(1) O documento apresenta uma lista de exercícios de álgebra linear sobre subespaços vetoriais, produtos internos, operadores lineares e suas propriedades.
(2) Inclui questões sobre aproximação de funções por polinômios, derivadas generalizadas, autovalores e autovetores de operadores lineares.
(3) Aborda também subespaços invariantes, diagonalização de operadores e o produto tensorial entre espaços vetoriais.
(1) O documento apresenta uma lista de exercícios de álgebra linear sobre subespaços vetoriais, produtos internos, operadores lineares e suas propriedades.
(2) Inclui questões sobre aproximação de funções por polinômios, derivadas generalizadas, autovalores e autovetores de operadores lineares.
(3) Aborda também subespaços invariantes, diagonalização de operadores e o produto tensorial entre espaços vetoriais.
(1) O documento apresenta uma lista de exercícios de álgebra linear sobre subespaços vetoriais, produtos internos, operadores lineares e suas propriedades.
(2) Inclui questões sobre aproximação de funções por polinômios, derivadas generalizadas, autovalores e autovetores de operadores lineares.
(3) Aborda também subespaços invariantes, diagonalização de operadores e o produto tensorial entre espaços vetoriais.
(1) O documento apresenta uma lista de exercícios de álgebra linear sobre subespaços vetoriais, produtos internos, operadores lineares e suas propriedades.
(2) Inclui questões sobre aproximação de funções por polinômios, derivadas generalizadas, autovalores e autovetores de operadores lineares.
(3) Aborda também subespaços invariantes, diagonalização de operadores e o produto tensorial entre espaços vetoriais.
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LISTA 6 - ÁLGEBRA LINEAR - INSTITUTO DE FÍSICA -USP -
2018
PROF. PAULO A. MARTIN
1. Seja V = [ex , 1, x, x2 ], subespaço de C 0 ([0, 1]). Vamos munir V com o
produto interno: Z 1 f (x)g(x) + f 0 (x)g 0 (x) dx.
< f, g >= 0 (1) Mostre que, de fato, <, > é um produto interno em V . (2) Encontre a parábola que melhor aproxima ex , relativamente a esse p.i. (3) Encontre a parábola que melhor aproxima ex relativamente ao pro- duto interno: Z 1 < f, g >= f (x)g(x)dx. 0
2. Considere o subespaço V = [ex , 1, x], subespaço de C 0 ([−ε, ε]), onde
ε > 0. Vamos colocar em V o produto interno Z ε < f, g >ε = f (x)g(x)dx. −ε (1) Calcule o polinômio de grau ≤ 1, pε (x), que melhor aproxima ex , em relação a <, >ε . (2) Mostre que limε→0 pε (x) = 1 + x. (3) Que diabos isso significa? Parece que o Henrico tinha razão: o limite parece ser o polinômio de Taylor! (4) Será verdade que, se f (x) : ] − 1, 1[→ R for derivável (quantas vezes se queira!) teremos Z ε Z ε 1 3 f (x)dx → f (0), xf (x)dx → f 0 (0) ????? 2ε −ε 2ε3 −ε (5) No caso V = [ex , 1, x, x2 ] a coisa funciona? (Sugestão: ortogonalize a base antes!) Afinal, o Henrico tinha ou não razão? (6) Se, no lugar de ex tivéssemos |x|, quais seriam as respostas? (7) Será que podemos definir a derivada generalizada no ponto x = 0, de uma função contı́nua f (x) em ] − 1, 1[ como Z ε 3 f 0 (0) = lim 3 xf (x)dx ???? ε→0 2ε −ε 1 2 PROF. PAULO A. MARTIN
(8) Se f (x) = 0 para x ≤ 0 e f (x) = x para x ≥ 0 então f (x) é contı́nua
e não derivável (no sentido usual) em x = 0. Ela é derivável no sentido generalizado, em x = 0. Calcule f 0 (0). O que você achou disso? (9) Considere f (x) : ] − 1, 1[→ R a seguinte função contı́nua:
1 se x ≤ 0 f (x) = x + 1 se x ≥ 0 Calcule (caso exista!) a derivada generalizada f 0 (0). Compare os itens (8) e (9) e faça uma critica a essa proposta de derivação!
3. Encontre a parábola que melhor aproxima os pontos obtidos experi-
4. Considere a lista experimental de pontos abaixo:
(−1, 1), (0, 1/2), (0, −1/2), (1, 1). Colocando no R2 a distância definida por: d((x, y), (x0 , y 0 )) = |x − x0 | + |y − y 0 |, encontre a parábola que melhor aproxima esses pontos (se existir!). Existe algum produto interno no R2 do qual essa distância seja derivada? E se em vez de minimizar essa distância quiséssemos minimizar a distância: d1 ((x, y), (x0 , y 0 )) = (x − x0 )2 + (y − y 0 )2 ? p
5. Seja V um espaço vetorial n-dimensional (n ≥ 1) e T : V → V um
operador linear. Se B = (v1 , . . . , vn ) é uma base ordenada (qualquer) de V e A = [T ]B , pensamos na matriz A como o operador A : Rn → Rn (dado pela multiplicação pela matriz A). Suponhamos que existam dois vetores L.I. no Rn , {u, v} tais que: Au = au + bv, Av = cu + dv, para certos escalares a, b, c, d, e. Prove que existem dois vetores L.I. em V que geram um subespaço T -invariante de V .
6. Seja V um espaço vetorial n-dimensional (n ≥ 1) e T : V → V um
operador linear tal que o seu polinômio caracterı́stico pT (λ) possui uma raiz complexa não real a + bi (b 6= 0). Se B = (v1 , . . . , vn ) for uma base ordenada qualquer de V e A = [T ]B , use o fato de que R ⊂ C e, consequentemente, Rn ⊂ Cn , para pensar o operador multiplicação por A complexificado, ou seja: A : Cn → Cn . Mostre que existe ϕ ∈ Cn , não nulo, tal que Aϕ = (a + ib)ϕ. Escreva ϕ = u + iv, onde u, v ∈ Rn e mostre que Au = au − bv, Av = bu + av. LISTA 6 - ÁLGEBRA LINEAR - INSTITUTO DE FÍSICA -USP - 2018 3
Use o exercı́cio anterior para provar que em V existe um subespaço T -
invariante W de dimensão 2. Prove que o polinômio caracterı́stico da res- trição T |W : W → W tem raı́zes a ± bi.
7. Seja V um espaço vetorial n-dimensional (n ≥ 1) com produto interno
<, > e T : V → V um operador linear auto-adjunto. Usando o exercı́cio anterior, mostre que todas as raı́zes do polinômio caracterı́stico pT (λ) são reais.
8. Considere a matriz abaixo:
1 1 1 1 1 1 1 1 B= 1 . 1 1 1 1 1 1 1 Prove que existe uma base ortonormal do R4 (relativamente ao produto interno usual!) onde o operador multiplicação por B é representado por: 0 0 0 0 0 0 0 0 D= 0 0 0 0
0 0 0 4 [Sugestão: não faça contas!]
9. No espaço Mn (R) considere os seguintes subconjuntos:
Sn = {A ∈ Mn (R) : At = A} An = {A ∈ Mn (R) : At = −A}
(1) Mostre que Sn e An são subespaços vetoriais de Mn (R).
(2) Calcule dim Sn e dim An . (3) Mostre que Mn (R) = Sn ⊕ An .
10. Considere a função T : Mn (R) → Mn (R) definida por T (A) = At .
(1) Mostre que T é um operador linear. (2) Mostre que T é um operador diagonalizável. (3) Encontre o polinômio caracterı́stico de T .
11. [Desafio] Sejam V um espaço vetorial de dimensão finita n ≥ 1 e
T : V → V um operador linear diagonalizável. Se W for um subespaço T - invariante de W , decida se a restrição T |W : W → W é diagonalizável, em geral.
12. Sejam V = Rn [x], W = Rm [y] e V ⊗ W = L(V, W ), o conjunto
de todas as transformações lineares de V em W . Será que existe um modo natural de pensar em V ⊗ W como Rn,m [x, y], o espaço vetorial de todos os 4 PROF. PAULO A. MARTIN
polinômios em duas variáveis x e y, de grau no máximo n em x e grau no