Triliha de Biotecnologia

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TRILHA DE APRENDIZAGEM

BIOTECNOLOGIA

INTRODUÇÃO

Prezado professor,

Esta Trilha de Aprendizagem tem como principal objetivo apresentar aos estudantes a
importância da Biotecnologia para o desenvolvimento da humanidade, o entendimento sobre
as aplicações das técnicas e os impactos decorrentes desta ciência na sociedade. A intenção
é proporcionar aos estudantes a vivência da construção de conhecimentos científicos, a
partir de uma sequência de etapas lógicas e ordenadas, por meio da observação de um
fenômeno, tendo como premissas a tentativa e o erro. Assim, os estudantes compreenderão
que dificuldades no processo são comuns e fazem parte do progresso científico.

A presente Trilha de Aprendizagem abordará questões relacionadas às práticas


conscientes de aperfeiçoamento de técnicas de agricultura para a melhoria na produção
de alimentos em diversos setores da indústria, bem como conhecimentos sobre Botânica e
Genética, duas grandes áreas importantes da Biologia que formam a base dos diferentes tipos
de Biotecnologia.

O percurso dessa Trilha consiste no aprofundamento de conceitos a respeito da


Biotecnologia, da Botânica e da Genética com ênfase na Biotecnologia Verde, Cinza e Vermelha
que tem como foco a agricultura, o ambiente e a saúde, respectivamente. Nesse sentido, os
estudantes devem elaborar um projeto de iniciação científica partindo da seguinte pergunta:

Como vivenciar as etapas necessárias envolvidas no processo de construção de um


conhecimento científico aplicado para o melhoramento de plantas? Considera-se aqui que tais
etapas configuram como processo para resolução de problemas.

O projeto deverá conter introdução, objetivos, cronograma, metodologia, resultados e


discussão.

Diante disso, qual metodologia para o melhoramento de plantas pode ser adaptada
ao contexto escolar? Sugere-se nesta trilha que a vivência científica e a pesquisa se pautem
na experimentação da Micropropagação vegetativa in vitro, sendo portanto o produto final
esperado a ser produzido. Na impossibilidade da execução do experimento in vitro diante do
contexto escolar, este documento apresenta uma outra possibilidade de estratégia que trará
também bons resultados para a vivência científica.

1
Esta Trilha de Aprendizagem está organizada em três seções temáticas, divididas por
trimestres:

• A Biotecnologia e o desenvolvimento da humanidade: espera-se que os


estudantes iniciem a escrita de um projeto de iniciação científica (introdução com a
problematização e objetivos) sobre propagação vegetativa, aliado ao levantamento
teórico sobre a Biotecnologia Verde e Cinza.
• Biotecnologia ambiental: espera-se que os estudantes façam o experimento da
técnica de Micropropagação in vitro de plantas analisando fatores físico-químicos,
tendo como base o estudo da Botânica, descrevendo a metodologia do projeto.
• Biotecnologia aplicada: espera-se que os estudantes analisem os resultados
obtidos no experimento e finalizem o projeto de iniciação científica (resultados e
discussão) relacionando com os conhecimentos da Genética, da Botânica e da
Biotecnologia consolidados ao longo das seções temáticas.

PERCURSO TEMÁTICO

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

A BIOTECNOLOGIA E O BIOTECNOLOGIA
DESENVOLVIMENTO DA AMBIENTAL BIOTECNOLOGIA
HUMANIDADE APLICADA

Eixos Estruturantes
Processos Criativos e Eixos Estruturantes
Eixo Estruturante Mediação e Intervenção Empreendedorismo
Sociocultural Mediação e Investigação
Investigação Científica
Científica

2
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

1º TRIMESTRE
BIOTECNOLOGIA E O DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE

EIXO ESTRUTURANTE: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

HABILIDADES DO EIXO

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências,


com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por
meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando
valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade
e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias, resultantes de
investigações científicas, para criar ou propor soluções para problemas diversos.

HABILIDADE DA ÁREA
(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando
os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado
de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões
com o uso de diferentes mídias.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DOS TRIMESTRES

1
Compreender o conceito
de Biotecnologia
como uma construção
humana, relacionando o
2
Conhecer os tipos de
Biotecnologia existentes
e identificar a sua
aplicabilidade das diferentes
3 Identificar o grupo de
plantas
a partir
embriófitas
de suas
características principais e
desenvolvimento científico áreas em escalas regionais e/ diferenciar as suas estruturas
com a transformação da ou globais, compreendendo principais que compõem
sociedade e reconhecendo algumas técnicas de a histologia e organologia
os benefícios, limitações e manipulação de organismos vegetal, de forma a
questões éticas da engenharia vivos para fabricar ou compreender o seu papel na
genética. modificar produtos. dinâmica da vida na Terra.

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CONHECIMENTOS PRÉVIOS

• Compreensão sobre os mecanismos biomoleculares;


• Noções sobre a Teoria Celular;
• Fundamentos sobre a Biologia celular;
• Noções sobre divisão celular: Mitose e Meiose;
• Conhecimento sobre os tipos de transporte celular.

VAMOS CONHECER ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA CADA UM DOS OBJETIVOS


Objetivo de Objeto do Sugestões de
Aprendizagem Conhecimento Conteúdos
1. Compreender o
conceito de Biotecnologia
como uma construção Conceito de Biotecnologia.
humana, relacionando o
desenvolvimento científico Pilares da Biotecnologia.
Biotecnologia.
com a transformação da Marcos da Biotecnologia.
sociedade e reconhecendo
os benefícios, limitações Sequenciamento de DNA.
e questões éticas da
engenharia genética.

PROBLEMATIZANDO

Estimado Professor!

A Biotecnologia é uma área que vem avançando rapidamente e representa um conjunto


de procedimentos envolvendo a manipulação de organismos vivos para fabricar ou modificar
produtos. Ela também busca formas de contribuir para amenizar ou até mesmo resolver
problemas relacionados à saúde causados pela ação humana. De que forma pode-se estimular
os estudantes com criticidade, ética, atenção e curiosidade a usarem os conhecimentos da
Biotecnologia para mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas ou
demandas da sociedade? Veremos a seguir.

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO

CONCEITO DE BIOTECNOLOGIA

Professor, de forma a explorar os conhecimentos dos estudantes, divida-os em grupos


e peça para que eles realizem um brainstorming (tempestade de ideias) em uma folha de
papel ou caderno, a respeito do que eles sabem sobre a Biotecnologia, com quais produtos
e serviços que essa área contribui para o desenvolvimento humano. Em razão do avanço
da ciência e tecnologia nos últimos anos, considerando a intensificação de pesquisas na
área da agricultura e desenvolvimento de medicamentos, espera-se que os estudantes
elenque produtos e serviços recentes, como por exemplo, vegetais transgênicos, variedade
de produtos agrícolas, produção agrícola com maior qualidade, herbicidas mais eficazes,
biofármacos, vacinas, antibióticos e entre outros. Estipule um tempo para a discussão dos
grupos e elaboração do brainstorming. Solicite a eles que apresentem os seus resultados
compartilhando os conhecimentos prévios que cada um possui sobre a temática.

Após a apresentação dos grupos, questione os estudantes:

A Biotecnologia é uma área nova na sociedade? A partir das respostas dos estudantes,
comente que o termo é novo, porém a aplicação prática remonta desde a Antiguidade, como
por exemplo, na fabricação de pães e vinhos, pois esses alimentos necessitam da fermentação
de microrganismos. Então questione-os novamente perguntando:

Quais técnicas ou processos eram realizados há mais de 4000 anos e são utilizados
até hoje na indústria alimentícia? Caso eles não saibam responder, deixe previamente
preparado um material com a imagem de um pão e/ou vinho e mostre pra eles. Questione
novamente:

Para fabricação desses produtos a Biotecnologia é necessária? O objetivo é que


as perguntas direcionem os estudantes a concluírem que o processo de fermentação é base
para a Biotecnologia na produção de alimentos, chamada de Biotecnologia Industrial.

Nesse sentido, vale ressaltar para a turma que as experiências vividas pelo ser humano
são capazes de fornecer hipóteses para pesquisas científicas e que ocorre naturalmente a
integração do conhecimento popular e acadêmico por meio do incentivo à ciência.

MARCOS DA BIOTECNOLOGIA

Em um segundo momento, os mesmos grupos de estudantes devem elaborar a


cronologia com os marcos da Biotecnologia por meio da pesquisa em sites confiáveis, como
por exemplo:

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CROPLIFE BRASIL
BIOTECHDOWN

Essas informações podem ser apresentadas na forma de painel, cartaz, infográfico ou


em uma folha de sulfite considerando o período (ano) em que o acontecimento ocorreu.

A ciência pode ser analisada por diversos ângulos e, portanto, necessita de uma reflexão
constante em busca de uma fundamentação crítica acerca dos conhecimentos obtidos e das
práticas exercidas pela sociedade. Dessa maneira, a Bioética visa assegurar o estudo dos
problemas e implicações morais que são despertados pelas pesquisas científicas em Biologia
e na Medicina. Portanto, os estudantes além de elaborarem a cronologia, devem levantar
hipóteses para as possíveis questões éticas que envolveram o acontecimento elencado.

Essas hipóteses devem ser anotadas no painel e posteriormente investigadas em sites


confiáveis, se houve refutação ou não das hipóteses geradas por eles anteriormente. Ao
término da pesquisa, cada grupo deve apresentar os resultados obtidos quanto à Bioética
envolvida na construção de conhecimentos acerca da Biotecnologia.

Proporcione espaço para que os estudantes se posicionem quanto aos aspectos


levantados durante a exposição da pesquisa de modo a refletirem sobre as consequências
da manipulação genética, positivas e negativas e as transformações que vêm ocorrendo na
sociedade.

OUTRAS POSSIBILIDADES

Para discutir a Bioética, questione os estudantes:

Vocês gostam de ficção científica? Quais filmes ou séries desse gênero vocês
se lembram ou já assistiram? A partir desse resgate inicial, exiba alguns trechos do filme
"Planeta dos Macacos - a Origem", e fomente discussões posteriores, com base nas questões
abaixo:

Quais são os limites éticos adotados quanto aos procedimentos abordados no


filme?

O que vocês pensam sobre o uso de animais para experimentações científicas?

No filme a empresa de biotecnologia é apresentada como vilã. Devemos ver os


avanços da ciência somente sob esta perspectiva?

Para concluir a atividade, peça para que os estudantes façam a leitura do texto "Jurassic
Park da vida real: podemos (e devemos) clonar nossas espécies extintas?." (Você pode
verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino.)

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Os estudantes podem ser divididos em dois grupos, um que apoia a clonagem das
espécies extintas e outro contrário, tendo a Bioética como foco da discussão.

Uma proposta para abordar a importância da Biotecnologia para a sociedade é solicitar


que os estudantes elaborem um esquema ou mapa mental sobre os pilares dessa área,
relacionando com as técnicas e os produtos de cada pilar, que são: Bioquímica, Biologia
Celular, Biologia Molecular, Genética Molecular, Engenharia Genética, Microbiologia Agrícola,
Fitopatologia, Biomedicina, Genética e Melhoramento, Engenharia Química.

O esquema pode ser realizado da seguinte forma:

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA
Jurassic Park da vida real: Podemos (e devemos) clonar nossas
espécies extintas?
https://tunesambiental.com/jurassic-park-da-vida-real-podemos-e-
devemos-clonar-nossas-especies-extintas/
Acesso em: 17/05/2022.

Biotecnologia: o que é e como ela ajuda a humanidade a se desenvolver


https://croplifebrasil.org/conceitos/a-biotecnologia-e-o-desenvolvimento-
da-humanidade/
Acesso em: 17/05/2022.

CROPLIFE BRASIL.
https://croplifebrasil.org/conceitos/a-biodiversidade-como-voce-nunca-viu/
Acesso em: 17/05/2022.

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BIOTECHDOWN
https://biotechtown.com/blog/o-que-e-biotecnologia/
Acesso em: 17/05/2022.

ESTUDANTE EM AÇÃO

• Produção de um brainstorming sobre "O que é Biotecnologia?"


• Elaboração de um painel com os marcos da Biotecnologia.
• Discussão sobre o papel da Bioética frente aos avanços da Biotecnologia.

EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

Filme Planeta dos Macacos - A Origem 2011.


https://www.youtube.com/watch?v=_XVt_xEyya8
Acesso em: 17/05/2022.


O que é BIOTECNOLOGIA e o que ela pode fazer por nós?
https://www.youtube.com/watch?v=A2kZr3GWeIM
Acesso em: 17/05/2022.

AVALIAÇÃO

Como possibilidade para a avaliação, a atividade de apresentação oral com a cronologia


dos marcos da Biotecnologia, pode ser considerada um instrumento avaliativo, para isso sugere-
se a definição de critérios claros que podem ser desenvolvidos junto com os estudantes, tais
como: desenvolvimento da atividade, conteúdos e pesquisa e tempo de estudo.

Nesse sentido, a avaliação por rubrica mostra a intencionalidade da atividade e o que


se espera do estudante para o seu cumprimento. Segue um exemplo de uma rubrica para
o critério desenvolvimento da atividade, que pode ser adaptado conforme os instrumentos
avaliativos utilizados. A pontuação da atividade deve ser distribuída de acordo com o avanço
nos níveis de aprendizagem estipulados.

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Critério: Desenvolvimento
Níveis de desempenho Pontuação
da atividade
Observador: prestou atenção
nos encaminhamentos, porém 1 ponto
se limitou a apenas a isso.
Envolvido: leu e pesquisou
sobre o assunto, participando
das atividades estipuladas,
3 pontos
mas não conseguiu priorizar o
tempo para a realização das
atividades.
Atuante: leu e pesquisou
sobre o assunto, sempre
dialogando com os colegas
do grupo e se inspirou em 5 pontos
outras fontes de pesquisa,
bem como planejou e
organizou o tempo.
Transformador: leu e
pesquisou sobre o tema de
forma reflexiva, relacionando
8 pontos
com as suas práticas do
dia-a-dia e dialogou com os
colegas do grupo.

As rubricas devem ser elaboradas especificamente para uma tarefa. Não há como utilizar
a mesma rubrica em tarefas diferentes, pois ela deve estar de acordo com as habilidades e
conhecimentos que se espera que eles desenvolvam ao longo da sequência didática.

Outro instrumento que pode ser caracterizado como avaliação, engloba o processo
de pesquisa teórica sobre os marcos históricos da Biotecnologia, bem como o levantamento
de hipóteses da questão ética envolvida para cada contexto elencado. Para tanto, deve-se
levar em consideração o ordenamento do raciocínio dos estudantes com relação às hipóteses
elencadas. Partindo do princípio de que a curiosidade estimula o pensamento e a criticidade,
fomentando a independência e a proatividade do estudante, espera-se que eles sejam capazes
de reconhecer os benefícios e limitações da engenharia genética ao sintetizar as suas ideias
e expô-las aos colegas.

Ao propor apresentações, é necessário que os estudantes tenham conhecimento


de quais critérios serão considerados para sua avaliação, nesse aspecto o professor pode
avaliar habilidades específicas, tais como a capacidade de argumentação, a comunicação e a
articulação dos conhecimentos construídos ao expor oralmente de forma sintetizada.

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INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA


(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados
à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam
a produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e
reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-
os às situações originais.

Encaminhamentos do trabalho integrado

Articula-se aqui a integração com a Área da Matemática na questão da estruturação


do pensamento para formar a conclusão sobre algum problema, após percorrer um caminho
de pesquisa.

O raciocínio lógico requer consciência e capacidade de organização do pensamento,


sendo base para o exercício de resolução de problemas. Portanto, proporcionar um momento
para que os estudantes vivenciem os passos para resolver problemas, é fundamental. Os
passos são os seguintes:

• Identificar e definir o problema;


• Criar possíveis soluções;
• Avaliar as soluções;
• Escolher a solução;
• Implementar a solução;
• Avaliar o resultado.

Nesse sentido, peça para que eles percebam o seu entorno (contexto pessoal, escolar,
profissional) e identifiquem algum problema que compete à episteme da Biologia e as técnicas
da própria Biotecnologia, como por exemplo, qual problema relacionado à sua saúde e/ou de
familiares poderiam ser sanados com os conhecimentos da Biotecnologia?
Espera-se que os estudantes percebam que a resolução de problemas é inerente ao
ser humano e que, por meio de diferentes recursos, essa habilidade vai sendo aprimorada.

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APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Ensino de Ciências: Análise de problemas interdisciplinares.


https://edeq.furg.br/images/arquivos/trabalhoscompletos/s09/ficha-72.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

Metodologia da resolução de problemas.


http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_24/
metodologia.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

Objetivo de Objetos do Sugestões de


Aprendizagem Conhecimento Conteúdos
2. Conhecer os tipos de Tipos de Biotecnologia:
Biotecnologia existentes Vermelha, Verde, Branca,
e identificar a sua Amarela, Azul, Cinza,
aplicabilidade das diferentes Dourada, Marrom, Preta e
áreas em escalas regionais e/ Tipos de Biotecnologia - Roxa.
ou globais, compreendendo áreas de atuação.
Método Científico. Lei da Biodiversidade nº
algumas técnicas de
13.123/2015.
manipulação de organismos
vivos para fabricar ou Lei da Biossegurança nº
modificar produtos. 11.105/2005.
Etapas da pesquisa científica.

PROBLEMATIZANDO

Estimado professor!

A Área da Ciências da Natureza deve sobretudo, proporcionar aos estudantes o


desenvolvimento de habilidades que despertem para o desconhecido com atenção, criticidade
e ética e que busquem respostas a partir da reflexão e da sistematização de ideias, se
pautando na investigação. A observação, reflexão e investigação norteiam a apropriação da
Alfabetização Científica. Assim sendo, como proporcionar atividades que conciliem a teoria e
a prática em um projeto de iniciação científica?

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, com base na pesquisa e elaboração da cronologia com os marcos da


Biotecnologia, retome com os estudantes:

Quais são as áreas ou segmentos que a Biotecnologia abrange? Registre no quadro


as respostas, resgatando conceitos que já foram trabalhados na Formação Geral Básica no
currículo de Biologia da 1ª série e peça para que formem grupos de trabalho direcionando uma
cor para cada grupo: amarela, vermelha, azul, dourada, branca, preta, marrom e roxa.

Observação: existem 10 tipos de Biotecnologia (áreas de atuação), no entanto, indica-


se que apenas 8 áreas de atuação sejam pesquisadas pelos estudantes nesse momento, pois
a Biotecnologia Verde e Cinza serão trabalhadas com mais detalhes posteriormente, visto que
a partir da pesquisa desses dois tipos, os estudantes irão iniciar o projeto de iniciação científica.

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA

Cada grupo deverá pesquisar em sites confiáveis a área de atuação da Biotecnologia


referente à cor do seu grupo, bem como as técnicas utilizadas e os produtos e serviços obtidos,
além de identificarem se existe a aplicabilidade desse segmento no estado do Paraná. Cada
cor representa as seguintes áreas de atuação:

• Biotecnologia Vermelha: saúde;


• Biotecnologia Branca: indústria;
• Biotecnologia Amarela: alimentos;
• Biotecnologia Azul: aquática;
• Biotecnologia Dourada: bioinformática;
• Biotecnologia Marrom: desertos e zonas áridas;
• Biotecnologia Preta: bioterrorismo;
• Biotecnologia Roxa: patentes e invenções.

Os sites sugeridos são:


BIOTECHDOWN
IBERDROLA

Os estudantes podem apresentar em grupo os seus resultados, a partir de cartazes


informativos, exposições, relatórios de pesquisa, infográficos e entre outros.

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PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Professor, chegou o momento dos estudantes elaborarem um projeto de iniciação


científica de Micropropagação in vitro, tendo como foco principal a Biotecnologia Verde e
Cinza, para que possam colocar em prática os conhecimentos da Botânica e da Biotecnologia,
aliados ao contexto escolar.

A Micropropagação in vitro, também chamada de multiplicação in vitro, clonagem de


plantas ou clonagem vegetal, consiste no cultivo de porções de tecidos (explantes) extraídos
de uma planta e cultivados in vitro sob condições assépticas. Os estudos relacionados à
Micropropagação iniciaram-se a partir da formulação da Teoria Celular de Schleiden e
Schwann, elaborada em 1838.

Peça para que os estudantes em grupos, pesquisem a Biotecnologia Verde e Cinza com
ênfase nas iniciativas que o estado do Paraná executa nessas áreas. Todas as informações
encontradas devem ser registradas pelos estudantes na forma de relatórios para compor um
portfólio ou diário de bordo, elaboração de um mapa mental, esquemas, ou outros formatos,
pois esse levantamento teórico será utilizado para a escrita da Introdução do projeto.

Certifique-se de que os estudantes tenham compreendido as técnicas realizadas nos


dois tipos de Biotecnologias estudados, os produtos e serviços advindos dessas áreas de
atuação, pois alguns conceitos e procedimentos (adaptados para a realidade escolar) serão
realizados por eles na atividade prática de Micropropagação in vitro. Os estudantes em grupos
precisam entregar o texto da Introdução do projeto (no máximo 2 laudas) com a revisão de
bibliografia realizada e o objetivo do projeto. A introdução deve apresentar o contexto e uma
justificativa com base numa problemática para ser analisada. Uma pergunta disparadora/
problematizadora para a produção do projeto pode ser:

Como aliar as técnicas da clonagem vegetal para a Sustentabilidade Ambiental?

Micropropagação in vitro.

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Um passo importante é elaborar um cronograma de atividades com a turma, como
forma de direcionar o olhar para as próximas etapas a serem cumpridas. Dessa forma, é
possível planejar melhor os prazos para iniciar o experimento que envolve a aquisição de
materiais, bem como o acompanhamento do desenvolvimento das plantas, considerando
alguns procedimentos que interferem no crescimento delas e que serão descritos com mais
detalhes na segunda seção temática. As etapas principais para essa prática já estão no
Cronograma de Atividades a seguir, no entanto outros passos importantes de acordo com a
realidade escolar devem ser construídos juntamente com os estudantes.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Mês O que fazer? Quem? Mês O que fazer? Quem?
Escrita do Projeto
Acompanhamento
Abril (introdução e Agosto
do experimento.
objetivos).
Escrita do Projeto
(introdução e
objetivos). Escolha
da(s) planta(s) a Aprofundamento
serem estudadas. em Genética.
Maio Setembro
Aquisição Análise dos
dos materiais resultados.
necessários para
o desenvolvimento
da prática.
Aprofundamento
Escrita do Projeto
em Botânica.
(resultados e
Escrita do Projeto
discussão).
Junho (metodologia). Outubro
Propor um destino
Início da
para os vegetais
micropropagação
produzidos.
in vitro.
Acompanhamento Finalização do
Julho Novembro
do experimento. Projeto.

PLANTA: QUAL ESCOLHER?

O próximo passo é verificar qual (is) planta(s) que se deseja trabalhar, sendo que a
escolha delas impactará em procedimentos diferentes, pois dependendo da espécie, serão
utilizados órgãos inteiros ou porções (embriões, brotos, folhas, raízes e flores), tecidos, calos
e/ou até mesmo células vegetais sem a parede celular (protoplastos) que podem ser utilizados
para o início dos cultivos. A seguir sugere-se plantas que podem ser cultivadas in vitro, pelo

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fato de serem de fácil aquisição e o crescimento ser adequado para o tempo disponível. Os
roteiros foram retirados do site BTeduc elaborados pela autora Muñoz-Malajovich (2019), que
traz os procedimentos para aplicação da clonagem das plantas com base na experiência
pioneira no ensino de Biotecnologia no Instituto de Tecnologia ORT do Rio de Janeiro:

• Alho (Allium sativum)


• Bambu-da-sorte (Dracaena sanderiana)
• Batata (Solanum tuberosum)
• Hortelã (Mentha spicata)
• Mostarda (Brassicaceae)
• Violeta (Saintpaulia ionantha)
(Você pode verificar os roteiros nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino.)

A partir de um levantamento teórico, o tempo aproximado para o enraizamento e/ou


crescimento de cada planta é o seguinte:
• Alho: 20 dias;
• Bambu-da-sorte: 30 dias;
• Batata: 40 dias;
• Hortelã: 40 dias;
• Violeta: 40 dias;
• Mostarda: germinação da semente de 5 a 7 dias com um ciclo de vida de 45 à 65
dias.

MEIOS DE CULTIVO

Os meios de cultivo são extremamente necessários para o bom crescimento e


enraizamento das culturas e eles incluem: água, uma fonte de carbono, substâncias inorgânicas
(sais minerais), vitaminas, hormônios e fatores reguladores do crescimento. Geralmente, o pH
do meio é mantido entre 5,0 e 6,5.
Portanto, é importante a aquisição de alguns produtos que serão fundamentais:
• Água destilada;
• Sacarose, podendo ser substituída por açúcar cristal em uma proporção de 2 a 3%;
• Ágar;
• Meio de Murashi e Skoog (é um meio de crescimento de plantas usado nos
laboratórios para a cultura de células vegetais);
• Água de coco.

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OBSERVAÇÃO: De acordo com a planta escolhida, os meios de cultura irão se
diferenciar, portanto é importante realizar a leitura prévia do roteiro para que o enraizamento/
crescimento ocorra o mais adequado possível.

DESINFECÇÃO
As técnicas de cultivo de tecidos vegetais consistem na transferência de um explante
a um meio de cultura estéril, em condições assépticas. Evitar a contaminação microbiana do
meio de cultura é uma das maiores dificuldades técnicas, porque demanda tanto a desinfecção
dos explantes como a esterilização dos instrumentos utilizados (BTeduc, 2019).
Nesse sentido, o próprio site BTeduc traz alguns fundamentos técnicos importantes
para considerar:
• Desinfecção dos instrumentos
• Desinfecção dos explantes
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de
ensino.)

REQUERIMENTOS MÍNIMOS

Alguns requerimentos mínimos são necessários para que os protocolos de pesquisa


aqui sugeridos ocorram da melhor forma possível. Vale ressaltar que por se tratar de um
experimento científico, alguns problemas podem ocorrer e os resultados não serem como
esperados. As dificuldades tornam a experiência mais interessante. Evidencia-se que
as tentativas e erros fazem parte do método científico e isso deve ser explanado para os
estudantes antes de iniciar os experimentos.

MATERIAIS
• Tubos de ensaio de vidro ou frascos de plásticos (com ou sem tampa) ou copos de
plástico;
• Plástico filme ou papel alumínio ou gaze (para tampar os cultivos preparados);
• Placas de Petri (para desinfecção dos materiais);
• Pinças;
• Bisturi e/ou facas;
• Álcool 70%;
• Papel indicador de pH;
• Papel celofane (azul, roxo, verde, amarelo, laranja e vermelho);
• Explante da(s) planta(s).

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OUTRA POSSIBILIDADE DE EXPERIMENTO

Manejo e propagação de Crassulaceaes (suculentas)


Na impossibilidade da aquisição de recursos materiais como vidrarias, meios de cultivo
e outros produtos descritos anteriormente, uma opção a ser realizada com os estudantes é o
manejo e propagação de suculentas diretamente na terra.

Quando se fala do cultivo de suculentas, os fatores principais que devem ser considerados
são a luminosidade, o substrato e a rega.

• o substrato não pode ser composto por maior parte em material orgânico, pois pode
ocorrer o aparecimento de fungos, que compõem naturalmente a microbiota do solo
e que acabam atacando os tecidos vegetais causando a morte das plantas.
• devido às regiões endêmicas dessas plantas serem em sua maioria de regiões
áridas com poucos recursos nutritivos e água, o substrato precisa conter frações de
areia, algum tipo de material orgânico e carvão triturado e/ou perlita.
• a drenagem é algo essencial, pois caso ocorra o acúmulo de água no vaso e/ou
solo, favorecerá o aparecimento de alguns agentes patogênicos e pragas.
• a remoção de restos de folhas e talos das plantas suculentas configuram como
estratégia preventiva para o aparecimento de agentes patológicos como conchonilhas
e até a proliferação de fungos, por conta do microclima criado abaixo desses órgãos.
• a luminosidade ideal é de no mínimo 6 horas de luz para que elas não sofram
estiolamento e queimaduras.

A decaptação da planta (forma de estaquia de um ramo, folha ou parte vegetal que


contenha carga gênica que dá origem a um novo indivíduo) é um processo em que ocorre
estímulos hormonais favorecendo um maior número de indivíduos gerados através da planta-
mãe com o surgimento de brotos laterais que darão origem a novos clones vegetativos.

O cultivo dessas plantas pode acontecer diretamente no solo, em um espaço


delimitado previamente na escola, respeitando os fatores elencados ou em vasos. Em busca
pela sustentabilidade algumas alternativas aliam materiais recicláveis, sendo funcionais
e ecologicamente corretos, e arranjos paisagísticos como o uso de garrafas PET cortadas
verticalmente ou horizontalmente, bambu, armações de ferro, fibra de coco, troncos de árvores,
entre outros.

A utilização de resíduos orgânicos gerados na própria escola podem ser empregados


a fim de suprir a necessidade nutricional do solo a serem plantadas as suculentas. A borra de
café, casca de ovo triturada, restos decompostos de casca de banana são bons repositores
de elementos nutricionais.

A propagação vegetativa pode ocorrer através de estacas foliares, estacas de ramos


e de colo das matrizes adquiridas. O processo de enraizamento dura no mínimo 30 dias e

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visando acompanhar o desenvolvimento das estacas, os estudantes podem criar diferentes
tratamentos para as plantas com o uso de fertilização química e orgânica, graus diferentes de
luminosidade, regas e drenagem do solo.

Algumas espécies de plantas que possuem fácil cultivo são:


Plantas suculentas
• Graptopetalum paraguayense - Planta fantasma
• Graptoveria Fred Ives
• Graptosedum California Sunset
• Sedum rubrotinctum

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


A estrutura do Projeto a ser escrito pelos estudantes e os momentos em que serão
elaborados são estes:
• Introdução - (1º trimestre)
• Objetivos - (1º trimestre)
• Metodologia - (2º trimestre)
• Resultados - (3º trimestre)
• Discussão - (3º trimestre)

Dessa forma, oportunize momentos para que os estudantes em seus grupos façam a
escrita da introdução e dos objetivos nessa seção temática com base na escolha das plantas
e no levantamento teórico realizado até aqui. Cada planta sugerida tem alguns interesses
para a sociedade, como econômico, ambiental, para a saúde, entre outros. Portanto, esses
interesses devem estar descritos na introdução, após pesquisas em bibliografia diversas e até
mesmo entrevistas com a comunidade escolar, proporcionando um resgate dos conhecimentos
populares. Essa produção parcial do projeto deverá ser finalizada até o término desta seção
temática e deverá ser considerada como instrumento avaliativo.

Professor, é importante para o desenvolvimento proporcionar momentos de leituras


de forma a contribuir para o estímulo do raciocínio, melhorar o vocabulário e aprimorar a
capacidade de interpretação e produção de escrita dos estudantes. Os textos sugeridos a
seguir, propiciam momentos para que eles ampliem o seu conhecimento e sejam capazes
de formular uma opinião sobre o assunto, a partir da criatividade, atenção, comunicação e
habilidade de escrita. Nesse sentido, sugere-se como complementação dos encaminhamentos,
as seguintes atividades:
• Leitura da Lei 11.105 de 24 de março de 2005 – Lei de Biossegurança- capítulo I:
disposições preliminares e gerais, para que possam compreender o contexto que
rege essa temática e serem capazes de expor a opinião com mais propriedade.

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• Leitura da Lei 13.123/2015 - Lei da Biodiversidade.
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de
ensino.)
Todas as informações que os estudantes julgarem como importantes, devem ser
registradas, pois podem ser utilizadas para a escrita da introdução.

• Leitura do material elaborado pela ONG Greenpeace "Transgênicos: a verdade por


trás do mito", esse material é composto por 23 capítulos que abordam os transgênicos.
Sugere-se que leiam os seguintes capítulos: O QUE SÃO ORGANISMOS
TRANSGÊNICOS?; MELHORAMENTO É MODIFICAÇÃO?; BIOTECNOLOGIA
É SINÔNIMO DE TRANSGÊNICO?; A POLÊMICA DOS TRANSGÊNICOS É A
LIBERAÇÃO NO MEIO AMBIENTE?; QUAL É O POTENCIAL DE DANOS GRAVES
E IRREVERSÍVEIS DOS TRANSGÊNICOS?
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de
ensino.)
De forma a contribuir para o desenvolvimento da habilidade da área, após a leitura,
os estudantes podem elaborar um texto dissertativo com base nas pesquisas bibliográficas
e leituras realizadas envolvendo transgenia. Essa atividade avaliativa proporciona o espaço
para o posicionamento sobre um tema, a partir da sistematização de argumentos técnicos.

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

Propagação Vegetativa - EMBRAPA


https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/50925/1/Wendling.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

Lei nº 11.105 de 2005 - Lei de Biossegurança


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm
Acesso em: 17/05/2022.

Transgênicos: a verdade por trás do mito


http://greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/cartilha.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

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ESTUDANTE EM AÇÃO

Os Mistérios Científicos dos Filmes – Clonagem e Engenharia


Genética
https://www.youtube.com/watch?v=Qt_o8ie7aKU
Acesso em: 17/05/2022.

AVALIAÇÃO

Para atingir o objetivo de aprendizagem quanto às áreas de atuação dos diferentes


tipos de Biotecnologia, recomenda-se que sejam feitos registros individuais, quanto ao
levantamento da pesquisa realizada, considerando isso como um dos critérios avaliativos para
a apresentação do trabalho. Após a reflexão e discussão sobre as informações encontradas
na pesquisa, o grupo deve preparar uma apresentação que contemple exemplos de produtos
e/ou serviços relacionados à área de atuação, bem como possíveis iniciativas que ocorrem no
estado do Paraná e que articulam diferentes segmentos produtivos aliados ao conhecimento
da Biologia. Visando o acompanhamento desse levantamento de dados, é importante dar
feedback formativo aos estudantes com relação ao progresso e o processo de aprendizagem.
Nesse sentido, pontue aos estudantes com comentários objetivos e direcionados, de forma a
encorajá-los a realizarem mudanças caso necessário, buscando o aperfeiçoamento. Indique
a eles, quanto: ao desempenho esperado perante o prazo estipulado; ao envolvimento com
o grupo num trabalho colaborativo; à participação ativa e à aplicação dos conhecimentos na
realização da tarefa proposta.

Sobre a escrita da introdução e objetivos do projeto como inicialmente mencionado, caso


avalie uma adaptação, pode-se solicitar a produção de um texto dissertativo. Dessa maneira,
os estudantes podem expor e relatar todo o trabalho desenvolvido bem como as minúcias
e cuidados que envolvem uma experiência prática. As etapas de levantamento teórico para
a escrita devem ser consideradas na avaliação, levando em conta que isso deve acontecer
em grupos, proporcionando a troca de experiências e desenvolvendo as habilidades do eixo.
Alguns exemplos de critérios a serem utilizados:

• Entendimento sobre o tema a ser pesquisado;


• Informações pertinentes sobre o tema pesquisado;
• Envolvimento no grupo de trabalho;
• Registro das informações;
• Apresentação com aprofundamento compatível ao tempo de estudo.

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É importante incluir a autoavaliação, considerando a participação dos estudantes com
a sua própria percepção de desenvolvimento.

Pode-se utilizar as seguintes rubricas:


• Fui observador: prestei atenção nos encaminhamentos, porém não me planejei para
resolver as atividades gerenciando meu tempo.
• Me envolvi no processo: li e pesquisei sobre o assunto, participei das atividades
estipuladas, mas não consegui priorizar o meu tempo para a realização das
atividades.
• Fui atuante: li e pesquisei sobre o assunto, sempre dialogando com os meus colegas
do grupo e me inspirei em outras fontes de pesquisa, bem como planejei e organizei
o tempo.
• Fui transformador: li e pesquisei sobre o tema de forma reflexiva, relacionando com
as minhas práticas do dia-a-dia e dialoguei com os colegas do grupo, intervindo em
ações práticas.

A autoavaliação realizada pelos estudantes, deve levá-los a refletirem sobre seu


desempenho em relação aos objetivos a serem atingidos.

INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados


à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam
a produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e
reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-
os às situações originais.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO

Para a composição dos meios de cultura in vitro, considerando que são indispensáveis a
presença de nutrientes básicos em quantidades adequadas, se faz necessário conhecimentos
básicos da Matemática sobre proporção, as frações. As atividades propostas corroboram para
a contextualização da Matemática em situações do cotidiano de um cientista e/ou pesquisador
tornando o ensino aprendizagem mais dinâmico e significativo.
Esses conceitos matemáticos dão subsídios à prática docente na busca de estruturar
meios de cultura que contribuam para o desenvolvimento das plantas.

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APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Aplicação de proporção no estudo de áreas cultiváveis
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2013/2013_uel_mat_pdp_francisco_roberto_parra.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

VAMOS CONHECER ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA CADA UM DOS OBJETIVOS


Objeto do
Objetivo de aprendizagem Sugestões de conteúdos
conhecimento
3. Identificar o grupo de plantas Classificação das plantas
embriófitas a partir de suas embriófitas: Briófitas, Pteridófitas,
características principais e Taxonomia e Gimnospermas e Angiospermas.
diferenciar as suas estruturas Filogenia.
principais que compõem a Botânica. Histologia Vegetal.
histologia e organologia vegetal, Organologia Vegetal.
de forma a compreender o seu
papel na dinâmica da vida na Terra. Fisiologia Vegetal.

PROBLEMATIZANDO

Estimado Professor!
As plantas são presença constante em nosso dia a dia, visto que algumas sementes como
o arroz e o feijão não podem faltar em nossa alimentação. Os conhecimentos sobre as plantas
vêm sendo aplicados há séculos em benefício da humanidade, quando a seleção artificial
delas ocorria para selecionar atributos mais desejados. Portanto, graças aos estudos das
plantas (histologia e organologia vegetal) é possível compreender as estratégias adaptativas
desses seres vivos e melhoria no desenvolvimento da agricultura para a humanidade. Então,
como aliar os conhecimentos da Biotecnologia aos da Botânica de modo que os estudantes
vivenciem uma atividade rotineira de laboratórios de melhoramento genético? Com atividades
educativas a partir da cultura de tecidos vegetais in vitro.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, para alcançar o objetivo de aprendizagem proposto, a metodologia utilizada


pode ser Rotação por Estações (Estações de Aprendizagem).
Divida os estudantes em 4 equipes e delimite um grupo de planta para cada uma:
Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.

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Os estudantes deverão trazer espécimes das plantas delimitadas para cada equipe,
contendo o máximo das partes principais que conseguirem, por exemplo: uma espécie de
Briófita precisa conter - filóide, rizóide, caulóide e a estrutura reprodutiva (esporófito). No caso
das Gimnospermas, não será possível trazer todas as partes, por conta do porte das espécies
desse grupo, portanto, as estações podem ter imagens da estrutura da planta conforme a
imagem abaixo.

Organize as carteiras da sala formando 4 estações de aprendizagem, em que cada uma


delas será abordado sobre um grupo de planta:

• Estação 1: Briófitas;
• Estação 2: Pteridófitas;
• Estação 3: Gimnospermas;
• Estação 4: Angiospermas.

Estipule um tempo para que cada equipe fique na estação de modo que consigam fazer
a atividade proposta. Segundo a metodologia, o tempo mínimo adequado é de 15 minutos
para cada estação e para cada período de tempo, ocorre o rodízio das equipes nas estações.
Considerando a sua realidade escolar, verifique a possibilidade de trabalhar com aulas
geminadas ou reduzir o tempo da estação.

Disponibilize os exemplares trazidos por eles, além de lupas e pinças, caso possível,
em uma mesa central e na forma de fichas ou roteiro, apresente a atividade abaixo de modo
a nortear a análise da anatomia vegetal.

ATIVIDADE PARA OS ESTUDANTES

1. Faça um desenho da planta em seu caderno e dê o nome das estruturas que você
encontra.
2. Faça a tabela abaixo no caderno e registre quais características estão presentes ou
ausentes.

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Dependência
Vasos Flores e
Grupos Semente da água para
Condutores Frutos
reprodução

Após o término do rodízio completo, cada equipe deverá realizar uma pesquisa
investigativa em livros didáticos e/ou em sites confiáveis como forma de verificar se as
respostas registradas na tabela estão corretas.

Essa atividade configura uma possibilidade de levantamento dos conhecimentos prévios


(avaliação diagnóstica) dos estudantes acerca da área da Botânica, para que em seguida
ocorra um aprofundamento dos saberes acerca de morfologia vegetal.

Como fechamento dessa proposta, organize uma roda de conversa entre os grupos
para que apresentem os resultados obtidos e caso necessário, você professor, pode fazer um
fechamento com conceitos importantes e conteúdos que precisam ser sistematizados.

Consolidando os conceitos trabalhados e aprofundando um pouco mais essa temática,


questione os estudantes:

O que caracteriza um ser como uma planta? O que diferencia as plantas dos
demais organismos vivos?

Nesse sentido, os estudantes podem fazer uma atividade prática sobre Histologia
Vegetal, ao analisar a epiderme foliar da planta violeta com caule (ou outra planta) ou o epitélio
da cebola. O roteiro descrito abaixo foi elaborado pelas autoras Pires e Pires (2022) que está
disponível no site do Museu da Patologia da Fiocruz. Outros encaminhamentos podem ser
feitos de modo a contribuir para a aquisição de conhecimento a respeito dos tecidos vegetais.
É importante que as aulas abordem algumas noções básicas sobre micropropagação
considerando o estudo de tecidos vegetais de diversas partes das plantas, tais como, folhas,
raízes, segmentos nodais e gemas axilares, gemas florais e apicais. Tendo em conta que as
plantas obtidas por propagação assexuada são clones à planta-mãe, conceituar totipotência
se faz necessário.

Atividade Prática: Análise da Epiderme Foliar


Objetivo: o olhar dos estudantes nessa atividade deve-se pautar em verificar quais estruturas
eles encontram na lâmina preparada, relacionando com a análise macroscópica feita
anteriormente nas estações de aprendizagem e nas demais aulas ministradas sobre Histologia
Vegetal.

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Materiais
• Lâminas e Lamínula de microscopia;
• Pinça;
• Microscópio óptico;
• Cebola, para fornecer um epitélio (retirado, na hora, de um catófilo de cebola);
• Corante - azul de metileno ou vermelho neutro ou fuccina ácida - corante
diluído (solução 0,1%).

Procedimentos
• Retirar com o auxílio da pinça a epiderme (camada fina), do catófilo (escama)
- cortar uma cebola ao meio, longitudinalmente. Em seguida repetir o mesmo
corte em uma das metades da cebola e retirar a escama;
• Colocar uma gota de água sobre a lâmina;
• Colocar a epiderme sobre a gota de água da lâmina;
• Colocar uma gota de corante sobre a epiderme;
• Colocar a lamínula sobre a epiderme ;
• Observar com o microscópio em diversos aumentos.

Conclusões
Observam-se as células alongadas e limitadas por paredes celulares. O citosol
é delimitado pelo vacúolo de suco celular (espaço aparentemente vazio) e pelos
núcleos.
OBS : Esta experiência pode ser realizada, em caso de necessidade, usando
somente a gota de água sobre a lâmina, a epiderme sobre a água e a lamínula sobre a
epiderme. Neste caso perderemos certos detalhes. Em uma boa preparação é possível
observar o núcleo com dois nucléolos.

OUTRAS POSSIBILIDADES
Uma outra proposta é delimitar uma lâmina histológica vegetal que faz parte
de um Atlas Histológico para que os estudantes divididos em grupos, possam fazer
análises relacionando com a função desempenhada por determinada estrutura ou
tecido apresentado.
Uma proposta de Atlas de Botânica para incentivar o ensino na Educação
Básica.
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias
de ensino.)
Outra alternativa para estudar os grupos principais das plantas é solicitar aos
estudantes a elaboração de exsicatas, a partir da coleta de um ou mais exemplares de
cada grupo (Briófita, Pteridófita, Gimnosperma e Angiosperma).

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É possível exibir o vídeo “Técnicas para confecção de coleções botânicas”, da
Universidade Virtual do Estado de São Paulo, para que os estudantes possam compreender o
processo de coleta, prensagem, secagem, montagem na cartolina e identificação.

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

Observação de uma Célula Vegetal


https://museudapatologia.ioc.fiocruz.br/index.php/br/espaco-professor/
aulas-praticas/10-aula-observacao-cebola.html. Acesso em: 17/05/2022.

Uma proposta de atlas de botânica para incentivar o ensino na


educação básica
http://www.meioambienteuerj.com/imgs/conteudos/arquivos/uerj_atlas_
botanica_347.pdf . Acesso em: 17/05/2022.

ESTUDANTE EM AÇÃO

• Análise macroscópica de plantas diversas;


• Observação de uma Célula Vegetal.

EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

Práticas para o Ensino de Biologia I - Aula 05 - Técnicas para


confecção de coleções botânicas 1
https://www.youtube.com/watch?v=sEU2PljZVj8
Acesso em: 17/05/2022.

AVALIAÇÃO

Ao concluir a atividade com a rotação de estações, os estudantes devem ter como


produção, desenhos com os tipos de plantas e uma tabela com as características esperadas
para cada uma. Considera-se aqui, que as respostas prévias para as questões propostas

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nas estações podem ser apontadas como critério parcial, por ter caráter de diagnóstico. A
consolidação da avaliação ocorrerá na conclusão, após a entrega (oral ou escrita) da pesquisa
realizada. Assim, essa pesquisa culmina no reforço ou correção das informações presentes
na tabela preenchida durante a atividade com as estações. Esse momento representa
uma oportunidade de rever conceitos a respeito do tema que não foram alcançados pelos
estudantes.

Em relação a atividade de análise da epiderme foliar, peça para que os estudantes


identifiquem partes da estrutura observadas e suas respectivas funções, configurando um
outro instrumento avaliativo. Para que isso ocorra a contento, os estudantes devem-se pautar
em conhecimentos que foram elucidados nas aulas anteriores.

É possível proporcionar espaço para a autoavaliação, considerando a participação dos


estudantes com a sua própria percepção de desenvolvimento. Pode-se utilizar os seguintes
critérios:
• Fui observador: prestei atenção nos encaminhamentos, porém não me planejei para
resolver as atividades gerenciando meu tempo.
• Me envolvi no processo: li e pesquisei sobre o assunto, participei das atividades
estipuladas, mas não consegui priorizar o meu tempo para a realização das
atividades.
• Fui atuante: li e pesquisei sobre o assunto, sempre dialogando com os meus colegas
do grupo e me inspirei em outras fontes de pesquisa, bem como planejei e organizei
o tempo.
• Fui transformador: li e pesquisei sobre o tema de forma reflexiva, relacionando com
as minhas práticas do dia-a-dia e dialoguei com os colegas do grupo, intervindo em
ações práticas.

INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas


(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social,
profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista
e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO


Uma possibilidade de integrar a Matemática no estudo da Botânica é a ilustração por

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meio de fluxogramas considerando a análise morfofisiológica das plantas analisadas. Pode-
se solicitar que os estudantes elaborem uma chave de identificação de plantas ou chaves
dicotômicas simples, partindo da representação gráfica do percurso até a identificação da
planta. Esse termo, chave de identificação, vem do símbolo da matemática que agrupa
conjuntos de elementos semelhantes.
Essa é uma ferramenta importante na sistemática vegetal. Ela ordena os táxons seguindo
uma lógica hierárquica em que determinadas características morfológicas mais abrangentes
agrupam espécies distintas por características específicas.

A sugestão de aprofundamento "Tens a chave?" listada no tópico abaixo, apesar de


ter sido elaborada para estudantes do 6º ano, a lógica na organização da sequência didática
pode ser adaptada para o Ensino Médio na construção de uma chave dicotômica.

APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Tens a chave?
https://academia.cienciaviva.pt/recursos/recurso.php?id_recurso=105
Acesso em: 17/05/2022.

Chave de identificação botânica: dicas de uso


https://pontobiologia.com.br/chave-identificacao-botanica/
Acesso em: 17/05/2022.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2º TRIMESTRE
BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

EIXO ESTRUTURANTE: PROCESSOS CRIATIVOS

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas,


obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para
lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

HABILIDADE DA ÁREA

(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados


às Ciências da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade,
explorando e contrapondo diversas fontes de informação.

EIXO ESTRUTURANTE: MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de


solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional
e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem
comum.
(EMIFCNT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da
Natureza.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO TRIMESTRE

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Compreender os mecanismos Aplicar técnicas de reprodução
de reprodução das plantas dan- de plantas (propagação vegeta-
do ênfase na propagação vege- tiva e germinação) consideran-
tativa aliando aos conhecimen- do a análise de diferentes fato-
tos da engenharia genética, de forma res físico-químicos, em experiências
a propor estratégias de mediação laboratoriais, avaliando cada etapa e
quanto aos impactos do ser humano lidar com as incertezas da ciência.
na natureza.

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CONHECIMENTOS PRÉVIOS

• Conhecimentos básicos sobre os tipos de reprodução: sexuada e assexuada das


plantas;
• Noções sobre os fatores físicos, químicos e biológicos dos ecossistemas.

Objetivo de Sugestões de
Objeto do Conhecimento
Aprendizagem Conteúdos
Morfologia da Flor.
1. Compreender os
mecanismos de reprodução Ciclo de Vida das
Filo Anthophyta
das plantas dando ênfase Angiospermas.
(Angiospermas).
na propagação vegetativa Clonagem de plantas.
aliando aos conhecimentos Tipos de Reprodução:
Sexuada e Assexuada. Transgenia de plantas.
da engenharia genética,
de forma a propor Biotecnologia Verde. Marcadores morfológicos e
estratégias de mediação moleculares das plantas.
Biotecnologia Cinza.
quanto aos impactos do Mapeamento genético.
ser humano na natureza. Engenharia genética.
Técnicas de propagação
vegetativa.

PROBLEMATIZANDO

Estimado professor!

A aplicação de técnicas em plantas, tendo como objetivo modificar características


de interesse, ocorre desde o surgimento da agricultura. A própria natureza é responsável
pelo cruzamento ao acaso de determinadas espécies. Após a 2ª Guerra Mundial, diversos
esforços foram empregados de modo a aumentar a produção global de alimentos a partir dos
conhecimentos genéticos. Como a Biotecnologia Ambiental pode empregar tecnologias para
auxiliar na resolução de problemas sociais como tratamentos de efluentes, plantações mais
resistentes trazendo benefícios para o meio ambiente e para o ser humano? É nesse contexto
que surgem inquietações no campo da pesquisa dessa área.

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ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, nesta seção temática os estudantes devem iniciar o experimento da


Micropropagação in vitro com base na(s) espécie(s) escolhida(s) por eles na seção temática
anterior. Vale ressaltar que dependendo do contexto escolar, existe uma outra possibilidade
de experimento descrita neste documento na 1ª seção temática, a partir do manejo e
propagação de Crassulaceae (plantas suculentas). A proposta é que o experimento inicie
para o desenvolvimento do segundo objetivo de aprendizagem, que será descrito logo em
seguida. Enfatiza-se que os materiais necessários para que a prática aconteça precisam estar
disponíveis para uso e um espaço previamente delimitado, seja um Laboratório de Ciências
ou uma sala de aula, de forma que não ocorram interferências diretas que prejudiquem a
construção e análise do experimento. Para fomentar o início desse projeto, sugere-se exibir o
vídeo: "Dia de Campo na TV - Micropropagação in vitro de bananeiras - Embrapa Agroindústria
Tropical." (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias
de ensino.)

REPRODUÇÃO SEXUADA DAS PLANTAS

Antes de iniciar a atividade prática, os estudantes precisam compreender os mecanismos


reprodutivos das plantas, então, inicie a aula questionando os estudantes: Os animais
possuem aparelhos reprodutores masculinos ou femininos? E as plantas, vocês acham
que elas também possuem? Se possuírem, onde se localizam?

Colete as informações dos estudantes e peça para que retomem os desenhos feitos na
proposta de Rotação por Estação e orientem a assinalar no desenho feito, a região das plantas
que é responsável pela reprodução. Esse é o ponto de partida para que seja trabalhado com
os estudantes o ciclo de vida de cada grupo de planta. Na atividade a seguir, sugere-se a
análise de uma flor como forma de elucidar a reprodução sexuada das Angiospermas.

Atividade Prática: Estruturas Reprodutivas da Flor

Os estudantes em grupos podem trazer para a aula flores diversas, solicitadas


previamente por você professor e realizarem a análise de cada estrutura que a compõem. Os
materiais para essa prática são:

Materiais
• flores diversas;
• pinças;
• lupas;
• alfinetes ou fita crepe;
• papelão ou folhas de sulfite.

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Procedimentos

Analisem cada flor e, separadamente, nomeiem cada estrutura, dissecando a flor em


cima do papel, com auxílio da lupa, pinça e alfinete. Caso a escola possua microscópio óptico,
os grãos de pólen podem ser visualizados em maior aumento, colocando uma gota de água
em uma lâmina de microscopia.

Conclusão

Os alunos devem ser capazes de reconhecer o pedúnculo, cálice, corola, androceu e


gineceu de uma flor. Eles também devem visualizar a posição do ovário na flor.
Como forma de consolidar o conteúdo sobre as características dos 4 grupos de plantas
e os tipos de reprodução, é possível exibir o vídeo: "Resumo sobre o Reino Plantae - botânica".
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino.)

REPRODUÇÃO ASSEXUDA

Caso haja possibilidade, entregue bananas para os estudantes degustarem e questione-


os:
A banana é uma fruta bastante consumida no Brasil. Onde estão as sementes
das bananas?
Espera-se que eles digam que são os pequenos pontos pretos que tem dentro da fruta
e então, diga a eles que esses pontos pretos não são as sementes. E em seguida pergunte
para eles:
Se esses pequenos pontos pretos não são as sementes, como é possível cultivá-
la?
Um outro questionamento a ser feito é:

Vocês já comeram outra fruta sem semente?

Deixe que os estudantes compartilhem suas opiniões sobre o tema e levantem


hipóteses sem que você responda à questão disparadora. Não se preocupe em responder
aos questionamentos deles, mas em estimulá-los a pensar sobre o tema.

Considerando que os estudantes ficaram instigados em saber como as plantas podem


se reproduzir sem sementes, é o momento de iniciar a Micropropagação vegetativa para que
eles observem como ocorre o processo de clonagem de plantas.

Caso o município em que a escola está inserida tenha algum viveiro de plantas, horto
municipal, herbários, empresas de clonagem de plantas que permitam a visita, para agregar
conhecimento é possível planejar uma visita guiada para os estudantes, pois espaços não-
formais de educação podem auxiliar de forma significativa nas atividades escolares.

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Para reforçar a problemática apresentada no 1º trimestre com a pergunta científica:
como aliar as técnicas da clonagem vegetal para a Sustentabilidade Ambiental?, exiba aos
estudantes a reportagem em vídeo que fala sobre o projeto de clonagem de plantas para
recuperação de Brumadinho. (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio
para as estratégias de ensino). Em seguida, os estudantes podem realizar a leitura da
reportagem - Brumadinho: pesquisadores usam técnica inédita para reflorestar área atingida por
rompimento. (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias
de ensino). Promover uma discussão com os estudantes a respeito dos conceitos abordados,
consolidando conteúdos importantes para o entendimento da técnica.

TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

Professor, organize a turma em grupos de no máximo 5 estudantes, sendo que cada


um ficará responsável por uma técnica de propagação vegetativa, à saber: estaquia, enxertia,
mergulhia e alporquia. Considerando que a técnica utilizada com as plantas sugeridas para
o experimento é a estaquia, após pesquisa, os estudantes devem chegar a essa conclusão
sozinhos. Os grupos serão responsáveis por pesquisar os benefícios e malefícios da propagação
vegetativa, em especial da sua técnica. Para socializarem as pesquisas podem organizar a
apresentação utilizando cartazes, relatórios, slides ou murais digitais colaborativos.

OUTRAS POSSIBILIDADES

Como forma de abordar o tema transgenia dos alimentos, os estudantes podem procurar
em suas casas se existem alimentos com rótulo de transgênico e listá-los no caderno. A partir
daí, outros encaminhamentos podem ser feitos considerando a legislação que determina a
fiscalização da rotulagem dos alimentos, Portaria nº 2658, de 22 de dezembro de 2003, e as
técnicas para produção de alimentos com características selecionadas.

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

A clonagem vegetal e seu papel na sustentabilidade ambiental


https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/clonagem-vegetal-
papel-sustentabilidade-ambiental/

Acesso em: 17/05/22

33
Portaria nº 2658, de 22 de dezembro de 2003.
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/
insumos-pecuarios/alimentacao-animal/arquivos-alimentacao-animal/
legislacao/portaria-no-2-658-de-22-de-dezembro-de-2003.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

ESTUDANTE EM AÇÃO

• Dissecação de uma flor e reconhecimento das estruturas, bem como compreensão


das suas respectivas funções;
• Início do experimento Micropropagação in vitro.
• Levantamento de hipóteses sobre como a banana é cultivada se não possui
sementes.

EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

Dia de Campo na TV - Micropropagação in vitro de bananeiras -


Embrapa Agroindústria Tropical.
https://www.youtube.com/watch?v=pZiH9SwWGT0
Acesso em: 17/05/2022.

Resumo sobre o Reino Plantae - botânica


https://www.youtube.com/watch?v=l80Dqo4fLrE
Acesso em: 17/05/2022.

Projeto planeja clonar plantas para ajudar na preservação de espécies


vegetais
https://www.youtube.com/watch?v=fN-l2mcphR4
Acesso em: 24/05/2022.

AVALIAÇÃO

A atividade prática da análise da flor traz em si uma boa orientação de como considerar
a análise um instrumento avaliativo, pois o êxito parcial ou não na obtenção das estruturas

34
reprodutivas e a identificação podem ser critérios para avaliação. Ressalta-se que todas as
etapas da atividade podem ser consideradas como partes do processo avaliativo, desde a
solicitação prévia aos estudantes do material vegetal para análise até a sua conclusão. Caso
a visita guiada tenha sido realizada, por meio de um roteiro e/ou relatório, os estudantes
podem ser avaliados relacionando o que foi visto no local com o que foi abordado em sala de
aula. Portanto, é necessário valorizar todo esse processo e não somente a entrega final do
trabalho, se pautando nas premissas de uma avaliação formativa. Como forma de consolidar
todo o conhecimento trilhado até aqui, os estudantes podem elaborar um mapa mental com
as etapas do processo de desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas aliando-as
aos conhecimentos da engenharia genética. Esse mapa mental deve ser avaliado contendo
os tópicos principais abordados em sala de aula, de acordo com a realidade escolar.

INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos


matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO

Essa prática sugerida, constitui-se em saídas de campo em ecossistemas urbanos e/


ou naturais (dependendo da realidade escolar). O objetivo é que os estudantes identifiquem
e fotografem diferentes espécies de plantas de grupos taxonômicos distintos, observando
aspectos morfológicos e anatômicos.

Esses aspectos podem ser altura, floração e perda de folhas, por exemplo. Dependendo
do local visitado, os estudantes encontrarão espécies nativas e exóticas durante esse
levantamento, sendo que a quantidade e a dimensão da área em que elas vivem, formam um
conjunto de fatores que pode ser trabalhado com a Matemática.

A área a ser visitada pode ser demarcada antecipadamente no mapa da cidade,


relacionando com outros elementos urbanos e/ou naturais próximos à região. O levantamento
com a frequência das espécies pode ser apresentado na forma de tabelas com dados
estatísticos de frequência das espécies e frequência relativa. Uma pergunta instigadora que é
possível ser feita:

Por que determinada espécie aparece com mais frequência em uma região e não
em outra? Nesse sentido, um aprofundamento maior do impacto do ser humano em áreas
ambientais deve ser feito.

35
APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Estatística Aplicada à Biologia


https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/
livro/livro.php?codigo=22561
Acesso em: 17/05/2022.

Objetivo de Sugestões de
Objeto do Conhecimento
Aprendizagem Conteúdos

2. Aplicar técnicas de
reprodução de plantas Técnicas de cultivo de
(propagação vegetativa e plantas (estaquia, mergulhia,
Propagação vegetativa. alporquia e enxertia).
germinação) considerando
a análise de diferentes Clonagem de plantas. Fatores físico-químicos (pH,
fatores físico-químicos, em água, nutrientes, temperatura
experiências laboratoriais, Germinação. e luminosidade).
avaliando cada etapa e lidar Hormônios vegetais.
com as incertezas da ciência.

PROBLEMATIZANDO

Estimado Professor!

A Biotecnologia é uma rede complexa de conhecimentos em que a ciência e a tecnologia


se conectam. Podemos criar plantas em laboratório? Inventar novas espécies? Como é o
processo para desenvolver novas variedades de sementes/plantas? Quem pode fazer isso?
No Brasil e no Paraná, temos esse tipo de trabalho sendo desenvolvido? Essas são questões
que podem fomentar a busca de respostas pelos estudantes e encaminhar as aulas para
o alcance do objetivo de aprendizagem. Ao simular a atividade proposta em laboratório,
a Micropropagação in vitro, quais são os principais fatores que deve-se considerar para a
obtenção de melhores resultados? Alguns cuidados de manuseio são fundamentais, será que
é possível deduzir antecipadamente quais são eles?

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, a partir da(s) planta(s) escolhida(s) para a micropropagação, retome com os


estudantes os conceitos aprendidos até aqui, de modo a analisar se houve entendimento sobre

36
a diferença entre os mecanismos de reprodução das plantas Angiospermas. Dependendo da
espécie escolhida, é importante que as aulas abordem algumas noções básicas sobre as
técnicas desse procedimento.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO

Inicie a aula questionando os estudantes:

Que fatores afetam o enraizamento, crescimento e o florescimento das plantas?


O cultivo de plantas se torna um grande desafio, considerando alguns fatores para o bom
desenvolvimento delas: nutrição, água, intensidade da luz, oxigênio e CO , pH do solo e
temperatura.

Antes de iniciar o experimento, os estudantes em grupos podem pesquisar a importância


de cada fator físico-químico necessário para o crescimento da planta e discutir métodos de
controle para assegurar um bom crescimento dela in vitro ou outro local. É possível exibir o
vídeo para conhecer uma empresa que faz clonagem de plantas e exemplificar os fatores
necessários para o bom desenvolvimento delas. O vídeo chama-se: Vem conhecer um
LABORATÓRIO de MICROPROPAGAÇÃO de Plantas!

(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de
ensino).

A partir daí, é preciso definir quais serão as variáveis analisadas pelos estudantes ao
longo do processo, considerando meios para mensurá-las.

Por exemplo, considerando que se queira analisar o efeito da luminosidade ou da


temperatura para o enraizamento/crescimento da(s) planta(s), os estudantes precisam realizar
simultaneamente um grupo experimental e um grupo controle, mantendo condições diferentes
de luminosidade/temperatura para o grupo experimental, com intuito de investigar a influência
dos fatores externos no desenvolvimento do vegetal.

Ao analisar a temperatura de um determinado explante, que pode ser extraído de um


tecido (meristemas) ou de um órgão (gemas ou brotos, raízes, anteras etc.), é necessário
adquirir pelo menos dois termômetros de ambiente com máxima e mínima, para que um fique
dentro da sala com os cultivos e outro em um lugar distante para traçar um comparativo.

No caso da luminosidade, pode-se utilizar celofane nas cores amarelo, vermelho, verde,
azul, laranja e violeta. Obs.: não é necessário utilizar todas as cores, considere a influência da
luz na velocidade da fotossíntese de acordo com o comprimento da radiação visível. Nesse
caso, é necessário envolver todo o tubo de ensaio ou outro recipiente transparente utilizado
para que só atravesse a cor da luz desejada.

Para o monitoramento semanal (definir previamente a periodicidade que será feito o


acompanhamento) de temperatura, por exemplo, os estudantes podem fazer o registro em

37
uma planilha eletrônica disponibilizada previamente, integrando os conceitos da Área de
Matemática, o que permite facilitar a construção de gráficos para a interpretação de informações
e conclusões do projeto.
Os dados obtidos ao longo do experimento precisam ser coletados e tabulados.
Como organizar os dados obtidos? Utilizando conhecimentos de Estatística, coletas e
tabulação de dados.
Exemplo:

Semana Temperatura pH Luminosidade Luminosidade Presença de


Celofane azul Celofane contaminação
amarelo no experimento?
Semana 1

Uma outra forma de apresentação dos dados pode ser através da construção de
gráficos. Os registros podem compor um portfólio e/ou criar um perfil em uma rede social para
postagens de cada etapa desenvolvida, ou utilizar um blog/perfil oficial da própria escola.
Como forma de contribuir para a elucidação de conceitos sobre a importância da
luminosidade para as plantas, sugere-se a leitura da página Khan Academy - Luz e pigmentos
fotossintéticos. (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias
de ensino).

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

Professor, caso opte por não utilizar os celofanes coloridos no próprio experimento de
clonagem de plantas, sugere-se fazer uma atividade prática com germinação das sementes
do feijão. Dessa forma os estudantes podem verificar se existe diferença de crescimento de
plantas se forem iluminadas com cores diferentes e coletar dados em experimentos.

Atividade Prática - Germinação do Feijão com Diferentes Cores

Materiais

• Feijões;
• Rolo de papel higiênico, caixas reaproveitadas Tetra pak (ou outro recipiente que
não seja transparente);
• Algodão;
• Fita adesiva;
• Água;
• Celofanes coloridos: amarelo, vermelho, verde, azul, laranja e violeta.

38
PROCEDIMENTOS
Fazer o plantio da semente no algodão levemente umedecido com água em cada um
dos recipientes escolhidos (rolo de papel higiênico ou caixas Tetra pak).
Cobrir o recipiente com o celofane duplo nas cores escolhidas e prender com a fita
adesiva.
Colocar os recipientes em condições idênticas de iluminação.
Aguardar alguns dias acompanhando o crescimento, sendo que a partir do terceiro dia,
é possível que já se perceba a germinação das sementes.
Para acompanhar o crescimento das sementes, é necessário medi-las registrando os
resultados em tabelas, a partir da construção de uma planilha para o registro dos dados.

Dia Celofane amarelo (cm) Celofane verde (cm)


1

CONCLUSÃO E DISCUSSÃO

Os estudantes podem construir gráficos para cada experimento (recipiente) de modo


que os dias fiquem no eixo x (abscissas) e as medidas das alturas das plantas no eixo y
(ordenadas).

Possivelmente ocorrerá o crescimento maior (valores mais altos de crescimento) e mais


rápido (valores atingem o pico em menor número de dias) nos recipientes com o celofane
vermelho e azul. Os estudantes devem chegar a essa conclusão pela comparação direta dos
dados nos gráficos.

Apresente para os estudantes a imagem com o espectro de absorção para clorofila a e


b, como o exemplo abaixo:

Os estudantes podem relacionar o crescimento das sementes com o espectro de


absorção para clorofila. Todo o experimento pode ser feito com uma ou mais plantas por
recipiente. Assim, haverá mais dados para serem coletados e tabulados.

39
INICIANDO O EXPERIMENTO DE MICROPROPAGAÇÃO VEGETAL
Com base na planta definida na primeira seção temática e a organização do cronograma
elaborado em conjunto com a turma, inicie os procedimentos que já foram mencionados na
seção temática anterior.
Práticas de micropropagação vegetal se justificam pelo fato de que são técnicas de
domínio público, relativamente simples e de baixo custo. Numerosas empresas as utilizam
no mundo todo para garantir a qualidade genética e fitossanitária das mudas e sementes
comercializadas. Esta tecnologia está amplamente difundida na América Latina, onde representa
o segundo produto mais comercializado da biotecnologia agrícola, com ampla difusão na
olericultura, na hortifruticultura, na floricultura e na propagação de plantas ornamentais, assim
como na produção de plantas de interesse industrial (cana, café) e de mudas de essências
florestais para as indústrias de papel (MUÑOZ- MALAJOVICH, 2019).
Ao término desta seção temática, espera-se que os estudantes tenham escrito a
metodologia do projeto com base na planta escolhida e consequentemente na técnica
necessária para obter os resultados. Os dados parciais podem ser registrados como parte do
produto final dessa Trilha de Aprendizagem, além de ser um dos instrumentos avaliativos para
o trimestre.
Professor, é necessário que durante o processo da aplicação da metodologia do
experimento proposto, seja previsto um destino final para as mudas produzidas. Considerando
que a última seção temática está estruturada no eixo Empreendedorismo e que empreender é
a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades desenvolvendo
soluções na criação de algo positivo para a sociedade, a partir da planta escolhida, alguns
destinos podem ser feitos, tais como:
plantio em uma horta, em canteiros, em uma horta vertical na própria escola;
uso de técnicas para obtenção de infusões e concentrados (dependendo da planta
escolhida);
venda ou simulação de venda das plantas ornamentais com atribuição de um valor
simbólico (cálculo de lucro com base na matéria prima utilizada).

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

Luz e pigmentos fotossintéticos


https://pt.khanacademy.org/science/biology/photosynthesis-in-plants/the-
light-dependent-reactions-of-photosynthesis/a/light-and-photosynthetic-
pigments . Acesso em: 17/05/2022.

40
EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

Vem conhecer um LABORATÓRIO de MICROPROPAGAÇÃO de


Plantas!
https://www.youtube.com/watch?v=LsdZAs8ttyU&t=754s
Acesso em: 17/05/2022.

AVALIAÇÃO

Todas as etapas do experimento de Micropropagação in vitro ou em outro local podem ser


consideradas como momentos para a avaliação, destaca-se aqui que deve-se valorizar mais o
processo do que o resultado em si. Em outras palavras, se ao final do experimento não forem
obtidos resultados planejados em relação ao desenvolvimento da proposta: (enraizamento e/
ou crescimento da(s) planta(s)), isto não implica que o trabalho não esteja apto para atribuição
de uma avaliação satisfatória, desde que as fases exigidas para execução do experimento
tenham sido atendidas e os fatores externos e possíveis erros justificados durante a escrita
dos resultados. Isso demonstra o entendimento por parte do estudante de que a ciência é
construída por tentativas e erros, ao lidar com incertezas e colocá-las em prática.

A partir da proposta de monitoramento e acompanhamento dos fatores a serem


analisados nas amostras, estes também podem ser critérios que contribuem na parte
avaliativa desta atividade. Para cada fator analisado (luminosidade, pH, entre outros), técnicas
diferentes precisam ser colocadas em prática e para tanto, os estudantes precisam investigar
as melhores técnicas adaptadas ao seu contexto escolar.

INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando


conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para
sua representação.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO

Com base no monitoramento semanal dos fatores físico-químicos, os estudantes


podem fazer o uso de uma planilha eletrônica disponibilizada previamente integrando com os
conhecimentos da Área de Matemática, o que permite facilitar a construção de gráficos para a
interpretação de informações e conclusões do projeto.

41
Os dados obtidos ao longo do experimento precisam ser coletados e tabulados utilizando
conhecimentos de Estatística.

APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Criar um gráfico do início ao fim


https://support.microsoft.com/pt-br/office/criar-um-gráfico-do-
in%C3%ADcio-ao-fim-0baf399e-dd61-4e18-8a73-b3fd5d5680c2
Acesso em: 17/05/2022.

42
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3º TRIMESTRE
BIOTECNOLOGIA APLICADA

EIXO ESTRUTURANTE: EMPREENDEDORISMO

(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo


para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para
realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

EIXO ESTRUTURANTE: INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

HABILIDADE DA ÁREA

(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos


das Ciências da Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.

(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas


(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando
os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO TRIMESTRE

1 2
Empregar os conceitos genéti- Compreender os diferentes
cos em diferentes mecanismos impactos da utilização das
de herança genética para com- técnicas de transgenia, cons-
preender as bases de melhora- cientizando-se sobre as suas
mento animal e vegetal. vantagens e desvantagens na mani-
pulação de sistemas biológicos.

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CONHECIMENTOS PRÉVIOS

• Compreensão dos fundamentos básicos da genética;


• Noções sobre a estrutura molecular e replicação do DNA;
• Noções sobre RNA: Estrutura molecular, tipos, transcrição e tradução;
• Núcleo e cromossomos;
• Genética Mendeliana: 1ª e 2ª Lei de Mendel.

Objetivo de Sugestões de
Objeto do Conhecimento
Aprendizagem Conteúdos
1. Empregar os conceitos Variações das heranças Pleiotropia.
genéticos em diferentes mendelianas.
mecanismos de herança Interação gênica.
genética para compreen- Herança ligada ao sexo.
der as bases de melhora-
mento animal e vegetal. Mutações gênicas.
Aconselhamento genético.
Bioética.

PROBLEMATIZANDO

Estimado Professor!

Ensinar Biologia vai muito além de explicar conceitos científicos que são inerentes à vida,
então, como aproximar os estudantes dos novos saberes a partir do contexto em que vivem? Os
conhecimentos científicos repercutem diretamente em questões de caráter social, ambiental,
cultural e entre outros, portanto, a problematização dos temas em sala de aula configura uma
possibilidade de observação de uma parcela da realidade permitindo o aprofundamento de
pontos essenciais para a construção de novos conhecimentos e intervenção na realidade.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, para alcançar o primeiro objetivo de aprendizagem, é importante retomar


alguns conceitos básicos de genética abordados no currículo de Biologia da Formação
Geral Básica, proporcionando a todos os estudantes uma base de construção de novos
conhecimentos.

44
RESGATANDO CONCEITOS - SISTEMA ABO

Inicie a aula com a leitura da seguinte notícia: Sangue raro presente em apenas
11 famílias brasileiras salva bebê na Colômbia. (Você pode verificar esse conteúdo nos
Recursos de apoio para as estratégias de ensino).

Após a leitura da notícia, retome com os estudantes o sistema de classificação sanguíneo:


Sistema ABO, considerando que é um caso clássico de Polialelia. A partir de exercícios
contextualizados e de probabilidade, os estudantes poderão compreender que na polialelia
existem mais de dois genes alelos para a mesma característica e entender os exemplos: cor
da pelagem em coelhos, herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO.

Para que outras variações mendelianas sejam abordadas, como a Pleiotropia, peça
para que os estudantes façam a leitura da reportagem: Casal tem gêmeos negro e branco
na Alemanha.

Essa reportagem pode ser lida pelos estudantes em casa, com base na metodologia
ativa da Sala de Aula Invertida. Após a leitura, na sala de aula, eles devem elaborar hipóteses
para explicar o fato do casal terem gêmeos com cores de pele diferentes, com base nos
conhecimentos que eles já possuem. Em grupos, devem apresentar as suas hipóteses para os
colegas e juntos, chegarem a uma conclusão para tal fato. Em seguida, cada grupo apresenta
a hipótese escolhida e é colocada em discussão com os demais da turma. Vale ressaltar que
hipóteses acerca da infidelidade da mulher ou troca da criança na maternidade, não podem
ser consideradas, sendo que a intenção é que conceitos genéticos sejam discutidos na turma.
Após a discussão, os estudantes devem pesquisar como ocorre a herança da cor da pele dos
seres humanos. Questione os estudantes:

Quais são os genótipos e fenótipos envolvidos na herança quantitativa para a


cor da pele?

MUTAÇÃO GÊNICA

A proposição de simulações de atividades que visam elucidar a herança de


características ao longo de gerações facilitam o processo de ensino aprendizagem. Na
revista Genética na Escola, volume 9 de 2014, a atividade "Canudinhos: uma simulação para
aprender genética de populações e seleção natural" dos autores Trigo. F. R. et al (2014), traz
uma boa proposta para se abordar a mutação gênica que acarreta na Anemia Falciforme.
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino).

HERANÇA LIGADA AO SEXO

Com relação a Herança ligada ao sexo, os estudantes podem realizar uma atividade
prática para compreender como o Daltonismo é transmitido.

45
Atividade Prática: Como a Característica do Daltonismo é Transmitida?

Materiais
• Copos plásticos;
• Feijões brancos (ou outro material como uma bolinha de papel colorida);
• Feijões vermelhos (ou outro material como uma bolinha de papel colorida);
• Caneta hidrocor.

Procedimentos
1. Identifique um copo como "Mãe" e outro como "Pai". Os feijões brancos representam
os cromossomos X. Use uma caneta hidrocor preta para marcar um feijão branco
com um ponto. O ponto representa o alelo ligado ao X para daltonismo. Coloque
esse feijão, mais um feijão branco sem marca no copo "Mãe".
2. Marque um ponto preto em mais um feijão branco. Coloque esse feijão, mais um
feijão vermelho, no copo "Pai". O feijão vermelho representa o cromossomo Y.
3. Feche seus olhos e pegue um feijão de cada copo para representar como cada pai
contribui com seus cromossomos sexuais em um óvulo fecundado.
4. Na sua tabela de dados, anote a cor de cada feijão e o sexo do indivíduo que
carregaria esse par de cromossomos sexuais. Também anote quantos alelos ligados
ao X o indivíduo possui. Coloque os feijões de volta aos copos originais.
5. Determine se esse indivíduo apresentaria daltonismo.
6. Repita os passos do 4 ao 6 mais nove vezes, totalizando 10 testes.

Resultados

Número de
Sexo do Presença de
Teste Cores alelos ligados
indivíduo daltonismo
ao X
1

Discussão

1. De acordo com seus resultados, daltonismo é mais frequente em homens ou


mulheres? Por quê?

46
2. Algum dos pais é daltônico? Se sim, o pai ou a mãe?
3. A mãe é homozigota ou heterozigota para daltonismo?
4. É possível alguém carregar o gene do daltonismo e não ser daltônico? Explique.
5. Calcule o total da turma para cada coluna. Quantas meninas eram daltônicas? E
quantos meninos?
6. Explique esses resultados.

MELHORAMENTO GENÉTICO DAS PLANTAS

Com o conhecimento das heranças mendelianas e suas variações e o estudo de


frequências genotípicas e fenotípicas, expressões dos genes e caracteres quantitativos e
qualitativos, o estudante poderá compreender as bases de melhoramento animal e vegetal.
Se pautando em um alimento bastante apreciado no Brasil, o milho-pipoca, grandes pesquisas
são realizadas visando o aumento da produtividade e de caracteres de interesse, como a
textura e maciez. Um dos objetivos desses tipos de pesquisa é evitar os efeitos da endogamia
sobre características de reprodução. Após essa breve introdução, questione os estudantes:
qual é o principal propósito do melhoramento de populações? Anote as conclusões dadas
pelos estudantes no quadro e questione-os novamente: quais técnicas são utilizadas para
a seleção de uma determinada linhagem de plantas e/ou animais? Espera-se que os
estudantes mencionem sobre a hibridação. Hibridação é a fusão de gametas geneticamente
diferentes que acaba resultando em indivíduos heterozigóticos para um ou mais locus (Borém,
Miranda e Fritsche-Neto, 2021).

Existem várias espécies de animais, por exemplo, que foram oriundos do cruzamento
genético entre espécies diferentes que visam criar animais mais fortes, com carnes mais
saborosas, menos gordurosas, entre outros. Peça para que os estudantes comentem sobre
os animais híbridos que eles conhecem, ou se possível, pesquisem na internet imagens
desses animais. E para as plantas? Quais efeitos se esperam na obtenção de plantas
híbridas? Questione os estudantes e apresente o conceito de endogamia. A endogamia ocorre
pelo aumento da homozigose nas descendências de cruzamentos seja animal ou vegetal.
Reportando ao milho-pipoca, em que o método frequentemente utilizado para obtenção de
híbridos é a autofecundação, isso acaba acarretando a depressão por endogamia. A depressão
endogâmica é a perda de vigor na descendência podendo ocasionar no aparecimento de
genes letais, por exemplo.

Exiba para os estudantes o vídeo: MOMENTO NO CAMPO #103 | MILHO DE PIPOCA,


em que aborda sobre a produção do milho como grande destaque da agricultura brasileira,
suas propriedades, a diferença entre o milho comum e o milho-pipoca e formas de preparo
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino).
O grão é utilizado para os diversos fins, estando presente em produtos industrializados como
os refrigerantes, biscoitos, massas e até mesmo em indústrias têxteis e farmacêuticas.

47
Em seguida, apresente para os estudantes o texto “O ponto de vista do Milho”, de
Fernando Reinach, para que a leitura seja realizada em casa e a discussão seja realizada
na próxima aula (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as
estratégias de ensino). Após a leitura, questione os estudantes sobre a opinião deles sobre
o texto e como os seres humanos são “usados” pelo milho. Em grupos, peça para que os
estudantes conceituem através de pesquisas em bibliografias diversas e/ou na internet sobre
domesticação de espécies, seleção natural, inimigos naturais, competição entre as plantas,
que são os conceitos apresentados no texto. Além disso, eles podem pesquisar as variedades
desse grão, a sua origem desde os povos pré-colombianos e os motivos históricos e culturais
envolvidos na produção desse alimento.

RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

Sangue raro presente em apenas 11 famílias brasileiras salva bebê na


Colômbia.
https://g1.globo.com/ceara/noticia/sangue-raro-presente-em-apenas-11-
familias-brasileiras-salva-bebe-na-colombia.ghtml
Acesso em: 17/05/2022.

Canudinhos: uma simulação para aprender genética de populações e


seleção natural.
https://geneticanaescola.com/revista/article/view/174
Acesso em: 17/05/2022.

Casal tem gêmeos negro e branco na Alemanha.


https://bityli.com/CGtXGqeQR
Acesso em: 17/05/2022.

48
ESTUDANTE EM AÇÃO
• Realização de cálculos de probabilidade sobre as variações mendelianas;
• Identificação dos diferentes genótipos e fenótipos para cor da pele em seres
humanos;
• Compreender os efeitos da seleção humana nas espécies animais e vegetais.

EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

MOMENTO NO CAMPO #103 | MILHO DE PIPOCA


https://www.youtube.com/watch?v=OxmUvcWkxiU

AVALIAÇÃO

Pensando na atividade proposta sobre o Sistema ABO, deve-se levar em consideração


não apenas o acerto em relação aos cálculos de probabilidades, mas o pensamento lógico e
ordenado referente ao conteúdo proposto.

Para a atividade de leitura da notícia sobre Pleiotropia, sugere-se uma apresentação oral
breve, estilo roda de conversa, para que um estudante representante do grupo compartilhe a
hipótese defendida pela equipe e explique a situação relatada na manchete. Como alternativa,
pode-se propor um debate adaptado, no qual o grupo expõe as hipóteses e na sequência os
demais devem trazer argumentos para refutar ou não a hipótese apresentada. Ao término,
caberá aos grupos pesquisarem em bibliografias disponíveis a resolução do problema.

Ao abordar sobre mutação gênica, seguindo o passo-a-passo sugerido na atividade


"Canudinhos: uma simulação para aprender genética de populações e seleção natural", tem-
se uma proposta elaborada que pode ser considerada como instrumento avaliativo. Os critérios
precisam ser definidos antecipadamente e dialogados com os estudantes, considerando: o
envolvimento e participação de todos os membros da equipe e o cumprimento de determinadas
tarefas elucidadas no plano.

Na atividade de Herança Ligada ao Sexo, na prática ao responder as perguntas


sugeridas tem-se mais uma possibilidade de avaliação, sendo que não considerará erros ou
acertos nos resultados obtidos nos cruzamentos dos feijões, pois são eventos aleatórios, mas
as questões propostas na discussão sim, necessitam ter fundamento teórico.

49
INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas


(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social,
profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista
e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO

Considerando que os estudantes necessitam vislumbrar os efeitos práticos dos


conhecimentos da Matemática no cotidiano, o desenvolvimento desse objetivo de aprendizagem
atua como catalisador no processo de atribuição de sentido, quando cálculos de probabilidade
são aplicados em estudos da genética. A partir de estudos de casos, considerando diferentes
características a serem analisadas, pode-se exercitar os conceitos de distribuição e alterações
nas frequências alélicas devido a diversos fatores como a seleção natural, a deriva genética
e as características evolutivas com fórmulas matemáticas de probabilidade, que vem sendo
trabalhadas em etapas de ensino anteriores.

APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Genética Básica - Vol.2


https://canal.cecierj.edu.br/recurso/6610
Acesso em: 17/05/2022.

Probabilidades em genética
https://pt.khanacademy.org/science/biology/classical-genetics/mendelian--
genetics/a/probabilities-in-genetics
Acesso em: 17/05/2022.

Frequência alélica | Evolução e a árvore da vida | Biologia | Khan


Academy
https://www.youtube.com/watch?v=gPkFQLXfVCQ
Acesso em: 17/05/2022

50
Objetivo de Sugestões de
Objeto do Conhecimento
Aprendizagem Conteúdos

2. Compreender os diferen- Tecnologia do DNA


tes impactos da utilização recombinante.
das técnicas de transgenia, Engenharia Genética. Organismos geneticamente
conscientizando-se sobre Transgenia. modificados.
as suas vantagens e des-
vantagens na manipulação Biotecnologia Vermelha. Melhoramento genético na
de sistemas biológicos. agricultura.
Produção de vacinas.

PROBLEMATIZANDO
Estimado Professor!
Muitas vezes nem percebemos que estamos usufruindo de produtos e/ou serviços
advindos da Biotecnologia. Quando abastecemos o carro com etanol, estamos fazendo uso
de um produto da Biotecnologia que foi obtido com a fermentação de açúcares presentes na
extração da cana-de-açúcar. Se tratando dos organismos geneticamente modificados, eles
são capazes de solucionar problemas como a seca, doenças, pragas e outras situações? É
hora de instigar nossos estudantes nesse sentido com as estratégias sugeridas a seguir.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Professor, para iniciar a aula você pode questionar os estudantes:


Vocês já se alimentaram ou se alimentam de transgênicos? Quais alimentos?
Após as respostas deles, questione:
Na opinião de vocês, os alimentos transgênicos fazem bem ou mal para a saúde
da população?

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS


Peça para que os estudantes em grupos elaborem um ou vários motivos pelos quais os
organismos geneticamente modificados foram criados pelo ser humano.
Esses motivos devem ser registrados no caderno individualmente e cada grupo deverá
elaborar uma hipótese a respeito da pergunta:

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O que são Organismos geneticamente modificados?
Além da elaboração da hipótese, eles devem fazer um desenho ou um esquema que
represente como esses organismos são criados em laboratório. Vale ressaltar que esse
momento proporciona o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes a respeito
do tema, resgatando conceitos já trabalhados na 1ª série do Ensino Médio na Formação Geral
Básica de Biologia (Mecanismos do DNA e RNA).

BIOTECNOLOGIA VERMELHA
Como forma de alinhar os conhecimentos até aqui, com a aplicação das técnicas na
área da Saúde - Biotecnologia Vermelha, é possível abordar o processo de produção das
vacinas e as possíveis reações disponíveis no canal do Hospital Israelita Albert Einstein.
Acesse os vídeos:
Por que algumas vacinas causam mais reações do que outras?
Como as vacinas contra COVID-19 ficaram prontas tão rápido?
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de
ensino).
De modo a aprofundar o conhecimento sobre a Biotecnologia Vermelha, os estudantes
podem realizar uma pesquisa sobre quais terapias existem para o tratamento de doenças
como o câncer; e/ou como os testes de diagnóstico são desenvolvidos para a detecção da
COVID-19, por exemplo. Durante essa pesquisa, as hipóteses elaboradas no início podem ser
consideradas nesse momento, visando a apropriação de novos saberes.
Os estudantes podem assistir ao vídeo: "Você sabe o que é a Biotecnologia Vermelha?
| Biotecnologia Médica | LiNA Biotec UFBA-IMS", para resgatar alguns conceitos já aprendidos
na primeira seção temática. (Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para
as estratégias de ensino).
Em seguida, questione os estudantes:
Considerando que a Biotecnologia Vermelha visa desenvolver técnicas para
amenizar ou erradicar o sofrimento humano e promover melhorias na qualidade de vida,
qual medicamento ou vacina você desenvolveria para aliviar algum problema de saúde
que te aflige ou sua família?
Individualmente os estudantes precisam descrever quais etapas e conceitos devem ser
considerados na elaboração dessa sugestão de produto (medicamento ou vacina).

Professor, caso considere fundamental a apresentação desta atividade, esta pode ser
requerida em forma de esquemas, desenhos, slides, cartazes ou oralmente. Considera-se
importante que o estudante utilize conhecimentos da Biologia para elaboração do produto.
Ressalta-se que a proposta é que os estudantes articulem os conhecimentos aprendidos até

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aqui, ancorando-se na 1ª série na Formação Geral Básica para elaboração desse produto
sem que necessariamente precisem prever todas as variáveis envolvidas no processo.

Para elucidar o que se espera com essa atividade, segue um exemplo: hipotéticamente
um estudante deseja desenvolver uma vacina para a rinite que lhe aflige. Então ele precisa
analisar, ancorando-se em conhecimentos já consolidados ou através de pesquisas, o seguinte
raciocínio:

A vacina tem o objetivo de induzir a imunidade aos vírus e bactérias causadores de


algumas doenças, descartando a possibilidade de ser uma Rinite infecciosa (causada por
bactérias ou vírus). A Rinite alérgica ocorre por conta dos alérgenos que são substâncias de
origem natural capazes de provocar uma hipersensibilidade em pessoas suscetíveis, portanto,
ele pode concluir que uma vacina para rinite precisa conter entre outros produtos, os alérgenos
que vão sendo administrados em doses crescentes, de forma a reduzir a sensibilidade da
pessoa alérgica.

Em seguida, como forma de estimular para o desenvolvimento cognitivo, intelectual


e emocional do estudante, um jogo pedagógico sobre Biotecnologia disponível na Revista
Genética na Escola, volume 13, nº2 de 2018 se torna uma boa estratégia de atividade. O
objetivo central do jogo é a produção de vacina contra o HPV a partir da tecnologia do DNA
Recombinante. Na proposta, os autores Meloni, Spiegel, Gomes (2018) utilizam modelos 3D
do vírus HPV, da molécula plasmídeo e das proteínas recombinantes que montam o capsídeo
do HPV. No entanto, na falta desses modelos prontos, é possível que os estudantes construam
com outros materiais alternativos como, massa de modelar, massa de biscuit, entre outros.
(Você pode verificar esse conteúdo nos Recursos de apoio para as estratégias de ensino).

Produto Final - Projeto De Iniciação Científica

Paralelamente a essa proposta de atividade, os estudantes precisam fazer a análise


dos dados compilados, a partir do crescimento e desenvolvimento das plantas e escrever os
resultados e discussão do projeto de iniciação científica.

O projeto finalizado entregue, deve ser considerado como instrumento avaliativo para
conclusão da Trilha de Aprendizagem. A realização do projeto precisa ser divulgado na escola,
visando compartilhar o que foi construído e todo o empenho feito pelos estudantes e pelo
próprio corpo docente envolvido, portanto, você pode solicitar que eles elaborem um banner
sobre o projeto. O banner pode ser feito no papel craft, cartolinas, direto no mural da escola
ou outras formas de apresentar, contendo o título, a introdução, os conteúdos trabalhados, a
metodologia condensada com fotos do processo, tabelas, estatísticas, gráficos, diagramas.

Deve-se planejar um destino final para as mudas produzidas e isso precisa ser decidido
com os grupos de estudantes, além de estar descrito no projeto. Considerando que o eixo
estruturante dessa seção temática é o Empreendedorismo, a partir da espécie escolhida
de planta, deve-se então por em prática quanto ao destino final que foi planejado na seção
temática anterior juntamente com os estudantes.

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RECURSOS DE APOIO PARA AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

LEITURA

Biotecnologia em jogo: estratégia lúdica para o ensino médio


https://pesquisadores.uff.br/academic-production/biotecnologia-em-
jogo-estrat%C3%A9gia-l%C3%BAdica-para-o-ensino-m%C3%A9dio
Acesso em: 17/05/2022.

EXIBIÇÃO DE VÍDEOS

Por que algumas vacinas causam mais reações do que outras?


https://www.youtube.com/watch?v=jbg5UGpCkUc
Acesso em: 17/05/2022.

Como as vacinas contra COVID-19 ficaram prontas tão rápido?


https://www.youtube.com/watch?v=Z-f8fsdDMI0
Acesso em: 17/05/2022.

Você sabe o que é a Biotecnologia Vermelha?


https://www.youtube.com/watch?v=tsl9lCisL2E
Acesso em: 17/05/2022.

ESTUDANTE EM AÇÃO

• Elaboração de um esquema sobre como os OGMs são criados em laboratório;


• Elaboração de um produto simples aliado aos conceitos dos OGMs que minimizem
algum problema de saúde próprio ou de algum familiar;
• Escrita das seções de resultados e discussão do projeto;
• Finalização do projeto de iniciação científica e divulgação dos resultados para a
comunidade escolar.

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AVALIAÇÃO

Uma atividade avaliativa pode ser o registro no caderno com os motivos que justificam
a criação de organismos geneticamente modificados, e a outra compreende a elaboração do
desenho ou esquema que represente como esses organismos são criados em laboratório.
Vale ressaltar que são atividades de cunho diagnóstico, que trazem informações a respeito do
que os estudantes já sabem a respeito do tema, para que possa-se mapear novas estratégias
de abordagens metodológicas.

Visando consolidar os conhecimentos apropriados e estimular o pensamento lógico


e ordenado, tem-se o trabalho de pesquisa sobre terapias para o tratamento de doenças,
que culmina numa atividade teórica desafiadora propondo aos estudantes criarem soluções
inovadoras em relação ao uso de medicamentos e vacinas. Esta atividade tem como objetivo
sintetizar o que foi aprendido na seção temática e, portanto, a avaliação precisa considerar a
análise individual do produto sugerido pelo estudante.

O produto final da Trilha de Aprendizagem foi avaliado durante todo o seu processo de
construção, pois para cada etapa cumprida nas seções temáticas anteriores, foram sugeridos
instrumentos e critérios variados. Isso ocorreu para que se possa abranger as diferentes
maneiras de aprendizagem dos conhecimentos assimilados pelos estudantes.

Partindo do princípio de que no percurso realizado, as observações foram feitas


sinalizando os pontos a serem melhorados e as dificuldades percebidas garantindo tempo
para reflexões e correções, o produto final é a composição de todas essas partes já avaliadas
anteriormente. Isso facilita o parecer do produto final, uma vez que as partes já foram apreciadas.

Alguns critérios precisam ser analisados no projeto, como por exemplo:

• qualidade do material bibliográfico consultado e diversidade de fontes consultadas;


• clareza e entendimento quanto à atividade experimental;
• compreensão dos conceitos abordados durante o desenvolvimento dos objetivos de
aprendizagem;
• objetividade do discurso no texto escrito quanto aos resultados analisados;
• conclusão e apresentação pautada na problemática inicial.

Além da entrega do projeto final escrito com todas as partes solicitadas, nesta seção
temática pode-se aproveitar o trabalho desenvolvido até aqui, para solicitar que os grupos
apresentem o que foi experienciado, compartilhando os aprendizados a partir dos resultados
obtidos.
Para que os estudantes reflitam sobre o processo de ensino aprendizagem, proponha
uma autoavaliação com níveis de desempenho para cada etapa vivenciada até aqui.

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INTEGRAÇÃO

HABILIDADE DA ÁREA INTEGRADA

(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados


à Matemática podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

ENCAMINHAMENTOS DO TRABALHO INTEGRADO

Se apoiando na Matemática Financeira e na unidade curricular Educação Financeira,


os estudantes ao definirem que o destino final dado à(s) planta(s) produzida(s) in vitro na
seção temática anterior seja a venda, o preço do produto deve ser definido. Nesse sentido,
eles precisam considerar o preço da matéria prima e o lucro que se deseja obter.

Outros cálculos podem ser feitos, como por exemplo:

Quantas mudas são necessárias para a produção? Qual o tamanho necessário para
que a produção de mudas gere lucro? Quais investimentos podem ser feitos visando uma
produtividade maior? Qual o valor da unidade e o rendimento final da colheita? Qual a produção
em Kg das mudas produzidas in vitro ou direto no solo?

Mesmo que os estudantes optem por não vender, a proposta aqui pode ser realizada
como apenas uma simulação de venda, proporcionando um olhar amplo da aplicabilidade dos
conceitos matemáticos em situações vividas por um empreendedor.

Uma outra possibilidade de integração é na execução do destino final dado às plantas,


caso seja a construção de uma horta vertical. Se utilizando da modelagem matemática como
metodologia alternativa para trabalhar Funções, durante a construção da horta vertical, os
estudantes realizam cálculos de área e volume, estimam os gastos para a construção de
uma horta vertical, bem como fazem estimativas de consumo das plantas relacionando com o
orçamento familiar.

APROFUNDAMENTO PARA A PRÁTICA INTEGRADA

Aplicação de proporção no estudo de áreas cultiváveis


http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pro-
ducoes_pde/2013/2013_uel_mat_artigo_francisco_roberto_parra.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

56
Um olhar matemático sobre o Meio Ambiente. Manual para professores.
Sequência Didática: A Matemática presente na construção de uma horta
vertical.
https://www.pucminas.br/pos/ensino/Dissertacoes/Andrade,%20
Maristela%20Dias%20Rodrigues.pdf
Acesso em: 17/05/2022.

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o Meio Ambiente: Manual para professores. Disponível em: https://www.pucminas.br/pos/
ensino/Dissertacoes/Andrade,%20Maristela%20Dias%20Rodrigues.pdf. Acesso em: 11 maio
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BODA, Cristina. Transgênicos: a verdade por trás do mito. In: Trangénicos Fora. [S.l.,
s.d. 2007]. Disponível em: https://www.stopogm.net/old/sites/stopogm.net/files/MitoGM.pdf.
Acesso em: 28 abr.2022.
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BORÉM, A.; MIRANDA, G. V.; FRITSCHE-NETO, R. Melhoramento de plantas.In:
Oficina de Textos. 03 ago. 2021. Disponível em: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/
melhoramento-genetico-de-plantas/. Acesso em: 24 ago. 2022.
BITNER-MATHÉ, B. C.; MATTA, B. P.; MORENO, P. G. Genética Básica - Fundação
CECIERJ, 2005. 2 v. Disponível em: https://canal.cecierj.edu.br/recurso/6610. Acesso em: 28
abr. 2022.
BRASIL. Lei nº 11.105 de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do
§ 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos
de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados –
OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de
Biossegurança – PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória
nº 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº 10.814, de
15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm. Acesso em: 28 abr. 2022.
BRASIL. Portaria nº 2658 de 22 de dezembro de 2003. Regulamenta o emprego
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da Justiça. [2003]. Disponível em: https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/766/3/PRT_
GM_2003_2658.pdf. Acesso em: 11 maio 2022.

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VEM CONHECER UM LABORATÓRIO DE MICROPROPAGAÇÃO DE PLANTAS! [S.l.:
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VOCÊ SABE O QUE É A BIOTECNOLOGIA VERMELHA? | BIOTECNOLOGIA
MÉDICA | LINA BIOTEC UFBA-IMS. LINA Biotec UFBA-IMS. [S.l.: s.n., 2021]. 1 vídeo (2min.
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OS MISTÉRIOS CIENTÍFICOS DOS FILMES – CLONAGEM E ENGENHARIA
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