AK7802-3 - Sevicos - Topograficos - Revisão F
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TÍTULO
SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1. ABNT NBR15309 – Locação topográfica e acompanhamento dimensional da obra metroviária e assemelhada - Procedimento
8.
9.
DOCUMENTOS RESULTANTES
1. BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da superestrutura da via permanente em sistema de fixação direta
2.
3.
4.
5.
6.
OBSERVAÇÕES
Rev. D elaborado: Ilona (DPPI) e Elcio (DOTV)
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F
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Sumário
Sumário ...................................................................................................................................... 2
1. OBJETIVO ............................................................................................................................... 4
2. DEFINIÇÕES DOS SISTEMAS ................................................................................................ 4
2.1 Sistemas adotados............................................................................................................. 4
2.2 Referencias normativas...................................................................................................... 4
3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE COORDENADAS E ALTIMETRIAS .... 4
3.1 Sistema Geodésico Brasileiro, SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para
as Américas) ..................................................................................................................... 4
3.3 Altimetria............................................................................................................................... 5
4. CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS DE REFERENCIA DOS SISTEMAS TOPOGRÁFICOS
APLICADOS NA CPTM.................................................................................................................. 5
4.1 Dados para sistema SIRGAS2000 do ponto 93800 ................................................................ 5
4.2 Dados para sistema PTL do ponto 91607 .............................................................................. 6
5. PONTOS GEODÉSICAS MUNICIPAIS E PONTOS TOPOGRÁFICOS ................................... 6
5.1 Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo ................................... 6
5.2 Rede de apoio geodésico................................................................................................... 6
5.3 Rede de apoio topográfico ................................................................................................. 6
5.4 Poligonal topográfica para locação - MTL .......................................................................... 6
5.5 Marcos Topográficos - MT ................................................................................................. 7
6 APARELHAGEM DE MEDIÇÂO .............................................................................................. 7
7 POLIGONAIS DA CPTM AO LONGO DAS LINHAS ............................................................... 8
7.1. Rede das poligonais, Rede de apoio geodésico ....................................................................... 9
7.2. Pontos das Poligonais, Rede de apoio topográfico e RN’s ....................................................... 9
7.2.1 Materialização e Identificação dos Marcos ....................................................................... 10
7.3 Execução das medições das poligonais ................................................................................. 11
7.3.1 Medições dos Ângulos e Lados........................................................................................ 11
7.3.2 Implantação das Referências de Nível (RN’s) .................................................................. 12
7.4 Exigências de Qualidade para as Medições ........................................................................... 14
7.4.1. Tolerâncias de medição ................................................................................................... 14
7.4.2 Fechamento das Poligonais ............................................................................................. 14
7.4.3 Fechamento dos Nivelamentos Geométricos ................................................................... 16
7.4.4 Relatório Técnico (RT) – Implantação de poligonais e RN’s ............................................. 16
7.5 Inspeção, verificação e aprovação das Poligonais e RN’s pela CPTM ................................. 17
7.5.1. Inspeções.......................................................................................................................... 17
7.5.1.1.Instrumentos e Equipamentos ........................................................................................... 17
7.5.1.2.Inspeção no campo relativa a Implantação de Poligonais ................................................. 17
7.5.1.3.Inspeção no campo relativa a Implantação de RN’s .......................................................... 17
7.5.2. Verificações ..................................................................................................................... 17
7.5.2.1.Verificação no Campo relativa às Medições Angulares e Lineares ................................... 17
7.5.2.2. Verificação no Campo relativa aos Nivelamentos Geométricos........................................ 18
7.5.2.3. Verificação de Documentos Técnicos .............................................................................. 18
7.5.2.3.1. Condições Gerais ...................................................................................................... 18
7.5.2.3.2.Critério de verificação, aceitação ou rejeição ................................................................. 19
8 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL ...................................................... 19
8.1. Cronograma Básico das Atividades ........................................................................................ 20
8.2. Método de Levantamento ....................................................................................................... 20
8.3. Conteúdo do Levantamento ................................................................................................. 21
8.3.1. Cadastro em Geral ........................................................................................................... 21
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
1. OBJETIVO
Estabelecer e uniformizar os procedimentos e as rotinas dos serviços topográficos para pontos
poligonais, furos de sondagem, levantamento topográfico cadastral, elaboração de projeto e
execução de obras da CPTM.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
3.3 Altimetria
Adotado o nível médio das marés, representado através do marégrafo instalado no porto de
Imbituba – SC. No Pilar 1 da USP corresponde o altitude ortométrica: 721,1014 m.
O Ponto POLI 93 800 corresponde o altitude geométrica aproximadamente 730,622 m, pode ser definido por satélites.
Observamos que para rede altimétrica na CPTM não deve ser utilizado este referencial, para locação topográfica.
(somente pode ser utilizado para serviços topográficos sem exigência de precisãoi altimétrica).
3.4 Histórico:
Foram utilizados vários sistemas, e assim pode se achar referencias ainda nestes sistemas:
1949 até 1979: Córrego Alegre
1969: SAD 69 (South American Datum)
1984 WGS 84 (World Global System)
1993: SIRGAS (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) criado com a participação dos países da América do Sul e Caribe,
tendo como objetivo estabelecer um Sistema de Referência Geocêntrico - SRG, para o Continente.
O SIRGAS foi oficialmente adotado como referência Geodésica Brasileira em 2005 através da resolução do presidente do IBGE nº
1/2005.
A partir de 2014 é obrigatório a utilização do SIRGAS.
As principais características do sistema UTM são:
A Terra dividida em 60 zonas, contadas de Greenwich para Leste, definindo as abscissas. As zonas utilizadas para o Brasil são as de 19
a 25.
As ordenadas são definidas a partir do Equador.
As coordenadas geodésicas são apresentadas em:
Unidade: [m], sendo. Ordenada: “N” de Norte e Abscissa: “E” como Leste, ou
Unidade: [° ‘ ”], sendo Longitude ϕ e Latitude λ
Tabela 1
PONTO 93800 – POLI (torre)
SIRGAS2000
E= 323.390,708 [m]
Coordenadas UTM
MC = 45°W FUSO 23 N = 7.393.902,042 [m]
Altitude geométrica (GPS) h = 730,622 m (Ver item 3.3)
STL
X = (1) [m]
Coordenadas no PTL
Y= (1) [m]
Altitude ortométrica H = (1) [m]
Datum Vertical = Marégrafo Imbituba-Sc
X = 150.000 m
ORIGEM DO PTL
Y = 250.000,000 m
Estação geodésica 91607
HoPTL* = 760,000
Obs.: (1) A “Secretaria de Urbanismo e Legislação” da Prefeitura da São Paulo não disponilisou os dados na época
da elaboração da Rev. D e E.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
STL
X = 150.000,000 [m]
Coordenadas no PTL
Y = 250.000,000 [m]
Altitude ortométrica H = 721,1014 [m]
Datum Vertical = Marégrafo Imbituba-Sc
6 APARELHAGEM DE MEDIÇÂO
Todos os instrumentos e equipamentos sempre devem estar em perfeitas condições para execução
das medições. Devem ser feitas, regularmente, verificações e necessários ajustes ou aferições do
instrumental. Procedimentos, ocorrência e resultados destas verificações serão anotados em fichas,
separadas para cada instrumento ou equipamento, e apresentados à CPTM.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Equipamentos Auxiliares
Para os serviços topográficos previstos para a implantação das poligonais e RN’s serão utilizados
os equipamentos, que atendem as especificações da norma ABNT NBR 13133 e as condições a
seguir:
- Balizas: deve ser verificada se a ponteira está exatamente no seu eixo;
- Prumos esféricos ou prumos óticos: deve ser verificado em pontalete fixo perfeitamente aprumado;
- Trenas: deve ser comparada com outra aferida (padrão) e proceder as necessárias correções das
medições;
- Miras: para a implantação das RN’s devem ser utilizadas somente miras de Invar com duas escalas
defasadas. Para os demais nivelamentos podem ser empregadas miras de madeira do tipo
dobrável, aferidas no ato de aquisição;
- Prismas, Bastões e Bases com Suporte: deve ser verificada a constante das prismas para fins de
correção das distâncias observadas;
- Sapatas: a sapata deve ter peso adequado à sua finalidade;
- Termômetro;
- Barômetro;
- Psicômetro;
- Dinamômetro;
- Aparador de sol.
Os equipamentos serão revisados constantemente na presença da fiscalização da CPTM.
As balizas, prumos esféricos e miras de Invar devem ser verificados e aferidos semanalmente
Marco do PTL-PMSP
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
7.2.1.2. Materialização
Os pontos das poligonais de apoio, intermediárias, auxiliares permanentes e de retorno serão
monumentados por pilares de concreto armado, pré-moldados e perfeitamente rígidos. Os pilares
terão forma tronco piramidal, com seção da base de 120x120 mm e altura de 800 mm, encimados
pela
identificação e orifício para assentamento da mira, baliza ou bastão do prisma.
Cada pilar ou marco será assentado dentro de um buraco na terra, que será preenchido com
concreto magro (ver Figura 1).
Marcos de materiais e/ou dimensões diferentes deverão ser aprovados pela CPTM. A placa de
identificação dos marcos de poligonais e RN’s devem ser de metal inoxidável.
7.2.1.3.Identificação
Os marcos devem ser identificados com gravação da sigla da CPTM e respectivo código do ponto.
Cada ponto é caracterizado pela nomenclatura de letras e um números a segur:
• Nomenclaturas de letras dos pontos:
PAP - Ponto planimétrico da poligonal de apoio;
PAN - Ponto planialtimétrico da poligonal de apoio;
PIP - Ponto planimétrico da poligonal intermediária;
PIN - Ponto planialtimétrico da poligonal intermediária;
PPN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (P=ponte);
ATN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (T=tunel);
AVN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (V=viaduto);
AEN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (E=estação);
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Nivelamento Geométrico
- As RN’s, espaçadas de acordo com a finalidade das mesmas, devem ser implantadas por meio
de nivelamento geométrico duplo (nivelamento e contranivelamento), partindo e fechando nos
marcos da rede de RN’s do SGB;
- As RN’s, que serão implantadas, devem ser, obrigatoriamente, medidas em mudança de
instrumento;
- Para nivelamento e contranivelamento sempre devem ser observados as duas escalas da mira;
- Recomenda-se a ocorrência e propagação de erros sistemáticos, muito comuns no nivelamento
geométrico, devendo para tanto serem consultados os manuais do fabricante dos níveis;
- Os comprimentos das visadas de ré e de vante devem ser aproximadamente iguais e de, no
máximo, 50 m, sendo ideais serão comprimentos entre 38 e 42 m, de modo a compensar os efeitos
da curvatura terrestre e da refração atmosférica, além de melhorar as leituras da mira;
- A discrepância entre as distâncias das visadas, ré e vante, não deve ser maior do que 10 %;
- Para evitar os efeitos do fenômeno de reverberação, as visadas devem situar-se, no mínimo, 50
cm acima do solo;
- As miras, devidamente verticalizadas, devem ser apoiadas sobre chapas ou pinos e, no
caminhamento sobre sapatas, porém, nunca diretamente sobre o solo;
• Correção Ortométrica
É a forma de correção, aplicada às diferenças de nível obtidas por meio de nivelamento geométrico,
transformando-as em diferenças de nível ortométrica, ou seja, em altitudes ortométricas.
Esta correção, denominada “correção ortométrica”, é a mais extensamente aplicada nas redes de
nivelamento e foi também adotada na Brasil.
A correção ortométrica tem por expressão:
h = 1542 10 −9 Hm 'sen2 m
Onde: Δh = correção ortométrica, que é positiva quando o nivelamento caminha para o equador e
negativa quando o nivelamento caminha para um polo;
Hm = altitude média do trecho nivelado;
Δφ’ = diferença de latitude em minutos entre os pontos extremos do nivelamento
(desenvolvimento em latitude da linha de nivelamento);
φm = latitude média do trecho de nivelamento.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
90
CHAPINHA DE LATÃO
Ø20mm, e= 2,5mm ESCAVAÇÃO PREENCHIDA COM
CONCRETO MAGRO
90
800
90
ORIFÍCIO PARA ASSENTAMENTO DA
PLANTA BALIZA OU BASTÃO DO PRISMA
120
TERRENO NATURAL
780
40
120
200
CORTE A-A
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Ângulos Horizontais
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno devem ser comparadas as diferenças
das leituras (ângulo do vértice) com o valor médio das diferenças. Serão rejeitadas as medições
onde os ângulos se afastarem mais de 3” do valor médio, calculando-se nova média e comparar
com o restante dos ângulos. Havendo mais de duas rejeições, as observações devem ser repetidas
integralmente;
- Para pontos secundários o limite de rejeição será de 6”.
• Ângulos Zenitais
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno, as tolerâncias de leituras em relação
ao valor médio, após a eliminação do erro de colimação, são limitadas a 6”;
- Para pontos secundários, este limite de rejeição será de 10”.
Leituras que se afastarem mais do valor médio serão rejeitadas, calculando-se nova média após a
rejeição. Havendo mais de duas rejeições, as observações devem ser repetidas integralmente.
• Lados
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno, as tolerâncias das medições em
relação ao valor médio são limitadas a 5 mm;
- Para distâncias de pontos secundários este limite será de 10 mm.
Medidas que se afastarem mais do que permitida do valor médio das distâncias serão rejeitadas,
calculando-se nova média após a rejeição. Havendo mais de duas rejeições, novas medições
devem ser executadas.
Condições Gerais
Para fins de ajustes e compensações das poligonais, bem como para o estabelecimento das
tolerâncias de fechamento, consideram-se dois tipos de poligonais:
- Tipo1: Poligonal aberta, apoiada nos seus extremos em bases conhecidas e aprovadas,
apresentada na Figura 2.
Estas poligonais permitem a avaliação dos erros de fechamento transversal (função dos erros
angulares) e de fechamento longitudinal (função dos erros lineares). Podem ser aplicados quaisquer
métodos de ajustamento com base no modo em que se propagam estes erros.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
PAN
SGB
BCN
BCN PAN
PAN
PAN
BCN BCN
- Tipo2: Poligonal em forma de circuito fechado apoiada em uma base conhecida e aprovada
(poligonal e poligonal de retorno), e apresentada na Figura 3.
Estas poligonais serão ajustadas através dos métodos que consistem em efetuar, primeiramente,
uma distribuição dos erros angulares igualmente em seus vértices poligonais e, em seguida, fazer
uma distribuição dos erros lineares ou projeções dos lados (ΔN, ΔE) proporcionalmente ao
comprimento dos lados.
PAN
PAN
BCN
PRP
BCN
Figura 3 – Poligonal fechada
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Fechamento Linear
Devem ser respeitadas as seguintes tolerâncias máximas:
Poligonal de apoio e de retorno:
Tlp = 1 : 75000 Lm
ou Dlp =
75000
Poligonal intermediária e auxiliar:
Tlp = 1 : 60000 Lm
ou Dlp =
60000
Pontos secundários:
Lm
Tlp = 1 : 40000 ou Dlp =
40000
Sendo: Dlp = Erro máximo permitido de fechamento linear
ΣLm = Soma dos comprimentos dos lados poligonais medidos
• Implantação de RN’s
Trn(mm ) = 2 K sendo,
K = Comprimento do circuito expresso em quilômetros;
• Implantação de pontos altimétricos secundários
Tas(mm) = 5 K
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
7.5.1. Inspeções
As inspeções dos serviços topográficos no campo têm como objetivo assegurar o seu
desenvolvimento, segundo as prescrições e recomendações desta especificação técnica.
7.5.1.1.Instrumentos e Equipamentos
Os instrumentos e equipamentos a serem utilizados, inclusive as respectivas especificações
técnicas e certificados, devem ser previamente inspecionados e aprovados pela CPTM e, antes de
dar início aos serviços, aferidos com presença do representante da CPTM.
7.5.2. Verificações
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Rejeição: se houver dois ângulos, dois lados ou um ângulo e um lado do conjunto verificado
fora dos limites, será escolhido e verificado pela CPTM outro conjunto de medições.
- Se todas as medidas desta segunda verificação estiverem dentro dos limites, estabelecidos nesta
ET, os serviços de campo serão aceitos após a correção dos erros anteriormente detectados. Se
uma ou mais das medidas do segundo conjunto estiverem fora dos limites, os serviços topográficos
para esta poligonal serão rejeitados e totalmente refeitos, sem qualquer ônus para a CPTM;
- Se houver mais de duas medidas do conjunto verificado fora dos limites, os serviços para esta
poligonal serão rejeitados e totalmente repetidos, sem ônus para a CPTM.
- Os resultados dos cálculos serão apresentados com “décimo de milímetro” para distâncias,
coordenadas planimétricas (N,E) do STL e referências de nível do SGB, assim como o “centésimo
de segundo” para ângulos e azimutes;
- Situações eventualmente surgidas no decorrer dos serviços e não previstas nesta especificação
técnica, serão dirigidas pela CPTM, que deve emitir orientação específica a respeito.
Aceitação /Rejeição:
São estabelecidas da seguinte maneira:
- Para avaliação de formato e apresentação, devem ser observadas as respectivas especificações
técnicas da CPTM;
- Para avaliação do conteúdo dos documentos, dos métodos de levantamentos topográficos e
respectivos cálculos, assim como da precisão das medições de campo e dos resultados dos
cálculos devem ser respeitadas as exigências e limites, descritos nesta Especificação Técnica.
Os serviços topográficos, resultados de cálculos e/ou documentos técnicos rejeitados pela CPTM
devem ser refeitos e novamente apresentados à CPTM, em tempo hábil e sem qualquer ônus para
CPTM, para fins de aceitação.
Após aceitação de todos os serviços topográficos, os documentos técnicos elaborados devem ser
entregues a CPTM na forma impressa e por meio de arquivo digital.
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8.3.2 Drenagem
Deverão ser levantados:
- Bueiros, drenagem superficial e profunda com as respectivas dimensões:
- Area da bacia de contribuição;
- Nas caixas de drenagem as suas dimenções, o nível de fundo e nível de todas as entradas e
saidas dos tubos / canaletas de drenagem;
- Localização, nivelamento e seção da drenagem, a cada 100 m, direção do escoamento e condução
da canaleta lateral;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
- Divisa da CPTM;
- Indicação das características da superestrutura da via permanente;
- Marcos de limites de segurança;
- Marcos quilométricos;
- Marcos topográficos de via existentes;
- Travessias ferroviarias de qualquer natureza, superior ou inferior;
- Instalaçoes elétricas e eletrónicas ao longo das vias, postes elétricos;
- Outras intalações dentro da faixa da CPTM.
J X J X
G G
F F
A A
B=1600
B=1600
B=1000
B=1000 FMV
FMV
Y CMV PA Y
CMV PA
FMV' FMV'
PONTA DE ½"
PONTA DE ½"
Objetivando a identificação de AMV’s, devem ser medidos e anotados nas fichas do cadastro de
AMV’s tipo AREMA os seguintes dados básicos e comprimentos característicos:
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
- Perfil do trilho;
- Tipo dos dormentes: Concreto (C) ou Madeira (M);
- Derivação: à direita (D) ou à esquerda (E);
- Identificação da bitola
Exemplo::
MDMR-1D
MD – Bitola mista no desvio
MR – Bitola mista na reta
1D – Bitola métrica no lado direito
- Lado da máquina de chave: instalada no lado direito (D) ou no lado esquerdo (E) do AMV;
- Comprimento da agulha externa (A);
- Distância entre a ponta da agulha e a ponta de ½” do jacaré (F, G, J);
- Distância da ponta de ½” do jacaré em direção ao fim do AMV (adotar para a definição X =
1500mm);
- Distância perpendicular entre trilhos do jacaré (Y) para fins de determinação da tangente de
Y
abertura do AMV ( tan = ).
X
- Através dos comprimentos e das distâncias, levantados em campo, serão definidas as
características geométricas, abertura (Nº ) dos AMV’s.
- Os AMV’s devem ser identificados conforme item 9.2 e numerados conforme item 6.3.3.3 da ET-
Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente (CPTM-AK7803-1).
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F
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
J X J X
G G
F F
PA
B=1600
PA B=1000
B=1600
PJ PJ
B=1000 FMV
FMV
CMV PJ PJ
CMV PJ PJ Y
Y
FMV'
FMV'
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
- Bordas das plataformas das estações, distância entre eixo da via e borda da plataforma, nível da
plataforma e dos dois trilhos próximos;
- Divisa da CPTM, locação e nivelamento, Vedação de faixa, tipo, base e altura;
- Todas as demais instalações e interferências;
- Casas, ruas, seus nomes, sistema viário que interfere de alguma forma com o projeto;
- Passagens, travessias rodoviárias, ou outros, com localização, nivelamento; distância entre TB e
face inferior (ou superior) da obra de arte, medida obrigatória nos eixos de cada via;
- Demais interferências que eventualmente interferem com a estabilidade ou gabarito da via, no
projeto do objeto.
Para a execução de cálculos e elaboração de desenhos a boa ordenação dos elementos colhidos
no campo é indispensável.
Os cálculos devem ser executados por computador e as saídas devem registrar os dados de
entrada, resultados e outros elementos característicos.
Processados os cálculos, as coordenadas analíticas do sistema topográfico local devem ser
registradas de forma concordante com as medidas observadas e compensadas.
Os resultados dos cálculos devem ser registrados com a precisão descrita no item 8.6.3. desta ET.
8.6.1.Poligonais e RN’s
Devem ser inspecionados e/ou verificados os seguintes itens:
- Croquis de localização e amarração;
- Qualidade de materialização;
- Intervisibilidade.
8.6.2.Levantamento de Detalhes
No levantamento planialtimétrico devem ser inspecionados e/ou verificados os seguintes itens:
- Instrumentos e equipamentos;
- Croquis com a identificação dos pontos e sua legibilidade;
- Ângulos horizontais e zenitais e aplicação das correções de colimação e de PZ;
- Distâncias com a verificação das discrepâncias relativa às tolerâncias de controle.
- No caso de execução de nivelamento geométrico devem ser inspecionados e/ou verificados:
- Instrumentos e equipamentos;
- Fechamento entre RN’s.
Para inspeção do levantamento de detalhes devem ser em princípio, aplicados os procedimentos
desta ET, assim como, devem ser respeitados os limites de tolerâncias, estabelecidos no presente
documento e na NBR 13133.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
8.6.4. Desenhos - DE
Na elaboração dos desenhos devem ser inspecionados os seguintes itens:
- Formatação;
- Precisão do quadriculado;
- Qualidade do desenho (espessura dos traços, tipo e tamanho dos números e das letras, orientação
dos nomes, etc.);
- Continuidade e qualidade do traçado dos detalhes e das curvas de nível, densidade dos pontos
de detalhe locados;
- Orientação geográfica;
- Convenções topográficas adotadas;
- Esquema de articulação das folhas;
- Carimbo conforme ET;
- Dados marginais como legenda, notas e referências.
9. PROJETO TOPOGRÁFICO
Todos os pontos devem ser definidos planialtimetricamente, como caracterizado no item 3 desta
ET. Deverá ser elaborado obedecendo os especificados do presente ET, e da AK7803-1.
9.1 Levantamento planialtimétrico cadastral
Os pontos notáveis da via, localização das edificações, instalações e obras civis, topografia do
terreno, e outros pontos especificados, obedecendo o item 8 desta ET.
9.2 O projeto do traçado da via permanente
Deve ser apresentado para a sua implantação, correção e manutenção, conforme especificado na
AS6843-1 ET - Marcos de amarração dos pontos notáveis. As etapas principais são:
- Projetos dos pontos notáveis, com os dados planialtimétricos;
- Projetos para materialização dos pontos no campo;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis da via, assentada em lastro, segundo
AS6843-1;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis da via, assentada em fixação direta;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis das obras de arte e estação. Nas estações
deverá ser definida a distância entre eixo da via e borda da plataforma, nível da plataforma, km
início e fim da plataforma, e seus pontos notáveis, distância entre vias, e outros pontos principais
do corpo da estação.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Nas vias em túnel os MTL’s e RN’s, deverão ser previstos no invert do túnel e nas vias em
elevado nos topos dos pilares. No caso de superestrutura em via dupla a locação dos MTL’s e
RN’s deverão ser projetados na entre via.
No caso de superestrutura em via dupla os MTL’s e RN’s deverão ser projetados na entre via.
No caso de vias em túneis singelos sem massa mola os MTL’s deverão ser projetados próximo
ao eixo da via e as RN’s na lateral do túnel, no lado oposto à passagem de serviço.
No caso de vias em túneis singelos com massa mola, os MTL’s e RN’s deverão ser locados na
lateral do túnel, no lado oposto à passagem de serviço.
Identificação das MTL’s e RN’s:
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica, e deverá ser
constituída pela sigla da Estação mais próxima, composta de três letras seguidas de sequencial
numérico composto por dois dígitos. A sigla de cada Estação e o início da numeração deverá
começar no meio do trecho entre duas Estações. As siglas das Estações serão fornecidas pela
CPTM.
9.3.1.2 Marcos Topográficos (MT’s)
Os MT’s servem para materializar o eixo da via, que são utilizados na implantação e
manutenção da superestrutura da via permanente.
A partir dos MTL’s deverão ser densificados novos pontos denominados de Marcos Topográficos
(MT’s), definido no documento BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da
superestrutura da via permanente em sistema de fixação direta:
• Via corrida: é múltiplo do espaçamento entre placas de apoio dos trilhos, ou seja, depende
da carga / eixo, velocidade máxima, perfil de trilho, elasticidade da placa de apoio, peso
da superestrutura e método construtivo. Os MT’s devem ser localizados no centro entre
as placas de apoio.
• AMV’s e transições: condições semelhantes à via corrida na via principal, e no desvio a
partir de abertura de y=10 mm, no CMV, FMV/FMV’, e trechos anterior e posterior do AMV,
cuja extensão depende da elasticidade da placa de apoio do AMV e da via corrida, até o
início de trecho da superestrutura padrão da via corrida.
• Deverão ser locados ainda os pontos notáveis do projeto de traçado da via.
Cada ponto notável e MT deverá ser caracterizado por:
• Seu número ou nome (ponto notável) correspondente;
• Suas coordenadas nos sistemas Sirgas2000 e STL;
• Sua quilometragem;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• Pátio e estacionamentos: A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma
alfanumérica e deverá ser constituída pela sigla do Pátio, composta de três letras seguidas
de sequencial numérico composto por dois dígitos.
• Vias em lastro: Identificação dos MTs e RN’s deverá ser executado conforme o
desenvolvimento do projeto, iniciando com o número da via, seguindo a sequência
numérica iniciada em 001.
• AMV’s: estão previstos nos seus pontos notáveis.
10 EXECUÇÂO DA OBRA
10.1 Locação topográfica da obra
O procedimento de execução da locação topográfica, acompanhamento dimensional e suas
inspeções e tolerâncias deverão obedecer a norma ABNT NBR 15309, e a presente Especificação
técnica.
Os projetos devem ser implantados e localizados segundo o projeto dos pontos notáveis, baseados
nos pontos topográficos do campo.
10.2 Locação da via definição do “Trilho de referência”
A instalação da via e facilidade de sua posterior verificação e manutenção deverão seguir as
seguintes definições e métodos:
O projeto de locação, alinhamento e nivelamento da via é implantado durante a instalação da via,
no trilho designado como “trilho de referência”. Esta definição poderá garantir que o projeto seja
implantado na via com exatidão e facilidade. Deste modo a posição horizontal e vertical do “trilho
de referência” será definido em relação ao respectivo MT ou Ponto Notável, e o outro trilho será
posicionado em relação a este trilho através da bitola, nível e superelevação.
Trilho de referência:
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
• em reta: é o trilho A da Via 1 e o trilho C da via 2, como está apresentado para todas as linhas
no Anexo 7. No caso de mais de duas vias na mesma linha, o trilho de referência é o trilho da
mesma direção que da via 1. As letras de identificação dos trilhos crescem acompanhando a
numeração das vias. Ex: Via 3: trilhos E e F; Via 4: trilhos G e H;
• em curva circular e curva de transição: é o trilho interno do raio ou do trilho sem superelevação;
• região de plataformas das estações, do início até o final, o trilho de referência deve ser o trilho
próximo da plataforma.
A geometria da via instalada deverá obedecer ao projeto, com suas tolerâncias especificadas.
O poligonal para MTL deverá ser implantada na infraestrutura da via permanente em Classe II
P, conforme classificações e precisões estabelecidas na NBR 13133, e especificado do item
9.3.1.1. A precisão de implantação dos RN’s deverá ser de 8 mm k (k = número de
quilômetros do circuito). O projeto, a locação, implantação e manutenção da via deverá ser
feito segundo BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da superestrutura da via
permanente em sistema de fixação direta.
• Locação definitiva:
- do eixo da via para instalação da superestrutura da via permanente.
- antes do concretagem, ou posicionamento, fixação e nivelamento dos trilhos, deverá ser
executado pela topografia um levantamento para liberação da instalação da via.
As poligonais projetadas no item 9.3.2 devem ser implantadas com precisão classe II P,
conforme classificação e precisões estabelecidas na NBR 13133. Para as RN’s serão utilizados
os mesmos marcos das MTL’s e RN’s. A identificação seguirá o item 9.3.2.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Os marcos MTL’s, RN’s e MTs, deverão ser identificados definitivamente, com suas respectivas
siglas e números, em letras padrão com 5 cm de altura com tinta refletora, nas bordas das
passagens de serviço em frente aos mesmos. Durante a execução da obra estes marcos
deverão ser marcados nas paredes laterais com tinta lavável.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Na locação dos MTs deverão ser utilizados teodolitos Classe 2 conforme NBR 13133 e trena
de aço milimétrica. Nas verificações e liberações verticais deverão ser utilizados níveis Classe
2 conforme NBR 13133.
O medidor eletrônico e trenas deverão possuir relatórios de aferição e os teodolitos e os níveis
relatórios de classificação, ambos emitidos pelo representante autorizado, obedecendo os
parâmetros da norma NBR 13133 ABNT.
Para recebimento final da via permanente, deverá ser executado um “As Built”, para verificação
da instalação da via, confirmando o projeto geométrico conforme as tolerâncias de
instalação especificadas. No “As Built”, deverão ser incluídos os levantamentos nos MTLs,
RN’s e MT’s.
Resultado do recebimento deverá ser apresentado em Relatório Técnico de Implantação da
locação topográfica.
O RT deverá ter objetivo:
- Projeto e implantação das poligonais;
- Levantamento altimétrico cadastral e
- Implantação e manutenção da via.
O RT deverá conter:
- Atendimento desta ET e item correspondente;
- N° do ponto da rede básica de de referência;
- N° do ponto da rede de apoio geodésico;
- N° de apoio topográfico e
- N° de MTL e MT.
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ANEXOS
http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=91607
ANEXO 4
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Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo - Figuras 4.1, 4.2, 4.3,
4.4 e 4.5
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Figura 4.2 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Norte
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Figura 4.3 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Leste
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Figura 4.4 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona
Centro Sul
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Figura 4.5 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Sul
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Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 7
Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 8
Trilho A
Eixo da Via 1
Grajaú Osasco
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 9
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Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 10
Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B
Estudantes
Barra Funda
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 11
Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 12
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B
Aeroport Centro
o
Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 13
Anexo 7 - Trilho de referencia das Linhas L7, L8, L9, L10, L11, L12 e L13
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