PPC - História (CH) - Licenciatura e Bacharelado PDF

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE HISTÓRIA

Projeto Político Pedagógico do Curso de História


MODALIDADE LICENCIATURA

Agosto de 2005

------------------------------------------- ... -
Coordenação do Projeto
Kênia Sousa Rios
Coordenadora do Curso de História
Francisco de Assis Santos de Oliveira
Vice-coordenador do Curso de História
Frank Pierre Gilbert Ribard
Coordenador da Unidade Curricular de História Geral
Francisco de Assis Santos de Oliveira
Coordenador da Unidade Curricular de História do Brasil
Francisco Régis Lopes Ramos
Coordenador da Unidade Curricular de Teoria e Metodologia da História
Kênia Sousa Rios
Coordenadora da Unidade Cunicular de Prática de Ensino
Adelaide Maria Gonçalves
Coordenadora do Núcleo de Documentação Cultural (NUDOC)
Sebastião Rogério Barros da Ponte
Chefe do Departamento de História
Representantes Discentes
. Evilásio Barbosa de Oliveira
Janine Gomes Furtado Alves
WaIter Ferreira Rebouças
C.A de História
Daniel ltalo Alencar Barros
Patrícia Pereira Xavier
Hermano Moura Campos
PET
Equipe de Apoio Técnico
Maria de Fátima Freitas Morais
Técnico-administrativo da coordenação do curso
Emanuelle Kelly da Cunha
Bolsista
Francisco Alberto Jr.
Bolsista

ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Ana Maria Iorio Dias
Pró-Reitera de Graduação
Maria de Lourdes P. Brandão
Coord. Pesquisa e Acompanhamento Docente - CPAD
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO

2 JUSTIFICATIVA 05

3 PERFIL DO EGRESSO 08
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 10

4.1 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 11

4.2 PRÁTICA DE ENSINO EM HISTÓRIA 12

4.3 O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 15

4.4 A TIVIDADES COMPLEMENTARES /200 HORAS 16

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 19

5 INTEGRALIZAÇ ÃO CURRICULAR 20

5.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 20

5.2 DISCIPLINASOPTATIVAS 21

6 EMENTAS 22

6.1 DISCIPLIN AS OBRIGATÓRIAS/ CONTEÚDO CIENTÍFICO-CULTURAL 22

6.2 DISCIPLINAS OPT ATIVAS 27

6.3 DISCIPLINAS ELETIV AS 31

7 ESTRA TÉGIAS PEDAGÓGICAS 32

8 CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO 33


8.1 RECURSOS HUMANOS 33
8.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS 34

8.3 EQUIPAMENTOS EXISTENTES - NUDOC 35

9 CENÁRIO OFERT AI CONCLUDENTES DO CURSO DE HISTORIA- 36

1993/2005

10 METAS DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ENSINO 37


10.1 AMPLIAÇÃO DAS SALAS DE AULA E DOS ESPAÇOS ACADÊMICOS DO 38

CURSO

10.2 AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE PROFESSORES 38

10.3 AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES TÉCNICO- 39

ADMINISTRA TIVOS

11 AVALIAÇÃO 39

11.1 AV ALIAÇ ÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 39

11.2 AV ALIAÇ ÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 40


12 DOCUMENTOS CONSULTADOS 42
4

1 APRESENTAÇÃO

o Curso de História da UFC - modalidade Licenciatura, foi implantado em 1972.

Em 1985 foi realizada a sua primeira atualização curricular e, por essa ocasião, iniciou-se a

discussão sobre a criação do Bacharelado, na medida em que a necessidade de incorporar a

pesquisa na formação do alunado impunha-se como reivindicação da comunidade


acadêmica local e atendia à orientação dada pelo MEC / SESu, no sentido de superar a

dicotomia entre ensino e pesquisa. Em 1988, foi implantado o Bacharelado no Curso de

História, significando um primeiro ajuste de caráter estrutural na proposta curricular do

curso.
Com a introdução das 300 horas de prática de ensmo, conforme documento da

LDB11996, o Curso de História fez nova reformulação no currículo em 2001. Naquele

momento, e a partir de um processo rigoroso de discussão e de avaliação de algumas

atividades práticas que vinham se desenvolvendo no interior de algumas disciplinas,

tínhamos um repertório significativo de procedimentos didáticos que foram considerados

quando da elaboração do projeto pedagógico e da proposição de disciplinas para compor


estudos da prática de ensino.

Desde 2002 desencadeamos um processo de discussão para reformulação do

currículo na perspectiva de incorporar as novas definições legais. O novo projeto

pedagógico do curso de história - seguindo a resolução que dispõe sobre os princípios


orientadores dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura da UFC - encontra-se em
fase de finalização e se apresenta neste documento.

:
I
L-______________________________________________________________________________________~ i
5

2 JUSTIFICATIVA

o Ministério da Educação coordenando os trabalhos da Secretaria de Educação


Fundamental (SEF) e da Secretaria de Ensino Superior considerou três categorias de
carreira, o Bacharelado Acadêmico, o Bacharelado Profissionalizante e a Licenciatura. No
curso de História da Universidade Federal do Ceará (UFq a demanda maior conceme à
titulação de licenciados. A identificação do licenciado em historia, amiúde, passa pela sua
atuação como professor, nos níveis fundamental e médio, atuando na rede pública ou
privada. O Conselho Nacional de Educação ao debater as "Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação de professores" pondera no Parecer N." CNE/CP 009/2001 que a formação
de licenciados seria "residual" e vista como "inferior", aos olhos dos pares acadêmicos que
privilegiariam o bacharelado. Respeitando-se as verificações deste parecer, cabe esclarecer,
contudo, que a procura pelo curso de História nos exames vestibulares acentua a tendência
de procura pela carreira mais relacionada ao exercício do magistério.
A expectativa dos alunos que ingressam no curso sugere indícios de uma
identificação sensível entre as carreiras de historiador e de professor de História. Entretanto,
o exercício da docência exige redobrada atenção às suas particularidades e nuanças. Busca-
se uma formação que evite o movimento pendular para os extremos do "pedagogismo" ou
do "conteudismo", com uma organização curricular fechada e pouco flexível. Espera-se,
hodiemamente, que o docente, além do domínio dos saberes específicos de sua área,
habilite-se à compreensão critica das realidades do ensino e da educação. As competências
do professor não se esgotariam, portanto, na assimilação e desenvolvimento técnico ou no
acúmulo de conhecimentos específicos. Conforme o documento "Formação de Professores:
subsídios para a elaboração dos projetos pedagógicos", da Pró-Reitoria de Graduação da
Universidade Federal do Ceará, a titulação de licenciados deve pautar-se pela interação e
mobilização de diferentes saberes.
Saberes estes que atinem ao aprendizado dos conteúdos específicos, pedagógicos e
integradores em cada formação, mas que apontem também para uma conduta pautada por
princípios éticos e pela valorização da sensibilidade, do compromisso e do diálogo. Do perfil
do professor almeja-se, ademais, a competência em "saber pensar" e "saber intervir"; ou
seja, busca-se a formação de um profissional habilitado a contextualizar, problematizar, apto

~----------------------------------------------------------------------------------
6

a teorizar sobre a prática sem deixar de praticar a teoria e, a partir daí, cultivar horizontes de

transformação e melhoria de sua própria vocação e propor soluções derivadas de uma

atuação crítica e criativa. Em observância aos eixos norteadores propostos pela "Associação

Nacional e pela formação dos profissionais da Educação" (ANFOPE) tem-se que a adequada

capacitação docente deve basear-se por uma sólida formação teórica e interdisciplinar que

tome como objetos de sua ação os fundamentos históricos, sociais e políticos do fenômeno
educacional; a gestão democrática e integradora dos vários segmentos do processo

educacional; a ratificação do compromisso social do educador; a salvaguarda de um tipo de


trabalho que não deve reduzir-se à pulverização ou à generalização características do
capitalismo; a avaliação permanente de seus processos de formação e a importância decisiva

de uma formação continuada.

Experiências acumuladas no Departamento de História da Universidade Federal do

Ceará sinalizam a consciência de que o campo de atuação dos profissionais ali formados

converge para as salas de aula dos ensinos fundamental e médio. Ao final de cada semestre

são formados historiadores que (mesmo em face da não regularização desta profissão)
apresentam-se e reconhecem-se como professores, sendo sabedores das demandas e dilemas
da rede escolar e do sistema educacional. Como eixo da estrutura curricular subsiste a crítica

historiográfica, ou seja, a idéia de que a capacidade de interpretação da urdidura de sentidos

é mais pertinente que o ajuntamento de fatos, datas e personagens excepcionais. Com isso,

destaca-se a importância creditada à relação entre teoria e prática em uma disciplina que
desde há muito tomou seus métodos e categorias de análise como objetos de sua própria
investigação. Como área das "Humanidades", a Histórica indica o interesse pela atividade

humana ao longo do tempo, não tanto por vocação ou militância, mas por definição: o social,

o político, o econômico, o cultural, e todas as outras fronteiras encruzilhadas das Ciências

Humanas, são interesses desse campo de saber, e não apenas no passado, como ligeiramente
se possa supor.

A crítica e a criatividade em aliar teoria e prática subsistem como saldo parcial das

cnses pelas quais passou esta área do conhecimento nos instantes de validação de seu

estatuto acadêmico. Desde finais do século XIX que historiadores interrogam seus pares

acerca de seus métodos, teorias e práticas. Ao perceberem articulações entre saberes e

poderes, historiadores e cientistas sociais tomaram ainda mais acerbas e atentas as críticas às
7

imbricações institucionais e aos comprormssos políticos e seus

profissionais. Assim, desej a-se frisar a adequação da licenciatura em História da

Universidade Federal do Ceará aos saberes exigidos para a formação dos professores, quais

sejam, "saber", "saber ser", "saber pensar", "saber intervir", e isso, por princípio da

profissão e pelo eixo da organização curticular centrada na crítica historiográfica e na

problematização teórica e metodológica de sua atuação.


A Integralização Curricular da Licenciatura, a partir de seus conteúdos específicos e

didáticos, busca atender às demandas por um tipo de profissional que se reconheça como

historiador-educador. Percentual significativo dos egressos vai atuar na rede pública e

privada de ensino, de onde muitos deles são oriundos. As carências e as limitações desta

realidade são conhecidas e suscitam, ainda mais agudamente, um repensar cotidiano de sua
experiência. Várias pesquisas tomam como ceme a questão do ensino de História; o que
aponta para uma dimensão que pode parecer conflituosa ou muito específica, mas que

apresenta-se como complementar e identitária, qual seja, a relação entre os níveis do ensino,

da pesquisa e da extensão. A feição pedagógica da profissão de historiador-educador

extrapola o âmbito da sala de aula e aponta para um maior acesso aos bens culturais e às

artes: contemporaneamente, historiadores podem atuar como gestores de Museus, institutos

de pesquisa e serviços de Patrimônio e Estatística; como autores de livros didáticos; como

organizadores de arquivos e bancos de dados formatados para as novas tecnologias e


linguagens; como assessores políticos ou culturais, enfim, áreas que atestam a associação
entre pesquisa e ensino.
o universo da pesquisa, nesse sentido, mostra-se profundamente imbricado à
atividade docente e os resultados daí advindos não se repartem apenas entre os confrades
I
acadêmicos. A editoração de uma revista própria (Revista Trajetos) ou a produção I
I
intelectual de professores e alunos da graduação e pós-graduação reverberam tanto para os

conteúdos específicos (com novas apreciações, novos documentos, novas hipóteses, etc) I
I
quanto para a dimensão didática e pedagógica (o pesquisador aspira a melhorar-se como I
educador).
\

O Parecer N." CNP/CP 009/2001 considerava como problemas a serem enfrentados

na formação do professor a concepção restrita de prática e a inadequação do tratamento da

pesquisa, para em adendo, reafirmar a "dimensão criativa" desta atividade e julgar os danos I

I
I
I
-.JI
8

resultantes da dissociação radical entre ensino e prática investigativa. Conforme consta no

Parecer N." 009/2001:


Teorias são construídas sobre pesquisas. Certamente é necessário valorizar
esta pesquisa sistemática que constitui o fundamento da construção teórica.
Dessa forma a familiaridade com a teoria só pode se dar por meio do
conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação. De modo semelhante,
a atuação prática possui uma dimensão investigativa e constitui uma forma
não de simples reprodução mas de criação, ou pelo menos, de recriação do
conhecimento. I

o Núcleo de Documentação Cultural e seus laboratórios (Ensino e Imagem) articula

---..... no Departamento de História da Universidade Federal do Ceará a compreensão sobre a

necessidade de existência de espaços de preservação e sistematização documental e fóruns

de investigação da prática educacional do historiador e da sua capacitação em relação aos

novos meios e linguagens de produção e circulação de informações e conhecimentos. Tal


debate se amplia na participação de alunos e docentes nos Simpósios da Associação

Nacional de História (ANPUH).

3. PERFIL DO EGRESSO

o profissional licenciado em história deve estar capacitado para assumir plenamente

o exercício do trabalho do historiador no âmbito do ensino de história, o que compreende

competências específicas no uso de métodos e técnicas pedagógicas que permitam a


transmissão do conhecimento para os níveis de ensino fundamental e médio.

A prática pedagógica do profissional de história deve ancorar-se na indissociabilidade


entre ensino e pesquisa, superando toda e qualquer dicotomia entre o profissional que
pesquisa e o profissional que ensina, pois a plena atuação do docente na área de história

deve contemplar as várias dimensões da produção e da construção do conhecimento que se

gesta dentro e fora da sala de aula.

O curso de licenciatura em história da UFC segue as orientações do documento que

estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de História (Parecer n." CNE/CES

I. BRASIL. Ministério da Educação. "Parecer CNE/ep N." 009/2001". Item 3.2.6.


9

492/2001) e, portanto,

de história os seguintes itens:


• Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-
históricas;

• Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos


históricos, a constituição de diferentes relações no tempo e espaço;

• Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas


nas várias tradições civilizatórias assim como sua interrelação;

• Transitar pelas fronteiras entre a História e as outras áreas do


conhecimento;

• Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não SÓ


no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em
órgãos de preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e
projetos de gestão do patrimônio cultural.

o licenciado em história deve ter a compreensão de tais habilidades e competências


como suporte fundamental para a produção e construção do conhecimento histórico em sua
dimensão pedagógica com base em instâncias importantes da atividade docente (Resolução
CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002) :

• ensino visando à aprendizagem e ao desenvolvimento da capacidade crítica


do aluno;
• acolhimento e o trato da diversidade;
• aprimoramento em práticas investigativas;
• elaborar e executar projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;
• uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodolcgias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;

o docente na área de História deve se colocar como um agente do processo


educacional compreendendo que o ensino fundamenta-se na articulação entre teorias e
práticas (sendo que os estágios devem ser concebidos também como elementos fundantes
das pesquisas) e que a prática profissional não é o lócus de aplicação de saberes
universitários, mas de produção de saberes docentes, escolares, os quais, por sua vez, devem
futuros alunos.
O profissional docente em história deve entender que a natureza educativa e social
pertence a toda e qualquer dimensão do trabalho do historiador, portanto, os vários espaços
de atuação e produção do conhecimento histórico (museus, casas de memória, arquivos,
bibliotecas) devem ser utilizados como lugares de ensino.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.

O Curso de História, na modalidade licenciatura propõe na sua organização


curricular, do primeiro ao último semestre, uma estrutura que permita o aluno refletir e
produzir conhecimento histórico de forma a articular as dimensões teórica e prática.

As disciplinas de conteúdo científico/cultural são dispostas semestralmente numa


perspectiva dialogal com as disciplinas pedagógicas e de prática como componente
curricular. Desse modo, o aluno ao longo de (8) oito semestres tem a possibilidade de refletir
sobre a prática docente considerando a união fundamental entre ensino e pesquisa na
formação do profissional de História.

A organização do Curso considera as seguintes Unidades Curriculares: História


Geral; História do Brasil; Teoria e Metodologia de História e Prática em ensino de
História

Assim, apresentamos uma organização curricular que integra (2800) duas mil e
oitocentas horas distribuídas em (8) oito semestres, sendo (1800) mil e oitocentas horas de
conteúdo científico-cultural (incluindo o conteúdo flexível), (400) quatrocentas horas de
prática como componente curricular, (400) quatrocentas horas de estágio supervisionado,
(200) duzentas horas de atividades complementares.
Para garantir as habilidades e competências necessárias ao perfil do egresso,
definimos como obrigatórias, disciplinas que capacitem o aluno a refletir sobre a prática
docente de História no âmbito da sala de aula e outras instituições de pesquisa e ensino.
As disciplinas eletivas contemplam as diferentes unidades curriculares,
possibilitando ao aluno alargar, conforme seus interesses, as reflexões apontadas nas
4.1 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Partindo da idéia de que a prática não pode ficar reduzida ao espaço do estágio e
desarticulada do restante do curso, mas sim presente desde o seu início e permear toda a
formação do licenciando, a prática como componente curricular "terá que ser uma atividade
tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos
múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada
quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da
duração do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em
articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho
acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade do professor como
educador 2.

A prática como componente curricular deverá ser vivenciada ao longo do curso de


várias formas totalizando 400 horas. Dentre as diferentes situações em que ela pode ocorrer
destacamos:
1. Todas as áreas ou disciplinas que constituem os componentes curriculares terão a
sua dimensão prática.
2. Contato com as secretarias estadual e municipal de ensino e entidades
representativas dos professores.
3. Em atividades nos arquivos, museus, bibliotecas e Instituto do Ceará que
contribuam para a construção dos saberes e dos fazeres do professor de História.
4. Contato com diversos tipos de realidades educacionais, proporcionando ao
licenciando a vivência dos vários aspectos que constituem a escola e a cultura escolar
(as atividades curriculares, o projeto político pedagógico, a avaliação, o
planej amento, as relações de poder estabeleci das, etc).

2 Parecer CNE/CP 28/2001, p.9.


12

5. Em atividades desenvolvidas pelos laboratórios do curso, como produção de


material didático, realização de mini-cursos etc, em especial pelo Laboratório de
Ensino de História.
6. Articulação entre as disciplinas de prática como componente curricular e as de
natureza científico-cultural.

4.2 PRÁTICA DE ENSINO EM HISTÓRIA


De acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
História "O graduado deverá estar capacitado ao exercício do trabalho de Historiador, em
~ todas as suas dimensões, o que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento histórico
e das práticas essenciais de sua produção e difusão. Atendidas estas exigências básicas e
conforme as possibilidades, necessidades e interesses das IES, com formação complementar
e interdisciplinar, o profissional estará em condições de suprir demandas sociais específicas
relativas ao seu campo de conhecimento (magistério em todos os graus, preservação do
patrimônio, assessorias a entidades públicas e privadas nos setores culturais, artísticos,
turísticos etc. ),,3.
Em consonância com essas "exigências básicas" e em função de sua importância na
formação profissional de docentes, o lugar da Prática de Ensino nos projetos pedagógicos
dos cursos de licenciatura e em seus currículos tem sido ressignificada e redimensionada de
acordo com as orientações do Parecer 09/2001, Parecer 28/2001, Resolução 1/2002 e
Resolução 2/2002 que normatizam sobre o tema, tanto a ampliação de sua carga horária - de
400 para 800 horas - quanto de sua concepção e objetivos.
A partir mesmo da introdução das 300 horas de prática de ensmo, conforme
documento da LDB/1996, o Curso de História vem desenvolvendo experiências pedagógicas
que compreendem a prática como lugar de reflexão e produção de saberes a partir de sua
interação com a teoria, rompendo com a tão questionada e improdutiva dicotomia
teoriaXprática que não só dificultava a correlação entre o saber e o fazer, entre ensino e
pesquisa como reduzia as práticas a apêndices do final do curso. Naquele momento, e a
partir de um processo rigoroso de discussão e de avaliação de algumas atividades práticas
que vinham se desenvolvendo no interior de algumas disciplinas, tínhamos um repertório

.1 Parecer CNE/CES 492/2001, p.7.


significativo de procedimentos didáticos que foram considerados quando da elaboração ::
projeto pedagógico e da proposição de disciplinas para compor estudos da prática de ensino.
t;t.:;~
~
1!--?
~~
-1J I ~

Nesse sentido, foram recuperadas experiências avaliadas e consideradas


significativas pelo Colegiado do Curso de História como importantes pedagogicamente para
a formação dos licenciandos. Em função dessas experiências foi feita a opção por
transformar algumas dessas atividades, dando-lhes o "status" de disciplina. A proposta
apresentada, portanto, àquela época no projeto pedagógico do curso tinha a particularidade
de ser fruto de práticas pedagógicas já experimentadas e com forte vínculo com a
experiência docente no curso. Citamos como exemplo a criação das seguintes disciplinas:

1. Introdução à Prática Profissional (1 crédito) - ministrada em articulação com


instituições de ensino e demais espaços de atuação do historiador como museu,
arquivo, biblioteca, etc.
2. A Prática de Ensino e o Livro Didático (1 crédito) - a partir de levantamento
realizado nas escolas do ensino fundamental e médio, procede-se a uma
avaliação da literatura didática adotada pelos professores no campo de história
antiga, primeira disciplina da formação específica cursada pelos alunos que
ingressam no curso de História da UFC.
~
3. História e Linguagem I: perspectivas e abordagens (2 créditos) -
fundamentação teórica prática no contexto formal de ensino.
4. História e Linguagem II: o museu no ensino de história (2 créditos) -
ministrada na perspectiva de articulação Universidade/museu/escola do Ensino
Fundamental e Médio.
5. Metodologia do Ensino de História (4 créditos) - fundamentação teórico-
prática em contexto formal de ensino.

No mesmo documento, e visando a superação da dicotomia teoria/prática, foi


pensado a ressignificação de Prática de Ensino em História que:

1. Articule teoria e prática desde o I semestre objetivando uma formação


universitária que possibilite a compreensão dos saberes e fazeres escolares como
dimensões constitutivas do profissional de História.
r----
I

2. Possibilite professores e alunos, enquanto sujeitos do conhecimento, a vivênc~ ,t;~, :\


da prática de ensino como espaços para a produção de conhecimento históric~., j~ .$
escolar e não-somente para a transposição didática dos saberes produzidos na -
universidade.
3. Motive o profissional de História para uma formação contínua, buscando
atualizar-se diante dos avanços dos campos dos saberes inerentes à sua formação.
4. Considere a prática de ensino como processo em que os múltiplos saberes da
universidade e das escolas possibilitem as práticas interdisciplinares.
5. Favoreça articulação do curso de História/Escolas com os "lugares de História e
memória" (museus, arquivos, bibliotecas, espaços culturais, etc) objetivando a
construção da cidadania cultural de professores e alunos.

Em atendimento, portanto, ao que estabelecia o artigo 65 da LDB para os graduandos


que ingressassem no curso de História a partir de 1998.1, o colegiado do referido curso
propôs esse processo de ajuste que incluiu o atendimento legal das 300 horas de prática de
ensino com a criação de quatro novas disciplinas; alteração da Prática de Ensino II de 4 para
6 créditos e a atualização de conteúdo de Prática de Ensino I, garantindo assim maior

dinâmica no fazer de prática de ensino e na formação de nossos alunos.


Com a introdução das 300 horas e fugindo de uma compreensão aplicacionista de
prática, o Curso de História desenvolveu experiências pedagógicas utilizando os diversos
espaços existentes no curso, como o NUDOC (Núcleo de Documentação Cultural - UFC) e a
~. Hemeroteca, e os espaços de museu, bibliotecas, etc. No que diz respeito ao espaço da
escola e à cultura escolar, essas experiências se desenvolveram não somente através do
estágio supervisionado como também de pesquisas sobre o ensino de história, metodologia
do ensino de história, utilização do livro didático de história etc.
Nesse sentido, consideramos que o curso de História da Universidade Federal do
Ceará tem vivenciado experiências em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, os Pareceres (09/2001 e 28/2001) e Resoluções (0112002 e 02/2002) ao
compreender que a prática deve proporcionar ao futuro profissional do ensino a construção
das competências necessárias para sua atuação no ambiente da educação escolar como
sujeito reflexivo, critico, produtor de conhecimento e capaz de lidar com as situações
próprias desse ambiente. Com o aumento da carga horária proposto por esses
documentos entendemos que teremos a oportunidade de realizar com maior aprofundamento .•••••
_.".,.
e melhores condições as atividades didático-pedagógicas indispensáveis a uma boa formação
dos futuros profissionais do ensino.
Os Pareceres e Resoluções acima citados orientam que a prática deve ser abordada
nos programas curriculares a partir de duas perspectivas: como Componente Curricular e
como Estágio Curricular Supervisionado.

4.3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


Integrando a proposta pedagógica dos cursos de licenciatura e de caráter obrigatório
o estágio supervisionado de ensino deve ocorrer a partir do quinto semestre do curso.
Regulamentado pelo Parecer CNE/CP 28/2001 o estágio supervisionado, que deve perfazer
um total de 400 horas, é um importante momento da formação profissional do aluno por
proporcionar a ele o exercício de regência de sala e outras atividades no espaço da escola
fundamentais para a construção de seu saber docente.
Ao vivenciar uma situação real de trabalho em unidades escolares dos sistemas de
ensino o licenciando tem a possibilidade não só de realizar as competências que se espera
dele enquanto profissional da educação como vivenciar outras experiências próprias ao
ambiente institucional escolar. De acordo com o Parecer CNE/CP 28/2001, p.IO, 'Tendo
como objetivo, junto com a prática, como componente curricular, a relação teoria e prática
social tal como expressa o Art. 1° , parágrafo 2° da LDB, bem como o Art. 3° , XI e tal como
expressa sob o conceito de prática no Parecer CNE/CP 09/2001, o estágio curricular
supervisionado é o momento de efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um
processo de ensino-aprendizagem que, tornar-se-á concreto e autônomo quando da
profissionalização deste estagiário".
Desse modo, a prática de ensino enquanto estágio curricular supervisionado é o
momento do fazer que implica uma relação direta e articulada com as outras atividades de
caráter científico, cultural e acadêmico sob o princípio ação-reflexão-ação.
Nessa perspectiva, o curso de História da UFC propõe que essa relação se efetive não
apenas na articulação entre as disciplinas das diferentes áreas, mas também no próprio
um projeto

Dessa forma, além da análise do Projeto Político Pedagógico da escola, da confecção

e execução de planejamento didático-pedagógico e de outros aspectos a serem observados


(currículo, livro didático, as novas tecnologias, biblioteca etc) e vivenciados na escola

(reunião de planejamento e reunião de pais e mestres, por exemplo), a construção de um


objeto de pesquisa sobre ensino de história proporcionará ao licenciando a oportunidade de
exercer o que consideramos fundamental para a sua profissionalização: o ensino e a

pesquisa,

O contato com as escolas, preferencialmente públicas, será feito tanto pelos alunos

quanto pelo Departamento de História da UFC e Laboratório do Ensino de História. A


relação que se estabelecerá com as instituições de ensino será pautada pela troca, ou seja, as

escolas que receberem os( as) estudantes do curso de História para estagiarem terão, através
do Laboratório do Ensino de História, mini-cursos e outras atividades para os seus

professores com temáticas relacionadas ao ensino de história, contribuindo assim tanto para

aproximar escola e universidade quanto para a formação continuada de professores.

4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ 200 HORAS4


Conforme discussão implementada em diferentes fóruns de coordenadores de

graduação desta Universidade, nós do Departamento de História da UFC, entendemos que é


necessário o reconhecimento acadêmico de atividades desenvolvidas pelos alunos em outros
espaços de construção do conhecimento, consolidando uma maior flexibilização no

planejamento curricular individual do discente. Sobre este tema, as várias instâncias de


reflexão da prática pedagógica na graduação, formularam um documento que resolve:

Art. 1°.- As Atividades Complementares de Graduação, a serem desenvolvidas


durante o período de sua atual formação, constituem um conjunto de estratégias
pedagógico-didáticas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre
teoria e prática e a complementação, por parte do estudante, dos saberes e
habilidades necessárias à sua formação.

4 Resolução n" 7, de 17 de junho de 2005 que dispõe sobre as atividades complementares nos cursos de
graduação da UFC.
c;::,
:::; PiJ..~ ,. ,'\~.J

Parágrafo único - Podem ser consideradas atividades complementares: ~ Df fi ;.i.{.


I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: exercício de monito
participação em pesquisa e projetos institucionais, participação no PROGRADI, ...••••• _~
participação no PET/PIBIC e participação em grupos de estudo/pesquisa sob
supervisão de professores e/ou alunos dos cursos de mestrado e doutorado da
UFC;
II - Atividades de participação e/ou organização de eventos: congressos,
seminários, conferências, simpósios, palestras, fóruns, semanas acadêmicas
assistidos e organizados;
III - Experiências profissionais e/ou complementares: realização de estágios
nâo obrigatórios cadastrados na Pró-Reitoria de Extensão, realização de estágios
em Empresa Júnior / Incubadora de Empresa, participação em projetos sociais
governamentais e não governamentais e participação em programas de bolsas da
UFC;
IV - Trabalhos publicados em revistas indexadas e não indexadas, jornais e
anais, bem como apresentação de trabalhos em eventos científicos e aprovação
ou premi ação em concursos;
V - Atividades de extensão: cursos a distância, estudos realizados em programas
de extensão e participação em projetos de extensão;
VI - Vivências de gestão: participação em órgãos colegiados da UFC,
participação em comitês ou comissões de trabalhos na UFC, não relacionadas a
eventos, e participação em entidades estudantis da UFC como membro de
diretoria;
VII - Atividades artístico-culturais e esportivas e produções técnico-científicas:
participação em grupos de arte, tais como, teatro, dança, coral, poesia e música e
produçào ou elaboração de vídeos, softwares, exposições e programas
radiofônicos;

Art. 2°.- As Coordenações de Cursos de Graduação serão responsáveis pela


implementação, acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares
de Graduação.
§ 1 0
As Coordenações de Cursos de Graduação da UFC estipularão a carga
-

/
horária atinente às Atividades Complementares de Graduação que integralizarão
seus currículos, até o percentual de 10% (dez por cento) de sua carga horária
total.
0
§ 2 As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a
-

avaliação das Atividades Complementares de Graduação.


§ 3° - A critério das Coordenações de Cursos e dependendo da natureza das
Atividades Complementares de Graduação previstas no parágrafo único do artigo
primeiro, serão designados professores orientadores.
§ 4° - As Coordenações de Cursos poderão aprovar normatizações específicas
incluindo estratégias pedagógico-didáticas não previstas no parágrafo único do
artigo primeiro e estipulando carga horária mínima já integralizada ou período já
cursado para o aluno iniciar as Atividades Complementares de Graduação.

Art. 3°.- O aproveitamento da carga horária poderá observar os seguintes


critérios:
I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: até 60 horas cada ativida ~' ?
II -- Atividades de participação e/ou organização de eventos: até 60 horas p ~ 8;:
conjunto de atividades; ':t~
III - Experiências profissionais e/ou complementares: até 120 horas
conjunto de atividades;
IV - Trabalhos publicados: até 90 horas para o conjunto de atividades;
V - Atividades de extensão: até 90 horas para o conjunto de atividades;
VI - Vivências de gestão: até 40 horas para o conjunto de atividades;
VII - Atividades artístico-culturais e esportivas e produções técnico-científicas:
até 90 horas para o conjunto de atividades;

Art. 4°._ O aproveitamento das atividades complementares poderá estabelecer as


seguintes exigências:

I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: relatório do professor


orientador e declarações dos órgãos/unidades competentes;
11 - Atividades de participação e/ou organização de eventos: certificado de
presença, apresentação de relatórios e declarações dos órgãos/unidades
competentes;
III - Experiências profissionais complementares: Termo de Compromisso da
Pró-Reitoria de Extensão, atestados de participação e apresentação de relatórios;
IV - Publicações: cópias dos artigos publicados e outros documentos
comprobatórios;
V - Atividades de extensão: atestados ou certificados de participação e
apresentação de relatórios ou projeto registrado na Pró-Reitoria de Extensão;
VI - Vivências de gestão: atas das reuniões das quais o aluno participou,
declaração do órgão/unidade competente, outros atestados de participação e
apresentação de relatórios;
VII - Atividades artístico-culturais e esportistas e produções técnico-científicas:
atestados de participação, apresentação de relatórios e trabalhos produzidos;

Art. 5°.- Para a participação dos alunos nas atividades complementares, deverão
ser observados os seguintes critérios que poderão ser complementados pelas
normatizações internas previstas no § 4° do Artigo 2° desta Resolução:
I - Serem realizadas a partir do primeiro semestre, salvo as referentes ao Projeto
Recém-Ingresso da Pró-Reitoria de Graduação;
11- Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do curso;
III - Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de
conhecimento requerido para a aprendizagem;
IV - Serem realizadas no período letivo, em horário diferenciado das aulas, bem
como no período de matrícula institucional;
V - Serem integralizadas até o período anterior ao período de conclusão do
curso.

§ 1o - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de


integralização de Atividades Complementares de Graduação junto às
coordenações de curso, até 60 dias antes do prazo para a colação de grau
aluno.
§ 2° - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno na
Atividades Complementares de Graduação, emitindo conceito satisfatório ou
insatisfatório e estipulando a carga horária a ser aproveitada, e tomará as
providências cabíveis junto à Pró-Reitoria de Graduação.
§ 3° - Os casos de alunos ingressos no Curso através de transferência de outra
IES e mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades
Complementares de Graduação, serão avaliados pelas Coordenações de Cursos
que poderão computar total ou parte da carga horária atribuída pela instituição ou
curso de origem em conformidade com as disposições desta Resolução e de suas
normatizações internas.
§ 4° - Os alunos ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver
normalmente as atividades complementares requeridas por seu atual curso.
§ 5° - Os casos omissos serão resolvidos pelas Coordenações de Cursos.

Além das atividades que os alunos desenvolverão fora do curso, o Departamento


oferece outras que ajudarão no exercício das Atividades Complementares pois fazem parte
do calendário anual: Seminário de Pesquisa do Departamento de História da UFC;
Seminário de Aniversário da Cidade; Atividades do NUDOC, Grupos de Pesquisa
coordenados por professores.
Com base nesta Resolução, a coordenação do curso de História encaminhará o
reconhecimento das atividades complementares que se articulem com as habilidades e
competências específicas ao perfil do profissional de História defendido neste Projeto
Pedagógico.

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O aluno deverá apresentar seu Trabalho de Conclusão de Curso, com tema a sua
escolha, na disciplina de Estágio Supervisionado IV. Este exercício terá natureza de
monografia, ou seja, deverá ser exposto publicamente mediante apreciação de uma banca
examinadora composta por hum (1) orientador, dois (2) examinadores e hum (1) suplente.
Os membros da banca bem como o orientador poderão ser professores do Departamento de
História ou áreas afins.
20 ~~ HDE~~
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5. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
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5.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
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DISCIPLINAS OBRlGATORlAS
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REQUISITO
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01 HI023 INTRODUÇAO AOS ESTUDOS HISTORICOS 64H~


HI086
t------------ --
INTRODUÇAO A PRATICA PROFISSIONAL 64H
ESTl)DOS SOCIO-HISTORICOS E CULTURAIS DA 64H'
r---
EDUCAÇÃO
..
- 02
HD752
HI022

HI048
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA I
ESTRUTURA,
EDUCACIONAL
POLITICA

HISTORIA DO BRASIL I
E GESTAO
64H
64H
64H

64H
HI023
-=
------- -- -------------- - --_ ...
HI038 HISTORIA DA AMERICA I 64H
.-........ ------- 0- ------
HI044 HISTORIA DO CEARA I 64H ".
---

03 HI056 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA II 96R HI022


HI030 HISTORIA ANTIGA I 64H
HI035 HISTORIA DO BRASIL II 64H HI048 --
LUGARES DE MEMORIA E O ENSINO DE 64H HI022
• f HISTORIA
PSICOLOGIA DO DESENV. E DA APREND. NA 64H
ADOLESCÊNCIA
04 --"-
HI037 HISTORIA MEDIEVAL 96H HI030
PCOll DIDATICA I 64H _._-
HIOO8 HISTORIA DO BRASIL III 64H HI035
HI007 HISTORIA DA AMERICA II -
64H HI038
HISTORIA ANTIGA II , 32H HI030
05
-------
HI034 HISTORIA MODERNA I 64H HI037
I
OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA GERAL I 64H HI030/ANT.
(ANTIGA E MEDIEVAL) lI! HI037
HI059 HISTORIA DO CEARA II 64H HI044
HI057 HISTORIA DO BRASIL IV 64H HIOO8
r ~
EST AGIO SUPERVISIONADO I 100H PCOll
06 HI036 HISTORIA CONTEMPORANEA I 64H HI034
--- ------
OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA DO CEARA 80H HI044/HI059
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I

HISTORIA DA AFRICA
i
_0

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- I
___
t------ ESTAGIO SUPERVISIONADO II
64H
100H EST.SUP_ I
METODOS DA PESQUISA HISTORICA I 64H HI044/HI059
07 HI005 HISTORIA CONTEMPORANEA II 64H HI036
r
ESTAGIO SUPERVISIONADO III 100H EST.SUP. II
OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA DO BRASIL 64H HI048/HI035/
HI008/HI057
:~t=
I

METO DOS DA PESQUISA HISTORICA II 32H MET.PESQ. I


08 OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA GERAL II 64H HI034/HI036/
------- --
(MODERNA E CONTEMPORANEA) HIOO5
I ESTAGIO SUPERVISIONADO IV 100H EST. SUP. III

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22

6. EMENTAS

Devido às próprias
necessidade permanente de revisão historiográfica sobre os conteúdos a serem ministrados,
mesmo aqueles considerados de relevância básica. As correntes teóricas e as variações de
abordagem, assim como as diferentes possibilidades metodológicas, desenvolvidas pelos
historiadores nas últimas décadas, desautorizam a cristalização dos conteúdos e a fixação de
opções de abordagem. As diversas visões sobre epistemologia e verdade, ciência e arte,
subjetividade e objetividade, relativizam o conhecimento histórico, redefinindo os próprios
conteúdos já consagrados e/ou reavaliando-os criticamente. Isso faz com que a História seja
continuamente repensada, tanto em suas referências documentais quanto em suas bases
epistemológicas. Apesar deste debate não ter solapado as bases da disciplina histórica,
permanecendo a História como um campo definido de conhecimento, não é mais possível
excluí-Io da formação acadêmica dos historiadores. Sendo assim, em todas as disciplinas de
Conteúdo Didático Pedagógico ou de caráter científico cultural deste Projeto Político
Pedagógico deverá constar, ao lado dos conteúdos expostos nas ementas, uma discussão
teórica e historiográfica relacionada com estes mesmos conteúdos, contemplando as mais
recentes abordagens teóricas e possibilidades metodológicas.

6.1 DISCIPLINAS OBRlGATÓRlAS/ conteúdo científico-cultural

~ HISTÓRIA GERAL
HI030 - HISTÓRIA ANTIGA 1-
História Antiga: Fontes e metodologias do ensino e da pesquisa da História Antiga. O
conceito de clássico e as apropriações da cultura greco-romana nas épocas moderna e
contemporânea. Política, cultura, economia e organização social no mundo antigo greco-
romano.

HISTÓRIA ANTIGA 11 - Fontes e metodologia do ensino e da pesquisa da História do


Antigo Oriente Próximo. A construção das categorias de Ocidente e Oriente. Sociedades do
Antigo Oriente Próximo: economia, política, cultura e dinâmica social.
23

i
HI037 - HISTÓRIA MEDIEVAL - O conceito de Idade Média. As invasões e a formação ..
dos Reinos Bárbaros na Europa Ocidental. As expansões húngaras e islâmicas. A Igreja e :.~ De
Carolíginos. A formação do Feudalismo: sociedade, política, mentalidade, imaginári ~
economia. O Império Bizantino. Dinâmica e transformações na sociedade feudal.

HI034 - HISTORIA MODERNA I - O conceito de Modernidade. A transição do


Feudalismo para o Capitalismo. Colonização, Mercantilismo e Acumulação.
Transformações culturais: Renascimento e Reforma. Transformações políticas: O
Absolutismo, A Revolução Inglesa, A Revolução Industrial.

HI036 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I


Transformações econômicas e sociais a partir da segunda metade do séc. XVIII. Iluminismo
e despotismo reformista. Revolução Francesa e período napoleônico, A cidadania moderna.
Surgimento e transformações da indústria. Liberalismo e capitalismo industrial. Mercado
mundial e novas formas de colonização. Trabalhadores rurais e urbanos na segunda metade
do século XVIII e durante o século XIX. Revoluções liberais e democráticas. Processos de
unificação nacional, Estado-nação e nacionalismos. Pensadores e movimentos críticos do
capitalismo. Circulação de idéias, experiências e culturas do século XVIII ao XIX.

HIO05 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II - O mundo da expansão colonialista européia


e norte-americana e dos novos impérios coloniais. As grandes migrações. Movimentos e
organizações dos trabalhadores. O Primeiro Conflito Mundial. Revoluções na Rússia e
processos revolucionários internacionais. Crise do capitalismo no período entre-guerras.
Movimentos e Estados autoritários e totalitários. O Segundo Conflito Mundial. O mundo
durante o bipolarismo e o conflito ideológico. Descolonização e revoluções na África e na
Ásia. Crise do mundo socialista. Unificação da Europa e multi-etnicidade. Conflitos
nacionais e étnicos. A questão do meio-ambiente. Mudanças culturais do fim do séc. XIX à
era da mídia e da informática. O mundo durante a nova globalização do capitalismo.

HIO04 - HISTÓRIA DA ÁFRICA


Fontes, metodologias e fundamentos para o estudo da história da África; a África pré-
colonial; a diversidade étnica; a expansão islâmica; os principais reinos da África ocidental
na véspera e durante a expansão marítima européia; a inserção africana no mercado mundial
do século XVI; os séculos do tráfico negreiro; o Atlântico Negro; o imperialismo e a partilha
da Áfl-ica no século XIX.

H1048 - HISTÓRIA DA AMÉRICA I


Sociedades autóctones das Américas; a problematização do "descobrimento" - as visões; a
conquista como fundamento da colonização; a colonização e a ordem econômica
internacional; a sociedade colonial, as relações de trabalho e as idéias sociais. Reação à
dominação colonial.

HIO07 - HISTÓRIA DA AMÉRICA II


A crise do sistema colonial, os processos de independência e a formação dos estados-nação
nas Américas. Industrialização e urbanização. Migrações e imigrações. Trabalhadores
urbanos, rurais e movimentos sociais.

J
24
-:
/

Nacional: desenvolvimentismo. ~eopo1ítica e relaçõ:,s internacionais .Dita~ura de~ocracia~ .i


e cl~a.dama. Pr~cessos revolucionários. Transformaçoes culturais e circulação de idéias nas \\.~: ':
Amencas dos seculos XIX e XX . \.?j> Zg
.....,
>i,,!,.

~ TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA

HI023 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS - A historicidade da produção do


conhecimento histórico; as metodologias de pesquisa e a diversidade da interpretação
histórica; tempo, memória e história; o oficio do historiador e os lugares de produção do
saber.

HD752 - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - Os horizontes da Filosofia, principais sistemas


de idéias e correntes da Filosofia presentes na história da Filosofia. Problemas filosóficos
instaurados pelas formas atuais de sociabilidade .

.-., HI022 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I A ciência moderna e as


possibilidades de construção do saber histórico no séc. XIX; princípios e perspectivas do
positivismo; historicismo e romantismo na configuração da disciplina histórica; conceitos e
parâmetros do marxismo no oficio do historiador.

HI056 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - historiografia francesa no séc.


XX: temporal idade, documento histórico, mentalidade, cotidiano e interdisciplinaridade.
História social e estudos culturais: contribuiçoes teóricas e metodológicas. As relações entre
escrita da história e construção da memória no ofício do historiador.

HI076 - MÉTODOS DA PESQUISA HISTÓRICA I - Configuração do quadro teórico-


metodologico. A pesquisa como sistema integrado de métodos e técnicas. Coleta e
inventário da documentação. A elaboração de uma proposta de pesquisa.

HI077 - MÉTODOS DA PESQUISA HISTÓRICA 11-Realização de trabalho de pesquisa.


Análise e interpretação dos documentos coletados. Elaboração de projeto de pesquisa.

~ HISTÓRIA DO BRASIL

HI048 - HISTÓRIA DO BRASIL I - Sociedade autoctones. Interpretações clássicas do


projeto colonial; Estrutura e dinâmica do sistema colonial; Pacto colonial e sentido da
colonização; Terra e trabalho; Ideologias e justificativas do trabalho cativo; Dinâmicas
internas, urbanização e fronteiras; Império Português Atlântico; Cotidiano e imaginário na
Colônia.

HI035 - HISTÓRIA DO BRASIL II - Transmigração da metrópole; Discurso liberal,


burocracia e elites imperiais; Urbanidade e sociabilidade de Corte; Tensões Provinciais e
conflitos de fronteira; A formação do mercado de terras; Ordem escravocrata, trabalho e
migrações; Debate intelectual e projeto de uma História da Nação; Correntes de pensamento
c circuitos das letras no Império.
HI008 - HISTÓRIA

operários;

HI057 - HISTÓRIA DO BRASIL IV - O processo de industrialização e urbanização. O


movimento operário e a organização sindical. O nacional-desenvolvimentismo. O Regime
militar, a sociedade, os movimentos sociais e a contra-cultura. O neo-liberalisrno e o Brasil
na sociedade globalizada.

HI044 - HISTÓRIA DO CEARÁ I - Sociedades autoctones. O avanço da fronteira da


pecuária e o conflito com os povos nativos a partir do século XVII.; Aldeamento e a questão
indígena; Terra, família e poder; Independências e autonomias locais; Algodão e comércio
exterior; Pensamento social e abolicionismo; História, literatura e a invenção do Ceará.

HI059 - HISTÓRIA DO CEARÁ II - Remodelação urbana e confitos sociais em Fortaleza;


República e oligarquia Accioly; Pe, Cícero, religiosidade e o Caldeirão; Seca, Trabalho e
movimentos sociais; Igreja e poder nos anos 30; Tempos de guerra, cotidiano e costumes;
Cultura, política e sociedade no Ceará contemporâneo.

~ PRÁTICA DE ENSINO

A) PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

INTRODUÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL - Apresentação dos espaços institucionais


de trabalho do historiador. Sensibilização para a leitura da diversidade do documento
histórico. Procedimentos metodológicos para o estudo dos documentos no Ensino e Pesquisa
em História.

LUGARES DE MEMÓRIA E O ENSINO DE HISTÓRIA - A historicidade da construção


social da memória. A diversidade dos lugares da memória e a construção do conhecimento
histórico na prática de ensino. Pesquisa e ensino no espaço museológico.

OFICINA DE HISTÓRIA DO CEARÁ - Levantamento bibliográfico e historiográfico sobre


História do Ceará. Levantamento e análise de Documentos sobre Históia do Ceará.
Levantamento, análise e produção de material didático referente a História do Ceará.
Práticas pedagógicas em instituições de ensino, pesquisa e movimentos sociais.

OFICINA DE HISTÓRIA DO BRASIL - Levantamento bibliográfico e historiográfico


sobre o Brasil. Levantamento e análise de Documentos de História do Brasil. Levantamento,
análise e produção de material didático referente à História do Brasil. Práticas pedagógicas
em instituições de ensino, pesquisa e movimentos sociais.
OFICINA DE ENSINO DE HISTÓRIA GERAL I ( ANTIGA E MEDIEVAL () j, ~'''i. -
Levantamento bibliográfico e historiográfico sobre História Antiga e Medi ~l. '''~~,
Levantamento e análise de Documentos sobre História Antiga e Medieval. Levantamen , 30
análise e produção de material didático referente à História Antiga e Medieval. Práticas -
pedagógicas em instituições de ensino, pesquisa e movimentos sociais.

OFICINA DE ENSINO DE HISTÓRIA GERAL II ( MODERNA E CONTEMPORÂNEA)-


Levantamento bibliográfico e historiográfico sobre à História Moderna e Contemporânea.
Levantamento e análise de Documentos sobre História Moderna e Contemporânea.
Levantamento , análise e produção de material didático referente à História Moderna e
Contemporânea. Práticas pedagógicas em instituições de ensino, pesquisa e movimentos
SOCIaIS.

B) PRÁTICA COMO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: O estágio supervisionado como espaço para articulação


entre a formação teórica e a prática pedagógica reflexiva na realização dos saberes:
historiográfico, pedagógico e de experiência na docência do ensino fundamental. Elaboração
e execução de planejamento didático-pedagógico, análise e acompanhamento do Projeto
Político Pedagógico da escola e as múltiplas relações e práticas para a sua implementação: o
currículo, o livro didático, as novas tecnologias. Elaboração e apresentação de relatório.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: O estágio supervisionado como espaço para articulação


entre a formação teórica e a prática pedagógica reflexiva na realização dos saberes:
historiográfico, pedagógico e da experiência na docência do ensino fundamental. Elaboração
e execução de planejamento didático-pedagógico. Nas relações que se estabelecem entre a
escola, o estagiário e a pesquisa, elaborar um projeto sobre o ensino de história e
desenvolvê-Io nas etapas seguintes. Elaboração e apresentação de relatório.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: O estágio supervisionado como espaço para a


articulação entre a formação teórica e a prática pedagógica reflexiva na realização dos
saberes historiográfico, pedagógico e da experiência na docência do ensino médio. Análise e
acompanhamento do projeto político pedagógico da escola, elaboração e execução de
planejamento didático-pedagógico. Realização da pesquisa do tema selecionado no estágio
11. Elaboração e apresentação de relatório.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: O estágio supervisionado como espaço para a


articulação entre a formação teórica e a prática pedagógica reflexiva na realização dos
saberes: historiográfico, pedagógico e da experiência na docência do ensino médio.
Elaboração e execução de planejamento didático-pedagógico. Apresentação do trabalho de
pesquisa que terá caráter de monografia cumprindo as resoluçãoes da UFC.
~ C) DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS

PCOII - DTDÁTTCA T
Educação e Didática na Realidade Contemporânea: O professor, O Estudante e
Conhecimento; A Natureza do trabalho Docente Concepções de Ensino; A Sala de aula e
seus Eventos; Planejamento e Gestão do Processo de Ensino-Aprendizagem.

ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL


A Educação no contexto sócio, econômico, político, histórico e legal brasileiro; conceito de
sistema e organização escolar - o Sistema Educacional Brasileiro; A legislação educacional;
As políticas públicas para a educação;Gestão educacional; Financiamento da Educação;
Formação do profissional na educação; A estrutura e a política para a educação no Estado
do Ceará.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA


.-"'\ ADOLESCÊNCIA
Concepções básicas sobre o desenvolvimento e aprendizagem do ser humano. conceito e
características da adolescência. Desenvolvimento sócio - afetivo e cognitivo. Creises na
adolescência. Fatores psicológicos no processo ensino/aprendizagem: percepção, atenção,
motivação, memona e inteligência. Distúrbios na aprendizagem .Avaliação da
Aprendizagem.

ESTUDOS SÓCIO-HISTÓRICOS E CULTURAIS DA EDUCAÇÃO


Conceitos fundamentais à Sociologia, História e Antropologia pra a compreensão da relação
entre Educação e Sociedade. A interdisciplinaridade do pensamento pedagógico.
Multiculturalismo e políticas educacionais de ação afirmativa.

6.2 DISCIPLINAS OPT ATIV AS

HI066 - HISTORIOGRAFIA CEARENSE - Estudar a produção historiográfica cearense


--, dos séculos XIX e XX, a partir de obras clássicas, representativas de cada geração
intelectual, enfocando o contexto sócio-político em que foram escritas, as teorias da história
em que se baseiam, as fontes em que se apóiam e a (re)construção temática operada.

HI081 - HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA - Estudar a produção historiográfica brasileira


dos séculos XIX e XX, a partir de obras clássicas, representativas de cada geração
intelectual, enfocando o contexto sócio-político em que foram escritas, as teorias da história
em que se baseiam, as fontes em que se apóiam e a (re)construção temática operada.

O MUSEU NO ENSINO DE HISTORIA - A historicidade o espaço museológico. As


relações entre museu e construção do conhecimento histórico. A sala de aula no museu e o
museu na sala de aula: questões de teoria e método. A fundamentação histórica do ato
expositivo.
INTRODUÇÃO À PALEOGRAFIA - A escrita como problema histórico. FormaLde,:\lk;
manuscritos latinos e nacionais. Abreviaturas, sinais e siglas dos manuscritos cOlon~~".
<: r~\ ',.A..
~.. • ~;:.. ,~.I1·, .
. ...
Leitura paleográfica de manuscritos do período colonial no Ceará. Exercício de leit~32 .~
documental no Arquivo Público do Estado e NUDOC. . ~~'v I

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA SOCIAL: CULTURA E PODER - História social I


da cultura: abordagens e perspectivas. A escrita da História no debate contemporâneo.
Estudo sobre as novas abordagens da Historiografia Cearense.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA SOCIAL: TRABALHO E MIGRAÇÃO -


Discussão temática geral sobre o mundo do trabalho: movimentos, organizações,
instituições, condições de vida, relações de trabalho, deslocamentos.

HISTÓRIA CULTURAL DA ARTE - Elementos e conceitos básicos para a compreensão


do fenômeno artístico nas diferentes sociedades e tempos históricos. Historicidade das
linguagens. Objetos culturais: produção e recepção.

HISTÓRIA MODERNA II - A revolução científica no século XVII. O Iluminismo e o


Despotismo esclarecido. As revoluções liberais: Inglaterra, América do norte e França.

HI083- HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL - A formação do pensamento moderno


na transição da Idade Média para Idade Moderna. A Revolução Industrial. História e
Gênero na Cultura Ocidental.

HISTÓRIA DA LEITURA - Oralidade e escritura. O livro impresso na Europa. A imprensa


e o livro como objetos da História. Formas de leitura e seus leitores.

HISTÓRIA E ORALIDADE - A oralidade como documento histórico. Sujeitos sociais e


memória oral. O diálogo com outras disciplinas. Os desafios da entrevista. Ética e História
Oral.

HISTÓRIA E MEIO AMBIENTE - O Meio Ambiente como objeto da História: temas,


linhas e documentos. A questão ambiental no Brasil. Meio ambiente e pensamento
intelectual no Ceará do século XIX. Meio Ambiente e os Movimentos Sociais.

HISTÓRIA E IMAGEM - Estudo da imagem como fonte e objeto da pesquisa histórica.


Abordagem das fontes visuais e da visabilidade como dimensão importante da vida social e
dos processos sociais. Procedimentos teórico-metodológicos para análise dos registros
visuais e dos regimes visuais pela História.

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA GERAL - Estudo da História social e Política:


historiografia, dimensões e problemas. Processos formadores do mundo contemporêneo: as
dimensões do processo capitalista. Classes sociais e conformações do processo político: o
estudo do Estado e dos processos revolucionários. Imperialismo, colonização e guerra. Ásia,
África e América Latina: presença capitalista e mudanças sociais e políticas. O proceesso
socialista: revoluções do século Xx.
I
Ii
I
I
L- ~ I
SOCIEDADES AUTÓCTONES DAS AMÉRICAS - As bases ecológicas e o povoamento
original, as diferentes teorias. Diversidade geográfica e unidade cultural das sociedades da
mesoamérica: do seu nascimento ao período pós-clássico. As sociedades andinas (vegetação
costeira, serranas e deserticas). As culturas fluviais e silvícolas da América do Sul.
Sociedades nômades, sedentárias e semi-sedentárias da América do Norte.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA I - Discussão temática referente a História Geral

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA II - Discussão temática referente a História do


Brasil

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA III - Discussão temática referente a Teoria e


Metodologia

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA IV - Discussão temática referente a Docência.

GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA - A Geografia Humana e Econômica no


contexto da Geografia. Organização do espaço geográfico. Articulação entre Geografia
Humana e Econômica. Os diferentes tipos de arranjo espacial. Formação econômica em suas
relações com o espaço geográfico. A dinâmica demo gráfica. Geografia e divisão social do
trabalho. As relações cidade-campo-região. O agrário e o urbano industrial.

ECONOMIA BRASILEIRA - A Economia Primária Exportadora. A Expansão cafeeira. O


desenvolvimento industrial da República Velha. A industrialização brasileira no período
1930 - 55. O plano de metas e a nova fase de industrialização. A desaceleração no
crescimento econômico. O Milagre Brasileiro.

FORMAÇÃO ECONÔMICA GERAL - Fortalecimento da economia européia.


Colonialismo e Mercantilismo. A Revolução Industrial e a consolidação do Capitalismo.
Economia Clássica e crítica à Economia Clássica. O capitalismo monopolista. Imperialismo
e Ideologia Contemporânea.

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - Natureza e Objeto da Sociologia. Panorama histórico e


princípios metodológicos. Principais enfoques teóricos. O estudo da Ideologia. Cultura e
Sociedade.

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA - Natureza e Objeto da Antropologia. A


Paleontologia Humana e a Teoria da Evolução. Antropologia Biológica e Antropologia
Cultural. Sociedade e Cultura. Fundamentos da Organização Social. Entendimento e
Etnocentrísmo.

L-_______________________________________________________________________________J
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO. Pensamento filosófico e
científico na Antiguidade, Idade média e Tempos Modernos. O saber filosófico: mito e
razão; fé e razão. Filosofia da História. O paradigma fenomenológico. O existencialismo.
Conhecimento e verdade. Existência e Essência. Técnica e Ciência.

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA - Conceito da disciplina. A Ciência Política no


quadro das Ciências Sociais. Conceitos fundamentais das Ciências Política. Introdução às
diferentes perspectivas para o estudo da Política.

PROBLEMAS FILOSÓFICOS CONTEMPORÂNEOS - A História e as novas correntes


filosóficas. História e Racionalidade. Racionalismo e Irracionalismo no pensamento
contemporâneo. A tematização do cotidiano ou do fragmentário e o conceito de totalidade.
Repercussões para a teoria da história.

HISTÓRIA DA ARTE I - Arte e vida. Arte e História. Arte no tempo. Cinema e Televisão:
o tempo de agora. A arte no Brasil. Estudar História através da arte.

FILOSOFIA DA HISTÓRIA - Pressupostos fundamentais da concepção filosófica da


História; visão escatológica de Santo Agostinho; dimensão renascentista de Vico; a História
Universal em Kant; conceito de espírito do povo e do espírito universal em Hegel; noção do
materialismo histórico em Marx.

INFORMÁ TICA NA EDUCAÇÃO

6.3 DISCIPLINAS ELETIV AS

Tendo em vista uma flexibilização maior no currículo do estudante do curso de


História da UFC, elencamos disciplinas de outros cursos que, de algum modo, dialogam com
as competências e habilidades necessárias ao profissional de História. Tais disciplinas devem
ser solicitadas pelo discente quando este sentir necessidade em alargar seus conhecimentos
acadêmicos sobre conteúdos mais específicos.

Créditos Nome da disciplina. CH


TG021. Patrimônio cultural e ambienta\. 64
EE079. Economia Política Clássica. 64
ED783. Sociologia Econômica. 64
EE084. Economia Política Marxista I. 64

~----------------------------------------------------~I
.&:rcri:~, .
31
• ,~ ••• '. j- -..••••

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EE089. Economia Política Marxista 11. ~' "~ -~ , .-,

EE Economia do Nordeste. - ll, (;:."''.'~ ;:,1


.. _~--
.... ... - ~ ,

EEl14. Economia do Ceará.


PB023. História da Educação I.
~
64~
áS ~ I
PB030. História da Educação lI. 64 I
I
I
PC006. Arte e Educação. 64
PC074. Pedagogia de Paulo Freire. 64
PC081. Seminário I - Alfabetização de Adultos. 32
HG043 Literatura Brasileira lI: do Realismo ao Simbolismo 64
HG044 Literatura Brasileira III: do Pré - Modernismo à geração 30 64
HG045 Literatura Brasileira IV: da geração de 30 à Contem,Roraneidade 64

EMENTAS

PATRIMÔNIO CULTURAL AMBIENT AL - Conceitos fundamentais sobre conserva ão e ç

restauração do patrimônio cultural. A experiência internacional: evolução do pensamento


sobre a problemática da restauração e de preservação urbanística; as cartas e
recomendações. E experiência brasileira: política de proteção ao patrimônio cultural; a
lesgilação, os critérios e as experiencias nacionais. Visitas orientadas aos monumentos.

LITERA TURA BRASILEIRA II - Estudo da Literatura Brasileira, compreendendo os


autores do Realismo-Naturalismo, do Parnasianismo e do Simbolismo.

LITERA TURA BRASILEIRA III - Estudo da Literatura, abrangendo o Pré-Modernismo, o


Modernismo e a geração de 30.

LITERA TURA BRASILEIRA IV - Estudo crítico-analítico da literatura brasileira, no


período que se inicia com a geração de 45 e se entende à contemporaneidade.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I - História e história da educação. Educação primitiva.


Pedagogia grega, romana e medieval. Humanismo renascentista.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II - Modernidade e a pedagogia realista. Iluminismo: o ideal


liberal de educação. Tendências precursoras da educação contemporânea. Tendências atuais
da educação.

EDUCAÇÃO DE ADULTOS - Tendências da Educação de Adultos; análise das


concepções políticas e ideológicas das propostas do Estado, da Igreja e das classes
populares; estudo de experiências atuais no campo da Educação de Adultos, considerando
seus fundamentos; clientela a que se destina; objetos e conteúdos; procedimentos
metodológicos e recursos empregados; resultados obtidos; elaboração de propostas e
alternativas no campo da Educação de Adultos.
32

7. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

o Projeto Político Pedagógico do Curso de História da Universidade Federal


~~
Ceará (UFC), modalidade Licenciatura, busca a articulação continuada entre as dimensõ &
~_I!IIIIíI""-

práticas e teóricas, entendendo que a formação do Professor de História e do Historiador não


deve descambar para os extremos do praticismo ou do conteudismo, mas, buscar realçar um
compromisso acadêmico que articule o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. Na estrutura
curricular proposta esta idéia desenvolveu-se a partir dos "laboratórios" e "oficinas", quando
os alunos trabalham com a investigação dos materiais didáticos; com as possibilidades

entreabertas pelas novas tecnologias; com uma definição alargada de documentos


(incorporando as chamadas "novas linguagens" - o cinema, a música, a fotografia, os relatos

orais, etc). Os laboratórios e oficinas se constituiriam, assim, com dimensões de

problematização e enfoque das próprias interpretações e materiais construídos, utilizados e

institucionalizados. Ou seja, uma prática que relembra a necessária acuidade do historiador

em discernir "fatos" e "interpretações'. Mais que isso, a própria postura esperada do corpo
discente já colocaria em foco a atenção e a responsabilidade como professores aprendizes.
Em suma, busca-se alargar as possibilidades de trabalho entre professores e alunos a partir

da indissociabilidade entre Ensino e Pesquisa; dos novos recursos adivindos com as ciências
da computação; do leque documental e do alongamento da noção de fontes e da postura de

um aluno que, já na Graduação, percebe-se da sua responsabilidade como um professor em

formação.

O Departamento de História da UFC dispõe de eventos acadêmicos e equipamentos

importantes para o desenvolvimento de Estratégias Pedagógicas que articulem graduação e

pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão. O trabalho nas oficinas de ensino funcionará em

um diálogo íntimo com o Laboratório de Ensino de História/NUDOC que fará a


articulação entre a produção das oficinas com a rede de professores do ensino fundamental e

médio. As demais disciplinas e atividades de pesquisa poderão se utilizar do Laboratório

de Imagens/NUDOC que vem tentando organizar e disponibilizar um acervo importante

sobre a documentação do Semi-Árido e sua relação com a Ciência e Tecnologia. As

múltiplas faces da pesquisa e ensino orientadas no Curso de História podem ser qualificadas
33

mediante o uso do largo e diverso acervo do Núcleo de Documentação Cultural (NUD6c) ~:.:."

que compreende ainda uma Hemeroteca. ·\,.,~7~2l


Ademais, as coordenações da graduação e da pós-graduação têm juntas -~
organizado atividades que tentam promover o intercâmbio e a reflexão entre os estudantes
do Departamento. Seminários de pesquisa, palestras, conferências, mini-cursos,
monitoria, estágios de docência, são atividades frequentemente desenvolvidas entre os
alunos de licenciatura, bacharelado e mestrado.

Essas atividades poderão ser referendadas na carga horária das Atividades Complementares.

8 CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO

o curso de graduação em História da UFC foi criado em 1972, fazendo parte do


Departamento de Ciências Sociais. Em 1992 foi desvinculado, criando-se o departamento de
História. Atualmente conta com crescente quadro de professores efetivos na categoria
doutor, que atende não só à graduação, mas ao curso de pós-graduação em História Social
(mestrado).
Também é parte constitutiva deste desenvolvimento acadêmico, o pessoal técnico
administrativo, o crescente corpo discente, as instalações, equipamentos, o NUDOC (Núcleo
de Documentação Cultural) e o laboratório de Ensino de História.

8.1 RECURSOS HUMANOS


O quadro docente atual do Departamento de HistóriaJUFC é composto por 21
professores, sendo 14 efetivos, 03 visitantes e 04 substitutos.

~ Corpo Docente do Departamento de História/UFC - situação atual


• Profa. Ms. Ana Carla Sabino Femandes (Substituto)
• Prof. Dr. Almir Leal de Oliveira (Efetivo)
• Profa. Ora. Adelaide Maria Gonçalves (Efetiva)
• Profa. Ora. Edilene Teresinha Toledo (Visitante)
• Prof. Dr. Eurípedes Antônio Funes (Efetivo)
• Prof. Dr. Francisco José Pinheiro (Efetivo)
• Prof. Ms. Francisco de Assis Santos de Oliveira ( Efetivo)
• Profa. Ms. Francisca Simão de Sousa (Efetiva)
34

• Prof. Dr. Francisco Régis Lopes (Efetivo)


• Prof. Dr. Franck Pierre Gilbert Ribard (Efetivo)
• Prof. Dr. Frederico de Castro Neves (Efetivo)
• Prof. Henri Randel Costa (Substituto)
• Prof.a. Ora. Ivone Cordeiro Barbosa (Efetiva)
• Prof.a. Ms. Jane Derarovele Semeão e Silva (Substituto)
• Prof. Dr. João Ernani Furtado Filho (Visitante)
• Profa. Ora. Kênia Sousa Rios (Efetiva)
• Prof. Dr. Luigi Biondi (Visitante estrangeiro)
• Prof. Ms. Pedro Aírton Queiroz Lima (Efetivo)
• Profa. Ora. Meize Regina de Lucena Lucas (Efetiva)
• Profa. Isa Luciene Mendes Régis (Substituto)
• Prof. Ms. Sebastião Rogério de Barros da Ponte (Efetivo)
• Prof. Ms. José Aloísio Martins Pinto (substituto)

Corpo Técnico-Administrativo do departamento de História/UFC

• João Dantas Rodrigues- Contínuo


• Francisco de Assis Paixão Cavalcante- Técnico em Assuntos Educacionais
• Francisco Moreira Ribeiro- Sociólogo
• Maria Elineuza Freire de Alencar- Bibliotecária/Documentalista
• Maria de Fátima de Freitas Morais- Programadora Cultural
• Maria Regina Romcy dos Santos Jucá-Assistente em Administração
• Maria Sales Bastos- Assistente em Administração
• Isabele de Lourdes Ferrer Porto- Assistente em Administração
• Raimundo Augusto Durval Silva- Geógrafo
• Semiramis Acioly Pompeu- Assistente em Administração
• Virgínia Maria Aguiar Vale- Historiadora

8.2 Instalações Físicas

o curso de graduação em História funciona em quinze salas de aula, situadas no

pátio interno da área 02 do Centro de Humanidades/UFC, com capacidade de

aproximadamente 40 alunos. As mesmas também são utilizadas pelos cursos de Psicologia,


Biblioteconomia, Comunicação Social e no período noturno pelo Projeto Novo Vestibular

(PNV - Projeto de Extensão da UFC/Depe de História). Ainda nesse espaço funcionam o


Centro Acadêmico (C.A) de História Frei Tito de Alencar, Projeto Novo Vestibular (PNV),

Programa Especial de Treinamento (PET) e Hemeroteca.


35

No bloco administrativo-acadêmico encontra-se o Departamento de História

auditório, laboratório de informática, copa, almoxarifados e NUDOC (setor de

documentação, de história oral, sala de processamento de pesquisa e elaboração de projetos,


sala de gravação/transcrição de fitas, estúdio de gravação, setor de hemeroteca, Oficina de

Ensino de História, biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da pós-graduação, sala de


aula do mestrado, coordenação e almoxarifado).

8.3 Equipamentos existentes - NUDOC


Setor de documentação:

• Duas leitoras de micro-fiIme


• Uma leitora e copiadora de micro-filme
• Um micro-computador
• Uma impressora
• Quatro ar condicionados
• Um Purificador de ar

Setor de História oral/sala de processamento de pesquisa e elaboração de projetos:

• Um micro-computador
• Uma impressora
• Uma máquina de escrever elétrica
• Uma máquina fotográfica

Sala de reunião dos pesquisadores:


• Um aparelho telefônico
• Um ar condicionado

Sala de gravação e transcrição de fitas:


• Cinco cabines de transcrição de fitas
• Uma mesa de som
• Um deck
• Um gravador de rolo
• Um amplificador
• Um mini sistema de som, tipo 3 x 1
• Gravadores

Setor estúdio de gravação:


• Três microfones com haste
• Dois auto falantes

. 1
Setor de hemerotecal biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da pós-graduação:
• Três máquinas de escrever
• Quatro purificadores de ar
• Dois Computadores

Setor Oficina de Ensino de História:


• Uma tela de projeção de imagem
• Um televisor de 20 polegadas
• Um videocasset

Projeto: Memória científica e tecnológica do semi-árido brasileirol MECITSAB-


UFC/CNPQ

• Impressora HP3650
• Gravador RR-US 360
• Quatro rrÍicro-computadores completo
• Dois estabilizadores
• Uma câmera fotográfica digital
• SWITCH plaNET
• Um scanner
• Uma impressora jato de tinta
• Uma impressora a lazer

9. CENÁRIO ~ OFERTA 1 CONCLUDENTES NO CURSO - 1993/2005

ANO VAGAS APROVADOS GRADUADOS


1993 60 26 13
1994 60 21 17
1995 60 44 09
1996 60 58 22
1997 80 80 16 ~._~~-
1998 80 80 16
1999 80 80 40
2000 80 80 30
2001 80 80 34
2002 80 80 52
2003 80 80 58 ~~
2004 80 80 80
2005 80 80
37

o número de matrículas no Curso de Graduação em História vem aumentando li.Lt


progressivamente, enquanto o nível de evasão vem caindo. Uma série de fatores vem tt-
determinando esta variação: um maior interesse dos estudantes do Ensino Médio ~
disciplina histórica, as medidas colocadas em prática pelo Departamento para estimular a - -' J

permanência dos alunos já matriculados, a qualificação dos professores, as atividades


programadas, etc. Isso significa uma pressão contínua e cada vez maior sobre a capacidade

instalada do curso - número de professores, instalações, equipamentos etc.

CONCORRÊNCIA PARA O CURSO DE HISTÓRIA NO VESTIBULAR·1998·2004


1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
~
N° % N° % N° % N° % N° % N° % N° %

407 5,08 597 7,46 704 8,8 851 10,64 801 10,01 943 11,79 1.280 16,00
I

MATRÍCULAS

Somos 14 professores efetivos e 747 (702 licenciatura + 45 bacharelado) alunos


ativos na graduação.

~, 1O. METAS DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ENSINO

o processo de produção de conhecimento, as atividades de ensino, pesquisa e extensão,


e as crescentes demandas acadêmico-cientifícas impostas do Curso de História, só poderão

ser desenvolvidas e cumpridas, de forma reconhecidamente satisfatória, se forem observadas

determinadas metas que possam aperfeiçoar as condições de ensino e funcionamento do


referido Curso. Nesse sentido, as principais metas a serem atingidas são as seguintes:
38

lO.lAmpliação das salas de aula e dos espaços acadêmicos do Curso

As 22 salas de aula existentes na Área 2 do Centro de Humanidades não são


sufícientes em número e nem satisfatórias em tamanho e em acomodação para um melhor
desempenho pedagógico das atividades de ensino. O Curso de História admite,
presentemente, a entrada de 40 alunos por ano, e conta, atualmente, com mais de 700 alunos
matriculados. Muitas turmas reúnem em torno de 50, 60 alunos em salas de aula que não
dispõem de espaço e instalações adequadas para essa demanda. Desta forma, avaliamos que
nosso Curso necessitaria mais 12 amplas salas de aula (a serem construídas em um novo
bloco didático no CH-2, cujo anúncio já foi propalado pela administração superior da UFC).
Ademais, em considerável número, tais salas carecem de maior quantidade de aparelhos de
ar-condicionado ~ além de que, os existentes, em sua maioria obsoleta, precisam ser
substituídos por outros mais modernos. Por outro lado, as carteiras ora existentes são
desconfortáveis e barulhentas: o recomendável seria permutá-Ias pelas de tipo alcochoada.
Além de novas salas de aula, o Curso de História necessita de espaço para os
Laboratórios de Prática de Ensino, de Imagem, de História Oral, para um auditório com
capacidade de 300 lugares (o existente, de 100 cadeiras, não atende às atuais demandas),
gabinetes para os novos professores do Curso, para o Centro Acadêmico, Projeto Novo
Vestibular, PET, ANPUH, Hemeroteca, Biblioteca (a atual tornar-se-á em breve diminuta
face ao crescente acervo bibliográfico, dinamizado, sobretudo após a instalação do Programa
de Pós-Graduação do Departamento de História).

10.2. Ampliação do quadro de professores efetivos

Apesar de ser um dos maiores do Centro de Humanidades em quantidade de alunos


(mais de 700 matriculados), o Curso de História é, paradoxalmente, o que conta com o
menor número de professores efetivos (14). Se este quadro docente é reduzido para atender
às crescentes demandas ~ fato que obriga à sobrecarga de trabalho e a recorrentes seleções
de professores temporários ~ mais diminuto ele será para atender a estrutura curricular ora
ampliada com o Projeto Pedagógico a se implantar brevemente.

~------------------------------------______________J
É indubitável que o Curso de História carece de mais professores efetivos, para
atender não somente à graduação, mas também à pós-graduação em História, uma vez q I

mesma encontra-se consolidada e em franco processo de crescimento.

10.3. Ampliação do quadro de servidores técnico-administrativo

o aumento das demandas do Curso e a existência de servidores desejosos de mudar


de lotação, além do fato de que há uma servidora prestes a se aposentar, toma
imprescindível a contratação de 5 destes profissionais, com vistas a um desempenho efetivo
das atividades atinentes à secretaria da chefia, às coordenações da graduação e da pós-
graduação e à biblioteca e hemeroteca do Departamento de História.

11. AVALIAÇÃO

11.1. Avaliação do processo ensino/aprendizagem


A avaliação do rendimento escolar na UFC é feita por disciplina e, quando se faz
necessário, na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre a assiduidade e a eficiência,
ambas eliminatórias por si mesmas. A verificação da eficiência em cada disciplina é
realizada progressivamente durante o período letivo e, ao final deste, de forma individual ou
coletiva, utilizando formas e instrumentos de avaliação indicados no plano de ensino e
aprovados pelo Departamento.
É asseguradada ao aluno a segunda chamada das provas, desde que solicitada, por

escrito, até 03 (três) dias úteis decorridos após realização da prova em primeira chamada.
É facultado ao aluno, dentro de 03 (três) dias úteis após o conhecimento do resultado

da avaliação, solicitar justificadamente a respectiva revisão pelo próprio docente,


encaminhando o pedido através do chefe do Departamento correspondente.
Os resultados das verificações do rendimento são expressos em notas na escala de O
(zero) a 10 (dez), com, no máximo, uma casa decimal.
A verificação da eficiência compreenderá as avaliações progressivas e a avaliação
final.
40

Entendem - se por avaliações progressivas, aquelas feitas ao longo do período letivo,

num mínimo de duas, objetando verificar o rendimento do aluno em relação ao conteúdo

ministrado durante o período.


A avaliação final é aquela através de uma verificação realizada após o cumprimento
de pelo menos 90% (novento por cento) do conteúdo programado para a disciplina no

respectivo período letivo.


Na verificação da assuidade, será aprovado o aluno que freqüentar 75 % (Setenta e

cinco por cento) ou mais da carga horária da disciplina, vedado o abono de faltas.
Na verificação da eficiência, será aprovado por média o aluno que, em cada

disciplina, apresentar média aritmética das notas resultantes das avaliações progressivas
igualou superior a 04 (quatro) e inferior a 07 (sete), será submetido à avaliação final. O
aluno que se enquadrar na situação descrita será aprovado quando obtiver nota igualou

superior a 05 (cinco) na avaliação final, calculada pela seguinte fórmula :

MF = (NAF + NAP/n)/2 onde: MF = Média final;


NAF = Nota da avaliação Final;
NAP = Nota de Avaliação progressiva;
n = Número de avaliações progressivas.
Será reprovado o aluno que não preencher as condições estipuladas acima.

11.2. Avaliação do Projeto Político Pedagógico.

o Projeto Político Pedagógico do Curso de História da UFC é um documento


~ dinâmico que pretende contribuir para a construção do perfil do profissional de História em
acordo com suas habilidades e competências específicas. Nessa perspectiva, entendemos o

Projeto Político Pedagógico como sendo ele mesmo um documento histórico, e desse modo,

flexível e sujeito a constantes revisões por parte do colegiado deste Departamento. Nosso

objetivo é manter um diálogo periódico entre este documento e sua execução no cotidiano

do Curso. Com base na avaliação coletiva entre professores, estudantes e funcionários,


propor alterações quando necessário.

Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação

institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de acordo


41

com as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante


processo de implementação do referido projeto.
Estas estratégias estão listadas a seguir:

• A efetuação de uma discussão ampla do projeto'' mediante um conjunto de


questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
deficiências, se existirem.
• O roteiro" proposto pelo INEP/MEC para avaliação das condições de ensino.
Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados
pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9°, inciso IX da Lei n." 9. 394/96 - Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão
contemplará os seguintes tópicos:
• organização didático - pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso,
atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
• corpo docente: formação acadêmica e profissional. Condições de trabalho,
atuação e desempenho acadêmico e profissional;
• infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
• Acompanhamento de tutoria para os alunos dos primeiros anos do curso, e a ser
feito com o apoio dos estudantes do PET de História e coordenado pelo tutor do
PET em articulação com a coordenação do Curso;
• Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas em
vigor.
• Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/disciplinas fazendo uso de
formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucionaJ;
• Avaliação do curso pela sociedade através da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária e estágios curriculares;

5 Projeto pedagógico do Curso substituídos para elaboração e avaliação /FORGRRAD. IN: Temas
pedagógicos. UNI FOR, 1999.
I> Manual de avaliação das condições de ensino. Disponível no site: www.inep.gov/avaliação das condições de
ensino.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ \,
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE HISTÓRIA

Projeto Político Pedagógico do Curso de História


MODALIDADE BACHARELADO

Agosto de 2005

----------------------------------------
Projeto Político Pedagógico do Curso de História - BACHARELADO

Coordenação do Projeto
Kênia Sousa Rios
Coordenadora do Curso de História
Francisco de Assis Santos de Oliveira
Vice-coordenador do Curso de História
Frank Pierre Gilbert Ribard
Coordenador da Unidade Curricular de História Geral
Francisco de Assis Santos de Oliveira
Coordenador da Unidade Curricular de História do Brasil
Francisco Régis Lopes Ramos
Coordenador da Unidade Curricular de Teoria e Metodologia da História
Kênia Sousa Rios
Coordenadora da Unidade curricular de Prática de Ensino
Adelaide Maria Gonçalves
Coordenadora do Núcleo de Documentação Cultural (NUDOC)
Sebastião Rogério Barros da Ponte
Chefe do Departamento de História
Representantes Discentes
Evilásio Barbosa de Oliveira
Janine Gomes Furtado Alves
Walter Ferreira Rebouças
C.A de História
Daniel Italo Alencar Barros
Patrícia Pereira Xavier
Hermano Moura Campos

Equipe de Apoio Técnico


Maria de Fátima Freitas Morais
Técnico-administrativo da coordenação do curso
Emanuelle Kelly da Cunha
Bolsista
Francisco Alberto Jr.
Bolsista

Assessoria Pedagógica
Ana Maria lorio Dias
Pró-Reitora de Graduaçào
Maria de Lourdes P. Brandão
Coord. Pesquisa e Acompanhamento Docente - CPAD

2 i
~
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 04
2 JUSTIFICATIVA 04
3 PERFIL DO EGRESSO 07
4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 08
5 EMENTAS 11
6 DISCIPLINAS ELETIV AS 18
7 ATIVIDADES COMPLEMENT ARES 19
8 ESTRATÉGIAS PEDAGÓGIC AS 22
9 CONDIÇÕES DE OFERT A DO CURSO

9.1 RECURSOS HUMANOS 24


9.1.2 CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAlUFC 24
9.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS 25
9.3 EQUIPAMENTOS EXISTENTES 16
1O METAS DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ENSINO 27
10.1 AMPLIAÇÃO DAS SALAS DE AULA E DOS ESPAÇOS ACADÊMICOS DO 27
CURSO

10.2 AMPLIAÇÃO DO QUADRO DE PROFESSORES EFETIVOS 28


II AVALIAÇÃO

11.1 AV ALIAÇ ÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM 29


11.2 AV ALIAÇ ÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 30
12 DOCUMENTOS CONSULTADOS 31
1. Apresentação:

o Curso de História da UFC, com sua habilitação Licenciatura foi criado em 1972
ofertando apenas a formação dos licenciados. Em 1985 foi realizada a sua primeira
atualização curricular e, por essa ocasião, iniciou-se a discussão sobre a criação do
BACHARELADO, na medida em que a necessidade de incorporar a pesquisa na formação
do alunado impunha-se como reivindicação da comunidade acadêmica local e atendia à
orientação dada pelo MEC / SESu, no sentido de superar a dicotomia entre ensmo e
pesquisa. Finalmente em 1988 foi implantado o Bacharelado no Curso de História,
significando um primeiro ajuste de caráter estrutural na proposta curricular do curso. Desde
2002 desencadeamos um processo de discussão para reformulação do currículo na
perspectiva de incorporar as novas definições legais.

2. Justificativa

O Ministério da Educação coordenando os trabalhos da Secretaria de Educação


Fundamental (SEF) e da Secretaria de Ensino Superior considerou três categorias de
carreira, o Bacharelado Acadêmico, o Bacharelado Profissionalizante e a Licenciatura.
A expectativa dos alunos que ingressam no curso sugere indícios de uma
identificação sensível entre as carreiras de historiador e de professor de História. Busca-se
uma formação que evite o movimento pendular para os extremos do "pedagogismo" ou do

"conteudismo". Busca-se a formação de um profissional habilitado a contextualizar,


problematizar, apto a teorizar sobre a prática sem deixar de praticar a teoria e, a partir daí,
cultivar horizontes de transformação e melhoria de sua própria vocação e propor soluções
derivadas de uma atuação crítica e criativa.
O eixo da organização curricular fundamenta-se na crítica historiográfica, ou seja, a
idéia de que a capacidade de interpretação da urdi dura de sentidos é mais pertinente que o
ajuntamento de fatos, datas e personagens excepcionais. Com isso, destaca-se a importância
creditada à relação entre teoria e prática em uma disciplina que desde há muito tomou seus
métodos e categorias de análise como objetos de sua própria investigação. Como área das
!
"Humanidades", a Histórica indica o interesse pela atividade humana ao longo do tempo, I
!

I
~ 4_~J
cultural, e todas as outras fronteiras encruzilhadas das Ciências Humanas, são interesses
desta disciplina, e não apenas o passado, corno ligeiramente se possa supor.
A critica e a criatividade em aliar teoria e prática subsistem corno saldo parcial das
cnses pelas quais passou esta área do conhecimento nos instantes de validação de seu
estatuto acadêmico. Desde finais do século XIX que historiadores interrogam seus pares
acerca de seus métodos, teorias e práticas. Ao perceberem articulações entre saberes e
poderes, historiadores e cientistas sociais tomaram ainda mais acerbas e atentas as críticas às
imbricações institucionais e aos compromissos políticos e sociais assumidos pelos seus
profissionais. Assim, deseja-se frisar a adequação do Bacharelado em História da
~
Universidade Federal do Ceará aos saberes exigidos para a formação do profissional de
História, que implica, antes de tudo na indissociabilidade entre ensino e pesquisa. Desse
modo, o profissional de História que desejamos formar neste Curso, integra as dimensões da
prática do pesquisador que pensa as várias dimensões do ensino pois não se imagina um
bom professor de História sem a pesquisa histórica. Nessa perspectiva, ressaltamos, por
princípio da profissão e pelo eixo da grade curricular, algumas bases norteadoras que são: a
crítica historiográfica, a problematização teórica e metodológica de sua atuação.
A Integralização Curricular do Bacharelado, a partir de seus conteúdos específicos,
busca atender às demandas por um tipo de profissional que se reconheça corno historiador e
como educador. Percentual significativo dos egressos vai atuar na rede pública e particular
de ensino, contudo, todos devem ter o domínio da pesquisa que se volta, outrossim, para as
mais variadas dimensões do ensino.
Várias são as pesquisas que tomam como ceme a questão do ensino de História; o
que aponta para urna dimensão que pode parecer conflituosa ou muito específica, mas que
apresenta-se corno complementar e identitária, qual seja, a relação entre os níveis do ensino,
da pesquisa e da extensão. A feição pedagógica ou de pesquisa na profissão de historiador
extrapola o âmbito da sala de aula e aponta para um maior acesso aos bens culturais e às
artes: contemporaneamente, historiadores podem atuar como gestores de Museus, institutos
de pesquisa e serviços de Patrimônio e Estatística; como autores de livros didáticos; como
organizadores de arquivos e bancos de dados formatados para as novas tecnologias e

5
linguagens; como assessores políticos ou culturais, enfim, áreas que atestam a associação

entre pesquisa e ensino.

O Departamento de História da Universidade Federal do Ceará conta com um

Programa de Pós Graduação consolidado e que atende às demandas de aprofundamento e


formação continuada dos historiadores. O universo da pesquisa, nesse sentido, mostra-se

profundamente imbricado à atividade docente e os resultados daí advindos não se repartem


apenas entre os confrades acadêmicos. A editoração de uma revista própria (Revista

Trajetos) ou a produção intelectual de professores e alunos da pós-graduação reverberam


tanto para os conteúdos específicos (com novas apreciações, novos documentos, novas

hipóteses, etc.) quanto para a dimensão didática e pedagógica (o pesquisador aspira a

melhorar-se como educador).

O Parecer N.O CNP/CP 009/2001 considerava como problemas a serem enfrentados

na formação do professor a concepção restrita de prática e a inadequação do tratamento da

pesquisa, para em adendo, reafirmar a "dimensão criativa" desta atividade e julgar os danos
resultantes da dissociação radical entre ensino e prática investigativa. Conforme consta no

Parecer N." 009/2001:

Teorias são construídas sobre pesquisas. Certamente é necessário


valorizar esta pesquisa sistemática que constitui o fundamento da
construção teórica. Dessa forma a familiaridade com a teoria só pode se dar
por meio do conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação. De modo
semelhante, a atuação prática possui uma dimensão investigativa e
constitui uma forma não de simples reprodução mas de criação, ou pelo
menos, de recriação do conhecimento. I

Nessa perspectiva, o curso de História da UFC modalidade Bacharelado


integra-se como opção no segundo semestre. Depois de cursar as disciplinas do

primeiro semestre, que serão comuns para as duas modalidades, o aluno poderá

escolher permanecer na Licenciatura ou solicitar mudança de modalidade o que

acarretará obrigação no cumprimento da estrutura curricular do Bacharelado,

que inclui defesa de trabalho mono gráfico (com tema a escolha do aluno) a ser

apresentado publicamente mediante apreciação de uma banca examinadora

I. BRASIL. Ministério da Educação. "Parecer CNE/CP N.o 009/2001". Item 3.2.6.


II
'---- 6 ~ .1
formada por um orientador e dois examinadores que podem ser do Departamento
de História ou áreas afins, seguindo as orientações da UFC.
Salientamos que as disciplinas próprias do bacharelado são mínimas em
relação ao núcleo comum Licenciatura e Bacharelado pois o profissional de
História que queremos formar deve estar capacitado para enfrentar os desafios
colocados pela Educação numa leitura íntima entre teoria e prática, ensino e
pesquisa.

3. Perfil do Egresso

o profissional bacharel em história deve estar capacitado para assumir plenamente o


exercício do trabalho do historiador no âmbito da pesquisa histórica, o que compreende
competências específicas no uso de métodos e técnicas que permitam a atuação em
diferentes instâncias que se abrem para o exercício da operação histórica.
A prática pedagógica do profissional de história deve ancorar-se na indissociabilidade
entre ensino e pesquisa, superando toda e qualquer dicotomia entre o profissional que
pesquisa e o profissional que ensina, pois a plena atuação do pesquisador na área de história
deve contemplar as várias dimensões da produção e construção do conhecimento.
O curso de bacharelado em História da UFC segue as orientações do documento que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de História (Parecer n." CNE/CES
492/2001) e, portanto, destaca como competências e habilidades necessárias ao profissional
de história os seguintes itens:
• Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de
categorias para a investigação e a análise das relações sócio - históricas;
• Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a
constituição de diferentes relações no tempo e espaço;
• Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas várias
tradições civilizatórias assim como sua inter-relação;
• Transitar pelas fronteiras entre a História e as outras áreas do conhecimento;

7
• Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito
acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação
de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio
cultural.
o bacharel em História deve ter a compreensão de tais habilidades e competências
como suporte fundamental para a produção e construção do conhecimento histórico nas suas
várias possibilidades de atuação e deve se colocar como um agente do processo educacional
compreendendo que a pesquisa deve alimentar o ensino nas suas múltiplas faces. Ademais,
esse profissional deve aliar seus conhecimentos ao uso competente das novas tecnologias.
O profissional bacharel em História deve entender que a natureza educativa e social
pertence a toda e qualquer dimensão do trabalho do historiador, portanto, os vários espaços
de atuação e produção do conhecimento histórico (museus, casas de memória, arquivos,
bibliotecas) devem ser utilizados como lugares educativos.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso de História, na modalidade Bacharelado propõe na sua organização


curricular, do primeiro ao último semestre, uma estrutura que permita ao aluno refletir e
produzir conhecimento histórico de forma a articular as dimensões teórica e prática.

As disciplinas de conteúdo científico cultural são dispostas semestralmente


numa perspectiva dialogal entre as várias unidades curriculares. Desse modo, o aluno ao
longo de (8) oito semestres tem a possibilidade de refletir sobre sua prática profissional
considerando a união fundamental entre ensino e pesquisa na formação do profissional de
História.

A organização do Curso considera as seguintes Unidades Curriculares: História


Geral; História do Brasil: Teoria e Metodologia da História.

Assim, apresentamos urna organização curricular que integra (2400) duas mil e
quatrocentas horas distribuídas em (8) oito semestres, sendo (2.200) duas mil e duzentas
horas de conteúdo científico-cultural, conteúdo flexívelloptativas e 150 horas de estágio em

8
instituições de pesquisa (feito a partir dos programas das disciplinas de pesquisa)
(200) duzentas horas de atividades complementares.
Para garantir as habi !idades e competências necessárias ao perfil do egresso,
definimos como obrigatórias, disciplinas que capacitem o aluno a refletir sobre a prática
profissional de História no exercício de reflexões teóricas e práticas.
As disciplinas eletivas contemplam as diferentes unidades curriculares,
possibilitando ao aluno alargar, conforme seus interesses, as reflexões apontadas nas
disciplinas obrigatórias e/ou percorrer por outras disciplinas e cursos de acordo com seu
planejamento acadêmico ligados à prática docente do historiador.
Sob a orientação da coordenação o aluno poderá participar da flexibilização
curricular sem perder de vista as ferramentas e metodologias próprias do profissional de
História.
Para concluir a modalidade Bacharelado, o aluno apresentará um trabalho
monográfico, com tema a sua escolha, que deverá ser exposto publicamente mediante
apreciação de uma banca examinadora composta por 1 (hum) orientador, 2 (dois)
examinadores e 1 (hum) suplente. Os membros da banca bem como o orientador poderão ser
professores do Departamento de História ou áreas afins.
ESTRUTURA CURRICULAR - BACHARELADO

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS I

SEM CODIGO NOME DA DISCIPLINA ,


C/H PRE-
REQUISITO
01 HI023 INTRODUÇAO AOS ESTUDOS HISTORICOS ·64H!
~'._-~- --_ ..
INTROD. A PRATICA PROFISSIONAL 64H
. I ESTUDOS S6CI0-HIST. E CUL T. DA EDUCAÇÃO 64H
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HD752 INTRODUÇAO A FILOSOFIA 64H I

- --- .. -l
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02 I HI022
HI048
-~._---_.,.- -
TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA I
HISTORIA DO BRASIL I
,64H
64H
H1023]
HI038
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HISTORIA DA AMERICA I 64H
~- TOPICOS ESPECIAIS EM HISTORIA SOCIAL: CULTURA E 64H I
PODER '1
I
.---~- _.~,--_.~-
: 03 HI056. TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA \I 96H HI022
HI030 HISTORIA ANTIGA I 64H •-J
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I

L-. __---:-
I t-HI035 HISTORIA DO BRASIL II 64H HI048
! H1044 HISTORIA DO CEARA I 64H
-
..
TOPICOS ESP. EM HIST. SOe: TRABALHO E MIGRAÇÃO 64H
I

04 HI037 HISTORIA MEDIEVAL 96H H\030


I HI008 HISTORIA DO BRASIL 111 64H HI035
HI007 HISTORIA DA AMERICA 11 64H HI038
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1:i~O..• HISTORIA ANTIGA li 32H

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HI030V
1--------
05 HI034 HISTORIA MODERNA I 64H
64H
HI037
HJ044
-
. HI059 HISTORIA DO CEARA 11
_._----------
METODOS DA PESQUISA HISTORICA I 64H HJ044/HJ059
---
HI066 HISTORIOGRAFIA CEARENSE 64H HI044

06 HJ036 HISTORIA CONTEMPORANEA I 64H HI034


~-- ------
METODOS DA PESQUISA HISTORICA I I 32H MET.PESQ.I
H\057 HISTORIA DO BRASIL IV 64H
'--------- HI081 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 64H HI008

f _07
_ f-------- -- ---
{'OOS - ---
HISTORIA CONTEMPORANEA II
HISTORIA DA AFRICA
64H
64H
HI036

f------- - --
'-MONOGRAFIA I 96H METPES. II
---
.-.... 08 ---
MONOGRAFIA 11 64H MONOGR. I

DISCIPLINAS OPTATIVAS
CODIGO NOME DA DISCIPLINA C/H
CJO19- GEOGRAFIA HUMANA E ECONOMICA 96H
EE024 ECONOMIA BRASILEIRA 96H I
EE090 FORMAÇAO ECONOMICA GERAL 64H I
--
EE097 ECONOMIA BRASILEIRA 64H
HD674 HISTORIA DAS !DElAS POLITICAS 96H
HD754 -_ ..~_. INTRODUÇAO A ANTROPOLOGIA 96H
HD755 INTRODUÇAO A CIENCIA POLlTICA 96H
HD766 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSOFICO E CIENTIFICO 96H
HD777 - -- -
CUL TURA BRASILEIRA 96H
HD923 PROBLEMAS FILOSOFICOS CONTEMPORANEOS
--
• HI021
---------
INTRODUÇÃO A PALEOGRAFIA
HISTORIA MODERNA 11
64H
64H
FILOSOFIA DA HISTORIA 64H
INTRODUÇ ÃO A HISTORIA GERAL 96H
- -- .. --_._-------"-
INTRODUÇAO A HISTORIA DO BRASIL --------------
96H
HI055
--:------
SOCIEDADES AUTOCTONES DAS AMERICAS 64H
HI066 HISTORIOGRAFIA CEARENSE 64H
HIO~I HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 64H
r:r-
fJ448
---~.
HISTORIA DA ARTE I 64H
HD758 SOCIOLOGIA BRASILEIRA" 96H
---------------
O MUSEU NO ENSINO DE HISTORIA 64H
INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA 64H
I TOP.ESPECIAIS EM HISTORIA I
i-- 64H
TOPICOS ESPECIAIS EM HISTORIA 11.
1---------
!
1----- _~ ____ - ___
TOP.ESPECIAIS EM HISTORIA \11 64H
! TOP. ESPECIAIS EM HISTORIA IV 64H
r-
! --------- - --
HISTORIA E MEIO AMBIENTE 64H
-~,~-
- ---,
----------
I HISTORIA DA LEITURA 64H
I HISTORIA E IMAGEM 64H

E-
I

-- --
HISTORIA CULTURAL DA ARTE 64H
HISTORIA E ORALIDADE 64H~
I HIOl:l3 HISTORIA DA CULTURA OCIDENTAL 64H

10
CARGA HORÁRIA/ BACHARELADO
2.200 horas - Conteúdo Científico Cultural/obrigatórias
200 horas - atividades complementares

5. EMENTAS

Devido às próprias condições de produção do conhecimento histórico, há uma


necessidade permanente de revisão historiográfica sobre os conteúdos a serem ministrados,
mesmo aqueles considerados de relevância básica. As correntes teóricas e· as variações de
abordagem, assim como as diferentes possibilidades metodológicas, desenvolvidas pelos
~ historiadores nas últimas décadas, desautorizam a cristalização dos conteúdos e a fixação de
opções de abordagem. As diversas visões sobre epistemologia e verdade, ciência e arte,
subjetividade e objetividade, relativizam o conhecimento histórico, redefinindo os próprios
conteúdos já consagrados e/ou reavaliando-os criticamente. Isso faz com que a História seja
continuamente repensada, tanto em suas referências documentais quanto em suas bases
epistemológicas. Apesar deste debate não ter solapado as bases da disciplina histórica,
permanecendo a História como um campo definido de conhecimento, não é mais possível
excluí-Io da formação acadêmica dos historiadores. Sendo assim, em todas as disciplinas de
Conteúdo Didático Pedagógico ou de caráter científico cultural deste Projeto Político
Pedagógico deverá constar, ao lado dos conteúdos expostos nas ementas, uma discussão
teórica e historiográfica relacionada com estes mesmos conteúdos, contemplando as mais
recentes abordagens teóricas e possibilidades metodológicas.

DISCIPLINAS OBRIGA TÓRIAS/ conteúdo científico-cultural

HISTÓRIA GERAL
HI030 - HISTÓRIA ANTIGA I
História Antiga: Fontes e metodologias do ensino e da pesquisa da História Antiga. O
conceito de clássico e as apropriações da cultura greco-romana nas épocas moderna e
contemporânea. Política, cultura, economia e organização social no mundo antigo greco-
romano.

i
11 I
L-___________________________________________________________~
HISTÓRIA ANTIGA 11
Fontes e metodologia do ensino e da pesquisa da História do Antigo
construção das categorias de Ocidente e Oriente. Sociedades do Antigo Oriente Próximo:
economia, política, cultura e dinâmica social.

HI037 - HISTÓRIA MEDIEVAL ~ O conceito de Idade Média. As invasões e a formação dos


Reinos Bárbaros na Europa Ocidental. As expansões húngaras e Islâmicas. A Igreja e os
Carolíginos. A formação do Feudalismo: sociedade, política, mentalidade, imaginário e
economia. O Império Bizantino. Dinâmica e transformações na sociedade feudal.

H1034 ~ HISTÓRIA MODERNA I - O conceito de Modernidade. A transição do Feudalismo


para o Capitalismo. Colonização, Mercantilismo e Acumulação. Transformações culturais:
Renascimento e Reforma. Transformações políticas: o Absolutismo, a Revolução Inglesa, a
Revolução Industrial.

HI036 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I


Transformações econômicas e sociais a partir da segunda metade do séc. XVlll. lluminismo e
despotismo reformista. Revolução Francesa e período napoleônico. A cidadania moderna.
Surgimento e transformações da indústria. Liberalismo e capitalismo industrial. Mercado
mundial e novas formas de colonização. Trabalhadores rurais e urbanos na segunda metade do
século XVIII e durante o século XIX. Revoluções liberais e democráticas. Processos de
unificação nacional, Estado-nação e nacionalismos. Pensadores e movimentos críticos do
capitalismo. Circulação de idéias, experiências e culturas do século XVIII ao XIX.

HIO05 - HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II


O mundo da expansão colonialista européia e norte-americana e dos novos impenos
coloniais. As grandes migrações. Movimentos e organizações dos trabalhadores. O Primeiro
Conflito Mundial. Revoluções na Rússia e processos revolucionários internacionais. Crise
do capitalismo no período entre-guerras. Movimentos e Estados autoritários e totalitários. O
~ Segundo Conflito Mundial. O mundo durante o bipolarismo e o conflito ideológico.
Descolonização e revoluções na África e na Ásia. Crise do mundo socialista. Unificação da
Europa e multi-etnicidade. Conflitos nacionais e étnicos. A questão do meio-ambiente.
Mudanças culturais do fim do séc. XIX à era da mídia e da infonnática. O mundo durante a
nova globalização do capitalismo.

HIO04 - HISTÓRIA DA ÁFRICA


Fontes, metodologias e fundamentos para o estudo da história da África; a África pré-
colonial; a diversidade étnica; a expansão islâmica; os principais reinos da África ocidental
na véspera e durante a expansão marítima européia; a inserção africana no mercado mundial
do século XVI; os séculos do tráfico negreiro; o Atlântico Negro; o imperialismo e a partilha
da África no século XIX.

12
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HI048 - HISTÓRIA DA AMÉRICA I - '\1::11 5.9 ~';~y
Sociedades autóctones das Américas; a problematização do "descobrimento" - as visõe~~~d;'
conquista como fundamento da colonização; a colonização e a ordem econômica
internacional; a sociedade colonial, as relações de trabalho e as idéias sociais, Reação à
dominação colonial.

HIO07 - HISTÓRIA DA AMÉRICA 11 - A crise do sistema colonial, os processos de


independência e a formação dos estados-nação nas Américas, Industrialização e urbanização
Migrações e imigrações .Trabalhadores urbanos, rurais e movimentos sociais. Nacional -
desenvolvimentismo.Geopolítica e relações internacionais, ditadura democracia e cidadania
.Processos revolucionários. Transformações culturais e circulação de idéias nas Américas
dos séculos XIX e XX .

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA SOCIAL: CULTURA E PODER - História social


da cultura: abordagens e perspectivas. A escrita da História no debate contemporâneo.
Estudo sobre as novas abordagens da Historiografia Cearense.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA SOCIAL: TRABALHO E MIGRAÇÃO .'.


Discussão temática geral sobre o mundo do trabalho: movimentos, organizações,
instituições, condições de vida, relações de trabalho, deslocamentos.

TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA

INTRODUÇÃO À PRATICA PROFISSIONAL - Apresentação dos espaços institucionais


de trabalho do historiador. Sensibilização para a leitura da diversidade do documento
histórico. Procedimentos metodológicos para o estudo dos documentos no Ensino e Pesquisa
em História.

HI023 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS - A historicidade da produção do


conhecimento histórico; as metodologias de pesquisa e a diversidade da interpretação
histórica; tempo, memória e história; o ofício do historiador e os lugares de produção do
saber.

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - Os horizontes da Filosofia, principais sistemas de idéias e


correntes da Filosofia presentes na história da Filosofia. Problemas filosóficos instaurados
pelas formas atuais de sociabilidade.

HI022· TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I - A ciência moderna e as


possibilidades de construção do saber histórico no séc. XIX; princípios e perspectivas do
positivismo; historicismo e romantismo na configuração da disciplina histórica; conceitos e
parâmetros do marxismo no oficio do historiador.

HI056 - TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA II - historiografia francesa no séc.


XX: temporalidade, documento histórico, mentalidade, cotidiano e interdisciplinaridade.
História social e estudos culturais: contribuiçoes teóricas e metodológicas. As relações entre
escrita da história e construção da memória no ofício do historiador.

13
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HI076 - MÉTODOS DA PESQUISA HISTÓRICA I - Configuração do quadro teóric..••


o-"'-.",.... I
metodológico. A pesquisa como sistema integrado de métodos e técnicas. Coleta e
inventário da documentação. A elaboração de uma proposta de pesquisa.

HI077 - MÉTODOS DA PESQUISA HISTÓRICA II -Realização de trabalho de pesquisa.


Análise e interpretação dos documentos coletados. Elaboração de projeto de pesquisa.

MONOGRAFIA I - Orientação individual.

MONOGRAFIA II - Orientação individual

HISTÓRIA DO BRASIL

HI048 - HISTÓRIA DO BRASIL I - Sociedade autóctones. Interpretações clássicas do


projeto colonial; Estrutura e dinâmica do sistema colonial; Pacto colonial e sentido da
colonização; Terra e trabalho; Ideologias e justificativas do trabalho cativo; Dinâmicas
internas, urbanização e fronteiras; Império Português Atlântico; Cotidiano e imaginário na
Colônia.

HI035 - HISTÓRIA DO BRASIL 11 - Transmigração da metrópole; Discurso liberal,


burocracia e elites imperiais; Urbanidade e sociabilidade de Corte; Tensões Provinciais e
conflitos de fronteira; A formação do mercado de terras; Ordem escravocrata, trabalho e
migrações; Debate intelectual e projeto de uma História da Nação; Correntes de pensamento
e circuitos das letras no Império.

HIO08 - HISTÓRIA DO BRASIL 111- Projetos políticos e instauração republicana;


Laicização e confrontações religiosas; Processo civilizatório e conflitos sócio-urbanos;
Oligarquias e coronelismo; Centenário da Independência e os dilemas entre tradição e
modemidade; Industrialização e movimentos operários; "Revolução de 30" e o Estado
Novo.

HI057 - HISTÓRIA DO BRASIL IV - O processo de industrialização e urbanização. O


movimento operário e a organização sindical. O nacional-desenvolvimentismo. O Regime
militar, a sociedade, os movimentos sociais e a contra-cultura. O neo-liberalismo e o Brasil
na sociedade globalizada.

HI044 - HISTÓRIA DO CEARÁ I - Sociedades autóctones. O avanço da fronteira da


pecuária e o conflito com os povos nativos a partir do século XVII.; Aldeamento e a questão
indígena; Terra, família e poder; Independências e autonomias locais; Algodão e comércio
exterior; Pensamento social e abolicionismo; História, literatura e a invenção do Ceará.

HI059 - HISTÓRIA DO CEARÁ II - Remodelação urbana e confitos sociais em Fortaleza;


República e oligarquia Accioly; Pe. Cícero, religiosidade e o Caldeirão; Seca, Trabalho e

14
L-____________________________________________________________________________________ ..
~I i
HI066 - HISTORIOGRAFIA CEARENSE - Estudar a produção historiográfica cearense
dos séculos XIX e XX, a partir de obras clássicas, representativas de cada geração
intelectual, enfocando o contexto sócio-político em que foram escritas, as teorias da história
em que se baseiam, as fontes em que se apóiam e a (re)construção temática operada.

HI081 - HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA - Estudar a produção historiográfica brasileira


dos séculos XIX e XX, a partir de obras clássicas, representativas de cada geração
intelectual, enfocando o contexto sócio-político em que foram escritas, as teorias da história
em que se baseiam, as fontes em que se apóiam e a (re)construção temática operada.

-- DISCIPLINAS OPTATIVAS
O MUSEU NO ENSINO DE HISTÓRIA - A historicidade do espaço museológico. As
relações entre museu e construção do conhecimento histórico. A sala de aula no museu e o
museu na sala de aula: questões de teoria e método. A fundamentação histórica do ato
expositivo.

INTRODUÇÃO À PALEOGRAFIA - A escrita como problema histórico. Formas de


manuscritos latinos e nacionais. Abreviaturas, sinais e siglas dos manuscritos coloniais.
Leitura paleográfica de manuscritos do período colonial no Ceará. Exercício de leitura
documental no Arquivo Público do Estado e NUDOC.

HISTÓRIA CULTURAL DA ARTE - Elementos e conceitos básicos para a compreensão


do fenômeno artístico nas diferentes sociedades e tempos históricos. historicidade das
linguagens. Objetos culturais: produção e recepção.

HISTÓRIA MODERNA II - A revolução científica no século XVII . O Iluminismo e o


Despotismo esclarecido. As revoluções liberais: Inglaterra, América do norte e França.

, HI083- HISTÓRIA DA CULTURA OCIDENTAL - A formação do pensamento moderno


na transição da Idade Média para Idade Moderna. A Revolução Industrial. História e
Gênero na Cultura Ocidental.

HISTORIA DA LEITURA - Oralidade e escritura. O livro impresso na Europa. A imprensa


e o livro como objetos da História. Formas de leitura e seus leitores.

HISTORIA E ORALlDADE - A oral idade como documento histórico. Sujeitos sociais e


memória oral. O diálogo com outras disciplinas. Os desafios da entrevista. Ética e História
Oral.

HISTORIA E MEIO AMBIENTE - O Meio Ambiente como objeto da História: temas e


documentos. A questão ambiental no Brasil. Meio ambiente e pensamento intelectual no
Ceará do século XIX. Meio Ambiente e os Movimentos Sociais.

15
HISTORIA E IMAGEM - Estudo da imagem como fonte e objeto da pesquisa histo,~il.-tIfIII'"
Abordagem das fontes visuais e da visibilidade como dimensão importante da vida social e
dos processos sociais. Procedimentos teórico-rnetodológicos para análise dos registros
visuais e dos regimes visuais pela História.

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA GERAL - Estudo da História social e Política:


historiografia, dimensões e problemas. Processos formadores do mundo contemporêneo: as
dimensões do processo capitalista. Classes sociais e conformações do processo político: o
estudo do Estado e dos processos revolucionários. Imperialismo, colonização e guerra. Ásia,
África e América Latina: presença capitalista e mudanças sociais e políticas. O processo
socialista: revoluções do século XX.

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO BRASIL - A Instalação da República no Brasil:


Política, Economia e Cultura. A República e o processo de urbanização. A Era Vargas.
Ditadura e Contestação nos anos 60. A reabertura política e a organização da sociedade civil.
A nova ordem mundial no Brasil.

SOCIEDADES AUTÓCTONES DAS AMÉRICAS - As bases ecológicas e o povoamento


original, as diferentes teorias. Diversidade geográfica e unidade cultural das sociedades da
mesoamérica: do seu nascimento ao período pós-clássico. As sociedades andinas (vegetação
costeira, serranas e desérticas). As culturas fluviais e silvícolas da América do Sul.
Sociedades nômades, sedentárias e semi-sedentárias da América do Norte.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA I - Discussão temática refrente a História Geral.

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA II - Discussão temática referente a História do


Brasil

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA III - Discussão temática referente a Teoria e


Metodologia

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA IV - Discussão temática referente a Docência

GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA - A Geografia Humana e Econômica no


contexto da Geografia. Organização do espaço geográfico. Articulação entre Geografia
Humana e Econômica. Os diferentes tipos de arranjo espacial. Formação econômica em suas
relações com o espaço geográfico. A dinâmica demo gráfica. Geografia e divisão social do
trabalho. As relações cidade-campo-região. O agrário e o urbano industrial.

ECONOMIA BRASILEIRA - A Economia Primária Exportadora. A Expansão cafeeira. O


desenvolvimento industrial da República Velha. A industrialização brasileira no período
1930 - 55. O plano de metas e a nova fase de industrialização. A desaceleração no
crescimento econômico. O Milagre Brasileiro.

FORMAÇÃO ECONÔMICA GERAL - Fortalecimento da economia européia.


Colonialismo e Mercantilismo. A Revolução Industrial e a consolidação do Capitalismo.

16
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA - Natureza e Objeto da Sociologia. Panorama histórico e
princípios metodológicos. Principais enfoques teóricos. O estudo da Ideologia. Cultura e
Sociedade.

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA- Natureza e Objeto da Antropologia. A


PaleontoJogia Humana e a Teoria da Evolução. Antropologia Biológica e Antropologia
Cultural. Sociedade e Cultura. Fundamentos da Organização Social. Entendimento e
Etnocentrísmo.

CULTURA BRASILEIRA - A perspectiva antropológia e o conceito de cultura. Formação,


estrutura e organização sociais no Brasil. Fundamentos da cultura e da sociedade brasileiras.
Influência de outras culturas na construção do "ethos" brasileiro. Vida social e
manifestações da cultura brasileira.

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO. Pensamento filosófico e


científico na Antiguidade, Idade média e Tempos Modernos. O saber filosófico: mito e
razão; fé e razão. Filosofia da História. O paradigma fenomenológico. O existencialismo.
Conhecimento e verdade. Existência e Essência. Técnica e Ciência.

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA - Conceito da disciplina. A Ciência Política no


quadro das Ciências Sociais. Conceitos fundamentais das Ciências Política. Introdução às
diferentes perspectivas para o estudo da Política.

HISTÓRIA DA ARTE I - Arte e vida. Arte e História. Arte no tempo. Cinema e Televisão:
o tempo de agora. A arte no Brasil. Estudar História através da arte.

FILOSOFIA DA HISTÓRIA - Pressupostos fundamentais da concepção filosófica da


História; visão escatológica de Santo Agostinho; dimensão renascentista de Vico; a História
Universal em Kant; conceito de espírito do povo e do espírito universal em Hegel; noção do
materialismo histórico em Marx .

MODERNA II - A revolução científica no Século XVII. O Iluminismo e o Despotismo


esclarecido. As Revoluções Liberais: Inglaterra, América do Norte e França.

PROBLEMAS FILOSÓFICOS CONTEMPORÂNEOS - A História e as novas correntes


filosóficas. História e Racionalidade. Racionalismo e Irracionalismo no pensamento
contemporâneo. A tematização do cotidiano ou do fragmentário e o conceito de totalidade.
Repercussões para a teoria da história.

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ACERVOS - a espera da proposição de nova


ementa por parte do curso de Biblioteconomia.
I

l 17
I

J
6. DISCIPLINAS ELETIV AS

Tendo em vista uma flexibilização maior no currículo do estudante de História da

UFC, elencamos disciplinas de outros cursos que, de algum modo, dialogam com as
competências e habilidades necessárias ao profissional de História. Tais disciplinas devem
ser solicitadas pelo discente quando este sentir necessidade em alargar seus conhecimentos

acadêmicos sobre conteúdos mais específicos.

Curso de Ar uitetura.
Código Nome da disciplina. Créditos.
TG021. Patrimônio cultural e ambiental. 64 H

Curso de Ciências Econômicas


Código Nome da disciplina. Créditos.
EE079. Economia Política Clássica. 64H
ED783. Sociologia Econômica. 64H
EE084. Economia Política Marxista L 64H
EE089. Economia Política Marxista lI. 64H
EE Economia do Nordeste. 64H
EE114. Economia do Ceará. 64H

Curso de Letras
Código Nome da Disciplina Créditos

HG043 Literatura Brasileira II: do Realismo ao Simbolismo 64H


HG044 Literatura Brasileira III: do Pré - Modernismo à geração 30 64H
HG045 Literatura Brasileira TV: da geração de 30 à Contemporaneidade 64H

Ciências da Informação.
Código
t---
Nome da Disciplina. Créditos.
------
Informática
.. -_.----
-------------- --
Documentária.
--- ---- -----.--------- __ o.
64H -----
'-----c-_---
Normalização Documentária. 64H
Planejamento Físico de Unidades de Informação 64H
Políticas de informação 64H
Preservação e Restauração de Documentos 64H
Tecnologias da Informação 64H
Técnica de Arquivo 64H

PATRIMÔNIO CULTURAL AMBIENTAL - Conceitos fundamentais sobre conservação e


restauração do patrimônio cultural. A experiência internacional: evolução do pensamento
sobre a problemática da restauração e de preservação urbanística; as cartas e recomendações.
E experiência brasileira: política de proteção ao patrimônio cultural; a lesgilação, os critérios
e as experi=ncias nacionais. Visitas orientadas aos monumentos.

18
LITERA TURA BRASILEIRA II - Estudo da Literatura Brasileira,
autores do Realismo-Naturalismo, do Pamasianismo e do Simbolismo.

LITERA TURA BRASILEIRA III - Estudo da Literatura, abrangendo o Pré-Modernismo, o


Modernismo e a geração de 30.

LITERA TURA BRASILEIRA IV - Estudo crítico-analítico da literatura brasileira, no


período que se inicia com a geração de 45 e se entende à contemporaneidade.

1. INFORMÁ TICA DOCUMENT ÁRIA

2. NORMALIZAÇÃO DOCUMENTÁRIA

3. PLANEJAMENTO FÍSICO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO

4. POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO

5. PRESERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS


6. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
7. TÉCNICA DE ARQUIVO
P.S.1 As disciplinas acima enumeradas estão a espera da proposição de nova ementa
por parte do Departamento de Ciências da Informação.

7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ 200 HORAS2


Conforme discussão implementada em diferentes fóruns de coordenadores de
graduação desta Universidade, nós do Departamento de História da UFC, compreendemos a

necessidade de um entendimento e reconhecimento maior das atividades desenvolvidas


pelos alunos em outros espaços de construção do conhecimento, consolidando uma maior

flexibilização no planejamento curricular individual do discente. Sobre este tema, as várias


instâncias de reflexão da prática pedagógica na graduação, formularam um documento que

resolve:

Art. 1°._ As Atividades Complementares de Graduação, a serem desenvolvidas durante o


período de sua atual formação, constituem um conjunto de estratégias pedagógico-didáticas
que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a
cornplementação, por parte do estudante, dos saberes e habilidades necessárias à sua
formação.

Parágrafo único - Podem ser consideradas atividades complementares:

2 Resolução que dispõe sobre as atividades complementares nos cursos de graduação da UFC.

19
S
•....• P~U""'''''''''l:U
~ DE f,~
~
I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: exercício de monitoria, participaç
pesquisa e projetos institucionais, participação no PROGRADI, participação no PET/PIBIC
e participação em grupos de estudo/pesquisa sob supervisão de professores e/ou alunos dos
cursos de mestrado e doutorado da UFC;
11 - Atividades de participação e/ou organização de eventos: congressos, seminários,
conferências, simpósios, palestras, fóruns, semanas acadêmicas assistidos e organizados;
III- Experiências profissionais e/ou complementares: realização de estágios não
obrigatórios cadastrados na Pró-Reitoria de Extensão, realização de estágios em Empresa
Júnior / Incubadora de Empresa, participação em projetos sociais governamentais e não
governamentais e participação em programas de bolsas da UFC;
IV - Trabalhos publicados em revistas indexadas e não indexadas, jornais e anais, bem como
apresentação de trabalhos em eventos científicos e aprovação ou premiação em concursos;
V - Atividades de extensão: cursos a distância, estudos realizados em programas de
extensão e participação em projetos de extensão;
VI - Vivências de gestão: participação em órgãos colegiados da UFC, participação em
comitês ou comissões de trabalhos na UFC, não relacionadas a eventos, e participação em
entidades estudantis da UFC como membro de diretoria;
VII - Atividades artístico-culturais e esportivas e produções técnico-científicas: participação
em grupos de arte, tais como, teatro, dança, coral, poesia e música e produção ou elaboração
de vídeos, softwares, exposições e programas radiofônicos;

Art. 2°.- As Coordenações de Cursos de Graduação serão responsáveis pela


implementação, acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares de
Graduação.
§ 1° - As Coordenações de Cursos de Graduação da UFC estipularão a carga horária atinente
às Atividades Complementares de Graduação que integralizarão seus currículos, até o
percentual de 10% (dez por cento) de sua carga horária total.
§ 2° - As Coordenações de Cursos efetuarão o registro, o acompanhamento e a avaliação das
Atividades Complementares de Graduação.
§ 3° - A critério das Coordenações de Cursos e dependendo da natureza das Atividades
Complementares de Graduação previstas no parágrafo único do artigo primeiro, serão
designados professores orientadores.
§ 4° - As Coordenações de Cursos poderão aprovar normatizações específicas incluindo
estratégias pedagógico-didáticas não previstas no parágrafo único do artigo primeiro e
estipulando carga horária mínima já integralizada ou período já cursado para o aluno iniciar
as Atividades Complementares de Graduação.

Art. 3°.- O aproveitamento da carga horária poderá observar os seguintes critérios:


I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: até 60 horas cada atividade;
11- Atividades de participação e/ou organização de eventos: até 60 horas para o conjunto de
atividades;
III- Experiências profissionais e/ou complementares: até 120 horas para o conjunto de
atividades;
IV - Trabalhos publicados: até 90 horas para o conjunto de atividades;
V - Atividades de extensão: até 90 horas para o conjunto de atividades;
VI - Vivências de gestão: até 40 horas para o conjunto de atividades;

20
VII - Atividades artístico-culturais e esportivas e produções técnico-científicas: até 9011
para o conjunto de atividades;

Art. 4°.- O aproveitamento das atividades complementares poderá estabelecer as seguintes


exigências:
I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa: relatório do professor orientador e
declarações dos órgãos/unidades competentes;
11 - Atividades de participação e/ou organização de eventos: certificado de presença,
apresentação de relatórios e declarações dos órgãos/unidades competentes;
111- Experiências profissionais complementares: Termo de Compromisso da Pró-Reitoria
de Extensão, atestados de participação e apresentação de relatórios;
IV - Publicações: cópias dos artigos publicados e outros documentos comprobatórios;
V - Atividades de extensão: atestados ou certificados de participação e apresentação de
relatórios ou projeto registrado na Pró-Reitoria de Extensão;
VI - Vivências de gestão: atas das reuniões das quais o aluno participou, declaração do
"
órgão/unidade competente, outros atestados de participação e apresentação de relatórios;
VII - Atividades artístico-culturais e esportistas e produções técnico-científicas: atestados de
participação, apresentação de relatórios e trabalhos produzidos;

Art. 5°.- Para a participação dos alunos nas atividades complementares, deverão ser
observados os seguintes critérios que poderão ser complementados pelas normatizações
internas previstas no § 4° do Artigo 2()desta Resolução:
I - Serem realizadas a partir do primeiro semestre, salvo as referentes ao Projeto Recém-
Ingresso da Pró-Reitoria de Graduação;
11- Serem compatíveis com o Projeto Pedagógico do curso;
111- Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de conhecimento
requerido para a aprendizagem;
IV - Serem realizadas no período letivo, em horário diferenciado das aulas, bem como no
período de matrícula institucional;
V - Serem integralizadas até o período anterior ao período de conclusão do curso.

-r-. § 1° - O Calendário Universitário estipulará período para solicitação de integralização de


Atividades Complementares de Graduação junto às coordenações de curso, até 60 dias antes
do prazo para a colação de grau do aluno.
~ 2° - As Coordenações de Cursos avaliarão o desempenho do aluno nas Atividades
Complementares de Graduação, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando
a carga horária a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto à Pró-Reitoria de
Graduação.
§ 3° - Os casos de alunos ingressos no Curso através de transferência de outra IES e
mudança de curso, que já tiverem participado de Atividades Complementares de Graduação,
serão avaliados pelas Coordenações de Cursos que poderão computar total ou parte da carga
horária atribuída pela instituição ou curso de origem em conformidade com as disposições
desta Resolução e de suas normatizações internas.
§ 4° - Os alunos ingressos através de admissão de graduado deverão desenvolver
normalmente as atividades complementares requeridas por seu atual curso.
§ 5° - Os casos omissos serão resolvidos pelas Coordenações de Cursos.

21
Além das atividades que os alunos desenvolverão fora do curso, o Departamento
oferece outras que ajudarão no exercío das Atividades Complementares pois fazem parte do
calendário anual: Seminário de Pesquisa do Departamento de História da UFC; Seminário de
Aniversário da Cidade; Atividades do NUDOC, Grupos de Pesquisa coordenados por
professores.
Com base nesta Resolução, a coordenação do curso de História encaminhará o
reconhecimento de atividades complementares que se articulem com as habilidades e
competências específicas ao perfil do profissional de História defendido neste Projeto
Pedagógico.

8. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS.

o Projeto Político Pedagógico do Curso de História da Universidade Federal


do Ceará (UFC), modalidade Licenciatura, busca a articulação continuada entre as
dimensões práticas e teóricas, entendendo que a formação do Professor de História e do
Historiador não deve descambar para os extremos do praticismo ou do conteudismo, mas,
buscar realçar um compromisso acadêmico que articule o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
Na estrutura curricular proposta esta idéia desenvolveu-se a partir dos "laboratórios" e
"oficinas", quando os alunos trabalham com a investigação dos materiais didáticos; com as
possibilidades entreabertas pelas novas tecnologias; com uma definição alargada de
documentos (incorporando as chamadas "novas linguagens" - o cinema, a música, a
fotogra fia, os relatos orais, etc). Os laboratórios e oficinas se constituiriam, assim, com
dimensões de problematização e enfoque das próprias interpretações e materiais construidos,
utilizados e institucionalizados. Ou seja, uma prática que relembra a necessária acuidade do
historiador em discemir "fatos" e "interpretações'. Mais que isso, a própria postura esperada
do corpo discente já colocaria em foco a atenção e a responsabilidade como professores
aprendizes. Em suma, busca-se alargar as possibilidades de trabalho entre professores e
alunos a partir da indissociabilidade entre Ensino e Pesquisa; dos novos recursos adivindos
com as ciências da computação; do leque documental e do alongamento da noção de fontes e
da postura de um aluno que, já na Graduação, percebe-se da sua responsabilidade como um
professor em formação.

22
---". -----"""----- -----"------"-------------
importantes para o desenvolvimento de Estratégias Pedagógicas que articulem graduação e
pós-graduação, ensino, pesquisa extensão. O trabalho nas oficinas de ensino funcionará em
um diálogo íntimo com o Laboratório de Ensino de História/NUDOC que fará a
articulação entre a produção das oficinas com a rede de professores do ensino fundamental e
médio. As demais disciplinas e atividades de pesquisa poderão se utilizar do Laboratório
de Imagens/NUDOC que vem tentando organizar e disponibilizar um acervo importante
sobre a documentação do Semi-Árido e sua relação com a Ciência e Tecnologia. As
múltiplas faces da pesquisa e ensino orientadas no Curso de História podem ser qualificadas
mediante o uso do largo e diverso acervo do Núcleo de Documentação Cultural (NUDOC)
que compreende ainda uma Hemeroteca.

Ademais, as coordenações da graduação e da pós-graduação têm juntas


organizado atividades que tentam promover o intercâmbio e a reflexão entre os estudantes
dessas instâncias do Departamento. Seminários de pesquisa, palestras, conferências,
mlni-cursos, monitoría, estágios de docência, são atividades frequentemente
desenvolvidas entre os alunos de licenciatura, bacharelado e mestrado.

Essas atividades poderão ser referendadas na carga horária das Atividades


Complementares.

9. CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO

O curso de graduação em História da UFC existe desde 1972, fazendo parte


inicialmente do departamento de Ciências Sociais. Em 1995 foi desvinculado, criando-se o
departamento de História. Atualmente conta com crescente quadro de professores efetivos
na categoria doutor, que atendem não só à graduação, mas ao curso de pós-graduação em
História Social (mestrado).
Também é parte constitutiva deste desenvolvimento acadêmico, o pessoal técnico
administrativo, o crescente corpo discente, as instalações, equipamentos, o NUDOC (Núcleo
de Documentação Cultural) e o laboratório de Ensino de História.

23
9.1- RECURSOS HUMANOS
O quadro docente atual do Departamento de História/UFC é composto por 21
professores, sendo 14 efetivos, 03 visitantes e 04 substitutos.

9.1.2 Corpo Docente do Departamento de História/UFC - situação atual


Prof." Ms. Ana Carla Sabino Femandes (Substituta).
Prof. Dr. Almir Leal de Oliveira (Efetivo).
Prof." Dr." Adelaide Maria Gonçalves (Efetiva)
Prof." Dr." Edilene Teresinha Toledo (Visitante)
Prof. Dr. Eurípedes Antônio Funes (Efetivo)
Prof. Dr. Francisco José Pinheiro (Efetivo)
Prof. Dr. Francisco de Assis Santos de Oliveira ( Efetivo)
Prof." Ms." Francisca Simão de Sousa (Efetiva)
Prof Dr. Francisco Régis Lopes (Efetivo)
Prof Dr. Franck Pierre Gilbert Ribard (Efetivo)
Prof. Dr. Frederico de Castro Neves (Efetivo)
Prof. Henri Randel Costa (Substituto)
Prof," Isa Luciene Mendes Régis. (substituta).
Prof." Dr." Ivone Cordeiro Barbosa (Efetiva)
Prof. a Ms." Jane Derarovele Semeào e Silva (Substituto)
Prof. Dr. João Emani Furtado Filho (Visitante)
Prof. Ms. José Aloísio Martins Ponto. (substituto).
Prof." Dr." Kênia Sousa Rios (Efetiva)
Prof. Dr. Luigi Biondi (Visitante estrangeiro)
Prof. Ms. Pedro Aírton Queiroz Lima (Efetivo)
Prof." Dr." Meize Regina de Lucena Lucas (Efetiva)
Prof. Ms. Sebastião Rogério de Barros da Ponte (Efetivo)

• Corpo Técnico-Administrativo do departamento de História/UFC- situação Atual

24
J
João Dantas Rodrigues- Contínuo
Francisco de Assis Paixão Cavalcante- Técnico em Assuntos Educacionais
Francisco Moreira Ribeiro- Sociólogo
Maria Elineuza Freire de Alencar- Bibliotecária/Documentalista
Maria de Fátima de Freitas Morais- Programadora Cultural
Maria Regina Romcy dos Santos Jucá-Assistente em Administração
Maria Sales Bastos- Assistente em Administração
Isabele de Lourdes Ferrer Porto- Assistente em Administração
Raimundo Augusto Durval Silva- Geógrafo
Semiramis Acioly Pompeu- Assistente em Administração
Virgínia Maria Aguiar Vale- Historiadora

9.2.Instalações Físicas

o curso de graduação em História funciona em quinze salas de aula, situadas no


pátio interno da área 02 do Centro de Humanidades/UFC, com capacidade de
aproximadamente 40 alunos. As mesmas também são utilizadas pelos cursos de Psicologia,
Biblioteconomia, Comunicação Social e no período noturno pelo Projeto Novo Vestibular
(PNV - Projeto de Extensão da UFC/DeptO de História). Ainda nesse espaço funcionam o
Centro Acadêmico (C.A) de História Frei Tito de Alencar, Projeto Novo Vestibular (PNV),
Programa Especial de Treinamento (PET) e Hemeroteca.
No bloco administrativo-acadêmico encontra-se o Departamento de História com:
onze gabinetes para os professores, salas da coordenação do curso e do mestrado, secretaria,
auditório, laboratório de informática, copa, almoxarifados e NUDOC (setor de
documentação, de história oral, sala de processamento de pesquisa e elaboração de projetos,
sala de gravação/transcrição de fitas, estúdio de gravação, setor de hemeroteca, Oficina de
Ensino de História, biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da pós-graduação, sala de
aula do mestrado, coordenação e almoxarifado).

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9.3 Equipamentos existentes

NUDOC
Setor de documentação
• Duas leitoras de micro-filme
• Uma leitora e copiadora de micro-filme
• Um micro-computador
• Uma impressora
• Quatro ar condicionados
• Um Purificador de ar

Setor de História oral! sala de processamento de pesquisa e elaboração de projetos:


• Um micro-computador
• Uma impressora
• Uma máquina de escrever elétrica
• Uma máquina fotográfica

Sala de reunião dos pesquisadores:


• Um aparelho telefônico
• Um ar condicionado

Sala de gravação e transcrição de fitas:


• Cinco cabines de transcrição de fitas
• Uma mesa de som
• Um deck
• Um gravador de rolo
• Um amplificador
• Um mini sistema de som, tipo 3 x 1
• Gravadores

Setor estúdio de gravação:


• Três microfones com haste
• Dois auto falantes

Setor de hemeroteca! biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da pós-graduação:


• Três máquinas de escrever
• Quatro purificadores de ar
• Dois Computadores

Setor Oficina de Ensino de História:


• Uma tela de proj eção de imagem
• Um televisor de 20 polegadas

26
• Um videocasset
Projeto: Memória científica e tecnológica do semi-árido brasileiro/
UFC/CNPQ
• Impressora HP3650
• Gravador RR-US 360
• Quatro micro-computadores completo
• Dois estabilizadores
• Uma câmera fotográfica digital
• SWITCH plaNET
• Um scanner
• Uma impressora jato de tinta
• Uma impressora a lazer

10. METAS DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ENSINO

o processo de produção de conhecimento, as atividades de ensino, pesquisa e extensão,


e as crescentes demandas acadêmico-cientifícas impostas do Curso de História, só poderão
ser desenvolvidas e cumpridas, de forma reconhecidamente satisfatória, se forem observadas
determinadas metas que possam aperfeiçoar as condições de ensino e funcionamento do
referido Curso. Nesse sentido, as principais metas a serem atingidas são as seguintes:

lO.1.Ampliação das salas de aula e dos espaços acadêmicos do Curso

As 22 salas de aula existentes na Área 2 do Centro de Humanidades não suficientes


em número e nem satisfatórias em tamanho e em acomodação para um melhor desempenho
pedagógico das atividades de ensino. O Curso de História admite, presentemente, a entrada
de 40 alunos por ano, e conta, atualmente, com mais de 700 alunos matriculados. Muitas das
nossas turmas reúnem pra mais de 50, 60 alunos em salas de aula que não dispõem de
espaço e instalações adequadas a tal número de estudantes. Desta forma, avaliamos que
nosso Curso necessitaria mais 12 amplas salas de aula (a serem construídas em um novo
bloco didático no CH-2, cujo anúncio já foi propalado pela administração superior da UFC).
Ademais, em considerável número, tais salas carecem de maior quantidade de aparelhos de
ar-condicionado - além de que, os existentes, em sua maioria obsoleta, precisam ser
substituídos por outros mais modernos. Por outro lado, as carteiras ora existentes são
desconfortáveis e barulhentas: o recomendável seria permutá-Ias pelas de tipo a\cochoada.

27
Além de novas salas de aula, o Curso de História necessita de espaço

para no mínimo, 300 lugares (o existente, de 100 cadeiras, não atende às atuais demandas),
gabinetes para os novos professores do Curso, para o Centro Acadêmico, Projeto Novo
Vestibular, PET, ANPUH, Hemeroteca, Biblioteca (a atual tomar-se-á em breve diminuta
face ao crescente acervo bibliográfico, dinamizado, sobretudo após a instalação do Programa
de Pós-Graduação do Departamento de História).

10.2. Ampliação do quadro de professores efetivos

Apesar de ser um dos maiores do Centro de Humanidades em quantidade de alunos


(mais de 700 matriculados), o Curso de História é, paradoxalmente, o que conta com o
menor número (14) de professores efetivos. Se este quadro docente é reduzido para atender
às crescentes demandas - fato que obriga à sobrecarga de trabalho e a recorrentes seleções
de professores temporários - mais diminuto ele será para atender a estrutura curricular ora
ampliada com o Projeto Pedagógico a se implantar brevemente.
Nesse sentido, é indubitável que o Curso de História carece de mais professores
efetivos, para atender não somente à graduação, mas também à pós-graduação em História,
uma vez que a mesma encontra-se consolidada e em franco processo de crescimento. Em
contrapartida, é fora de dúvida que o Programa de Pós-Graduação beneficia a graduação, na
medida em que os graduandos são estimulados a participar das atividades acadêmico-
científicas do Programa (pesquisa, seminários, simpósios, defesas de dissertação etc).

10.3. Ampliação do quadro de servidores técnico-administrativo

O aumento das demandas do Curso e a existência de servidores desejosos de mudar


de lotação, além do fato de que há uma servidora preste a se aposentar, toma imprescindível
a contratação de 5 destes profissionais, com vistas a um desempenho efetivo das atividades
atinentes à secretaria da chefia, às coordenações da graduação e da pós-graduação e à
biblioteca e hemeroteca do Departamento de História.

A implementação do Projeto Político Pedagógico está a exigir as condições para que


se efetivem as propostas que estão contidas neste documento.

28
11. AVALIAÇÃO

11.1. Avaliação do processo ensino/aprendizagem


A avaliação do rendimento escolar na UFC é feita por disciplina, e quando se faz
necessário, na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre a assiduidade e a eficiência,
arnbas eliminatórias por si mesmas. A verificação da eficiência em cada disciplina é
realizada progressivamente durante o período letivo e, ao final deste, de forma individual ou
coletiva, utilizando formas e instrumentos de avaliação indicados no plano de ensino e
aprovados pelo Departamento.
É assegurada ao aluno a segunda chamada das provas, desde que solicitada, por
escrito, até 03 (três) dias úteis decorridos após realização da prova em primeira chamada.
É facultado ao aluno, dentro de 03 (três) dias úteis após o conhecimento do resultado

da avaliação, solicitar justificadamente a respectiva revisão pelo próprio docente,


encaminhando o pedido através do chefe do Departamento correspondente.
Os resultados das verificações do rendimento são expressos em notas na escala de O
{zero) a lU (dez), com, no máximo, uma casa decimal.
A verificação da eficiência compreenderá as avaliações progressivas e a avaliação
final.
Entendem - se por avaliações progressivas, aquelas feitas ao longo do periodo letivo,
num mínimo de duas, objetando verificar o rendimento do aluno em relação ao conteúdo
ministrado durante o período.
A avaliação final é aquela que através de uma verificação realizada após o
cumprimento de pelo menos 90% (noventa por cento) do conteúdo programado para a
disciplina no respectivo período letivo.
Na verificação da assiduidade, será aprovado o aluno que freqüentar 75 % (Setenta e
cinco por cento) ou mais da carga horária da disciplina, vedado o abono de faltas.
Na verificação da eficiência, será aprovado por média o aluno que, em cada
disciplina, apresentar média aritmética das notas resultantes das avaliações progressivas
igualou superior a 04 (quatro) e inferior a 07 (sete), será submetido à aval iação final. O
aluno que se enquadrar na situação descrita no parágrafo anterior será aprovado quando

i
29 !
L- ~ I
MF = (NAF + NAP/n)/2 onde: MF = Média final;
NAF = Nota da avaliação Final;
NAP = Nota de Avaliação progressiva;
n = Número de avaliações progressivas.
Será reprovado o aluno que não preencher as condições estipuladas acima.

11.2. Avaliação do Projeto Político Pedagógico.

o Projeto Político Pedagógico do Curso de História da UFC é um documento


dinâmico que pretende contribuir para a construção do perfil do profissional de História em
acordo com suas habilidades e competências específicas. Nessa perspectiva, entendemos o
Projeto Político Pedagógico como sendo ele mesmo um documento histórico, e desse modo,
tlexível e sujeito a constantes revisões por parte do colegiado deste Departamento. Nosso
objetivo é manter um diálogo periódico entre este documento e sua execução no cotidiano
do Curso. Com base nessa avaliação coletiva entre professores, estudantes e funcionários,
propor alterações quando se julgar necessário.

Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação


institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de acordo
com as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o
processo de implementação do referido projeto.
Estas estratégias estão listadas a seguir:

• A efetuação de uma discussão ampla do projeto:' mediante um conjunto de


questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
deficiências, se existirem.
• O roteiro" proposto pelo INEP/MEC para avaliação das condições de ensino.
Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados

1 Projeto pedagógico do Curso substituídos para elaboração e avaliação IFORGRRAD. IN: Temas
pedagógicos.UNIFOR. 1999.
4 Manual de avaliação das condições de ensino. Disponível no site: www.inep.gov/avaliação das condições de
ensino.

30
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão
contemplará os seguintes tópicos:

• organização didático - pedagógica: administração acadêmica,


projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
• corpo docente: formação acadêmica e profissional. Condições de
trabalho, atuação e desempenho acadêmico e profissional;
• infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca e laboratórios
específicos.
• Acompanhamento de tutoria para os alunos dos primeiros anos do
curso, e a ser feito com o apoio dos estudantes do PET de História e
coordenado pelo tutor do PET em articulação com a coordenação do Curso;
• Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as
normas em VIgOr.
• Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional;
• Avaliação do curso pela sociedade através da ação-intervenção
docente/discente expressa na produção científica e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária e pesquisa.

Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de elementos


didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de graduação em História - modalidade
bacharelado - poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os mais elevados padrões de
excelência educacional e, consequentemente, da formação inicial dos futuros profissionais
da área.

12. Documentos Consultados

• Lei n.9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;


• Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de História;
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
• Parecer CNP/CP 009/2001 - que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores. I
• Parecer CNE 28/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
I

I
31
J
• Parecer N. CNE/CES 492/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de História.
• Resolução CNE/CP 1/2001 - institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena;
• Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002.
• Resolução CNE/CP 2/2002 - institui a duração da carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação dos professores da Educação Básica em
nível superior;
• Portaria MEC 2051/2004 - regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, instituído na Lei n. 10.861, de 14
de abril de 2004.

32

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