PV 1º Semestre
PV 1º Semestre
PV 1º Semestre
Ainda não falamos sobre isso, mas você já deve imaginar que Projeto de Vida não é algo que
se encerra no final de um bimestre ou até de um ano escolar. Ele continua acontecendo mesmo
quando você termina o Ensino Médio. Afinal, estamos falando dos sonhos, das metas e do futuro.
Por isso, além dos Cadernos de cada bimestre, que tal criar um companheiro que esteja
com você ao longo de toda a sua vida? Trata-se do Diário de Práticas e Vivências.
Se você já teve um diário, sabe mais ou menos como funciona. É aquele livro ou caderno
onde você escreve sobre o que de mais importante acontece na sua vida. Em geral, é um caderno
com a sua cara. Em algumas épocas, você pode sentir vontade de anotar coisas nele todos os
dias. Em outras, uma vez por semana. Tudo depende do momento que você estiver vivendo.
O Diário de Práticas e Vivências fará esse papel para tudo que você experimentar e que
estiver relacionado ao seu Projeto de Vida. Você pode fazer anotações nele durante as aulas
(de PV ou qualquer outra), em intervalos ou até na sua própria casa. Fique à vontade para rechear
ele de planos, recortes, fotos, desenhos etc!
Então, para começar, vamos montar este Diário? Você pode usar:
• Um caderno,um fichário ou um punhado de folhas sulfite;
• Revistas e jornais;
• Tesouras;
• Cola;
• Fotos;
• Canetas;
• Lápis coloridos;
• Fita crepe;
• O que mais se relacionar com os seus sonhos!
Agora, o exercício é deixar o Diário com a sua cara! Faça desenhos, colagens e escritos que
te representem, que se conectem com os seus sonhos. Quando terminar, escreva o seu nome na
primeira página. Coloque a data também. Você vai gostar de lembrar quando criou seu primeiro
diário. Primeiro, aliás, porque como o Projeto de Vida está sempre em construção, certamente
você precisará fazer novas versões no futuro. Por isso, é fundamental que volte a ele sempre para
Situação de Aprendizagem 1:
A 3ª série é o último ano do Ensino Médio. Há quem encare isso como um fim. É possível
também perceber este momento como um começo. Para você, o que ele simboliza?
Com base em toda a bagagem que você possui, é importante que reveja as suas rotas para
se certificar que as escolhas que fez até aqui estão levando você na direção do seu sonho. Ao
longo das aulas de PV, você vai ter muitas oportunidades para isso! Vamos começar?
1. Assim sendo, escreva como a sua experiência ao longo da sua vida escolar é importante
para você se sentir preparado(a) para buscar seus sonhos.
2 Diante das explicações do(a) seu(sua) professor(a), quais são as suas expectativas para au-
las de Projeto de Vida, neste ano?
3. Existe algo que você gostaria que fizesse parte das aulas de PV? O que? Converse com os
seus colegas e professor sobre isso.
Situação de Aprendizagem 2:
Como foi? Converse com um(a) colega sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil.
O que você acaba de fazer é um exercício de autoconhecimento. Assim como conhece-
mos outras pessoas – nossos familiares, amigos e professores – também temos que conhecer a
nós mesmos! E isso nunca acaba. Por incrível que pareça, estamos sempre descobrindo coisas
sobre como somos, como nos sentimos quando alguma situação específica acontece etc.
Para terminar esta missão, considerando o que indicou na tabela anterior, pense em 3
superpoderes que você já tem! Vale de tudo: saber guardar um segredo, conseguir manter seu
armário organizado, manter a calma quando alguma coisa te chateia etc.
Anote seus superpoderes no seu Diário de Práticas e Vivências.
Essas competências nos ajudam a aprender a superar obstáculos no dia a dia e a não desistir
diante do primeiro problema. E desenvolver tudo isso na escola é uma grande chance!
Atenção, estudante!
Competências socioemocionais não são superpoderes. Este é só um jeito de começarmos a discussão
sobre o assunto, que vai durar até o final do Ensino Médio. E só para lembrar, as competências
socioemocionais podem ser desenvolvidas de forma intencional e com o apoio da escola.
Você já reparou que, às vezes, conseguimos contar histórias em que usamos alguma des-
tas competências, mas não encontramos a palavra exata para dizer o seu nome? Por exemplo,
como chamar aquilo que nos fez ter coragem para conversar pela primeira vez com um(a)
outro(a) estudante que não conhecíamos no começo do ano? Ou, como se referir ao que não
deixou você desistir de tentar passar de fase no videogame, mesmo depois de ter perdido
muitas vezes seguidas?
Para lhe ajudar nesta missão, o(a) seu(sua) professor(a) vai espalhar pela sala tarjetas de
cores diferentes. Nas tarjetas de uma cor, você encontrará o nome de competências. Nas de
outra cor, estão as descrições dessas palavras. A sua tarefa e a de seus(suas) colegas é fazer a
conexão entre os nomes das competências e suas explicações.
Assim que formarem todos os pares de tarjetas e discutirem com seu(sua) professor(a),
criem um mural em um lugar bem visível na sala. Como o(a) professor(a) contou para vocês, ao
longo deste ano, a ideia é que desenvolvam mais cada um desses “poderes”!
Aqui, neste Caderno, você sempre vai encontrar, no início das atividades, quais são as com-
petências que serão desenvolvidas a cada encontro. Assim, você pode ir se conhecendo melhor
e aprendendo sempre mais!
Confira o "Caderno de Respostas" que está ao final deste material e siga as orientações
do(a) professor(a)!
Obs: este exercício que você acaba de fazer tem como objetivo lhe ajudar a se
conhecer mais, assim como permitir que o(a) seu(sua) professor(a) acompanhe o
seu desenvolvimento. Não é uma avaliação com respostas certas ou erradas ou a
qual será atribuída uma nota.
Para seguir em frente neste desafio, que é um verdadeiro "jogo da vida", escreva em seu
Diário de Práticas e Vivências um plano de desenvolvimento pessoal para conseguir trabalhar as
competências escolhidas como desafio pela turma.
Passo 1: Indique, pelo menos, um(a) colega da turma que pode apoiar você no desenvol-
vimento de cada uma dessas duas competências. Converse com esse(a) colega para pedir o
apoio dele(a)!
Passo 2: Planeje, pelo menos, uma ação que você deverá praticar para conseguir desen-
volver cada uma das duas competências.
Situação de Aprendizagem 3:
O mundo do trabalho apresenta desafios para todo jovem. Não é só você que pode se sentir
inseguro(a) diante dele. O mais interessante, porém, é que cada um(a) encontra saídas diferentes
para superá-los. Por isso as trajetórias de vida são tão diversas – influem nelas os desejos, vonta-
des, competências e necessidades. A partir das explicações do(a) seu(sua) professor(a), logo a
seguir, você poderá conhecer os perfis de dois jovens que se deram bem nesse processo, conse-
guindo fazer escolhas responsáveis, mesmo encarando algumas dificuldades.
1. Como contado nos perfis apresentados pelo seu(sua) professor(a), a passagem do Ensino
Médio para o mundo do trabalho demanda dedicação, iniciativa, planejamento e respon-
sabilidade. São várias ações e competências que complementam as escolhas feitas e de-
terminam um futuro de realização pessoal e profissional. Para ter uma ideia ainda melhor
de jovens que seguiram seus próprios caminhos, que tal pesquisar sobre mais
alguns(algumas) deles(as)? Assim, forme um trio de pesquisa com os seus colegas nesse
exercício. Vocês deverão escolher uma história para escrever um perfil jornalístico, como os
apresentados pelo(a) professor(a).
Ao todo, vocês terão o restante do encontro de hoje e mais 25 minutos da próxima aula
para pesquisar, apurar e até mesmo entrevistar o(a) jovem selecionado(a) por vocês, conforme as
instruções que o(a) professor(a) apresentará em breve. O restante do tempo será destinado à
escrita do perfil.
O tempo é curto, mas suficiente, e ninguém pode ficar para trás! Aí vai um exemplo de
jovem com história inspiradora, cuja trajetória vocês podem pesquisar na internet.
Malala Yousafzai – Foi a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz. Luta
pelo direito de jovens estudarem no Paquistão.
Não se limitem a ela: busquem histórias de outros(as) jovens que também mereçam ser
contadas, sejam eles(as) famosos(as) ou do círculo de convívio de vocês.
Situação de Aprendizagem 4:
Não é só na escola e durante as aulas que se fala sobre o Enem: ele está na boca do povo.
Basta observar que, à medida que a data de realização do exame se aproxima, mais as mídias,
as famílias e a multidão de usuários(as) das redes sociais falam sobre ele.
Mas o Enem não é uma prova qualquer. Para muitos(as) jovens, ele é uma das etapas que
devem ser cumpridas para a concretização de seus Projetos de Vida – seja para o ingresso numa
universidade pública, seja para a participação em outros programas governamentais voltados
para a educação, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade
para Todos (Prouni) e o Ciência sem Fronteiras.
Além de estudar e compreender os conteúdos das disciplinas, uma boa performance no
Enem exige planejamento e autogestão.
1. Para aprofundar um pouco quanto a esse aspecto do Enem, conversem com os seus cole-
gas sobre as seguintes questões:
• O que o Enem tem a ver com o meu Projeto de Vida?
• Comparando com aquilo que você ouve falar na mídia sobre o Enem e com os relatos
que circulam nas redes sociais, o que já tem planejado e o que ainda pode lhe pegar de
surpresa na realização da prova?
Desafio relâmpago!
2. Agora que você já conversou um pouco sobre a importância do planejamento para o Enem,
em 15 minutos, você e os seus colegas terão que produzir um meme sobre o assunto. Pode
ser uma foto, uma montagem ou um vídeo curtinho!
A redação do Enem
É provável que você fique com aquela dúvida: "Qual será a temática da redação do Enem
deste ano?". Não dá para saber a resposta antes do dia do exame, mas é possível se preparar
para a prova mesmo sem saber exatamente qual assunto será abordado nela. Acontece que, ao
longo dos últimos anos, as propostas de redação do Enem tiveram especificações semelhantes
quanto à estrutura do texto a ser elaborado e seus objetivos. Vejam só o que diz o Guia do
Participante, conforme mostrará seu(sua) professor(a).
Dá para ver que a redação do Enem não é um bicho de sete cabeças e que, com bastante
dedicação, é possível se aperfeiçoar na escrita de textos dissertativos-argumentativos sobre os
mais diversos assuntos.
3. Pesquise alguns dos assuntos que foram temas propostos nos últimos anos. Considerando
que as propostas de redação têm sempre uma mesma base e os temas são parte do nosso
cotidiano – das conversas entre amigos(as) e em família, ou das notícias e dos textos que
circulam nos mais diferentes meios de comunicação –, como explicar manchetes como as
que seu(sua) professor(a) apresentará?
Situação de Aprendizagem 5:
Mas também você já aprendeu que, no mundo do trabalho atual, em que as profissões são
cada vez mais flexíveis e instáveis, não são apenas esses conhecimentos específicos que impor-
tam. É preciso desenvolver competências que lhe ajudem a lidar com as mais diferentes situa-
ções e a superar desafios que podem ocorrer no dia a dia do trabalho!
Nos quadros que serão apresentados pelo(a) seu(sua) professor(a), há depoimentos sobre
as competências e habilidades que algumas grandes empresas buscam em seus funcionários.
Vejam só!
1. Agora que você já leu os depoimentos, discuta com os seus colegas um pouco a partir das
seguintes questões:
• Quais as semelhanças entre os depoimentos e o que eles indicam sobre o mundo do
trabalho?
• Quais as diferenças entre os depoimentos e o que eles revelam sobre as expectativas de
cada empresa?
• Quais das competências citadas nos depoimentos vocês reconhecem em si próprios, a
partir da vivência escolar?
Orientações:
• Preencha os dados básicos seguindo o modelo apresentado por seu(sua) professor(a)
(nome, idade e endereço);
• Cite três competências que se destacam no seu perfil e que podem ser importantes
para a sua entrada no mundo do trabalho;
• Exemplifique cada uma das competências descrevendo, de forma breve, situações vividas
por você – seja na escola, em casa ou em outros ambientes – que as ilustrem claramente;
• Mencione como cada uma delas pode ser importante na sua atuação profissional no futuro;
• Durante o processo de construção do currículo, conte com o apoio dos(as) outros(as)
colegas para ajudar a reconhecer aquelas competências que se destacam em você! A
conversa entre trios poderá enriquecer bastante esse processo!
Mãos à obra!
Situação de Aprendizagem 6:
Se você está aqui, finalizando o Ensino Médio, é porque valoriza o direito que pôde
exercer: o de estudar, se preparando para enfrentar, com confiança, os desafios de sua vida,
no presente e no futuro.
Nas próximas atividades, você irá realizar um projeto que o(a) ajudará a conectar seus anseios
e sonhos profissionais com as possíveis necessidades de geração de renda e a construção de auto-
nomia financeira, além de possibilitar que se conheça melhor e se relacione com outras pessoas.
Nestes tempos de escolhas tão significativas para você, esse projeto lhe oferecerá novas e
importantes vivências. Fique ligado(a), empenhe-se, colabore com os outros e aproveite tudo o
que vier pela frente. Aprenda muito com essa experiência, porque vale a pena!
FIQUEM LIGADOS
O mundo do trabalho cada vez mais se organiza em redes. Conhecer essas redes e estar conectado às
pessoas e instituições que fazem parte delas é essencial.
Você ganha (conhecimentos e oportunidades, por exemplo) e as redes também (a participação ativa as
redes, alimentando-as de acontecimentos e oportunidades para os demais integrantes).
Para fazer parte dessas redes, é preciso acessar conhecimentos múltiplos. Como o médico
que precisa ter noções de gestão pública ou o artista que precisa compreender algumas estra-
tégias básicas da publicidade. É necessário também desenvolver algumas competências consi-
deradas fundamentais no atual mundo do trabalho, mas que muitas vezes não são ensinadas na
escola. Assim, o médico não deverá somente saber fazer um diagnóstico e conduzir o trata-
mento; ele precisa aprender a interagir, trabalhar em equipe e a fazer mediação de conflitos. E
ao artista não basta saber tocar um instrumento; ser flexível, ter habilidade com as palavras e
planejar também são aspectos importantes para o seu trabalho.
Para usufruir das redes em que você está inserido(a), é importante ter conhecimentos
múltiplos e competências diversas, cognitivas e socioemocionais. Esteja sempre antenado(a)
em relação ao que ainda não sabe e coloque em prática aquele pilar tão importante: apren-
der a aprender!
Vamos pensar no exemplo de alguém que trabalha com produção de eventos. Para garan-
tir que um show em um espaço público aconteça, essa pessoa precisa acessar conhecimentos e
profissionais da área da administração pública (para conseguir um alvará ou um desvio no trân-
sito), ter um bom raciocínio matemático (para calcular custos, negociar orçamentos e obter os
melhores preços junto aos fornecedores), ter uma ampla rede de contatos (para acessar os
melhores profissionais), ser tranquila e flexível (para lidar ao mesmo tempo com as demandas
dos artistas e do público), ser uma resolvedora de problemas (não faltam problemas para um
produtor de eventos resolver), saber mediar conflitos e interesses entre os envolvidos, estar
atenta aos detalhes da execução do show... Ufa! É muita coisa, não é mesmo? Mas é assim que
funciona hoje o mundo do trabalho: ocupar um espaço nessa rede significa estar interligado(a)
a pessoas, instituições, contextos e conhecimentos muito diversos. E, para isso, é preciso desen-
volver competências igualmente variadas.
Vamos abrir bem os olhos para conhecer um pouco mais sobre as redes nas quais você
está inserido(a)?
A proposta é que você identifique redes do mundo do trabalho que já existem no seu coti-
diano, a partir dos contatos que você, os colegas, professores, familiares e outras pessoas conheci-
das já têm. Procure saber quem são essas pessoas, o que elas fazem profissionalmente, que conhe-
cimentos e competências mais significativos elas possuem e quais contatos interessantes elas têm.
Siga, então, os seis passos do exercício que vem a seguir, tendo primeiro uma ideia desse
percurso na síntese em destaque:
Passo 2: Identifiquem todas as pessoas que vocês conhecem que já estão inseridas no
mundo do trabalho. Para isso, realizem uma “chuva de ideias”coletiva. Registrem tudo em uma
lista, colocando o nome, a profissão e o lugar onde a pessoa trabalha (nome da empresa, serviço
público, atividade autônoma, entidades filantrópicas etc.).
“Chuva de ideias”, termo muito utilizado em várias áreas do mundo do trabalho hoje,
remete a uma “tempestade cerebral”. E é isso mesmo: a ideia é fazer com que aconteça, em
grupo, uma tempestade de ideias, com o objetivo de estimular o surgimento de conhecimen-
tos e soluções criativas no início de um processo.
Para uma “chuva de ideias”de qualidade:
• Todo mundo fala: é importante que haja rodízio nas vozes, ou seja, todo mundo preci-
sa dizer o que pensa e o que sabe sobre o tema.
• Diversidade de ideias: quanto mais perspectivas diferentes sobre o tema, melhor! Dis-
cordâncias são bem-vindas, pois enriquecem a discussão.
• Foco no que importa: se alguém “viajar” durante a conversa, não tem problema. Mas
lembrem-se de voltar à questão que estão discutindo.
• Organização: todo mundo deve falar, mas o ideal é que a atividade seja conduzida de
forma organizada, para que todos participem e as boas ideias não se percam.
• Registro das ideias: é essencial que todas as ideias sejam registradas, pois elas serão
importantes.
Passo 3: É hora de categorizar as redes às quais vocês já estão ligados. Esse é um passo
importante para que possam encontrar maneiras de agrupar as pessoas e as instituições
identificadas.
Passo 4: Relacionem os profissionais listados com as categorias de redes. Por exemplo, é
possível que vocês tenham identificado um professor, categorizando-o na "área de educação".
Talvez tenham relacionado também outros profissionais que atuam em escolas, como coordena-
dores, bibliotecários e diretores. Todos entrariam nessa categoria de educação, na mesma rede.
Procedam da mesma forma em relação aos demais profissionais.
Vocês podem pensar em outras categorias para as redes, ou seja, não fiquem presos às
áreas de atuação e profissões. Uma possibilidade: uma rede de profissionais que se dedica a
inovações em variados campos de trabalho (um designer que desenvolve um novo modo de
criar; um cirurgião que estuda novas técnicas para operar seus pacientes; um engenheiro que
adota materiais ecológicos para uma obra etc.). Outra possibilidade: profissionais que estudam
as competências importantes para quem vive e trabalha no mundo atual.
Passo 5: Registrem o resultado de todo o processo de tempestade de ideias. Pode ser, por
exemplo, um desenho em que vocês mostrem as redes e seus vários pontos de conexão (pes-
soas, instituições) e quem está ligado a quem. Mas adotem registros complementares, como
uma lista simples, uma tabela etc. O mais importante é organizar esse momento inicial para que
ele alimente os próximos passos do projeto.
Ao final do exercício, é essencial compartilhar com a turma as várias redes identificadas. É
o momento de trocar informações, pensar junto, conhecer as diferentes ideias, construir conhe-
cimentos em comum e identificar a diversidade de redes com as quais estão “ligados”.
Passo 6: Diante das redes identificadas por todos, cada estudante refletirá sobre a rede
com a qual tem mais afinidade. Cada um(a) deve pensar nos seus interesses, nas afinidades com
áreas de conhecimento, profissões e outras categorias de redes que tenham identificado, consi-
derando, também, os seus anseios e projetos de futuro!
Entrem na rede!
1. O que você mais gostou de fazer nessa etapa do projeto? E o que foi menos estimulante
para você?
2. Quais foram as principais contribuições que você pensa ter trazido para o projeto (pode
ser, por exemplo, em relação à organização das atividades, liderança do time, colaboração
com os colegas, experiências e conhecimentos compartilhados, trabalho duro para realizar
o exercício proposto etc.)?
4. O que você pensa que poderia ter feito diferente, para que tivesse contribuído melhor com
o time ou aprendido mais com o projeto?
• elaborem uma lista com os assuntos que pretendem comentar e o apoio que pre-
tendem solicitar;
• cuidem para que o tempo seja bem usado (não se atrasem para o encontro, evitem
repetir ideias já apresentadas, busquem ser objetivos);
e) Ao final de cada conversa, avaliem o que vocês aprenderam, que tipo de possibilida-
de conseguiram construir e que novas demandas de apoio descobriram.
Padrinho/madrinha do grupo
Daqui a pouco vocês vão definir as ações do projeto. E, claro, vão querer realizar ações
de impacto para a própria formação e inserção profissional. Para isso, ter alguém com experi-
ência e disponibilidade para ajudar vai ser muito importante. Vamos às etapas para concretizar
esse objetivo:
a) Pensem em quem gostariam de convidar para ser o padrinho ou a madrinha de vocês nes-
se percurso, alguém que possa realmente trazer contribuições, abrir portas, ajudá- los a
superar desafios. Querem uma dica? De repente, pode ser alguém que já é da rede e que
vocês entrevistaram. Vale a pena considerar essa possibilidade!
b) Escolhido(a) o(a) profissional, é hora de fazer o convite. Por e-mail, carta, telefone ou con-
versa presencial? Analisem e definam. O importante é expressarem nesse contato a impor-
tância que o(a) convidado(a) terá para o desenvolvimento de vocês e o quanto poderá
ajudá-los no projeto.
c) Com o convite aceito, combinem a periodicidade dos contatos com o(a) profissional e tam-
bém os meios pelos quais vão se comunicar com ele(a) daqui em diante. Serão encontros
quinzenais, trocarão e-mails ou conversarão pelas redes sociais? Enfim, conectem-se!
LEMBRETE
Padrinhos e madrinhas não “foram feitos” para dar presentes, mas para acom-
panhar o desenvolvimento dos afilhados. É essencial que o padrinho/ madrinha
profissional do grupo tenha clareza desse papel no contexto do projeto:
acompanhar o trabalho de vocês, em alguns momentos presencialmente e em
outros à distância, ajudando-os a realizarem as ações que vão propor e a
conquistarem conhecimentos e experiências significativas para a futura
atuação profissional de todos.
1. Sugerimos que se reorganizem em grupos menores. São grupos de trabalho (GT’s), que
terão a tarefa de fazer uma primeira rodada de propostas de ações. Cada grupo comparti-
lhará os resultados alcançados com os demais, assim chegando-se à construção de propos-
tas viáveis para a rede executar daqui em diante.
• Escolher um(a) redator(a), a cada reunião do GT, para registrar (no papel ou no compu-
tador) o que foi discutido e decidido. Revezem: a cada encontro, um(a) integrante do
grupo assume a tarefa.
Professor(a)
Informem quem está orientando o trabalho do grupo.
orientador(a)
Resumam a área profissional que define a rede com a qual vocês escolheram
Área temática da rede
trabalhar (como comércio varejista, saúde, produção artística etc.).
Resumam as ações que decidiram realizar nas próximas aulas. Tentem ser
sintéticos, mas é importante se fazer entender. Não basta, por exemplo,
Ações previstas registrar “mapeamento” sem dizer do quê. “Mapeamento das instituições
e pessoas que atuam na rede de atenção à saúde na cidade” é bem melhor,
não é mesmo?