4 Aditivos
4 Aditivos
4 Aditivos
4.1 - Definições
Para cada finalidade há um ou mais aditivos adequados. Seu uso deve ser
cuidadosamente estudado e as prescrições dos fabricantes seguidas à risca,
pois, sendo o aditivo uma espécie de vitamina para o concreto, como tal seu
emprego indiscriminado pode trazer efeitos colaterais indesejáveis.
4.3 - Classificação
- introdutores de ar;
- aceleradores de pega;
- retardadores de pega;
- aceleradores de endurecimento;
- impermeabilizantes;
- expansores;
4.4 - Descrição dos Efeitos dos Aditivos Mais Usados Sobre o Concreto
A utilização desses produtos deve ser feita de maneira bem mais cuidadosa
do que os agentes redutores de água, pois aqui o volume de ar introduzido
depende de fatores como a temperatura do concreto e a granulometria
(principalmente quanto aos finos), trazendo variações imprevisíveis nas
propriedades da mistura.
c) Diminuição da exsudação.
d) Em concreto pobre de finos, supre-lhes a falta.
QUADRO 1.4
Dimensão máxima do agregado (mm) Conteúdo de ar (%, em volume)
38,5 ou 64 2,5 a 4,0
19 ou 25 3,5 a 5,5
9,5 ou 12,7 4,5 a 6,0
Aceleradores de resistência
Para que seu efeito seja o desejado, o cloreto de cálcio deve obedecer a
certas especificações - químicas e físicas - de acordo com a ASTM D 98:
- propriedades físicas:
- fração menor que 9,5 mm: 100 %;
- propriedades químicas:
QUADRO 2.4
Temperatura de cura (ºC) % do aumento de resistência aos 28
dias
-10 90
0 25
10 16
20 12
40 7
Aceleradores de Pega
Retardadores
4.5 - Normas
1 - OBJETIVO
Esta norma fixa as condições exigíveis dos materiais a serem utilizados como
aditivos para concretos de cimento portland, de acordo com os tipos a seguir:
2 - REFERÊNCIAS
3.1 - Aditivos
4 - CONDIÇÕES GERAIS
- denominação comercial;
- tipo;
5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Ensaios Tolerância
pH 1
Líquidos 5%
Teor de Sólidos
Não Líquidos 4%
Densidade 0,02
Teor de Cloretos 10 %
Notas: 1 - a tolerância prevista para o teor de cloretos aplica-se apenas no
caso em que este é maior do que 0,1 %;
2 - poderá ser efetuado ensaio com espectrofotômetro de
infravermelho, para comparar qualitativamente a composição de
amostras diferentes;
6 - INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
7 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.2 - Deve ser rejeitado o aditivo entregue em tambores que apresentem sinais
de contaminação, oxidação etc... ou sacos rasgados, molhados ou avariados.
7.6 - Deve ser rejeitado o lote, qualquer que seja o seu tamanho, caso a massa
ou volume médio da embalagem, obtido pela medida de 50 unidades tomadas
ao acaso, for menor do que a massa ou volume unitário especificado.
Tabela 2 - Requisitos de desempenho de concreto com aditivo
1 - OBJETIVO
Esta norma estabelece a metodologia que deve ser seguida para a verificação
da uniformidade e equivalência de um ou mais lotes de aditivos,
respectivamente, conforme estabelece a norma DNER 1 - Aditivos para
Concreto. Abrange metodologia para determinação do pH, teor de sólidos,
densidade relativa e teor de cloretos.
2 - REFERÊNCIAS
4 - APARELHAGEM
4.1 - Determinação do pH
c) papel macio;
c) banho-maria;
e) dessecador.
5.1 - Determinação do pH
5.1.1 - Reagentes
Os reagentes a serem usados devem ser todos puros para análise (p.a). As
soluções devem ser preparadas com água destilada ou deionizada* e
guardadas, de preferência em frasco de polietileno.
5.2.3 - Resultados
em que:
em que:
5.4.1 - Reagentes
Secar cloreto de sódio (NaCl) entre 105 oC e 110 oC até massa constante.
em que:
5.4.8 - Resultados
em que:
m = massa da amostra, em g;
1 - OBJETIVO
2 - REFERÊNCIAS
4 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 - Materiais
4.1.1 - Cimento
4.1.2 - Agregados
4.1.3 - Água
A água a ser empregada nas dosagens deve satisfazer aos requisitos da NBR
7583.
4.2 - Dosagem
A dosagem do concreto pode ser determinada por qualquer método, desde que
sejam obedecidos os seguintes quesitos:
5 - PREPARO DO CONCRETO
5.2 - A mistura do concreto deve ser feita por meio mecânico e os tempos de
mistura entre as diversas dosagens não devem diferir em mais de 3 minutos.
6 - ENSAIOS
- Exsudação - DNER 21
- Resistência à compressão (NBR 5739), aos 3, 7, 28, 90, 180 (Nota 2) e 360
dias (Nota 2), sendo que para cada idade devem ser ensaiados três corpos-
de-prova.
- Resistência à tração na flexão (DNER 23), aos 3, 7 e 28 dias, sendo que para
cada idade devem ser ensaiados três corpos-de-prova.
- Mudança de comprimento.
Este ensaio deve ser executado com base na norma NBR 8490, obedecendo às
seguintes condições:
- Os moldes devem ser prismáticos, com dimensões de 100 x 100 x 285 mm,
tendo um comprimento efetivo de medida de 250 mm.
7 - CÁLCULOS
em que:
7.2 - Desvio relativo dos tempos de pega - deve ser calculado subtraindo-se os
tempos de início e fim de pega, obtidos a partir da dosagem de referência,
daqueles correspondentes à dosagem com o material em exame. Adotar a
simbologia: