NBR15526-2009 Geral

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 71

NBR 15526:2009

Redes de distribuição interna para gases


combustíveis em instalações
residenciais e comerciais – Projeto e
Execução

Eng° José Jorge Chaguri Junior


1. Escopo

• Instalações residenciais e comerciais


• Pressão de até 150 kPa
• GN, GLP, mistura ar-GLP
• Abastecimento por central
– NBR 13523 ou outra aplicável
• Distribuição de rua
– NBR 12712 e NBR 14461

• Não se aplica
– Ligação de único aparelho a gás conectado à recipiente
– Processos e ambientes industriais (NBR 15358)
4. Requisitos Gerais

• 4.1 Considerações gerais


• Referências técnicas

• 4.2 Aplicação
• Ilustração de exemplos

• 4.3 Documentação
• Projeto e ART’s

• 4.4 Atribuições e responsabilidades


• Projeto, execução e testes – prof. habilitados e qualificados
4. Requisitos Gerais

• 4.5 Regulamentações legais


• Observação de leis, decretos, ...
• Materiais, empresas, pessoas com conformidade atestada

• 4.6 Inspeção periódica


• Verificações periódicas em períodos máximos de 5 anos
• Nova Norma: ABNT NBR 15923:2011
5. Materiais, equipamentos e dispositivos
• Grupo 1: Tubos, conexões e elementos para interligação
• Grupo 2: Acessórios
– Válvulas de bloqueio, reguladores de pressão, medidores, manômetros e
filtros

• Grupo 3: Dispositivos de segurança


– Válvula de alívio; válvulas de bloqueio; limitador de pressão, detectores de
vazamento

• Outros materiais
5. Requisitos Gerais
 Resistência físico-química adequada à sua aplicação e
compatível com o gás utilizado;
 Resistentes ou adequadamente protegidos contra agressões
do meio;
 Suportar pressões de trabalho e testes.
5.1 Tubos
• Aço carbono : Com ou sem costura, conforme NBR 5580 no
mínimo classe M; NBR 5590 ou ASTM A106 grau B;ASTM A53
grau B; API 5 L grau B
• Cobre rígido: Conforme NBR 13206
• Cobre flexível: Sem costura, classes 2 ou 3 (NBR 14745)
• Polietileno: PE 80 e PE 100, somente enterrados (NBR 14462)
5.2 Conexões
• Aço forjado e Ferro fundido maleável: (Aço) ASME B16.9,
(Ferro) NBR 6943, NBR 6925 ou ASME B16.3
• Cobre e ligas de cobre: (solda/rosca) NBR 11720,
(compressão) NBR 15277
• Polietileno : NBR 14463
• Elementos de transição PE x metálicos : ASTM D 2513, ASTM F
1973, ASTM F 2509, ISO 10838-1
5.3 Elementos para interligação
Interligação entre o ponto de utilização e o aparelho a gás
• Mangueiras flexíveis de borracha: sintético (NBR 13419)
• Tubos flexíveis metálicos : resistentes à aplicação a que se
destinam (NBR 14177)
• Tubo de condução de cobre flexível : sem costura, classe 2 ou
3 (NBR 14745)
• Tubo flexível de borracha : para uso em instalações de GLP/GN
(NBR 14955)
5.4 Válvulas de bloqueio

• Rede interna: tipo Esfera


• Metálicas: conforme NBR 14788
5.5 Reguladores

• Selecionados de forma a atender a pressão da rede de


distribuição interna onde estão instalados e a vazão adotada
prevista para o aparelhos de utilização por eles servidos.

• Devem ser conforme NBR 15590


5.6 Medidores

• medidores conforme NBR 13127.


• devem permitir a medição de volume de gás correspondente
à potência adotada para os aparelhos de utilização por eles
servidos e pressão prevista para o trecho de rede onde são
instalados

TIPO TIPO TIPO TURBINA


DIAFRAGMA ROTATIVO
5.9 Dispositivos de segurança

• Protegidos contra ações externas (água, objetos estranhos, …)


• Identificação permanente

• Exemplos
• válvula de alívio
• válvula de bloqueio
• limitador de pressão
• reguladores monitor
• dispositivos de segurança incorporados em regulador
• detector de vazamento
5.10 Outros Materiais
• Materiais não contemplados na norma, podem ser utilizados
desde que investigados e testados para determinar se são
seguros e aplicáveis aos propósitos aqui estabelecidos, e
adicionalmente, devem ser garantidos pelos fabricantes e
aceitos pela Autoridade Competente local.

• A citação não representa autorização, aprovação ou anuência para


qualquer tipo de material não citado explicitamente
• Citações explicitas são resultado de investigação, debate técnico,
verificação de aplicabilidade e adequação local, consulta ampla na
sociedade
6. Dimensionamento
Tipos de instalações

• Medição individual em abrigo coletivo


6. Dimensionamento
Tipos de instalações

• Medição individual nos andares


6. Dimensionamento
Tipos de instalações

• Medição coletiva
6. Dimensionamento
• 6.2 Considerações gerais
• Dimensionamento de GN e GLP, observando :
– Disponibilidade e flexibilidade de fornecimento atual / futuro
– Previsão para acréscimo de demanda
– Existência de legislação específica

• Pressão máxima da rede 150kPa, e nas unidades habitacionais


7,5kPa
• Atendimento a pressão e vazão dos aparelhos a gás
6. Dimensionamento
• 6.3 Parâmetros de cálculo

– Poder calorífico inferior gases combustíveis


• GN : 8600 kcal/m³
• GLP : 24000 kcal/m³
– Densidade gases combustíveis
• GN : 0,6
• GLP : 1,8
– Potência dos aparelhos a gás
• Fabricante / Anexo
6. Dimensionamento
• 6.3 Parâmetros de cálculo

• Pontos de utilização:
– Limites dos aparelhos
– Oscilações momentâneas de +15% e -25%

• Condições a serem atendidas :


– Perda de carga máxima em trecho de rede com aparelho conectado : 10% e
pressão aparelho
– Perda de carga máxima em trecho de rede que alimenta regulador : 30% e
pressão do regulador
– Velocidade máxima: 20m/s
6. Dimensionamento - Procedimento Geral
• Definição dos dados gerais do projeto
• Tipo de gás, pressão entrada, tipo tubos

• Definição do traçado da rede


• Distâncias, trechos h/v, conexões, pontos de consumo

• Estabelecimento dos aparelhos a gás


• Ver anexo e fabricantes

• Determinação de vazão do gás na instalação


• Verificação de atendimento aos critérios
6. Dimensionamento
• Metodologia

Secadora de Roupa
6.000 kcal/h

Fogão - 6 bocas
11.000 kcal/h
Aquecedor AC. 10L
14.700 kcal/h
6. Dimensionamento
• Planilha de cálculo
7.1 Traçado da rede
• Condições Gerais:

• Tubulação instalada onde não


exista possibilidade de
concentração de gás, se
ocorrer vazamento

• Possibilidade de manutenção

• Compatibilidade entre
projeto e efetiva execução
7.2 Instalação da tubulação
• Tubulações aparentes

• Tubulações embutidas

• Tubulações enterradas
7.2 Instalação da tubulação
• É proibida a instalação da tubulação em:

• Dutos em atividade (ventilação AC, produtos


residuais, exaustão, chaminés, etc.)
• Cisternas e reservatórios de água
• Compartimentos de equipamentos ou
dispositivos elétricos
• Depósitos de combustível inflamável
• Elementos estruturais (lajes, pilares, vigas)
• Espaços fechados que possibilitem o acúmulo
de gás vazado
• Escadas enclausuradas
• Poço ou vazio de elevador
7.2 Instalação da tubulação
• Tubulação x PDDA
– conforme NBR 5419

• Polietileno
– Em trechos enterrados
externos à edificação

• Tubos rígidos
– Não é permitido “dobrar”
7.2 Instalação da Tubulação
• Tubulação aparente

• Cuidado no “confinamento” dos


tubos, permitindo inspeção e
manutenção

• Verificar afastamentos mínimos


na instalação dos tubos

• Possibilidade de utilização de
“tubo luva”
Tubulação alojada em tubo luva
• Nos casos em que seja imprescindível
passar por espaços fechados.
• O tubo luva quando utilizado deve:

• Possuir duas aberturas para atmosfera


localizadas fora da edificação, em local
seguro e protegido;
• Ter resistência mecânica adequada;
• Ser estanque em toda sua extensão;
• Ser protegido contra corrosão;
• Estar adequadamente suportado.
7.2 Instalação de tubulação
• Tubulações embutidas

• A tubulação não pode ser considerada


como elemento estrutural;
• Não deve passar por pontos que a
sujeitem a tensões inerente a
estrutura da edificação;
• Na travessia de elementos estruturais
deve ser utilizado um tubo luva.
7.2 Instalação de tubulação
• Tubulações enterradas

• Observar afastamentos de outras utilidades, tubulações e estruturas


• Verificar profundidade em função do local
• Analisar necessidade de proteção adicional (laje, tubo luva, ...)
7.3 Acoplamentos Roscados
• Aplicação de vedante

• BSP conforme ISO 7-1

• NPT conforme NBR12912


7.3 Acoplamentos Soldados
• Aço
• Soldagem por arco elétrico (NBR 12712)
• Cobre
• Tubos NBR 13206 e Conexões NBR 11720
• Soldagem (200º C) ou brasagem capilar (450º C)
• Soldas e fluxos (NBR 15489)
• Processo (NBR 15345)
• PE
• Solda por eletrofusão
• Conexões (NBR 14463) e processo (NBR 14464)
7.3 Acoplamento compressão
• COBRE
• Conexões (NBR 15277) e tubos (NBR 14745 e NBR 13206);
• Execução conforme NBR 15345.
Flangeadas Anilhas
7.3 Acoplamento compressão
• PE
• Transição com tubos metálicos conforme ISO 10838-1 ou DIN 3387
para conexões , e NBR 14462 para tubos PE.
1

2
Conexão mecânica de compressão Transição
1 tubo PE x tubo metálico norma ISO 10838-1 ou DIN 3387

2 Conexão mecânica de compressão para tubo


PE norma ISO 10838-1 ou DIN 3387
7.4 Válvulas de bloqueio
• Possibilidade de interrupção do suprimento do gás -
segurança

• À edificação
• Para manutenção de equipamentos
• Nas Unidades Habitacionais
• Para o aparelho a gás
7.5 Reguladores e medidores
• Estar no interior ou exterior da edificação
• Possibilitar leitura, inspeções e manutenções
• Estar protegido de possível ação predatória
• Estar protegido contra choques, corrosão e
intermpéries
• Ser ventilado
• Não apresentar interferência física ou
vazamento para área de antecâmera ou
escada
• Não possuir dispositivos que produzam
chama ou calor
7.6 Dispositivos de segurança
• Devem ser utilizados de forma a garantir integridade e
segurança na operação da rede.
• Dimensionados em função das pressões da rede (tabela 2)
• Exemplos :
• Válvula de alívio
• Válvula de bloqueio por sobrepressão
• Válvula de bloqueio por subpressão
• Válvula de bloqueio por excesso de fluxo
• Limitador de pressão
• Detectores de vazamento
7.7 Proteção
• Tubos aparentes, prever barreiras de
proteção (vigas, cercas, colunas...)

• Tubos enterrados, garantir integridade dos


tubos (lajes...)

• Válvulas e reguladores de pressão devem


ser instalados de modo a permanecer
protegidos contra danos físicos e devem
permitir fácil acesso, conservação e
substituição

• Proteger tubulações contra corrosão


7.8 Identificação
• Rede de distribuição interna aparente deve ser identificada na
cor amarela

• Ressalvas:
• Fachadas de prédios, interior de residências, garagens e áreas comuns
de prédios (amarelo + “GAS”)
7.8 Identificação
• Rede enterrada
• Utilização de fita plástica de advertência

• Ponto de utilização
• Válvula de bloqueio + elemento de interligação + “GAS”
8 Comissionamento
• Teste de estanqueidade

• Purga

• Admissão de gás
8.1 Teste de estanqueidade
Informações Etapa 01 Etapa 02
Aplicação Após a montagem, rede Após a montagem.
exposta.
Pressão Mínimo de 1,5 X pressão de Pressão de operação.
trabalho e ≥ 20 kpa.
Fluído Ar comprimido ou gás inerte. Ar comprimido ou gás
inerte.
Instrumento Manômetro calibrado, pressão Manômetro calibrado,
medida entre 20% e 80% do pressão medida entre
fundo de escala, graduado em 20% e 80% do fundo de
no mínimo 1% do final da escala, graduado em no
escala. mínimo 1% do final da
escala.
Duração Mínimo – 60 min. Mínimo – 05 min.
Tempo de estabilização – 15 Tempo de estabilização –
min. 01 min.
Critério de aceitação Queda de pressão = 0 Queda de pressão = 0
8.1 Teste de estanqueidade

Recomendação: manter a rede pressurizada entre as duas fases do teste, se a


segunda ocorrer com intervalo superior a 12 horas.
8.2 Purga do ar
Volume hidráulico da Acima de 50 l Até de 50 l
tubulação

Tipo de Fluído Gás Inerte Gás combustível

Produtos da purga Canalizado para o Queima nos


exterior. equipamentos (ver
admissão do gás).
Critério de aceitação Procedimento assistido por técnicos para
monitorar o nível de O ² no local.
8.3 Admissão do gás
• A purga do ar ou do gás inerte com a admissão de gás (até 50
L) é feita através dos aparelhos a gás, ou garantindo-se
ignição em permanente operação, até que a chama estabilize.
Atenção:
1. Se a purga do ar foi realizada com gás inerte, para
que este não venha a baixar o teor de oxigênio do
ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana.
2. Todos os elementos que favoreçam a ventilação nos
ambientes onde existam pontos de consumo devem
permanecer totalmente abertos.
3. Deve ser verificado se, em todos os pontos de
consumo, as válvulas de bloqueio estão fechadas ou
se a extremidade da tubulação encontra-se plugada.
9 Manutenção
• Deve ser realizada sempre que houver necessidade de reparo
em alguns dos componentes da rede

• Drenagem do gás combustível da rede (descomissionamento)


• Recomissionamento
10 Instalação de aparelhos a gás
• Instalação conforme NBR 13103

• Utilização de válvula de bloqueio do aparelho a gás


• Uso de elementos flexíveis no caso de aparelhos a gás poderem serem
movimentados
11 Conversão da rede
• Verificar adequação
• Dimensionamento
• Construção e montagem (integridade de tubulação e existência de
equipamentos e segurança adequados)
• Instalação dos aparelhos a gás
• Materiais, equipamentos e dispositivos

• Realizar
• Drenagem do gás a ser substituído
• Teste de estanqueidade
• Admissão do gás substituto
• Conversão e regulagem dos aparelhos a gás
11 Conversão da rede
• Atividades complementares
• Avaliação da documentação técnica da rede existente
• Inspeção da rede de distribuição interna
• Realização de testes complementares
• Análise das condições e histórico de operação da rede existente
Dúvidas
NBR 15.358
Rede de distribuição interna para gases
combustíveis em instalações
industriais — Projeto e execução

Diferenças em relação a NBR 15.526


(Instalações residenciais e comerciais)

Eng° José Jorge Chaguri Junior


Escopo
• Rede de distribuição interna para gases combustíveis em
aplicações industriais, cuja pressão de operação não exceda
400 kPa (4 kgf/cm²) abastecido por canalização de rua(NBR
12712) ou central de gás (NBR 13523);

• não se aplica a instalações onde o gás é utilizado em aplicações


residenciais e comerciais.
Escopo
• APLICAÇÃO:
• fornos em geral (fornos de fusão, vidreiras, lingoteamento, cerâmicas,
cadinho, tratamento térmico, fornos tipo rolo secadores para indústrias
cimenteiras e similares);
• caldeiras;
• aquecedores;
• maçaricos;
• estufas;
• tanques de acabamento superficial;
• chamuscadeiras;
• forjas;
• secadores;
• outros aparelhos a gás;
• para climatização a gás de ambientes;
• geração de energia elétrica e cogeração.
5. Materiais
• Pressão

• A pressão de projeto dos materiais, equipamentos e dispositivos deve


ser no mínimo:

• de 600 kPa, para pressões de operação de até 150 kPa;

• de 900 kPa, para pressões de operação de 150 kPa a 400 kPa.


5. Materiais
• Materiais adicionais

• 5.8 Válvulas tipo solenóide

• Abrem ou fecham o fluxo de gás através de comando elétrico. O corpo


da válvula deve ser projetado para pressão e temperatura de trabalho
da rede onde será instalado.
6. Dimensionamento
• Considerações gerais

• Atender à pressão e a vazão necessária para suprir a instalação


considerando a perda de carga máxima admissível para o perfeito
funcionamento dos aparelhos a gás;

• Cada trecho da tubulação deverá ser dimensionado considerando a


soma das vazões dos aparelhos a gás por ele servido;

• Cada trecho a jusante de um regulador deve ser dimensionado de


forma independente.
6. Dimensionamento
• Caso específico para utilização de GLP e mistura ar-GLP:
• Máxima de pressão da rede:
• 150 kPa para GLP;
• 250 kPa para mistura ar-GLP;

• Objetivo: evitar a condensação do gás e a elevação da pressão


e da temperatura a valores inadmissíveis.
• Considerar locais onde a temperatura ambiente possibilite a condensação
desse gás combustível, ainda que temporariamente
6. Dimensionamento
• Método de cálculo:

• perda de carga máxima admitida para rede com aparelhos conectados


diretamente a ela: 10 % da pressão de operação

• perda de carga máxima admitida para rede que alimenta um regulador de


pressão: 20 % da pressão de operação; (na NBR 15526 é de 30%)

• velocidade máxima admitida para redes: 20 m/s:


7. Construção e montagem
• Algumas diferenças em relação a NBR 15.526:
• Item específico para tubulações alojadas em canaletas;
• Requisitos de afastamento adicionais das tubulações relativos a
sistemas elétricos com tensão superior a 440 V;
• Profundidades mínimas para as tubulações enterradas:
• 0,30 m para áreas em trafego ou sujeito a trafego de pessoas
• 0,60 m em locais sujeitos a tráfego de veículos;
• 0,80 m para áreas sujeitas à escavação ou ajardinadas.
• No caso de utilização de canaletas, estas devem:
• Apresentar uma cobertura com grades que apresentem pelo menos 50 %
da seção vazada, objetivando uma boa ventilação;
• Ter uma inclinação de no mínimo 1 %, longitudinal e transversalmente,
para efeito de drenagem da água.
7. Construção e montagem
• Conjunto de regulagem e medição (CRM) para gás natural:
• São admitidos conjuntos somente para regulagem (CR) ou medição
(CM);
• Localização deve atender aos requisitos de distância

Distância mínima
Local
m
Casa de caldeira 4,0
Tocha (flare) 25,0
Tanque de combustíveis líquidos 7,5
5 (de qualquer
Linha de alta tensão subterrânea
abertura)
Cabine subestação (tensão máx. de 36,2 kV) 5
Linha de alta tensão aérea (projeção
5
horizontal – tensão máxima de 36,2 kV)
7. Construção e montagem
• Conjunto de regulagem e medição (CRM) para gás natural:
• São admitidos conjuntos somente para regulagem (CR) ou medição
(CM);
• Localização deve atender aos requisitos de distância

Distância mínima
Local
m
Casa de caldeira 4,0
Tocha (flare) 25,0
Tanque de combustíveis líquidos 7,5
5 (de qualquer
Linha de alta tensão subterrânea
abertura)
Cabine subestação (tensão máx. de 36,2 kV) 5
Linha de alta tensão aérea (projeção
5
horizontal – tensão máxima de 36,2 kV)
7. Construção e montagem
• Conjunto de regulagem (CR) para GLP :
• O CR refere-se à regulagem de pressão do primeiro estágio, sendo
alimentado por GLP em fase vapor (armazenagem);
7. Construção e montagem
• Conjunto de regulagem (CR) para GLP :
• O CR refere-se à regulagem de pressão do primeiro estágio, sendo
alimentado por GLP em fase vapor (armazenagem);
7. Construção e montagem
• Dispositivos de segurança
• Devem ser previstos conforme a necessidade da aplicação, devendo-
se levar em conta se o fluxo de gás pode ou não ser interrompido.

• Os dispositivos de segurança dependem da faixa de pressão da rede a


ser protegida, uma vez que os dispositivos de segurança evitam
operação insegura de qualquer equipamento de queima acoplado ao
sistema.

• Devem ser previstos dispositivos de segurança quando a pressão a


montante do regulador for igual ou maior que 7,5 kPa;
7. Construção e montagem
• Dispositivos de segurança
• Válvula de bloqueio por sobrepressão- OPSO (Over Pressure Shut-
off): bloquear o fluxo de gás quando a pressão da rede a jusante do
regulador de pressão está acima dos limites estabelecidos.

• Válvula de bloqueio por subpressão – UPSO (Under Pressure Shut-


off): bloquear o fluxo de gás quando a pressão da rede a jusante do
regulador de pressão está abaixo do limite.

• Válvula de alívio: A partir de uma pressão de saída superior ao


permitido, esta válvula procede a um alívio de gás para a atmosfera,
sem interromper o funcionamento.
7. Construção e montagem
• Dispositivos de segurança
• Limitador: Dispositivo destinado a limitar a pressão da rede a jusante,
para que a pressão não ultrapasse os limites estabelecidos por
projeto, sem interromper o fluxo do gás.

• Duplo Diafragma: Em caso de falha de um dos diafragmas a pressão


de saída fica limitada ao valor máximo da pressão intermediária,
limitada a 20% acima da pressão ajustada.
8. Comissionamento
• Limpeza da linha
• tem por objetivo a eliminação total dos resíduos;

• pode ser feita com ar comprimido ou gás inerte;

• a configuração da rede pode exigir ainda que o fluxo de ar ou gás


inerte seja estabelecido tanto no sentido do fluxo do gás combustível
como no sentido oposto;

• os cilindros ou sistemas de alimentação de gás inerte ou ar


comprimido devem estar munidos de reguladores de pressão,
manômetros e válvulas apropriados ao controle da operação de
limpeza.
10. Instalação de equipamentos a gás
• Deve ser conforme a ABNT NBR 12.313, Sistema de
combustão - controle e segurança para utilização de gases
combustíveis em processos de baixa e alta temperatura.
Dúvidas
OBRIGADO!
• J. Jorge Chaguri Jr

• MDJ Ass. & Eng. Consultiva


• Consultor do Procobre

Fone : 11 5531.7654
e-mail : [email protected]

Você também pode gostar