Resenha Critica Filme Divertidamente
Resenha Critica Filme Divertidamente
Resenha Critica Filme Divertidamente
O filme Divertida Mente, nos trais avalanche de informações, sentimentos e visões que
nem imaginávamos que tinha sobre esse universo chamado sentimento.
A seguir queremos externar de forma mais organizada como consegui organizar minhas
percepções sobre o comportamento humano, com base em um filme cheio de conceitos do
comportamento humano.
Temos basicamente três personagens externos a Riley e seus pais, e cinco personagens
internos, que seriam uma divisão muito bem apresentada das emoções em cada um dos
personagens.
Riley descobre que irá se mudar de Minnesota para São Francisco por causa do trabalho
do pai. A menina tem 11 anos quando toma consciência de que irá passar por essa complicada
transição.
Riley enfrentará portanto duas mudanças: uma externa (de cidade) e uma interna (o fim da
fase infantil para a entrada na adolescência).
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Cada emoção essencial de Divertida Mente possui um desenho específico que se
relaciona diretamente com o sentimento que representa.
Em linhas gerais podemos notar uma diferença na integração entre as cinco emoções,
trata-se de adultos e crianças ou adolescentes, onde ao passo que a Riley ia crescendo, o filme
apresenta uma "bagunça" nos seus sentimentos, onde muitas vezes podemos notar uma variação
no comportamento com base muitas vezes, no que acontece no ambiente em que ela está
inserida. Interessante como a alegria busca enquanto somos crianças, tomar conta da maior parte
do tempo, em detrimento dos outros sentimentos, e é isso que acontece de fato.
Ao passo que a Riley vai amadurecendo as conexões entre suas emoções vão
aumentando, como podemos notar no filme, onde no começo a felicidade tinha preponderância,
agora outros sentimentos começaram a aparecer de forma mais efetiva, mostrando mudanças no
comportamento, porém, apesar de existirem mudanças, essas, se mostram confusas, muitas
vezes levando a tomada de decisões precipitadas. Contudo também pude observar que em
concomitância com os comportamentos desorganizados da Riley, as emoções dos seus pais se
mostram mais organizadas, apesar de continuarem sendo bem definidos em suas áreas.
Isso resulta em atitudes mais coerentes, tendenciosamente mais assertivas e com menos
oscilações de humor, no entanto, também ficou claro que outras observações podemos fazer no
tocante aos sentimentos dos seu pais, pois a raiva por parte do pai da Riley, se sobressaia a
felicidade e as outras emoções. Isso acontece de fato na vida de muitos adultos, principalmente
homens, que terminam tornando a vida muito mais pragmática que sentimental, já a mãe da Riley
possuía como predominância uma emoção de medo, que nos leva a notar uma insegurança
muitas vezes em situações difíceis, como também o cuidado que normalmente as mulheres tem
no papel de mães.
Analisando esse quadro dos adultos notamos que se faz necessário, através da uma ajuda
profissional, uma análise desses sentimentos seguidos de orientações na busca de um equilíbrio,
onde consigo enxergar o papel do psicólogo.
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da raiva, na tentativa de evitar que a criança fique "chateada", muitos pais começam a fazer tudo
que a criança quer, e isso pode se tornar um prejuízo para própria criança.
No filme notamos também que a tristeza era uns dos sentimento menos queridos, de fato,
isso é verdade, porém, no processo de crescimento temos que encerrar ciclos e é nesse momento
que somos confrontados, pois temos que deixar de fazer coisas que gostamos em detrimento de
coisas que o próximo estágio do nosso crescimento pede, me vem à mente algumas situações
tais como; começar a acordar cedo para ir à escola, ter que me tornar responsável pelos meus
atos, ter que enfrentar o mercado de trabalho, ser responsável por pagar contas, entre outras.
Com base no nesse filme podemos verificar que cada memória está relacionada a uma
emoção e essas emoções geram memórias que podem ser consideradas, dependendo do seu
grau, memórias de curto ou de longo prazo, também com relação as memórias, podem ser
descartadas, ou seja, colocadas em uma espécie de arquivo morto, contudo, acreditamos que
mesmo essas memórias podem ser resgatadas, a exemplo de assuntos ou instruções recebidas
no colégio e quando treinamos elas de alguma forma vêm à tona.
Outro fato interessante nesse filme, está no painel de controle utilizado pelos personagens
que representavam as emoções, onde no começo era apenas um botão, em seguida foi
aumentando conforme as emoções iam se estabelecendo, até que o painel ficou maior, e pude
notar que na faze adulta cada emoção tinha um lugar próprio, nos leva a crer que está relacionado
ao auto controle.
Em resumo esse filme deixa claro que o meio em que vivemos, no tocante ao local
geográfico, cultural, exposição a situações adversas, classe social ou a maneira que somos
criados, entre outras situações, nos geram percepções que moldam nosso caráter, e que no
processo de observação dos ambientes impulsionadores de emoções, podemos entender e até
interagir na mudança de percepção, gerando assim, uma nova forma de enxergar o meio que o
indivíduo está inserido.
Referências
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