EF Adaptada - Unidade III
EF Adaptada - Unidade III
EF Adaptada - Unidade III
Unidade III
7 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Desde 2004, em evento realizado pela OMS e pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPS), foi
instituída mundialmente a expressão deficiência intelectual em substituição à expressão deficiência
mental. A mudança do termo justifica-se pelo fato de que a nova nomenclatura se refere estritamente ao
funcionamento da capacidade intelectual, e não do indivíduo (LOPES; MARQUEZINE, 2012).
Essa substituição contribui, inclusive, para minimizar a confusão e o uso inadequado – como
sinônimos – das expressões doença mental e deficiência mental.
Observação
7.1 Conceitos
Dessa forma, entende-se que a deficiência intelectual é uma condição que gera um funcionamento
intelectual abaixo da média associado a um comprometimento significativo – ou seja, necessitando
apoio e supervisão constantes – em pelo menos dois dos comportamentos adaptativos, manifestados
até os dezoito anos.
Os comportamentos adaptativos são um conjunto de domínios básicos considerados para uma vida
autônoma; entre eles estão: comunicação, autocuidado, relacionamento familiar, habilidades sociais,
habilidades acadêmicas, habilidades no lazer e no trabalho, autonomia na locomoção, com relação à
saúde e à segurança.
113
Unidade III
A classificação pode ser realizada sob vários aspectos; entretanto, nos dias de hoje, indicam-se
especialmente as avaliações que levam em conta a funcionalidade e a autonomia da pessoa com
deficiência intelectual.
Até o final da década de 1990, a classificação era baseada exclusivamente no resultado do teste
de coeficiente de inteligência (QI). Levando-se em consideração o coeficiente médio de inteligência
(QI de 100), usualmente se classificava a deficiência da seguinte forma:
Entretanto, como atualmente, além do teste de QI, utiliza-se a avaliação das capacidades adaptativas
e das funcionalidades da pessoa para se fazer o diagnóstico da deficiência intelectual, as classificações
mais utilizadas também levam em consideração o apoio/auxílio necessário para a realização de tarefas
relacionadas ao comportamento adaptativo e à capacidade de aprendizagem.
• Limitado: necessidade de apoio intensivo, por tempo limitado, mas não intermitente, apenas em
algumas tarefas do comportamento adaptativo.
• Educável: ajuste social satisfatório e boa capacidade de aprendizagem, em ritmo mais lento (ou
seja, apresenta restrição leve). Não há alterações motoras importantes e geralmente alcança bons
resultados em ensino regular.
• Treinável: possibilidade mais restrita de aprendizagem e, portanto, os melhores resultados se dão através
de programas sistematizados e trabalhos condicionados. As restrições das capacidades coordenativas
(especialmente ritmo, coordenação, equilíbrio, agilidade e tempo de reação) são notórias.
Através de apoio sistematizado, a pessoa com deficiência intelectual deve ser capaz de alcançar
características de autonomia observadas em outro nível; por esse motivo, essas classificações podem ser
consideradas flutuantes ou transitórias.
• Pré-natal: infecções como rubéola, caxumba, toxoplasmose e sífilis, tabagismo, alcoolismo, uso
de drogas ilícitas, desnutrição materna, poluição ambiental, radiações e alterações cromossômicas
(síndrome do X frágil, síndrome de Down).
Os raciocínios lógicos e abstratos são domínios em que a pessoa com deficiência intelectual apresenta
grande dificuldade. Para minimizar tal obstáculo e potencializar a aprendizagem, é importante que
sejam adotadas estratégias sistematizadas de ensino, oferecendo referências concretas, informações
claras e poucos dados por vez.
115
Unidade III
Observação
De uma maneira geral, são notados distúrbios de equilíbrio, coordenação motora, tempo de reação,
agilidade, ritmo e controle de força. Além disso, ocorre um atraso no desenvolvimento motor, justificando
a importância de uma estimulação precoce (para minimizar esse atraso).
No caso de deficiência intelectual causada por condição sindrômica, é comum que estejam presentes
alguns traços físicos e estruturais característicos de cada síndrome. A mais comum delas é a síndrome de
Down, que será abordada mais detalhadamente adiante.
Em pessoas com deficiência grave podem ser observados movimentos estereotipados e repetitivos,
além de comportamentos agressivos e de autoagressão. Entretanto, como salientado anteriormente, a
menor parte dos alunos apresenta um nível mais grave da deficiência.
116
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
Existe a tendência de que esse comportamento seja repetido caso a pessoa com deficiência perceba
que obteve sucesso em seus desejos. É importante salientar que esse comportamento pode ser, pelo
menos em parte, encorajado ou desencorajado, de acordo com a reação (resposta a ele) de família,
cuidadores e educadores.
A síndrome de Down está entre as principais causas de deficiência intelectual e é uma das anomalias
cromossômicas mais comuns do mundo.
Trata-se de uma condição não progressiva causada por um acidente cromossômico que gera
alterações no desenvolvimento global do indivíduo ao interferir na capacidade cognitiva, bem como nas
condições morfológicas e de saúde.
No século XIX, John Langdon Down descreveu pela primeira vez essa síndrome. Quase um século
mais tarde, o médico francês Jérôme Lejeune identificou que, em vez de dois cromossomos no par
21, as pessoas com essa síndrome dispunham de três cromossomos. Por esse motivo, ela passou a ser
denominada trissomia do 21.
117
Unidade III
Sabe-se que há quatro tipos de alterações genéticas que causam essa trissomia: a trissomia típica, a
translocação, o mosaicismo e a duplicação gênica.
Em 95% dos casos ocorre a trissomia típica, dividindo-se os outros 5% entre os demais tipos de
anomalias. No caso do mosaicismo, o indivíduo apresenta características mais amenas porque a anomalia
só aparece após as primeiras divisões celulares (KAZEMI; SALEHI; KHEIROLLAHI, 2016).
Em 60% dos casos, a anomalia cromossômica ocorre em fetos de gestantes com uma idade superior
a 30 anos (1:600), e esse risco aumenta conforme avança a idade materna. Além disso, a idade paterna
também pode aumentar a ocorrência do erro genético, especialmente para idades superiores a 55 anos
(RIBEIRO et al., 2016).
Além das características descritas anteriormente sobre a deficiência intelectual, as pessoas com
síndrome de Down apresentam algumas peculiaridades que serão apresentadas a seguir.
Características físico-motoras
São observados inúmeros traços físicos característicos das pessoas com síndrome de Down, entre
eles: língua protusa (por ter um tamanho aumentado) dentes pequenos (ou falta de alguns dentes),
nariz pequeno e achatado, olhos puxados (prega epicantal), nuca reta e pescoço curto, baixa estatura,
cabelo fino e falho, pele ressecada, dedos dos pés curtos e com espaço aumentado entre o 1º e 2º dedo
e prega única na palma das mãos.
118
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
119
Unidade III
Outras características importantes são reflexos neurológicos mais lentos, hipotonia muscular,
hipermobilidade articular, normalmente generalizada, e também a instabilidade atlanto-axial.
Essa instabilidade acomete aproximadamente 15% das pessoas com a síndrome e ocorre entre a
primeira e a segunda vértebra cervical (Atlas e Axis). O fato deve ser motivo de atenção, pois expõe
essas pessoas a um risco de lesão medular que, pelo nível vertebral, poderia levar a óbito. Quando a
instabilidade é muito acentuada, pode ser necessária a colocação cirúrgica de uma haste de fixação para
evitar lesões mais graves.
Além das características morfológicas já citadas, algumas outras condições associadas também
acometem a população com síndrome de Down e aumentam o risco de problemas associados:
• Tendência à obesidade: observada na maior parte dos casos, podendo ou não estar associada a
quadros de hipotireoidismo.
A expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down é menor do que a das pessoas sem a
síndrome, e isso se deve exatamente a essas condições associadas. Entretanto, a expectativa de vida
dos portadores aumentou de 35 anos em 1991 para 55 anos no ano 2000 (MARTINS; BARBOSA; SILVA,
2013). Esse aumento se deve, principalmente, ao diagnóstico precoce e aos avanços na medicina (que
propiciam uma qualidade de vida cada vez melhor).
120
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
Características psicossociais
Em geral, pessoas com síndrome de Down são bastante sociáveis e dóceis, mas podem apresentar-se
birrentas quando contrariadas. Alguns adolescentes podem ter dificuldade no controle da libido sexual,
sendo importante a intervenção de um profissional que oriente sobre educação sexual e auxilie no
aprendizado do comportamento sexual e social.
O atraso no desenvolvimento pode ocorrer tanto num nível neuropsicomotor (refletido na demora
para sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e falar) como na aprendizagem (refletido na dificuldade
de compreensão de regras e na aquisição das habilidades acadêmicas).
Esse atraso deve ser repensado no sentido de que ele também é reflexo da interação desse indivíduo
com o meio em que está inserido. Dessa forma, temos a responsabilidade de oferecer condições de
aproveitamento das funcionalidades e das potencialidades da pessoa através do suporte necessário à
sua condição.
Ao receber um aluno com deficiência intelectual é fundamental realizar uma avaliação inicial para
recolher informações a respeito de sua motricidade, sua coordenação global e fina, seu equilíbrio, seu
esquema corporal, sua organização espacial e temporal e sua lateralidade. Caso seja um aluno com
síndrome de Down, o professor deve ainda recolher informações a respeito da hipotonia muscular, da
hipermobilidade articular, da presença de cardiopatia e da instabilidade atlanto-axial.
Exemplo de aplicação
Durante o seu período de estágio preste atenção nas diferentes respostas a uma mesma atividade.
Por exemplo, algumas pessoas talvez aprendam os movimentos com mais facilidade do que outras.
Colete informações sobre as experiências motoras anteriores e provavelmente ficará mais claro o motivo
dessas diferenças individuais.
Esses alunos apresentam movimentos mais lentos, com baixa eficiência mecânica (pouca precisão),
sequência imprópria, menor capacidade de adaptar uma tarefa a novas situações e, como consequência,
uma aprendizagem e um controle motor deficitários.
121
Unidade III
Além disso, alunos com síndrome de Down apresentam movimentos menos fluentes e com maior
variabilidade entre as tentativas quando comparados a indivíduos sem a deficiência.
A prática sistematizada é fundamental para que o aluno com deficiência intelectual adquira
confiança na tarefa e, consequentemente, atinja os padrões motores desejados.
O profissional de Educação Física deve ter certeza de que o aluno compreendeu a tarefa e, se julgar
necessário, deve repensar as estratégias para emissão dessa informação. Para uma aprendizagem efetiva,
o aluno não pode iniciar a atividade sem ter compreendido com clareza o que o professor solicitou.
Como o aluno com deficiência intelectual tem dificuldade de raciocínio abstrato, é interessante
utilizar informações concretas. Normalmente, a demonstração é mais eficiente do que a instrução verbal.
Quando a informação verbal for importante, deverá ser fornecida através de frases curtas e objetivas
e com linguagem compatível com a idade cronológica do aluno (o professor não deve infantilizar a fala,
tratando o aluno como uma eterna criança).
Observação
Os aspectos cinestésicos são facilitadores no processo de aprendizagem, por esse motivo o aluno deve
vivenciar o movimento, visualizar, apontar no outro e, quando possível, comparar os seus movimentos
com os dos colegas.
Se, para qualquer aluno, receber o feedback sobre a sua execução é importante como fator
motivacional, especialmente em fase inicial de aprendizagem, para o aluno com deficiência intelectual
essa motivação é imprescindível. Assim, ocorre um aprendizado significativo associado à satisfação
e ao bom resultado, aumentando a autoestima, diminuindo a ansiedade e favorecendo o prazer e a
motivação para a continuidade da prática de atividade física.
122
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
Lembrete
Deve-se lembrar que o aluno com deficiência intelectual necessita de um tempo maior para a
aprendizagem, por isso o professor deve sempre pensar em uma prática sistematizada, ou seja, em uma
estrutura diferenciada para a aula ou sessão de treinamento.
No caso de alunos com deficiência intelectual mais severa, a assimilação é muito comprometida,
e, para minimizar essa problemática, um trabalho de condicionamento é primordial. Para tal, deve
ser proposta uma prática repetitiva e sistematizada para condicionar o aluno a realizar a habilidade
motora proposta.
As atividades devem ser motivadoras para os alunos; por isso, deve-se buscar uma modalidade ou
atividade que proporcione prazer ao aluno. Entre as mais procuradas estão natação, hidroginástica,
atividades recreativas, modalidades pré-desportivas, judô (e outras lutas), musculação e atividades rítmicas.
Saiba mais
123
Unidade III
Para esse mesmo grupo de alunos, nos casos de hipermobilidade articular, ficam contraindicadas as
atividades com amplitude articular exagerada, para evitar danos à articulação. Nos casos de hipotonia
muscular, é indicado o trabalho priorizando o fortalecimento e a resistência muscular.
Lembrete
Observação
8.1 Conceitos
Desde 2013, Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o termo utilizado para se referir a um conjunto
de condições neurodesenvolvimentais que englobam o transtorno autista, a síndrome de Asperger e
transtornos globais do desenvolvimento que compreendem características comportamentais complexas
com múltiplas etiologias, envolvendo fatores genéticos e ambientais (APA, 2014).
Muitos são os estudos que tentam explicar esse transtorno tão complexo, mas as bases biológicas
são ainda pouco conhecidas, o que dificulta imensamente o diagnóstico através de exames laboratoriais
ou exames de imagem. Por esse motivo, normalmente a identificação do transtorno é baseada na
observação do comportamento e do desenvolvimento global do indivíduo, algo que que deve ser
feito até os 36 meses de idade. Quanto mais precoces o diagnóstico e a intervenção, maiores serão os
benefícios alcançados no desenvolvimento global dessa criança.
124
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
8.2 Características
Como explicado anteriormente, as características do TEA são bastante complexas; por isso, serão
apresentadas aqui as condições mais comumente observadas. Ainda assim, é possível que um aluno
apresente um TEA leve, enquanto outro manifesta um grau mais severo, e, por esse motivo, o professor
pode observar essas condições em graus diferentes ou até mesmo não perceber algumas delas no aluno.
A aprendizagem motora pode ser dificultada, em parte, pela presença de movimentos estereotipados
ou repetitivos, pela resistência a experimentar situações novas e pela falta de interesse.
A comunicação verbal e não verbal é bastante limitada na maior parte dos autistas. É comum eles
apresentarem uma expressão corporal e fisionômica muito pobre ou até inexistente.
Apesar de, normalmente, eles não utilizarem a fala com o intuito de comunicação, é comum a
presença da ecolalia, que é a repetição imediata ou tardia de uma palavra ou frase, geralmente utilizada
fora do contexto e sem fins de comunicação. Para indicar suas necessidades, é comum utilizar gestos,
apontando para o que deseja.
A pessoa autista também não mantém o contato visual e apresenta interesses restritos, normalmente
com fixação em determinados objetos. Em alguns momentos parece não ter consciência da existência
de outras pessoas.
Não é incomum, por exemplo, o aluno ser chamado e nem sequer virar-se para o professor. Muitas
crianças, inclusive, antes do diagnóstico de autismo, são tidas por surdas quando, na realidade, apenas
agem como surdos.
O contato físico, muito utilizado nas relações sociais e nas práticas de atividades físicas e esportivas,
também é um obstáculo real. A pessoa autista evita o contato físico e, aparentemente, sente-se muito
incomodada quando submetida a ele.
125
Unidade III
A insistência na manutenção da rotina também é característica marcante entre os alunos com autismo.
Os interesses de uma criança autista são peculiares e podem se manifestar de maneira bastante
variada. Enquanto algumas apresentam um atraso significativo, outras desenvolvem algumas habilidades
brilhantemente. Pode acontecer de um aluno demonstrar grande dificuldade em uma área e extrema
facilidade em outra, por exemplo: habilidades relacionadas a memória, músicas, cálculos e enigmas, e
isso com uma competência que não condiz com sua idade cronológica.
Em alguns casos, quando os alunos com autismo se sentem contrariados nas suas vontades ou nas
suas condições (por exemplo, quando tentamos tirar um objeto com o qual brinca insistentemente por
horas), ele pode tornar-se agressivo com as pessoas ao seu redor ou agredir-se. A mudança de rotina
também é uma situação que causa bastante desconforto a esses alunos.
Aparentemente, o que ocorre não é a ausência do desejo de se comunicar ou de interagir, mas a falta
de habilidade para realizar essas tarefas.
A atividade física é vista como um importante meio para o desenvolvimento motor, afetivo e social
do indivíduo com autismo. Entretanto, elaborar um programa voltado para esses alunos se mostra um
grande desafio em razão das características bastante particulares apresentadas por cada um deles.
A intervenção deve ser precoce para que seja alcançada uma melhora no quadro clínico do autista,
proporcionando ganhos definitivos no desenvolvimento da criança ou do adolescente. Quando não
for oportunizado um campo de exploração, as capacidades perceptivas da criança serão retardadas e
limitadas. Dessa forma, como o aluno autista apresenta grande dificuldade de interagir com o ambiente
à sua volta, a atividade física pode contribuir para que essas relações (aluno-ambiente, aluno-material,
aluno-aluno, aluno-professor) ocorram de forma lúdica e prazerosa.
A resistência a mudanças observada na maior parte dos alunos com autismo faz com que seja
importante manter uma rotina durante as atividades, como no horário de início e término, na dinâmica
e nos participantes da aula.
A criança autista tem necessidades que podem ser supridas através da atividade física, como a
melhora da aptidão física e da saúde, o desenvolvimento da motricidade, a melhora da imagem e do
esquema corporal, além das habilidades de interação social e cooperação.
126
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
Por tudo isso, a natação é uma das modalidades mais procuradas para a pessoa autista. Além
de não exigir uma grande interação dos participantes, há outro aspecto facilitador: pessoas autistas
normalmente têm uma enorme fascinação pela água. Por outro lado, quando o aluno se sentir mais
seguro e à vontade nesse ambiente, poderão ser propostas atividades e jogos lúdicos em pequenos
grupos, com o objetivo de desenvolver as interações sociais.
Inúmeros estudos têm reforçado a importância da atividade física e seus benefícios, especialmente
relacionados à redução dos padrões de movimentos estereotipados e repetitivos, ao comportamento
agressivo e à melhor adaptação social (KERN et al., 1982; LOURENÇO et al., 2016).
O professor de Educação Física tem papel fundamental na adaptação desse aluno ao programa de
atividade física. Cabe a ele entender o comportamento corporal do aluno durante a aula e elaborar
estratégias que permitam o seu desenvolvimento adequado.
Além disso, deve tentar encontrar a melhor forma de se relacionar com o aluno, que, assim, estará
mais seguro e terá a aprendizagem favorecida.
A aprendizagem espontânea, por exploração autônoma, dificilmente será alcançada; por esse motivo,
compete ao professor o papel de mediador desse processo.
A seguir estão listados alguns fatores que devem ser levados em consideração para alunos autistas.
• No caso de alunos com autismo severo, as aulas individualizadas podem ser a melhor opção para
que o professor consiga destinar atenção exclusiva ao aluno.
• Mesmo para autistas leves, as aulas devem ser pensadas para pequenos grupos.
• Ambientes ruidosos dificultam a atenção do aluno e, em alguns casos, podem causar grande
estresse e perturbação ao aluno.
• Evitar mudanças desnecessárias na aula; quando indispensáveis, deve-se realizá-las por meio de
transições cuidadosas.
• A presença de um tutor (pessoa que tem um contato mais próximo com o aluno) na fase inicial
do programa de atividade física pode contribuir para uma adaptação mais efetiva.
• A partir do momento em que a atividade física for incorporada na rotina do aluno, será esperada
uma maior confiança na relação professor-aluno, potencializando o processo de aprendizagem.
127
Unidade III
Saiba mais
O filme a seguir propicia uma inter-relação com os conteúdos da unidade.
Lembrem-se de que os autistas possuem características e comportamentos
bastante diferentes entre si, portanto o personagem retratado no filme não
necessariamente será como nossos alunos.
Rain man. Dir. Barry Levinson, 1988. 133 minutos.
Resumo
Exercícios
Questão 1. (Enade 2010) Suponha que um profissional de Educação Física tenha que desenvolver
um projeto socioeducativo inclusivo em uma turma composta de vários adolescentes com síndrome
de Down. Estes alunos, por apresentarem instabilidade atlanto-axial, têm dificuldades na realização de
determinados exercícios físicos que podem, por compressão, lesar a medula e até causar o óbito. Nessa
situação, o profissional de Educação Física deve dispor de competências e habilidades para identificar
as especificidades das pessoas com necessidades especiais e selecionar os conteúdos de ensino para que
todos os alunos participem apropriadamente de sua aula.
Neste caso, quais exercícios não podem ser prescritos para os alunos?
A) Corridas.
B) Caminhadas.
C) Agachamentos.
D) Rolamentos.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: as corridas expressam baixo risco no movimento atlanto-axial aos alunos com síndrome
de Down.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: as caminhadas expressam baixo risco no movimento atlanto-axial aos alunos com
síndrome de Down.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: os agachamentos não expressam risco no movimento atlanto-axial aos alunos com
síndrome de Down.
129
Unidade III
D) Alternativa correta.
E) Alternativa incorreta.
Questão 2. (Prefeitura de São Luís/MA 2007, adaptada) Marque com (V) ou (F) as alternativas abaixo,
conforme sejam verdadeiras ou falsas.
( ) Os alunos com lesão medular, que apresentam espasticidade, diminuição da ventilação pulmonar,
disfunção do sistema de regulação térmica, incontinência urinária, distúrbios do esfíncter retal e
osteoporose, não podem praticar nenhuma atividade física.
( ) Atividades físicas de risco como cambalhotas, acrobacias, nado golfinho, esportes de contato e
mergulhos devem ser evitadas para pessoas com síndrome de Down quando apresentam instabilidade
atlanto-axial.
( ) Estratégias de ensino como explicações verbais por parte do profissional de Educação Física,
demonstração da atividade fora do campo visual do aluno, assistência física ou condução por parte do
Profissional, tateamento, dispositivos sonoros podem ser utilizados pelo profissional de Educação
Física para ajudar os alunos com deficiência visual (cegueira e baixa visão) a desempenharem
atividades físicas.
( ) O nível da lesão medular que permite a execução de algum tipo de atividade física, de forma ativa,
pela pessoa com esta deficiência física é a partir da lesão ocorrida em nível da 6ª vértebra cervical.
A) F-V-F-F.
B) F-F-V-V.
C) V-V-V-F.
D) V-F-V-F.
E) F-V-V-V.
130
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
2014_SPECIAL_OLYMPICS_WASHINGTON_SUMMER_GAMES_140601-A-UG106-802.JPG. Disponível
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/2014_Special_Olympics_Washington_
Summer_Games_140601-A-UG106-802.jpg>. Acesso em: 26 jul. 2017.
Figura 6
Figura 7
Figura 8
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004, p. 109.
131
Figura 9
Figura 10
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica
Federal, 2004. p. 135.
Figura 11
231000_-_ATHLETICS_WHEELCHAIR_RACING_10KM_FINAL_JOHN_MACLEAN_ACTION_2_-
_3B_-_2000_SYDNEY_RACE_PHOTO.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/e/e4/231000_-_Athletics_wheelchair_racing_10km_final_John_Maclean_
action_2_-_3b_-_2000_Sydney_race_photo.jpg>. Acesso em: 26 jul. 2017.
Figura 12
Figura 13
Figura 14
FLICKR_-_CAROLINEG2011_-_SHELLY_WOODS%2C_CENTRE%2C_ON_THE_WAY_TO_SILVER_IN_
THE_MARATHON.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/77/
Flickr_-_CarolineG2011_-_Shelly_Woods%2C_centre%2C_on_the_way_to_silver_in_the_
marathon.jpg>. Acesso em: 7 ago. 2017.
Figura 15
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica
Federal, 2004. p. 90.
Figura 16
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 32.
132
Figura 17
BRASILEIROS_DISPUTAM_FINAL_NA_BOCHA_BC3_CONTRA_COR%C3%89IA_DO_SUL_
%2829018023703%29.jpg. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dd/
BRASILEIROS_DISPUTAM_FINAL_NA_BOCHA_BC3_CONTRA_COR%C3%89IA_DO_SUL_
%2829018023703%29.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2017.
Figura 18
Figura 19
MELLO, M. T.; WINCKLER, C. Esporte paralímpico. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 91.
Figura 20
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 123.
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 24
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 110.
133
Figura 25
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 147.
Figura 26
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 85.
Figura 27
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 74.
Figura 28
XX0896_-_MEN%27S_GOALBALL_ATLANTA_PARALYMPICS_-_3B_-_SCAN_%2811%29.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Xx0896_-_Men%27s_
goalball_Atlanta_Paralympics_-_3b_-_Scan_%2811%29.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2017.
Figura 29
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 97.
Figura 30
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 102.
Figura 31
261000_-_POWERLIFTING_RICHARD_NICHOLSON_60KG_ACTION_-_3B_-_SYDNEY_2000_MATCH_
PHOTO.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/261000_-_
Powerlifting_Richard_Nicholson_60kg_action_-_3b_-_Sydney_2000_match_photo.jpg>. Acesso em:
3 ago. 2017.
Figura 32
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 128.
134
Figura 33
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 98.
Figura 34
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
2004. p. 37.
Figura 35
DANIEL_DIAS_%C3%89_OURO_NOS_50M_NADO_COSTAS_S5_%2829100972184%29.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/DANIEL_DIAS_%C3%89_
OURO_NOS_50M_NADO_COSTAS_S5_%2829100972184%29.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2017.
Figura 36
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica
Federal, 2004. p. 36.
Figura 37
Figura 38
Figura 39
Figura 40
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica
Federal, 2004. p. 64.
135
Figura 41
020912_-_GAVIN_BELLIS_%26_KATHRYN_ROSS-_3B_-_2012_SUMMER_PARALYMPICS.JPG.
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/020912_-_Gavin_
Bellis_%26_Kathryn_Ross-_3b_-_2012_Summer_Paralympics.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2017.
Figura 42
Figura 43
Figura 44
RONCHI, M.; SIQUEIRA, S. Paraolímpicos: os deuses de Atenas 2004. [s.l.]: Caixa Econômica Federal,
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Figura 45
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Sites
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Exercícios
147
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO
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148
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000