Ebook Competncias Socioemocionais Agosto-22

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SOCIO

EMO
CIO O que são
COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
SUMÁRIO
Introdução 3

Afinal, o que são as competências

SU
socioemocionais? 4

Como desenvolver essas habilidades? 9

Competências socioemocionais e a BNCC 20


Vantagens de trabalhar as competências
socioemocionais na escola 22

Considerações finais 26

Sobre o CER 27
Há algum tempo, a discussão sobre inteligência emocional vem ganhando
notoriedade. Os psicólogos e os neurocientistas se debruçaram por anos
no estudo dos traços da personalidade, dos impactos das emoções e das
formas de reação do ser humano.

Em um dado momento, percebeu-se que não era necessariamente a


inteligência cognitiva, usualmente medida em tradicionais testes de QI, que

IN
determinava o sucesso das pessoas. Mas sim o que ficou conhecido como
“inteligência emocional”.

Ser uma pessoa inteligente emocionalmente é ter habilidades e


competências socioemocionais bem desenvolvidas. E isso pode ser

TRO
adquirido e treinado ao longo da vida.

Com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que volta o seu olhar para
uma formação integral, essa pauta se torna ainda mais relevante no Brasil.
Afinal, formar a inteligência emocional nos estudantes se tornou obrigatório.

DU
É importante entender que essas competências por si sós não são
novidade. A grande mudança foi a incorporação delas em um currículo
escolar obrigatório e na ênfase da necessidade de entregar cada vez uma
educação capaz de corresponder aos desafios do mundo contemporâneo.

ÇÃO
Para ajudar você a entender melhor o conceito desses termos e a colocar
isso em prática – seja enquanto pessoa atuante no mundo da educação,
seja com os estudantes –, elaboramos este e-book.

Tenha uma boa leitura!


3
Afinal, o que são
as competências
socioemocionais?

4
São competências relacionadas com as emoções e com o As habilidades socioemocionais são denominadas em alguns
psicológico humano, que envolvem pensamentos, sentimentos, contextos de soft skills – ou “habilidades macias” em uma
emoções e a forma como as pessoas se expressam. tradução literal –, em contraposição às hard skills, que são as
técnicas. No entanto, elas têm ganhado tanta relevância no
Podem ser entendidas como o conjunto de habilidades mercado de trabalho que alguns autores já têm utilizado o
relacionadas aos sentimentos e as emoções, que contribuem termo power skills, no sentido de “potências”. Hoje, elas são
para um melhor relacionamento consigo mesmo e com as amplamente valorizadas no mercado de trabalho, já que 9 em
pessoas e coisas à sua volta. cada 10 pessoas são demitidas pela atitude de comportamento.

Elas envolvem questões comportamentais, estados internos, Podemos citar alguns eixos dessas habilidades: adequação
a forma como a pessoa enxerga o mundo e o controle entre o emocional – aflorar emoções proporcionais ao que cada
modo como ela sente e como ela se expressa. Especialmente situação e momento da vida exige, autocontrole – capacidade
em situações de escolhas, dificuldades, estresse e tomada de de gerir as emoções e não descontar nos outros o que se sente,
decisão. autonomia emocional – saber até onde pode ir e ter capacidade
de bom inter-relacionamento.

Competências socioemocionais são definidas como O desenvolvimento das competências socioemocionais se


as capacidades individuais que se manifestam de inicia com o autoconhecimento, isto é, reconhecer as potências
modo consistente em padrões de pensamentos,
e as limitações; ele permite lidar melhor com as incertezas e
sentimentos e comportamentos, favorecendo
os desafios do ambiente. E também evoca um agir de forma
o desenvolvimento pleno dos estudantes e
expandindo as oportunidades de aprendizagem responsável e ativa diante dos desafios e conflitos, sendo
escolar. (Instituto Ayrton Senna, 2020) protagonista da própria história.

5
Quais são as
habilidades
socioemocionais?
Curiosidade
Cada autor elenca habilidades distintas, mas pode-se
Coragem
mencionar algumas como:
Ética
Empatia Liderança
Comunicação clara Mentalidade positiva e otimista
Autoconhecimento Iniciativa social
Colaboração Organização
Foco e atenção plena Assertividade
Resiliência Tolerância ao estresse
Criatividade Respeito
Pensamento crítico Confiança
6
Com base na BNCC, o Instituto Ayrton Senna, por exemplo,
distribui as competências socioemocionais em 5 grandes
grupos, mencionando 17 habilidades, denominando-as de matriz
de competências. São elas:

• Autogestão: determinação, organização, foco, persistência


e responsabilidade
• Engajamento com os outros: iniciativa social,
assertividade e entusiasmo
• Amabilidade: empatia, respeito e confiança
• Resiliência emocional: tolerância ao estresse,
autoconfiança e tolerância à frustração
• Abertura ao novo: curiosidade para aprender, imaginação
criativa e interesse artístico

Observe que não são competências novas; mas trabalhar,


estudar, desenvolver, ou aplicá-las em sala de aula é, sim, uma
novidade.

Por muito tempo, acreditou-se que essas questões eram traços


de personalidade, ou seja,as pessoas nasciam com alguns
desses traços e possuíam lacunas em outras.

7
No entanto, foi com o desenvolver de algumas áreas que se
percebeu que eram habilidades que poderiam ser trabalhadas,
desenvolvidas e adquiridas ao longo da vida. E que o ideal
seria aproveitar o momento de formação das pessoas, isto
é, o período escolar, para que esse trabalho fosse iniciado.
Estudantes com uma formação socioemocional chegarão à vida
adulta muito mais preparados para lidar com as situações do
mundo.

Por outra via, muitos dos professores não tiveram a oportunidade


de ser formados nesse assunto. Portanto, se estamos falando
de uma mudança cultural e de uma grande alteração em
currículos, entende-se que se trata de um processo, e que
estamos ainda no início dessa caminhada.

A boa notícia é que isso diz respeito a uma oportunidade única


para que os educadores também desenvolvam novos saberes,
que certamente terão impacto positivo tanto na vida pessoal
quanto na profissional.

Portanto, desenvolver as competências socioemocionais nos


estudantes é um processo que se interliga com o conceito de
desenvolvimento de inteligência emocional.

8
Como desenvolver
essas habilidades?

9
O ponto de partida no desenvolvimento das habilidades
socioemocionais em contexto de escolas é a figura do
professor. Muitas vezes os estudantes agem por espelhamento
do comportamento de pessoas que são referência e autoridade
para eles.

Portanto, para o professor estimular o desenvolvimento das


competências socioemocionais, é necessário que ele as
desenvolva primeiro. Isso porque o comportamento e a força da
personalidade madura influenciam nesse processo de formação.

Um dos primeiros pontos no processo de formação


socioemocional é saber dar nome ao que se sente, ter
autoconhecimento e ser capaz de gerir as emoções em prol de
bons relacionamentos com as pessoas à nossa volta. Isso pode
ser denominado de “alfabetização emocional”.

10
Desenvolvimento
pessoal dos educadores

E esse processo começa com o saber sobre o que sente e


nomear as situações. Às vezes agimos com irritabilidade porque
temos dificuldade de expressar um sentimento. E, para o
desenvolvimento de uma inteligência emocional e de um bom
relacionamento pessoal, é importante entender o sentimento
por trás daquela reação.

Na prática, existem quadros dos sentimentos e réguas de


emoções, e outras ferramentas disponíveis tanto para adultos
quanto para crianças que podem ser úteis.

E o segundo passo envolve uma análise ou um exame de


consciência. Tentar entender quais situações evocam
determinados sentimentos.

Por fim, é necessário estipular um plano de ação prático, que


pode envolver recursos externos para manejo de estresse
– como é o caso de atividades físicas, sociais e terapias com
profissionais da área de saúde, ou mesmo uma mudança de
mentalidade.

11
Contexto em que
estamos inseridos
em sala de aula

É necessário levar em consideração que cada estudante tem Então, estamos em um momento de maior esgotamento de
contato com um contexto familiar diferente – há situações de recursos emocionais, e ao mesmo tempo essas habilidades se
exposição a conflitos ou mesmo à extrema violência. Portanto, tornam ainda mais necessárias.
tenha em mente que existem pessoas diversas, vindas de
diferente formação e com exposição a cenários distintos. Para ajudar você, elaboramos algumas recomendações para
desenvolvimento pessoal e dos estudantes com base no material
Outro ponto a ser contemplado é que o período de pandemia elaborado pelo Instituto Ayrton Senna, dentro dos 5 grandes
exigiu um pouco mais da saúde emocional tanto dos grupos.
estudantes, quanto dos professores.

Como as escolas ficaram fechadas repetidamente, houve a


necessidade imediata de adaptação para o modelo online, e, em
alguns casos, o ambiente doméstico não era favorável ao ensino
ou ao trabalho remoto. Por outro lado, a ausência de socialização
também trouxe impactos negativos. Portanto, estamos vivendo
um período que ainda sofre consequências negativas do
isolamento.

12
Práticas para
desenvolvimento
pessoal e dos
estudantes

a) AUTOGESTÃO:
determinação, organização, foco, persistência e
responsabilidade.

É a capacidade de administrar as emoções, desenvolver bons


hábitos e ter constância nas atividades.

Determinação: é a realização de esforço em prol do cumprimento


de algo que se deseja.

Organização: ser capaz de manter uma ordem dos objetos, da


rotina e dos pensamentos.

Foco: traduz a capacidade de concentração, responsabilidade: é


realizar as tarefas com qualidade e dentro do prazo exigido e com
persistência: diz respeito à aptidão para superar obstáculos.

13
Sugestões de práticas Sugestões de atividades
para os educadores: com os estudantes:

1 - Fazer uma autoavaliação, levantando quais os pontos fortes 1 - Incentivar o uso de agendas e ferramentas de organização.
e fracos no que diz respeito à autogestão. Selecione quais os 2 - Estimular o foco total ao realizar determinada tarefa.
instrumentos podem ajudar você a estipular metas. 3 - Apresentar métodos de concentração, como o pomodoro.

Por exemplo: tenho dificuldade de lembrar de alguns


compromissos e de manter a rotina organizada – o instrumento
b) ENGAJAMENTO COM OS OUTROS:
iniciativa social, assertividade e entusiasmo.
que pode ajudar é uma agenda.

Diz respeito à aptidão de ter bom inter-relacionamento e energia


Ou tenho dificuldade de me concentrar, principalmente em
para lidar com as demais pessoas, bem como à disposição em
razão das notificações do celular – posso tirar as notificações
interagir com pessoas e coisas.
ou colocar o celular no modo avião por 30 minutos por dia para
fazer as tarefas que me exigem mais foco.
A iniciativa social tem a ver com a capacidade de
relacionamento e com a disposição empregada no convívio
social com pessoas conhecidas ou desconhecidas. A
assertividade é a capacidade de se expressar com clareza e
eficiente, seja na hora de narrar as suas ideias, sentimentos, seja
na defesa de suas opiniões. E entusiasmo: é ter empolgação,
paixão e se expressar de forma positiva.

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Sugestões de práticas Sugestões de atividades
para os educadores: com os estudantes:

1 - Fazer uma autoavaliação sobre o quanto as pessoas ao seu 1 - Refletir sobre os conceitos de comunicação assertiva e
redor têm entendido o que você gostaria de dizer (eu preciso comunicação com ruídos e mostrar na prática exemplos das
explicar mais de uma vez? Eu me deixo levar pelos meus duas situações.
sentimentos e isso dificulta a comunicação?). 2 - Demonstrar a importância de ter energia na fala.
3 - Realizar teatros.
2 - Refletir sobre a energia e o entusiasmo que você tem 4 - Estimular trabalhos em grupo.
empregado nas atividades rotineiras e nas atividades de 5 - Incentivar a leitura em voz alta.
convívio social. 6 - Usar apresentações de trabalho em voz alta como uma
forma de estimular a comunicação.

c) AMABILIDADE:
empatia, respeito e confiança.

Amabilidade pode ser entendido como ter compaixão, senso


de justiça e empatia. Isto é, colocar-se no lugar do outro e ter
sensibilidade às dificuldades do outro; tratar as pessoas de
forma respeitosa, da maneira como gostaria de ser tratado. E
confiança pode ser entendida como a capacidade de acreditar
que o outro é habilitado e não desconfiar da aptidão dele.

15
Sugestões de práticas Sugestões de atividades
para os educadores: com os estudantes:

1 - Mapear se você tem a capacidade de ouvir o que outro 1 - Usar de histórias para encorajar a empatia e ações para se
quer compartilhar com você sem julgar ou sem se precipitar promover o respeito
em encontrar uma solução, apenas ouvindo com empatia e 2 - Oportunizar discussões sobre o que é justiça
acolhimento. 3 - Estimular o sentimento de compaixão dentro da turma.
Uma dica prática é a atividade de colegas “anjos” que
Você é capaz de ouvir o problema do outro, ou sempre quer escrevem mensagens motivacionais e encorajadoras para
contar como o seu problema é maior ou mais difícil? os colegas que estão desanimados ou passando por alguma
situação desafiadora.

d) RESILIÊNCIA EMOCIONAL:
tolerância ao estresse, autoconfiança e tolerância à
frustração.

16
A habilidade de resiliência emocional pode ser entendida
como a capacidade de lidar com as emoções, sem demonstrar
mudanças bruscas de reação, sabendo administrar situações de
ansiedade, estresse e os sentimentos como raiva. É saber lidar
com situações adversas de forma positiva e otimista.

A tolerância ao estresse diz respeito a formas de suportar as


situações adversas; afinal, situações estressantes fazem parte da
vida. A autoconfiança, como o próprio nome sugere, é confiar
em si mesmo, e a tolerância à frustração envolve o manejo de
estratégias para regular a raiva.

Ter resiliência emocional não significa se tornar uma pessoa


apática ou tolerar situações que ferem os direitos da pessoa
humana, mas ter clareza sobre os fatos e saber administrar as
emoções.

A sala de aula é um ambiente que muitas vezes pode colocar


a resiliência emocional dos educadores à prova. Portanto, esse
pode ser um fator-chave para tornar o dia a dia mais agradável.

17
Sugestões de práticas Sugestões de atividades
para os educadores: com os estudantes:

1 - Faça um mapa das situações de estresse, levantando na 1 - Faça um dicionário afetivo – explicar, por meio de recursos
sua rotina quais as situações são causadoras de estresse e didáticos diversos, o que é cada emoção, como o que é
qual o nível. É um exercício prático de autoconhecimento. estresse, frustração, falta de autoconfiança e como trabalhar
2 - Tenha clareza dos seus limites – identifique qual o máximo esses sentimentos. É como se a frustração fosse expressada
você é capaz de suportar. pelos estudantes com comportamento de raiva ou birra,
3 - Observe como o seu corpo se comporta nessas situações porque eles não sabem explicar o que estão sentindo.
– há sinais físicos? Como dor no corpo? 2 - Trabalhe a noção de situações que podemos controlar
4 - Insira no dia a dia um tempo mínimo de atividades (o que sentimentos e fazemos) e das que não podemos
de descompressão, que podem ajudar a desconectar do controlar (como o outro reage e fatos da natureza).
trabalho e a abastecer seu estoque de energia. Como 3 - Use histórias e personagens que passam por situações
atividades físicas, músicas, filmes, séries, leituras, atividades estressantes ou frustrantes e pergunte aos estudantes como
manuais, ou um tempo só para você. eles poderiam agir em determinadas situações, o que poderia
5 - Se, a partir dos exercícios, notar uma frequência alta de ser feito de diferentes maneiras.
manifestação de estresse, vale a pena buscar orientação e
ajuda especializada.
e) ABERTURA AO NOVO:
curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse
artístico.

18
Essa aptidão traduz uma atitude investigativa, curiosa e flexível.
O seu exercício contribui para a redução de discriminação e de
preconceito.

A curiosidade para aprender pode ser expressa em uma


postura mais investigativa, na abertura a novas fontes de
conhecimento. A imaginação criativa em ter novas ideias, testar
hipóteses, quebrar padrões e o interesse artístico, valorizar e
apreciar as diversas manifestações artísticas.

Sugestões de práticas Sugestões de atividades


para os educadores: com os estudantes:

1 - Tenha contato com manifestações artísticas que 1 - Use metodologias ativas.


usualmente você não teria (filmes, músicas e outras 2 - Faça ao menos uma atividade de Rotação por Estações.
expressões de arte que não estão dentro das suas 3 - Trabalhe narrações e filmes em sala de aula para ampliar
preferências). o contato dos estudantes com manifestações artísticas e
2 - Exercite novas formas de aprender algo novo – tente culturais.
mapas mentais, escute podcast, assista a vídeos no YouTube; 4 - Promova feiras de cultura de manifestações artísticas e
enfim, implemente um método diferente. excursão em museus.

19
Competências
socioemocionais
e a BNCC

20
Viemos de uma tradição muito conteudista e focada em
habilidades cognitivas. Com o advento de propostas de
educação integral, como o que ocorre com a BNCC, o conteúdo
continua sendo relevante, mas a sua aquisição se dá por meio
do desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas e
não cognitivas, como é o caso das habilidades socioemocionais.

Portanto, estamos vivendo um período de mudança de


9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos
e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo
paradigmas. o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos
As 10 competências da BNCC, em alguma medida, estão e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
relacionadas com as competências socioemocionais, mas as potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
de número 6, 8, 9 e 10 estão intimamente relacionadas com a
temática.
10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos,
6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais
e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

possibilitem entender as relações próprias do mundo


do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício
da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. Portanto, as competências cognitivas sozinhas já não dão conta
mais de responder aos desafios do mundo contemporâneo.

8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e


emocional, compreendendo-se na diversidade humana
Sabemos, porém, que as competências socioemocionais são
necessárias para a aprendizagem cognitiva – um estudante que
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com tem persistência vai ter uma probabilidade maior de conseguir
autocrítica e capacidade para lidar com elas. superar alguma dificuldade pontual nas disciplinas.

21
Vantagens de
trabalhar as
competências
socioemocionais
na escola
Existem inúmeros benefícios em formar pessoas mais maduras e
com mais inteligência emocional. Separamos aqui três deles.

22
Ganhos no
rendimento
acadêmico
Um estudante que consegue gerir melhor suas emoções terá
melhor rendimento acadêmico, já que ele será capaz de estudar
apesar da tristeza ou de manter o foco apesar da existência de
uma situação inusitada.

Algumas habilidades como a persistência podem ser


fundamentais no decorrer da vida. É natural que os estudantes
possuam algumas dificuldades pontuais em sua jornada
acadêmica. Assim, uma pessoa treinada para continuar atuando,
apesar dos obstáculos, terá mais propensão a investir em um
conteúdo difícil.

23
Formar pessoas
mais preparadas
para a vida real

A BNCC nos mostra o quanto a escola tem um papel de


formação integral, em todos os aspectos da vida.

Nós sabemos que a realidade do trabalho e da vida adulta é


mais dura do que aparenta ser dentro dos muros da escola.
São diversas situações que colocam a nossa capacidade de
autogestão das emoções em jogo.

Por outro lado, estamos vivendo um mundo de muitas


mudanças, e isso exigirá cada vez capacidade de adaptação,
resiliência, criatividade, curiosidade, dentre outras soft skills.

24
Contribuir para uma
sociedade e um
mundo melhor
Pessoas emocionalmente mais maduras, inteligentes e
saudáveis contribuem para um melhor ambiente de convivência
familiar, social e urbano. Formar cidadãos com mais inteligência
emocional implica entregar pessoas melhores para o futuro.

25
CON
SIDE
RA Estamos vivendo um período de transição e de quebra

ÇÕES
de paradigmas. É um momento desafiador, que exige,
especialmente dos educadores, energia, estudo e
principalmente ação.

Mas se trata também de uma grande oportunidade, ou seja,

FI
de transformar as escolas ainda mais relevantes na formação
das pessoas e de impactar positivamente a sociedade.

Faça um bom uso das dicas práticas deste e-book,


compartilhe com os seus colegas e, quando precisar, conte
com o CER!

NAIS 26
SO
BRE O
A Educação Empreendedora, como o nome sugere, busca
desenvolver uma postura empreendedora, permitindo que
as pessoas construam e executem seus projetos e se tornem
protagonistas da própria vida.

CER
Nesse sentido, esse tipo de educação é fundamental para
o desenvolvimento de competências chave para o futuro,
como resolução de problemas, negociação, trabalho em
equipe, resiliência, tomada de decisões, empatia, criatividade e
pensamento crítico.

Com esse propósito, o Sebrae criou o Centro Sebrae de


Referência em Educação Empreendedora (CER), com o objetivo
de produzir e compartilhar conteúdo, elaborar estudos e
fomentar o desenvolvimento de pesquisas e ferramentas para
promover a Educação Empreendedora.

O CER na sua missão de:


“SER UM HUB PARA A EDUCAÇÃO E LABORATÓRIO
NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO
EMPREENDEDORA, CONECTANDO EDUCADORES A
SOLUÇÕES E GERANDO VALOR PARA O ECOSSISTEMA DE
EDUCAÇÃO.”

27
SO O CER busca desenvolver e fomentar uma rede de parcerias

BRE O
estratégicas para ofertar a produção de conteúdos de Educação
Empreendedora relevantes aos educadores, aos gestores
educacionais, aos gestores públicos e a toda a comunidade.
Para isso, conecta-se fortemente com especialistas renomados
e centros de pesquisas nacionais e internacionais. Juntando o
saber, o fazer, e unindo conhecimento à atitude empreendedora.

CER
Acreditamos que essa ideia inovadora de ensino, na qual
se propõe o desenvolvimento de habilidades comuns ao
empreendedor, é uma estratégia de ensino-aprendizagem
capaz de transformar e impactar positivamente a educação e
disseminar a cultura empreendedora no Brasil. É na plataforma
do CER que você pode encontrar conteúdo para atender às suas
demandas de inovar na educação e na sala de aula, inspirar
pessoas e ampliar a atuação da Educação Empreendedora.

O que achou? Entre em contato conosco.


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Produzido em Agosto/2022 28

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