MD - Instalações GLP
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MD - Instalações GLP
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1. INTRODUÇÃO
O presente memorial refere-se ao projeto das instalações da Rede de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) para o prédio do Paço Municipal da cidade de Rio Verde.
2. OBJETIVO
O projeto das instalações de GLP foi elaborado de modo a garantir o fornecimento ao Paço
Municipal dentro das normas ABNT NBR e NR do Corpo de Bombeiros.
O relatório apresentado foca principalmente a concepção do projeto, incluindo encaminhamento,
dimensionamento e especificações técnicas de materiais e serviços que, juntamente com os desenhos
fornecidos, formam um conjunto de perfeita compreensão para execução da obra.
3. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES
Os principais critérios adotados neste projeto, referente aos materiais utilizados e
dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas.
- NBR 15526:2016 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais e comerciais - Projeto e execução.
- NBR 13523:2008 - Central de Gás Liquefeito de Petróleo
- NBR15358:2008 - Rede de distribuição interna para gases combustível em instalações
industriais – Projeto e Execução.
- NT 28:2014 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Parte 1 e 2
- NBR 8473:2005 - Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com
capacidade até 4 kg/h.
- NBR 5590:2017 - Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados
– Requisitos.
4. DESENHOS
Compõe este projeto os desenhos abaixo:
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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS
Neste memorial apresenta a descrição do projeto executivo das Instalações de gás liquefeito de
petróleo (GLP), conforme as regras da ABNT:
NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações comerciais
e residenciais – Projeto e execução:
Estabelece os requisitos mínimos exigíveis para o projeto e a execução de redes de distribuição
interna para fases combustíveis em instalações residenciais e comerciais que não excedam a pressão
de operação de 150 kPa e que possam ser abastecidas tanto por canalização de rua como por uma
central de gás, sendo o gás conduzido até os pontos de utilização através de um sistema de tubulações.
Esta norma se aplica aos gases: gás natural (GN) e os gases liquefeitos de petróleo (GLP) e suas
misturas ar-GLP.
NBR 15358 – Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não
residencial de até 400kPa – Projeto e execução:
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para o projeto e a execução de rede de
distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial, tais como processos
industriais e atividades comerciais, que não excedam, a pressão de operação de 400 kPa (4,08 kgf/cm²)
e que possam ser abastecidas tanto por canalização de rua (conforme ABNT NBR 12712 e ABNT NBR
14461) como por uma central de gás (conforme ABNT NBR 13523).
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6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
6.1 TUBOS
a) Tubos de condução de aço galvanizado, sem costura, conforme ABNT NBR 5580 no
mínimo classe média, ABNT NBR 5590 no mínimo classe normal e API 5-L no mínimo grau A com
espessura mínima correspondente a SCH40 conforme
ANSI/ASME B36.10M;
b) Tubos de condução de polietileno (PE80 ou PE100), para redes enterradas, conforme
ABNT NBR 14462, somente utilizados em trechos enterrados e externos às projeções horizontais das
edificações.
6.2 CONEXÕES
a) Conexões de aço galvanizado, conforme ASME/ANSI B16.9;
b) Conexões de ferro fundido maleável, conforme ABNT NBR 6943, ABNT NBR
6925 ou ASME/ANSI B16.3;
c) Conexões de polietileno (PE80 ou PE100) para redes enterradas, conforme
ABNT NBR 14463;
d) Conexões para transição entre tubos de polietileno e tubos metálicos, para redes
enterradas, conforme ASTM D 2513 e ASTM F 1973;
e) Conexões de ferro fundido maleável com terminais de compressão para uso com tubos
de polietileno, ou transição entre tubos de polietileno e tubos metálicos, para redes enterradas, conforme
ISO 10838-1 ou DIN 3387.
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6.4 VÁLVULAS DE BLOQUEIO
As válvulas de bloqueio utilizadas na rede de distribuição interna devem ser do tipo esfera.
As válvulas metálicas devem ser conforme ABNT NBR 14788.
6.6 MEDIDORES
Os medidores de vazão utilizados em aplicações industriais podem ser do tipo volumétrico e/ou
mássico.
Os medidores do tipo diafragma utilizados nas instalações internas devem ser conforme ABNT
NBR 13127.
Os medidores do tipo turbina utilizados nas instalações internas devem ser conforme ABNT NBR
ISO 9951 e ABNT NBR 14801.
Os medidores de gás devem ser compatíveis com a potência adotada para os aparelhos a gás
por eles servidos e pressão prevista para o trecho de rede onde são instalados.
Recomenda - se a instalação de filtro a montante dos medidores.
6.7 MANÔMETROS
Os manômetros devem ser dimensionados para atuar preferencialmente entre 25% e 75% de
seu final de escala, e ser conforme ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105.
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Tabela04 - Classificação dos Extintores conforme NT 28/2014
Os botijões e os dispositivos internos do abrigo não devem ficar em contato com a terra em local
onde haja acúmulo de água de qualquer origem.
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• A tubulação enterrada, quando metálica, deve obedecer ao afastamento mínimo de 5 m de
entrada de energia elétrica (12 000 V ou superior) e seus elementos (malhas de terra de para-raios,
subestações, postes, estruturas etc.). Na impossibilidade de se atender ao afastamento recomendado,
medidas mitigatórias devem ser implantadas para garantir a atenuação da interferência eletromagnética
geradas por estas malhas sobre a tubulação de gás.
• A tubulação deve ser assentada fora da projeção das edificações, ou seja, nas suas áreas
externas, e não podem passar por elementos estruturais.
• A tubulação não pode utilizar a mesma vala de redes elétricas e/ou telefones.
• A profundidade da tubulação deve ser de no mínimo 0,60 m a partir da geratriz superior do
tubo, em locais sujeitos a tráfego de veículos.
• A profundidade da tubulação em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações deve ser de no
mínimo 0,80 m a partir da geratriz superior do tubo.
• A profundidade da tubulação deve ser de no mínimo 0,30 m a partir da geratriz superior do
tubo, em locais sem tráfego ou sujeitos a tráfego de pessoas. Caso não seja possível atender às
profundidades determinadas, deve - se estabelecer um mecanismo de proteção adequado, como: laje ou
envelopamento de concreto ao longo do trecho. É recomendável a análise das situações reais da rede
de distribuição interna enterrada, de forma a estabelecer proteções adequadas, calculadas de acordo
com os esforços solicitados em cada caso específico. Sempre que possível, devem ser evitadas
profundidades superiores a 1,5 m, nos casos de tubos de polietileno.
• Os tubos de polietileno somente devem ser utilizados em trechos enterrados e externos à
projeção horizontal da edificação. As conexões para tubulações enterradas devem ser soldadas, não
sendo permitidas uniões flangeadas ou conexões roscadas.
• Para os trechos de tubulação enterrada deve - se realizar um ensaio de estanqueidade prévio
ao preenchimento da vala. As valas para colocação de tubos devem ter seção retangular, a menos que a
consistência do terreno não a permita. A largura da vala deve ser a menor possível, bastando
acrescentar 30 cm ao diâmetro externo dos tubos
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6.11 QUANTO A IDENTIFICAÇÃO
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pressão no ponto de consumo para a pressão usual, também deverá ser instalado uma válvula de
bloqueio por sobre pressão para maior segurança.
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7. SELEÇÃO DOS MATERIAIS
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8. DISPOSIÇÕES FINAIS
9. ANEXOS
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Leandro Felipe Ferreira
Eng. Mecânico e Eng. Clínico - CREA: 13.342 / D-GO
Felipe Ferreira Instalações e Manutenções - CREA: 30.680 / RF-GO
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