Ldia10 Ficha Leitura Apreciacao Critica Alaska
Ldia10 Ficha Leitura Apreciacao Critica Alaska
Ldia10 Ficha Leitura Apreciacao Critica Alaska
° ano Leitura
Apreciação crítica
Lê a apreciação crítica que se segue.
À procura de Alaska
À Procura de Alaska é a mais recente minissérie da Hulu, uma adaptação em oito
episódios do livro do mesmo nome. […]
O livro em que se baseia é o primeiro de John Green, o famoso autor de literatura para
jovens adultos. Vencedor do Prémio Printz e escolhido como um dos 100 mais importantes
5 livros para jovem-adulto de sempre pela revista TIME, há muito que uma adaptação da obra
estava em cima da mesa. Tendo sido primeiro planeado um filme, esse plano foi abandonado –
já após casting – e hoje a adaptação encontrou casa na Hulu. Um cenário ideal para um livro
com quase 15 anos de idade e 221 páginas: seja pelo formato ou pela dedicação da produção
ao projeto, a verdade é que este parece ser a adaptação que mais faz jus à voz narrativa de
10 John Green e aos seus sempre eloquentes e filosóficos protagonistas adolescentes.
Miles Halter é um rapaz introvertido e impopular na escola, que decide inscrever-se no
colégio interno que o pai frequentou, para terminar o secundário, na procura por uma vida com
sentido e feita de momentos notáveis. É lá que conhece Chip «Coronel» Martin, Takumi
Hikohito, e Alaska Young, e os quatro formam uma amizade profunda. Alaska é misteriosa,
15 inteligente, sedutora e enigmática – e Miles apaixona-se por ela. […]
Kristine Froseth é Alaska Young, uma escolha que se revelou acertada. A atriz, que tinha já
sido escolhida para o papel aquando do casting para a adaptação cinematográfica que nunca
aconteceu, manteve-se na escolha dos produtores e vê-se o porquê. Não só Froseth é
fisicamente aquilo que o leitor imagina ao conhecer Alaska, como a atriz também domina todo
20 o leque de emoções que esta desafiante personagem requer, conseguindo ser
simultaneamente tudo aquilo que é Alaska Young, incluindo o seu lado mais misterioso, que
nos é gradualmente mostrado.
Também Miles «Pudge» Halter, o protagonista, é extremamente bem escolhido: a sua
óbvia paixoneta por Alaska, a sua ingenuidade, tudo aquilo que nos faz torcer por ele é trazido
25 à vida por Charlie Plummer. […] A fasquia do elenco é, no entanto, elevada pela presença
de Timothy Simons (Veep) e Ron Cephas Jones (This is Us) como a Águia, o vigilante diretor
da escola, e Dr. Hyde, o velho professor de Estudos Religiosos com apenas um pulmão,
respetivamente.
LDIA10 © Porto Editora
Letras em dia, Português, 10.° ano Leitura
1. Um texto de apreciação crítica deve incluir uma breve descrição do objeto em análise e um
comentário crítico sobre o mesmo.
1.2. Identifica três momentos em que o autor faz apreciações pessoais e tece juízos de valor.
1.2.1. Refere a(s) classe(s) de palavras relevante(s) nessas passagens e justifica a sua
utilização, atendendo à natureza e ao objetivo do texto.
Leitura
Apreciação crítica
1.1. «À Procura de Alaska é a mais recente minissérie da Hulu, uma adaptação em oito episódios do livro do mesmo
nome.»
1.2. «uma escolha que se revelou acertada»; «Também Miles «Pudge» Halter, o protagonista, é extremamente bem
escolhido»; «a cinematografia e a banda sonora estão perfeitas».
1.2.1. A classes do adjetivo («acertada», «perfeitas») e a do advérbio de modo («extremamente», «bem»), pois
evidenciam o pendor valorativo do discurso.
2. A autora do texto elogia as opções relativamente a esta adaptação para série do livro de John Green («a adaptação
que mais faz jus à voz narrativa de John Green», l. 9), no que diz respeito à escolha do elenco («Não só Froseth é
fisicamente aquilo que o leitor imagina ao conhecer Alaska, como a atriz também domina todo o leque de emoções que
esta desafiante personagem requer», ll. 18-20; «Também Miles «Pudge» Halter, o protagonista, é extremamente bem
escolhido», l. 23; «A fasquia do elenco é, no entanto, elevada pela presença de Timothy Simons (Veep) e Ron Cephas
Jones (This is Us) como a Águia», ll. 25-26), à banda sonora («a cinematografia e a banda sonora estão perfeitas ao
colocar-nos exatamente nos meados da década passada – 2005», ll. 28-29), ao guarda-roupa («todo o visual da série
espelha o livro, começando no guarda-roupa», l. 31) e à fotografia («a menor saturação das cores que atravessa a série
faz sentido com a escrita», l. 32).
3. No último parágrafo, a autora considera que a qualidade da adaptação do livro poderá agradar aos fãs. A série pode
ser entendida e apreciada autonomamente, sem necessidade da leitura prévia do livro que lhe deu origem, mas é de tal
modo interessante que pode suscitar interesse pela sua leitura.