1) O documento discute as regras para aposentadoria de pessoas com deficiência de acordo com a Lei Complementar 142/2013.
2) Inclui tópicos sobre critérios de classificação da deficiência, redução da idade para aposentadoria, tempo de contribuição necessário e conversão de tempo.
3) Apresenta casos hipotéticos e soluções para conversão de tempo de contribuição em situações como deficiência superveniente ou oscilação no grau da deficiência.
1) O documento discute as regras para aposentadoria de pessoas com deficiência de acordo com a Lei Complementar 142/2013.
2) Inclui tópicos sobre critérios de classificação da deficiência, redução da idade para aposentadoria, tempo de contribuição necessário e conversão de tempo.
3) Apresenta casos hipotéticos e soluções para conversão de tempo de contribuição em situações como deficiência superveniente ou oscilação no grau da deficiência.
1) O documento discute as regras para aposentadoria de pessoas com deficiência de acordo com a Lei Complementar 142/2013.
2) Inclui tópicos sobre critérios de classificação da deficiência, redução da idade para aposentadoria, tempo de contribuição necessário e conversão de tempo.
3) Apresenta casos hipotéticos e soluções para conversão de tempo de contribuição em situações como deficiência superveniente ou oscilação no grau da deficiência.
1) O documento discute as regras para aposentadoria de pessoas com deficiência de acordo com a Lei Complementar 142/2013.
2) Inclui tópicos sobre critérios de classificação da deficiência, redução da idade para aposentadoria, tempo de contribuição necessário e conversão de tempo.
3) Apresenta casos hipotéticos e soluções para conversão de tempo de contribuição em situações como deficiência superveniente ou oscilação no grau da deficiência.
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Parte 1: Critérios Diferenciados e Análise
Crítica;
Parte 2: Aspectos Gerais do Instrumento de
Identificação e Classificação da Deficiência para fins da LC 142/14; ● Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde – CIF (2001). ● Convenção de Nova York (2009). ● Art. 201, §1º, CF/88 (EC 47/05). ● Lei Complementar 142 (09.11.2013). ● Decreto 8.145 (03.12.2013). ● Portaria Interministerial 01 (27.01.2014) – IF- Bra. ● Memorando Circular Conjunto 34 (18.10.2013). ● Instrução Normativa 77/15. ● Aposentadoria Por Idade: – Redução de 5 anos na Idade – Homem com 60 anos e mulher com 55 anos de idade. – Carência de 180 meses. – 15 anos de contribuição com deficiência (independe o grau). – O requerente seja deficiente da DER, ressalvado o direito adquirido a partir de 09.11.2013. ● Não se aplica aos portadores de deficiência a regra de transição do art. 142 da Lei 8.213/91; ● Os 15 anos de contribuição enquanto pessoa com deficiência não se confundem com a carência do benefício; ● A deficiência deve persistir até a data do requerimento administrativo ou até o momento da aquisição do direito, que somente pode ocorrer a partir da vigência da Lei Complementar 142/13, em 09.11.2013. ● Aplicação ao Segurado Especial: – Art. 3º, IV, da LC 142/13 não restringiu às aposentadorias urbanas – princípio da uniformidade e equivalência na prestação dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (art. 194, II, CF/88). – Art. 70-C, §2 º, Decreto 3.048/99 prevê a aplicação ao segurado especial desde que comprove a condição de deficiente no período exigido para carência. – Deve comprovar atividade rural no período imediatamente anterior à DER ou ao implemento da idade e deficiência no mesmo período. ● Aplicação ao Segurado Especial: – Dupla redução etária??? 5 anos pela atividade rural e 5 anos pela deficiência. – Posicionamento Administrativo – não, mas há redução expressa para a aposentadoria rural híbrida (art. 48, §3º, 8.213/91) – 60 anos se homem e 55 anos (art. 70-C, §2º, Decreto 3.048/99). – Princípio da Igualdade Material – não se pode exigir a mesma idade para o trabalhador rural sem deficiência e com deficiência. O art. 201, §1º, não afasta o art. 201, §7º, II, ambos da CF/88. – Ilegalidade do art. 182, parágrafo único, do Decreto 3.048/99. ● Aposentadoria por Tempo de Contribuição:
DEFICIÊNCIA HOMEM MULHER
GRAVE 25 anos 20 anos
MODERADA 29 anos 24 anos
LEVE 33 anos 28 anos
– Carência de 180 meses.
– O requerente seja deficiente da DER. ● Não se aplica: – Salvo complementação (art. 21, 3º, Lei 8.212/91): ● Facultativos que recolhem com 11% sobre
o SM (1473). ● FBR que recolhe com 5% sobre SM (1929). ● CI que recolhe com 11% sobre SM (1163).
● MEI que recolhe com 5% sobre SM
(DAS). – Segurados Especiais que não contribuem facultativamente (art. 25, §1º, Lei 8.212/91). ● Somente ocorre redução integral se houver comprovação de deficiência durante todo o período de contribuição exigido:
● Exemplo: Homem com deficiência severa tem
redução de 10 anos se comprovar 25 anos de contribuição enquanto deficiente.
● Exemplo: Homem com deficiência leve tem
redução de 2 anos se comprovar 33 anos de contribuição como deficiente. ● Primeira hipótese: Deficiência Superveniente: – Solução – transformação do tempo sem deficiência para tempo como deficiente (deficiência na DER) – “tempo comum” para “tempo qualificado” (art. 70-E do Decreto 3.048/99). – Exemplo: Homem contribui 20 anos sem deficiência e 10 anos com deficiência grave – Conversão: 20 X 360 = 7.200 dias x 0.71 (TBC/35 para TBC/25) = 5.112 dias. – 14A, 2M, 12D + 10 = 24A, 2M e 12D. HOMEM Multiplicadores Tempo a converter Para 25 Para 29 Para 33 Para 35 De 25 anos 1,00 1,16 1,32 1,40 De 29 anos 0,86 1,00 1,14 1,21 De 33 anos 0,76 0,88 1,00 1,06 De 35 anos 0,71 0,83 0,94 1,00 MULHER Multiplicadores Tempo a converter Para 20 Para 24 Para 28 Para 30 De 20 anos 1,00 1,20 1,40 1,50 De 24 anos 0,83 1,00 1,17 1,25 De 28 anos 0,71 0,86 1,00 1,07 De 30 anos 0,67 0,80 0,93 1,00 ● Mulher: – Deficiência em grau leve, com início em 01.01.2010 até a DER (01.01.2014); – Períodos de Contribuição: ● 01.01.1984 a 31.12.2009 (26 anos);
● 01.01.2011 a 01.01.2014 (3 anos e 1
dia);
* Quanto tempo ela precisa para se
aposentar e quanto tempo ela tem? ● Segunda hipótese: Oscilação no Grau de Deficiência: – Solução: converter o período de deficiência não preponderante para o período de deficiência preponderante (mais tempo antes da conversão). – Exemplo: Mulher com 20 anos de contribuição com deficiência leve e 5 anos de contribuição com deficiência moderada. – Conversão: 5 X 360 = 1.800 dias X 1,17 (TBC/24 para TBC/28) = 2.106 dias. – 5A, 10M e 6D + 20 = 25A, 10M e 6D. ● Empregado laborou: – de 01.01.1985 a 31.12.1990 (seis anos) com deficiência leve; – De 01.01.1991 a 31.12.2000 (dez anos) com deficiência moderada; – De 01.01.2001 a 31.12.2014 (14 anos) com deficiência grave;
* Quanto tempo ela precisa para se
aposentar e quanto tempo ela tem? ● Terceira Hipótese: Tempo com Deficiência e Tempo Especial: – Período concomitante verifica-se qual o TBC menor (mais vantajoso). – Período não concomitante converte-se período especial para período com deficiência (tempo especial para tempo comum). ● Exemplo: 10 anos de atividade especial (TBC/25); 10 anos de tempo comum; e 10 anos de atividade qualificada grave (TBC/20). HOMEM Multiplicadores Tempo a Para 15 Para 20 Para Para Para 33 converter 25 29 De 15 anos 1,00 1,33 1,67 1,93 2,20 De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,45 1,65 De 25 anos 0,60 0,80 1,00 1,16 1,32 De 29 anos 0,52 0,69 0,86 1,00 1,14 De 33 anos 0,45 0,61 0,76 0,88 1,00 MULHER Multiplicadores Tempo a Para 15 Para 20 Para Para Para 28 converter 24 25 De 15 anos 1,00 1,33 1,60 1,67 1,87 De 20 anos 0,75 1,00 1,20 1,25 1,40 De 24 anos 0,63 0,83 1,00 1,04 1,17 De 25 anos 0,60 0,80 0,96 1,00 1,12 De 28 anos 0,54 0,71 0,86 0,89 1,00 ● Exemplo: segurada laborou de 01.01.1991 a 31.12.2013, com exposição a agentes nocivos em grau leve a partir de 01.01.1995. A perícia identificou uma deficiência grave de 01.01.2000 até a DER, ocorrida em 31.12.2013. – quatro anos de atividade comum (01.01.1991 a 31.12.1994); – cinco anos somente de atividade especial (01.01.1995 a 31.12.1999); – e 14 anos de atividade especial concomitante com atividade qualificada (01.01.2000 a 31.12.2013). • quatro anos de atividade comum (01.01.1991 a 31.12.1994) para TBC/20: 2 anos, 8 meses e 4 dias
• cinco anos somente de atividade especial
(01.01.1995 a 31.12.1999) para TBC 20: 4 anos.
• 2 anos, 8 meses e 4 dias + 4 anos + 14 anos
= 20 anos, 8 meses e 4 dias de contribuição. ● Outras Hipóteses no livro: – Tempo qualificado e comum com alteração no grau de deficiência; – Tempo qualificado e especial com alteração no grau de deficiência – Tempo qualificado e comum e especial; – Tempo qualificado e comum e especial com alteração no grau de deficiência. ● Valor do Benefício:
– Não aplicação do fator previdenciário
(deficiente na DER):
– Não aumenta o “tc”.
● Dupla Redução Contributiva do professor: – Negado administrativamente – sem previsão legal. – Princípio da Igualdade Material – tratar igualmente o docente com deficiência e sem deficiência. – Duas colocações importantes: ● Não pode utilizar os mesmos redutores – mulher com deficiência grave reduz 10 anos (30 para 20 - 33,33%); se diminuir dez anos para professora deficiente (25 para 15) a redução é de 40%. Deve ser proporcional (16 anos e 9 meses). ● Impossível conversão – provar todo o tempo de contribuição exigido como professor deficiente. -B32/B92 para B41 ou B42 como deficiente:
● Revogação do artigo 55 do Decreto
3.048/99 pelo Decreto 6.722/08
● Outro Caminho: Súmula 73 da TNU,
art. 78, inciso XVIII, IN 45/10, art. 60, III e IX do Decreto 3.048/99, art. 55, II, 8.213/91 e Memorando Circular Conjunto DIRBEN 37/12. ● B32/B92 para B41 ou B42 como deficiente:
– Consideram-se como tempo de contribuição
os períodos em que o segurado esteve recebendo: ● benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não (Decreto nº 3.048/99, art. 60, inc. IX.); ● benefício auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade (art. 55, inc. II, da Lei nº 8.213/91 e art. 60, inc. III, do Decreto nº 3.048/99). ● Benefícios Por Incapacidade como Carência e Tempo de Contribuição: – INSS: ● Tempo de Contribuição – Não acidentário inclusive com contribuições facultativas (Art. 164, XVI, a, IN 77/15). ● Carência – ACP 2009.71.00.004103-4/RS (TRF/4) – Memorando Circular DIRBEN 37, de 22 de novembro de 2012. – STJ: 2014 - erga omnes apenas PR, SC e RS – comprovante de residência. – Para outros Estados, mantém-se processos concluídos à época. ● Judicial - Súmula 73 da TNU: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social. ● Benefícios Por Incapacidade como Carência e Tempo de Contribuição: – Questão do auxílio-suplementar ou auxílio-acidente(B96 e B34): ● INSS – por si só, não é computado para fins de carência e nem tempo de contribuição; ● Judicial – conta para carência (Resp 1243760 - 2013) mas não para tempo de contribuição (Resp 1247971) ● B41 ou B42 sem deficiência para B41 ou B42 com deficiência: – INSS – possibilidade de revisão para benefícios concedidos a partir de 09.11.2013 (Memorando Circular Conjunto 34). – Judicial – sentença nos autos 0014494- 07.2014.4.02.5101 (25ª Vara Federal do Rio de Janeiro) – exclusão do fator previdenciário para benefício concedido antes de 09.11.13, com efeitos financeiros desde a citação do INSS. ● Omissão constitucional (EC 47/05). ● B41 ou B42 sem deficiência para B41 ou B42 com deficiência: – Entendimento pessoal: ● Existência de mecanismos de controle de omissão constitucional; ● Não é desaposentação – é revisão! ● Tratamento desigual para CTC’s - Ilegalidade do Memorando Circular Conjunto 34. ● Analogia com o Memorando-Circular nº 02 INSS/DIRBEN, de 03 de março de 2010 (não é renúncia, é exercício de direito – para a pessoa com deficiência o direito surgiu em 09.11.13) ● Efeitos financeiros – DPR ou citação do INSS. ● Fase Inicial; ● Fase Instrutória: – Indeferimento Sumário (art. 2º, Decreto 8.145/13); – Avaliação Médica; – Avaliação Social; ● Fase Decisória; ● Fase Recursal. Previdenciária. - Aposentadoria por deficiência (LC 142/13)- Ausência de alegação de incapacidade relacionada ao trabalho - Natureza previdenciária - Competência da Justiça Federal, consoante a disposição do art. 109, I, da Constituição Federal - Juíza Estadual com delegação federal - Inviabilidade de apreciação da matéria por este Eg. Tribunal de Justiça. Negado conhecimento ao recurso.
(TJ-SP - AI: 21375914820158260000 SP 2137591-
48.2015.8.26.0000, Relator: João Antunes dos Santos Neto, Data de Julgamento: 25/08/2015, 16ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 28/08/2015 ● Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Convenção de Nova York) – assinada em Nova York em 30.03.2007; – aprovada no Congresso Nacional pelo Decreto Legislativo 186, de 09.07.2008; – e internalizada pelo Presidente da República por intermédio do Decreto 6.949, de 25.08.2009. – Art. 5º, §3º, CF/88: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” (STATUS CONSTITUCIONAL) ● “impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.” – Elemento biológico - impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. – Elemento Social - podem obstruir a participação plena e efetiva na sociedade. * Lei 12.435/11 – alteração do artigo 20, §2º, da Lei nº 8.742/93. ● Estudo feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e aprovada em 2001, na 54ª Assembleia Mundial de Saúde.
● Substituiu a antiga Classificação
Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens, cuja versão em português foi publicada em 1989. ● funções mentais: funções sensoriais e dor; funções da voz e da fala; funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório; funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino; funções geniturinárias e reprodutivas; funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento; funções da pele e estruturas relacionadas. ● estruturas do corpo: Estruturas do sistema nervoso; olho, ouvido e estruturas relacionadas; estruturas relacionadas com a voz e a fala; estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema imunológico e do aparelho respiratório; estruturas relacionadas com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e endócrino; estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário e reprodutivo; estruturas relacionadas com o movimento; pele e estruturas relacionadas. ● Fatores contextuais: – fatores pessoais – “são o histórico particular da vida e do estilo de vida de um indivíduo e englobam as características do indivíduo (...). Esses fatores podem incluir o sexo, raça, idade, outros estados de saúde, condição física, estilo de vida, hábitos, educação recebida, diferentes maneiras de enfrentar problemas, antecedentes sociais, nível de instrução, profissão, experiência passada e presente, (eventos na vida passada e na atual), padrão geral de comportamento, caráter, características psicológicas individuais e outras características, todas ou algumas das quais podem desempenhar um papel na incapacidade em qualquer nível”; ● Fatores contextuais: ● Fatores ambientais individuais - são aqueles verificados “no ambiente imediato do indivíduo, englobando espaços como o domicílio, o local de trabalho e a escola. Este nível inclui as características físicas e materiais do ambiente em que o indivíduo se encontra, bem como o contato direto com outros indivíduos, tais como, família, conhecidos, colegas e estranhos”. ● Fatores ambientais sociais - são as “estruturas sociais formais e informais, serviços e regras de conduta ou sistemas na comunidade ou cultura que têm um impacto sobre os indivíduos. Este nível inclui organizações e serviços relacionados com o trabalho, com atividades na comunidade, com organismos governamentais, serviços de comunicação e de transporte e redes sociais informais, bem como, leis, regulamentos, regras formais e informais, atitudes e ideologias. ● Verificação multidisciplinar: – Análise médica e social. – Exemplo: “uma pessoa com deficiência que mora e trabalha em um local afastado, com pouca acessibilidade, possui maior dificuldade de interação social, em igualdade de condições, se comparado à outra pessoa, com a mesma deficiência, que vive em um local com plena acessibilidade aos espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, transportes e meios de comunicação.” ● 30.01.14 foi publicada a Portaria Interministerial AGU/MPS/MF/SEDH/MP 01/14, que define impedimentos de longo prazo e aprova o instrumento metodológico para a aferição e classificação do grau de deficiência. ● Reprodução do Instrumento de Classificação do Grau de Funcionalidade de Pessoas com Deficiência para Cidadãos Brasileiros - IFBr, baseado na CIF, aplicado especificamente para fins da Lei Complementar 142/13. ● A Medida de Independência Funcional da CIF, que tem sete níveis de graduação, foi substituído por quatro níveis de graduação, a depender da necessidade de terceiros: – 25: Não realiza a atividade ou é totalmente dependente de terceiros para realizá-la.(DEPENDÊNCIA TOTAL) – 50: Realiza a atividade com o auxílio de terceiros. O indivíduo participa de alguma etapa da atividade. (DEPENDÊNCIA PARCIAL) – 75: Realiza a atividade de forma adaptada, sendo necessário algum tipo de modificação ou realiza a atividade de forma diferente da habitual ou mais lentamente (INDEPENDÊNCIA MODIFICADA) – 100: Realiza a atividade de forma independente, sem nenhum tipo de adaptação ou modificação, na velocidade habitual e em segurança (INDEPENDÊNCIA) ● Primeira Parte - exige-se a identificação do avaliador e do periciando, com dados que vão desde o nome e cor de pele até o diagnóstico médico (CID10), tipo de deficiência (sensorial/auditiva, física/motora etc.) e as funções corporais acometidas.
● Segunda Parte – pontuação nas 41 atividades
distribuídas nos 7 domínios, observada a sinalização de barreiras externas e o método linguístico fuzzy. ● Método Linguístico Fuzzy – elemento qualitativo na análise – verificação de maior risco funcional em determinados domínios a depender do tipo de deficiência – deficiência auditiva: domínios comunicação e socialização; – deficiência visual: domínios mobilidade e vida doméstica; – deficiência motora: domínios mobilidade e cuidados pessoais; – deficiência intelectual cognitiva/mental: domínios vida doméstica e socialização; ● Método Linguístico Fuzzy:
– Se houve pontuação 25 ou 50 para alguma
das atividades de algum dos 2 domínios relevantes; – Se houve pontuação 75 em todas as atividades de algum dos mesmos domínios; – Se o avaliado não dispõe do auxílio de terceiros sempre que necessário. – Questão emblemática. ● Método Linguístico Fuzzy: Auditiva Intelectual Motora Visual Cognitiva/Mental
Domínios Comunicação Vida Doméstica / Mobilidade / Mobilidade /
/ Socialização Socialização Cuidados Vida Pessoais Doméstica
Questão A surdez Não pode ficar Desloca-se A pessoa já
Emblemática ocorreu antes sozinho em exclusivament não enxerga dos 6 anos segurança e em cadeira ao nascer de rodas ● Método Linguístico Fuzzy: – Em caso de resposta afirmativa para qualquer uma destas situações será automaticamente atribuída a todas as atividades que compõe o domínio a menor nota de atividade atribuída dentro do domínio sensível pelo avaliador, corrigindo, assim, a nota final. ● Exemplo (deficiência mental): – a) domínio socialização e vida comunitária (que possui 8 atividades): 50, 75, 100, 100, 100, 75, 50 e 75; – b) domínio vida doméstica (que possui 5 atividades): tudo 75. ● Com a aplicação do fuzzy, a pontuação seria automaticamente convertida para: – a) domínio socialização e vida comunitária (que possui 8 atividades): 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50 e 50; – b) domínio vida doméstica (que possui 5 atividades): manteria tudo 75. ● A pontuação final será a soma das pontuações de cada domínio aplicada pela medicina pericial e serviço social, observada a aplicação do modelo Fuzzy em cada uma das análises. – O resultado mínimo que pode ser obtido é de 2.050: 25 (pontuação mínima) multiplicado por 41 (número total de atividades em todos os domínios) vezes 2 (número de aplicadores – médico e assistente social). – A pontuação total máxima é de 8.200: 100 (pontuação mínima) multiplicado por 41 (número total de atividades em todos os domínios) vezes 2 (número de aplicadores – médico e assistente social). ● E, a gradação da deficiência se faz conforme o número total de pontos obtidos:
– deficiência grave: quando a pontuação for menor ou
igual a 5.739; – deficiência moderada: quando a pontuação total for maior ou igual a 5.740 e menor ou igual a 6.354; – deficiência leve: quando a pontuação total for maior ou igual a 6.355 e menor ou igual a 7.584.
– caso a pontuação seja igual ou maior que 7.585 ela é
considerada insuficiente para concessão do benefício. ● Pensão por Morte e Deficiência: – INVALIDEZ, DEFICIÊNCIA E INTERDIÇÃO
• 12.470/11 - deficiência intelectual ou mental
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.