Podcast Geoge Méliès

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Podcast

O Ilusionismo no Cinema

Autor: Ailton Silveira / Pedro Henrique Bie

Storyline

O nascimento do cinema como conhecemos hoje.


Referência Estética:

• A Invenção de Hugo Cabret


• Viagem à Lua ( 1902)
• The Georges Méliès project
• Georges Méliès French Fimmaker
• Gress, Jon (2015). Visual Effects and
Compositing. San Francisco: New Riders. p. 23.
• Encyclopedia of French Film Directors, Volume
1 Autor: Philippe Rège. Scarecrow Press,
2009, pág. 703, (em inglês)
• Fotografia de Léopold-Émile Reutlinger

Sinopse
Neste documentário falaremos sobre George
Meliés, que foi um cineasta e ilusionista francês,
um dos precursores na história do cinema.

Objetivo
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Levar o conhecimento deste grande artista,
mostrando sua vida, suas obras e seus feitos pelo
cinema, ao maior público possível em todo o
mundo.

“Conteúdo voltado para alunos, estudantes e amantes


de Cinema, com propósito de trazer conhecimento das
artes cinematográficas, suas técnicas, valores e
desenvolvimento.”

Narrativa
Boa noite. Me chamo Pedro Henrique, sou aluno da
turma de Cinema e Audiovisual da Universidade
Veiga de Almeida.
Hoje em nosso podcast, NCine UVA, falaremos um
pouco sobre a vida de um dos maiores cineastas da
história, e de sua importância no início do cinema.

George Meliés.

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Praticamente toda a obra cinematográfica lançada
atualmente tem algum tipo de efeito visual ou
prático. Em gêneros mais fantasiosos como a ficção
científica, os cineastas abusam desses artifícios. E
isso se dá graças ao ilusionista cineasta de Georges
Méliès. Diversos truques e efeitos marcaram a
assinatura desse francês que merece um título
concedido a poucos visionário. Dentre esses estão
objetos desaparecendo, cabeças saltitantes, efeitos
rítmicos e stop motion, entre outros.

Tudo isso começou em 1895, quando os irmãos


Lumière criaram o cinema na época para mostrar a
tecnologia inédita. Os irmãos projetaram uma foto
da praça De Lion. Fomos trazidos aqui para ver
projeções, Disse Méliès.
Não acabou de falar e, em seguida, exibiram uma
sequência na tela de um trem saindo da estação.
Entre outras imagens, registros contam que a
burguesia presente na mostra ficou muito
assustada e entrou em histeria. Presenciavam, sem
saber, o nascimento do cinema.

Mas dentre os espectadores da sessão, havia um


mágico profissional que não se assustou com o que
viu. Pelo contrário, ele ficou muito intrigado e

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encantado com a invenção. Mais que tudo, Méliès
era um sonhador e não desistiu. Foi até Londres e
conseguiu adquirir uma câmera. Os primeiros
filmes não eram diferentes dos pequenos
documentários de August e Louis. Ele
experimentou inúmeras possibilidades e aprendeu
a fazer filmes quando o meio como o conhecemos
nem existia ainda.

Entre tentativas e erros, Méliès produzia pequenas


sequências. Estima se que, de 1896 a 1913, ele
tenha produzido mais de 500 filmes. Em uma
dessas tentativas, a câmera travou enquanto
filmava um ônibus passando e quando voltou a
filmar, já havia um carro fúnebre passando no local.
Ao assistir o filme, ele notou que o ônibus havia se
transformado no carro fúnebre e descobriu que a
câmera podia distorcer o espaço e tempo.

Criou assim, Os efeitos especiais no cinema. Nas


suas maluquices. O mágico inventou efeitos que
impressionaram audiências e são usadas até hoje
para realizar sequências cinematográficas de forma
prática em produções hollywoodianas. Ele era
muito mais que um cineasta. Foi pioneiro no

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gênero ficção científica e constantemente sonhava
com um novo milênio.

Com a vinda de Ets, a exploração espacial e com


todo e qualquer tipo de futuro estranho que
possamos pensar. Em seu filme mais conhecido Le
voyage dans la Lune, A Viagem à Lua, ele imaginou
irmos além do nosso próprio planeta. Um grupo de
exploradores vai até o nosso satélite natural
encontrar seres extraterrestres e a explorar o
desconhecido. O filme tem uma das sequências
mais famosas da história do cinema.
Primeiramente, a bala de canhão lançada.

Em seguida nos é apresentada uma lua


antropomórfica, mais um corte e o efeito da lua
atingida pela bola que fora lançada. Por fim, a cena
mostra o momento da aterrisagem em solo lunar.
Estes são considerados os primeiros efeitos
especiais do cinema. Neste filme também fica
evidente o caráter onírico dos cenários do filme,
totalmente oposto ao objetivo da época que era
retratar a realidade. Méliès instituiu um novo na
ordem social de seu tempo ao criar meios que
possibilitariam a migração de imagens que
habitavam apenas o universo da literatura e da
tradição oral para o cinema.

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Em 1912, a indústria cinematográfica já havia
crescido a ponto de não dar espaço para pequenos
cineastas como Méliès. Em 1915, ele transformou
seu estúdio em um teatro de variedades e, em
1923, declarou falência. No fim dos anos 20, um
cineasta encontrou menina vendendo doces em um
quiosque. Só então ele recebeu algum tipo de
reconhecimento. Uma associação de cinema passou
a lhe pagar o aluguel de um apartamento onde
viveu seus últimos anos sem fama, fortuna ou
efeitos especiais.

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