PGR - Rosinha PDF 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 17

PGR

PROGRAMA DE GERÊNCIAMENTO DOS RISCO


2022

ROSINHA TRANSPORTES E TURISMO LTDA


CNPJ: 26.166.778/0001-69
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

INÍCIO DE VALIDADE: DEZEMBRO/ 2022 RENOVAÇÃO: DEZEMBRO / 2023

1- Dados Cadastrais da Empresa:

Empresa ROSINHA TRANSPORTES E TURISMO LTDA

Nome de Fantasia ROSINHA TURISMO

Endereço RUA LUIZ GONZAGA DE CAMARGO, 916


VILA NOVA.

Cidade Paraguaçu Paulista - SP

CNPJ 26.166.778/0001-69

CNAE/Principal 49.29-9-02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime


de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional
CNAE/Secundário 49.23-0-02 -Serviço de transporte de passageiros - locação de
automóveis com motorista
49.24-8-00 Transporte escolar
77.11-0-00 Locação de automóveis sem condutor
49.29-9-01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de
fretamento, municipal

Grau de Risco “3”

Responsáveis
Rosa Maria Pereira Correa - Sócio-Administrador
Osvaldo Vicente Correa – Sócio – Administrador
Washington Luis Vicente Correa – Admnistrador

2
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

SUMÁRIO:

1- INTRODUÇÃO,
2- DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS DE RISCOS,
3- AMBIENTES, CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS,
4- REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PGR,
5- GARANTIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIMENTO DE RISCOS,
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS,
7- PLANO DE AÇÃO DO PGR.

3
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

1-INTRODUÇÃO:

NORMA REGULAMENTADORA / NR-01.


DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
A NR-1, pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20, estabelece as disposições gerais e o
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais na Saúde e Segurança do Trabalho:
“1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação,
os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras-NR relativas a segurança
e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupa-
cionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST”.
O PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos é um documento que deve estar inclu-
so no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

O PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR


Este documento representa a implementação do PGR - Programa de Gerenciamento de
Riscos, estabelecido pela NR-1 (Portaria SEPRT n.º 6.730):
“1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos
ocupacionais em suas atividades.
1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Geren-
ciamento de Riscos -PGR.
1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacio-
nal, setor ou atividade.
1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as
exigências previstas nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros do-
cumentos previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho.
Segundo a NR-1, o PGR deve conter dois documentos base: Inventário de Riscos e Pla-
no de Ação.
1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade
da organização, respeitado o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, datados e
assinados.

4
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR, devem estar sempre disponíveis aos traba-
lhadores interessados ou seus representantes e à Inspeção do Trabalho.”

SOBRE O INVENTÁRIO DE RISCOS


Os riscos identificados e avaliados neste PGR -Programa de Gerenciamento de Riscos, fo-
ram formalizados em um inventário de riscos, da maneira estabelecida pela NR-1 (Portaria
SEPRT n.º 6.730):
1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais
devem ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes
informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com
a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos,
com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medi-
das de prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, quí-
micos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação;
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.
1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (
vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.”
A caracterização dos ambientes está disposta logo no início do inventário. O inventário de
riscos está disposto por cargo. Na descrição dos cargos está disposta a caracterização dos
processos e atividades.
Para compor o inventário de riscos, foram avaliados os níveis de riscos através da matriz
de riscos definida. Para isso foi necessário avaliar os níveis de probabilidade e severidade
de cada perigo e risco identificado, através de tabelas de gradações mencionadas em “2.
DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS DE RISCOS”.

5
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

O inventário de riscos, quando feito através de um sistema de gestão sofisticado, deve ser
exposto de maneira listada, como é feito neste documento (de acordo com as recomenda-
ções da Fundacentro).

SOBRE O PLANO DE AÇÃO


Após feito o Inventário de Riscos, foi consolidado um plano de ação para controle dos ris-
cos ocupacionais necessários, como estabelecido pela NR-1 (Portaria SEPRT n.º 6.730):
1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção
a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.
1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acom-
panhamento e aferição de resultados.”
O modelo exposto neste documento é um cronograma de ações planejadas , onde cada a-
ção tem sua descrição e data de planejamento. Na descrição de cada ação são informadas
as medidas de prevenção com as respectivas ações necessárias para controle e mitigação
dos riscos ocupacionais.

2. DEFINIÇÕES E CRITERIOS DE RISCOS:

Tabelas de Gradação de Probabilidade e Severidade


As tabelas de gradação de severidade e probabilidade sugeridas são as tabelas da AIHA-
American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission (recomen-
dadas pela Fundacentro). Todas elas possuem gradações de 1 a 5, que vão determinar a
classificação da severidade e probabilidade.
As gradações de probabilidade são 5 (cinco): Rara (1); Pouco Provável (2); Possível (3);
Provável (4) e Muito Provável (5). Nas avaliações qualitativas, de acordo com o controle e
exposição ao risco, determina-se de 1 a 5 o nível de probabilidade. Em avaliações quanti-
tativas, a probabilidade é classificada de acordo com a porcentagem do valor de exposição
ao LEO-Limite de Exposição Ocupacional.

6
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

GRADUAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

Estimativa de probabilidade baseada no LEO (Limite de Exposição Ocupacional) (Sem considerar EPI) AIHA (2015)
NÍVEL CATEGORIA NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO
1 EXPOSIÇÃO A NÍVEIS MUITO BAIXOS EXPOSIÇÕES < 10% LEO

2 EXPOSIÇÃO BAIXA EXPOSIÇÕES > 10% e < 50% LEO

3 EXPOSIÇÃO MODERADA EXPOSIÇÕES > 50% e < 100% LEO

4 EXPOSIÇÃO EXCESSIVA EXPOSIÇÕES > 100% e 500% LEO

5 EXPOSIÇÃO MUITO EXCESSIVA EXPOSIÇÕES SUPERIORES A 5 X LEO

GRADUAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUALITATIVAS

Estimativa de probabilidade para avaliação de Riscos Mecânicos / Ergonômicos / Biológicos / outros


NÍVEL CONTROLE EXISTENTE MEDIDAS DE PREVENÇÃO
1 CONTROLE EXCELENTE REPRESENTA A MELHOR TECNOLOGIA OU
PRÁTICA DE CONTROLE DISPONÍVEL
2 CONTROLE EM CONFORMIDADE LEGAL CONTROLE SEGUINDO AS NORMAS LEGAIS,
MANTIDO ADEQUADAMENTE
3 CONTROLE COM PEQUENAS DEFICIÊNCIAS CONTROLE ADEQUADO COM PEQUENAS
DEFICIÊNCIAS NA OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO
4 CONTROLE DEFICIENTE CONTROLE INCOMPLETO OU COM DEFICIÊNCIAS
RELEVANTES
5 CONTROLE INEXISTENTE AS MEDIDAS DE CONTROLE SÃO INEXISTENTES
OU TOTALMENTE INADEQUADAS

GRADUAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUALITATIVAS

Estimativa de probabilidade para avaliações de Riscos Químicos / EUROPEAN COMISSION


NÍVEL INALAÇÃO / CONTATO DIRETO CONDIÇÕES DA ATIVIDADE
1 SEM POSSIBILIDADE SISTEMA TOTALMENTE
FECHADO
2 BAIXA POSSIBILIDADE SISTEMA FECHADO, COM POUCA POSSIBILIDADE DE
EXPOSIÇÃO DURANTE A ATIVIDADE
3 POUCA POSSIBILIDADE SISTEMA SEMIABERTO / SISTEMA ABERTO COM
VENTILAÇÃO AUTOMÁTICA E BARREIRAS DE CONTROLE
4 MÉDIA POSSIBILIDADE SISTEMA ABERTO, VENTILAÇÃO PASSIVA E BARREIRAS
PROTETORAS
5 ALTA POSSIBILIDADE SISTEMA ABERTO, SEM
VENTILAÇÃO

As gradações de severidade são 5 (cinco): Leve (1); Baixa (2); Moderada (3); Alta (4) e Ex-
trema (5). A severidade é classificada de 1 a 5, de acordo com o nível de consequência à
exposição.

7
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

GRADUAÇÃO DE SEVERIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS / QUALITATIVAS

Estimativas de Severidade / AIHA (2015)


NÍVEL DEFINIÇÃO
1 LESÃO LEVE SEM NECESSIDADE DE ATENÇÃO MÉDICA,
INCÔMODOS OU MAL ESTAR.
2 LESÃO OU DOENÇAS SÉRIAS
REVERSÍVEIS.
3 LESÃO OU DOENÇAS CRÍTICAS IRREVERSÍVEIS QUE PODEM
LIMITAR A CAPACIDADE FUNCIONAL.
4 LESÃO OU DOENÇA INCAPACITANTE
OU MORTAL.
5 MORTES OU INCAPACIDADES MÚLTIPLAS
(>10).

Matriz de Risco Utilizada


A Matriz de Risco utilizada neste Programa de Gerenciamento de Riscos é uma matriz no
formato 5x5, baseada nas estimativas de gradações de Severidade e Probabilidade da AI-
HA - American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission (reco-
mendadas pela Fundacentro). Esta matriz funciona para avaliações qualitativas e quanti-
tativas, pois as tabelas de gradações sugeridas possuem as estimativas adequadas para
ambas as avaliações.
Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco): Trivial (1-3); Tolerável (3-8); Modera-
do (4-12); Substancial (10-15) e Intolerável (15-25). Cada nível de risco possui o seu méto-
do de controle sugerido, baseado na estimativa (grau de certeza) da avaliação, onde os ris-
cos de níveis mais altos têm prioridade de ação.

MATRIZ DE RISCO 5X5 SEVERIDADE


Baseada na
Metodologia AIHA Leve Baixa Moderada Alta Extrema
1 2 3 4 5
Muito Provável 5 5 10 15 20 25
Provável 4 4 8 12 16 20
Probabilidade Possível 3 3 6 9 12 15
Pouco Provável 2 2 4 6 8 10
Rara 1 1 2 3 4 5

8
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Legenda do Nível de Risco


1-3 Trivial
3-8 Tolerável
4 - 12 Moderado
10 - 15 Substancial
15 - 25 Intolerável

Exemplo de aplicação:
Probabilidade: ruído ocupacional de 40 dB é > 10% e < 50% do LEO (85 dB) permitido pa-
ra 8 horas de atividade, classificando-o como probabilidade de nível 2 (pouco provável), de
acordo com a tabela de gradação AIHA.
Severidade: a severidade de uma doença que possa surgir de um ruído ocupacional classi-
fica-se como “Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade fun-
cional”, de acordo com a tabela sugerida, classificando-a como severidade de nível 3 (mo-
derada).
Nivel do Risco: o nível do risco é a probabilidade x (vezes) a severidade. No caso, 2 x 3,
resultando em 6 (moderado) de acordo com a matriz.
Obs.: suponha-se que os valores fossem invertidos (severidade 3 e probabilidade 2), o ní-
vel do risco ainda seria 6 (3x2), porém o nível do risco serial Tolerável (6), ao invés de Mo-
derado (6). Isso se deve ao fato de a severidade ter maior relevância ao se definir o nível
de risco.
Métodos de Controle e Ação
Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza
da estimativa da avaliação. Os níveis de risco mais altos devem ter prioridade na ação de
controle. A ação de controle é classificada de acordo com a estimativa, que pode ser: certa
(0); incerta (1) e altamente incerta (2).
Esta classificação padrão dos métodos de controle funciona apenas para o Inventário de
Riscos e não deve ser adotada como método único para o Plano de Ação. Contudo, como
as ações de controle serão feitas baseadas no inventário, estas classificações servem para
definir a prioridade das ações.

9
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

A tabela utilizada foi recomendada pela Fundacentro.

NÍVEIS DE RISCO MÉTODOS DE CONTROLE DE AÇÕES


(Ordem de prioridade) Estimativa
0 - Certa 1 - Incerta 2 - Altamente Incerta
Ação imediata ou Controle e informação Controle e informação
1º. Intolerável
interrupção da atividade adicional necessários adicional necessários
Controle necessário Controle e informação Controle e informação
2º. Substancial
adicional necessários adicional necessários
Controle adicional, se Informação adicional Informação adicional
3º. Moderado
possível / viável necessária necessária
Nenhum controle Informação adicional Informação adicional
4º. Tolerável
adicional necessário necessária necessária
Nenhuma ação Nenhuma informação Nenhuma informação
5º. Trivial
necessária adicional é necessária adicional é necessária

Indicador de Qualidade das Condições de Trabalho – IQCT


Para cada atividade existe um indicador de qualidade, chamado de IQCT - Indicador da
Qualidade das Condições de Trabalho. O IQCT varia de 25(todos os riscos altos) a 100(to-
dos os riscos baixos). Contudo, apesar dos 5 (cinco) níveis de risco existentes, considera-
se apenas três níveis de Risco: Tolerável (B), Moderado(M) e Substancial (A). Exclui-se
deste cálculo riscos Triviais e riscos Intoleráveis que exijam atuação imediata.

O cálculo é feito através da seguinte fórmula:

4nB + 3nM + nA
IQCT = X 100
(nB + nM + nA) x 4

O resultado vai variar de 25 a 100. Quanto maior o resultado, maior o índice de qualidade
na atividade exercida.

10
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

3. AMBIENTES, CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS:

AMBIENTES LEVANTADOS:
Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documen-
to onde os colaboradores desta empresa exercem suas atividades.

Setor: Transporte de passageiros

Descrição do ambiente: O escritório sede da empresa esta situado à Rua Luiz Gonzaga
De Camargo, 916, na cidade de Paraguaçu Paulista-SP; e foi inspecionado no dia 08 de
agosto de 2022 juntamente com os responsáveis da empresa. As instalações desse
estabelecimento sede pouco se aplicam às Normas de Segurança e Saúde no Trabalho,
uma vez que os trabalhadores da empresa executam suas atividades em localidades
diversas. Os trabalhadores da empresa executam e desenvolvem suas atividades em
veículos de transportes de passagei- ros e em oficina de veículos. O serviço realizado pela
empresa é o transporte de funcionários de uma destilaria de álcool localizada na zona
rural sendo que o percurso feito é da casa até o trabalho e do trabalho até a casa dos
mesmos e as viagens são feitas por estradas rurais, municipais, estaduais, tanto
pavimentadas quanto estradas não pavimentadas. Os veículos utilizados pela empresa
encontram-se em bom estado de conservação e de utilização com realização de
manutenções preventivas e obrigatórias periódicas e com os equipamentos de segurança
em acordo com a legislação de trânsito vigente e motoristas com autorização através de
carteiras de habilitação com categoria específica com aptidão para transporte de
passageiros. A empresa conta com medidas eficientes para controle dos riscos tais como
manutenção preventiva de veículos, equipamentos e materiais de trabalho e, conta com a
utilização dos equipamentos de proteção individuais e coletivos pelos trabalhadores.

11
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

CARGO: MOTORISTA - CBO: 78.24-05


Dados Técnicos, Ambientes e Riscos Ocupacionais da atividade / função:

Número de trabalhadores 05

Ambiente de Trabalho Veículos de Transporte de Passageiros:

Descrição da atividade Conduzir e vistoriar veículos de transporte coletivo de passa-


geiros em longas ou curtas distâncias; verificar itinerário de vi-
agens; controlar o embarque e desembarque de passageiros e
os orientar quanto aos itinerários, pontos de embarque e de-
sembarque e procedimentos no interior do veículo. Executar
procedimentos para garantir segurança e o conforto dos pas-
sageiros. Habilitar-se periodicamente para conduzir ônibus ou
demais veículos. Transportar, coletar e entregar cargas em ge-
ral, vistoriar passageiros e cargas, além de verificar documen-
tação do veículo. Deve trabalhar com segurança, prestar soco-
rro, demonstrar coerência e conhecimentos das leis de trânsi-
to, participar de treinamentos e propor mudanças operaciona-
is que visem a durabilidade do veículo e do seu próprio bem
estar. É necessária a consciência dos limites da máquina e a
atividade deve ser desenvolvida em conformidade com as le-
gislações vigentes. Documentar informações técnicas, realizar
ações de qualidade e preservação ambiental e trabalhar se-
guindo normas técnicas de segurança. Zelar pela segurança
do patrimônio e das pessoas, solicitar meios e tomar providên-
cias para a realização dos serviços.

Jornada de Trabalho Carga horária: 08 horas diárias / 44 horas semanal

IQCT 75/100

INVENTÁRIO DE RISCOS FÍSICOS / VIBRAÇÕES - MOTORISTA


- Vibrações: Dirigir veículo de transporte de passageiros eSocial 02.01.002
Exposição: Habitual e Intermitente
Fonte / Trajetória: funcionamento do motor / movimento das suspensões do veículo / trafegar por
estradas ruins.
Metodologia: Avaliação Qualitativa

Danos a saúde: Traumas, stress físico e mental, fadiga, penosidade, cansaço, tendinites, burcite,
rompimento de ligamentos musculares, hérnias, etc.
Probabilidade: Severidade: Nível do Risco:
Possível (3) Moderada (3) Moderado (9)

Estimativa: Certa (0)


Controle adicional, se possível /viável

12
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Observações: Utilizar os EPI’s fornecidos / Participar de treinamentos / Seguir orientações e nor-


mas internas de segurança / Realizar os exames médicos complementares solicitados.

INVENTÁRIO DE RISCOS FÍSICOS / RUÍDO - MOTORISTA


- Ruído: Funcionamento do veículo eSocial 02.01.001
Exposição: Habitual e Intermitente
Fonte / Trajetória: Ruído gerado pelo funcionamento do motor do veículo e escapamento
Metodologia: Avaliação Quantitativa (Decibelímetro Digital Marca Intrutherm / DEC-490 / Norma
IEC 61672-1 Classe 2)
Resultado obtido: NR-15 Anexo 01
PLACA VEÍCULO FROTA MEDIÇÃO

AUL-5289 SCANIA K124 25.000 - AUL-5289 79dB(A)Slow


AWW-4D86 MERCEDES 26.000 - AWW-4386 80dB(A)Slow
BUS-5061 SCANIA K124 12.000 - BUS-5061 81dB(A)Slow
CUB-3668 MERCEDES 43.000 - CUB-3668 80dB(A)Slow
CUB-3G17 MERCEDES 42.000 - CUB-3G17 79dB(A)Slow
CUB-3G69 MERCEDES 41.000 - CUB-3669 79dB(A)Slow
CVN-4F30 MERCEDES 38.000 - CVN-4F30 78dB(A)Slow
CVN-4F31 MERCEDES 40.000 - CVN-4F31 78dB(A)Slow
CVN-4I46 MERCEDES 39.000 - CVN-4I46 77dB(A)Slow
CVP-2635 MERCEDES 20.000 - CVP-2635 79dB(A)Slow
DJC-6798 SCANIA K310 18.000 - DJC-6798 78dB(A)Slow
DJF-2G86 MERCEDES 34.000 - DJF-2686 80dB(A)Slow
DJF-2G92 MERCEDES 36.000 - DJF-2G92 82dB(A)Slow
DJF-2H45 MERCEDES 37.000 - DJF-2H45 79dB(A)Slow
DJF-2H57 MERCEDES 33.000 - DFJ-2757 78dB(A)Slow
DJF-2J11 MERCEDES 35.000 - DJF-2J11 77dB(A)Slow
DJF-7852 SCANIA K270 16.000 - DJF-7852 76dB(A)Slow
DTC-2C53 MERCEDES 30.000 - DTC-2C53 81dB(A)Slow
DTD-7217 MERCEDES 15.000 - DTD-7217 81dB(A)Slow
DVS-5553 VOLKSWAGEN 45.000 - DVS-5553 79dB(A)Slow
EKH8252 SCANIA K340 13.000 - EKH8252 78dB(A)Slow
FVC-3969 MERCEDES 14.000 - FVC-3969 78dB(A)Slow
GUP-7855 FIAT 29.000 - GUP-7855 82dB(A)Slow
GVI-5633 MERCEDES 24.000 - GVI-5633 79dB(A)Slow
HKU-0439 VOLKSWAGEN 28.000 - HKU-0439 77dB(A)Slow
INC-3F62 MERCEDES 32.000 - INC-3F62 79dB(A)Slow
INC-3F65 MERCEDES 31.000 - INC-3F65 82dB(A)Slow
JSZ-3866 MERCEDES 44.000 - JSZ-3866 80dB(A)Slow
KNO-4918 VOLKSWAGEN 27.000 - KNO-4918 81dB(A)Slow
NFP-8302 SCANIA K310 17.000 - NFP-8302 80dB(A)Slow
Danos a saúde: Surdez temporária/ Surdez permanente/ Trauma acústico/ Problemas sociais.

13
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Probabilidade: Severidade: Nível do Risco:


Baixa (2) Moderada (3) Moderado (6)

Estimativa: Certa (0)


Controle adicional se possível / viável

Observações: Participar de treinamentos / Seguir orientações e normas internas de segurança /


Realizar os exames médicos complementares solicitados.

INVENTÁRIO DE RISCOS ERGONÔMICOS - MOTORISTA


- Exigência de Postura Inadequada, Stress Físico eSocial 05.01.001
Exposição: Habitual e Intermitente
Fonte / Trajetória: Postura exigida no exercício da atividade, Stress gerado no trabalho
Metodologia: Avaliação Qualitativa
Danos a saúde: Fadiga, penosidade, cansaço, tendinites, tenossinovites, burcites, etc.
Probabilidade: Severidade: Nível do Risco:
Possível (3) Moderada (3) Moderado (9)

Estimativa: Incerta (1)


Informação adicional necessária

Observações: Participar de treinamentos / Seguir orientações e normas internas de segurança /


Pausas Controladas de Não controladas.

4- REGISTRO, MANUTENÇÃO e DIVULGAÇÃO DO PGR:


-Revisões do desenvolvimento do PGR
O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração no processo pro-
dutivo do trabalho, instalações entre outras coisas, dentro da periodicidade de 1 (um) ano,
cabendo ao responsável pelo PGR realizar inclusões/atualizações, se for pertinente.
-Registro
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vin-
te) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica - NR-1.5.7.3.3.1.
O registro de dados deve estar sempre disponível para aos trabalhadores interessados ou
seus representantes e para as autoridades competentes.
-Divulgação
Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de dis-
ponibilização de cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser ru-
bricada pelos empregados e interessados, que tomaram conhecimento.

14
P.G.R. - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, quais sejam:
-Treinamentos específicos;
-Reuniões;
-Boletins internos;
-Programa de integração de novos empregados;
-Palestras avulsas.
NOTA1: Os registros gerados permanecerão disponíveis para consulta no arquivo de Se-
gurança do Trabalho.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

REVISÃO MOTIVO DA REVISÃO DO PGR DATA


00 EMISSÃO INICIAL 08/08/2022

CONTEÚDO REVISADO

15
Washington Luis Vicente Correa

Paraguaçu Paulista SP, 20 de dezembro de 2022

Rafael Barbosa da Silva


Técnico em Segurança do Trabalho
MTB n° 0098417/SP
7-PLANO DE AÇÃO DO PGR: (Controle dos Riscos Ocupacionais)

AÇÕES DO PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – NR-1.5.7 Revisão da Planilha

Ação ANO 2022


Ação conforme Data de Prazo p/ Status da
Número -2023
Inventário de Risco do PGR Início Execução Ação
D J F M A M J J A S O N
RISCOS FÍSICOS - RUÍDO X
01 (EXAME MÉDICO COMPLEMENTAR DE
20/12/2022 Períodico PROGRAMADO
AUDIOMETRIA TONAL AÉREA)

RISCOS QUÍMICOS-PRODUTOS QUÍMICOS X 20/12/2022 Periódico


02 (EXAME MÉDICO COMPLEMENTAR DE
PROGRAMADO
HEMOGRAMA COMPLETO / ÁCIDO
HIPÚRICO / ÁCIDO METIL-HIPÚRICO)
RISCOS ERGONÔMICOS X
03 20/12/2022 Períodico PROGRAMADO
(UTILIZAÇÃO EPI’s / TREINAMENTOS)

RISCOS MECÂNICOS / ACIDENTES X 20/12/2022 Periódico


04 (UTILIZAÇÃO EPI’s / TREINAMENTOS)
PROGRAMADO

05

06

07

DATA DE INÍCIO: X

DATA DE EXECUÇÃO: X

LEGENDA
ATRASADO EM ANDAMENTO PROGRAMADO REALIZADO REPROGRAMADO

Você também pode gostar