Processo Civil
Processo Civil
Processo Civil
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PROCESSO CIVIL
PROF. LEONARDO FETTER
SUMÁRIO
01. FUNÇÃO JURISDICIONAL .............................................................................................2
02. SUJETOS DO PROCESSO ........................................................................................... 13
03. ATOS PROCESSUAIS .................................................................................................. 22
04. AÇÃO DE CONHECIMENTO – PROCEDIMENTO COMUM .............................. 30
05. AÇÃO DE EXECUÇÃO ................................................................................................. 55
06. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ....................................................................................... 76
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Direito Processual Civil emerge, no mundo jurídico, com uma função
bem específica – regular as formas, meios e maneiras de o cidadão buscar seu
direito material perante o Poder Judiciário.
Aparece, então, como forma de igualdade (já que fixa as mesmas normas
para todos os cidadãos, indistintamente) e instrumental (instrumento para
busca do reconhecimento do direito material pretendido.
Dessa forma e com esse objetivo, existem alguns conceitos básicos que
devem ser entendidos e fixados.
JURISDIÇÃO:
Objetivamente, é o Poder-Dever do Estado de compor/solucionar litígios,
conflitos de interesse.
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Diante das regras inerentes ao Estado Democrático de Direito, necessário
identificar quem tem esse poder, essa responsabilidade (não se pode deixar que
os cidadãos, pelas próprias mãos, busquem soluções para seus conflitos).
Então, como forma de organização, esta função jurisdicional delegada
pelo Estado ao Poder Judiciário (e este Poder não pode transferir para ninguém
mais, é indelegável).
Se diz, então, que o Poder Judiciário é investido em jurisdição.
AÇÃO:
O cidadão, para tirar o Poder Judiciário da sua inércia, para provocar tal
poder, tem uma fora específica – A Ação judicial.
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entrar com a ação se fosse ganhar – ou seja, o direito de ação para ser exercido
deveria ser concreto).
RITO OU PROCEDIMENTO:
Frise-se, já de início, que rito ou procedimento são sinônimos.
E, de forma bem objetiva e simples, o rito/procedimento nada mais é do
que a forma (regras) estabelecida pela lei processual para o tramitar da ação
perante o Poder Judiciário.
Ou seja, a lei define a soma de atos processuais que deverão acontecer
entre o início (petição inicial) e o fim da ação (sentença).
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A mais singela será simplesmente verificar o índice do CPC – lá consta (a
partir do art. 539) o capítulo dos Procedimentos Especiais. Ou seja: todos os
pedidos que vão tramitar utilizando ou respeitando um rito/procedimento
especial devem ter previsão expressa no CPC (importante: ou em lei especial –
Exemplo: Lei de Alimentos prevê procedimento especial para o pedido de
alimentos).
E o Procedimento Comum?
O uso deste também é definido pelo pedido, mas de uma forma ainda
mais simples: para todos os pedidos que não tiverem previsão de uso do
procedimento especial, será utilizado o procedimento comum (simples assim).
COMPETÊNCIA:
Todo o órgão do Poder Judiciário (juiz, desembargador, Ministro) tem
jurisdição.
2. COMPETÊNCIA
Apesar de todo o órgão do Poder Judiciário (juiz, desembargador,
Ministro) ter jurisdição, o exercício desta jurisdição é limitado pelas regras de
competência – as quais limitam tal exercício.
Competência é, então, o limite de atuação dos órgãos jurisdicionais.
Dentro de seu campo de atuação é outorgado ao juiz poder para decidir sobre
os conflitos.
A grande divisão diz respeito a competência ESTADUAL e FEDERAL.
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Diante disso, para fixar a competência federal basta verificar o art. 109 da
Constituição Federal – ali ficou definido quais seriam as circunstâncias que
acarretam a competência federal (da Justiça Federal).
Já a competência estadual (Justiça Estadual) é definida de forma residual
– o que não for de competência federal, será de competência estatual.
IMPORTANTE!
As regras de competência fixadas pelo CPC são territoriais, ou seja,
definem o lugar onde deverá ser proposta a ação.
A competência do JEC, JEF e JEFP é definida, também, pelo valor da causa
(no estado causas de valor até 40 Salários-Mínimos e nos juizados federais
causas de até 60 Salários-Mínimos).
ABSOLUTA
RELATIVA
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A modificação da competência poderá ocorrer apenas na competência
relativa, não sendo possível na competência absoluta. Está disciplinada nos
artigos 54 a 63 do CPC e tem as seguintes causas de modificação:
* Para todos verem: esquema abaixo.
CONEXÃO
CONTINÊNCIA
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3.2. PRINCÍPIO DA ISONOMIA
Trata-se de um princípio que visa dar tratamento igual às partes,
objetivando um processo justo e equilibrado. Encontra-se presente no artigo 5º,
caput, da Constituição Federal, bem como no artigo 7º do CPC:
Art. 7o . É assegurada às partes paridade de tratamento em
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos
meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções
processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
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contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;
→ Encontra amparo legal no artigo, art. 7º, 9º e 10, do CPC.
Importante, aqui, chamar a atenção para o fato que o juiz não pode
proferir nenhuma decisão sem antes ter ouvido todas as partes, é vedada a
decisão surpresa, nem mesmo quando se tratar de matéria que deva ser
decidida de ofício (arts. 9º e 10).
ATENÇÃO!
Cabe ao Poder Judiciário fazer com que o devido processo legal e o contraditório
sejam respeitados, na forma da parte final do art. 7º do Código de Processo Civil.
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação
ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de
defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste
Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
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3.5. PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
Este princípio disciplina que todas as decisões judiciais devem
obrigatoriamente ser fundamentadas, de acordo com o artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal e artigo 11 do CPC:
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de
nulidade.
Art. 93. (...)
IX. todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de
nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos,
às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em
casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação
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I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do
processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante
de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e
inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a
parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz
condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na
causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a
parte contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa
poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja
possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo
procedimento comum, nos próprios autos.
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3.8. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Este princípio não se encontra expresso na Constituição Federal, mas
diante de terem sido criados juízos e tribunais, cuja competência é julgar os
recursos contra as decisões de primeiro grau, automaticamente estabeleceu-se
o duplo grau de jurisdição, que busca reanalisar os atos judiciais que geram
inconformismo na parte e estão substanciados por falhas, ilegalidades, provas,
através do julgamento de um órgão superior.
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02. SUJETOS DO PROCESSO
1. ACESSO À JUSTIÇA
1.1. CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS
Foi definido, no art. 82 do CPC, que o autor, ao propor uma ação, deverá
fazer o adiantamento das custas processuais (ou seja, a parte autora deverá
fazer o recolhimento das custas para ter sua ação distribuída).
Objetivamente, o Estado cobra para prestar Jurisdição.
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§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na
instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos
autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não
impede a concessão de gratuidade da justiça.
§ 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente sobre
valor de honorários de sucumbência fixados em favor do
advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o
próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.
§ 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo
a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e
deferimento expressos.
§ 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o
recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do
preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o
requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento.
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2. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA
A parte vencida no processo é denominada de sucumbente – e deverá
arcar com os ônus desta derrota (da sucumbência).
Dentre os ônus está o pagamento das custas (art. 82, parágrafo segundo)
para a parte vencedora (como já referido anteriormente).
E, por segundo, será também a parte vencida condenada a pagar os
honorários advocatícios ao ADVOGADO da parte vencedora (conforme previsão
expressa do art. 85).
Tal condenação deverá ser fixada na forma estabelecida no art. 85,
parágrafo segundo do CPC.
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3.2. LITISCONSÓRCIO
O litisconsórcio ocorre quando duas ou mais pessoas são partes em um
mesmo processo:
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo,
em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações
relativamente à lide;
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de
pedir;
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de
direito.
No caso de haver mais de um autor, o litisconsórcio será chamado de
ativo, havendo mais de um réu, litisconsórcio passivo, e se houver pluralidade
de autores e réus, será chamado de misto.
O litisconsórcio também pode ser obrigatório ou facultativo.
* Para todos verem: esquema abaixo.
Litisconsórcio facultativo
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De acordo com art. 203, §1º, sentença é o meio pelo qual o juiz extingue a
ação e a execução, com ou sem resolução do mérito (artigos 487 e 485).
Decisão interlocutória é toda decisão judicial que não se enquadra no
conceito de sentença (§ 2º).
E despacho são os demais procedimentos do juiz realizados no processo,
de ofício ou a requerimento da parte (§ 3º).
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§ 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e sem
suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze)
dias e facultando a produção de prova, quando necessária.
§ 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o será disciplinada
pelo regimento interno.
§ 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à arguição de
impedimento ou de suspeição de testemunha.
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Sua atuação como fiscal da ordem jurídica será emitindo parecer/opinião
– e esta atuação se restringe aos casos definidos no art. 178. Nesses casos
definidos no art. 178, a intimação do MP será obrigatória (179, I), sendo que a falta
de intimação acarretará a nulidade do processo (art. 279)
5.1. NULIDADES DOS ATOS PROCESSUAIS
Um ato processual será considerado nulo quando não observar todos os
requisitos de validade e acarretar algum prejuízo.
Se o juiz identificar uma nulidade durante o processo, ordenará que seja
corrigida, avaliando, inclusive, se os atos posteriores que dele dependam
também devem ser reparados (artigo 282 do CPC).
A nulidade de um ato só poderá anular os atos posteriores que dele
dependam, não prejudicando os atos posteriores independentes, conforme
disciplina o artigo 281 do CPC.
De acordo com o artigo 277 do CPC, o ato será considerado válido pelo
juiz, desde que tenha alcançado a finalidade para o qual foi previsto, mesmo
que tenha sido realizado de forma contrária a lei. Isso porque adota-se o
princípio da instrumentalidade das formas, que diz que a forma é necessária
apenas para que o ato alcance o seu objetivo, sendo que se atingir o objetivo
por outro meio não existirá o vício (exemplo: o réu é citado de forma incorreta,
mas comparece à audiência e se defende - o ato que inicialmente era nulo se
tornará válido).
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6. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
A intervenção de terceiros pode se dar através das seguintes formas:
* Para todos verem: esquema abaixo.
Assistência
• Trata-se de uma intervenção voluntária, em que um terceiro
interessado no conteúdo da sentença intervém no processo a fim
de assistir e ajudar a parte com a qual tenha relação jurídica.
Denunciação da lide
• Aqui a intervenção é originada pela iniciativa de uma das partes,
que será chamado de denunciante, cujo objetivo é garantir o
direito de regresso no caso de improcedência do processo.
A) Chamamento ao processo:
Ocorre quando o réu chama a integrar o polo passivo da demanda
(apenas em processos de conhecimento) os demais devedores da mesma
dívida, configurando o litisconsórcio passivo.
B) Incidente de desconsideração da personalidade jurídica:
O incidente de desconsideração da personalidade jurídica vem regulado
nos art. 133 a 137 do Código de Processo Civil.
Sua finalidade é a responsabilização das pessoas físicas, sócias de
empresas, pelos atos da pessoa jurídica.
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Os requisitos para as relações civis são: Abuso de poder, confusão
patrimonial ou desvio de finalidade, conforme art. 50 do Código Civil, bem como
aqueles inseridos no Código de Defesa ao Consumidor (art. 28).
C) Amicus Curie:
O amicus Curie está previsto no art. 138 do Código de Processo Civil e sua
finalidade é auxiliar na formação de convencimento do juiz.
Para que seja admitido o Amicus Curie, deverá ser observada a relevância
da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda e a repercussão social
da controvérsia.
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2. TEMPO DOS ATOS PROCESSUAIS
Os atos processuais serão praticados em dias úteis, das 06 às 20 horas,
conforme o artigo 212 do CPC.
Para efeito processual, além dos declarados em lei, também se
consideram como feriados, os sábados, os domingos e os dias em que não haja
expediente nos órgãos jurisdicionais (artigo 216 do CPC).
Ou seja, são dias úteis aqueles que não forem considerados feriado.
IMPORTANTE!
• Ocorrendo uma causa interruptiva de prazo, terminada a interrupção, o
prazo reiniciará na sua integralidade (terminada a causa interruptiva a parte
tem todo o prazo de volta).
• Emergindo uma causa suspensiva, encerrada a mesma, a parte terá apenas
o que restou (o saldo) do prazo.
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Pública) e art. 186, parágrafo terceiro (escritórios de prática jurídica das
faculdades de direito).
Também incidirá o prazo em dobro no caso do art.229 (litisconsórcio com
diferentes procuradores de escritórios distintos) – IMPORTANTE: segundo o
parágrafo segundo do 229, tal dispositivo não se aplica aos processos em autos
eletrônicos.
4. PARTES
Para as partes, a consequência da não observância dos prazos processuais
é a preclusão temporal, ou seja, a perda do direito de manifestação:
Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de
emendar o ato processual, independentemente de declaração
judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o
realizou por justa causa.
Preclusão lógica
Preclusão consumativa
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III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.
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causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e
deveres processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a
validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes
aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva
em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em
manifesta situação de vulnerabilidade.
IMPORTANTE!
O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente
serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados (§1º, art. 191,
CPC).
Segundo o artigo 247, a citação não poderá ser por correio quando:
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I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3o;
II - quando o citando for incapaz;
III - quando o citando for pessoa de direito público;
IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega
domiciliar de correspondência;
V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
A chamada citação por hora certa, nada mais é do que após duas
tentativas de citação pelo oficial de justiça, poderá o réu ser citado por hora
certa, desde que seja suspeito de ocultação (art. 252)
CUIDADO! O oficial que vai duas vezes na casa do réu e ele não se encontra
porque está trabalhando, não dá motivos para fazer a citação por hora certa.
IMPORTANTE! Para que a parte seja considerada em local incerto e não sabido
são necessárias as diligências do art. 256, parágrafo terceiro.
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§ 4o O efeito retroativo a que se refere o § 1o aplica-se à decadência
e aos demais prazos extintivos previstos em lei.
IMPORTANTE!
O CPC prevê que o comparecimento espontâneo do réu supre a nulidade
da citação:
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do
réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento
da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre
a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo
para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
De acordo com o artigo 244 e 245, não poderão ser citados, salvo para
evitar perecimento do direito:
Art. 244.
I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;
II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em
segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV - de doente, enquanto grave o seu estado.
Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é
mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.
5.2. INTIMAÇÃO
Forma de dar ciência as partes sobre atos e termos do processo – art. 269
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Intimação direta – feita pelo advogado de uma das partes para o
advogado da parte adversa, na forma do 269, parágrafo primeiro e segundo.
5.3. CARTAS
Segundo o art. 67, são formas de cooperação entre órgãos jurisdicionais.
O art. 69, parágrafo segundo, elenca alguns atos processuais que poderão
ser produzidos via Cartas.
Os tipos de cartas existentes estão definidos no art. 237: ordem, rogatória,
precatória e arbitral.
IMPORTANTE!
Há dois tipos de carta rogatória: a carta rogatória ativa, que é expedida no
Brasil (no juiz deprecante) e encaminhada para outro país para ser cumprida
pelo juiz deprecado e; a carta rogatória passiva, quando algum país estrangeiro
expede carta rogatória para oitiva de alguma testemunha no Brasil.
6. TUTELAS PROVISÓRIAS
As tutelas provisórias são divididas em Evidência e Urgência.
A tutela provisória de evidência somente poderá ser pedida (e
concedida/deferida) nos casos do art. 311 – e sua análise será incidental.
Por outro lado, a tutela de urgência exige, para sua concessão, a presença
dos requisitos do art. 300 (podendo ser requerida e analisada de forma incidente
ou antecedente).
A Tutela de Urgência ainda se subdivide em Antecipada (garantir direitos
materiais) e Cautelar (garantir direitos processuais).
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Especificamente as tutelas de urgência poderão ser requeridas de forma
antecedente – a antecipada antecedente está regulada nos arts. 303 e 304,
enquanto a cautelar antecedente tem sua regulação no art. 305 e seguintes.
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1.1. EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL
Se a petição inicial estiver irregular, por faltar algum dos requisitos dos
arts. 319/320, ou apresentar defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, o juiz determinará que o autor emende ou a complete,
no prazo de 15 dias (informando, com precisão, o que deve ser corrigido ou
completado - artigo 321, do CPC).
Não cumprida tal diligência, a petição inicial será indeferida (art. 321,
parágrafo único, do CPC) – restando a ação extinta sem resolução do mérito, na
forma do art. 485, I.
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DICA OLHOS DE TIGRE
Também pode configurar causa/fundamento para a improcedência
liminar dos pedidos a identificação de prescrição ou decadência (art. 332,
parágrafo primeiro) – neste caso, haverá extinção com resolução de mérito
conforme o art. 487, II.
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litisconsórcio no polo passivo, o prazo será independente para casa réu, a
partir do respectivo protocolo).
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O réu pode então, na contestação, apresentar sua defesa processual (as
denominadas Preliminares, previstas no art. 337) e de mérito (rebatendo de
forma específica os fatos – art. 341 – e os pedidos, art. 336).
Quanto as preliminares, vale recordar algumas situações específicas:
* Para todos verem: esquema abaixo.
4. RECONVENÇÃO
Além da contestação, o réu poderá se valer da reconvenção para contra-
atacar o autor, isto é, através da reconvenção o réu poderá formular pretensões,
assim como fez o autor na petição inicial.
Segundo a expressa previsão do art. 343, deverá a reconvenção ser
apresentada na Contestação (entenda-se que não será em peça separada e no
prazo da contestação)
A desistência da ação ou a ocorrência de alguma causa extintiva que
impeça o exame do mérito da petição inicial, não prejudicará o prosseguimento
do processo quanto à reconvenção (§2º, do artigo 343).
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IMPORTANTE! São devidos honorários na reconvenção.
5. REVELIA
A revelia é configurada pela inércia do réu, que deixa de apresentar defesa
em relação aos fatos narrados na inicial – objetivamente, ocorrerá a revelia
quando o réu não apresentar contestação.
A revelia do réu acarreta na presunção de veracidade dos fatos narrados
na petição inicial (art. 344, segunda parte do CPC) – os chamados efeitos da
revelia; e a desnecessidade de sua intimação para os demais atos do processo
caso não tenha constituído procurador nos autos,
Importante recordar que os do art. 345 são hipóteses que afastam a
aplicação dos efeitos da revelia (o réu permanece revel, mas contra ele não se
aplicam os efeitos, ou seja, a presunção de veracidade dos fatos):
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que
a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem
inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante
dos autos.
6. JULGAMENTO ANTECIPADO
Se já foram cumpridas as providências preliminares, o juiz procederá ao
julgamento conforme estado do processo, momento em que deverá analisar o
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destino da relação processual, assim, ocorrendo qualquer hipótese prevista nos
artigos 485 e 487, inciso II e III, o juiz proferirá sentença, conforme artigo 354, do
Código de Processo Civil.
IMPORTANTE! Essa decisão poderá ser apenas uma parcela do processo, caso
em que será impugnável por agravo de instrumento, conforme parágrafo único,
do artigo 354, do CPC.
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Da decisão de julgamento antecipado parcial do mérito cabe agravo de
instrumento, como instrumento correto para impugnação, segundo o §5º, do
artigo 356, do Código de Processo Civil.
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DICA OLHOS DE TIGRE
Caso seja marcada a audiência do art. 357, parágrafo terceiro, o prazo para
arrolar testemunhas muda, devendo o rol de testemunhas ser apresentado na
audiência de saneamento (art. 357, parágrafo quinto).
8. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
A audiência de instrução serve, basicamente, para produzir prova oral –
art. 361 (podendo, ainda, neste ato, serem esclarecidas questões de perícia,
produzir debates orais e decidir a causa)
A audiência é pública, ressalvada algumas exceções legais (art. 368 e 189,
CPC):
Segundo os incisos do art. 361, acontecerá nesta audiência a ouvida do
perito e assistentes técnicos (se existente a prova pericial), os depoimentos
pessoais do autor e do réu (ouvida das partes) e a inquirição de testemunhas.
A possibilidade de adiamento de tal audiência está prevista no artigo 362,
nas hipóteses de:
Art. 362. A audiência poderá ser adiada:
I - Por convenção das partes;
II - Se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer
pessoa que dela deva necessariamente participar;
III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30
(trinta) minutos do horário marcado.
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for o caso de sua intervenção. Cada um terá o prazo de vinte minutos, prazo que
poderá ser prorrogado por mais dez minutos, se o juiz achar necessário (art. 364,
CPC).
Quando a causa apresentar complexidade em fatos ou de direito, o
debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas (antigamente
classificados como memoriais), que serão apresentados pelo autor e pelo réu,
bem como, pelo Ministério Público se for o caso de intervenção, em prazos
sucessivos de 15 dias para cada, sendo assegurada vista aos autos (§2º, 364, CPC).
Encerrados os debates orais ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá
sentença em audiência, ou no prazo de 30 dias (art. 366, CPC).
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Cabe ao juiz apreciar a prova constante nos autos, independentemente
de quem a tiver promovido e indicará na decisão as razões da formação de seu
convencimento (art. 371, CPC).
A quem cabe o requerimento de produção de provas?
As partes, em regra, têm o dever de requer a produção das provas e cabe
ao poder judiciário deferir ou não.
O juiz não pode substituir a vontade de uma das partes determinando a
produção de alguma prova que a parte não produziu ou nem mesmo citou,
exceto quando se tratar de direito indisponível, ocasião em que poderá solicitar
de ofício a produção de provas, tratando-se de uma exceção.
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• Quando exista fundado receio de impossibilidade ou dificuldade de
verificação de certos fatos;
• Com o objetivo de alcançar provas que motivem as partes para
autocomposição;
• Identificar fatos que possam justificar ou evitar o ajuizamento de uma ação.
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As partes serão ouvidas em separado, sendo vedado quem ainda não
depôs, assistir ao interrogatório da outra parte (Art. 385, §2º, CPC).
Somente não será obrigada a prestar depoimento pessoal nas hipóteses
elencadas no artigo 388, do CPC (ou seja, nestes casos a negativa de prestar
depoimento ou de responder as perguntas não acarreterá a pena de confissão):
Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
I - Criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
II - A cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de
seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau
sucessível;
IV - Que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas
referidas no inciso III.
Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado
e de família.
9.5.3. Confissão
Segundo o artigo 389 do Código de Processo Civil, há confissão quando a
parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu próprio interesse e
favorável aos interesses do adversário.
A) Eficácia da confissão por representante (art. 392, §2º, CPC e 213, parágrafo
único, CC): é possível a confissão espontânea feita pelo representante legal,
contudo, quem confessa é o representado, o representante é quem apresentará
a confissão espontânea ao magistrado, ou seja, ele é mero condutor da vontade
declarada pelo real confitente.
B) Para isso serão necessários poderes especiais (Art. 390, §1º, e 105, do CPC).
A confissão, uma vez feita, é irrevogável, salvo se for provado que ela acontece
em decorrência de erro de fato ou coação (art. 393, caput) – nesse caso poderá
ser anulada.
43
9.5.4. Exibição de documento ou coisa:
O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se
encontre em seu poder, sempre que o exame desses bens seja útil ou necessário
para a instrução processual (art. 396, CPC).
44
* Para todos verem: esquema abaixo.
DOCUMENTOS DOCUMENTOS
PÚBLICOS PARTICULARES
45
→ Produção da prova documental
Incumbe à parte instituir a petição inicial ou a contestação com os
documentos destinados a provar suas alegações (art. 434, CPC), cabendo a
parte diversa manifestar-se aos documentos anexados.
Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos,
o juiz ouvirá a outra parte, no prazo de quinze dias, podendo esse prazo ser
dilatado, levando-se em consideração a complexidade da documentação (Art.
437, CPC).
46
→ Produção da prova testemunhal
O momento adequado para requerer a prova testemunhal é a petição
inicial (para o autor), na contestação (para o réu), ou, então, na fase de
especificação da prova, durante as providencias preliminares (fase de
saneamento).
Será na decisão de saneamento que o juiz irá determinar quais provas
serão deferidas, quais testemunhas serão ouvidas, sendo designada audiência
de instrução para sua oitiva.
Cada parte poderá arrolar até 10 testemunhas, 3 para cada fato, podendo
o juiz dispensar as que considerar impertinentes (art. 357, §6º, CPC).
→ Contradita
Tem direito a parte de, caso a testemunha seja impedida, suspeita ou
incapaz de contraditá-la – ou seja, demonstrar que o depoente não pode prestar
depoimento sob o juramento (compromisso de dizer a verdade).
A contradita aceita pelo juiz não impede o depoimento, apenas retira do
depoente a condição de testemunha, passando para informante (o qual
depõem sem o compromisso de dizer a verdade.
→ Intimação da Testemunha
Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele
arrolada, dispensando, assim, a intimação pelo juiz (art. 455, caput, CPC).
A intimação deve ser realizada por carta com aviso de recebimento (AR),
devendo o advogado juntar aos autos, com antecedência de 3 dias da data da
audiência, cópia do AR e do comprovante de recebimento pela testemunha
(Art. 455, §1º, CPC).
Conforme §4º, do artigo 455, a intimação só será feita pela via judicial
quando:
I - For frustrada a intimação prevista no § 1o deste artigo;
II - Sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao
juiz;
47
III - figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar,
hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao
comando do corpo em que servir;
IV - A testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou
pela Defensoria Pública;
V - a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454.
A testemunha que, intimada por AR ou pela via judicial, deixar de
comparecer sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas
despesas do adiamento (§5º, Art. 455, CPC).
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- contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para
onde serão dirigidas as intimações pessoais.
Poderá o juiz determinar o pagamento da metade dos honorários do
perito antes dos trabalhos começarem sendo o restante pago posteriormente a
sua conclusão, depois de entregue o laudo e prestados os esclarecimentos
necessários.
As partes podem escolher o perito, a partir do CPC, indicando mediante
requerimento, desde que estejam em comum acordo, sejam capazes e a causa
possa ser resolvida por autocomposição.
E mesmo indicando o perito, poderão indicar também assistente técnico.
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VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes
e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;
VIII - nos demais casos que este Código regula.
11. SENTENÇA
A sentença é ato do juiz que extingue o processo (art. 316) com ou sem
resolução do mérito (art. 485 e 487, do CPC).
* Para todos verem: esquema abaixo.
IMPORTANTE!
• a extinção sem resolução do mérito não gera coisa julgada material (art. 502)
e não impede que o autor entre novamente com a mesma ação (art. 486).
• identificar os conceitos de Perempção (art. 486, §3º), Litispendência (art.337,
parágrafo 1º, 2º e 3º) eCoisa julgada (art. 337, parágrafo 1º e 4º, art. 502).
• A desistência da ação, como causa de extinção sem resolução do mérito, pode
ser apresentada até a sentença (art. 485, §5º) – antes do oferecimento da
contestação sem necessidade de consentimento do réu; se o pedido ocorrer
depois da contestação, será necessário o consentimento do réu (art. 485, §4º).
50
• quando ocorre o falecimento do titular do direito intransmissível, o direito se
extingue com a pessoa do titular, conforme o inciso IX (no entanto, quando o
direito for transmissível aplica-se o art. 110, sem a extinção, mas sim com a
sucessão da parte falecida pelos seus herdeiros ou sucessores).
A FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA
Muito importante observar que não se considera fundamentada qualquer
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão que (art. 489, §1º):
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato
normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão
decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o
motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra
decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo
capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem
identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar
que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
51
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou
precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de
distinção no caso em julgamento ou a superação do
entendimento.
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500 salários-mínimos para os Estados, DF e respectivas autarquias e fundações
de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; e
100 salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias
e fundações de direito público.
53
IMPORTANTE! Não é permitido as partes discutirem novamente questões já
decididas e preclusas (art. 507).
54
Pode ser proposta no prazo de dois anos a partir do trânsito em julgado
(art. 975).
A competência para julgar a rescisória é do Tribunal – a denominada
competência originária.
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Ou seja:
* Para todos verem: esquema abaixo.
OBRIGAÇÃO
REPRESENTADA NO
TÍTULO DEVE TER
Certeza: exposição
Exigibilidade: a
Liquidez: exata da obrigação no
obrigação deve
quantidade de título, com exposição
estar apta a ser
obrigação. É o do devedor, qual a
exigida (art. 786,
quantum. obrigação e
CPC)
requisitos da lei.
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Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a
lei confere título executivo.
§ 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em
sucessão ao exequente originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que,
por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título
executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo
lhe for transferido por ato entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do
executado.
Importante realçar o caso da sub-rogação na fiança, pois quando o fiador
paga a dívida pelo afiançado está autorizado a executá-lo nos autos do mesmo
processo. É o que dispõe os arts. 831 do CC e 794 §2º do CPC:
Art. 831. O fiador que pagar integralmente a dívida fica sub-
rogado nos direitos do credor; mas só poderá demandar a cada
um dos outros fiadores pela respectiva quota.
Parágrafo único. A parte do fiador insolvente distribuir-se-á pelos
outros.
Art. 794. O fiador, quando executado, tem o direito de exigir que
primeiro sejam executados os bens do devedor situados na
mesma comarca, livres e desembargados, indicando-os
pormenorizadamente à penhora.
§ 2o O fiador que pagar a dívida poderá executar o afiançado
nos autos do mesmo processo.
58
Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem
direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro
executados os bens do devedor.
Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que
se refere este artigo, deve nomear bens do devedor, sitos no
mesmo município, livres e desembargados, quantos bastem para
solver o débito.
Quanto a cumulação de dois ou mais títulos na mesma execução não há
nenhum impedimento legal, desde que os títulos apresentem os requisitos de
cumulação previstos no art. 327 §1º e 780 do CPC.
IMPORTANTE!
• POUPANÇA: art. 833, X, do CPC: A impenhorabilidade dos bens depositados
na caderneta de poupança é limitada a 40 salários-mínimos.
→ No caso de diversas cadernetas de poupança:
Caso o devedor possua diversas cadernetas de poupança, o limite de
impenhorabilidade deve considerar a soma de todas elas.
59
• BOX DE ESTACIONAMENTO: Caso o box do estacionamento tenha matrícula
individualizada poderá ser objeto de penhora (súmula 449 do STJ).
O art. 833, §2º é categórico ao afirmar que a impenhorabilidade prevista
nos incisos IV e X não se aplica aos casos de penhora para pagamento de
prestação alimentícia.
A segunda parte do inciso 2º do art. 833 refere-se à possibilidade de
penhora dos ganhos excedentes a 50 salários-mínimos mensais, seja qual for a
origem da obrigação.
SÚMULAS IMPORTANTES
Súmula 364 do STJ: o conceito de impenhorabilidade de bem de família
abrangem também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas ou
divorciadas.
Súmula 449 do STJ: a vaga de garagem possui matrícula própria no registro de
imóveis e não constitui bem de família, podendo ser penhorada.
Súmula 486 do STJ: é impenhorável o único imóvel do devedor que esteja
locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação se reverta para
subsistência ou moradia da família.
60
cancelada no caso do pagamento da dívida, se garantida a execução ou se a
execução for extinta por qualquer outro motivo, na forma do art. 782, §4º.
61
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda
e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
62
§ 2o Tornados indisponíveis os ativos financeiros do executado, este
será intimado na pessoa de seu advogado ou, não o tendo,
pessoalmente.
§ 3o Incumbe ao executado, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar
que:
I - as quantias tornadas indisponíveis são impenhoráveis;
II - ainda remanesce indisponibilidade excessiva de ativos
financeiros.
§ 4o Acolhida qualquer das arguições dos incisos I e II do § 3o, o juiz
determinará o cancelamento de eventual indisponibilidade
irregular ou excessiva, a ser cumprido pela instituição financeira em
24 (vinte e quatro) horas.
§ 5o Rejeitada ou não apresentada a manifestação do executado,
converter-se-á a indisponibilidade em penhora, sem necessidade
de lavratura de termo, devendo o juiz da execução determinar à
instituição financeira depositária que, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, transfira o montante indisponível para conta
vinculada ao juízo da execução.
63
ALIENAÇÃO DO BEM, que far-se-á por iniciativa particular (art. 866) ou em
leilão judicial eletrônico ou presencial (art. 879, CPC).
Art. 879. A alienação far-se-á:
I - por iniciativa particular;
II - em leilão judicial eletrônico ou presencial.
Art. 880. Não efetivada a adjudicação, o exequente poderá
requerer a alienação por sua própria iniciativa ou por intermédio
de corretor ou leiloeiro público credenciado perante o órgão
judiciário.
Na ALIENAÇÃO POR INICIATIVA PARTICULAR, o juiz fixará as regras para
a venda do bem penhorado, além de fixar a forma de publicidade, preço
mínimo, comissão de corretagem (se for o caso), condições de pagamento e as
garantias que devem ser prestadas pelo adquirente, em caso de pagamento
parcelado,
O LEILÃO JUDICIAL abrange tanto a expropriação de bens imóveis como
os móveis.
Será necessário a publicação do edital do leilão com antecedência de, no
mínimo, cinco dias da data de sua primeira realização, devendo constar no
edital todos os requisitos previstos no art. 886 e 887, do CPC, sob pena de
nulidade da arrematação.
Além da publicação do edital, também é necessária a intimação das
pessoas arroladas no art. 889, do CPC, com antecedência mínima de cinco dias
da data do leilão judicial.
O bem poderá ser alienado por valor abaixo do previsto na avaliação,
desde que não seja por preço vil (preço inferior ao mínimo estipulado pelo juiz
e ao constante no edital e não constando no edital, considera-se vil o preço
inferior a 50% do valor de sua avaliação), conforme art. 891, do CPC.
Quando o bem penhorado pertencer a incapaz e não alcançar em leilão
pelo menos 80% do valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda e à
64
administração de depositário idôneo, adiando a alienação pelo prazo de um ano,
conforme art. 896, do CPC.
Efetivada a arrematação será lavrado auto devidamente assinado pelo
leiloeiro, arrematante e juiz, passando a fluir o prazo de dez dias para que se
postule a invalidade, ineficácia ou resolução da arrematação nos casos previstos
no art.903, §1º, do CPC.
Não havendo impugnação no prazo de dez dias, a carta de arrematação
será expedida e conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão
na posse.
2. EMBARGOS À EXECUÇÃO
A propositura de embargos à execução é a forma que o executado ataca
a ação de execução fundada em título executivo extrajudicial.
Trata-se de uma ação autônoma, mas vinculada à execução (deve ser
proposta no juízo da execução e a distribuição deve ser por dependência com
tramitação em autos apartados).
Tem natureza de ação de conhecimento e se presta para desconstituir ou
declarar a nulidade ou inexistência do crédito.
Importante destacar que o caput do art. 914 previu a possibilidade da
interposição dos embargos independentemente de penhora, depósito ou
caução.
65
O PRAZO para apresentação dos embargos é de quinze dias, conforme
preceitua o art. 915 do CPC e observado o art. 231 do CPC que fixa as regras para
a contagem do prazo.
66
DICA OLHOS DE TIGRE
A opção pelo parcelamento acarreta renúncia ao direito de apresentar
embargos (art. 916, parágrafo sexto).
O parcelamento só é aplicável às execuções de título extrajudicial (não
cabe no Cumprimento de Sentença – parágrafo sétimo do art. 916).
IMPORTANTE!
EFEITO SUSPENSIVO
O art. 919 do CPC prevê que os Embargos a Execução não terão efeito
suspensivo (ou seja, prossegue a execução). Como forma de exceção, poderá ser
concedida tal efeito (para suspender a execução, desde que presentes os
requisitos do art. 919, parágrafo primeiro).
67
2.1. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE QUANTIA CERTA
Para que o cumprimento de sentença seja iniciado é necessária a
manifestação do credor, através de petição nos mesmos autos, requerendo a
intimação do devedor para que efetue o pagamento do débito no prazo de
quinze dias – art. 523.
O devedor será intimado na forma do art. 513, parágrafo segundo.
O art. 523 §1º dispõe que: “Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo
do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de
honorários de advogado de dez por cento.”
Em caso de pagamento parcial do débito, aplica-se o §2º: “Efetuado o
pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos
no § 1o incidirão sobre o restante”.
68
A impugnação ao cumprimento de sentença ocorre por intermédio de
petição direcionada ao juízo da execução, devendo seu mérito basear-se de
acordo com os fundamentos do art. 525, §1º, do CPC.
Além disso, caso o impugnante deseje, deverá formular o pedido do efeito
suspensivo.
Caso a impugnação esteja de acordo com os requisitos legais, o juiz a
receberá e determinará a intimação do impugnado (exequente) para
apresentar sua resposta no prazo de quinze dias.
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Não havendo interposição de embargos ou rejeitados em decisão
transitada em julgado, será expedido precatório ou requisição de pequeno valor
em favor do exequente, observado o disposto no art. 100 da C.F.
Não existe expropriação de bens contra a Fazenda Pública.
IMPORTANTE!
Fraude a Execução x Fraude contra Credores
Tanto a fraude contra execução quanto a fraude contra credores visam
atacar o desfazimento do patrimônio pelo devedor.
ATENÇÃO!
70
Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro
adquirente, que, se quiser poderá opor EMBARGOS DE TERCEIRO, no prazo de
15 dias, conforme art. 792, §4º, do CPC.
O art. 828 permite que o exequente obtenha certidão comprobatória da
admissão da execução a fim de averbar no registro de imóveis, de veículos
ou de outros bens passiveis de penhora. Após a averbação, é considerado
frade à execução à alienação do bem – parágrafo quarto do art. 828.
71
A possibilidade de negativação do nome do devedor
Além do protesto, o CPC prevê a possibilidade da negativação do nome
do executado no cadastro dos inadimplentes até que efetive o pagamento do
valor devido, garanta o cumprimento de sentença ou até que o processo seja
extinto por outro motivo, conforme art. 782, §3º, do CPC.
Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará
os atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá.
§ 3o A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão
do nome do executado em cadastros de inadimplentes.
72
§ 5o O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição de que trata o § 4o e
extinguir o processo.
IMPORTANTE!
* Para todos verem: esquema abaixo.
PARCELAMENTO DO DÉBITO
• Com o parcelamento do débito (previsto no art. 916 CPC) a execução
também deve ser suspensa até o adimplemento das parcelas.
73
O art. 925 determina a necessidade de sentença para que a extinção da
execução produza efeitos.
Exceção de Pré-Executividade
A exceção de pré-executividade é apresentada através de simples
petição a ser juntada nos autos, alegando a nulidade da execução, conforme
art. 803.
74
pagamento voluntário por parte do devedor (no prazo legal), a consequência
não será a penhora, mas a prisão do devedor.
Assim, a execução de alimentos tem a seguinte divisão:
➢ FUNDAMENTADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Com pedido de penhora, usará o rito previsto no art. 827 e 829:
apresentada a petição inicial, o juiz fixará honorários de 10% e mandará citar o
devedor para pagar em três dias. Feito o pagamento neste prazo, terá desconto
de cinquenta por cento nos honorário. Não efetuado o pagamento, a execução
prossegue com a penhora e expropriação de bens.
Com pedido de prisão, será usado o rito previsto no art. 911, onde o devedor
será citado para, no prazo de três dias, pagar, provar que já pagou ou justificar a
falta de pagamento. Não efetuado o pagamento (ou não provado ou afastada a
justificativa), será decretada a prisão civil do devedor.
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IMPORTANTE!
QUANTO A EXECUÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE PRISÃO (tanto
fundamentada em título judicial quanto extrajudicial)
• Conforme previsão do art. 528, parágrafo sétimo, somente podem ser
cobrados com pedido de prisão o atraso de até as três últimas prestações
anteriores ao ajuizamento;
• O cumprimento da pena não gera o pagamento da dívida alimentar (uma vez
cumprida a pena, a dívida ainda existe);
• A prisão por débito alimentar deve ser cumprida em regime fechado;
• Paga a dívida, a ordem de prisão deve ser imediatamente suspensa, com a
soltura do devedor.
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1. PRINCÍPIO ORIENTADORES
DICA OLHO DE TIGRE: palavra-chave é C E I O S:
* Para todos verem: esquema abaixo.
Princípio da Celeridade
Princípio da Informalidade
Princípio da Oralidade
• salvo os atos essenciais (art. 13, §3º, da Lei 9099/95), que serão
reduzidos a termo nos autos do processo, os atos serão
praticados de forma oral.
Princípio da Simplicidade
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IMPORTANTE! A GRATUIDADE EM PRIMEIRO GRAU: de acordo com o artigo
54 e 55 da Lei n. 9.099/95, o acesso ao Juizados Especiais independe de
pagamento de custas, taxas ou despesas em primeiro grau de jurisdição,
2. COMPETÊNCIA
Nos Juizados Especiais Cível Estadual é facultado para o autor, isto é,
poderá optar pela Justiça Comum se quiser.
Nos Juizados Especiais Federais e da Fazenda Pública a competência
é absoluta (art. 3º, §3º, da Lei n. 10.259/01).
A incompetência territorial poderá ser reconhecida de ofício (enunciado
89, do FONAJE), diferente da ação que tramita na justiça comum (a
competência relativa não for alegada na contestação haverá a prorrogação (art.
65 do CPC) - objetivamente prorrogação não acontece no JEC, podendo o juiz
reconhecer de ofício).
O rol do art. 3º da Lei 9099 é taxativo.
Observação!
JEC – até 40 SM (podendo autor renunciar ao crédito excedente
(parágrafo terceiro)
JEF e JEFP – até 60 SM
78
O JEC não tem competência (não poderão se propostos no JEC) – art. 3º,
parágrafo segundo:
* Para todos verem: esquema abaixo.
3. PARTES
Não podem ser parte nos Juizados Especiais (art. 8º):
* Para todos verem: esquema abaixo.
Pessoa jurídica
de direito público
Incapaz Preso
(no JEF e JEFP
pode!)
Empresas
Massa falida Insolvente civil
públicas
79
4. LEGITIMIDADE
* Para todos verem: esquema abaixo.
OSCIP
Observação!
O pedido contraposto pode ser feito por Pessoa Jurídica.
80
5. GENERALIDADES
* Para todos verem: esquema abaixo.
81
82