ESTRADAS E TRANSPORTES Aula 03 - CAPACIDADE

Aula 03
ESTRADAS E TRANSPORTES
Capacidade de vias:
Conceitos Básicos
 Vias locais – fluxo local, percurso de tráfego curto, baixa
velocidade e interseções constantes
 Vias coletoras –destinadas a coletar e distribuir o tráfego
que precisa entrar ou sair das vias expressas ou arteriais
Urbana
 Arteriais urbanas e Suburbanas – fluxo de passagem e
interseções sinalizadas em intervalos inferiores a 1500m s
 Rodovias de Múltiplas Faixas – encontradas em áreas

urbanas e rurais com grande volume de tráfego e
interrupções de fluxo sem controle de acesso.
 Rodovias de Acesso Limitado (Freeways) – divisão Rurais

central. Sem interrupções em nível, total controle de acesso.
 Rodovias de duas faixas ( uma por sentido) – são a

grande maioria no Brasil na ligação entre cidades ou entre
centro e periferia. Sua Principal característica é que as
ultrapassagens são feitas nas faixas de sentido contrário.
Hierarquia das vias urbanas
Capacidade de rodovias
 O estudo da capacidade de Rodovias tem como
objetivo estimar a quantidade máxima de fluxo de
veículos que pode passar por um segmento
rodoviário sob determinadas condições físicas
operacionais e de tráfego.
 Características físicas: alinhamento, gradiente,

curvatura, número e largura de faixas e
acostamento
 Características de Tráfego:
◦ Parâmetros básicos: Volume,Densidade Velocidade,
Espaçamento e Headway
◦ Tipo de Fluxo: contínuo ou descontínuo
Características Físicas
Características operacionais:
volumes de tráfego
 Variação horária
◦ Ao longo das 24 horas do dia
◦ Maiores volumes nos horários correspondentes
aos picos da manhã e da tarde
◦ Mais de 70% das viagens diárias ocorrem no
intervalo de 12 horas.
Volume de Tráfego
500
1.000
1.500
2.000
2.500
0
0h-1h
1h-2h
2h-3h
3h-4h
4h-5h
5h-6h
6h-7h
7h-8h
8h-9h
SANTOS
Volume Diário
9h-10h
10h-11h
11h-12h
RIO
12h-13h
SEGUNDA-FEIRA
13h-14h
14h-15h
15h-16h
16h-17h
17h-18h
DOIS SENTIDOS
18h-19h
19h-20h
20h-21h
21h-22h
22h-23h
23h-24h
volumes de tráfego
 Variação semanal
◦ Vias urbanas têm pouca variação nos dias úteis
e volumes menores nos domingos e feriados
◦ Vias rurais têm maiores volumes nos fins de
semana e feriados
◦ A localização da via altera esta flutuação
volumes de tráfego
 Variação anual
◦ A flutuação é observada através dos volumes
mensais no curso de um ano, sendo mais
sensível nas vias rurais do que urbanas
◦ As alterações de volume mais significativas nas
vias urbanas ocorrem no período das férias
escolares;
◦ VMDA – volume médio diário anual
volumes de tráfego
 Variação horária
◦ O volume de tráfego na hora de pico pode ter
valores bastante altos em algumas frações da hora
◦ Quantifica-se este comportamento através do

Fator de Hora de Pico (FHP)
Vr
FHP 
4  V15
volumes de tráfego
 Volume Horário de Projeto VHP
Trata-se do volume utilizado para definir as
características da via a ser implantada
Velocidade de tráfego
 Velocidade de Projeto
◦ Selecionada para o projeto geométrico
condicionando todas as características de
operação da via
◦ Com base na velocidade de projeto são
definidas as características de alinhamento
(horizontal e vertical), distância de
ultrapassagem, superelevação e em menor
escala as larguras das faixas e acostamentos
(Manual da AASHTO)
Velocidade de tráfego
 Velocidade média de viagem
◦ É obtida dividindo-se o comprimento do
segmento ou via pelo tempo médio de viagem
de todos os veículos que atravessam o
segmento
 Velocidade de Fluxo livre

◦ Trata-se da maior velocidade que um veículo
pode desenvolver em uma determinada seção
de via, sob condições favoráveis de clima e de
tráfego sem exceder a velocidade de projeto
 Densidade
◦ Representa o nível de ocupação de uma
determinada seção de uma via
◦ É expressa em veículos/km ou veículos
/km/faixa
 Espaçamento e Headway
◦ Espaçamento (e). é a distância entre dois
veículos sucessivos
◦ Headway (h) é o intervalo de tempo entre
veículos sucessivos passando por um
determinado ponto da via.
Relações Básicas de Fluxo
 Relação Fundamental:
F=VxD
F _ fluxo de veículos F = n/T

V _ velocidade V = L/T
D _ densidade D =n/L
◦ n – número de veículos
◦ T _ tempo de viagem no segmento
◦ L _ comprimento do segmento
Analise da Capacidade :
Modelo de Greenshield
 Velocidade x Densidade
 Vl – velocidade de fluxo
D
V  Vl 1   livre
 Dc 
Dc – densidade crítica
 Fluxo x Densidade
Fm _ fluxo máximo
 D2  Vl Dc
F  Vl  D   Fm 
 Dc  4
 Fluxo x Velocidade
 V   V2 
D  Dc 1   F  Dc V  
 Vl   Vl 
Nível de Serviço
Características dos Níveis de
Serviço

ESTRADAS E TRANSPORTES Aula 03 - CAPACIDADE

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ESTRADAS E TRANSPORTES Aula 03 - CAPACIDADE

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ESTRADAS E TRANSPORTES Aula 03 - CAPACIDADE

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 03

 Rodovias de Múltiplas Faixas – encontradas em áreas

 Rodovias de Acesso Limitado (Freeways) – divisão Rurais

 Rodovias de duas faixas ( uma por sentido) – são a

 Características físicas: alinhamento, gradiente,

◦ Quantifica-se este comportamento através do

 Velocidade de Fluxo livre

F _ fluxo de veículos F = n/T

Você também pode gostar