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APRESENTAÇÃO

Olá!

Você está cadastrado em uma equipe de Saúde da Família


e recebe agora a CADERNETA DA SAÚDE com informações
sobre os serviços que a sua unidade (Clínica da Família ou
Centro Municipal de Saúde) oferece.

A Caderneta é um documento oferecido pela Secretaria Mu-


nicipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) para o registro:

ƒ Das visitas domiciliares;

ƒ Do agendamento de consultas e exames que você vai


realizar na sua Clínica da Família ou Centro Municipal de
Saúde;

ƒ Do agendamento de consultas e procedimentos que você


vai realizar em hospitais e policlínicas.

Cabe ao profissional de saúde: manter a Caderneta sempre


atualizada.

Cabe a você, usuário: acompanhar as informações anota-


das, pois se referem ao seu cuidado.

Nesta caderneta são apresentadas as regras gerais de fun-


cionamento da unidade. Entretanto, algumas situações podem
impor mudanças temporárias na rotina das equipes. Sempre
que houver dúvidas, converse com sua equipe ou com a ge-
rência da unidade.
SUMÁRIO

SEU CADASTRO 3

DADOS DA UNIDADE RESPONSÁVEL PELO SEU CUIDADO 4

DADOS CADASTRAIS NO SUS 5

QUAIS SÃO OS SERVIÇOS QUE VOCÊ PODE ENCONTRAR EM UMA CLÍNICA


6
DA FAMÍLIA OU CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE 8

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 9

CONSULTAS NA UNIDADE 12

O QUE VOCÊ PRECISA PARA SER ATENDIDO 13

O QUE VOCÊ PODE RESOLVER POR TELEFONE COM A SUA EQUIPE DE SAÚDE
14
DA FAMÍLIA

ATESTADOS DE SAÚDE 15

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 16

VISITA DOMICILIAR 18

AGENDAMENTO DE CONSULTAS, EXAMES, GRUPOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE,


20
VISITAS DOMICILIARES E PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS

REGISTRO DE ENTREGA DO KIT DE SAÚDE BUCAL 26

EXAMES 28

DIREITOS E DEVERES 32

ONDE POSSO SER ATENDIDO? 34

CRÍTICAS, ELOGIOS E SUGESTÕES 34


SEU CADASTRO

O cadastro é o registro oficial que identifica você para o


SUS, permitindo sua vinculação e acompanhamento por uma
determinada equipe de saúde. O cadastro em uma equipe de
atenção primária deve seguir algumas regras:

ƒ O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é o profissional


responsável pela realização do seu cadastro;

ƒ O cadastro pode ser realizado na sua unidade de saúde


ou na sua casa;

ƒ O CPF, para maiores de 16 anos, ou a Certidão de Nasci-


mento (número da DNV), para menores de 16 anos, são os
documentos necessários para o cadastro definitivo;

ƒ No caso dos cadastros realizados na unidade, o Agente


Comunitário de Saúde responsável deve realizar visita do-
miciliar para validar o endereço;

ƒ No momento do seu cadastro, a equipe de Saúde da Fa-


mília responsável pela área onde você mora fará algumas
perguntas sobre o seu estado de saúde e sobre possíveis
problemas que existam na sua comunidade e que possam
interferir na sua saúde e de outros moradores.

IMPORTANTE!

Usuário, é sua responsabilidade informar a unidade


quando houver qualquer alteração no seu cadastro,
principalmente de endereço e de telefone.

3
DADOS DA UNIDADE RESPONSÁVEL
PELO SEU CUIDADO
Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde, de preferência
a lápis, para permitir atualização.

Data do cadastro:
____/____/________

Unidade responsável pelo seu cuidado:

Nome da equipe:

Número da microárea:

Endereço da unidade:

Horário de funcionamento:

Telefone da unidade:

E-mail da unidade:

Redes sociais da unidade:

Enfermeiro responsável:

Técnico de Enfermagem responsável:

Médico responsável:

Dentista responsável:

Técnico de Saúde Bucal responsável:

Agente Comunitário de Saúde responsável:

Agente de Vigilância em Saúde responsável:

4
Esses são os dados que constam no seu cadastro. Caso ocorra
alguma mudança, favor informar o seu Agente Comunitário de
Saúde, que atualizará esta página e o sistema oficial.

DADOS CADASTRAIS NO SUS


Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde, de preferência
a lápis, para permitir atualização.

Data do cadastro:
____/____/________

Nome ou nome social:

Endereço completo:

Telefone residencial:

Telefone celular:

E-mail:

DNV (consta na Certidão de Nascimento) para menores de 16 anos sem CPF:

CPF (para aqueles com 16 anos ou mais):

5
QUAIS SÃO OS SERVIÇOS QUE VOCÊ PODE
ENCONTRAR EM UMA CLÍNICA DA FAMÍLIA
OU CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE

As clínicas da família ou centros municipais de saúde são


unidades de Atenção Primária responsáveis por cuidar de
você e da sua família. Nessas unidades você está vinculado a
uma equipe preparada para atender à maioria dos seus pro-
blemas de saúde.

As situações de saúde mais frequentes devem ser atendi-


das pela sua equipe e, sempre que houver um novo problema,
você deve, preferencialmente, procurar a sua Clínica da Famí-
lia ou Centro Municipal de Saúde de referência.

ACADEMIA CARIOCA
O Programa Academia Carioca oferta a prática de
atividades físicas regulares nas unidades de saúde,
com o objetivo estratégico de promover um melhor
controle de condições crônicas, como hipertensão,
diabetes e obesidade. Isso é feito em aparelhos ou
por meio de outras práticas, como caminhada, alon-
gamento, dança, entre outros exercícios. Saiba mais
na sua unidade.

6
Principais serviços que você pode encontrar na sua
Unidade de Atenção Primária

 Consultas médicas, de enfermagem e odontológica;


 Consultas de rotina;
 Teste de gravidez (TIG);
 Pré-natal;
 Acompanhamento do bebê e da criança;
 Teste do Pezinho e do reflexo vermelho;
 Planejamento reprodutivo/familiar (uso de métodos contraceptivos e preser-
vativos, e orientações sobre concepção);
 Exame preventivo de câncer e indicação de mamografia;
 Avaliação nutricional;
 Diagnóstico e tratamento de doenças agudas e crônicas mais comuns nas crian-
ças, adolescentes, adultos e idosos: hipertensão arterial, diabetes, doenças
respiratórias, infecções, problemas ginecológicos, doenças cardiovasculares,
doenças do aparelho digestivo, problemas de pele e retirada de verrugas, acon-
selhamento sobre doenças que ocorrem com o envelhecimento, entre outras;
 Diagnóstico e tratamento de doenças transmissíveis: tuberculose, dengue, he-
patites, hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis (sífilis, HIV/AIDS e
hepatites), entre outras;
 Tratamento odontológico;
 Escovação supervisionada;
 Prevenção e tratamento do tabagismo;
 Orientação ou tratamento para o uso prejudicial de drogas lícitas e ilícitas (álcool,
remédios para emagrecer, remédios para dormir, entre outros);
 Exame pré-operatório (Risco Cirúrgico);
 Exames de sangue, escarro, urina e fezes;
 Vacinas (Imunização);
 Aferição de pressão arterial;
 Nebulização;
 Injeções;
 Curativos;
 Pequenas suturas, retirada de pontos e unha encravada;
 Orientação e cuidado em saúde mental;
 Acompanhamento de situações de violência;
 Fornecimento de medicamentos;
 Grupos de Educação em Saúde.

7
PEQUENAS URGÊNCIAS

Em situações mais imediatas (casos agudos de pequena ur-


gência), como febre, dor de ouvido, dor de garganta, dor de
cabeça, mal-estar e outros problemas que não colocam sua
vida em risco, você pode procurar a sua Clínica da Família ou
Centro Municipal de Saúde.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Em casos de emergência que colocam a sua vida em ris-


co, como infarto, derrame, fraturas, acidentes de trânsito, feri-
mentos graves e grandes sangramentos, você deve procurar
imediatamente uma Unidade de Emergência (ex.: UPA, CER,
emergência hospitalar) ou contatar o Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu 192).

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE

No quadro de avisos da unidade deve estar visível:


 O horário de funcionamento da unidade;
 O horário de atendimento de todos os profissionais;
 O horário de todas as atividades educativas semanais.
Os serviços de curativos, vacinas, administração de medi-
camentos, aferição de sinais vitais e acolhimento devem estar
disponíveis durante todo o horário de funcionamento da uni-
dade de saúde.

Horário de funcionamento da unidade:

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COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ƒ Médico de Família e Comunidade ou generalista;

ƒ Enfermeiro de Família e Comunidade ou generalista;



ƒ Técnico de Enfermagem;

ƒ Agente Comunitário de Saúde;

ƒ Agente de Vigilância em Saúde;

ƒ Cirurgião-dentista;

ƒ Técnico de Saúde Bucal;

ƒ Auxiliar de Saúde Bucal.

ACOMPANHAMENTO

O acompanhamento realizado pela equipe responsá-


vel pelo seu cuidado é fundamental, pois esses profis-
sionais conhecem bem os seus problemas de saúde.
Esse acompanhamento ao longo do tempo permite
alcançar os melhores resultados clínicos e melhorar a
sua qualidade de vida.

9
FALAMOS A SUA LÍNGUA

É muito importante que a equipe de Saúde da Família co-


nheça o contexto em que a população vive. Dessa maneira,
compreender o jeito de falar, as crenças locais, a religiosidade
dos usuários e a forma como percebem o processo saúde-
-doença é essencial para uma prática de saúde precisa e efi-
caz. Assim, o profissional de Saúde da Família busca sempre
adequar sua fala ao modo mais usual e simples de ser enten-
dido pela população sob seu cuidado.

FAMÍLIA

A equipe de Saúde da Família considera o contexto familiar


elemento essencial para conhecer as relações entre as pessoas
da mesma família ou que moram na mesma residência. Isso
permite compreender a sua situação de saúde nos diferen-
tes ciclos de vida (da criança ao idoso); como percebem o
adoecimento; como a rede de apoio familiar ou próxima está
organizada; o surgimento de doenças familiares ou fatores de
riscos, entre outros. Além disso, a equipe reconhece e respeita
as diferentes composições familiares.

COMUNIDADE

A equipe de Saúde da Família deve conhecer o território


que está sob sua responsabilidade, para identificar os proble-
mas mais frequentes encontrados em sua área de atuação,
permitindo realizar o planejamento de suas ações a partir da
necessidade e condições de vida da população. Destaca-se
que os agentes comunitários de saúde são atores fundamen-
tais e devem estar presentes no território de forma rotineira,
realizando visitas domiciliares e a adscrição de indivíduos e
famílias, bem como a manutenção dos cadastros atualizados.

10
PAPEL DO ENFERMEIRO
O enfermeiro é um profissional qualificado para reali-
zar diversos tipos de atendimento, como:
ƒ Consulta de enfermagem para todos os ciclos de
vida;
ƒ Acompanhamento de condições crônicas de saúde;
ƒ Atendimentos de demanda espontânea;
ƒ Consultas de pré-natal;
ƒ Puericultura;
ƒ Coleta de preventivo;
ƒ Planejamento reprodutivo; e outras.

Além disso, ele pode prescrever medicamentos e solici-


tar exames, respeitando as diretrizes vigentes estabe-
lecidas em protocolos do município do Rio de Janeiro.

11
CONSULTAS NA UNIDADE

ƒ O agendamento da consulta pode ser realizado durante


todo o horário de funcionamento da unidade.

ƒ Para agendar uma consulta é necessário que você seja mo-


rador da área (território) de responsabilidade da unidade.

ƒ Suas consultas na Atenção Primária devem ser agendadas


em até 30 (trinta) dias para médico, enfermeiro ou dentis-
ta, de acordo com a necessidade clínica que você tenha.

ƒ Casos agudos (iniciados há poucas horas ou dias) devem


ter avaliação clínica no mesmo dia.

ƒ As consultas de retorno serão agendadas de acordo com


os protocolos clínicos e a avaliação do profissional que
realizou o atendimento.

ƒ Quando a unidade precisar alterar o dia e/ou a hora de


uma consulta que já esteja agendada, é responsabilidade
da equipe informá-lo sobre a nova data e horário no mo-
mento do cancelamento.

ƒ Quando você não puder comparecer a uma consulta ou


exame, procure avisar a sua equipe com a antecedência
mínima de 48 horas (dois dias).

ƒ É um direito seu ter sua consulta agendada quando você


busca a unidade de saúde, devendo sair com o dia e a
hora marcados, por escrito, na sua Caderneta. Cabe à
equipe avaliar se a consulta será realizada por um mé-
dico, enfermeiro ou dentista.

12
O QUE VOCÊ PRECISA PARA SER ATENDIDO

Nas clínicas da família ou centros municipais de saúde é ne-


cessário que você apresente:

ƒ Documento de Identificação com foto;


ƒ Número do CPF;
ƒ Número da Declaração de Nascidos Vivos (DNV) que consta
na Certidão de Nascimento (menores de 16 anos sem CPF).

Em situações especiais ou de urgência, caso não esteja com


seu documento, você também será atendido. Caso não tenha
documento, a equipe irá orientá-lo para que possa providenciar.

O adolescente tem o direito de ser atendido, mesmo sem a


presença de um responsável.

Procure estar sempre com seu


documento de identificação.

13
O QUE VOCÊ PODE RESOLVER POR
TELEFONE COM A SUA EQUIPE
DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Você pode telefonar para a sua unidade para esclarecer


uma dúvida ou para informar-se a respeito de:

ƒ Exames ou remédios que foram receitados;

ƒ Marcação de consultas na unidade, caso você esteja ca-


dastrado;

ƒ Consultas e/ou exames em hospitais ou policlínicas, para


saber se já foi marcado, e o local, dia e horário agendados;

ƒ Preparo para algum exame que irá realizar;

ƒ Serviços que a unidade oferece e como você pode ter


acesso.

Todas as equipes devem, sempre que possível, aceitar mar-


cação de consulta por telefone e por e-mail da equipe, de
usuários já cadastrados e que tenham sido atendidos, ao me-
nos uma vez, na unidade.

14
ATESTADOS DE SAÚDE

O atestado de afastamento ou repouso deve ser realizado


por médico ou cirurgião-dentista, conforme avaliação clínica.

Os atestados para atividade física devem ser fornecidos


pelo médico, sendo necessária, para isso, a realização de con-
sulta presencial.

Para o beneficio da gratuidade do RioCard Especial é ne-


cessário laudo médico comprovando tratamento de condi-
ções crônicas de saúde. Isso inclui passagens limitadas, con-
forme a frequência e o tempo do tratamento, com direito a um
acompanhante quando indicado no laudo médico.

Para pessoas com deficiência, o direito ao benefício não


está vinculado ao tratamento de saúde. O benefício dá acesso
a passagens ilimitadas com direito a um acompanhante quan-
do indicado no laudo médico.

A Declaração de Comparecimento pode ser fornecida por


qualquer profissional da unidade, com data e hora do compa-
recimento do usuário.

A emissão de atestado falso ou sem justificativa


clínica pode implicar processo ético administra-
tivo profissional, entre outras implicações legais,
conforme previsto nos artigos 297 e 302 do Códi-
go Penal, e acarretar demissão por justa causa e
pena — detenção de 1 (um) mês a 1 (um) ano.

15
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

ƒ Para o fornecimento de remédios é necessário que esteja


escrito na receita a data de nascimento, o número do CPF
(obrigatório para maiores de 16 anos) ou o número da
DNV (para menores de 16 anos). Estes números de identi-
ficação estão no seu cadastro.

ƒ As receitas de doenças crônicas, anticoncepcionais e me-


dicamentos de uso continuado poderão ter validade de
até 1 (um) ano, de acordo com a prescrição do médico,
enfermeiro ou cirurgião-dentista. Esta validade não se
aplica aos medicamentos psicotrópicos. Além disso, anti-
bióticos, analgésicos e anti-inflamatórios não podem ser
prescritos para uso contínuo.

ƒ Na farmácia da sua unidade de saúde você vai encontrar:


 A lista de medicamentos oferecidos na própria unidade;
 A lista de medicamentos cuja dispensação é realizada
apenas nas policlínicas ou unidades de referência de
cada área da cidade;
 Orientações sobre como obter medicamentos do compo-
nente especializado disponibilizados pela Secretaria de Es-
tado de Saúde (SES), caso venha a precisar (Rio Farmes).

ƒ A unidade deve oferecer preservativos em local visível e


acessível.

ƒ Materiais para o cuidado do diabetes e curativos crônicos


somente poderão ser fornecidos em quantidade pela far-
mácia e mediante apresentação de receita com o número
de CPF. A fita de glicemia é fornecida apenas para pacien-
tes que usam insulina.
16
IMPORTANTE!

A prescrição no receituário deve ser feita em letra


legível. O profissional de saúde que o atendeu, in-
cluindo o farmacêutico, deve esclarecer suas dúvi-
das sempre que necessário. Em caso de falta de me-
dicamento da lista da unidade, você deve procurar
o Gerente e/ou Diretor. Caso não tenha sua situação
resolvida, você pode ligar para a Central de Atendi-
mento da Prefeitura, no número 1746, para registrar
uma reclamação.

17
VISITA DOMICILIAR

DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS)

Os agentes comunitários de saúde da sua equipe são parte


fundamental do seu contato com o serviço de saúde. Esses
profissionais são moradores da própria área, conhecem sua
realidade, entendem suas necessidades e expectativas e traba-
lham para ajudar a melhorar a saúde da população local, além
de aproximar os usuários dos demais profissionais da equipe.

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) realiza a visita do-


miciliar com periodicidade baseada na avaliação de risco, com
a frequência mínima:

ƒ Diária: tuberculose e hanseníase;

ƒ Semanal: gestantes de alto risco, crianças até 30 dias;

ƒ Mensal: gestantes de risco habitual, crianças de 1 mês


a 1 ano, acamados, Cartão Família Carioca (CFC);

ƒ Trimestral: hipertensos, diabéticos, crianças de 1 a 2 anos;

ƒ Semestral: crianças de 2 a 6 anos, idosos (≥ 60 anos),


Auxílio Brasil.

O ACS deve realizar a primeira avaliação, seguida de agen-


damento pela equipe técnica (técnico de enfermagem, enfer-
meiro, dentista e/ou médico) em, no máximo, 30 (trinta) dias,
caso seja confirmada a necessidade.

18
DO AGENTE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (AVS)

O Agente de Vigilância em Saúde (AVS) é responsável por


realizar visita domiciliar com periodicidade baseada na avalia-
ção de risco ambiental e do domicílio, com a frequência míni-
ma de duas vezes ao ano por domicílio.

O agente visita as áreas externa e interna do seu imóvel,


para identificar e eliminar possíveis focos de doenças e situa-
ções de risco à sua saúde. As visitas, dependendo dos fatores
de risco e das condições do domicílio, poderão ser realizadas
mensalmente.

As solicitações de visitas do AVS podem ser feitas


em sua unidade de referência.

19
AGENDAMENTO DE CONSULTAS,
EXAMES, GRUPOS DE EDUCAÇÃO
EM SAÚDE, VISITAS DOMICILIARES E
PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS

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Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde

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AGENDAMENTO DE CONSULTAS,
EXAMES, GRUPOS DE EDUCAÇÃO
EM SAÚDE, VISITAS DOMICILIARES E
PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS

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Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde

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AGENDAMENTO DE CONSULTAS,
EXAMES, GRUPOS DE EDUCAÇÃO
EM SAÚDE, VISITAS DOMICILIARES E
PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS

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Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde

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REGISTRO DE ENTREGA
DO KIT DE SAÚDE BUCAL

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Preenchimento obrigatório pelo profissional de saúde

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EXAMES

EXAMES LABORATORIAIS

ƒ Para exames laboratoriais é necessário que pessoas acima


de 16 anos apresentem documento com foto e número do
Cadastro de Pessoa Física (CPF), e, se menor de 16 anos,
o número da Declaração de Nascido Vivo (DNV) escrito
no pedido.

ƒ Os exames laboratoriais são colhidos todos os dias, de


segunda a sexta-feira, no horário da manhã, das 7h às 8h.

ƒ Serão aceitos apenas pedidos de exames de profissionais


cadastrados na sua unidade de saúde.

ƒ Você deve guardar o número da solicitação e a senha en-


tregues no momento da coleta, para verificar seu resulta-
do online.

ƒ Para exames comuns, você não deve esperar mais do que 3


(três) dias entre o pedido de exame e a coleta, exceto quan-
do orientado de forma diferente por profissional de saúde.

ƒ Para exames especiais e citopatológico (preventivo), você


pode esperar até 7 (sete) dias para fazer a coleta ou con-
forme orientação de profissional de saúde. Após a coleta,
o resultado deve estar disponível em, no máximo, 20 (vin-
te) dias úteis.

ƒ Para gestantes, o profissional de saúde deve realizar os


testes rápidos para IST (hepatites virais, HIV e sífilis), com
resultados entregues no mesmo dia. Orienta-se iniciar o
acompanhamento de pré-natal no momento do diagnós-
tico de gravidez.
28
EXAMES DE IMAGEM E ELETROCARDIOGRAMA

ƒ Exames de raio-X, ultrassonografia e eletrocardiograma


devem ser agendados para, no máximo, 30 (trinta) dias.
ƒ Mamografia de rastreio deve ser agendada em, no máxi-
mo, 30 (trinta) dias; diagnóstica deve ser agendada em,
no máximo, 5 (cinco) dias.

RESULTADOS DE EXAMES

Você deve receber os resultados dos exames na unidade


onde foram realizados, de acordo com os prazos divulgados
pela SMS-Rio. Algumas unidades já dispõem da entrega dos
resultados dos exames laboratoriais pela internet. No momen-
to da coleta você receberá uma senha de acesso.
ƒ 5 (cinco) dias para resultados de exames laboratoriais na
internet;
ƒ 20 (vinte) dias para resultado de exame preventivo (cito-
patológico) na internet;
ƒ 30 (trinta) dias para resultados de mamografia, ultrasso-
nografia e eletrocardiograma.

IMPORTANTE!

O sigilo e a confidencialidade dos resultados são


garantidos. Ao pegar o resultado, procure sua equi-
pe de saúde.

ENCAMINHAMENTO EXTERNO

A equipe de Saúde da Família pode avaliar a necessidade de


encaminhá-lo a outro serviço da rede de saúde para realizar
um procedimento ou ter avaliação clínica de um especialista.
29
A marcação de uma consulta ou procedimento é realizada
por um profissional de saúde por meio do Sistema Nacional
de Regulação (SISREG) ou no Sistema Estadual de Regulação
(SER). Após a inserção, você deve receber o código de solici-
tação para acompanhamento. Para ser corretamente informa-
do sobre a data da sua consulta, mantenha o seu número de
telefone e seu endereço sempre atualizados no seu cadastro.

É obrigação da unidade de saúde solicitante informar, por


telefone ou presencialmente em visita domiciliar, a data, o lo-
cal e o horário da marcação da consulta ou do procedimento.
É seu direito ser ouvido por um profissional qualificado todas
as vezes que achar necessário. Entretanto, cabe a este profis-
sional avaliar a necessidade de realização de uma consulta ou
exame especializado, cabendo a ele proteger a sua saúde de
procedimentos desnecessários e que possam causar risco.

No dia da consulta ou procedimento na unidade para qual


foi encaminhado, você deve levar a Guia de Referência e Con-
trarreferência assinada e carimbada, a Guia de Autorização
de Procedimento Ambulatorial (SISREG/SER) impressa, um
documento com foto, o número do Cartão Nacional de Saúde
(CNS) e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

A unidade para qual você foi encaminhado deve preencher


a parte inferior da Guia de Referência e Contrarreferência,
para considerar que aquela consulta ou procedimento real-
mente ocorreu. Você deve apresentar à sua unidade de saúde
de referência o resumo de alta médica impresso.

Somente a sua unidade de saúde (Clínica da Fa-


mília ou Centro Municipal de Saúde) pode marcar
consultas ou exames nas policlínicas ou nos hos-
pitais. É dever da sua equipe de Saúde da Família
proteger você de encaminhamentos desnecessá-
rios e que possam causar risco à sua saúde.

30
Verifique na última parte do Formulário de Autorização do
Exame se o seu exame exige algum preparo especial. Em caso
de dúvidas, pergunte à sua equipe de Saúde da Família.
Formulário de Autorização do SISREG
(Autorização de Procedimentos Ambulatoriais)

É recomendado que você chegue para a consulta ou exame


na unidade agendada com, pelo menos, 15 minutos de ante-
cedência do horário marcado. Para facilitar seu atendimento,
leve os exames e as receitas.

Exija do hospital ou policlínica o preenchimento da Con-


trarreferência, que é a parte do formulário destinada a expli-
cações para a sua unidade saúde (Clínica da Família ou Centro
Municipal de Saúde) sobre o atendimento que você recebeu.
31
DIREITOS E DEVERES

É seu direito:

ƒ Ser ouvido por um profissional de saúde todas as vezes


que considerar necessário;

ƒ Ter sua necessidade avaliada e receber a resposta de cui-


dado adequada;

ƒ Pedir revisão do caso ou uma segunda opinião, se você


avaliar necessário, e solicitar esclarecimento sempre que
houver dúvida;

ƒ Ter garantido o sigilo integral de qualquer tratamento;

ƒ Ter acesso ao seu prontuário ou ficha clínica sempre que


avaliar necessário;

ƒ Ter um atendimento de qualidade e receber informações


claras sobre o seu estado de saúde e sobre o tratamento
proposto;

ƒ Solicitar que seus familiares também recebam informa-


ções sobre a sua saúde sempre que você autorizar e ava-
liar necessário;

ƒ Ser tratado com cordialidade e respeito, sem discriminação


por sua cor, raça, sexo, origem, orientação sexual ou credo;

ƒ Utilizar o nome social no seu prontuário ou em outro do-


cumento que o identifique;

ƒ Conhecer o nome da equipe de saúde responsável pelo


seu cuidado.
32
Todos os funcionários da unidade devem utilizar
crachá e ter o nome bem visível, para que você
possa identificá-los.

É seu dever:

ƒ Prestar informações que sejam importantes para o seu


cuidado nos seus atendimentos, como: queixas clínicas,
doenças que você teve, hospitalizações anteriores, histó-
ria de uso de medicamentos e/ou drogas por conta pró-
pria, reações alérgicas, interrupção do uso da medicação
e/ou da dieta, entre outras;

ƒ Seguir o tratamento recomendado pela equipe de saúde,


participando ativamente do seu projeto de cuidado;

ƒ Assumir a responsabilidade pela recusa a procedimentos,


tratamentos recomendados ou orientações de cuidado
feitas pela equipe de saúde;

ƒ Informar a sua equipe sobre qualquer mudança inespera-


da da sua condição de saúde;

ƒ Ter seus documentos de identificação sempre disponíveis e,


quando solicitado, resultados de exames, prescrições e ou-
tros documentos que sejam importantes para o seu cuidado;

ƒ Ter sempre disponível a sua Caderneta, para que o profis-


sional de saúde possa fazer as anotações;

ƒ Respeitar os horários e as regras estabelecidas pela uni-


dade de saúde, de modo a contribuir para a boa condu-
ção do seu cuidado;

ƒ Ter um comportamento cordial com os profissionais e com


os outros usuários que circulam na unidade de saúde;

ƒ Contribuir para preservar a unidade de saúde limpa e bem


conservada.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, Brasília, Ministério da Saúde, 2006.
33
ONDE POSSO SER ATENDIDO?

A unidade responsável pelo cuidado da sua saúde é defi-


nida pelo seu local de moradia. Veja qual é sua unidade de
referência, o endereço, a equipe responsável e o horário de
funcionamento em:

www.rio.rj.gov.br/web/sms/onde-ser-atendido

CRÍTICAS, ELOGIOS E SUGESTÕES

Fale com a direção/gerência ou responsável pela unidade


imediatamente em caso de insatisfação — sua crítica é funda-
mental para melhorarmos nossos processos. Caso considere
que seu problema não tenha sido resolvido, registre o ocorri-
do com data, hora e nome dos envolvidos ligando 1746, e, caso
não haja resposta que julgue adequada, registre o ocorrido na
Ouvidoria do Ministério da Saúde, ligando 136.

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A Saúde da Família garante a você um modelo
de atenção consolidado em diversas cidades e paí-
ses como uma das melhores formas de cuidar da sua
saúde.

A equipe de Saúde da Família é responsável pelo


seu atendimento ao longo da vida, e conhece você,
sua família e sua realidade. Esta equipe que acompa-
nha você é quem melhor pode decidir quando você
precisa de uma consulta ou procedimento especiali-
zado. Assim, quando você é encaminhado para ou-
tras unidades de saúde, ela continua responsável pelo
seu cuidado.

Você pode conhecer mais detalhes da sua uni-


dade de saúde e todos os serviços que ela oferece
consultando a Carteira de Serviços disponível com a
equipe responsável pelo seu cuidado.

Visite o site da Secretaria Municipal de Saúde


do Rio de Janeiro.

www.rio.rj.gov.br/web/sms

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde
Rua Afonso Cavalcanti, 455, 8º andar, Cidade Nova — CEP: 202011-110
www.prefeitura.rio/web/sms

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