TCC Fernanda Meinschein
TCC Fernanda Meinschein
TCC Fernanda Meinschein
CENTRO SOCIOECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FERNANDA MEINSCHEIN
Florianópolis
2018
FERNANDA MEINSCHEIN
Florianópolis
2018
Dedico este trabalho à minha família.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Simone dos Santos Meinschein e Rossinei Meinschein e ao meu irmão,
Mathias Meinschein, pelo incentivo aos estudos e pela educação e amor incondicionais.
Ao meu namorado, Henrique Kaminski, pela compreensão e confiança depositada em
mim durante o desenvolvimento desta monografia.
Ao professor Alcindo Cipriano Mendes, meu orientador, pelo conhecimento
compartilhado e atenção desprendida para esta pesquisa.
Aos meus amigos, Elana de Souza, Isadora Carvalho, Rodrigo Aguiar e Sheiene Alves,
que por tanto tempo me acompanharam e pelas conquistas que juntos alcançamos.
À minha equipe de trabalho, pelo apoio e companheirismo.
Aos colaboradores a às lideranças da companhia estudada, que se dispuseram a
participar desta pesquisa.
“Portanto, não percam a coragem, pois ela traz
uma grande recompensa.”
(Hebreus 10:35)
RESUMO
Para que as empresas acompanhem as mudanças do mundo corporativo e ainda mantenham seu
crescimento contínuo é preciso que seus sócios, parceiros e colaboradores estejam alinhados a
um mesmo propósito. Para isso, o Sistema de Controle de Gestão (SCG) presta suporte para a
contratação de pessoas capacitadas e motivadas a trabalharem na organização. Visto que a
literatura sobre recrutamento aborda sobre os aspectos pessoais e sociais avaliados no momento
da escolha do contratado, mas pouco apresenta sobre a adesão do novo membro na equipe de
trabalho, este estudo buscou investigar qual a percepção de equipes frente aos aspectos pessoais
e sociais de novos integrantes. Para isso, foi realizado um estudo de caso em um indústria
catarinense e os dados avaliados por Análise de Homogeneidade. Os resultados demonstram
que características como obesidade e aparência não comprometem o desempenho dos
colaboradores em suas funções, de acordo com a percepção das equipes, e observou-se também
que os grupos se mostraram preparados para receberem homossexuais e deficientes físicos
como colegas de trabalho. Notou-se ainda que não há discrepâncias entre o gênero feminino e
masculino para cargos superiores, e que aspectos como conhecimento e inteligência são
importantes para os membros da equipe. Assim, as equipes da companhia analisada se
mostraram, de certa forma, preparadas para lidar com as diversidades e caraterísticas de novos
integrantes, e o resultado convém com a cultura da empresa e seus valores, como ética e respeito
pelo ser humano.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 38
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Era comum que, em recrutamentos, fosse avaliada tão somente a correspondência entre
os requisitos da atividade oferecida pelo empregador, e as habilidades técnicas, conhecimentos
e competências dos empregados (SEKIGUCHI; HUBER, 2012). No entanto, atualmente, as
entidades têm dedicado muito do seu tempo e recursos quando trata-se de recrutamento de
novos empregados, isso porque é preciso selecionar a pessoa correta à atividade correta,
garantindo a segurança e bom desenvolvimento do processo que será realizado (MERCHANT;
VAN DER STEDE, 2007). É apresentado por Merchant e Van der Stede (2007), que a seleção
dedica-se a avaliar muitos pontos a respeito dos candidatos, tais como educação, experiência,
sucessos e personalidade, e mesmo que o processo torne-se mais lento e caro, o investimento
inicial é preferível à contratação imprecisa.
15
sem experiência de maternidade, visto que estas teriam ainda como prioridade o trabalho, e não
os filhos.
Rudman e Glick (2001) registram em suas pesquisas que mulheres sofrem discriminação
por competência baseada em gênero, ou seja, características comuns ao sexo, como gentileza,
empatia e atenção, geram o estereótipo de que as mulheres são mais frágeis e,
consequentemente, desqualificadas para cargos de liderança e supervisão. Há situações em que
o resultado de entrega de homens e mulheres são equivalentes, no entanto, no momento da
avaliação de desempenho, a nota relacionada ao sexo feminino é inferior, assim como suas
chances para promoções e a remuneração (HA¨RTEL et al., 1999; STEINPREIS et al., 1999;
VAZ, 1998, citados por RUGGS et al, 2014).
A idade também é um fator influente no mercado de trabalho, e os empregados mais
velhos são vistos como menos competentes (KRING; SCZESNY; KLUGE, 2010), menos
produtivos e resistentes a mudanças (HENKENS, 2005), assim como para homossexuais
observa-se “vulnerabilidade ao assédio e à demissão (House, 2004; Snyder, 2003),
discriminação a respeito do pagamento (Shore et al., 2009), e falta de cobertura de benefícios
(...), limitando as opções de carreiras aos LGBTs.” (KAPLAN, 2014, p119, tradução nossa).
Como colocado por Cohen (2012), muitas vezes os valores profissionais dos
empregados são colocados superiores aos valores pessoais. No entanto, assume-se o
pressuposto de que os funcionários sentem-se mais realizados e engajados quando os seus
valores pessoais são correspondentes àqueles da organização (BERINGS; FRUYT; BOUWEN,
2004).
A aplicação dos Sistemas de Controle de Gestão opera conforme o contexto e objetivo
da organização (CHENRRAL, 2003), e para aquelas que desejam manter sua produtividade e
bom desempenho, é necessário que compreendam como lidar com os empregados e suas
características, visto sua importante contribuição à companhia, e que sejam aplicadas à sua
prática medidas que assegurem a igualdade entre os trabalhadores (RUGGS et al., 2014).
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3 METODOLOGIA DE PESQUISA
É uma preocupação dos empregadores em selecionar pessoas com deficiências físicas para trabalharem em suas empresas, por receio da
Jasper e Waldhart (2013) falta de habilidade e conhecimento destes para desenvolvimento dos processos, e também pela acomodação dos empregados, que Deficiência
demandaria adaptações para a recepção, o que geraria custos. Há também preocupação sobre a receptividade dos empregados.
Henkens (2005) Pessoas com mais idade são menos produtivas e resistentes a mudanças.
Ruggs, Hebl, Walker et al (2014) Empregados mais velhos foram avaliados mais negativamente que aquelas mais novos. Idade
Kring, Sczesny e Kluge (2010) Empregados mais velhos são vistos como menos competentes.
Bentler, O'Brien e Brock (2014), Rooth, Mulheres sofrem discriminação por competência baseada em gênero, ou seja, características comuns ao sexo, como gentileza, empatia e
Pervis e Bobko (2012), Agerstrom e atenção, geram o estereótipo de que as mulheres são mais frágeis e, consequentemente, desqualificadas para cargos de liderança e
Rooth (2011) e Rudman e Glick (2001) supervisão. Gênero
O resultado de entrega de homens e mulheres são equivalentes, no entanto, no momento da avaliação de desempenho, a nota relacionada ao
Ruggs, Hebl, Walker et al (2014)
sexo feminino é inferior, assim como suas chances para promoções e a remuneração.
Kaplan (2014) Vulnerabilidade ao assédio e à demissão, discriminação a respeito do pagamento e falta de cobertura de benefícios
No recrutamento é preciso que os líderes sejam hábeis na identificação dos perfis, visto que há características inconscientes que, aos
Homossexualidade
Cuddy, Glick e Beninger (2011) primeiros contatos, podem resultar em julgamentos menos precisos, como no caso de raça, gênero, religião, nacionalidade, status social,
orientação sexual e outros.
Empregados que não tem bom relacionamento no trabalho são desligados, mesmo que muito competentes e bons tecnicamente. Amizade
VALORES
PESSOAIS
Os funcionários sentem-se mais realizados e engajados quando os seus valores pessoais são correspondentes àqueles da organização, e isto
Cohen (2012); Cuddy, Glick e Beninger Lealdade
reflete na forma como realizam suas tarefas e buscam por resultados
(2011); Merchant e Stede (2007); Berings
O recrutamento de novos colaboradores avalia a personalidade dos candidatos. Sinceridade
(2004); Meyer e Allen (1997).
Mesmo que os líderes estejam preocupados com a competência técnica de sua equipe, maior ainda é o seu cuidado a respeito do
Generosidade
comportamento dos empregados, como relacionamento social, confiança, empatia e outros atributos.
PROFISSIONAIS
A contratação de pessoal experiente e preparado pode minimizar as causas dos problemas do controle e gestão.
VALORES
Cohen (2012); Sekiguchi e Huber (2012); É preciso definir qual o melhor perfil para compor a equipe, mantendo-a inovadora e eficaz, e qual a melhor estratégia para alocação de Conhecimento
Cuddy, Glick e Beninger (2011); Merchant cada empregado às atividades
e Stede (2007); O destaque dos valores profissionais não garantem ao empregado sua estabilidade. Inteligência
Não são avaliadas tão somente as habilidades e conhecimentos dos candidatos. Habilidade
No recrutamento é preciso que os líderes sejam hábeis na identificação dos perfis, visto que há características inconscientes que, aos
primeiros contatos, podem resultar em julgamentos menos precisos, como no caso de raça, gênero, religião, nacionalidade, status social,
FAMÍLIA
A população desta pesquisa foi obtida a partir da seleção de equipes de trabalho de uma
indústria de grande porte, localizada no estado de Santa Catarina, e a escolha se justifica devido
à facilidade para acesso ao público respondente. A população foi combinada com o intuito de
reunir respondentes de diferentes áreas e níveis hierárquicos da organização. Na Tabela 1,
apresenta-se a relação das áreas selecionadas e o respectivo número de colaboradores, para os
quais foi disponibilizado o questionário. Considerou-se nesta relação todos os cargos, sem
partição de níveis hierárquicos.
20
82%
Muito Fácil Fácil Difícil
Dado o resultado, constatou-se que o nível de dificuldade das perguntas estava de acordo
com o desejado e nada seria alterado a respeito.
Para a compreensão das perguntas, as opções de resposta eram: (a) Não entendi quase
nada, (b) Alguma dificuldade, (c) Entendi bem e (d) Entendi claramente. Foi identificado que
8 respondentes declararam (d) Entendi claramente, 7 (c) Entendi bem e 2 (b) Alguma
dificuldade. Abaixo, o Gráfico 2 representa o percentual dos respondentes conforme suas
considerações:
47%
41%
Dado o resultado, constatou-se que a compreensão das perguntas estava de acordo com
o desejado e nada seria alterado a respeito.
Foi também questionado aos respondentes sobre o que acharam a respeito do tempo
despendido para responder às perguntas. Dos 17 participantes, somente 12 respostas foram
coletadas, visto que a pergunta foi incluída posteriormente. As opção de resposta eram (a) Muito
demorado, (b) Demorado, (c) Adequado e (d) Rápido. Dos participantes, 9 classificaram (c)
22
Adequado, 1 como (b) Demorado e 2 (a) Muito demorado, conforme distribuição demonstrada
abaixo:
8%
75%
Na Figura 4, ainda sobre aparência, o eigenvalue da dimensão (1) é de 0,581 e (2) 0,556.
No mapa dimensional observa-se a relação entre o grau de formação dos respondentes e seu
posicionamento sobre a influência da aparência no desempenho dos colaboradores. Aqueles
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com grau de formação em pós graduação indicam que a aparência não influencia nos resultados
do colaborador, assim como aqueles com grau de formação em graduação e nível técnico, que
também apresentam o mesmo posicionamento, porém com maior significância. Os
respondentes que possuem nível médio como formação não é possível estabelecer padrão para
as respostas, visto que a variável não possui aproximação significativa com a outra analisada.
autores mencionam que há preocupação das empresas em contratar deficientes físicos devido à
receptividade e preparação das equipes.
Figura 7 – Idade dos respondentes e sua percepção sobre a idade de novos integrantes na
equipe
De acordo com a Figura 7, observa-se que os respondentes mais jovens, com até 25 anos
consideram indiferente o fator idade. No entanto, a faixa etária entre 25 a 35 anos, já consideram
30
que colaboradores mais velhos perdem agilidade. E a faixa etária entre 36 e 45 anos acredita
que colaboradores mais velhos são moderadamente ágeis, o que pode se justificar pela faixa
etária dos próprios respondentes observando a si próprios como ágeis. Desta forma, os
resultados observados entre os respondentes mais jovens corroboram com o estudo de Henkens
(2005), o qual indica que colaboradores mais velhos são menos ágeis em suas atividades, assim
como Ruggs, Hebl, Walker et al (2014) indicam que colaboradores mais velhos são avaliados
mais negativamente que aqueles mais novos.
Sobre gênero, uma das afirmações do questionário trata a respeito da capacidade das
mulheres para assumirem cargos de liderança se comparadas com homens, e ao relacionar esta
variável ao dado sociodemográfico “sexo” obteve-se eigenvalue de 0,618 e 0,500 para as
dimensões 1 e 2, respectivamente, conforme Figura 8.
Nota-se, ao centro da Figura 8, que tanto homens quanto mulheres acreditam que o
gênero feminino está tão preparado quanto o masculino para assumir cargos de liderança em
uma organização. Contudo, faz-se interessante notar que os respondentes do sexo masculino
acreditam nesta afirmativa com menos intensidade que o sexo feminino, assim como muitos
trataram também a afirmativa como “indiferente”. Desta forma, estudos de Bentler, O'Brien e
Brock (2014), Rooth, Pervis e Bobko (2012), Agerstrom e Rooth (2011) e Rudman e Glick
(2001), que mencionavam o sexo feminino como mais frágil e despreparado para assumir
cargos superiores não corroboram com os resultados desta pesquisa, uma vez que as variáveis
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negativas ficaram distantes (quadrante esquerdo superior e inferior) e não permitiram qualquer
relação.
A última característica física e social avaliada no questionário é referente à orientação
sexual de um novo colaborador. Kaplan (2014) apresenta em seus estudos que a orientação
sexual dos funcionários promove tratamento desigual entre a equipe, no entanto, a maior parte
dos respondentes, de acordo com a Figura 9 (fit 1,10), mostraram-se confortáveis em trabalhar
com um colega homossexual.
Figura 9 – Idade dos respondentes e seu sentimento sobre receber homossexuais na equipe
Figura 10 – Relação entre a idade dos respondentes e sua disposição para receber
homossexuais na equipe
Nota-se na Figura 11 que há uma forte relação entre as variáveis na dimensão 2. O mapa
apresenta que os respondentes do sexo masculino acreditam fortemente que fazer amizades no
ambiente de trabalho facilita a comunicação e a entrega de resultados. Pode-se relacionar este
pressuposto aos estudos de Cuddy, Glick e Beninger (2011), visto que os autores mencionam
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que é de suma importância o bom relacionamento e comunicação entre a equipe, e aqueles que
não possuem esta característica, mesmo que muito bons tecnicamente, não têm chances de
crescimento ou continuidade na corporação. As mulheres demonstraram também concordar
com este fato, no entanto, com menor grau de convicção que os homens.
São avaliados também pelas equipes, na chegada de um novo integrante, aspectos como
conhecimento, habilidades e inteligência. Na Figura 12 apresenta-se o mapa bidimensional que
relaciona a variável conhecimento e o setor dos respondentes. Nesta análise, obteve-se
ajustamento (fit) de 1,29 e engevalue de 0,667 para a dimensão 1 e 0,630 para dimensão 2.
Observa-se na Figura 12 que as áreas de inteligência competitiva, TIC e financeiro
consideram que um colaborador com limitações em conhecimento pode limitar também o
trabalho da equipe, assim como os setores de compras e importação concordam com esta
premissa, ainda que com menor intensidade. O setor de apoio administrativo mostrou-se
discordar deste fato, assim como o RH. As áreas comercial, PeD e atendimento ao cliente
consideraram este um aspecto indiferente.
Cuddy, Glick e Beninger (2011), mencionam em seus estudos que aspectos pessoais têm
maior peso aos profissionais, e que as equipes prezam mais pelo bom relacionamento ao
conhecimento de seus pares. Contudo, neste estudo prático, a distribuição de opiniões em torno
da variável conhecimento, representada pela Figura 12, permite interpretar que as equipes
consideram importantes os aspectos profissionais de seus colegas, e que estes podem ser fatores
limitantes ao desempenho do grupo.
Figura 12 – Percepção dos setores sobre o grau de conhecimento de novos integrantes e sua
influência na equipe
Figura 14 – Relação entre estrutura familiar, estado civil e gênero dos respondentes
Desta forma, pode-se observar que neste estudo prático, em ambiente corporativo, os
respondentes não corroboram com os resultados expostos pelos autores Cuddy, Glick e
Beninger (2011), uma vez que mencionam que as mulheres, quando tornam-se mães, são vistas
como menos competentes profissionalmente e o trabalho não é mais considerado prioridade em
seu cotidiano.
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5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
mulheres assumam cargos de liderança, visto que foram avaliadas como tão capacitadas quanto
os homens para tal.
Dado o resultado desta pesquisa, conclui-se que as equipes da companhia analisada se
mostraram, de certa forma, preparadas para lidar com as diversidades e caraterísticas de novos
integrantes em seus grupos de trabalho. O resultado convém com a cultura da companhia e seus
valores, como empresa feliz, ética e respeito pelo ser humano.
Considerou-se como limitação desta pesquisa o viés dos respondentes sobre os aspectos
questionados, podendo haver dissonância entre as respostas obtidas e a realidade no ambiente
de trabalho. Desta forma, sugere-se para trabalhos futuros um estudo prático e experimentos
acerca do tema discutido, a fim de validar os resultados obtidos.
Propõe-se também, para outras pesquisas, abordar a percepção de equipes em torno de
características étnicas e religiosas, não discutidas neste trabalho. É possível também a
realização de uma nova pesquisa nesta mesma empresa, a fim de avaliar quais os fatores que
influenciaram o resultado alcançado. Recomenda-se ainda que seja realizada a aplicação deste
questionário em uma outra companhia de diferente porte, mercado de atuação ou região, a fim
de comparar os resultados e, em casos de disparidades, avaliar os valores e cultura das empresas,
pesquisas de clima, modelo de gestão, entre outros aspectos.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Fernanda Meinschein Prof. Dr. Alcindo Cipriano Mendes
CENTRO SOCIOECONÔMICO - CIÊNCIAS CONTÁBEIS Graduanda Professor Orientador
Prezado participante,
Essa pesquisa tem cunho meramente acadêmico e faz parte de um estudo para um trabalho de conclusão de curso de graduação em
Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. Dr. Alcindo Cipriano Mendes. Serão observadas a seguintes questões:
a) Será preservado o sigilo absoluto em relação aos participantes e dados recebidos.
b) As informações não representam nenhum tipo de risco ou avaliação ao participante.
c) É permitido a decisão de não participação a qualquer momento da pesquisa.
d) O tempo estimado de pesquisa é de: 20 minutos
Confirmo que li as informações acima apresentadas, e estou de acordo com a minha participação nessa pesquisa.
( ) SIM ( ) NÃO
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Esta é uma pesquisa com finalidade acadêmica, que visa a discussão entre estudantes e profissionais quanto às características a serem
observadas no recrutamento de novos colaboradores. Os dados aqui coletados, serão utilizados em blocos, para análises gerais, sem
qualquer conotação de avaliação ou identificação individual. Agradecemos por sua participação!
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
SEXO: ( ) FEM ( ) MASC PESO: ALTURA: IDADE:
ESTADO CIVIL ( ) Solteira(o) ( ) Casada(o) ( ) Divorciada(o) ( ) Viúva(o)
GRAU DE FORMAÇÃO ( ) Nível Médio ( ) Superior ÁREA DE FORMAÇÃO:
( ) Técnico ( ) Pós Graduação TEMPO DE EXPERIÊNCIA NA ÁREA:
SETOR ONDE TRABALHA:
( ) Comercial ( ) Compras ( ) Controladoria ( ) Financeiro ( ) Intelig. Competitiva
( ) Importação ( ) P&D ( ) Produção ( ) RH ( ) Outro. Qual? ___________
ASSUME CARGO DE LIDERANÇA? ( ) Sim ( ) Não
TEMPO DE SERVIÇO NA EMPRESA: FAIXA SALARIAL: ( ) Entre R$ 3.001,00 e R$ 4.000,00
( ) Até R$ 2.000,00 ( ) Entre R$ 4.001,00 e R$ 5.000,00
( ) Entre R$ 2.001,00 e R$ 3.000,00 ( ) Acima de R$ 5.000,00
Responda as afirmações abaixo, conforme sua opinião, marcando um X na melhor opção da escala, conforme orientação abaixo:
a. Obesidade
Pessoas obesas faltariam mais ao trabalho devido à sua maior tendência para problemas de saúde.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Uma pessoa obesa pode atrapalhar o bom rendimento da equipe, pois provavelmente seu desempenho será mais lento que os
demais.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Uma pessoa obesa na equipe proporciona a interação entre os colegas, promovendo hábitos saudáveis e medidas preventivas à
doença.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
b. Aparência
As pessoas responsáveis pelo recrutamento, certamente, observam a aparência física do candidato.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
c. Deficiência Física
Considero que a equipe está preparada para receber um colega com deficiência em nosso ambiente de trabalho.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Eu acredito que teria dificuldades para lidar com um colega de trabalho portador de algum tipo de deficiência física.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Pessoas com deficiência física permitem a interação entre a equipe e descobertas sobre diferentes maneiras de realizar uma atividade.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
d. Idade
Em geral, colaboradores mais velhos são muito ágeis.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Prefiro não trabalhar com pessoas mais novas pois são muito desatentas.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Os colaboradores com mais idade, às vezes, dificultam o andamento dos trabalhos, visto que são mais resistentes a mudanças.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
e. Gênero
É difícil trabalhar com mulheres na equipe pois mudam de humor com frequência.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Os homens são desatentos em suas tarefas e isto torna difícil o trabalho na equipe.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
As mulheres são tão firmes quanto os homens para assumirem cargos de liderança ou gerência.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
f. Homossexualidade
É difícil trabalhar com uma pessoa homossexual na equipe, pois o relacionamento é complicado.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Se fosse possível escolher, eu preferiria evitar uma pessoa com esse perfil na equipe de trabalho.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
a. Amizade
Costumo fazer amizade com os colegas de trabalho.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Quando discordo da opinião de um colega de trabalho, mantemos o profissionalismo e discutimos o próximo tópico sem
ressentimentos.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
b. Lealdade
Considero os valores da empresa em todas as minhas decisões profissionais.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Para atingir as metas, algumas vezes, é compreensível desconsiderar políticas, valores ou procedimentos da empresa.
Discordo Totalmente Discordo Parcialmente Indiferente Concordo parcialmente Concordo Totalmente
Quando um colega comete um erro, ao invés de auxiliá-lo, minha primeira ação é apontar a falha ao meu superior.
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c. Sinceridade
Não consigo confiar em colegas que estão sempre mentindo.
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d. Generosidade
A generosidade faz com que toda equipe se relacione melhor.
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Notamos um bom ambiente de relacionamento devido à generosidade praticada pela equipe no ambiente de trabalho.
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a. Conhecimento
Pessoas limitadas em conhecimento também limitam o trabalho da equipe.
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Em casos de pessoas com pouco conhecimento, se tiver vontade de aprender, este vem com o tempo.
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Para acompanhar o desenvolvimento da equipe é importante que os membros busquem constantemente por conhecimento.
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b. Inteligência
Tem pessoas com pouca inteligência, no entanto, o bom relacionamento com a equipe equilibra esta carência.
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A inteligência é importante, pois quando a pessoa sabe o que faz, passa segurança para a equipe.
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c. Habilidade
Tenho colegas que são esforçados, mas não demonstram a habilidade necessária para o trabalho.
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A habilidade melhora com o tempo, não deve ser o fator de decisão para a contratação.
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a. Estrutura Familiar
Percebo diferenças entre o desempenho de colegas solteiros e casados.
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Eu prefiro trabalhar com colegas de equipe que são casados, pois são mais responsáveis no trabalho.
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b. Dívidas
Percebo que colegas endividados estão sempre desconcentrados no trabalho.
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Colegas que possuem estabilidade financeira não demonstram tanto comprometimento com o trabalho.
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Observo que colegas de trabalho com problemas financeiros são mais dedicados às suas atividades.
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