Por Um Turismo Mais Resiliente - Estado de São Paulo
Por Um Turismo Mais Resiliente - Estado de São Paulo
Por Um Turismo Mais Resiliente - Estado de São Paulo
RESILIENTE NO ESTADO
DE SÃO PAULO: resultados da
CooperaçãoTécnica BR-T1455
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
.3
INTRODUÇÃO
A crise gerada pela pandemia da Covid-19 trouxe, sem dúvida, grandes desafios
para o setor do turismo. Os impactos ultrapassaram qualquer precedente histórico, não
só localmente, como mundialmente. Mas, como se diz: “onde há crise, há oportunidade”.
Assim também o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Secretaria de
Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur/SP) entenderam e uniram esforços
para desenvolver uma estratégia robusta para a recuperação e reativação do setor de
turismo no estado. Ainda que a crise estivesse no seu auge, havia a certeza de que um
bom planejamento traria bons resultados.
.5
CAPÍTULO 1
■ METODOLOGIA
1
Faulkner, Bill. Towards a framework for tourism disaster management. Tourism Management, Vol. 22, 2001, páginas 135 – 147.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0261-5177(00)00048-0.
2
Global Guidelines to Restart Tourism: estabelece recomendações para governos, setor privado e por grandes temáticas. Para
fins desta análise, foram consideradas as 10 (dez) estratégias definidas no item “8. Planejamento e gestão de destinos”. Estas
estratégias estão mais relacionadas com curto e médio prazo. Disponível em: https://webunwto.s3.eu-west-1.amazonaws.com/
s3fs-public/2020-05/UNWTO-Global-Guidelines-to-Restart-Tourism.pdf.
3
One Planet Vision for Responsible Recovery of Tourism Sector: reforça a importância de atuar em bases que fortaleçam
a resiliência e a sustentabilidade do turismo, estabelecendo 18 (dezoito) estratégias dentro de 6 linhas diretivas. Estas
estratégias estão mais relacionadas com o longo prazo. Disponível em: https://webunwto.s3.eu-west-1.amazonaws.com/s3fs-
public/2020-06/one-planet-vision-responsible-recovery-of-the-tourism-sector.pdf.
.7
CAPÍTULO 1
■ RESULTADOS ■ RECOMENDAÇÕES
Na fase emergencial, o governo do estado de São Paulo adotou medidas Com base nas quatro estratégias, foram estabelecidas 12 ações, todas
significativas com as recomendações internacionais, tais como: a garantia da correlacionadas com o Plano Estratégico SP 20-30, sendo quatro prioritárias (marcadas
biossegurança dos profissionais do setor e dos turistas; o monitoramento do em azul mais escuro no quadro a seguir), as quais, em parte, são a base (predecessoras)
desempenho do turismo para apoiar a tomada de decisões em curto e médio prazos; para outras ações relevantes.
a adequação de ações de comunicação e promoção de destinos, considerando a
reconfiguração de fluxos de viajantes; e, o suporte à manutenção do emprego e renda,
por meio da ampliação do crédito e da identificação dos segmentos empresariais e
profissionais mais afetados. Prioridade com base
PROJETOS
na matriz GUT
Ao mesmo tempo, iniciou um processo de desenho de incentivos à estruturação
de novos produtos e consolidação das bases de desenvolvimento de territórios- 1. E
laboração de legislação relativa à elaboração,
revisão e monitoramento do Plano Estadual de MUITO ALTA PRIORIDADE
chave para o turismo, de modo regional. E, antes de a pandemia se instalar, elaborou
Turismo do Estado de São Paulo
o Plano Estratégico de Turismo SP 20-30, que estabeleceu recomendações de longo
prazo, e que, dentro do possível, abarcou uma visão pós-pandemia.
2. A
primoramento do Dadetur - critérios COC ALTA PRIORIDADE
5. E
studo-base de perfil, comportamento e
MUITO ALTA PRIORIDADE
percepção da demanda atual e potencial
PROBLEMÁTICAS E ESTRATÉGIAS
6. Incentivo ao desenvolvimento de áreas prioritárias
ALTA PRIORIDADE
para investimentos – elaboração de Master Plans
7. P
rojeto-piloto de monitoramento de indicadores
ALTA PRIORIDADE
1. D
escontinuidade de ações e de gestão sustentável do turismo - Litoral Norte
1. F
ortalecimento da gestão e da
ineficácia de execução de estratégias
governança estadual do turismo
de longo prazo
8. Incentivo à adoção de práticas sustentáveis -
MÉDIA PRIORIDADE
planejamento
8. .9
CAPÍTULO 1
Das quatro ações, definidas como “muito alta prioridade”, três foram As recomendações aqui apresentadas e os estudos que foram realizados ao
executadas no âmbito da CT BR-T1455, em seu componente 2, entre 2021 e 2022, longo da CT, em especial a proposta do programa estruturante “Programa Mais Turismo”,
gerando importantes subsídios para fortalecer a resiliência do turismo em São Paulo no são importantes medidas que focam em construir um caminho rumo à resiliência do
longo prazo, conforme será possível conhecer nos demais capítulos deste documento. turismo no estado de São Paulo por trazerem justamente estratégias que abordam o
olhar sistêmico e baseado na gestão do aprendizado.
Por fim, embora a cooperação técnica tenha um enfoque mais pragmático na
aceleração da retomada do turismo pós-pandemia em São Paulo, ainda há um grande
desafio em estabelecer uma gestão permanente focada no aprendizado contínuo, em
que gestão de riscos, vulnerabilidades, crises e desastres sejam aspectos efetivamente
incorporados.
A partir dos anos 2018, a Organização Mundial do Turismo passou a sugerir que
fossem incorporadas reflexões sobre padrões de produção e consumo responsáveis
em políticas públicas, e, a instituição Travel Foundation, em parceria com o Centro
para a Sustentabilidade Global de Empresas da Universidade Cornell4 e a empresa
EplerWood International, publicou um estudo sobre a “carga invisível do turismo”,
destacando os inúmeros riscos em função de custos não contabilizados ou geridos em
decorrência da atividade turística nos destinos.
A pandemia causada pela Covid-19, que teve início em 2020, um evento extremo
e imprevisível, e a pauta mais do que urgente relacionada às mudanças climáticas,
reforçada na COP26 de 2021, expandiram as preocupações: estamos encarando
o turismo como um sistema complexo, que deve se adaptar de modo constante?
Estamos cientes das vulnerabilidades e riscos que afetam a atividade, sejam elas
causadas por crises ou desastres de diversas ordens? Temos conhecimento técnico
e emocional para reconhecer que vivemos em um mundo de rápidas mudanças, que
podem mudar completamente a forma como nos conectamos e fazemos turismo?
Estamos preparados para gerir isso?
Fica evidente para os governos e para a governança de destinos que não basta
ter resposta imediata, mas é preciso saber lidar com este tipo de situação de modo
sistêmico, em função dos impactos negativos sem precedentes e o potencial de novas
crises, riscos e desastres de todas as ordens serem cada vez mais constantes no mundo.
4
Publicação “Destinations at Risk: The Invisible Burden of Tourism”. Disponível para download em
https://www.thetravelfoundation.org.uk
10. .11
CAPÍTULO 2
■ METODOLOGIA
■ RESULTADOS
.13
CAPÍTULO 2
14. .15
CAPÍTULO 2
Por outro lado, identificou-se regiões que possuem apenas municípios no grupo
embrionários, ou seja, que possuem um turismo incipiente e sem demanda consistente.
Ubatuba RT Litoral Norte Nesse sentido, é possível inferir que tais regiões, hoje carentes de municípios que
contribuam efetivamente para o desenvolvimento turístico regional, precisam elaborar
melhor sua oferta, estrutura e acesso ao mercado.
16. .17
CAPÍTULO 2
Paralelamente, 14 regiões apresentam um ou mais municípios desconectados Além das estâncias e MITs, mais recentemente o estado de São Paulo lançou
geograficamente da RT a qual pertencem. E também há uma grande variação no nova iniciativa que tem relação com a categorização de municípios: os Distritos
número de municípios em cada RT, sendo a menor composta por cinco municípios, e Turísticos. O objetivo é estimular a atração e a implantação de empreendimentos
a maior com 24 municípios. turísticos em territórios específicos. Tais distritos turísticos poderão envolver áreas
territoriais situadas em um ou mais municípios paulistas.
18. .19
CAPÍTULO 2
GERAL
Ou seja, em mais de 50% das regiões turísticas do estado a natureza tem potencial para contribuindo para potencializar a oferta turística e aumentar a competitividade,
ser utilizada como ativo para a prática do turismo. bem como promover melhorias em processos de gestão compartilhada e ampliar a
representatividade do setor na esfera estadual
2- Estabelecer
Para além disso, está ainda a adoção de práticas sustentáveis pelos atores
ESPECÍFICOS
1- Institucionalizar 3- Fortalecer
diretrizes para 4- Estimular 5- Desenvolver
vinculados ao turismo, especialmente as empresas prestadoras de serviços. Nesse a política de o processo de
a organização a produção a promoção
regionalização governança
sentido, faltam iniciativas por parte do governo estadual de fomento a tais práticas no territorial do turística nas turística das
e fortalecer a regional do
âmbito da regionalização do turismo. turismo no RTs regiões
gestão do PRT turismo
estado
■ RECOMENDAÇÕES
DIRETRIZES
PLANO DE REGIONALIZAÇÃO PROPOSTO Ofertar Promover
suporte e processo Alinhar e Promover
Gerir a políti-
A estratégia proposta para a implantação de um Plano de Regionalização no ca de regio-
orientação de gestão conectar as processo sis- Impulsionar
estado de São Paulo tem três grandes linhas de ação como ferramenta de implementação: de forma compartilha- estratégias de temático de a sustentabi-
nalização
customizada da do turismo desenvolvi- monitoramen- lidade como
1) Política de Regionalização; 2) Governança Regional; e, 3) Competitividade e Mercado. com visão
respeitando nas regiões mento da RT to, avaliação conceito
ecossistêmica
e valorizando voltado ao à dinâmica do e ajustes do norteador
do turismo
ELEMENTOS DO as realidades alcance dos mercado PRT
LINHA DE AÇÃO OBJETIVO regionais resultados
DIAGNÓSTICO
1. Concentração
LINHAS DE AÇÃO
20. .21
CAPÍTULO 2
GRAU DE GRAU DE
LINHA DE AÇÃO Nº INICIATIVA-CHAVE LINHA DE AÇÃO Nº INICIATIVA-CHAVE
PRIORIDADE PRIORIDADE
Criar um núcleo técnico para atender Formatar programa relacionado a boas
Política
1 exclusivamente o PRT na Setur/SP, com Prioridade 1 práticas ambientais e sociais (a exemplo
de Regionalização
equipe dedicada Competitividade de como carbono zero e economia
9 Prioridade 2
Formalizar o Programa de e Mercado circular no turismo) direcionado a
Regionalização do Turismo do Estado empreendimentos turísticos em parceria
Política de São Paulo por meio de lei e com polos tecnológicos de São Paulo
2 Prioridade 1
de Regionalização normativas, que estabeleçam objetivo, Elaborar Programa de Capacitação e
diretrizes gerais, competências e Competitividade Apoio à Comercialização de Produtos
10 Prioridade 2
critérios para participação e Mercado Turísticos voltado à iniciativa privada
Estabelecer normativa para certificação (operadores turísticos ou de atividades)
das IGRs junto a Setur/SP, que leve em Criar e implementar Programa de
Política
3 consideração o momento atual do PRT, Prioridade 1 Descentralização de Recursos por meio
de Regionalização
mas considere seu processo de evolução Governança de editais e/ou outros mecanismos,
11 Prioridade 2
futura (sugerido no Modelo de Gestão) regional considerando o grau de evolução das
Atualizar normativas existentes IGRs e respectivas necessidades de
relacionadas à política pública de investimento
Política
4 turismo voltadas à Estâncias e MITs Prioridade 1 Efetivar o fundo para Fortalecimento
de Regionalização
do estado de São Paulo, com fins de do Ecossistema do Turismo de
conectar tais políticas ao PRT São Paulo (FETSP), proposto no
Elaborar/atualizar planos regionais de âmbito da cooperação técnica
Governança turismo que foquem na identificação entre BID e Setur/SP, para apoio e
5 Prioridade 2 participação financeira em projetos
regional e fortalecimento de elementos de
diferenciação e identidade e empreendimentos de interesse e
Política de
12 potencial turístico, bem como planos e Prioridade 2
Estabelecer o direcionamento Regionalização
matrizes de investimentos públicos no
Governança estratégico da IGR, prioridades de desenvolvimento do turismo paulista. Tal
6 Prioridade 2
regional atuação e parcerias no processo de fundo poderia atuar tanto considerando
Planejamento do Turismo do Território o grau de maturidade das IGRs ou
Criar e implementar programa de o grau de desenvolvimento turístico
desenho de experiências turísticas das RTs, conforme metodologias
com capacitação e assistência técnica, desenvolvidas neste plano
Competitividade
7 considerando identidade, alto valor Prioridade 2 Criar/atualizar o portal promocional
e Mercado
intrínseco, inovação e protagonismo de das regiões turísticas de São Paulo,
empreendedores locais e alinhado às Competitividade e
13 levando em consideração a estratégia de Prioridade 2
megatendências globais do turismo Mercado
promoção do estado e as identidades das
Realizar coalizão entre turismo e RTs
diversos outros projetos que reforçam Criar e gerenciar redes sociais
elementos de identidade do território Competitividade e promocionais das regiões turísticas
como estratégia de fortalecimento da 14 Prioridade 2
Competitividade Mercado como vitrines de produtos e serviço e
8 marca territorial e do posicionamento Prioridade 2 da identidade regional
e Mercado
turístico, a exemplo de iniciativas de
indicação de origem (IO) e indicação de Estabelecer métodos customizados
procedência (IP), como o Café da Alta de abordagem e orientações para os
Política de
Mogiana em São Paulo 15 diferentes graus de maturidade das IGRs, Prioridade 2
Regionalização
segundo os parâmetros definidos na Matriz
de Avaliação das Governanças Regionais.
Competitividade e
16 Elaborar planos de marketing das RTs Prioridade 2
Mercado
22. .23
CAPÍTULO 2
24. .25
CAPÍTULO 3
As personas são personagens fictícios, criados com base em dados reais sobre
o comportamento e características demográficas do cliente. No caso deste estudo,
as personas criadas são uma síntese do que seria o turista ideal para o estado de São
Paulo, alinhado à vocação/oferta e posicionamento de mercado. Desta forma, tornou-
se possível criar estratégias mais focadas em resultados, direcionando os esforços
operacionais, técnicos e financeiros das campanhas de comunicação e promoção do
turismo no estado.
■ METODOLOGIA
.27
CAPÍTULO 3
28. .29
ANÁLISE DA DEMANDA POTENCIAL
Importante dizer que nos estados do Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul e Paraná, a amostra ficou abaixo de 90 respostas, o que não é considerado
ideal para uma pesquisa quantitativa, mesmo que por conveniência. Dessa forma, as
análises apresentadas que incluem uma estratificação nesses estados não refletem
a realidade, mas sim, identificam uma tendência qualitativa de hábitos de consumo.
30. .31
CAPÍTULO 3
32. .33
CAPÍTULO 3
PESQUISA QUALITATIVA – FOCUS GROUP RESUMO DAS TENDÊNCIAS GERAIS E COM FOCO EM VIAGENS
Pré- pandemia “Pandemia” Pós-vacina
A pesquisa qualitativa com a técnica Focus Group possibilitou o conhecimento
até março/2020 no Brasil março a dezembro/2020 janeiro/2021 - atualmente
mais profundo sobre hábitos do turista, com a criação de personas vinculadas a três
TENDÊNCIAS GERAIS
segmentos prioritários (Sol e Praia, Ecoturismo e Cultura), a partir do recorte de três
estados: Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, principais destinos emissores para o • Valores sociais, éticos e ambientais;
• Valores sociais, éticos e • Vida saudável e bem-estar;
estado de São Paulo. ambientais; • Consumo consciente e responsável
• Vida saudável e bem-estar; (priorização do essencial e local);
O público-alvo contemplou homens e mulheres das classes sociais AB, • Globalização; • Tecnologia e Inovação (Cursos EAD, E-commerce, Games,
• Tecnologia e Inovação Streaming, realidade aumentada, inteligência artificial,
residentes nestes estados, e que, antes da pandemia, costumavam viajar pelo menos (Cursos EAD, E-commerce, untouchless, internet das coisas - loT e Metaverso);
duas vezes por ano. Games, Streaming); • Novas economias (economia circular, economia criativa e
• Novas economias (economia economais locais);
circular, economia criativa); • Empreendedorismo;
Como resultado foram definidos cinco perfis de personas que serviram de • Movimento slow • Working from Anywhere (trabalho de qualquer lugar) -
base para a construção das recomendações estratégicas desse projeto: Aventureiros, (slow food). Nômades digitais;
• Movimento slow (slow food, slow travel, slow living).
Ecopraianos, Família relax, Curioso relax e Explorador. Suas características são
apresentadas no subcapítulo “Recomendações”, com a definição das estratégias para TENDÊNCIAS COM FOCO EM TURISMO
cada um deles. • Workcation ou Bleisure;
• Workcation ou Bleisure;
• Turismo de proximidade;
• Viagens para destinos com
• Overtourism; • Viagens para destinos com
TENDÊNCIAS DE MERCADO • Staycation (EUA 2007-2010 atividades ao ar livre;
atividades ao ar livre;
• Priorização de viagens
e UK 2009); • Priorização de viagens
nacionais;
• Turismo de experiência e nacionais;
Seguindo as estratégias de desenvolvimento previstas para o estado, a análise • Staycation;
responsável; • Staycation;
de cenários compreendeu a coleta de dados e informações de estudos e pesquisas de • Turismo de experiência e
• Turismo de luxo e alto • Turismo de experiência e
responsável;
entidades de reconhecimento nacional e/ou internacional, além de análise de dados padrão; responsável;
• Turismo de luxo e alto
• Viagens multigeracionais; • Turismo de luxo e alto
em ambientes digitais, como redes sociais, blogs e metabuscadores, identificando • Uso de tecnologia; padrão;
padrão;
• Viagens multigeracionais;
tendências de comportamento que afetam a decisão do viajante, principalmente nos • Economia compartilhada • Viagens multigeracionais;
• Uso de tecnologia;
mercados prioritários que têm fluxo de turistas para os destinos paulistas. (Airbnb/Uber). • Uso de tecnologia;
• Economia compartilhada
• Economia compartilhada
(Airbnb/Uber).
(Airbnb/Uber).
Como resultado, revelou-se que as megatendências que já existiam antes da
pandemia foram aceleradas a partir de 2020, mas, as tendências de viagens sofreram Tendências que reduziram ou desapareceram no próximo período.
POSICIONAMENTO DE MERCADO
34. .35
CAPÍTULO 3
Para isso, como parte da definição do posicionamento de mercado foi As recomendações estratégicas estão divididas em (i) macroestratégias, que
apresentada a análise SWOT, que trouxe o seguinte diagnóstico: abrangem estratégias por subtemas, como produtos, mercado e canais de comunicação;
e, (ii) estratégias focadas no perfil das personas identificadas.
• São Paulo apresenta estrutura e qualidade na oferta turística, mas ela é
conhecida prioritariamente pelos próprios turistas paulistas. E o que é oferecido Apresenta-se a seguir o resumo das recomendações para cada um dos
pelos destinos não é conhecido por meio de campanhas de promoção e subtemas:
comunicação, mas, sim pela publicidade do boca a boca, amigos e parentes e
indicações na internet. MACROESTRATÉGIAS DE MERCADO, COMUNICAÇÃO E PRODUTO
• Em pesquisa realizada para o Plano de Regionalização, foi citado pelo mercado
intermediário que os motivos para não comercializar ou operar destinos em
São Paulo são: ausência de demanda, falta de integração ou mesmo dificuldade MACROESTRATÉGIA RECOMENDAÇÕES
em encontrar parceiros, falta de atratividade dos roteiros, baixa qualificação INTELIGÊNCIA • Apoiar os destinos turísticos paulistas na realização de pesquisa
dos produtos, preços altos ou mesmo baixo entendimento da cadeia de COMPETITIVA E de demanda real, no mínimo duas vezes ao ano, sempre no mesmo
comissionamento. MERCADOLÓGICA período, para criar parâmetro de análise com metodologia unificada
em todos os destinos.
• A inovação e a tecnologia, tanto para melhorar a experiência do turista, como
para coletar dados sobre a demanda e os serviços/equipamentos turísticos, • Apoiar os destinos turísticos paulistas na realização de pesquisa de
demanda potencial, no mínimo uma vez ao ano nos mercados-al-
não são utilizadas como deveriam. vos prioritários, sempre no mesmo período, para criar parâmetro de
• Poucos municípios possuem dados atualizados da demanda real e são quase análise com metodologia unificada em todos os destinos.
inexistentes dados da demanda potencial.
• Implantar projetos de inovação e tecnologia que, além de melho-
• Há uma complexidade conceitual, ampliada para os âmbitos político e estratégico, rar a qualidade de experiência do turista, possa coletar dados rele-
em função das várias classificações e categorizações de destinos turísticos vantes sobre o perfil da demanda e seus hábitos de consumo nos
destinos turísticos que irão ajudar nas estratégias de comunicação.
(regiões, distritos, estâncias, MITs, rotas), que dificulta o entendimento sobre o
que é prioritário dentro da estruturação e comercialização dos destinos paulistas. • É necessária a capacitação continua tanto dos gestores públicos
como dos técnicos da pasta do turismo nos municípios conside-
rados destinos turísticos sobre pesquisas, estudos, metodologias
Apesar dessa complexidade, a partir do levantamento e cruzamento de dados, e marketing turístico para a geração de dados e informações que
alguns destinos e segmentos se destacam e foram priorizados para a elaboração das apoiem as decisões estratégicas a curto, médio a longo prazo.
estratégias de comunicação. Os segmentos Sol e Praia/Náutico, Aventura/Ecoturismo
• Promover a ultilização desses dados e informações de maneira
e Rural e Cultural e os destinos atualmente mais estruturados e com maior visibilidade recorrente para o monitoramento do piano estratégico de Marke-
para o mercado, considerados destinos-estrela são: Brotas, Campinas, Campos do ting e Comunicação não somente na Setur/SP, mas em cada um dos
destinos paulistas.
Jordão, Guarujá, Ilhabela, Olímpia, Santos e São Paulo (capital) e Ubatuba.
MERCADOS-ALVO
O estudo apontou que a maioria dos turistas que viaja por São Paulo reside
no próprio estado, com pequena participação de visitantes de estados limítrofes e
próximos, como Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, portanto, um fluxo turístico predominante regional.
36. .37
CAPÍTULO 3
38. .39
CAPÍTULO 3
ECOPRAIANOS
• 25-50 anos; Aventura e • Ubatuba Espírito Santo,
Curioso relax e Explorador, foram estabelecidas estratégias de promoção, cujas • Sem filhos pequenos; Sol/Praia • Rotas Turísticas: Mato Grosso,
recomendações compreendem a indicação de destinos-alvo e destinos-estrela para • Classe AB; › Vale do Ribeira Minas Gerais,
• Perfeccionistas, questiona- ›L itoral Norte Paraná, Rio de
cada tipo de público, tipos de conteúdo e melhores plataformas de comunicação e
dores e românticos; e Baixada Janeiro, Rio
imagens-referência para a promoção, conforme apresentado nos quadros a seguir: • Gostam de conhecer no- Santista. Grande do Sul e
vos lugares, viajam para São Paulo.
sair da rotina, desestressar
Segmento Mercados-alvo e esquecer dos problemas;
Persona Perfil Destinos-estrela • Valorizam o contato com a
Prioritário (Estados)
natureza, novas aventuras
• Homens/Mulheres; Ecoturismo/ • Brotas; Bahia, Distrito e experiências, mas com
AVENTUREIROS
Recomendações
Estratégicas
organizam a viagem por • Esse perfil abrange três tipos de público: os mais jovens — geração Z, os millennials e
conta própria. a geração X. Todas são gerações que lidam bem com a internet, principalmente a ge-
• Gostam de ouvir podcasts ração Z que são nativos digitais. Por isso, as mídias digitais são uma ótima ferramenta
sobre os temas: viagens, para atingir esses públicos, mas devem receber conteúdos segmentados. Os millenials
aventura, natureza. prezam pelo preço, a geração X pelo conforto e a geração Z pelo status que o destino
• Assistem séries em plata- irá trazer para suas redes sociais.
formas de streaming, assi- • A participação desse público nos grupos de Facebook indica que eles buscam reco-
tem raramente TV aberta. mendações no meio social, representando uma maior abertura para plataformas como
• Normalmente viajam com Tripadvisor. Desta forma são indicados anúncios pagos e segmentados nessas mídias.
carro próprio, mas não • Priorizar anúncios nas mídias sociais — Instagram e Facebook para atender esse públi-
veem problema em viajar co de forma segmentada.
de ônibus. • Criar conteúdo para Podcasts sobre os destinos que ofereçam praia e ecoturismo, visto
que é uma ferramenta de comunicação utilizada por esse público.
Recomendações
Estratégicas
• Por ser um público jovem são indicadas as campanhas nas mídias sociais, priorizando • Usar TikTok como forma de incentivar a compartilhar experiências e informações com a
Facebook e Instagram que são as mais consumidas por esse perfil. demanda potencial. Como exemplo o #TikTokTravel que foi um desafio criado em mais
• Usar TikTok como forma de incentivar esse perfil a compartilhar experiências e infor- de 100 países, que gerou um banco de imagens muito rico a partir das experiências
mações com a demanda potencial. Como exemplo #TikTokTravel que foi um desafio compartilhadas na mídia.
criado em mais de 100 países, que gerou um banco de imagens muito rico a partir das • Importante ter um canal segmentado nas mídias sociais, sugestão: @Ecopraianoesta-
experiências compartilhadas na mídia. doSP e trabalhar com conteúdos contendo informações sobre acesso, melhor época do
• Criar conteúdo para Podcasts sobre os destinos-estrela, visto que é uma ferramenta de ano para visitar, turismo seguro e responsável, boas práticas sustentáveis e principalmen-
comunicação utilizada por esse público. te roteiros integrados que ampliam os destinos no entorno dos destinos-estrela.
• Importante ter um canal segmentado nas mídias sociais, sugestão: @Ecoturismonoes- • Anunciar em canais fechados que falem sobre gastronomia, visto que durante a viagem
tadoSP e trabalhar conteúdos contendo informações sobre acesso, melhor época do valorizam a visita a bares e restaurantes. Divulgar imagens sobre gastronomia local nas
ano para visitar, turismo seguro e responsável, boas práticas sustentáveis. postagens e vídeos.
• Como esse perfil organiza por conta própria a viagem, é necessário capacitar os guias • Realizar ações de Live Marketing em espaços como shoppings ou parques nas princi-
de turismo locais nos destinos-estrela para atender a esse público que busca liberdade. pais capitais, mostrando a oferta turística com brincadeiras lúdicas, jogos, experiências
• Promover lives com guias de turismo locais especializados em ecoturismo e turismo de sensoriais, gastronomia e artesanato.
aventura e colocar no canal da Setur/SP no YouTube. • Imagem referência para promoção: O que chama a atenção nas redes sociais são praias
• Anúncios em canais de streaming são interessantes porque esse perfil raramente assis- paradisíacas e paisagens que misturam natureza e conforto.
te TV aberta.
40. .41
CAPÍTULO 3
CURIOSO RELAX
pequenos; e Parques • Ilhabela Bahia, Distrito • Classe B; Cultura • Santos Espírito Santo,
• 30-35 anos; Temáticos/ • Olímpia Federal, Espíri- • Abrange as diferentes • Rotas Minas Gerais,
• Classe AB1; Aquáticos • Rotas Turísticas: to Santo, Mato composições, familiares. Gastronômicas: Mato Grosso do
• São pessoas que priorizam › Litoral Norte Grosso, Mato (casado/solteiro. com/sem › Vale do Ribeira Sul e São Paulo.
o conforto e a praticida- e Baixada Grosso do Sul, filhos) ›L itoral Norte
de — e pagam muito mais Santista. Minas Gerais, • São pessoas que gostam e Baixada
por isso; Pernambuco, de conhecer lugares novos Santista.
• Compram pacotes de via- Rio de Janeiro, e passar tempo de quali-
gem, hotel com refeições Rio Grande do dade em família.
inclusas e transfers; Sul e São Paulo. • Mesclam atividades rela-
• Fazem roteiros com pas- cionadas à natureza com
seios pré-definidos; culturais.
• Viajam para relaxar, des- • Gostam de visitar pontos
cansar, fugir da rotina e turísticos, saber informa-
esquecer problemas; ções históricas, experi-
• Valorizam passar um mentar comidas típicas,
tempo de qualidade com mas também gostam de ir
a família, principalmente para a praia e aproveitar
com os filhos; a vida noturna da cidade,
• Buscam lugares que te- conhecer as feirinhas de
nham atividades para os artesanato local.
pequenos; • É um tipo de viagem que
• Gostam de atividades mais fazem acompanhados, de
tranquilas, ficar na praia família, amigos ou mesmo
relaxando, ver o pôr do sol, sozinhos.
brincar com as crianças; • A companhia define o tipo
• Sempre gostaram des- de hospedagem.
se tipo de destino, mas • Gostam de contratar guias
passaram a valorizar mais locais para saber mais
depois que tiveram filhos e sobre o destino.
buscam maior praticidade; • Utilizam tanto as redes
• Se informam sobre os des- sociais quanto jornais na
tinos por meio de redes TV para se informar.
sociais e TV.
• A utilização do Google e dos buscadores de viagens para informações sobre destinos • As mídias podem ser utilizadas com esse público, mas não seriam as prioritárias. O
Recomendações
Estratégicas
Recomendações
Estratégicas
é relevante, desta forma, é sugerido anúncios ou links patrocinados com objetivo de se conteúdo tem que ser informativo porque são curiosos e querem obter o máximo de
posicionar o site, blog oficial do turismo do estado. informação antes de viajar.
• A participação desse público nos grupos de Facebook indica que eles buscam reco- • Divulgar para esse público os vídeos no YouTube que são tour virtual.
mendações no meio social, representando uma maior abertura para plataformas como • Criar um canal segmentado nas mídias sociais que apresente conteúdos dos destinos-
Tripadvisor. Desta forma são indicados anúncios pagos e segmentados nessas mídias. -estrela que envolvam curiosidade, lendas e história sobre o destino, com a apresenta-
• Por efetuar a compra da viagem a partir do mercado intermediário, normalmente do ção da oferta de atrativos naturais como praias pode funcionar.
pacote completo, sem se importar com o preço, é importante priorizar conteúdos infor- • A indicação de destinos por amigos/parentes é como buscam informação, porque são
mativos que despertem visualmente o desejo da visita e que mostrem a infraestrutura confiáveis.
dos serviços e equipamentos turísticos.
• Compram a viagem de várias maneiras: organizam diretamente, compram pacotes ou
• O Instagram pode ser uma mídia social interessante e anunciar em mídia tradicional só serviços como hospedagem e passagem aérea. A produção de Lives com os opera-
além da digital pode também atingir esse perfil. dores, agentes e OTAs pode gerar impacto.
• Importante realizar parcerias com os operadores, agentes e OTAs para divulgar • Estão abertos a novas experiências vinculadas a atrativos culturais, sejam eles patrimô-
conteúdo sobre os destinos-estrela em suas mídias, como sugestão a realização de nios ou gastronomias e artesanato.
Lives que ficam disponíveis no canal do YouTube da Setur/SP.
• Realizar ações de Live Marketing em espaços como shoppings ou parques nas pronci-
• Realizar ações de Live Marketing em espaços como shoppings ou parques nas princi-
pais capitais mostranto a oferta turística com brincadeiras lúdicas, jogos, experiências
pais capitais, mostrando a oferta turística com brincadeiras lúdicas, jogos, experiências
sensoriais, gastronomia e artesanato.
sensoriais, gastronomia e artesanato.
• Mote de comunicação assertivo para esse perfil é uma mistura entre o que a natureza
• Apelo de comunicação: imagens que mostrem o conforto dos meios de hospedagem,
e a cidade trazem de melhor.
praticidade, destino propício para relaxar e esquecer dos problemas.
• Imagem referência para a promoção: feiras de artesanato na beira da praia, comidas
• Imagem referência para promoção: hotéis pé na areia, com atividades e recreação para
típicas encontradas em restaurantes pé na areia.
as crianças.
42. .43
CAPÍTULO 3
Segmento Mercados-alvo
Persona Perfil Destinos-estrela
Prioritário (Estados)
• Homens e Mulheres; Cultura • SP Capital Amazonas,
EXPLORADOR
• As mídias sociais e TV (aberta e fechada) são as principais opções de mídia para esse
Recomendações
Estratégicas
perfil que busca informação nesses canais para definir o destino. Trazer conteúdo hu-
manizado com storytellling pode impactar na decisão de compra.
• Criar canal segmentado nas mídias sociais —
sugestão @CulturaestadoSP
• Compram a viagem de várias maneiras: priotariamente organizam diretamente, com-
pram pacotes apenas quando tem boas promoções e gostam de contratar guias locais.
A produção de Lives com os guias locais pode gerar impacto, deixando como conteú-
do permanente no YouTube.
• Estão abertos a novas experiências vinculadas a atrativos culturais, sejam eles a co-
munidade local, patrimônios ou gastronomia e artesanato, mesmo que a motivação
principal não seja cultura, a programação envolve muitas atividades com esse foco.
• Fazer promoção em espaços interativos em shoppings ou parques, mostrando a oferta
turística com brincadeiras lúdicas, jogos, gastronomia e artesanato.
• Anunciar em canais fechados que falem sobre gastronomia, museus, artes, músicas,
visto que, durante a viagem valorizam esses atrativos culturais.
• Imagens referência para promoção: monumentos históricos, museus e comidas típicas.
44. .45
CAPÍTULO 4
■ METODOLOGIA
46. .47
CAPÍTULO 4
Pautado por premissas que visavam maximizar os recursos humanos e O sistema piloto foi testado com sucesso no litoral norte e resultou em um
financeiros, o piloto buscou ainda propor indicadores SMART com base na análise diagnóstico completo da sustentabilidade do turismo na região, incorporando aspectos
da sua relevância, viabilidade, confiabilidade, clareza e comparabilidade. A lista inicial como governança, satisfação local, gestão de água e energia, saneamento básico,
foi composta por mais de 120 variáveis, das quais foram selecionados 78 indicadores, ações climáticas, entre outros.
divididos entre 14 critérios.
Paralelamente, pesquisas em fontes secundárias forneceram subsídios técnicos
A correlação entre os vetores de pressão para a sustentabilidade do turismo e importantes para o entendimento das questões que afetam a sustentabilidade na
as áreas temáticas está representada no esquema a seguir. região. Porém, importante ressaltar que a participação dos atores locais foi fundamental
em todas as fases do projeto, especialmente para melhor compreensão das questões
políticas que dificilmente são formalizadas em documentos.
Nova dinâmica na sazonalidade Sazonalidade Seguindo o modelo adotado pela Comissão Europeia (ETIS, 2016), a lista
turística
apresenta indicadores principais, que sejam factíveis no curto prazo, e indicadores
Baixo desempenho no mercado Emprego opcionais que possam ser incluídos gradualmente, e que possibilitarão um diagnóstico
de trabalho formal e PIB per
mais completo das diferentes dimensões de sustentabilidade.
capta
Impactos econômicos
Escassez de recursos humanos Conforme dito, foram selecionados 78 indicadores, divididos entre os 14 critérios
e financeiros Governança
a serem monitorados. Dentre eles, 56 são indicadores principais e 22 classificados com
Aumento das residências indicadores opcionais, tendo em vista em especial, o critério de viabilidade.
Satisfação local
precárias
Diversos desses indicadores já são coletados pelo Centro de Inteligência da
Interferências sobre as Gestão da energia
atividades das comunidades Economia do Turismo (CIET) ou por outros órgãos governamentais. Entretanto, a maior
tradicionais parte dos indicadores de gestão será construída por meio de questionário submetido
Gestão da água
Implantação de grandes periodicamente pelos interlocutores locais. É importante reforçar também a importância
empreendimentos de coleta de indicadores primários em nível local, especialmente para a manutenção de
Esgotamento sanitário
pesquisas de percepção, volume de visitantes, sazonalidade, entre outros.
Pressão sobre mobilidade
urbana Gestão dos resíduos sólidos
O quadro a seguir apresenta a lista dos 78 indicadores definidos e os que estão
Alto risco para vegetação Acessibilidade
marcados em branco são os 22 indicadores opcionais.
costeira
Ações climáticas
Saneamento básico insuficiente
Biodiversidade
Alta vulnerabilidade às
mudanças climáticas Mobilidade
Baixo foco dos instrumentos de
gestão nas questões climáticas Aspectos socioculturais
e vulnerabilidades
48. .49
Área Indicador Área Indicador
A.1 Ocupação hoteleira mensal I.1 Coleta de Resíduos Sólidos (em toneladas)
A.2 Quantidade de produtos comercializados por agências de receptivo I.2 Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR)
A.3 Tráfego de veículos I.3 Índice de Gestão de Resíduos Sólidos (IGR)
A. Sazonalidade A.4 Gestão do volume e atividades dos visitantes (GSTC - A8) I. Gestão dos I.4 Índice da Qualidade de Estações de Transbordo (IQT)
A.5 Número de turistas por mês
resíduos sólidos I.5 Número de entidades de catadores cadastradas (SIGOR)
A.6 Número de excursionistas por mês I.6 Resíduos (GSTC - D9)
B.1 Fluxo de empregos formais no turismo I.7 Porcentagem de estabelecimentos turísticos com programas para
B.2 P
orcentagem de empregos no turismo frente ao total de empregos redução da geração de resíduos sólidos
B. Emprego no município
J.1 Aplicação consistente das normas de acessibilidade em
B.3 Oportunidades de trabalho e carreira dignos (GSTC - B2 e B3)
equipamentos públicos
B.4 Emprego por gênero
J.2 Evidências de programas para melhoria de acessibilidade para pessoas com
C.1 Número de Meios de Hospedagem J. Acessibilidade vários tipos de necessidades
C.2 Valor da Cesta Básica J.3 Dados sobre a abrangência/proporção de sítios e equipamentos de
C.3 Valor da Terra Nua visitação acessíveis
C. Impactos C.4 Despesas municipais
K.1 Consumo Anual de Energéticos e emissões de CO2
econômicos C.5 Apoio às empresas locais e comércio justo (GSTC -B1 e B3)
K.2 Frota veicular
C.6 Faturamento do setor de turismo
K.3 Índice de Qualidade do Ar
C.7 Gasto médio do turista
K.4 Perigo de Escorregamento
C.8 Arrecadação de ISS sobre Turismo
K.5 Perigo de Inundação
D.1 Existência de COMTUR
K. Ações
K.6 Emissões de gases com efeito de estufa e mitigação de alterações climáticas
D.2 Existência de fundo ou recursos financeiros geridos pelo COMTUR climáticas (GSTC - D10 e A10)
D.3 Assento para comunidades tradicionais no COMTUR K.7 Porcentagem de estabelecimentos e atrativos localizados em
D. Governança D.4 Participação e feedback dos residentes (GSTC - A2, A4 e A5) áreas vulneráveis
D.5 Porcentagem de hotéis incluídos em sistemas de certificação K.8 Existência de ações para gestão de riscos de desastres e eventos
(ou boas práticas) extremos e adaptação a alterações climáticas
E.1 O turismo é bom para o município (pesquisa de percepção do turismo) L.1 Porcentagem do território municipal, com cobertura vegetal nativa,
E.2 O turismo é bom para a população (pesquisa de percepção do turismo) de acordo com o último Inventário Florestal do Instituto Florestal
E. Satisfação
E.3 Participação e feedback dos residentes (GSTC - A5) L.2 Autos de infração ambiental
local E.4 Número de turistas por 100 residentes L.3 Existência de Conselho de Meio Ambiente
E.5 Número de segundas residências por 100 residências L. Biodiversidade
L.4 Proteção de ambientes / ecossistemas Sensíveis (GSTC - D1)
F.1 Consumo Anual de Energia Elétrica L.5 Porcentagem do território protegido por Ucs
F.2 Consumo Anual de derivados de petróleo e etanol L.6 Porcentagem de UCs com plano de manejo aprovado
F. Gestão da F.3 Conservação de energia (GSTC - D5) L.7 Porcentagem da área em processo de restauração ecológica
energia F.4 Consumo Mensal de Energia Elétrica Residencial M.1 Transportes de baixo impacto (GSTC - D11)
F.5 Porcentagem de estabelecimentos turísticos com programas para redução M.2 Extensão total da rede de transporte de média e alta capacidade
do consumo de energia M. Mobilidade
M.3 Porcentagem de turistas que utilizam rede de transporte de média
G.1 Índice de Abastecimento de Água (IAA) e alta capacidade ou transportes alternativos
G.2 Índice de Qualidade das Águas Brutas para fins de Abastecimento N.1 Número de boletins de ocorrência resgistrados por município
Público (IAP) N. Aspectos N.2 Existência de legislação de apoio a cultura
G.3 Índice de Qualidade de Águas Costeiras (IQAC) Socioculturais N.3 Aglomerados subnormais (residências precárias)
G. Gestão G.4 Balneabilidade de Praias N.4 Número de associação de artesãos ou outras produções culturais locais
da água G.5 Índice de Qualidade da Água (IQA)
G.6 Consumo Mensal de Água
G.7 Gestão da Água (GSTC - D6)
G.8 P orcentagem de estabelecimentos turísticos com programas para redução
do consumo de água
H.1 Porcentagem de coleta de esgoto
H.2 Porcentagem de tratamento de esgoto
H.3 Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de
H. Esgotamento
Município (ICTEM)
Sanitário H.4 Águas residuais (GSTC - D8)
H.5 P
orcentagem de esgoto coletado e tratado por meio de sistema
particular (fossa séptica e outros sistemas sustentáveis)
50. .51
CAPÍTULO 4
ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE existe um padrão internacional que seja reconhecido e adotado, apesar dos esforços
de entidades e OMT em suprir esta lacuna;
A avaliação dos indicadores permite também a elaboração de índices
compostos, resultado da combinação de indicadores relevantes que podem fornecer
senso de direção geral sobre a sustentabilidade do destino, além de permitir comparação
e promover competição positiva entre municípios. Por outro lado, podem diluir a
2. Disponibilidade de dados e estudos sobre o turismo - Tornou possível a
elaboração de diversas fases do projeto, em especial a identificação das
áreas turísticas, vetores de pressão e riscos, o que apoiou na seleção de indicadores
percepção de impactos-chave no destino, além de serem subjetivos com relação a mais adequados para análise. A recomendação é que a disponbilidade dos dados e
escolha dos indicadores que irão compô-lo e principalmente os pesos de cada um estudos sobre o turismo seja um dos critérios para a priorização das regiões turísticas
deles. Nesse sentido, a avaliação dos indicadores individuais é fundamental para a real para replicação do sistema;
análise da sustentabilidade no destino e o embasamento da tomada de decisão.
■ RECOMENDAÇÕES
5. Descontinuidade das políticas públicas e cultura organizacional
desconectada da gestão baseada no conhecimento - A constante troca
das prefeituras municipais, a escassez de recursos humanos, o encerramento de projetos
sem uma clara estratégia de continuidade e a falta de benefícios diretos no curto prazo
DESAFIOS E LIÇÕES APRENDIDAS são algumas das principais razões identificadas no processo. Além da descontinuidade,
a falta de comunicação e interação entre os diversos órgãos locais contribuem para o
A documentação dos desafios e lições aprendidas teve atenção especial desconhecimento de ações e/ou informações relevantes que poderiam potencializar a
durante todo o processo de elaboração do sistema de monitoramento de indicadores gestão municipal e evitar o retrabalho. Entre as recomendações é possível destacar o
de gestão sustentável do turismo no litoral norte paulista. fortalecimento do Comtur com garantia de participação das comunidades tradicionais,
para que possam se apropriar das decisões e contribuir para tomada de decisões,
Na primeira fase do projeto, baseada na pesquisa de fontes secundárias para a garantindo, assim, a continuidade das políticas públicas. Além disso, é importante
identificação de boas práticas nacionais e internacionais de sistemas de monitoramento desenvolver um canal de comunicação e demandas claras de informações necessárias
e análise dos desafios e vetores de pressão, detectou-se: de cada secretaria, bem como a identificação e comunicação dos benefícios diretos e
no curto prazo para os envolvidos;
52. .53
CAPÍTULO 4
consórcio já desenvolve diversas ações de comunicação e promoção do destino e Dando prosseguimento às fases do projeto, durante o teste de coleta e as oficinas
possui um observatório regional que publica dados sobre a atividade turística na de treinamento dos usuários foi possível verificar desafios práticos para a implantação do
região. Nesse sentido, a recomendação é o fortalecimento do Consórcio Litoral Norte sistema, bem como questões relacionadas à sua operação.
e de seu Observatório Regional para a coordenação da coleta, análise e comunicação
do sistema de monitoramento, além do fomento à implantação de observatórios
do gênero em outras áreas do estado, a partir do compartilhamento e troca de
experiências com o referido consórcio;
10. Limitações dos dados secundários - Como mencionado anteriormente,
a metodologia levou em consideração o escalamento para o restante
do estado, porém, a disponibilidade de dados e informações tão abundante nos
municípios do litoral norte pode não existir em outras regiões. Por isso, se faz necessária
principalmente, a escassez de recursos humanos, mesmo o turismo sendo uma das Neste estudo, são apresentadas duas opções para o escalamento do sistema de
principais atividades econômicas dos municípios pesquisados. Nesse sentido, é monitoramento de indicadores de gestão sustentável do turismo: 1) escalamento simples,
esperado que outras regiões turísticas do estado apresentem desafios semelhantes ou que possibilita a replicação dos indicadores principais propostos no projeto-piloto, a partir
ainda mais acentuados, incluindo lacunas de conhecimento técnico e disponibilidade de dados do CIET; e, 2) escalamento completo, seguindo a metodologia da OMT.
de equipamentos. Por isso, recomenda-se a capacitação e troca de experiências de
forma a fornecer subsídios técnicos e tecnológicos às demais regiões turísticas, Por fim, são apresentadas também recomendações para a realização de
além de parcerias com instituições de ensino e organizações não governamentais parcerias para a implantação do sistema e para a comunicação dos resultados.
para lidar com a escassez de recursos humanos. Recomenda-se, ainda, envolver o
setor privado no apoio à coleta, análise e comunicação dos indicadores de gestão
sustentável do turismo. 1. Escalamento simples - Neste modelo, o sistema de monitoramento se limita à
replicação dos 56 indicadores principais identificados no projeto-piloto, onde
o CIET, diretamente ou através do apoio de uma instituição parceira, ficaria responsável
pela coleta e alimentação do sistema com base nas fontes secundárias já identificadas.
54. .55
CAPÍTULO 4
Vale ressaltar que seis destes indicadores não estão disponíveis para todas
as regiões, o que não significa dizer que a inexistência desses dados inviabiliza a ETAPAS PARA O ESCALAMENTO DO SISTEMA
avaliação da sustentabilidade do turismo nos municípios, já que a implantação dos 50 DE INDICADORES PARA O ESTADO DE SP
indicadores restantes pode ser um importante primeiro passo para a internalização do
processo em todas as regiões. Definição da região
Teste
56. .57
CAPÍTULO 4
A parceria com instituições de ensino, por sua vez, é uma estratégia recomendada
para superar o principal gargalo encontrado para a implantação do sistema de
monitoramento no projeto-piloto: a escassez de recursos humanos, que pode ser ainda
mais acentuada em municípios onde a atividade turística é menos desenvolvida.
58. .59
CAPÍTULO 5
Aperfeiçoamento da sistemática de
concessão de crédito a empresas do
setor de turismo no estado de São Paulo
CAPÍTULO 5
■ METODOLOGIA
60. .61
CAPÍTULO 5
■ RESULTADOS
SUMÁRIO DOS GARGALOS E ELEMENTOS MITIGADORES NA
CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA POR CRÉDITO NO SETOR OBTENÇÃO DE CRÉDITO PELO SETOR DE TURISMO EM SÃO PAULO
DE TURISMO EM SÃO PAULO E ELEMENTOS MITIGADORES Categorias Gargalos Elementos Mitigadores
Muitas empresas não terão como Análises ecnômico-financeiras
Foram identificados os principais segmentos empresariais demandantes de Restrições apresentar certidões negativas de considerando-se o período de 2017
crédito do setor de turismo de São Paulo, caracterizando suas necessidades para a Cadastrais débitos e estarão com restrições a 2019, e não restrições obtidas a
cadastrais partir de 2020
retomada do crescimento pós-pandemia, mapeando gargalos na obtenção de crédito,
Nível de garantias reais e pessoais Adequação do nível de garantias
especialmente pelos micro, pequenos e médios empreendimentos, além de identificar exigidas não condizente com exigidas.
Garantias
potenciais elementos mitigadores de tais gargalos. o contexto de emergência e Acesso a fundos garantidores de
recuperação finandeira do setor crédito
Utilização de indicadores específicos
Considerando que no momento de realização da pesquisa – segundo semestre
para cada segmento do turismo (ex.:
de 2021 – havia a perspectiva de retomada do crescimento pós-pandemia, os Propostas dos vários segmentos características ambientais, de segu-
empreendimentos demonstraram de forma geral incerteza excessiva quanto ao plano do turismo avaliados por meio rança na prestação dos serviços e de
Escore e critérios dos mesmos requisitos aplicáveis gestão dos negócios, ponto de equilí-
operacional para o médio e longo prazo, já que, em sua maioria, ainda estavam focados de avaliação de a empresas de outros setores brio em função da ocupação, etc.)
na busca de recursos para sobreviver à segunda onda da pandemia. À retração de crédito empresariais. Escore de crédito Desenvolvimento de escore para
receita, somava-se o início dos vencimentos dos créditos tomados na fase inicial da de alguns segmentos é baixo, os diversos segmentos turísticos,
dificultando o acesso ao crédito de forma a refletir as características
pandemia e os benefícios adquiridos pelos funcionários que aderiram à suspensão do operacionais, econômicas e
contrato de trabalho. financeiras dos mesmos
Empreendimentos desconhecem
Disseminação da informação das
Disponibilidade as alternativas mais adequadas de
Ainda de acordo com a visão dos demandantes, as linhas de capital de giro com de informação crédito para seu segmento, assim
linhas de créditos em plataforma
taxas subsidiadas seriam as mais adequadas para levar à retomada do crescimento do inteligente.
sobre crédito como o processo e requisitos para
Eventos de divulgação
setor, sendo destacadas como principal demanda em 2021 e 2022. No entanto, dadas obtenção do mesmo
as suas peculiaridades, alguns segmentos apresentaram detalhes da linha de interesse, Nível de burocracia acima do Análise automatizada do crédito,
Burocracia do
enquanto outros apenas indicaram o tipo de crédito necessário. processo
esperado para programas de fomento ou com o mínimo de processos que
emergencial e de retomada do setor requeiram intervenção de técnicos
62. .63
CAPÍTULO 5
LEVANTAMENTO DA OFERTA DE CRÉDITO PARA O SETOR SUMÁRIO DOS GARGALOS E ELEMENTOS MITIGADORES NA
DE TURISMO EM SÃO PAULO E ELEMENTOS MITIGADORES CONCESSÃO DE CRÉDITO PELO SETOR DE TURISMO EM SÃO PAULO
Categorias Gargalos Elementos Mitigadores
Nessa atividade foram identificados os principais agentes envolvidos na oferta Certificação ou Selos de Qualidade
MPMEs possuem grande dificuldade
de crédito às empresas do setor de turismo de São Paulo, caracterizando os programas, por órgãos independentes.
Deficiência de de fornecimento de dados histórico e
linhas, instrumentos e mecanismos ofertados pelos distintos agentes, mapeando Modelos de análise de crédito
dados históricos de qualidade
automatizados que considerem
gargalos na oferta de crédito, especialmente com atenção às questões ligadas aos para análise de Falta de documentação
indicadores que complementam
risco comprabatória e a informalidade da
micro, pequenos e médios empreendimentos, além de identificar potenciais elementos movimentação financeira
as informações fornecidas pelos
tomadores
mitigadores de tais gargalos.
Fundos Garantidores de Crédito.
Dificuldade no oferecimento de
Garantias das Alinhamento das diretrizes e regras
A partir de uma visão geral da oferta de crédito para as empresas do setor, garantias robustas (especialmente
operações do Fundo Garantidor com as das
MEIs, MEs e EPPs).
onde foram considerados os programas, linhas e mecanismos de mitigação de riscos instituições financeiras
64. .65
CAPÍTULO 5
.
LEI DE CRIAÇÃO DO FUNDO: ELEMENTOS INICIAIS E DEFINIÇÕES PRELIMINARES
■ RECOMENDAÇÕES Elemento Definição preliminar
Empresas do Setor Turismo, de acordo com os CNAEs relacionados no
Sempre visando o fortalecimento de todo o ecossistema do turismo paulista, Público-alvo regulamento operativo e no Plano de Regionalização do Turismo Paulista.
especialmente no que tange ao atendimento de demandas de micro, pequenos Municípios das regiões constantes do referiso Plano de Regionalização.
e médios empreendimentos, a partir desta análise, tornou-se possível apresentar O Fundo Especial de Financiamento do Ecossistema do Turismo Paulista tem
por objeto o financiamento, o apoio e a participação financeira em projetos
recomendações para a adequação do programa de crédito turístico estadual na
e empreendimentos de interesse e potencial turístico, bem como planos e
retomada do crescimento pós-pandemia, que podem ser consideradas inovadoras na matrizes de investimentos públicos no desenvolvimento do turismo paulista.
forma de estruturação de concessão de crédito. Os recursos aplicados deverão observar alinhamento com as Políticas
Públicas de Turismo do Estado de São Paulo, definidas em (incluir referencia
Escopo
a legislação que regulamentam a estratégia de desenvolvimento do turismo
CRIAÇÃO DE FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO Paulista), em especial o Plano Estratégico do Turismo 2030 (respectiva
regulamentação) e a Regionalização do Turismo (respectiva regulamentação).
Os recursos a serem aplicados serão objeto de normas, definições e condições
O fundo especial para o Fortalecimento do Ecossistema do Turismo de São a serem definidas pela Secretaria de Turismo e Viagens do estado de São
Paulo (FETSP) terá como objeto o financiamento, apoio e participação financeira em Paulo e observação às normas e legislações vigentes.
projetos e empreendimentos de interesse e potencial turístico, e também em planos I - Dotações ou créditos específicos consignados nos orçamentos do Estado;
II - O produto de operações realizadas com Bancos de Desenvolvimentos e
e matrizes de investimentos públicos no desenvolvimento do turismo paulista. Os instituições financeiras nacionais ou internacionais;
recursos deverão observar alinhamento com as políticas públicas de desenvolvimento III - Aplicações de demais Fundos Especiais de Financiamento e Investimento;
do turismo no estado, mas que, hoje – ressalte-se –, encontram-se distribuídas em IV - Aportes e doações de pessoas físicas e jurídicas, publicas ou prividas,
Origem dos nacionais ou internacionais;
documentos que carecem de regulamentação formal. Assim, de modo a garantir recursos V - Aportes advindos de convênios com o Sistema S;
a efetiva vinculação do crédito a ser oferecido por meio da Desenvolve SP com as VI - Juros e quaisquer outros rendimentos eventuais oriundos das operações
de crédito;
diretrizes da estratégia estadual sob a responsabilidade da Setur, sugere-se sua VII - Amortizações dos empréstimos concedidos;
VIII - Aportes de demais fontes que visem do densenvolvimento do turismo
paulista.
I - Subvenção econômica para projetos privados e Ambientes de Inovação
em Turismo, seguindo as normas estabelicidas na Lei de Inovação Estadual
1.049/2008 e Decreto 62.87/2017, que a regulamenta;
II - Concessão de empréstimos a microempreendedores urbanos e rurais, e
demais portes empresariais;
III - Prestação de assistência financeira aos projetos de capacitação e
qualificação profissional para empregados do setor e ao treinamento técnico-
gerencial dos empreendedores de MPMEs, classificados de acordo com a Lei
Geral das MPMEs;
IV - Financiamento da implantação, expansão, modernização e/ou recuperação
de empreendimentos privados e resultantes de parceiras público-privadas,
Destinação dos incluindo estudos, projetos, obras, civis, instalações, aquisição de bens novos
recursos (inclusive veículos utilitários, ônibus, caminhões e aeronaves) softwares,
treinamento e demais servições necessários à efetiva implementação do
projeto;
V - Financiamento da implementação de projetos e práticas que visam
contribuir com a sustentabildade social e/ou ambiental de empreendimentos
privados;
VI - Assistência técnica a empresas e negócios turísticos;
VII - Planos de Investimentos públicos que comtemplem projetos voltados
à estruturação e valorização dos produtos turísticos, incluindo melhoria de
infraestrutura de acesso a atrativos e equipamentos turísticos, projetos e
ações de marketing e posicionamento de mercado, inovação e governança do
turismo, e projetos de sustentabilidade.
66. .67
formalização por meio de lei de criação do fundo, cujo escopo já foi estruturado neste
documento, conforme quadro a seguir.
Apesar de tal mecanismo poder ser internalizado pela Desenvolve SP, entende-
se que a parceria pode garantir uma estrutura mais eficiente, de menor custo e com
mais flexibilidade em relação à sazonalidade de demanda.
68. .69
CAPÍTULO 6
■ METODOLOGIA
https://www.nestportugal.pt/
5
https://turismo.buenosaires.gob.ar/br/observatorio
6
70. .71
CAPÍTULO 6
Empreendorismo
em geral LinkLab ACATE Programa de
Inovação
Destino
inovador
SãoPaulo Academia de Cocreation Aberta
Excelência - by TXM Wakalua
Programa de GTTP - The
Braztoa Global Travel &
Crédito
PRINCIPAIS DIMENSÕES Turístico Tourism
Partnership
Em função dos objetivos e proposta de valor foram definidas as seguintes
Academia de
dimensões: CIET - Centro
e Pesquisa
Excelência -
DIMENSÕES
Educação
GTTP - The
Braztoa de Inteligência Turismo SP
Global Travel &
1.
da Economia - Melhores
Empreendedorismo inovador: ações de estímulo à geração e rápido Turismo SP do Turismo
Tourism
Práticas
- Melhores Partnership
crescimento das startups em turismo (turistechs);
Práticas
72. .73
CAPÍTULO 6
■ RECOMENDAÇÕES
74. .75
CAPÍTULO 7
76. .77
CAPÍTULO 7
3. Sustentabilidade ambiental e social deve ser fortalecida e incorporada no A estimativa financeira para a execução do programa é de US$ 300 milhões,
monitoramento do turismo, assim como as estratégias devem focar em valorizar os com duração estimada de implantação de 5 anos.
ativos naturais e culturais, a gestão territorial de modo a garantir melhor qualidade
de vida e ambiental, bem como experiências transformadoras.
4. O crédito e oportunidades de desenvolvimento de novas economias, com o apoio C 1. ESTRUTURAÇÃO DE PRODUTOS TURÍSTICOS E APRIMORAMENTO DA EXPERIÊNCIA
da inovação devem ser a base para o pequeno empreendedor e microempreendedor S 1.1 Elaboração de projetos executivos
individual, assim como novas economias, como a economia circular e economia 1.1.1 Elaboração de projetos executivos de requalificação e implantação de novos atrativos
P e equipamentos turísticos da região do Vale do Ribeira
criativa, que podem ser fomentadas com o apoio da inovação.
1.1.2 Elaboração de projetos executivos de requalificação e implantação de novos atrativos
P e equipamentos turísticos do Litoral Norte
COMPONENTES E AÇÕES PROPOSTAS 1.1.3 Elaboração de projetos executivos de requalificação e implantação de novos atrativos
P
e equipamentos turísticos da Mantiqueira Paulista
O Programa Mais Turismo tem como objetivo geral fortalecer o turismo 1.1.4 Elaboração de projetos executivos das intervenções nas Rotas Cênicas do Vale do
P Ribeira
sustentável e o apoio à resiliência do setor, pós-pandemia, no estado e em regiões
P 1.1.5 Elaboração de projetos executivos das intervenções nas Rotas Cênicas do Litoral Norte
turísticas mais afetadas, mediante um conjunto de ações estruturantes, de incentivo
1.1.6 Elaboração de projetos executivos das intervenções nas Rotas Cênicas da
à inovação, sustentabilidade e governança, de promoção do turismo e de apoio e P
Mantiqueira Paulista
financiamento à cadeia produtiva do setor.
P 1.1.7 Melhorias da vias de acesso aos destinos e atrativos do Vale do Ribeira
P 1.1.8 Melhorias da vias de acesso aos destinos e atrativos do Litoral Norte
Seus objetivos específicos são:
P 1.1.9 Melhorias das vias de acesso aos destinos da Mantiqueira Paulista
• Fortalecer processos inovativos, sustentáveis e formas de governança que
1.2. Requalificação e implantação de novos atrativos e equipamentos turísticos das
busquem equilibrar o desenvolvimento da atividade turística no território, S
Regiões do Vale do Ribeira, Litoral Norte e Mantiqueira Paulista
de modo a buscar maiores impactos positivos e mitigar impactos negativos. 1.2.1 Intervenções de melhorias e implantação de novos atrativos e equipamentos turísti-
• Melhoria de acesso às regiões turísticas alvo, incentivando o deslocamento P cos no Vale do Ribeira: marinas, decks, centros interpretativos, mercados e áreas de feiras
e eventos
a ser um processo experiencial, que valorize a paisagem turística.
1.2.2 Intervenções de melhorias e implantação de novos atrativos e equipamentos
• Implantar infraestrutura que garanta condições estruturação de produtos P turísticos no Litoral Norte: marinas, decks, centros interpretativos, mercados e áreas de
feiras e eventos
turísticos que gerem oportunidades de renda, emprego, valorizem os saberes
1.2.3 Intervenções de melhorias e implantação de novos atrativos e equipamentos
e cultura locais e contribuam para a conservação e educação ambiental.
P turísticos na Mantiqueira Paulista: marinas, decks, centros interpretativos, mercados e
• Promover a atividade turística, garantindo qualidade de informação e áreas de feiras e eventos
contribuindo para a distribuição de fluxos turísticos no estado e para a S
1.3. Implantação das intervenções nas Rotas Cênicas no Vale do Ribeira, Litoral Norte e
Mantiqueira Paulista
tomada de decisão dos viajantes.
1.3.1 Intervenções nas Rotas Cênicas do Vale do Ribeira: implantação de estruturas como
• Ampliar o acesso ao crédito à cadeia produtiva do turismo, em especial P sinalização, paradouros, mirantes e outros
aquela mais afetada pela pandemia. 1.3.2 Intervenções nas Rotas Cênicas do Litoral Norte: implantação de estruturas como
P
• Valorizar os ativos culturais e naturais do estado de São Paulo, contribuindo sinalização, paradouros, mirantes e outros
para sua preservação e conservação. 1.3.3 Intervenções nas Rotas Cênicas da Mantiqueira: implantação de estruturas como
P sinalização, paradouros, mirantes e outros
• Contribuir para a recuperação econômica da atividade turística, pós 1.4 Melhoria das vias de acessos aos destinos e atrativos do Vale do Ribeira, Litoral
pandemia e incentivar a ampliação de oportunidades de emprego e renda S Norte e Mantiqueira Paulista
advindas da atividade. P 1.4.1 Melhorias da vias de acesso aos destinos e atrativos do Vale do Ribeira
P 1.4.2 Melhorias da vias de acesso aos destinos e atrativos do Litoral Norte
O Programa Mais Turismo foi dividido em cinco componentes: Estruturação P 1.4.3 Melhorias das vias de acesso aos destinos da Mantiqueira Paulista
de Produtos Turísticos e Aprimoramento da Experiência; Marketing e Posicionamento 1.5 Incentivo às parcerias, novos negócios e aprimoramento das experiências turísticas
S
de Mercado; Fomento à Inovação, Sustentabilidade e Fortalecimento da Governança no entorno de áreas protegidas do Vale do Ribeira, Litoral Norte e Mantiqueira Paulista
Turística; Gestão Socioambiental do Programa; e, Apoio. 1.5.1 Sensibilização e assessorias ao trade e prestadores de serviços locais do Vale do
P Ribeira, de modo a impulsionar parcerias, novos negócios e aprimorar experiências no
entorno de áreas protegidas, por 3 anos
Dentro de cada componente, um conjunto de ações está sendo proposto,
totalizando 50 ações, conforme a seguir.
78. .79
CAPÍTULO 7
1.5.2 Sensibilização e assessorias ao trade e prestadores de serviços locais do Litoral 3.3.2 Assessoria para o fortalecimento da governança regional do Litoral Norte: suporte
P Norte, de modo a impulsionar parcerias, novos negócios e aprimorar experiências no técnico focado em transferência de conhecimentos relacionados à gestão territorial do
entorno de áreas protegidas, por 3 anos P turismo/gestão de projetos, treinamento em temáticas relacionadas à destinos inteli-
gentes, ações integrativas territoriais e apoio executivo na construção coletiva do Plano
1.5.3 Sensibilização e assessorias ao trade e prestadores de serviços locais do Mantiqueira Regional de Desenvolvimento Turístico por 5 anos
P Paulista, de modo a impulsionar parcerias, novos negócios e aprimorar experiências no
entorno de áreas protegidas, por 3 anos 3.3.3 Assessoria para o fortalecimento da governança regional do Vale do Ribeira: supor-
te técnico focado em transferência de conhecimentos relacionados à gestão territorial
C 2. MARKETING E POSICIONAMENTO DE MERCADO
P do turismo/gestão de projetos, treinamento em temáticas relacionadas à destinos inteli-
2.1. Desenvolvimento de estratégia de Place Branding no turismo para o estado de São gentes, ações integrativas territoriais e apoio executivo na construção coletiva do Plano
S Regional de Desenvolvimento Turístico por 5 anos
Paulo
P 2.1.1 Elaboração do Plano 3.4 Incentivo e monitoramento da adoção de práticas sustentáveis no Vale do Ribeira,
S Litoral Norte e Mantiqueira Paulista
P 2.1.2 Monitoramento do Plano por 4 anos
3.4.1 Incentivo e monitoramento da adoção de práticas sustentáveis no Vale do Ribeira:
2.2. Desenvolvimento de Planos de Marketing do Vale do Ribeira, Litoral Norte e sensibilizar e capacitar o setor privado sobre a adoção de prática sustentáveis e criar um
S P
Mantiqueira Paulista painel de monitoramento; realizar eventos e campanhas em prol da sustentabilidade em
P 2.2.1 Elaboração do Plano de Marketing do Vale do Ribeira destinos turísticos
P 2.2.2 Elaboração do Plano de Marketing do Circuito do Litoral Norte Paulista 3.4.1 Incentivo e monitoramento da adoção de práticas sustentáveis no Litoral Norte:
sensibilizar e capacitar o setor privado sobre a adoção de prática sustentáveis e criar um
P 2.2.3 Elaboração do Plano de Marketing da Mantiqueira Paulista P
painel de monitoramento; realizar eventos e campanhas em prol da sustentabilidade em
2.3. Execução dos Planos de Marketing do Vale do Ribeira, Litoral Norte e Mantiqueira destinos turísticos
S Paulista 3.4.1 Incentivo e monitoramento da adoção de práticas sustentáveis na Mantiqueira Paulis-
P 2.3.1 Implantação do Plano de Marketing do Vale do Ribeira por 4 anos ta: sensibilizar e capacitar o setor privado sobre a adoção de prática sustentáveis e criar
P um painel de monitoramento; realizar eventos e campanhas em prol da sustentabilidade
P 2.3.2 Implantação do Plano de Marketing do Circuito do Litoral Norte Paulista por 4 anos
em destinos turísticos
P 2.3.3 Implantação do Plano de Marketing da Mantiqueira Paulista por 4 anos
S 3.5 Hub de inovação
3. FOMENTO À INOVAÇÃO, SUSTENTABILIDADE E FORTALECIMENTO DA
C P 3.5.1 Implantação do hub de inovação e sua manutenção
GOVERNANÇA TURÍSTICA
C 4. GESTÃO SOCIOAMBIENTAL DO PROGRAMA
3.1. Modernização da Secretaria de Turismo e da governança do turismo do estado de
S 4.1. Estudos de Avaliação de Impacto em Ecossistemas Diversos para Implantação de
São Paulo
S Projetos de Infraestrutura, Serviços e Equipamentos Turísticos
P 3.1.1 Aprimoramento do Dadetur
4.1.1 Estudos de avaliação de impacto em ecossistemas diversos para implantação de
P 3.1.2 Fortalecimento sistemático do Conturesp P projetos de infraestrutura, serviços e equipamentos turísticos
P 3.1.3 Atualizar o Plano Estadual de Turismo
S 4.2. Governança, sensibilização e mobilização local nas regiões
S 3.2. Estruturação do Centro de Inteligência da Economia do Turismo
P 4.2.1 Estratégia de sensibilização e mobilização local do programa
3.2.1 Realizar pesquisa de demanda turística do estado de São Paulo: duas ondas semes-
P P 4.2.2 Ações de sensibilização e mobilização local sobre o programa, por 4 anos
trais, por 4 anos
P 4.2.3 Monitoramento dos impactos socioambientais dos projetos, por 3 anos
3.2.2 Implantação do sistema de monitoramento de indicadores de turismo sustentável do
P estado de São Paulo, incluindo aquisição de equipamentos, bancos de dados e licenças P 4.2.4 Plano de mitigação de efetivos climáticos do turismo
de aplicativos e elaboração de guia metodológico 5. APOIO E FINANCIAMENTO À CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO, POR MEIO DO
C
3.2.3 Implantação da rede de inteligência em turismo do estado de São Paulo: criação de FUNDO DE TURISMO
P 5 bases regionais de monitoramento, incluindo aquisição de equipamentos, bancos de
S 5.1. Crédito ao setor, através do fundo de turismo
dados e licenças de aplicativos
3.3. Fortalecimento da governança regional do Vale do Ribeira, Litoral Norte e Manti-
P 5.1.1 Disponibilizar recursos, de acordo com as regras do fundo de turismo
S queira Paulista C 6. GESTÃO DO PROGRAMA
3.3.1 Assessoria para o fortalecimento da governança regional do Vale do Ribeira: suporte S 6.1 Realizar o gerenciamento do programa
técnico focado em transferência de conhecimentos relacionados à gestão territorial do
P turismo/gestão de projetos, treinamento em temáticas relacionadas à destinos inteli-
P 6.1.1 Relatórios de gerenciamento elaborados e aprovados
gentes, ações integrativas territoriais e apoio executivo na construção coletiva do Plano
Regional de Desenvolvimento Turístico por 5 anos
LEGENDA:
80. .81
CAPÍTULO 7
A estrutura institucional proposta para a execução do programa envolve os Por fim, projeta-se que a execução do Programa Mais Turismo possa trazer os
seguintes entes e funções: seguintes benefícios e resultados:
Coordenação Geral Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo Fortalecer processos inovativos, sustentáveis e formas de governança que busquem
1. equilibrar o desenvolvimento da atividade turística no território, de modo a buscar
maiores impactos positivos e mitigar impactos negativos
Contratação de uma gerenciadora para coordenar a execução dos
Arranjo Operacional
projetos e ações do Programa
Projetos de Acessos e
3. que gerem oportunidades de renda, emprego, valorizem os saberes e cultura locais e
contribuam para a conservação e educação ambiental
Executados pela Secretaria de Logística e Transportes
Mobilidade
Financiador
Cooperação técnica e doação de recursos, para planejamento prévio 7. Contribuir para a recuperação econômica da atividade turística, pós-pandemia e
incentivar a ampliação de oportunidades de emprego e renda advindas da atividade
e desenho de projetos
82. .83
Reconhecimentos
Esta publicação é resultado da Cooperação Técnica BR-T1455 firmada entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) e a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur/SP) em 2020, e finalizada em 2022. Teve como
objetivo apoiar estudos e instrumentos para delimitar ações de recuperação do setor em médio e longo prazos, identificar
atividades complementares que poderiam acelerar o desenho de soluções para a recuperação pós-crise, e, ainda, encontrar
maneiras para transformar, de forma pragmática e eficiente, alguns dos modelos e práticas em uso no Estado.
Os textos são resumos de estudos elaborados por consultores individuais e empresas de consultoria, a saber:
• onsolidação das estratégias de aceleração da retomada da atividade turística no estado de São Paulo em resposta
C
aos impactos observados após a pandemia de Covid-19 – elaborado por Luciana Sagi.
• Plano de regionalização do turismo para o estado de São Paulo – elaborado pela Turismo 360 Consultoria.
• nálise sobre perfil, comportamento, percepção, tendências e cenários da demanda turística atual e potencial para
A
o estado de São Paulo – elaborado por Fernanda Hümmel.
• rojeto-piloto de monitoramento de indicadores de gestão sustentável do turismo no Litoral Norte do estado de São
P
Paulo – elaborado por Fabrício Scarpeta Matheus.
• nálise e aperfeiçoamento da sistemática de concessão de crédito a empresas do setor de turismo no estado de São
A
Paulo – elaborado por Aline Figlioli.
• Hub digital do ecossistema do turismo paulista – elaborado por Aline Figlioli.
• Programa mais turismo – elaborado por Luciana Sagi.
Agradecemos especialmente aos consultores e empresas consultoras, todas as instituições e atores-chave que contribuíram
para a elaboração dos estudos e projetos desenvolvidos ao longo da cooperação e o empenho da equipe técnica da Setur/
SP na construção colaborativa dos resultados.
Qualquer controvérsia relativa à utilização de obras do BID que não possa ser resolvida amigavelmente será submetida à
arbitragem em conformidade com as regras da UNCITRAL. O uso do nome do BID para qualquer outra finalidade que não
a atribuição, bem como a utilização do logotipo do BID serão objetos de um contrato por escrito de licença separado entre
o BID e o usuário e não está autorizado como parte desta licença CC-IGO.
Note-se que o link fornecido acima inclui termos e condições adicionais da licença.
As opiniões expressas nesta publicação são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição do
Banco Interamericano de Desenvolvimento, de sua Diretoria Executiva, ou dos países que eles representam.
ELABORAÇÃO DA PUBLICAÇÃO
Luciana Sagi – Organização
Denise de Almeida – Resumos e revisão textual
Paula Correa Clemente – Diagramação
84. .85
86.