Guia de Aplicação para Bobinadores
Guia de Aplicação para Bobinadores
Guia de Aplicação para Bobinadores
- AUTOMAÇÃO
DEPARTAMENTO DE D ESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
SETOR DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS ELETRÔNICOS
1 OBJETIVO
Conceituar e descrever bobinamento de materi ais, como também o software aplicativo desenvolvido que
servirá de base para o usuário aplicar um inversor de freqüência no controle da sua aplicação de
bobinamento.
2 INTRODUÇÃO
Os softwares aplicativos desenvolvidos para bobinadores foram baseados em u ma estrutura composta
por um Inversor de Freqüência WEG CFW09, em conjunto com um cartão de controle PLC instalado no
mesmo, sendo o aplicativo desenvolvido com a ferramenta de programação WLP.
O inversor de freqüência CFW -09 é um produto que permite o controle de velocidade e torque de
motores de indução trifásicos. Este controle pode ser feito de duas maneiras, sendo uma o controle
escalar e outra o controle vetorial.
O controle escalar está baseado numa estratégia de coman do chamada “V/F constante”, que mantém o
torque do motor constante, igual ao nominal, para qualquer velocidade de funcionamento do motor.
Assim, para variar a velocidade do motor de indução temos que variar a freqüência da tensão de
alimentação, onde a est ratégia de controle “V/F constante” varia a tensão proporcionalmente com a
variação da freqüência de alimentação (e da reatância indutiva) do motor para obter no estator uma
corrente constante da ordem da corrente nominal do motor. Pode -se deduzir assim qu e o controle
escalar em inversores de freqüência é utilizado em aplicações normais que não requerem elevada
dinâmica (grandes acelerações e frenagens), nem elevada precisão e nem controle de torque. Um
inversor com controle escalar pode controlar a velocid ade de rotação do motor com uma precisão de até
0,5 % da rotação nominal para sistemas sem variação de carga, e de 3 % a 5 % com variação de carga
de 0 a 100 % do torque nominal.
Seguindo a estratégia de controle escalar, a WEG desenvolveu uma variação do controle V/F tradicional
para o acionamento de motores de indução trifásicos via inversor de freqüência chamado de VVW
(Voltage Vector Weg). A utilização do controle apresentado permite uma sensível melhora no
desempenho do acionamento em regime permanente , em termos de regulação de velocidade e
capacidade de torque em baixas rotações (freqüência inferi or a 5Hz). Como resultado aumenta -se a
faixa de variação de freqüência (velocidade) do sistema. Outros benefícios deste controle é a
simplicidade e a facilid ade de ajuste. O controle VVW utiliza apenas a medição da corrente estatórica, o
valor da resistência estatórica (que é obtida via uma rotina de auto -ajuste do inversor) e os dados de
placa do motor de indução. Este contr ole não requer a utilização de sens or de velocidade. É utilizada
Portanto, para termos um controle vetorial, é necessário conhe cer ou calcular os seguintes parâmetros
do motor:
- Resistência do estator;
- Resistência do rotor;
- Indutância do estator;
- Indutância do rotor;
- Indutância de magnetização;
- Curva de saturação.
O inversor com controle vetorial possui duas estratégia s de controle: controle vetorial “sensorless” (sem
sensores) e controle vetorial com realimentação por encoder (controle orientado pelo campo). O controle
vetorial com realimentação por encoder é capaz de controlar a velocidade e o torque no motor, pois
calcula as duas componentes da corrente do motor. Com este controle conseguem -se excelentes
característic as de regulação e resposta dinâmi ca, como por exemplo:
- Regulação de velocidade: 0,01%;
- Regulação de torque: 5%;
- Faixa de variação de velocidade: 1: 1000;
- Torque de partida: 400% máx.;
- Torque máximo (não contínuo): 400%.
O controle vetorial “sensorless” tem um grau de desempenho menor que o anterior, mas é superior ao
inversor V/F . A seguir alguns valores típicos para este tipo de controle:
- Regulação de velocidade: 0,1%;
- Regulação de torque: não tem;
- Faixa de variação de velocidade: 1:100;
- Torque de partida: 250%;
- Torque máximo (não contínuo): 250%;
O cartão PLC agrega ao inversor CFW -09, funções importantes de PLC (Cont rolador Lógico
Programável), possibilitando a execução de complexos programas de intertravamento, que utilizam as
entradas e saídas digitais do cartão, bem como as entradas e saídas digitais e analógicas do próprio
inversor, que podem ser acessadas pelo pr ograma do usuário. Dentre as várias funções disponíveis,
podemos destacar desde simples contatos e bobinas até funções utilizando ponto flutuante, como soma,
subtração, multiplicação, divisão, funções trigonométricas, raiz quadrada, etc. Outras funções
importantes são blocos PID, filtros passa -alta e passa-baixa, saturação, comparação, todos em ponto
flutuante. Além das funções citadas acima, o cartão PLC oferece blocos para controle de posição e
velocidade do motor, que são posicionamentos com perfil trape zoidal, posicionamentos com perfil S,
geração de referência de velocidade com rampa de aceleração trapezoidal, etc. (obs: para
posicionamento, é imperativo o uso de um encoder acoplado ao motor). Todas as funções podem
interagir com o usuário, através dos 100 parâmetros programáveis, que podem ser acessados
diretamente pela HMI do inversor e, através do WLP, podem ser customizados com textos e unidades do
usuário.
3 BOBINAMENTO DE MATERIAIS
3.1 Introdução
Bobinamento é uma etapa no processo produtivo onde m ateriais como papel, plástico, metais e tecidos
são convertidos. Às vezes a bobina produzida pode ser o produto final, como, por exemplo, uma bobina
de fica cassete ou um rolo de papel higiênico. Mas, na maioria das vezes, a bobina faz parte do processo
intermediário de produção, como por exemplo, embalagens plásticas, onde inicialmente são produzidas
pela extrusora, após são convertidas para tamanhos comerciais, sendo então impressas pela máquina
flexográfica , e por ultimo são convertidas nas embalagens pa ra o produto final.
Para que isto seja feito, é necessário ter um acionamento que consiga acompanhar as mais diversas
formas de produção, portanto, podemos aplicar neste caso, um inversor de freqüência controlando um
motor ca, fazendo com que o mesmo se ad eque a característica deste tipo de carga, que é ter potencia
constante, ou seja, durante todo o processo de bobinamento, a potencia demandada se mantém
constante, tendo no inicio uma velocidade elevada com um baixo torque, e no final uma velocidade baixa
e um alto torque. Isto pode ser controlado de várias maneiras, podendo ser de uma forma direta tendo
uma célula de carga, ou um balancim que dará o feedback da força de tracionamento aplicada ao
material durante o bobinamento, ou de uma forma indireta, que é utilizando as grandezas medidas pelo
inversor, torque e rpm, como feedback da força aplicada ao material.
Um bobinador axial tem como característica apresentar torque de carga do tipo potência constante. Isto
se deve ao requisito de que a velocidade tangencial Vt (m/min) da bobina se ja constante durante todo o
processo. A velocidade de rotação (rpm) da bobina para esta condição é dada por:
Vt × i
rpm =
π ×2×r
onde:
Vt é a velocidade tangencial em m/min;
i é a relação do redutor;
r é o raio da bobi na em metros.
Nota-se que quando a bobina está vazia a rotação é máxima. À medida que o raio aumenta é necessário
que a rotação diminua, para que a velocidade tangencial Vt permaneça constante. Sendo à força de
tração Ft (kgf) também constante, o torque resistente apresentado pela carga Tc (kgfm) é dado por:
Tc = Ft × r
Dessa forma, à medida que o raio r da bobina aumenta, o torque resistente Tc também aumenta. Para o
acionamento de cargas desse tipo com motor de indução e inversor de freqüência pode -se (a) utilizar
somente a faixa de rotação abaixo da rotação no minal do motor, levando em conta o problema do
sobreaquecimento do motor em rotações abaixo da metade da nominal, ou (b) entrando na região de
rotação acima da nominal, onde as curvas de torque resistente e de torqu e motor se assemelham, não
havendo problemas de sobrecarga do motor nem de sobreaquecimento. Novamente é importante atentar
para o requisito de estabilidade de velocidade de bobinamento, imposto pelo material a ser bobinado,
obrigando muitas vezes a utiliz ação de inversores com controle vetorial. Há também bobinadores ax iais
onde não há o requisito da velocidade tangencial ser constante. Nestes casos a rotação do motor não
varia, e o torque de carga aumenta proporcionalmente ao aumento do raio da bobina.
Em bobinadores axiais, o material é bobinado em um núcleo ou em um eixo central. O bobinamento é
feito diretamente controlando a velocidade do centro do rolo ou da bobina. Para manter a velocidade do
material constante em um bobinador, a rotação do motor s erá reduzida com o aumento do diâmetro da
bobina. Já em um desbobinador, a rotação do motor será aumentada com a diminuição do diâmetro da
bobina.
Um bobinador tangencial tem como característica apresentar o torque de carga do tipo constante. A
rotação do motor permanece constante durante todo o process o a fi m de manter a velocidade tangencial
da bobina também constante. Importante apenas atentar para o problema de sobreaquecimento do
motor em condições de operação em baixa velocida de, e em velocidade acima da nominal. O
bobinamento é feito encostando a bobina no rolo acionado pelo motor. Durante o bobinamento, o rolo
acionado pelo motor ou a bobina devem mover -se durante o crescimento da mesma, mas mantendo o
contato entre o rolo ac ionado e a bobina. A força de encosto (nip) da bobina no rolo acionado é ajustada
geralmente por um sistema pneumático ou hidráulico. A dureza da bobina para bobinadores tangenciais
é controlada tanto pelo tensionamento do material quanto pela força de en costo (nip) da bobina no rolo
acionado.
Um bobinador axial -tangencial pode controlar a dureza da bobina ajustando a tensão do bobinamento
como faz o bobinador axial e o tangencial. A dif erença é que o controle da dureza pod e ser feito pela
variação da força de encosto (nip) entre a bobina e o bobinador. Portanto, existe um novo controle de
dureza para o bobinamento, a diferença de torque. Quando o torque total dos dois motores que estão
acionando respectivamente o bobinador axial e o bobinador tangencial se igualarem à tensão do material
bobinado mais a resistência dos rolos e os outros atritos, os torques podem ser divididos entre os dois
acionamentos de maneiras diferentes. Certamente, um acionamento “briga” com o outro pa ra fornecer
uma bobina mais dura ou mais frouxa.
3.3 Conceitos
Tensão é a força de tração longitudinal que está sendo exercida em um material, ou simplesmente, como
o material é puxado firmemente . A tensão pode ser expressa nas unidades de kN/m, ou kg/m, ou kgf/m,
ou lbs/ft, ou lbs/in, etc..
Rolo puxador consiste num rolo que é pressionado de encontro a um outro rolo, correia, ou esteira para
ajudar a transportar o material e mantê -lo na trajetória correta. O rolo puxador pode ser feito sob medida
para ser o principal meio de transporte do material ou pode ser de menor potencia somente para ajudar
no transporte do material.
3.3.4 Stall
“Stall” significa o percent ual de tensão necessária para manter o material tensionado quando o processo
de bobinamento está parado. Serve para sustentar a tensão do material que está sendo bobinado
preparando para um reinício, como também não permitir que o mesmo desenrole.
“Taper” é uma função que tem por finalidade reduzir a tensão do material que está sendo bobinado
conforme o aumento do diâmetro da bobina.
3.3.6 Inércia
3.3.7 Diâmetro
Saber o diâmetro da bobi na quando se esta bobinando ou desbobinando um material permite efetuar
compensações dependentes do diâmetro como a compensação de inércia do material. O diâmetro pode
ser usado para ajustar do regulador do inversor, ajuste o torque quando se usa o control e de potencia
constante, em compensações para o setpoint de força, ou para referenciar a velocidade de bobinamento.
O diâmetro pode também ser usado para ser mostrado ao operador ou para alguma lógica automática
da máquina. O diâmetro pode ser medido usan do um sensor utrasônico ou um rolo do apoio com
potenciômetro analógico. O diâmetro pode ser calculado dividindo -se o sinal da velocidade de linha pelo
RPM do motor. Outra maneira, mais simples, pode ser uma acumulação de mudanças do RPM ao
enrolar. O diâm etro pode também ser calculado multiplicando a espessura material, pelo número de
rotações que o motor efetuou desde o começo do bobinamento.
3.3.8 Balancim
Um rolo mecânico ou uma roda de passagem do material entre rolos de transporte, sendo montado
sobre um eixo contrabalançado por um cilindro com ajuste de pressão de a r. A posição do balancim é
transmitida por um potenciômetro giratório ou dispositivo similar. Quando a força de tracionamento do
material aumenta, o balancim é deslocado para uma nova posição , sendo então transmitido este novo
valor ao controle, que deverá detectar essa mudança e corrigir a posição do mesmo.
Um sensor eletromecânico unido a um rolo, sinalizando a força de tracionamento que está sendo
exercida no material.
Para criar um novo projeto contendo algum aplicativo padrão desenvolvido para bobinamento de
materiais, é necessário acessar o menu “Ferramentas” opção “Aplicação”, clicando em “Criar”, conforme
figura abaixo:
Na caixa de diálogo “Aplicação” deverá ser selecionado o tipo como “Bobinador “, como também deverá
ser dado um nome ao novo projeto, neste exemplo “Bobinador1”, confor me figura abaixo:
Após a seleção do tipo de aplicação, clique em “OK” para confirmar os dados selecionados. Então, um
assistente de criação ajudará a selecionar o tipo de bobinador e qual estratégia de controle que será
usada no projeto. No passo 1 do assistente de criação, deve ser selecionado o tipo de material que será
bobinado, ou seja, conforme o tipo de material a ser bobinado haverá uma estratégia específica de
controle para o mesmo. Note que se o tipo do material não estiver habilitado, significa que o WLP não
contém o software padrão para o mesmo.
Selecionando o tipo de material a ser bobinado como “Plástico”, clique em “Avançar” para ir ao passo 2
do assistente de criação. Neste passo é selecionado o tipo de bobinador do projeto. Note que se o tipo
de bobinador não estiver habilit ado, significa que o WLP não contém o software padrão para o mesmo.
Selecionando o tipo de bobinador como “Bobinador tangencial”, clique em “Avançar” para ir ao passo 3
do assistente de criação. Neste passo é selecionado o tipo de controle da força de tracionamento
exercida no material. Note que se o tipo de controle não estiver habilitado, significa que o WLP não
contém o software padrão para o mesmo.
Selecionando o tipo de controle “Realimentação de força por célula de carga (ext) / torque motor (int)”,
clique em “Concluir” para finalizar o assistente de criação. Após este comando, será carregado o
aplicativo padrão para bobinamento tangencial de material plástico com realimentação de força por
célula de carga ou torque do motor; o mesmo será renomeado conforme definido na caixa de diálogo
“Aplicação”, iniciando assim, o assistente d e configuração.
Em um bobinador tangencial ou por encosto, a bobina é posici onada encostando-a num rolo de diâmetro
constante e por atrito entre os dois é feito o controle de tensão de bobinamento. A estratégia de controle
é baseada no sincronismo da veloc idade de linha do rolo puxador com a velocidade tangencial do rolo
acionado pelo inversor mais o controle de força de tracionamento feito através de um controlador PID
que incrementa ou decrementa a velocidade do rolo bobinador. Este controlador PID é realimentado
externamente por uma célula de carga, ou internamente pelo torque do motor. Abaixo o fluxograma de
controle para este tipo de bobinador:
VELOCIDADE
DE LINHA
AI102
P847 P839
X +
INPUT TO RPM DI102 REFERENCE
LOW-PASS
P846 P845 P838 P837 P836
P835
( 1) P859 / P856
DI104
P817
(0 ) P858 / P855
Lógica interna P876 DIAMETER
P875 P879 P857 / P854 PID
LENGTH TAPER
P874 P878 P853
ACADEMIC
DI103 P877 P852
SE TPOINT
DE FORÇA DI105
( 1)
Parâmetro P818
( 1) (0)
AI101
(P893 / P894) P819
P851 ANALOG (0 )
P850 P879 - Taper - Fator para setpoint P848 - Escala para ve locidade de linha DI101 - Habilita bobinador
INPUT
P878 - Taper - Diâmetro inicial P847 - Of fs et para velocidade de linha DI102 - Sentido de giro
P849 P877 - Taper - Diâmetro final P846 - Ganho para ve locidade de linha DI103 - Troc a de bobina
P876 - Diâmetro mínimo P845 - Constante de tempo do filtro para v el. lin. DI104 - Sensor de pres ença
P875 - Diâmetro para rese t P844 - Escala para r ealimentação da f orça DI105 - Reset diâmetro
REALIMENTAÇÃO P874 - Espessura do material P843 - Off set para realimentação da forç a DI106 - Seleção de
P859 - PID INT - Ganho pr oporc ional P842 - Ganho para realimentação da f orça r ealimentação do PID
DA FORÇA
P858 - PID INT - Ganho integr al P841 - Constante de tempo do filtro para for ça AI1 - Realimentação da f orça
AI1
( 1) P857 - PID INT - Ganho der ivativ o P840 - Diâmetro do rolo ac ionado pelo drive AI101 - Setpoint de forç a
DI106 P856 - PID EXT - Ganho pr opor cional P839 - Relação do redutor AI102 - V elocidade de linha
P844 ANALOG P009
(0)
FILTER P855 - PID EXT - Gan ho int egral P838 - Ganho para calibração d o rpm do motor
P854 - PID EXT - Ganho der ivativ o P837 - Ganho para sa turação de v elocidade
P843 INPUT LOW-PASS P853 - Limitação positiva para PID P836 - Tempo para r ampa de aceleração
P842 P841 P852 - Limitação negativa para PID P835 - Tempo para rampa de desac eleração
P851 - Esc ala para setpoint de for ça P819 - Habilita setpoint de forç a por parâmetro
P850 - Offs et para setpoint de fo rça P818 - Habilita taper e es timação de diâmetro
P849 - Ganho para setpoint de f orça P817 - Habilita se nsor de presença de material
Velocidade do motor:
Apresenta os par âmetros ref erentes ao controle da velocidade de operação do motor.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P133 0...(P134-1) þ Define o mínimo valor de referência de velocidade para o
Referência de [0] motor quando o inversor é habilitado.
velocidade mínima rpm
Controlador PID:
Apresenta o parâmetro referente a configuraçõ es do bloco de controle PID do cartão PLC.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observaçõe s
P766 0...10000 þ Define o tempo ou período de amostragem dos blocos PID
Tempo de [9] em passos de 1.2 ms
amostragem do PID x1.2 ms
þ Exemplo: P766 igual a 9, significa que o “sample time” do
PID será 10.8 ms.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P220 0...10 þ Define a fonte de origem do comando que irá selecionar
Seleção [1] entre a situação em modo local e a situação em modo
local/remoto - remoto.
þ Configurado valor padrão para “Sempre Remoto”.
NOTA!
Para o correto funcionamento da aplicação e do assistente de configuração, é necessário antes
parametrizar corretamente o inversor de freqüência CFW09 com a placa PLC, seguindo os passos
descritos em seus respectivo s manuais referente as suas parametrizações.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P851 0...10000 þ Parâmetro de configuração.
Fator de escala do [ 100 ]
þ Define a escala do setpoint de força de tracão que
setpoit de força %
corresponde aos 10Vdc da entrada analógica do inversor.
NOTA GERAL!
Os valores dos parâmetros relativos a aplicação (Parâmetros PLC) mostrados na HMI do CFW09 não
apresentam sinal e nem o ponto de precisão. Por exemplo, caso o valor de P850 (offset do setpoint de
força) seja +2.00%, será mostrado o valor 200 na HMI; caso seja –2.00%, será mostrado 65336 ( -200).
Velocidade de linha:
Apresenta os parâmetros para conversão e tratamento do sinal analógico destinado a leitur a da
velocidade de linha do material a ser bobinado.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P848 0...10000 þ Parâmetro de configuração.
Fator de escala da [ 100 ]
þ Define a escala da velocidade de linha que corresponde
velocidade de linha m/min
aos 10Vdc da entrada analógica do inversor.
P847 -320.00...+320.00 þ Parâmetro de configuração ..
Offset da [ 0.00 ] þ Define o valor em metros por minuto (m/min) a ser
velocidade de linha m/min somado à conversão da entrada analógica para ajuste d a
velocidade de linha.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P844 0...10000 þ Parâmetro de configuração.
Fator de escala da [ 50 ]
þ Define a escala da força aplicada ao material medida pela
realimentação da Kgf
célula de carga que corresponde aos 10Vdc da entrada
força
analógica do inversor.
NOTA!
Conforme se observa no fluxograma, as entradas analógicas no software padrão para bobinador
tangencial já estão pré -configuradas; isto não impede que se ja alterada sua função de leitura, devendo
somente ser alterado o parâmetro “In” do bloco macro “ANALOG_I” do software aplicativo criado.
Características do bobinador:
Apresenta o s parâmetros relacionados às características mecânicas e outras pertinentes ao ajuste de
velocidade do bobinador.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P840 1...10000 þ Parâmetro de configuração .
Diâmetro do rolo [ 300 ]
þ Define o valor do diâmetro do rolo acionado pelo motor.
acionado mm
Observação:
Conforme se observa no fluxograma, as entradas digitais no software padrão para bobinador tangencial
já estão pré-configuradas. As entradas digitais D101 e D 102, que se localizam na placa de controle do
CFW09, forma destinadas à habilitação do bobinam ento e à definição do sentido de giro do motor,
respectivamente.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P818 0...1 þ Parâmetro de configuração.
Ativa taper e [0]
þ Em 0 desabilita função taper e estimação de diâmetro.
estimação de bit
diâmetro þ Em 1 ativa ou habilita a lógi ca para estimação de diâmetro
da bobina através do comprimento e espessura do
material e conseqüente aplicação da função taper para
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P879 0...70 þ Parâmetro de operação.
Decréscimo do [ 20 ]
þ Define o valor máximo do decréscimo do setpoint de força,
setpoint de força %
conforme o diâmetro final escolhido (P877), que será
aplicado ao controle da força de tração do material.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P876 0...10000 þ Parâmetro de operação.
Diâmetro mínimo [ 100 ] þ Define o valor do diâmetro mínimo ou diâmetro do tubete
da bobina mm onde o material será bobinado. Será o valor carregado a
cada troca de bobin a detectada pela entrada digital DI103 .
Observação:
Conforme se observa no fluxograma, as entradas digitais no software padrão para bobinador tangencial
já estão pré-configuradas. As entradas digitais D103, DI 104 e D105, que se localizam na placa de
controle do CFW09, forma destinadas à troca de bobina, sensor ex terno de presença de material e
comando para reset do diâmetro, respectivamente.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P859 0.001...32.000 þ Parâmetro de configuração.
Ganho proporcional [ 0.055 ]
þ Define o valor do ganho proporcional do PID para controle
-
da força de tração do material tendo como realim entação
o valor do torque do motor.
þ Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P856 0.001...32.000 þ Parâmetro de configuração.
Ganho proporcional [ 0.055 ]
þ Define o valor do ganho proporciona l do PID para controle
-
da força de tração do material tendo como realimentação
o valor da força medida pela célula de carga.
þ Visualizado na HMI do CFW09 com três casas de
precisão (x.xxx).
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
Existem outros parâmetros PLC de uso no software aplicativo desenvolvido para bobinador tangencial
com realimentação por célula de carga / torque motor.
Faixa
[Valor padrão]
Parâmetro Unidade Descrição / Observações
P895 0...10000 þ Parâmetro de monitoração.
Velocidade de linha [-]
þ Mostra o valor da velocidade de linha conforme valor
m/min
convertido e lido pela entrada analógica.