AK7802-3 - Sevicos - Topograficos - Revisão F

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TÍTULO
SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS

TIPO SISTEMA LINHA KM


ET V X 99
TRECHO SUBTRECHO SUBSISTEMA/CONJUNTO ÁREA Nº CONTRATO
99 99 0199 GPP
ETAPA CLASSE/SUBCLASSE SEQUENCIAL Nº CONTROLE VERIFICAÇÃO/DATA VERIFICAÇÃO/DATA
6 C01 999 AK7802-3 Ilona 08.2017
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO APROVAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA
ET-V-X-99-99-0199/6-C01-999 F O.F.B. 08.2017
Nº CONTRATO VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA SUPERVISORA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

1. ABNT NBR15309 – Locação topográfica e acompanhamento dimensional da obra metroviária e assemelhada - Procedimento

2. ABNT NBR 13133 - Execução de Levantamento Topográfico

3. ABNT NBR 14166 - Rede de Referência Cadastral Municipal – Procedimento

4. AQ6407-0 à DE-AQ6413-5 DE- Seções Transversais Tipo

5. AS6843-1 ET Marcos de amarração dos pontos notáveis

6. AK7803-1 ET - Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente

7. NS-GRI1001: Emissão de Documentos Técnicos da CPTM

8.
9.

DOCUMENTOS RESULTANTES

1. BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da superestrutura da via permanente em sistema de fixação direta

2.
3.
4.
5.
6.

OBSERVAÇÕES
Rev. D elaborado: Ilona (DPPI) e Elcio (DOTV)

F. Anexo 7 L13 Revisão do projeto de sinalização Ilona O.F.B. 23/08/2017


E. 4.1, 9.3.1, Inclusão do Trilho de Referência por linha, do IT de Ilona O.F.B. 08/2017
10.2 e An.7 implantação da via em fix dir e dos MT’s AMVU-500:14
D. Geral Introdução do SIRGAS e introdução de novo sistema de I.B.S. O.F.B. 25/05//2017
construção de via permanente
C. Geral Título, complementação e detalhamento I.B.S. O.F.B. 23/01/2013
B. Geral Complementação e detalhamento I.B.S. O.F.B. 20/10/2011
A. Geral Complementação e detalhamento I.B.S. O.F.B. 02/05/2011
REV. ÍTEM MOTIVO RESP. TÉCNICO APROVAÇÃO DATA

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SUPERVISORA VERIFICAÇÃO/DATA APROVAÇÃO/DATA

Sumário
Sumário ...................................................................................................................................... 2
1. OBJETIVO ............................................................................................................................... 4
2. DEFINIÇÕES DOS SISTEMAS ................................................................................................ 4
2.1 Sistemas adotados............................................................................................................. 4
2.2 Referencias normativas...................................................................................................... 4
3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE COORDENADAS E ALTIMETRIAS .... 4
3.1 Sistema Geodésico Brasileiro, SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para
as Américas) ..................................................................................................................... 4
3.3 Altimetria............................................................................................................................... 5
4. CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS DE REFERENCIA DOS SISTEMAS TOPOGRÁFICOS
APLICADOS NA CPTM.................................................................................................................. 5
4.1 Dados para sistema SIRGAS2000 do ponto 93800 ................................................................ 5
4.2 Dados para sistema PTL do ponto 91607 .............................................................................. 6
5. PONTOS GEODÉSICAS MUNICIPAIS E PONTOS TOPOGRÁFICOS ................................... 6
5.1 Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo ................................... 6
5.2 Rede de apoio geodésico................................................................................................... 6
5.3 Rede de apoio topográfico ................................................................................................. 6
5.4 Poligonal topográfica para locação - MTL .......................................................................... 6
5.5 Marcos Topográficos - MT ................................................................................................. 7
6 APARELHAGEM DE MEDIÇÂO .............................................................................................. 7
7 POLIGONAIS DA CPTM AO LONGO DAS LINHAS ............................................................... 8
7.1. Rede das poligonais, Rede de apoio geodésico ....................................................................... 9
7.2. Pontos das Poligonais, Rede de apoio topográfico e RN’s ....................................................... 9
7.2.1 Materialização e Identificação dos Marcos ....................................................................... 10
7.3 Execução das medições das poligonais ................................................................................. 11
7.3.1 Medições dos Ângulos e Lados........................................................................................ 11
7.3.2 Implantação das Referências de Nível (RN’s) .................................................................. 12
7.4 Exigências de Qualidade para as Medições ........................................................................... 14
7.4.1. Tolerâncias de medição ................................................................................................... 14
7.4.2 Fechamento das Poligonais ............................................................................................. 14
7.4.3 Fechamento dos Nivelamentos Geométricos ................................................................... 16
7.4.4 Relatório Técnico (RT) – Implantação de poligonais e RN’s ............................................. 16
7.5 Inspeção, verificação e aprovação das Poligonais e RN’s pela CPTM ................................. 17
7.5.1. Inspeções.......................................................................................................................... 17
7.5.1.1.Instrumentos e Equipamentos ........................................................................................... 17
7.5.1.2.Inspeção no campo relativa a Implantação de Poligonais ................................................. 17
7.5.1.3.Inspeção no campo relativa a Implantação de RN’s .......................................................... 17
7.5.2. Verificações ..................................................................................................................... 17
7.5.2.1.Verificação no Campo relativa às Medições Angulares e Lineares ................................... 17
7.5.2.2. Verificação no Campo relativa aos Nivelamentos Geométricos........................................ 18
7.5.2.3. Verificação de Documentos Técnicos .............................................................................. 18
7.5.2.3.1. Condições Gerais ...................................................................................................... 18
7.5.2.3.2.Critério de verificação, aceitação ou rejeição ................................................................. 19
8 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL ...................................................... 19
8.1. Cronograma Básico das Atividades ........................................................................................ 20
8.2. Método de Levantamento ....................................................................................................... 20
8.3. Conteúdo do Levantamento ................................................................................................. 21
8.3.1. Cadastro em Geral ........................................................................................................... 21
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8.3.3. Instalações Ferroviárias ..................................................................................................... 21


8.3.4. Cadastro dos Aparelhos de Mudança de Via - AMV’s ......................................................... 22
8.3.4.1. Particularidades da Ficha de Cadastro dos AMV’s tipo AREMA ....................................... 22
8.3.4.2. Ficha de Cadastro dos AMV’s tipo UIC ............................................................................ 23
8.3.5. Seções Transversais........................................................................................................ 24
8.4. Processamento de Dados ...................................................................................................... 25
8.5. Elaboração de Desenhos ....................................................................................................... 25
8.6. Inspeção e Verificação ........................................................................................................... 26
8.6.1.Poligonais e RN’s ................................................................................................................. 26
8.6.2.Levantamento de Detalhes .................................................................................................. 26
8.6.3. Memorial de Cálculos - MC ................................................................................................. 26
8.6.4. Desenhos - DE................................................................................................................. 27
8.7. Aceitação ou Rejeição ............................................................................................................ 27
9. PROJETO TOPOGRÁFICO ................................................................................................... 27
9.1 Levantamento planialtimétrico cadastral .......................................................................... 27
9.2 O projeto do traçado da via permanente .......................................................................... 27
9.3 Projetos para implantação da via permanete e obras de arte ........................................... 28
9.3.1 Via Principal em Fixação Direta .................................................................................... 28
9.3.2 Via em Lastro – Pátio ...................................................................................................... 29
10 EXECUÇÂO DA OBRA.......................................................................................................... 29
10.1 Locação topográfica da obra ............................................................................................ 29
10.2 Locação da via definição do “Trilho de referência” ........................................................... 29
10.3 Locação e execução geométrica da superestrutura da via permanente em via assentada
em fixação direta ............................................................................................................. 30
10.3.1 Localização dos MTL’s e RN’s ...................................................................................... 30
10.3.2 Identificação das MTL’s e RN’s ..................................................................................... 30
10.3.3 Locação, Verificações e Liberações dos MT’s .............................................................. 30
10.4 Locação e execução geométrica da superestrutura da via permanente em via assentada
em lastro ........................................................................................................................ 30
10.5 Tipos de Marcos ............................................................................................................... 31
10.5.1 Fixação Direta............................................................................................................... 31
10.5.2 Vias em lastro e Pátio .................................................................................................. 31
10.6 Equipamentos Utilizados .................................................................................................. 31
10.7 Recebimento da Via ......................................................................................................... 32
ANEXOS ...................................................................................................................................... 33

ANEXO 1 – Marcos geodésicos no Estado de São Paulo


ANEXO 2 - Marco geodésico do ponto 93800 denominado POLI em SIRGAS 2000
ANEXO 3 – Monografia do Ponto 91607 Pilar 1 da USP em sistema SIRGAS 2000
ANEXO 4 - Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo - Figuras 4.1,
4.2, 4.3, 4.4 e 4.5
ANEXO 5 – Cadástro de AMVA
ANEXO 6 – Cadástro de AMVU
ANEXO 7 – Trilho de referência das Linhas L7, L8, L9, L10, L11, L12 e L13

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1. OBJETIVO
Estabelecer e uniformizar os procedimentos e as rotinas dos serviços topográficos para pontos
poligonais, furos de sondagem, levantamento topográfico cadastral, elaboração de projeto e
execução de obras da CPTM.

2. DEFINIÇÕES DOS SISTEMAS

2.1 Sistemas adotados


Devem ser obedecidos em todos os trabalhos topográficos da CPTM as definições a seguir:
Pontos dos poligonais, e outros pontos de interesse:
Deverão ser executados no Sistema Topográfico Local (STL) e apresentadas também, em
SIRGAS2000 em forma de Memorial de Cálculo em UTM e nível.
Levantamentos topográficos, furos de sondagem, elaboração de projetos e execução de obras:
Deverão ser executados no Sistema Topográfico Local (STL).

2.2 Referencias normativas


Quando a presente especificação for mais rigorosa do que as normas citadas, valem as definições
desta especificação.
Devem ser adotadas as seguintes normas e definições:
• Definições do IBGE, relativas a Sistema Geodésica Brasileiro segundo ABNT NBR 13133,
(doravante SGB) para planialtimetria;
• IBGE – Especificações e Normas para Levantamentos Geodésicos;
• Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo
• Rede Básica de Referência Geodésica do Município, onde passa a respectiva Linha da CPTM
• ABNT NBR15309 – Locação topográfica e acompanhamento dimensional da obra metroviária
e assemelhada - Procedimento
• ABNT NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico
• ABNT NBR 14166 – Rede de referência cadastral municipal - Procedimento
• ABNT NBR 14645 -1, -2 e -3 Elaboração do “como construído” (as built) para edificações
Sistema Geodésico Brasileiro, segundo ABNT NBR 13133

3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE COORDENADAS E


ALTIMETRIAS
Todas as referências e definições geográficas e topográficas deverão ser apresentados nos
seguintes sistemas:
3.1 Sistema Geodésico Brasileiro, SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para
as Américas)
Definido segundo norma ABNT NBR 13133 item 3.39. O Sistema Geodésico de Referência,
oficialmente adotado no Brasil, define os pontos para cada Estado, sendo para Estado de São
Paulo, segundo Anexo1.
A CPTM adota para Região Metropolitana de São Paulo o ponto 93 800 (IBGE), cuja descrição está
no Anexo 2.
3.2 STL (Sistema Topográfico Local)
Está definido segundo norma ABNT NBR 14166 item 5.5.1, com coordenadas X=150 000 m e
Y=250 000 m. Em São Paulo corresponde Pilar 1 do USP (Ponto 91607). Monografia do Ponto
91607 Pilar 1 da USP em sistema SIRGAS2000 ver no Anexo 3.

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3.3 Altimetria
Adotado o nível médio das marés, representado através do marégrafo instalado no porto de
Imbituba – SC. No Pilar 1 da USP corresponde o altitude ortométrica: 721,1014 m.

O Ponto POLI 93 800 corresponde o altitude geométrica aproximadamente 730,622 m, pode ser definido por satélites.
Observamos que para rede altimétrica na CPTM não deve ser utilizado este referencial, para locação topográfica.
(somente pode ser utilizado para serviços topográficos sem exigência de precisãoi altimétrica).

3.4 Histórico:
Foram utilizados vários sistemas, e assim pode se achar referencias ainda nestes sistemas:
1949 até 1979: Córrego Alegre
1969: SAD 69 (South American Datum)
1984 WGS 84 (World Global System)
1993: SIRGAS (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas) criado com a participação dos países da América do Sul e Caribe,
tendo como objetivo estabelecer um Sistema de Referência Geocêntrico - SRG, para o Continente.
O SIRGAS foi oficialmente adotado como referência Geodésica Brasileira em 2005 através da resolução do presidente do IBGE nº
1/2005.
A partir de 2014 é obrigatório a utilização do SIRGAS.
As principais características do sistema UTM são:
A Terra dividida em 60 zonas, contadas de Greenwich para Leste, definindo as abscissas. As zonas utilizadas para o Brasil são as de 19
a 25.
As ordenadas são definidas a partir do Equador.
As coordenadas geodésicas são apresentadas em:
Unidade: [m], sendo. Ordenada: “N” de Norte e Abscissa: “E” como Leste, ou
Unidade: [° ‘ ”], sendo Longitude ϕ e Latitude λ

4. CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS DE REFERENCIA DOS SISTEMAS


TOPOGRÁFICOS APLICADOS NA CPTM

4.1 Dados para sistema SIRGAS2000 do ponto 93800


Ver Tabela 1

Tabela 1
PONTO 93800 – POLI (torre)
SIRGAS2000
E= 323.390,708 [m]
Coordenadas UTM
MC = 45°W FUSO 23 N = 7.393.902,042 [m]
Altitude geométrica (GPS) h = 730,622 m (Ver item 3.3)

STL
X = (1) [m]
Coordenadas no PTL
Y= (1) [m]
Altitude ortométrica H = (1) [m]
Datum Vertical = Marégrafo Imbituba-Sc
X = 150.000 m
ORIGEM DO PTL
Y = 250.000,000 m
Estação geodésica 91607
HoPTL* = 760,000

Obs.: (1) A “Secretaria de Urbanismo e Legislação” da Prefeitura da São Paulo não disponilisou os dados na época
da elaboração da Rev. D e E.
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4.2 Dados para sistema PTL do ponto 91607


Ver Tabela 2
Tabela 2
PONTO 91607 - PILAR 1 – USP
SIRGAS2000
Coordenadas UTM E = 323.255,082 [m]
MC = 45°W FUSO 23 N = 7.394.432,170 [m]
Altitude geométrica (GPS) h = 718,14 m

STL
X = 150.000,000 [m]
Coordenadas no PTL
Y = 250.000,000 [m]
Altitude ortométrica H = 721,1014 [m]
Datum Vertical = Marégrafo Imbituba-Sc

SLT - Sistema Topográfico Local


PTL - Plano Topográfico Local
NeE - Coordenada UTM em metros orientada para o Norte e Leste respectivamente
h - Altitude Geométrica obtida por GPS.
H - Altitude Ortométrica obtida por Nivelamento Geométrico do Marégrafo de Imbituba/SC.
X e Y - Coordenadas cartesianas definidoras da localização planimétrica dos pontos medidos no terreno e
representados no PTL, orientado positivamente para o Leste /Norte respectivamente.
HoPTL* - Altitude ortométrica média do terreno (São Paulo), adotada para definição do PTL
MC - Meridiano Central.

5. PONTOS GEODÉSICAS MUNICIPAIS E PONTOS TOPOGRÁFICOS


5.1 Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo
Segundo norma ABNT 14166 cada município deve implantar a sua rede de pontos de referencia.
As vias da CPTM passam em 23 municipios, cujos pontos de apoio deverão ser consultados, sendo
que deve ser utilizado o Ponto mais próximo.
Quando o “Ponto mais próximo” não existir na região fora do Município de São Paulo, a CPTM
deverá ser consultada, para aprovação de um referencial.
Devem ser utilizados os pontos com suas monografias, apresentadas no Anexo 4.

5.2 Rede de apoio geodésico


Segundo Norma ABNT NBR15309, itens 5.2 a 5.6. Segundo a norma:
- o espaçamento máximo entre vértices (item 5.2.3) deve ser < 2 km,
- a tolerância especificada no item 5.2.2.
5.3 Rede de apoio topográfico
Segundo Norma ABNT NBR15309, item 5.7. Segundo a norma:
- o espaçamento dos vértices (item 5.7.3) deve ser entre 50 m e 300 m.
- tolerância especificada no item 5.7.4.
5.4 Poligonal topográfica para locação - MTL
Segundo Norma ABNT NBR15309, item 5.8.
Espaçamento dos vértices:
- Fixação direta: item 9.3.1.1 desta ET
- Via em lastro: item 9.3.2 desta ET
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5.5 Marcos Topográficos - MT


Fixação direta: item 9.3.1.2 desta ET
Via em lastro: item 10.5.2 desta ET

6 APARELHAGEM DE MEDIÇÂO
Todos os instrumentos e equipamentos sempre devem estar em perfeitas condições para execução
das medições. Devem ser feitas, regularmente, verificações e necessários ajustes ou aferições do
instrumental. Procedimentos, ocorrência e resultados destas verificações serão anotados em fichas,
separadas para cada instrumento ou equipamento, e apresentados à CPTM.

Os instrumentos empregados devem possuir “Certificados de aferição”, confirmando o respectivo


desvio padrão classificatório, fornecido pelo fabricante. A aferição deve ser realizada conforme DIN
18.723 e os certificados devem ser expedidos por entidades credenciadas.

Equipamentos e suas Características e Precisão deverão ser:

• Instrumental para Medição de Ângulos e Lados


Para a implantação das poligonais de apoio, intermediárias, auxiliares e de retorno, devem
ser utilizados Estações Totais (taquímetros eletrônicos informatizados) com precisões igual ou
superior que a Classe 3 (alta precisão) da tabela 4 – Classificação de Estações Totais da NBR-
13133.
Os desvios padrões (precisão), normalmente especificados pelo fabricante, devem atender as
seguintes exigências de qualidade da CPTM:
Precisão angular - ≤ 02”
Precisão linear - ± (2 mm + 2 ppm · K)
ppm - parte por milhão
K - distância em km
Para locação dos pontos secundários e levantamentos planialtimétricos cadastrais, podem ser
utilizados instrumentos com desvio padrão com precisões superior que a Classe 2 (média precisão)
da tabela 4 – Classificação de Estações Totais da NBR-13133, como a seguir:.
Precisão angular - ≤ 05”
Precisão linear - ± (3 mm + 3 ppm · K)
O medidor eletrônico de distância (MED) da estação total deve ser aferido periodicamente a cada
24 meses ou em períodos menores à critério da CPTM.

• Instrumental para Nivelamento Geométrico das RN’s


Para implantação das referências de nível (RN’s) devem ser utilizados níveis automáticos ou níveis
a laser da Classe 4 (precisão muito alta) da tabela 2 – Classificação dos Níveis da NBR 13133.
Desvio padrão para 1 km de duplo nivelamento: ≤ 1 mm
Para os demais nivelamentos podem ser empregados níveis da Classe 3 (precisão alta) com desvio
padrão para 1 km de duplo nivelamento de ≤ 3 mm.
O nível deve ser aferido periodicamente a cada 15 dias ou em períodos estabelecidos pela CPTM.

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• Equipamentos Auxiliares
Para os serviços topográficos previstos para a implantação das poligonais e RN’s serão utilizados
os equipamentos, que atendem as especificações da norma ABNT NBR 13133 e as condições a
seguir:
- Balizas: deve ser verificada se a ponteira está exatamente no seu eixo;
- Prumos esféricos ou prumos óticos: deve ser verificado em pontalete fixo perfeitamente aprumado;
- Trenas: deve ser comparada com outra aferida (padrão) e proceder as necessárias correções das
medições;
- Miras: para a implantação das RN’s devem ser utilizadas somente miras de Invar com duas escalas
defasadas. Para os demais nivelamentos podem ser empregadas miras de madeira do tipo
dobrável, aferidas no ato de aquisição;
- Prismas, Bastões e Bases com Suporte: deve ser verificada a constante das prismas para fins de
correção das distâncias observadas;
- Sapatas: a sapata deve ter peso adequado à sua finalidade;
- Termômetro;
- Barômetro;
- Psicômetro;
- Dinamômetro;
- Aparador de sol.
Os equipamentos serão revisados constantemente na presença da fiscalização da CPTM.
As balizas, prumos esféricos e miras de Invar devem ser verificados e aferidos semanalmente

7 POLIGONAIS DA CPTM AO LONGO DAS LINHAS


Para fins de padronizar os procedimentos de medição, calculo e apresentação dos levantamentos
topográficos planialtimétricos cadastrais, assim como unificar os diversos ramos das poligonais de
apoio ao longo das linhas da CPTM, devem ser utilizados os marcos da Rede Básica de Referência
Geodésica do Município de São Paulo e do Plano Topográfico Local do Municipio de São Paulo do
itens 4 e 5.
Nas Notas dos desenhos e os Memoriais apresentados devem constar os Numeros dos Marcos
utilizados.
Apresentação dos Marcos Poligonais nos Desenhos, segundo Tabela 2.
Tabela 2

Marco do PTL-PMSP

Marco da Poligonal de Apoio e Retorno

Marco da Poligonal Intermediária e Auxiliar

Marco da Poligonal Secundária

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7.1. Rede das poligonais, Rede de apoio geodésico


Ref: item 5.2
• Na sua elaboração e execução deverá considerar além desta especificação, as exigencias
da norma ABNT NBR 15309 – Locação topográfica e acompanhamento dimensional de obra
metroviaria e assemelhada – Procedimento.
• Os marcos das poligonais de apoio da CPTM, situadas ao longo das linhas ferroviárias da
CPTM, devem ser implantadas e calculadas nos Sistemas SIRGAS2000 e Sistema Topográfico
Local (STL), vinculado ao PTL-PMSP. Somente os marcos da Rede de Referência Cadastral do
Municipio de São Paulo podem ser usados como base para o desenvolvimento das poligonais da
CPTM. Outros marcos existentes não devem ser usados para partida e/ou fechamento das
poligonais.
A extenção total de cada poligonal de apoio, inclusive a poligonal de retorno, até seu fechamento,
não deve ser superior a 30 km;
Os comprimentos dos lados da poligonal de apoio devem ser, na medida do possível, constantes,
evitando assim a existência simultânea de lados muito longos e muito curtos. A diferença entre
lados adjacentes não deve ser maior que 30%.
• Os marcos da poligonal de apoio devem ser utilizados também como Referências de Nível
(RN’s). Estas RN’s serão obtidas através de nivelamento geométrico e o contranivelamento
geométrico, ambos de alta precisão. Estes nivelamentos geométricos devem ser fechados em
marcos de RN conhecidos;
A extensão de cada circuito de nivelamento geométrico entre RN’s de ordem superior conhecidas
não deve ser maior que 15 km.

7.2. Pontos das Poligonais, Rede de apoio topográfico e RN’s


Ref: item 5.3
Os pontos de interção dos lados dos poligonais são materializados através de marcos.
Recomenda-se, antes do início das atividades de campo, um estudo de posicionamento dos marcos
sobre documentação cartográfica disponível. O posicionamento estudado dos marcos será
localizado em campo, ajustado ou modificado quando necessário, e aprovado pela CPTM,
respeitando as seguintes exigências:
• Os vértices devem garantir plena intervisibilidade;
• Recomendam-se lados até 300m para a poligonal de apoio. No caso de lados >300m devem
ser intercalados pontos poligonais e RN’s intermediários com plena intervisibilidade;
• O terreno ou a base, onde serão os marcos materializados, deve ser estável;
• Os marcos poligonais devem ser implantados dentro da faixa da CPTM em lugares seguros,
fora das áreas de construção e manutenção, para evitar danos, e devem ter acessibilidade fácil;
• No caso de implantação da poligonal de retorno para fins de fechamento da poligonal de apoio,
seus marcos também devem ser posicionados em locais resguardados de danos e de acessibilidade
fácil. A poligonal de retorno não faz parte da rede de RN’s.

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7.2.1 Materialização e Identificação dos Marcos

7.2.1.1. Determinações Básicas


• Os marcos das poligonais de apoio, intermediária e de retorno, serão materializados por meio
de pilares de concreto na forma tronco piramidal. A materialização de pontos auxiliares será feita
conforme as funções dos mesmos (pontos permanentes ou temporários). Eventualmente, os
marcos poderão ser implantados em rochas, calçadas, sapatas de concreto, etc. Nesses casos, a
materialização dos marcos reduz a fixação de pinos e chapas de identificação;
• Os marcos das poligonais de apoio e intermediários, dos quais servirão também para a rede de
RN’s, devem ter a identificação conforme esta dupla finalidade;
• Para cada obra de arte, deverão ser implantados, no mínimo, dois marcos permanentes da
poligonal auxiliar;
• Todos os pontos das poligonais de apoio, intermediários e auxiliares permanentes, terão fichas
individuais (monografias), contendo descrição de acesso e localização, fotos, croquis de amarração,
em sistemas SIRGAS2000 e no STL, assim como outras informações que conduzam a uma perfeita
identificação e localização.

7.2.1.2. Materialização
Os pontos das poligonais de apoio, intermediárias, auxiliares permanentes e de retorno serão
monumentados por pilares de concreto armado, pré-moldados e perfeitamente rígidos. Os pilares
terão forma tronco piramidal, com seção da base de 120x120 mm e altura de 800 mm, encimados
pela
identificação e orifício para assentamento da mira, baliza ou bastão do prisma.
Cada pilar ou marco será assentado dentro de um buraco na terra, que será preenchido com
concreto magro (ver Figura 1).
Marcos de materiais e/ou dimensões diferentes deverão ser aprovados pela CPTM. A placa de
identificação dos marcos de poligonais e RN’s devem ser de metal inoxidável.

7.2.1.3.Identificação
Os marcos devem ser identificados com gravação da sigla da CPTM e respectivo código do ponto.
Cada ponto é caracterizado pela nomenclatura de letras e um números a segur:
• Nomenclaturas de letras dos pontos:
PAP - Ponto planimétrico da poligonal de apoio;
PAN - Ponto planialtimétrico da poligonal de apoio;
PIP - Ponto planimétrico da poligonal intermediária;
PIN - Ponto planialtimétrico da poligonal intermediária;
PPN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (P=ponte);
ATN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (T=tunel);
AVN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (V=viaduto);
AEN - Ponto planialtimétrico da poligonal auxiliar, apoiando a construção de
Obras de Arte e estações (E=estação);
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PSN - Ponto planialtimétrico secundário de menor precisão, apoiando o


Levantamento planialtimétrico cadastral;
PRP - Ponto planimétrico da poligonal de retorno.
• Caracterização:
Numero de 5 digitos, sendo os primeiros 2 digitos o Nº da respectiva Linha e o segundo 3 digitos é
sequencial.
• Exemplos:
- Poligonal de apoio: PAN07123
PA - Poligonal de apoio
N - Planialtimétrico (P = Planimétrico)
07 - Número da linha
123 - Numeração sequencial
- Poligonal auxiliar: AVN11015
A - Poligonal auxiliar
V - Tipo da obra (viaduto)
N - Planialtimétrico
11 - Número da linha
015 - Numeração sequencial

7.3 Execução das medições das poligonais

7.3.1 Medições dos Ângulos e Lados


• Cuidados Básicos
- A medição deve ser executada em condições atmosféricas favoráveis e o instrumento deve ser
protegido contra os raios solares e ventos fortes;
- A centralização da estação total e dos sinais a serem visados deve ser muito cuidadosa, pois, os
erros de centralização resultam em grandes sequências de erros. No caso de medição dos ângulos
horizontais, estes são tanto maiores quanto mais curtos forem os lados das poligonais. - Para
neutralizar os erros de centralização deve ser empregado a centragem forçada, também conhecida
como método dos três tripés;
- Devem ser medidas as alturas do aparelho medidor e dos sinais empregados em cada estação.
• Medição Angular
- Para a implantação das poligonais de apoio, intermediárias, auxiliares e de retorno, os ângulos
horizontais e verticais devem ser observados em quatro séries de leituras conjugadas direta e
inversa;
- Para os pontos secundários os ângulos horizontais e verticais devem ser observados em duas
séries de leituras conjugadas direta e inversa.
• Medição de Lados
- A medição dos lados das poligonais de apoio, intermediárias, auxiliares e de retorno, deve ser feita
nos dois sentidos (avante e ré). Devem ser executadas, no mínimo, quatro leituras para cada sentido
e aplicada as correções de temperatura e pressão. Os lados serão compensados ao horizonte;
- Para os pontos secundários as distâncias devem ser determinadas através de três leituras para
cada sentido.

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7.3.2 Implantação das Referências de Nível (RN’s)

• Nivelamento Geométrico
- As RN’s, espaçadas de acordo com a finalidade das mesmas, devem ser implantadas por meio
de nivelamento geométrico duplo (nivelamento e contranivelamento), partindo e fechando nos
marcos da rede de RN’s do SGB;
- As RN’s, que serão implantadas, devem ser, obrigatoriamente, medidas em mudança de
instrumento;
- Para nivelamento e contranivelamento sempre devem ser observados as duas escalas da mira;
- Recomenda-se a ocorrência e propagação de erros sistemáticos, muito comuns no nivelamento
geométrico, devendo para tanto serem consultados os manuais do fabricante dos níveis;
- Os comprimentos das visadas de ré e de vante devem ser aproximadamente iguais e de, no
máximo, 50 m, sendo ideais serão comprimentos entre 38 e 42 m, de modo a compensar os efeitos
da curvatura terrestre e da refração atmosférica, além de melhorar as leituras da mira;
- A discrepância entre as distâncias das visadas, ré e vante, não deve ser maior do que 10 %;
- Para evitar os efeitos do fenômeno de reverberação, as visadas devem situar-se, no mínimo, 50
cm acima do solo;
- As miras, devidamente verticalizadas, devem ser apoiadas sobre chapas ou pinos e, no
caminhamento sobre sapatas, porém, nunca diretamente sobre o solo;

• Correção Ortométrica
É a forma de correção, aplicada às diferenças de nível obtidas por meio de nivelamento geométrico,
transformando-as em diferenças de nível ortométrica, ou seja, em altitudes ortométricas.
Esta correção, denominada “correção ortométrica”, é a mais extensamente aplicada nas redes de
nivelamento e foi também adotada na Brasil.
A correção ortométrica tem por expressão:
h = 1542  10 −9  Hm  'sen2  m
Onde: Δh = correção ortométrica, que é positiva quando o nivelamento caminha para o equador e
negativa quando o nivelamento caminha para um polo;
Hm = altitude média do trecho nivelado;
Δφ’ = diferença de latitude em minutos entre os pontos extremos do nivelamento
(desenvolvimento em latitude da linha de nivelamento);
φm = latitude média do trecho de nivelamento.

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90

CHAPINHA DE LATÃO
Ø20mm, e= 2,5mm ESCAVAÇÃO PREENCHIDA COM
CONCRETO MAGRO

ALÇA METÁLICA DE ENGATE


A A
DA CHAPINHA NO CONCRETO

90
800

90
ORIFÍCIO PARA ASSENTAMENTO DA
PLANTA BALIZA OU BASTÃO DO PRISMA

120

MOLDADO DE CONCRETO EM FORMA METÁLICA


CONCRETO: fck= 90kgf/cm²

ESCAVAÇÃO PREENCHIDA COM


CONCRETO MAGRO 90
60

TERRENO NATURAL
780
40

120

200
CORTE A-A

Figura 1 – Marco poligonal de apoio (medidas em mm)

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7.4 Exigências de Qualidade para as Medições

7.4.1. Tolerâncias de medição

• Ângulos Horizontais
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno devem ser comparadas as diferenças
das leituras (ângulo do vértice) com o valor médio das diferenças. Serão rejeitadas as medições
onde os ângulos se afastarem mais de 3” do valor médio, calculando-se nova média e comparar
com o restante dos ângulos. Havendo mais de duas rejeições, as observações devem ser repetidas
integralmente;
- Para pontos secundários o limite de rejeição será de 6”.
• Ângulos Zenitais
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno, as tolerâncias de leituras em relação
ao valor médio, após a eliminação do erro de colimação, são limitadas a 6”;
- Para pontos secundários, este limite de rejeição será de 10”.
Leituras que se afastarem mais do valor médio serão rejeitadas, calculando-se nova média após a
rejeição. Havendo mais de duas rejeições, as observações devem ser repetidas integralmente.
• Lados
- Para a poligonal de apoio, intermediária, auxiliar e de retorno, as tolerâncias das medições em
relação ao valor médio são limitadas a 5 mm;
- Para distâncias de pontos secundários este limite será de 10 mm.

Medidas que se afastarem mais do que permitida do valor médio das distâncias serão rejeitadas,
calculando-se nova média após a rejeição. Havendo mais de duas rejeições, novas medições
devem ser executadas.

• Nivelamento Geométrico para Implantação de RN’s


- Serão rejeitadas e repetidas as duas leituras de ré e vante do nivelamento e/ou contranivelamento
quando as diferenças (ré-vante) calculadas divergirem entre si em mais de 0,2mm;
- Os valores médios das diferenças altimétricas (ré-vante) do nivelamento e contranivelamento de
uma seção não devem ser afastados de um a outro mais que 0,2 mm. No caso de divergências
maiores, todas as leituras da seção devem ser repetidas;
- Serão rejeitados e repetidos os serviços que apresentam, por quilômetro, mais que 1mm de
diferença entre nivelamento e contranivelamento, independentemente da tolerância a ser respeitada
no fechamento da rede de RN’s.

7.4.2 Fechamento das Poligonais

Condições Gerais
Para fins de ajustes e compensações das poligonais, bem como para o estabelecimento das
tolerâncias de fechamento, consideram-se dois tipos de poligonais:
- Tipo1: Poligonal aberta, apoiada nos seus extremos em bases conhecidas e aprovadas,
apresentada na Figura 2.
Estas poligonais permitem a avaliação dos erros de fechamento transversal (função dos erros
angulares) e de fechamento longitudinal (função dos erros lineares). Podem ser aplicados quaisquer
métodos de ajustamento com base no modo em que se propagam estes erros.
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PAN
SGB
BCN
BCN PAN
PAN

PAN

BCN BCN

Figura 2 – Poligonal aberta

- Tipo2: Poligonal em forma de circuito fechado apoiada em uma base conhecida e aprovada
(poligonal e poligonal de retorno), e apresentada na Figura 3.
Estas poligonais serão ajustadas através dos métodos que consistem em efetuar, primeiramente,
uma distribuição dos erros angulares igualmente em seus vértices poligonais e, em seguida, fazer
uma distribuição dos erros lineares ou projeções dos lados (ΔN, ΔE) proporcionalmente ao
comprimento dos lados.

PAN

PAN
BCN

PRP
BCN
Figura 3 – Poligonal fechada

Antes da compensação linear e do fechamento linear da poligonal, os lados horizontais recebem


correção de temperatura e pressão.Não será realizada a redução das distâncias horizontais ao nível
de referência altimétrica do sistema de projeção topográfica;
O ajustamento das poligonais deve ser sempre precedido pelo cálculo e comparado com as
respectivas tolerâncias permitidas.

• Fechamento Angular Horizontal


Devem ser respeitadas as seguintes tolerâncias máximas:
Poligonal de apoio, intermediária e de retorno: Tαp”=±5” N
Poligonal auxiliar: Tαa”=±6” N
Pontos secundários: Tαs”=±10” N
Sendo, N = quantidade das estações.

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• Fechamento Linear
Devem ser respeitadas as seguintes tolerâncias máximas:
Poligonal de apoio e de retorno:
Tlp = 1 : 75000 Lm
ou Dlp =
75000
Poligonal intermediária e auxiliar:
Tlp = 1 : 60000 Lm
ou Dlp =
60000
Pontos secundários:
Lm
Tlp = 1 : 40000 ou Dlp =
40000
Sendo: Dlp = Erro máximo permitido de fechamento linear
ΣLm = Soma dos comprimentos dos lados poligonais medidos

7.4.3 Fechamento dos Nivelamentos Geométricos


A exatidão das RN’s se expressa pela qualidade do fechamento de circuitos ou linhas, formados
por nivelamentos e contranivelamentos, conectando RN’s conhecidas do SGB.
Para o fechamento do circuito de nivelamento geométrico duplo devem ser respeitados os seguintes
limites;

• Implantação de RN’s
Trn(mm ) =  2  K sendo,
K = Comprimento do circuito expresso em quilômetros;
• Implantação de pontos altimétricos secundários
Tas(mm) = 5  K

7.4.4 Relatório Técnico (RT) – Implantação de poligonais e RN’s


O relatório técnico de implantação de bases, poligonais e RN’s, na finalização dos serviços
topográficos, devem conter, no mínimo, os seguintes tópicos:
- Objeto, finalidade e localização dos serviços;
- Relação e especificação técnica dos instrumentos e equipamentos utilizados com fotos dos
mesmos;
- Equipe técnica e identificação do responsável técnico;
- Datum ou origem dos sistemas planimétricos e altimétricos;
- Descrição dos marcos de partida e fechamento (fotos);
- Período e descrição dos serviços topográficos e dos métodos de execução;
- Memoriais de cálculo, destacando-se o cálculo de coordenadas e altitudes, assim como a
apresentação das precisões obtidas e exigidas;
- Monografias dos marcos implantados, com apresentação de fotografia do marco, croqui de
localização, coordenadas geodésicas, coordenadas UTM e coordenadas no STL-CPTM alem de
mais informações importantes como datum, origem, altitude do PTL etc. ;
- Relação dos documentos produzidos.

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7.5 Inspeção, verificação e aprovação das Poligonais e RN’s pela CPTM

7.5.1. Inspeções
As inspeções dos serviços topográficos no campo têm como objetivo assegurar o seu
desenvolvimento, segundo as prescrições e recomendações desta especificação técnica.

7.5.1.1.Instrumentos e Equipamentos
Os instrumentos e equipamentos a serem utilizados, inclusive as respectivas especificações
técnicas e certificados, devem ser previamente inspecionados e aprovados pela CPTM e, antes de
dar início aos serviços, aferidos com presença do representante da CPTM.

7.5.1.2.Inspeção no campo relativa a Implantação de Poligonais


No campo devem ser inspecionados:
- Qualidade de materialização dos marcos;
- Amarração dos marcos;
- Intervisibilidade dos marcos;
- Comprimento dos lados e quantidades de estações;
- Origem das séries, e o afastamento das observações em relação ao seu valor médio calculado;
- Comparação das medições dos lados na forma recíproca;
- Conexão ao apoio geodésico

7.5.1.3.Inspeção no campo relativa a Implantação de RN’s


No campo devem ser inspecionados:
- Qualidade de materialização dos marcos;
- Amarração dos marcos;
- Comprimentos das visadas ré e vante (seções);
- Altura mínima das visadas;
- Nivelamento e contranivelamento em horários distintos;
- Diferença entre nivelamento e contranivelamento;
- Conexão com o apoio altimétrico superior, inclusive a verificação dos comprimentos das seções
em relação às RN’s de partida e de chegada.

7.5.2. Verificações

7.5.2.1.Verificação no Campo relativa às Medições Angulares e Lineares


Para fins de aceitação dos serviços topográficos, serão realizadas no campo, pela CPTM,
verificações aleatórias sobre os vértices poligonais implantados com instrumental e pessoal da
contratada, cujos custos deverão estar incluídos no preço dos serviços. Serão verificadas,
aproximadamente, 5% das medições efetuadas, abrangendo, no caso de implantações das
poligonais, um conjunto mínimo de três estações por poligonal escolhido pela CPTM;
• Aceitação: no caso em que, no máximo, um ângulo ou um lado do conjunto de medições
verificado estiver fora do limite, determinado nesta ET, quando comparado com as medições
originais de campo, os serviços topográficos serão considerados aceitos, depois que for corrigido o
erro detectado;

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• Rejeição: se houver dois ângulos, dois lados ou um ângulo e um lado do conjunto verificado
fora dos limites, será escolhido e verificado pela CPTM outro conjunto de medições.
- Se todas as medidas desta segunda verificação estiverem dentro dos limites, estabelecidos nesta
ET, os serviços de campo serão aceitos após a correção dos erros anteriormente detectados. Se
uma ou mais das medidas do segundo conjunto estiverem fora dos limites, os serviços topográficos
para esta poligonal serão rejeitados e totalmente refeitos, sem qualquer ônus para a CPTM;
- Se houver mais de duas medidas do conjunto verificado fora dos limites, os serviços para esta
poligonal serão rejeitados e totalmente repetidos, sem ônus para a CPTM.

7.5.2.2. Verificação no Campo relativa aos Nivelamentos Geométricos


Objetivando a aceitação dos nivelamentos geométricos para implantação das RN’s, realizam-se no
campo, pela CPTM, verificações aleatórias sobre os marcos de RN’s implantados com instrumental
e pessoal da contratada, cujos custos deverão estar incluídos no preço do serviço.
Será verificado aproximadamente 5% do nivelamento efetuado, abrangendo um conjunto mínimo
de três RN’s por circuito ou linha, escolhido pela CPTM.
Após o nivelamento e contranivelamento serão calculadas as diferenças altimétricas entre as RN’s
escolhidas e comparadas com as diferenças altimétricas, obtidas pelo nivelamento original;
Aceitação: no caso em que uma das diferenças verificadas estiver fora dos limites, determinados
nesta ET, será nivelada a RN adjacente, calculada a diferença altimétrica e comparada com a
diferença original. Quando o resultado desta comparação atender aos limites estabelecidos, o
circuito de nivelamento será aceito após a correção do erro anteriormente detectado.
Rejeição: Quando o resultado desta comparação estiver fora dos limites, serão nivelados os
conjuntos adjacentes, cada de três RN’s, calculadas as diferenças altimétricas e comparadas com
as diferenças originais.
- Quando todos os resultados desta segunda comparação estiverem dentro dos limites, o circuito
de nivelamento será aceito, após a correção de todos os erros detectados. Se um ou mais dos
resultados desta verificação estiverem fora dos limites, os serviços deste circuito de nivelamento
serão rejeitados e totalmente repetidos, sem ônus para a CPTM.
- Se houver as duas diferenças do conjunto inicial verificado fora dos limites estabelecidos nesta
ET, serão nivelados os conjuntos adjacentes, cada um composto de três RN’s, calculadas as
diferenças altimétricas e comparadas com as diferenças originais. Quando todos os resultados
desta comparação estiverem dentro dos limites, o circuito de nivelamento será aceito, após a
correção dos erros detectados.
- Se houver um ou mais dos resultados desta segunda verificação fora dos limites, os serviços
topográficos deste circuito de nivelamento serão rejeitados e totalmente refeitos, sem qualquer ônus
para a CPTM.

7.5.2.3. Verificação de Documentos Técnicos

7.5.2.3.1. Condições Gerais


- A Contratada se comprometerá a apresentar à CPTM os relatórios das atividades topográficas
desenvolvidas, em andamento e previstas, em intervalos a serem definidos pela CPTM;
- Os cálculos sempre serão executados a partir de dados constantes das cadernetas de campo,
podendo ser transcritos em formulários próprios e desenvolvidos de forma convencional,
diretamente em calculadoras eletrônicas programáveis, ou microcomputadores com saídas para
impressora e plotter;
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- Os resultados dos cálculos serão apresentados com “décimo de milímetro” para distâncias,
coordenadas planimétricas (N,E) do STL e referências de nível do SGB, assim como o “centésimo
de segundo” para ângulos e azimutes;
- Situações eventualmente surgidas no decorrer dos serviços e não previstas nesta especificação
técnica, serão dirigidas pela CPTM, que deve emitir orientação específica a respeito.

7.5.2.3.2.Critério de verificação, aceitação ou rejeição


Para fins de verificação dos serviços topográficos de campo, dos cálculos efetuados e dos
respectivos resultados e produtos deverão ser entregues a CPTM os seguintes documentos:
- Cadernetas de campo;
- Relatórios técnicos de implantação das poligonais e RN’s;
- Plantas com a localização das poligonais e RN’s na escala 1:2000 ou 1:1000.
Os documentos técnicos serão verificados adotando-se os seguintes critérios:
- Formato, conteúdo e características de apresentação;
- Metodologia de levantamentos e cálculos;
- Precisão dos levantamentos e cálculos.

Aceitação /Rejeição:
São estabelecidas da seguinte maneira:
- Para avaliação de formato e apresentação, devem ser observadas as respectivas especificações
técnicas da CPTM;
- Para avaliação do conteúdo dos documentos, dos métodos de levantamentos topográficos e
respectivos cálculos, assim como da precisão das medições de campo e dos resultados dos
cálculos devem ser respeitadas as exigências e limites, descritos nesta Especificação Técnica.
Os serviços topográficos, resultados de cálculos e/ou documentos técnicos rejeitados pela CPTM
devem ser refeitos e novamente apresentados à CPTM, em tempo hábil e sem qualquer ônus para
CPTM, para fins de aceitação.
Após aceitação de todos os serviços topográficos, os documentos técnicos elaborados devem ser
entregues a CPTM na forma impressa e por meio de arquivo digital.

8 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL


A partir dos pontos poligonais dos itens 5, 6 e 7, e conforme da diretriz do projeto será executado o
levantamento planialtimétrico cadastral na faixa a ser exigida pela obra.
Para as medições planialtimétricas deverão ser utilizadas Estações Totais Classe 2 da tabela 3 da
NBR 13133, trenas, balizas, prumos óticos, prismas e outros equipamentos necessários.
Os desvios padrão, que caracterizam estas estações totais, são as seguintes:
Precisão angular - ≤ 7”
Precisão linear - ± (3 mm + 3 ppm)·K
As estações totais devem ser aferidas e calibradas por entidade credenciada.
Todos os equipamentos serão aferidos antes do início dos serviços topográficos.
Os instrumentos e equipamentos devem ser verificados e aferidos periodicamente, segundo NBR
13133.

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8.1. Cronograma Básico das Atividades


O levantamento topográfico planialtimétrico cadastral, independente da sua finalidade, deve ter, no
mínimo, as seguintes fases:
- Vistoria no campo;
- Reconhecimento e verificação das condições dos marcos das poligonais e RN’s que servirão de
apoio para os levantamentos;
- Planejamento, seleção de métodos e aparelhagem;
- Coleta de dados e informações juntos aos órgãos públicos e/ou concessionárias em relação às
interferências como redes elétricas, telefonia, galerias de redee de águas pluviais e de esgoto,
etc.;
- Levantamento planialtimétrico da situação de interesse, de seções e detalhes;
- Cálculos;
- Desenhos;
- Relatórios técnicos

8.2. Método de Levantamento


Para estabelecer os princípios básicos da metodologia do levantamento topográfico, deve-se
considerar sua finalidade e a dimensão da área a ser levantada, enquadrando-o em uma das
classes de levantamento topográfico planialtimétrico cadastral da NBR 13133.
Para o enquadramento devem ser consideradas a escala do desenho, a equidistância de curvas de
nível e o grau de detalhamento suscitado pela finalidade do levantamento ou pelas condições locais.
Para os levantamentos, solicitados pela CPTM, dever ser, no geral, observada a metodologia da
tabela 6 – Levantamento Planialtimétrico Cadastral – Classe IIPAC da NBR 13133.

Detalhamento do levantamento planialtimétrico cadastral:


- Será efetuado por irradiação, apoiado a dois ou três pontos poligonais;
- Para medição simples dos ângulos horizontais será utilizada somente a posição direta da luneta,
desde que seja aplicada a correção de colimação, obtida pela média dos valores de leituras
conjugadas realizadas no início e no fim de cada jornada de trabalho;
- Para a medição simples dos ângulos verticais será utilizada somente a posição direta da luneta,
desde que sejam aplicadas as correções PZ (ponto zenital) e de índice do instrumento, obtidas pela
média dos valores de leituras conjugadas realizadas no início e no fim de cada jornada de trabalho;
- Para a maioria dos pontos de detalhes, as distâncias, definidas através de uma leitura, serão
registradas em metros e centímetros. As distâncias para os pontos do topo do boleto, das bordas
das plataformas e de outros detalhes de maior importância, serão determinadas através de duas
leituras e registradas em metros e milímetros;
- Todas as medições em campo, como ângulos, distâncias, alturas do instrumento, alturas do sinal
e outros elementos que possibilitem os cálculos, devem ser registradas em cadernetas apropriadas.
Além disso, serão elaborados croquis dos detalhes com indicação dos pontos visados e medições
complementares de distâncias.

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8.3. Conteúdo do Levantamento

8.3.1. Cadastro em Geral


Constar em nota o numero, localização e dados planialtimétricos em SIRGAS2000 e STL do marco
utilizado no levantamento da Rede Básica de Referência Geodésica e do Plano Topográfico Local
do Municipio de São Paulo.

Serão levantados e identificados os seguintes detalhes:


- Marcos do poligonal inplantados ou existentes, segundo item 7;
- Pontos de sondagem;
- Obras de arte como viadutos, pontes, pontilhões, tuneis e muros de arrimo com todos os detalhes;
- Passagens inferiores, em nível e superiores com todos os detalhes;
- Pé e crista de taludes, muros e obras de contenção;
- Cercas, alambrados e limitadores da faixa de domínio;
- Intereferências inferiores como dutos, galerias, etc., com as respectivas dimensões; em via corrida,
a cada 50 m em patios e estacionamentos em uma rede de 50 m, valeta de interferencia de 1 m
de profundidade;
- Interferências aéreas como linhas de transmissão, telefônicas, etc., com indicação das
características e alturas;
- Edificações, ruas, rios, postes, árvores e plantações, assim como o terreno natural;
- Edificações com suas ocupações e andares;
- Pontos que caracterizam o terrapleno, a via e demais instalações;
- Outros elementos que venham a ser considerados de importância.

8.3.2 Drenagem
Deverão ser levantados:
- Bueiros, drenagem superficial e profunda com as respectivas dimensões:
- Area da bacia de contribuição;
- Nas caixas de drenagem as suas dimenções, o nível de fundo e nível de todas as entradas e
saidas dos tubos / canaletas de drenagem;
- Localização, nivelamento e seção da drenagem, a cada 100 m, direção do escoamento e condução
da canaleta lateral;

8.3.3. Instalações Ferroviárias


Deverão ser levantadas e identificadas as seguintes instalações:
- Alinhamento e topos dos boletos dos trilhos das vias (na reta a cada 20m e na curva a cada 10m,
no mínimo) e dos AMV’s (ver detalhes nos itens 8.3.4.1 e 8.3.4.2.);
- Postes, estruturas de rede aérea e dispositivos de sinalização;
- Plataformas e edificações das estações, e outras edificações, suas limitações;
- Edificações de administração, operação, sinalização e manutenção;
- Drenagem e dutos de cabos;
- Parachoques;

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- Divisa da CPTM;
- Indicação das características da superestrutura da via permanente;
- Marcos de limites de segurança;
- Marcos quilométricos;
- Marcos topográficos de via existentes;
- Travessias ferroviarias de qualquer natureza, superior ou inferior;
- Instalaçoes elétricas e eletrónicas ao longo das vias, postes elétricos;
- Outras intalações dentro da faixa da CPTM.

8.3.4. Cadastro dos Aparelhos de Mudança de Via - AMV’s


Para fins de localização e identificação dos AMV’s no campo, devem ser levantados e amarrados
ao sistema topográfico local (STL) os seguintes pontos nos eixos dos trilhos:
- Começo do AMV (CMV);
- Ponta da agulha (PA);
- Ponta de ½” do jacaré ou ponta do jacaré (PJ);
- Fins do AMV (FMV e FMV’);
- Pontos intermediários;
- Máquinas de chave;
- Sinais;
- Outras instalações relacionadas aos AMV’s.

8.3.4.1. Particularidades da Ficha de Cadastro dos AMV’s tipo AREMA


Ficha de cadastro que deverá ser anexo a MC se encontra no Anexo 5.
Em bitolas única ou mistas, direção do desvio deve ser registrado segundo Figuras 4 e 5.

J X J X
G G

F F

A A
B=1600
B=1600

B=1000

B=1000 FMV
FMV
Y CMV PA Y
CMV PA

FMV' FMV'
PONTA DE ½"
PONTA DE ½"

Figura 4 – AMVA tipo MDMR-1D Figura 5 – AMVA tipo MDMR-1E

Objetivando a identificação de AMV’s, devem ser medidos e anotados nas fichas do cadastro de
AMV’s tipo AREMA os seguintes dados básicos e comprimentos característicos:

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- Perfil do trilho;
- Tipo dos dormentes: Concreto (C) ou Madeira (M);
- Derivação: à direita (D) ou à esquerda (E);
- Identificação da bitola
Exemplo::
MDMR-1D
MD – Bitola mista no desvio
MR – Bitola mista na reta
1D – Bitola métrica no lado direito
- Lado da máquina de chave: instalada no lado direito (D) ou no lado esquerdo (E) do AMV;
- Comprimento da agulha externa (A);
- Distância entre a ponta da agulha e a ponta de ½” do jacaré (F, G, J);
- Distância da ponta de ½” do jacaré em direção ao fim do AMV (adotar para a definição X =
1500mm);
- Distância perpendicular entre trilhos do jacaré (Y) para fins de determinação da tangente de
Y
abertura do AMV ( tan  = ).
X
- Através dos comprimentos e das distâncias, levantados em campo, serão definidas as
características geométricas, abertura (Nº ) dos AMV’s.
- Os AMV’s devem ser identificados conforme item 9.2 e numerados conforme item 6.3.3.3 da ET-
Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente (CPTM-AK7803-1).

8.3.4.2. Ficha de Cadastro dos AMV’s tipo UIC


Ficha de cadastro que deverá ser anexo a MC se encontra no Anexo 6.
Para identificação dos AMV’s U devem ser medidos e anotados nas respectivas fichas de cadastro
os seguintes dados básicos e comprimentos característicos (ilustado nas Figuras 6 e 7):
- Derivação: à direita (D) ou à esquerda (E);
- Identificação da bitola: ver exemplo do item 7.3.3.1
- Sistema de assentamento – lastro (L) ou fixação direta (D)
- Lado da máquina de chave: instalada no lado direito (D) ou no lado esquerdo (E) do AMV;
- Distância (F, G, J) entre a ponta da agulha (PA) e a ponta do jacaré (PJ);
- Distância (X) entre PJ e FMV;
- Distância (Y) entre trilhos no fim do jacaré (FMV-FMV’) para fins de determinação do ângulo α
 Y
( sen = )
2 2X
Por meio dos valores levantados em campo e cadastrados na respectiva ficha, serão determinadas
as características geométricas, raio e abertura 1:X do AMV.
Os AMV’s devem ser identificados conforme item 9.2 e numerados conforme item 6.3.3.3 da ET-
Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente (CPTM - AK-7803-1).

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J X J X

G G

F F

PA

B=1600
PA B=1000

B=1600
PJ PJ
B=1000 FMV
FMV
CMV PJ PJ
CMV PJ PJ Y
Y

FMV'

FMV'

Figura 6 – AMVU tipo MDMR-1D Figura 7 – AMVU tipo MDMR-1E

8.3.5. Seções Transversais


Deverão ser levantadas e apresentadas seções transversais nos locais onde está previsto
alargamento da faixa da superestrutura ou obras de recuperação da infraestrutura, em cada
situação geométrica da seção, quanto a super e infraestrutura, drenagem, obras de arte que
interferem com a CPTM na sua infra, superestrutura, drenagem, passagem em nível, ou gabarito.
A localização (km), e validação da seção deverá se indicado .
Em condições normais (quando uma especialidade não exigir) a cada 200 m deverá apresentar uma
seção transversal.
As seções serão ortogonais a um dos eixos das vias principais (via de amarração) e referidas a
quilometragem do mesmo.
Serão levantados planialtimetricamente os seguintes detalhes:
- Eixo(s) da(s) via(s), Distancia entre as mesmas, Perfil e tipo de trilho, Tipo do dormente e seu
comprimento, Bitola da via, tipo de placa de apoio, fixação de trilho e placa de apoio, Nível do topo
do boleto dos trilhos;
- Lastro com sua espessura sob o dormente, Crista do ombro do lastro e pé, no nível do terrapleno,
protetor longitudinal de lastro;
- Talude ou terrapleno na crista e pé do nos dois lados, seus níveis e larguras, inclinação transversal
superior, inferior; Banquetas, seus dimenções, Muro de arrimo ou de contenção, tipo, material,
espessura, inclinação, nível da fundação, nível superior e inferior com o terrapleno;
- Drenagem: Canaletas, valetas, com localização, dimenções, nível e inclinação, Caixas de inspeção
com dimenções, nível de entrada e saida dos tubos, e fundo, Travessia de drenagem, com os
dados de entrada, saída, nível da água;
- Postes elétricos, porticos, tipo, localização, altura, Fio mensageiro (sustentação), fio trolley
(contato de tração);
- Dutos e cabos paralelos e travessias, com localização e nível superior e inferior, diamentro,
material; Travessias subterraâneas;
- Marcos topográficos existentes e novos;
- Nível da água subterrania, quando fica de 0,5 m do nível do topo da infraestrutura (crista do talude
ou terrapleno);

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- Bordas das plataformas das estações, distância entre eixo da via e borda da plataforma, nível da
plataforma e dos dois trilhos próximos;
- Divisa da CPTM, locação e nivelamento, Vedação de faixa, tipo, base e altura;
- Todas as demais instalações e interferências;
- Casas, ruas, seus nomes, sistema viário que interfere de alguma forma com o projeto;
- Passagens, travessias rodoviárias, ou outros, com localização, nivelamento; distância entre TB e
face inferior (ou superior) da obra de arte, medida obrigatória nos eixos de cada via;
- Demais interferências que eventualmente interferem com a estabilidade ou gabarito da via, no
projeto do objeto.

8.4. Processamento de Dados

Para a execução de cálculos e elaboração de desenhos a boa ordenação dos elementos colhidos
no campo é indispensável.
Os cálculos devem ser executados por computador e as saídas devem registrar os dados de
entrada, resultados e outros elementos característicos.
Processados os cálculos, as coordenadas analíticas do sistema topográfico local devem ser
registradas de forma concordante com as medidas observadas e compensadas.
Os resultados dos cálculos devem ser registrados com a precisão descrita no item 8.6.3. desta ET.

8.5. Elaboração de Desenhos

Os desenhos devem ter as seguintes características:


- Os elementos levantados em campo, devidamente calculados e compensados, devem ser
lançados na escala predeterminada numa base quadriculada com quadrículas de 10cm de lado.
- Os pontos de apoio topográfico planialtimétrico (Poligonais e RN’s) devem ser lançados por suas
coordenadas no sistema topográfico local (STL), indicando a identificação, as coordenadas (N, E)
e a altitude ortométrica (H) para cada ponto.
- O lançamento dos pontos de detalhes pode ser realizado por suas coordenadas (N, E, H) ou por
meio de ângulos (azimutes) e distâncias a partir dos pontos de apoio (Coordenadas Polares).
- As curvas de nível devem ser lançadas a partir dos pontos definidos do relevo e das cotas dos
pontos de detalhe, passando pelas interpolações controladas.
- As curvas-mestras, espaçadas de cinco em cinco curvas, devem ser reforçadas e cotadas. No
caso de haver poucas curvas-mestras, as intermediárias, também, devem ser cotadas. A
representação do relevo no desenho deve ser por curvas de nível complementadas com pontos
cotados.
- Os desenhos planialtimétricos cadastrais devem ser apresentados em formato definido pela NBR
10.068 ou pela CPTM, adequados as suas finalidades, indicando nas bordas as coordenadas
planoretangulares de identificação das linhas das quadrículas.
- Para a apresentação do cadastro nas plantas devem ser utilizadas as convenções do anexo B da
NBR 13133.
- A toponímia, os números e outras referências devem ser desenhados de acordo com a NBR 6492.
- Devem ser, conforme as necessidades e como complemento informativo, desenhadas seções
longitudinais e transversais, bem como detalhes de maior interesse em escalas adequadas ou
determinadas pela AK7803-1 ET - Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente.
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- Todos os desenhos devem ser elaborados respeitando as determinações da AK7803-1 ET -


Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente.

8.6. Inspeção e Verificação

As inspeções e/ou verificações serão realizadas para o levantamento topográfico e para a


elaboração dos desenhos, e tem como objetivo de assegurar as determinações e recomendações
da presente especificação técnicas e são relacionadas a seguir:
- Poligonais e RN’s;
- Levantamento dos detalhes;
As verificações aleatórias no campo serão realizadas pela CPTM com instrumental e pessoal da
contratada sem ônus para CPTM.
- Cálculos;
- Desenhos topográficos planialtimétricos cadastrais.

8.6.1.Poligonais e RN’s
Devem ser inspecionados e/ou verificados os seguintes itens:
- Croquis de localização e amarração;
- Qualidade de materialização;
- Intervisibilidade.

8.6.2.Levantamento de Detalhes
No levantamento planialtimétrico devem ser inspecionados e/ou verificados os seguintes itens:
- Instrumentos e equipamentos;
- Croquis com a identificação dos pontos e sua legibilidade;
- Ângulos horizontais e zenitais e aplicação das correções de colimação e de PZ;
- Distâncias com a verificação das discrepâncias relativa às tolerâncias de controle.
- No caso de execução de nivelamento geométrico devem ser inspecionados e/ou verificados:
- Instrumentos e equipamentos;
- Fechamento entre RN’s.
Para inspeção do levantamento de detalhes devem ser em princípio, aplicados os procedimentos
desta ET, assim como, devem ser respeitados os limites de tolerâncias, estabelecidos no presente
documento e na NBR 13133.

8.6.3. Memorial de Cálculos - MC


Nos Memoriais de Cálculos, de um modo geral, devem ser inspecionados e/ou verificados os
seguintes itens:
- Transcrição dos elementos observados das cadernetas para os formulários;
- Apresentação das transformação das coordenadas segundo especificado no item 3.
- Registros impressos dos dados de entrada e de saída;
- Comparação dos resultados com os valores máximos aceitáveis prescritos como tolerâncias na
NBR 13133.

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8.6.4. Desenhos - DE
Na elaboração dos desenhos devem ser inspecionados os seguintes itens:
- Formatação;
- Precisão do quadriculado;
- Qualidade do desenho (espessura dos traços, tipo e tamanho dos números e das letras, orientação
dos nomes, etc.);
- Continuidade e qualidade do traçado dos detalhes e das curvas de nível, densidade dos pontos
de detalhe locados;
- Orientação geográfica;
- Convenções topográficas adotadas;
- Esquema de articulação das folhas;
- Carimbo conforme ET;
- Dados marginais como legenda, notas e referências.

8.7. Aceitação ou Rejeição


Para fins de aceitação ou rejeição do levantamento topográfico e dos desenhos planialtimétricos
devem ser ainda verificados os pontos aleatórios de detalhe.
Como regra básica, esta amostragem aleatória deve ser de acordo com a tabela 12 da NBR 13133.
As condições de aceitação ou rejeição dos serviços e produtos elaborados nas diversas fases do
levantamento topográfico planialtimétrico cadastral, devem ser estabelecidas em decorrência dos
resultados das inspeções e verificações, levando-se em conta as tolerâncias apresentadas na
tabela 6, classe IIPAC e as demais exigências de precisão da NBR 13133.
Para a aceitação de seções devem ser observadas as determinações e os desenhos típicos da AK-
7803-1 ET- Projeto Geométrico do Traçado da Via Permanente.

9. PROJETO TOPOGRÁFICO

Todos os pontos devem ser definidos planialtimetricamente, como caracterizado no item 3 desta
ET. Deverá ser elaborado obedecendo os especificados do presente ET, e da AK7803-1.
9.1 Levantamento planialtimétrico cadastral
Os pontos notáveis da via, localização das edificações, instalações e obras civis, topografia do
terreno, e outros pontos especificados, obedecendo o item 8 desta ET.
9.2 O projeto do traçado da via permanente
Deve ser apresentado para a sua implantação, correção e manutenção, conforme especificado na
AS6843-1 ET - Marcos de amarração dos pontos notáveis. As etapas principais são:
- Projetos dos pontos notáveis, com os dados planialtimétricos;
- Projetos para materialização dos pontos no campo;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis da via, assentada em lastro, segundo
AS6843-1;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis da via, assentada em fixação direta;
- Projeto dos marcos de amarração dos pontos notáveis das obras de arte e estação. Nas estações
deverá ser definida a distância entre eixo da via e borda da plataforma, nível da plataforma, km
início e fim da plataforma, e seus pontos notáveis, distância entre vias, e outros pontos principais
do corpo da estação.

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9.3 Projetos para implantação da via permanete e obras de arte

9.3.1 Via Principal em Fixação Direta


9.3.1.1 Marcos Topográficos de Locação (MTL) e Referencia de Nível (RN)
Deverá ser apresentado o projeto a ser locado na infraestrutura da via permanente uma
poligonal, com lados de aproximadamente 60,00 m nas retas e 50,00 m nas curvas através de
Marcos Topográficos de Locação (MTL) e de aproximadamente 60,00 m, uma rede de Referência
de Nível (RN). A partir das MTL’s serão locados os MT’s do projeto do eixo da via e as RN’s,
nivela-se as MTL’s e MT’s.

Nas vias em túnel os MTL’s e RN’s, deverão ser previstos no invert do túnel e nas vias em
elevado nos topos dos pilares. No caso de superestrutura em via dupla a locação dos MTL’s e
RN’s deverão ser projetados na entre via.

No caso de superestrutura em via dupla os MTL’s e RN’s deverão ser projetados na entre via.
No caso de vias em túneis singelos sem massa mola os MTL’s deverão ser projetados próximo
ao eixo da via e as RN’s na lateral do túnel, no lado oposto à passagem de serviço.
No caso de vias em túneis singelos com massa mola, os MTL’s e RN’s deverão ser locados na
lateral do túnel, no lado oposto à passagem de serviço.
Identificação das MTL’s e RN’s:
A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma alfanumérica, e deverá ser
constituída pela sigla da Estação mais próxima, composta de três letras seguidas de sequencial
numérico composto por dois dígitos. A sigla de cada Estação e o início da numeração deverá
começar no meio do trecho entre duas Estações. As siglas das Estações serão fornecidas pela
CPTM.
9.3.1.2 Marcos Topográficos (MT’s)
Os MT’s servem para materializar o eixo da via, que são utilizados na implantação e
manutenção da superestrutura da via permanente.
A partir dos MTL’s deverão ser densificados novos pontos denominados de Marcos Topográficos
(MT’s), definido no documento BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da
superestrutura da via permanente em sistema de fixação direta:

• Via corrida: é múltiplo do espaçamento entre placas de apoio dos trilhos, ou seja, depende
da carga / eixo, velocidade máxima, perfil de trilho, elasticidade da placa de apoio, peso
da superestrutura e método construtivo. Os MT’s devem ser localizados no centro entre
as placas de apoio.
• AMV’s e transições: condições semelhantes à via corrida na via principal, e no desvio a
partir de abertura de y=10 mm, no CMV, FMV/FMV’, e trechos anterior e posterior do AMV,
cuja extensão depende da elasticidade da placa de apoio do AMV e da via corrida, até o
início de trecho da superestrutura padrão da via corrida.
• Deverão ser locados ainda os pontos notáveis do projeto de traçado da via.
Cada ponto notável e MT deverá ser caracterizado por:
• Seu número ou nome (ponto notável) correspondente;
• Suas coordenadas nos sistemas Sirgas2000 e STL;
• Sua quilometragem;

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• Distância entre pontos notáveis e entre MTs;


• Cota do topo do boleto;
• Superelevação e
• Flecha.

Identificação dos MTs:


O primeiro número representa o Nº da linha, e seguidos por quatro dígitos, de modo que a Via
1 é ímpar e Via 2 é par, começando na origem da Linha.
Deverá ser identificado conforme o desenvolvimento do projeto, seguindo a sequência
numérica dos MTs e deverá dar continuidade à numeração existente. Na mesma Linha não
poderá existir número repetido.

9.3.2 Via em Lastro – Pátio


Deverá ser projetado um poligonal através dos MTL’s, com lados máximos de 70,00m nas retas
e 50m nas curvas, acompanhando o traçado geométrico da via. Para as RN’s serão utilizados
os mesmos marcos dos MTL’s.
O projeto dos MT’s deverá ser executado nos pontos notáveis da via e densificados na via
corrida com espaçamento de aproximadamente 35 m em retas e 20 m em curva circular,
transição e de superelevação.
Identificação das MTL’s, RN’s e MT’s:

• Pátio e estacionamentos: A identificação das MTL’s e RN’s, deverá ser feita de uma forma
alfanumérica e deverá ser constituída pela sigla do Pátio, composta de três letras seguidas
de sequencial numérico composto por dois dígitos.
• Vias em lastro: Identificação dos MTs e RN’s deverá ser executado conforme o
desenvolvimento do projeto, iniciando com o número da via, seguindo a sequência
numérica iniciada em 001.
• AMV’s: estão previstos nos seus pontos notáveis.

10 EXECUÇÂO DA OBRA
10.1 Locação topográfica da obra
O procedimento de execução da locação topográfica, acompanhamento dimensional e suas
inspeções e tolerâncias deverão obedecer a norma ABNT NBR 15309, e a presente Especificação
técnica.
Os projetos devem ser implantados e localizados segundo o projeto dos pontos notáveis, baseados
nos pontos topográficos do campo.
10.2 Locação da via definição do “Trilho de referência”
A instalação da via e facilidade de sua posterior verificação e manutenção deverão seguir as
seguintes definições e métodos:
O projeto de locação, alinhamento e nivelamento da via é implantado durante a instalação da via,
no trilho designado como “trilho de referência”. Esta definição poderá garantir que o projeto seja
implantado na via com exatidão e facilidade. Deste modo a posição horizontal e vertical do “trilho
de referência” será definido em relação ao respectivo MT ou Ponto Notável, e o outro trilho será
posicionado em relação a este trilho através da bitola, nível e superelevação.
Trilho de referência:

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• em reta: é o trilho A da Via 1 e o trilho C da via 2, como está apresentado para todas as linhas
no Anexo 7. No caso de mais de duas vias na mesma linha, o trilho de referência é o trilho da
mesma direção que da via 1. As letras de identificação dos trilhos crescem acompanhando a
numeração das vias. Ex: Via 3: trilhos E e F; Via 4: trilhos G e H;
• em curva circular e curva de transição: é o trilho interno do raio ou do trilho sem superelevação;
• região de plataformas das estações, do início até o final, o trilho de referência deve ser o trilho
próximo da plataforma.
A geometria da via instalada deverá obedecer ao projeto, com suas tolerâncias especificadas.

10.3 Locação e execução geométrica da superestrutura da via permanente em via


assentada em fixação direta

O poligonal para MTL deverá ser implantada na infraestrutura da via permanente em Classe II
P, conforme classificações e precisões estabelecidas na NBR 13133, e especificado do item
9.3.1.1. A precisão de implantação dos RN’s deverá ser de 8 mm k (k = número de
quilômetros do circuito). O projeto, a locação, implantação e manutenção da via deverá ser
feito segundo BC3347-7 IT Implantação e manutenção geométrica da superestrutura da via
permanente em sistema de fixação direta.

10.3.1 Localização dos MTL’s e RN’s


O Projeto dos MTL’s e RN’s devem ser revisados e apresentados, em função do levantamento
planialtimétrico cadastral, dos pontos implantados.

10.3.2 Identificação das MTL’s e RN’s


Os marcos implantados de MTL e RN’s devem ser identificados segundo o projeto.

10.3.3 Locação, Verificações e Liberações dos MT’s


A locação dos MT’s depende do método de execução da superestrutura da via. Em função disto,
poderá ser necessário a implantação provisória dos MT’s.
• Locação provisória:
- do eixo da via para instalação das armaduras para concretagem das lajes;
- imediatamente antes da concretagem das vigas/ laje de concreto.

• Locação definitiva:
- do eixo da via para instalação da superestrutura da via permanente.
- antes do concretagem, ou posicionamento, fixação e nivelamento dos trilhos, deverá ser
executado pela topografia um levantamento para liberação da instalação da via.

Durante as diversas fases da montagem da via permanente deverão ser executadas


verificações e liberações do alinhamento, posicionamentos lateral e longitudinal e altimetria.

10.4 Locação e execução geométrica da superestrutura da via permanente em via


assentada em lastro

As poligonais projetadas no item 9.3.2 devem ser implantadas com precisão classe II P,
conforme classificação e precisões estabelecidas na NBR 13133. Para as RN’s serão utilizados
os mesmos marcos das MTL’s e RN’s. A identificação seguirá o item 9.3.2.
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A caracterização e implantação deverá ser feita segundo especificações AS6843-1,


verificações e liberações deverão ser executadas conforme descrito em fixação direta.
10.5 Tipos de Marcos

10.5.1 Fixação Direta


• Marco Topográfico de Locação (MTL)
Deverão ser utilizados pinos de aço (Walsywa ou similar) cravados em 60 mm de
profundidade, 5 mm de diâmetro no corpo e 8 mm de diâmetro na cabeça.
• Marco de Referência de Nível (RN)
Deverão ser utilizados pinos de latão com a parte superior em forma de calota com 60
mm de engastamento, 10 mm de saliência e 13 mm de diâmetro. Para sua instalação
deverá ser feito um furo e posteriormente colado com epóxi. Estes marcos deverão ser
protegidos por um anel de concreto com 15 cm de diâmetro, 7 cm de altura e pintados com
tinta refletora amarela.
• Marcos topográficos do eixo da via (MT)
Deverão ser utilizadas chapas metálicas (latão) quadradas medindo 4 cm de lado e 2 mm
de espessura fixadas por epóxi no eixo da via, faceando o concreto, de modo que não
fique saliente a superfície do concreto. O ponto exato deverá ser puncionado.

Os marcos MTL’s, RN’s e MTs, deverão ser identificados definitivamente, com suas respectivas
siglas e números, em letras padrão com 5 cm de altura com tinta refletora, nas bordas das
passagens de serviço em frente aos mesmos. Durante a execução da obra estes marcos
deverão ser marcados nas paredes laterais com tinta lavável.

10.5.2 Vias em lastro e Pátio

• Marco Topográfico de Locação (MTL) e Referência de Nível (RN)


É constituído em perfil metálico I ou U de material de aço liga contra oxidação, com dimensões
adequadas para ser engastado no terrapleno. O marco deverá ter engastamento de 2 m no
terrapleno e acima deste deverá ser encamisado com tubo de PVC pintado com tinta refletora
em cor amarela e preenchido com concreto. O topo do marco deverá estar 10 cm acima do
nível do lastro, para sua fácil visualização. Quando do preenchimento do vazio com concreto,
deverá ser engastado um pino de latão conforme item 7.2.1.2 no seu topo, saliente em 10 mm.

• Marco Topográfico do Eixo da Via (MT)


Os marcos deverão ser materializados segundo AS6843-1, Marcos de amarração dos pontos
notáveis.

10.6 Equipamentos Utilizados

Marco Topográfico de Locação (MTL) e Referência de Nível (RN): Conforme especificados no


item 6 desta ET.

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Na locação dos MTs deverão ser utilizados teodolitos Classe 2 conforme NBR 13133 e trena
de aço milimétrica. Nas verificações e liberações verticais deverão ser utilizados níveis Classe
2 conforme NBR 13133.
O medidor eletrônico e trenas deverão possuir relatórios de aferição e os teodolitos e os níveis
relatórios de classificação, ambos emitidos pelo representante autorizado, obedecendo os
parâmetros da norma NBR 13133 ABNT.

10.7 Recebimento da Via

Para recebimento final da via permanente, deverá ser executado um “As Built”, para verificação
da instalação da via, confirmando o projeto geométrico conforme as tolerâncias de
instalação especificadas. No “As Built”, deverão ser incluídos os levantamentos nos MTLs,
RN’s e MT’s.
Resultado do recebimento deverá ser apresentado em Relatório Técnico de Implantação da
locação topográfica.
O RT deverá ter objetivo:
- Projeto e implantação das poligonais;
- Levantamento altimétrico cadastral e
- Implantação e manutenção da via.

O RT deverá conter:
- Atendimento desta ET e item correspondente;
- N° do ponto da rede básica de de referência;
- N° do ponto da rede de apoio geodésico;
- N° de apoio topográfico e
- N° de MTL e MT.

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ANEXOS

ANEXO 1 – Marcos geodésicos no Estado de São Paulo

Marcos geodésicos no Estado de São Paulo


RBMC - Rede Brasileira de monitoramento continuo dos sistemas GNSS - IBGE Relatório de
informação de Estação de GPS
Endereço
Código Latitude Longitude
Cidade UF Sigla eletrônico Situação
SAT aprox. aprox.
(*)
Araçatuba SP SPAR 99540 -21º 11' -50º 26' SPAR.pdf ok
Botucatu SP SPBO 99537 -22º 51' -48º 26' SPBO.pdf ok
Cachoeira Paulista SP CHPI 93920 -22º 41' -44º 59' CHPI.pdf ok
Campinas - UNICAMP SP SPC1 96181 -22º 49' -47º 04' SPC1.pdf ok
Cananéia SP NEIA 91716 -25º 1' -47º 55' NEIA.pdf ok
Dracena SP SPDR 99586 -21º 27' -51º 33' SPDR.pdf ok
Fernandópolis SP SPFE 99596 -20º 16' -50º 14' SPFE.pdf ok
Franca SP SPFR 99538 -20º 31' -47º 23' SPFR.pdf ok
Ilha Solteira SP ILHA 96037 -20º 26' -51º 21' ILHA.pdf ok
Jaboticabal SP SPJA 99539 -21º 14' -48º 17' SPJA.pdf ok
Lins - UNILINS SP SPLI 99587 -21º 40' -49º 44' SPLI.pdf ok
Ourinhos SP OURI 96039 -22º 57' -49º 54' OURI.pdf ok
Piracicaba SP SPPI 99588 -22º 42' -47º 37' SPPI.pdf ok
Pres. Prudente SP PPTE 93900 -22º 7' -51º 25' PPTE.pdf ok
Rosana SP ROSA 96041 -22º 31' -52º 57' ROSA.pdf ok
São Carlos SP EESC 99560 -22º 0' -47º 54' EESC.pdf ok
São José do Rio Preto SP SJRP 96042 -20º 47' -49º 22' SJRP.pdf ok
São José dos Campos SP SJSP 91537 -23º 12' -45º 52' SJSP.pdf ok
São Paulo SP POLI 93800 -23º 33' -46º 44' POLI.pdf ok
Tupã SP SPTU 99590 -21º 56' -50º 30' SPTU.pdf ok
Ubatuba (Marégrafo) SP UBA1 99550 -23º 30' -45º 7' UBA1.pdf ok
Campinas SP SPCA 99520 -22º 48' -47º 3' SPCA.pdf desativado
Presidente Prudente SP UEPP 91559 -22º 7' -51º 24' UEPP.pdf desativado
Sorocaba SP SPSO 99589 -23º 29' -47º 25' SPSO.pdf desativado
Ubatuba SP UBAT 91902 -23º 30' -45º 7' UBAT.pdf desativado
(*) ftp://geoftp.ibge.gov.br/RBMC/relatorio/Descritivo_

ANEXO 2 - Marco geodésico do ponto 93800 denominado POLI em SIRGAS 2000


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ANEXO 3 – Monografia do Ponto 91607 Pilar 1 da USP em sistema SIRGAS 2000


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http://www.bdg.ibge.gov.br/bdg/pdf/relatorio.asp?L1=91607

ANEXO 4

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Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo - Figuras 4.1, 4.2, 4.3,
4.4 e 4.5

Figura 4.1 - Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo

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Figura 4.2 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Norte

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Figura 4.3 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Leste

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Figura 4.4 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona
Centro Sul

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Figura 4.5 – Rede Básica de Referência Geodésica do Município de São Paulo – Zona Sul

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Anexo 5 – Cadástro de AMVA

Cadastro de AMVA Data: Folha:

Linha: Estação: Via:


Dados Básicos Comprimentos (mm)
Perfil do Trilho TR Agulha A
Dormentes PA – Ponta de ½” do Jacaré F
Derivação PA – Ponta de ½” do Jacaré G
Identificação da Bitola PA – Ponta de ½” do Jacaré J
Lado da Máquina de Ponta de ½” do Jacaré + 1,5m X
Chave
Abertura Y
Identificação: AMVA Número:

Anexo 6 – Cadástro de AMVU

Cadastro de AMVU Data: Folha:

Linha: Estação: Via:


Dados Básicos Comprimentos (mm)
Sistema de Assentamento PA – PJ F
Derivação PA – PJ G
Identificação da Bitola PA – PJ J
Lado da Máquina de Chave (agulha) PJ – FMV X
Lado da Máquina de Chave (jacaré) Abertura Y
Identificação: AMV 60-E1 Número:

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Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B

Luz Francisco Morato

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 7

Trilho A
Eixo da Via 1

Itapevi Júlio Prestes

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 8

Trilho A
Eixo da Via 1

Grajaú Osasco

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 9

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Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B

Rio Grande da Serra Brás

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 10

Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B

Estudantes
Barra Funda

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 11

Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B

Calmon Viana Brás

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 12

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Trilho A
Eixo da Via 1
Trilho B

Aeroport Centro
o

Trilho C
Eixo da Via 2
Trilho D
Linha 13

Anexo 7 - Trilho de referencia das Linhas L7, L8, L9, L10, L11, L12 e L13

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