02 EBD Como Espaco Da Evangelizacao

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ESCOLA DOMINICAL COMO ESPAO DA EVANGELIZAO

Rev. Jos Pontes Sobrinho I - Introduo impossvel refletir sobre a Escola Dominical sem que fiquem claras duas funes por ela exercidas: ensino e evangelizao. Isto , querigma (pregao) e didaqu (ensino). Desde os tempos bblicos, a preocupao com o ensino e a evangelizao muito forte. No Antigo Testamento, Israel chamado a educar as geraes vindouras sobre a lei de Deus. No Novo Testamento, Jesus d instrues a seus discpulos, na grande comisso de Mateus 28.18-20 enfatizando a pregao e o ensino. Desde os primrdios, a Igreja Crist permaneceu, enquanto pde, aprendendo nas sinagogas e recebendo os ensinos. Quando foi expulsa das sinagogas, passou a reunir-se nas casas (Atos 2.42)

II - Origem da Escola Dominical


A Escola Dominical teve sua origem na Inglaterra, com Robert Raikes, em 1780. Ela tinha o propsito de oferecer instruo s crianas pobres que trabalhavam, usando para isso o nico dia livre da semana. Raikes tirava as crianas das ruas, limpando-as, alimentando-as e iniciando-as ao estudo da Bblia. III - Modelo em sua Gnese Tinha o propsito de oferecer educao bsica aos que no podiam freqentar escolas pblicas. O objetivo era a Educao Crist, isto , transmitir o conhecimento religioso e o comportamento associado a ele classe mais empobrecida de jovens. Fornecia um alicerce sobre o qual as crianas podiam construir suas vidas morais.

IV - O que Educao Crist?


Educao Crist um processo dinmico para a transformao, libertao e capacitao da pessoa e da comunidade. Ela se d na caminhada da f e se desenvolve no confronto da realidade histrica com o reino de Deus, num comprometimento com a misso de Deus no mundo, sob a ao do Esprito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras. (PVM, p.98).

V - O que evangelizao ? A evangelizao, como parte da misso, encarnar o amor divino nas formas mais diversas da realidade humana, para que Jesus Cristo seja confessado como Senhor, Salvador, Libertador e Reconciliador. A evangelizao sinaliza e comunica o amor de Deus na vida humana e na sociedade, atravs da adorao, proclamao, testemunho e servio. (PVM) VI - Reflexo Sobre a Escola Dominical Hoje No livro Vencendo os Inimigos da Escola Dominical, Lcio Dornas, em sua avaliao da Escola Dominical, detecta os seguintes problemas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Mesmice pedaggica Superficialidade hermenutica (biblicismo sem Bblia e interpretao sem contexto) Insuficincia na didtica (s vezes tem contedo, mas no preparou para ensinar) Viso equivocada do ato de ensinar (falta vocao) Acomodao Presuno (pessoa que sabe tudo) Falta de material didtico adequado

Considerando que, no mbito da Escola Dominical, o visitante tambm o aluno para evangelizao e ensino, precisamos repensar nossa proposta de Escola Dominical = ensino x evangelismo. Lendo o livro Se voc finge que ensina eu finjo que aprendo, vemos o seguinte: a aula versa sobre qualquer coisa menos sobre o assunto do livro (lio). Professores/as pensando ter ensinado e alunos/as convictos/as de que sabem alguma coisa. Penso que a Escola Dominical, em muitos

momentos, tem se tornado uma escola de alunos/as sem vida, uma escola da teoria do fingimento. George Barna, em seu livro Evangelizao Eficaz analisa a vida e o conhecimento da gerao evanglica em meio s mudanas atuais. Ele conclui o seguinte: Muitos alunos so capazes de citar com preciso os programas de televiso do horrio nobre e no so capazes de afirmar com preciso os temas bsicos da f crist.

VII - Educao Crist e a Evangelizao na Escola Dominical


Educao Crist e Evangelizao formam uma base fundamental na vida crist. A Educao Crist na Escola Dominical estrutura e revitaliza a igreja. Sua filosofia deve basear-se num slido conhecimento bblico (teolgico), que acreditamos determinar os objetivos de nosso ensino, sua metodologia e contedo. A Escola Bblica Dominical , ao mesmo tempo, educacional e evangelstica. Richard Dramelhaus disse o seguinte: A evangelizao a chave para se realizar a obra de Deus e a Escola Dominical a mo que gira essa chave. A evangelizao e a Escola Dominical devem existir numa dependncia mtua para que a Escola Dominical exera sua funo bblica. Tudo que a Igreja realiza deve passar pela vertente da Educao Crist. A tarefa evangelizadora da Igreja sempre passou pela nfase da educao teolgica ou bblica convergindo no discipulado. A igreja tem a tarefa de fazer discpulos (mathets), e isso vai alm de fazer convertidos. necessrio o ensino (didaqu) que atinge o ser humano com a reflexo, capacitando para uma vida melhor sob os ditames das Escrituras. Evangelizao e Educao Crist so inseparveis: no se pode evangelizar sem ensinar e, enquanto se ensina, evangeliza-se tambm. J.M. Frost, disse o seguinte: A Escola se torna, em seu papel de agncia, aquilo que a Igreja faz dela; sendo capaz de expanso quase indefinida na eficincia da Igreja como um canal para a produo de sua energia e vida... como uma fora para o estudo e ensino da palavra de Deus, como uma fora para a evangelizao... como uma fora para a instruo e educao... como uma fora para a operao missionria... como uma fora para incutir o carter cristo nos homens e mulheres e para abrir a porta da utilidade em larga escala.

VIII - Princpios em busca de crescimento na Escola Dominical


Pensando em redescobrir As alegrias das manhs de domingo, o autor Ken Hemphill nos sugere alguns princpios que podero ajudar o crescimento de nossa Igreja.

1. Princpio de Processo
Este princpio afirma que o crescimento um processo e no um evento. Ele requer: Planejamento Estabelecer alvos Gerenciar recursos Avaliao regular dos resultados e eficincia

2. Princpios da Pirmide
Este princpio nos mostra que, para aumentar a pirmide, preciso alargar a sua base. A base a organizao para o crescimento. Ela pode ser a estrutura dos grupos pequenos (classes) na qual ocorrem os relacionamentos, discipulado, etc.

3. Princpios da Receptividade
A Igreja deve investir seus recursos e priorizar onde ela pode obter frutos. Receber bem, acolher as pessoas e integr-las, discipular so fatores fundamentais na Escola Dominical.

4. Princpios da Unidade e Identidade


Este princpio visa a envolver novos alunos/as na vida e misso da Igreja.

5. Princpios da Liderana( professores)eficientes e eficazes


A Igreja deve capacitar e treinar seus lderes objetivando o crescimento da Escola Bblica Dominical.

IX - Revitalizando a mentalidade na Escola Bblica Dominical


Questionamentos que se fazem prioritrios para revitalizar a Escola Dominical: Ela est slida? Ela est arcaica? O que ir capacitar a Escola Dominical a funcionar como uma ferramenta de crescimento eficaz? Nossa Escola Dominical evangeliza? A Igreja recebe bem os visitantes? H um acompanhamento imediato s pessoas que freqentam a Escola Dominical? Os membros convidam amigos/as para a Escola Dominical? A estrutura (disposio) das salas ajudam na recepo do/a visitante? O/A professor/a um/a educador/a? H um clima positivo para mudanas, se necessrias? Os membros da Igreja, o/a pastor/a, professores/as visitam e se interessa\m por outras pessoas? Os alunos da Escola mostram responsabilidade e compromisso com a viso, dando acompanhamento imediato a essas pessoas?

X - Princpios Reflexivos para a Revitalizao


Ken Hemphill aborda quatro pontos para nossa reflexo:

1. Uma viso na tarefa da evangelizao


preciso recuperar o foco da evangelizao, que o contedo da misso. Foi este o foco que determinou a organizao e a estrutura da Escola Dominical em sua gnese na Inglaterra e na Amrica. O foco do evangelismo na Escola Dominical tem um efeito domin, capacitando-a a se tornar uma ferramenta de crescimento. Somos chamados/as a ir = evangelizar, batizar = assimilar, e a ensinar = discipular.

2. nfase no compromisso
Muitos tm relegado a Escola Dominical a um segundo plano. preciso apoio pastoral a esse ministrio, bem como da liderana da Igreja.

3. Viso do trabalho em equipe


Uma escola precisa ter evangelismo, assimilao, ensino e comunho na integrao dos novos crentes em classes ou grupos pequenos.

4. Propsito definido
Uma vez que a Escola Dominical perde sua nfase na evangelizao, os seus programas comeam a fracassar. A Escola Dominical precisa redefinir seu propsito seno ela permanecer mutilada. Se ela for adequadamente plantada, organizada, ela se tornar uma ferramenta para alcanar o ser humano para Cristo. XI- Razes para acreditar na Escola Dominical hoje Ela oferece uma estratgia simplificada e centralizada. A Escola Dominical familiar. Ela fundamento slido para inovao. A inovao sempre construda sobre o alicerce de princpios fundamentais. A Escola Dominical envolve as pessoas no servio. Ela oferece a experincia de grupos pequenos. A Escola Dominical tem um registro provado em toda a histria. No filme A Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir, o ator principal, Robin Willians, mostra uma escola tradicional de Vermont nos Estados Unidos: a academia de Welton. Keating (Willians), o novo professor de literatura, pede aos alunos que arranquem todas as pginas da Introduo do livro que ensina como fazer poesia. Ele estava propondo aos alunos para no basear-se no que os outros pensaram, mas para procurar a poesia dentro de si mesmos. Ele ensina os alunos a ser apaixonados pela vida, pela poesia e pela liberdade. Ensina tambm que, quando abrimos mos de um sonho, morrendo por dentro, sempre um pouco de ns passa a estar morto e enterrado juntamente com o nosso sonho. Ao final do filme, um velho professor tenta trazer aos alunos o texto que reduz a poesia a um conjunto de frmulas matemticas. Ao contrrio, o professor de Welton a verdadeira encarnao do educador. Ele se preocupa com o ser humano mais do que com estruturas rgidas, s vezes obsoletas e sem sentido. O professor Keating o educador que um poeta imaginou ao escrever: Mestre, Teu verbo deve ser revelao E em teu ensinamento Deve viver o perfume de Teu esprito.

Se no podes dar a teu discpulo Tuas prprias asas, D-lhe o anseio de voar E contentaste em ser A mais humilde pedra Que sustentar a sua galgada. Tu tens que caminhar com ele, Lado a lado, Na estrada do Saber. Se tens mensagem, Tuas palavras jamais se perdero no tempo E as sementes do teu verbo Germinaro na terra dos coraes E tu sers eterno... Mas, ah! Se no conheces o sentido da vida E se em ti no existe f; Se no foste fermentado pela dor, Se te preocupas com coisas, e ests cristalizado em tuas verdades, Melhor seria se no tivesses nascido... Pois, de que vale a flor Que no d seu nctar E nem se torna fruto?!.. (Maria Luiza Silveira Telles) Seria a Escola Dominical A Escola dos Alunos Mortos? Sem vida, sem base, sem profundidade, sem emoo, etc. Creio que no! Nela existem valores na formao de vidas, lderes, igrejas e transformao da sociedade que podem ser despertados e produzir frutos ao longo da histria. No livro Ensinando para Transformar Vidas, Howard Hendricks afirma que os comunicadores aplicam os princpios abaixo citados com xito em suas atividades pedaggicas. Creio que hoje nossos/as professores/as e pastores/as necessitam aplicar na Escola Dominical:

A Lei do Professor
Buscar o ensino numa rica experincia de vida. A Lei do Ensino Dominar a matria e conhecer muito bem as pessoas a quem se ensina. A Lei da Atividade Envolver os alunos numa experincia altamente educativa. Ouo e esqueo; vejo e guardo na memria; fao e compreendo. A Lei da Comunicao Construir pontes de comunicao entre o comunicador e o receptor. A Lei do Corao Atingir a personalidade como um todo, intelecto, sentimento e vontade. A Lei da Motivao Descobrir e cultivar as motivaes intrnsecas

A Lei da Preparao Prvia Preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender.

XII - Princpios para reflexo no evangelismo hoje na Escola Dominical:


1. 2. 3. 4. 5. 6. Nosso ensino e evangelizao tm que ter insero na comunidade como Escola Dominical e no ser uma dicotomia entre Querigma e Didaqu. Nosso evangelismo e ensino tm que ter estratgias e alvos a ser alcanados dentro do programa estabelecido no planejamento da Igreja na escola. Nossa escola dominical necessita ter bero bblico, histrico, ter razes, tradio e identidade dentro da viso wesleyana. Nosso ensino e evangelismo na Escola Dominical tem que gerar uma comunidade transformada segundo a imagem de Jesus, tendo discpulos e no meros alunos. Precisamos de uma Escola Dominical que, no ensino e evangelismo, leve o ser humano para o relacionamento vertical com Deus e horizontal com o prximo. Precisamos de uma Escola Bblica Dominical que construa nossa identidade a partir de nossa cristologia. Nosso ensino e evangelismo tm que gerar crentes e comunidades com apostolicidade. Se a Escola Dominical, em sua mensagem, no leva o aluno a um relacionamento com Deus e a amar o prximo, isto no educao crist (ensino) e nem proclamao porque Deus Deus de relacionamentos. Se na mensagem da Escola Dominical, a tcnica e a forma tiverem modismos ou atrativos que objetivem to somente o crescimento numrico, o evangelho ensinado mais um produto e no a mensagem do reino de Deus. O ensino e a mensagem da Escola Dominical que constituem obrigao e no compromisso revelam uma distoro bblica em seus propsitos.

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10. A Escola Dominical necessita se alicerar pelo relacionamento, ensino e evangelismo, gerando vida e crescimento na Igreja. XIII - Princpios para reflexo sobre Educao Crist na Escola Dominical 1. Na Septuaginta, a educao entendida como um ensinamento vivencial (como por exemplo, Dt 11.9), cujo objeto a vontade de Deus. Uma vez aprendidos os direitos, eles exigem obedincia, compromisso e responsabilidade perante a deciso. (Bblia e catequese, p.6, J. E. M. Terra, vol.1) No Rabinismo, a educao a transmisso da vontade de Deus conhecida atravs da explicao da Lei e necessria para a relao do homem com Deus e com os irmos. So ensinamentos concretos para a vida de cada um. (Idem, p.7) Educao religiosa crista a atividade poltica com peregrinos no tempo, que com eles serve, deliberada e intencionalmente, atividade de Deus em nosso presente, histria da comunidade de f crist corporificada nesse presente, e futura viso do reino de Deus, cujas sementes j se encontram entre ns. (Groome, H. Thomas, Educao religiosa crist, p. 211) A Educao Crist o processo pelo qual a experincia, isto , a prpria vida da pessoa, se transforma, desenvolve, enriquece e aperfeioa mediante sua relao com Deus em Jesus Cristo. (Baez Camargo, Gonalo, Princpios e mtodos da educao crist, p.38) A catequese Jesus Cristo, sua vida, suas respostas, sua Pscoa, seu amor, sua morte por doao, a vida comunidade que formou pelo testemunho, tudo isto vivido e testemunhado pelo cristo de hoje. (Cansi, Bernardo, Curso de catequese renovada, p.94) Educar cristmente transformar a histria de denominao em uma histria de libertao; de uma histria de escravido e morte para uma histria de liberdade e vida. A est o tema central da Bblia: a VIDA. A vida compreende a luta pela posse da terra, ter um trabalho, saciar a fome, apaziguar a sede, o frio (Celadec, Educao crist e educao popular, p.23) (Apud SANTOS, Zlia Constantino. A Educao Crist Na Igreja Metodista, 1997)

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IX - Concluso
Queremos uma Escola Dominical mais criativa e mais bblica. Uma Escola que ensina, discipula, evangeliza e seus alunos tenham fundamento doutrinrio e histrico. Creio que este Congresso trar uma revitalizao Escola Dominical, na Vida e Misso da Igreja no Brasil. Como Igreja e Escola Dominical, precisamos entender o que Joo Wesley disse: Deus nos misturou com os outros homens para que a graa que Dele recebemos possa ser comunicada a estes, nossas palavras, santos impulsos devem ter influncia sobre eles. Diante da caminhada histrica, pensando no Futuro da Escola Dominical, vendo as coisas como esto, eu pergunto: Por que no? Eu acredito que cada metodista pode se tornar um aluno da Escola Dominical, chegando assim a 150 mil alunos/as. Acredito que a Escola Dominical o eixo bsico para formao e crescimento da Igreja. Citando Elizabeth Accioly Vieira, na apresentao do livro Se voc finge que ensina, eu finjo que aprendo: alunos so anjos nascidos sem asas; e o que h de mais bonito em nascer sem asas faz-las crescer. Esta uma tarefa da Escola Dominical: levar nossos/as alunos/as maturidade e gerar crescimento em todas as dimenses. Na tarefa da evangelizao, precisamos retornar a Escola Dominical sua gnese, como escola bblica, pois nela se ensina que a semente a Palavra e o professor o que revolve a terra e planta a semente. Texto elaborado pelo Rev. Jos Pontes Sobrinho Coordenador Nacional de Expanso Missionria 1 Congresso Nacional de Escola Dominical

28 a 30 de abril de 2001 Jundia/SP

XV - Bibliografia
BARNA, George. Evangelizao eficaz. So Paulo: United Press, 1998. COLGIO EPISCOPAL. Plano Para Vida e Misso da Igreja Metodista. So Paulo: Imprensa Metodista, 1981. DORNAS, Lcio. Vencendo os inimigos da Escola Dominical. So Paulo: Eclsia, 1998. HEMPHILL, Ken. Redescobrindo a alegria das manhs de domingo. So Paulo: Eclsia, 1997. HENDRICKS Howard. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte: Betnia, 1991. MARTIM, William. Primeiros passos para professores. So Paulo: Vida, 1995 SANTOS, Zlia Constantino. A educao crist na Igreja Metodista. Rio de Janeiro: Bennett, 1997.

TELLES, Maria Luiza Silveira. Educao: a revoluo necessria. Petrpolis: Vozes, 1992.
WERNECK, Hamilton. Se voc finge que ensina, eu finjo que aprendo. Petrpolis: Vozes, 1995. WESLEY, John. Sermes (traduo de Nicodemus Nunes).v.2, So Paulo: Imprensa Extrado do site www.metodista.org

Tirado do Site: http://www.ebdweb.com.br/

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