Citações Paulo Freire

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Citações Paulo Freire

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos


alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso
aprendemos sempre.

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo


as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o
mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes
da caridade.

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz


parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode
dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os


homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do


conhecimento posta em prática.

Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que


fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.
Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes.

Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser


condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que
posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser
condicionado e o ser determinado.

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido


é ser o opressor.

Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo


sujeito que está vivo.

Só acredito em um único e irremediável destino para o ser


humano: ser sempre mais.

Meu sonho de sociedade ultrapassa os limites do sonhar que aí


estão.

A educação deve ser desinibidora e não restritiva. É necessário


darmos oportunidade para que os educandos sejam eles
mesmos.
É preciso que, desde o começo do processo, vá ficando cada
vez mais claro, que embora diferentes entre si, quem forma se
forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma
ao ser formado.

Uma palavra que não representa uma idéia é uma coisa morta,
da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras
não passa de uma sombra.

Através dos outros, nos tornamos nós mesmos.

O saber que não vem da experiência não é realmente saber.

Minha segurança não repousa na falsa suposição de que sei


tudo, de que sou o “maior”.

Minha segurança se funda na convicção de que sei algo e de


que ignoro algo a que se junta a certeza de que posso saber
melhor o que já sei e conhecer o que ainda não sei.

Me sinto seguro porque não há razão para me envergonhar por


desconhecer algo.

É na minha disponibilidade permanente à vida a que me


entrego de corpo inteiro, pensar crítico, emoção curiosidade,
desejo, que vou apreendendo a ser eu mesmo em minha
relação com o contrário de mim.

E quanto mais me dou à experiência de lidar sem medo, sem


preconceito, com as diferenças, tanto melhor me conheço e
construo meu perfil.

Como professor crítico, sou um “aventureiro” responsável,


predisposto à mudança, à aceitação do diferente.

O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua


prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua
curiosidade, sua insubmissão.

É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo


esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo
esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é
espera.

Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é


construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar
adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro
modo.

Se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental a


educação pode. Se a educação não é a chave das
transformações sociais, não é também simplesmente
reprodutora da ideologia dominante.

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