Aacc de Humanas - 10.07.21

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COLÉGIO ESTADUAL VIRGÍLIO PEREIRA DE ALMEIDA

DATA: 10/ 07/ 2021


PROFESSORES: Gerlan e Wesley (Ciências Humanas)
ESTUDANTE: SÉRIE/TURMA: Eixo VI A, B, C, D

TEMA GERADOR: O PAPEL DA MÍDIA NA FORMAÇÃO DE OPINIÃO

BEM-VINDO/A

Nosso AACC de hoje consistirá em uma reflexão sobre o contexto social promovido ou aprofundado pela Pandemia
da COVID – 19. Sendo assim, iremos trabalhar com um texto expositivo sobre os tipos de desigualdades que já
existiam e as novas que surgiram a partir desse contexto no qual o mundo atravessa.

AGORA VAMOS AOS NOSSOS ESTUDOS...

PANDEMIA AMPLIA DESIGUALDADE NO SISTEMA EDUCACIONAL, DIZ ESTUDO DO


IPEA

A pandemia de Covid-19 aprofundou as desigualdades no sistema educacional brasileiro, no que se


refere à infraestrutura sanitária e tecnológica. É o que revela análise do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA), com base em dados do Censo Escolar de 2019 sobre escolas federais, estaduais,
municipais e particulares. De acordo com a pesquisa, 27% das escolas dos ensinos fundamental e médio
não possuem acesso à internet e 44% de todas as escolas não são atendidas por rede pública de esgoto.
O estudo, intitulado A Infraestrutura Sanitária e Tecnológica das escolas e a retomada das aulas em
tempos de Covid-19, utiliza informações sobre matrículas, estabelecimentos e docentes do Censo Escolar
2019, produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A
análise da infraestrutura sanitária considera todas as escolas do país. Sob o aspecto tecnológico, o estudo
abrange as institutições de ensinos fundamental e médio.
Das 134.153 escolas de ensinos fundamental e médio presentes em todo território nacional, 34 mil são
apenas as que não têm internet. Os estados que apresentam o menor percentual de infraestrutura
tecnológica são Acre (27%), Amazonas (31%), Maranhão (36%) e Pará (38%). Já os locais que oferecem
maior número de escolas com internet são o Distrito Federal (98%) e Mato Grosso do Sul (98%), seguidos
dos estados de Goiás (97%), Rio Grande do Sul (97%) e Santa Catarina (97%).
“Municípios mais pobres, com crianças de baixa renda, têm escolas com menos recursos”, resume o
economista Luís Cláudio Kubota, autor do estudo. De acordo com o pesquisador, a paralisia das atividades
escolares, provocada pela pandemia do novo coronavírus, evidencia e aprofunda o desequilíbrio social.
Além da precariedade tecnológica das escolas, o estudo mostra que os alunos com menor acesso à
internet e a dispositivos, ou aqueles cujos responsáveis têm menor escolaridade e menor disponibilidade
para acompanhar as atividades de ensino remotas, são os mais prejudicados. Essas desigualdades não serão
resolvidas com o retorno às aulas, uma vez que os protocolos de prevenção preveem o rodízio de alunos,
com parte assistindo às aulas presencialmente e parte remotamente.
Outro dado preocupante, revelado pelo Censo Escolar de 2019, é que 44% das escolas não são
atendidas por rede de água e esgoto e 22,4% não contam nem mesmo com fossas sépticas. O problema é
mais grave nas regiões Norte e Nordeste e em bolsões das regiões Centro-Oeste e Sul. A precariedade da
infraestrutura sanitária complica o retorno às aulas. “As escolas que não dispõem de água tratada vão
precisar de um investimento maior no sentido de prover álcool gel e outras soluções paliativas, o problema
estrutural não será resolvido no curto prazo”, pondera Kubota.
Além de prejuízos inevitáveis, como o atraso no processo de alfabetização das crianças, a falta de
estrutura durante a pandemia pode aumentar outro grande problema brasileiro: a evasão escolar. “Se a
criança já não estava completamente envolvida no ambiente da escola, esse tipo de dificuldade acaba se
tornando um pretexto ou um facilitador”, alerta o pesquisador.
Outras discussões sobre a temática da população negra ganharam espaço em diversas atividades do
Congresso UFBA 2020, a exemplo das mesas “Bairros negros, racismo e pandemia do covid-19”,
“Mulheres negras, racismo e saúde” e “A letalidade do racismo: povo negro e a pandemia do covid-19”.

Fonte: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=36069

As imagens abaixo nos mostram um pouco o retrato das desigualdades socioeducacionais existentes no
Brasil em meio a pandemia. O Texto acima associado com as telas abaixo nos ajudará a desenvolver a
atividade a seguir.

Construa um quadro comparativo elencando as desigualdades sociais e/ou educacionais que já


existiam antes da pandemia e que foram intensificadas com a COVID – 19 comparando com as
desigualdades que surgiram a partir da pandemia em seguida pesquise 02 imagens que retrate
algumas das desigualdades apontadas no quadro comparativo e crie uma legenda para cada uma
delas.

Como fazer: 5 passos para construir o seu quadro comparativo


1. Utilize, caso queira, o modelo criado abaixo pelos professores;
2. Pesquise na internet ou no noticiário de rádio e/ou tv sobre o tema desigualdades no pós
pandemia;
3. Organize suas ideias nos quadros correspondentes;
4. Em seguida pesquise 02 imagens que retrate as desigualdades elencadas por você no quadro
comparativo;
5. Após selecionar as imagens, criar uma legenda para a cada uma.

QUADRO COMPARATIVO

DEDIGUALDADES EXISTENTES E/OU DESIGUALDADES SURGIDAS A PARTIR DA


APROFUNDADAS PELA PANDEMIA PANDEMIA

MONTAGEM DAS IMAGENS E SUAS LEGENDAS

Inserir aqui a legenda da imagem (criada Inserir aqui a legenda da imagem (criada
pelo estudante) pelo estudante)

Obrigado pela participação na atividade! Se cuidem e um forte abraço!

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