A Criança e A Morte Anunciada
A Criança e A Morte Anunciada
A Criança e A Morte Anunciada
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Resumo A CRIANÇA E A
O artigo expõe um percurso de
elaboração que advém da escuta “MORTE ANUNCIADA”:
de crianças em instituições de
saúde – de modo particular, CONSIDERAÇÕES
instituições de tratamento on-
cológico – interrogadas funda- SOBRE A ESCUTA
mentalmente a respeito de sua
experiência diante da morte. ANALÍTICA NA
Problematizando as incidências
do discurso médico na expe- ONCOLOGIA
riência da criança e os aportes
ofertados pela escuta analítica, PEDIÁTRICA
o artigo visa contribuir para a
interlocução entre a psicanálise e
o campo da saúde, sustentando o
olhar para o que é da ordem do
singular, em especial no contexto Flora Corrêa Guimarães
da “morte anunciada”, em detri- Caciana Linhares Pereira
mento do sujeito doente tomado
puramente como organismo
biológico.
Descritores: psicanálise;
hospital; discurso médico;
criança; morte. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i2p242-261.
Introdução
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– compondo um núcleo real a partir que aquele não se permite ouvir os
do qual o símbolo se produz – de que significados atribuídos aos sintomas
modo o deparar-se com a morte é descritos.
vivido no contexto dos serviços que Tendo em vista que a dinâmica do
lidam com ela diariamente? hospital envolve a urgência fisiológica
da doença e o tempo cronológico
diante desta e da internação, obser-
A instituição hospitalar, vam-se intervenções que acabam por
seus discursos e a escuta privilegiar o atendimento pontual
psicanalítica diante daquilo que emerge aos “olhos
e ouvidos” de todos nas enfermarias.
Isso quer dizer que as ações são
No tocante ao discurso cientí- pautadas em reações conscientes
fico e ao saber médico, Jorge (1983) dos pacientes e dos acompanhantes
afirma que esses, identificados com perante a doença e o momento vivido,
o discurso do Mestre, conceituado em busca do bem-estar destes sobre
por Lacan em sua teoria dos quatro aquilo que eles se queixam. Nessa
discursos, desconsideram a subjetivi- premissa de supressão do mal-estar,
dade tanto daquele que fala quanto as intervenções psicológicas são dire-
daquele que escuta. A objetividade cionadas e incidem sobre o sujeito
preconizada pela ciência médica sub- do conhecimento, que diz saber de
trai qualquer proximidade do agente si e que pede para que algo que inco-
com o sujeito adoecido, resultando moda seja mais bem “administrado”.
na inexistência da relação médico- Então, assim como “o saber médico
-doente. Assim, operando sob o pré-estabelece os passos que guiam o
paradigma biomédico e sustentado na profissional a elaborar um diagnós-
cientificidade do saber, a emergência tico objetivo e indicar o tratamento
do sujeito – ou mesmo dos sujeitos, mais eficaz para a cura da doença”
agente e outro – fica restrita (Costa & (Almeida, 2011, p. 48), a abordagem
Szapiro, 2016), isto é, “ele [o médico] psicológica parece caminhar no
se anula enquanto sujeito perante a mesmo sentido, visando eliminar o
exigência de objetividade científica. que o paciente indica como sintoma
O médico só se autoriza por não e mal-estar emocional ou psíquico.
ser ele próprio, por ser ele próprio Dessa forma, percebe-se que essa
o menos possível” (Clavreul, 1977 abordagem pode coincidir com o dis-
citado por Jorge, 1983, p. 11, grifos do curso do Mestre, assim como a pró-
autor). A desconsideração da palavra pria ordem médica firmada na institui-
do paciente afasta o médico – e seu ção hospitalar. O sujeito internado se
consequente diagnóstico – da histó- encontra submetido a uma dimensão
ria de vida e clínica do doente, visto imperativa inteira e completa, e o
A morte
Na Idade Média, a morte era um tema mais aberto e presente, assim como o
morrer era um evento público e que envolvia a todos – adultos e crianças – em
rituais menos privatizados e mais familiares (Elias, 1982/2001). Ainda que não fosse
pacífica – contando com epidemias e guerras –, ela era presente e menos oculta, já
que aspectos da vida humana, como o nascimento e a morte, eram fenômenos mais
compartilhados e sociáveis. A diferença entre esses tempos é também destacada
por Elias (1982/2001) mediante a presença dos outros na morte de um indivíduo,
pois “era muito menos comum que as pessoas estivessem sozinhas” (p. 25). Isso
indica o afastamento do outro diante do moribundo, fato que se evidencia hoje
nos hospitais. Assim, o hospital surge como um espaço que promove a distância
entre o vivo e o doente, privando-o do ambiente familiar que antes detinha junto
aos seus conhecidos, e afastando os vivos dessa experiência irremediável, mas
insuportável. Isso quer dizer que “a morte, tanto como processo quanto imagem
mnemônica, é empurrada mais e mais para os bastidores da vida social durante o
impulso civilizador. Para os próprios moribundos, isso significa que eles também
são empurrados para os bastidores, são isolados” (Elias, 1982/2001, p. 19).
Com base em Freud (1915/2010), temos a compreensão de que imaginar
a própria morte – ainda que ela seja inevitável e natural aos seres vivos – é
impossível, pois se está sempre como um espectador; ela não é encarada de
frente, é sempre percebida a partir da morte do outro. Quer dizer, “a morte é
um problema dos vivos. Os mortos não têm problemas” (Elias, 1982/2001, p.
10). Portanto, ter ciência da morte do outro é deparar com a possibilidade da
sua própria e é isso que causa temor aos homens – é o seu conhecimento que
se torna um problema (Elias, 1982/2001). Por isso, estar junto a um moribundo,
ajudando-o em seu processo de finitude e fazendo-o valer enquanto sujeito, é
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tão custoso. Outro aspecto para o qual é possível apontar
esse distanciamento, cada vez mais presente atualmente, é
o controle sobre a vida, intentado pelas ciências médicas,
na busca incessante pelo adiamento da morte. Segundo
Elias (1982/2001), “a vida é mais longa, a morte é adiada.
O espetáculo da morte não é mais corriqueiro. Ficou mais
fácil de esquecer a morte no curso normal da vida” (p.
15). Hoje, esse fato é ainda mais expressivo e frustrante,
uma vez que o saber médico depara com seu “fracasso”.
Logo, defrontar-se com a morte de um paciente é também
esbarrar-se com seu insucesso, e isso incide, diretamente,
no despreparo ao cuidado do sujeito em terminalidade.
Por conseguinte, é diante dessa lógica que Fuks (1995)
denuncia o lugar que o sujeito passa a ocupar quando
está morrendo:
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algo que foge ao controle do sujeito ratifica sua condição de assujeitado na vida”
(Ferreira & Castro-Arantes, 2014, p. 59). E isso transcende à experiência dos
pais e dos pacientes, que se deparam com a doença e a possibilidade da morte
iminente, pois também afeta a equipe de saúde para a qual se apresentam seus
próprios limites em relação à cura. Assim,
é bastante difícil para o médico ter que desviar o foco de sua atenção da cura para a pers-
pectiva da morte. Ele é um profissional que está comprometido com a cura, e a incapacidade
de alcançar tal objetivo corresponde a um fracasso de sua parte. (Gonçalves, 2001, p. 35)
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imortalidade. É o deparar-se com a morte e com suas repercussões, paralelamente
ao desejo de cura, que as atitudes do adulto diante da criança podem fazê-lo
esquecer das particularidades que cada uma apresenta perante seu adoecimento
e sua história. É por isso que Carvalho (2011) também afirma que “significantes
como morte e doença mexem com o imaginário das pessoas e emergem em
forma de angústia, embotando os discursos” (p. 11, grifos do autor). Há um
perigo em querer apenas manter a criança viva, na tentativa de evitar uma perda
ou a interrupção de algo que se supunha ter o controle, pois a consideração da
criança enquanto sujeito desejante pode ser reduzida a um corpo doente que
deve ser tratado e cuidado.
Portanto, para a equipe de saúde, a revelação da morte tão próxima e real
comparece em sua postura diante dos pacientes em fim de vida. Manter esse
distanciamento parece ser vital para os profissionais como uma defesa da morte,
resultando na instrumentalização do corpo e no não envolvimento com o
paciente e com sua família que sofrem. Ou seja, os profissionais “tendem a lidar
com isso por meio de um distanciamento do paciente, criando um ambiente de
conspiração de silêncio” (Gonçalves, 2001, p. 35). Silêncio este que não permite
mais – se é que antes era possível – que a criança enderece sua palavra e simbo-
lize o momento que está vivendo. Nesse instante atentamos que não há mais a
palavra do outro para a criança – apenas sobre ela – e ela também não vê mais
espaço para a sua própria, restando-lhe, como reposta ao silêncio produzido,
sua demissão, seu abandono à própria morte. Ao tratar dessa questão, Mannoni
(1995a) se refere a casos em que o olhar da mãe sobre um bebê, quando vazio
afetiva e simbolicamente, acaba por provocar sua demissão psíquica. Ou seja,
esses bebês com aparência depressiva parecem não mais reagir ao outro, devido
à falta de trocas emocionais de outrora. Assim, é possível pensar que essa con-
dição de demissão subjetiva pode ser transposta para o que aqui se discute em
situações de adoecimento e da morte anunciada, mediante a falta de proposta
curativa da doença da criança, já que o sujeito doente se cala, pois se recusa a
ser olhado como moribundo. Isto é, “se a criança não encontra ninguém capaz
de ir ter com ela, se só depara com o silêncio ou a mentira, também ela se cala”
(Raimbault, 1979, p. 19).
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também se constrange (Mannoni, 1995b). Assim, con-
forme destaca Raimbault (1979),
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criança hospitalizada nos confronta com esse real de que a morte não é o fim
da vida, mas o que estabelece o fim à vida” (Carvalho, 2011, p. 7).
Uma outra situação que chama atenção no contexto hospitalar é quando
crianças com doenças crônicas – mais “fatais”, como o câncer –, convocam a
equipe assistente e outros adultos a sentirem “pena” e a dar tudo o que elas
pedem, e mesmo o que não pedem. Tudo isso numa tentativa imaginária de
ajudar essas crianças a passar pelo momento do adoecimento de maneira mais
agradável, quando, na verdade, as enxurradas de brinquedos visam tamponar,
antes, uma falta daqueles que os fornecem e não uma necessidade das crianças.
Segundo Castro-Arantes e Lo Bianco (2013), “há na pena o desdém e o des-
prezo, daquele que, defendido, se crê inteiro frente ao outro mutilado (às vezes
literalmente)” (p. 2521). Ou seja, esse é um mecanismo que o sujeito encontra
para poder se sustentar e se perceber inteiro diante do outro que revela um real
insuportável. Todavia, Góes (2013) destaca que estar com a criança e considerá-la
enquanto sujeito, inclusive quando diante da certeza da morte, parece ser mais
fundamental e estruturante do que carregá-la de presentes.
Diante da criança doente, também se percebe que há um perigo circundando
o processo de constituição do sujeito, pois, muitas vezes, os adultos – inclusive
os pais – acabam isentando-a de suas ordens. Mediante o sentimento de pena e
pressupondo um sofrimento em consequência da doença, tentam compensá-la
de outras formas, não impondo limites e oferecendo presentes, por exemplo.
Por vezes, até esquecem as demandas da criança, que podem, inclusive, não dizer
respeito ao seu adoecimento.
Outra cena que chama atenção é a do adulto que parece querer suprir a
criança que morre, a partir de objetos que poderiam amenizar sua – a do adulto
e a da criança – angústia, pela busca de satisfação de “desejos” da criança, como
o pedido de um carrinho de controle remoto ou o querer conhecer um per-
sonagem famoso. Essa ação surge apenas quando a equipe de saúde sabe que
não há mais cura para a doença da criança, ou seja, é preciso supri-la de alguma
outra forma, já que “não resta mais o que fazer”. Passa a ser uma corrida contra
o tempo, pois a morte pode estar próxima – nunca se sabe com precisão, para
a frustração dos médicos. Tais posturas podem indicar, novamente, mais uma
posição dos adultos perante a dificuldade de lidar com a doença na criança e
as repercussões psíquicas nela envolvidas. A ilusão de que um objeto ajudará
no enfrentamento da criança, ou mesmo pôr fim ao seu possível sofrimento, e
a sensação de bem-estar causada nos adultos por essa atitude não é, por vezes,
da mesma forma significado pela criança. É inegável a satisfação dela ao ganhar
um presente – afinal, quem não gosta de ganhar presente? –, porém, o lugar
em que ela pode se situar no momento em que isso acontece não é o que ela
quer estar para os adultos. Isso indica que a criança quer ser considerada um
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Há casos em que as crianças deparam com a morte,
fazendo questões a ela, no momento em que seus vínculos
são rompidos mediante a perda de um familiar ou mesmo
de um amigo, também paciente oncológico. Ou seja, é
diante da morte do outro que a possibilidade da própria
morte se apresenta ao sujeito. Diante dessa morte, aliás,
por se tratar de crianças envolvidas – a que foi e a que ainda
vive – o não-dito prevalece, numa nova tentativa de evitá-la
por parte dos adultos. Assim, a criança fica alheia à morte
de seu amigo ante uma causa defendida por aqueles que
referem proteção, para a criança e para si, ao não querer
entrar em contato com esse conteúdo. Contudo, aqui cir-
cunda uma questão ética, pois, em alguns casos, a criança
já sabe da morte e não pode ou não consegue falar dela,
não sendo possível significá-la. Nesse caso, o trabalho do
psicanalista será outro. Se a palavra da criança lhe é ende-
reçada, não se pode negar sua escuta, ainda que os pais
acreditem imaginariamente que “é melhor ela não saber”,
pressupondo seu desconhecimento. Portanto, conforme
destaca Gonçalves (2001), a oferta de escuta proporciona
uma abertura para os não-ditos ou “mal-ditos”, “isto é,
dar ao paciente a oportunidade de falar sobre coisas que
são omitidas ou distorcidas no contexto do “lugar para a
cura”, que é a instituição hospitalar” (p. 36).
Considerações finais
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Desse modo, imersos na rotina do ambiente hospitalar e tratados como
objetos, corpos a serem curados, o sujeito entra em estado de omissão, de possi-
bilidade de ser consigo e com o outro. Isso acontece, também, em casos de longa
internação, nos quais o quarto do hospital se torna sua casa, as vestes e a comida,
bem como as pessoas que ali estão, se transfiguram, involuntariamente, como
parte de seu dia a dia, o que pode culminar em uma demissão física e subjetiva.
Desse modo, quem era antes, sua casa, sua escola e suas relações podem se perder
se não surge alguém sensível que possa “recuperar” essas dimensões subjetivas
essenciais ao sujeito – essenciais, inclusive, para seu reestabelecimento físico.
No caso de crianças, essa dimensão pode tomar uma proporção ainda maior,
tendo em vista que são sujeitos cuja experiência é marcada por sua dependência
do outro. Referimo-nos aqui ao aspecto destacado por Wallon (1968, 1971) e
Lacan (1998), quando falam da especificidade da espécie humana no que tange
ao tempo em que vivem na total dependência do outro; dependência articulada
à linguagem, ao fato de que o corpo, no caso do humano, terá que ser tomado
pela linguagem. Nesse campo, circunscreve-se o amor, que se instalará nessa
fronteira entre linguagem e desejo – desejo de que o outro esteja ali. É por isso
que Freud (1914/2004) aponta que “um forte egoísmo protege contra o adoe-
cimento. Mas, no final, precisamos começar a amar para não adoecer, e iremos
adoecer se, em consequência de impedimentos, não pudermos amar” (p. 106).
É nesse instante que o comparecimento de um terceiro, como o psicanalista,
pode ser importante, pois poderá promover o endereçamento da palavra, que até
então estava apagada pelas rotinas médicas e pelo próprio padecimento orgânico.
Portanto, contata-se, a partir da escuta do sujeito, que o não falar sobre a
hospitalização ou sobre a doença não necessariamente indica um não-saber
sobre o que está acontecendo, mas, antes, pode indicar que essa fala – que às
vezes a equipe cobra que seja pronunciada – não é solução para o que ele está
vivendo. Logo, o sujeito traz aspectos de sua vida justamente porque ele não
quer perdê-la. Diante disto, entende-se que não se pode ter a pretensão de que o
sujeito saiba tudo e fale sobre o seu adoecimento e os procedimentos médicos,
porque falar “só” disso – experiência na qual já se está imerso e que está fora de
seu controle – pode ser insuportável para sua própria realidade psíquica. Uma
escuta vazia de saber prévio é então privilegiada, pois deixar que o sujeito fale
livremente, a partir de seu próprio desejo inconsciente, é fundamental. E con-
forme Melo (2014) assinala, “oferecer um lugar de palavra não é pouca coisa.
A escuta convoca o sujeito em meio ao tratamento orgânico, considerando o
campo do desejo em jogo sempre, inclusive durante todo o tratamento, fazendo
valer seu direito” (p. 27). Logo, é pela promoção do endereçamento da palavra,
para além das rotinas institucionais e médicas, que a criança pode recuperar seu
posto de sujeito e de saber que estavam subjugados a um outro.
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Recebido em fevereiro/2018.
Aceito em setembro/2018.
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