Introdução A Neurociência Aplicada
Introdução A Neurociência Aplicada
Introdução A Neurociência Aplicada
Disciplina:
INTRODUÇÃO À
NEUROCIÊNCIA
APLICADA
MASTER EM NEUROARQUITETURA
INTRODUÇÃO
Experiência de aprendizagem
Este é um guia informativo sobre como ocorrerá a experiência de aprendizagem durante o módulo e o protagonismo que o aluno
deve assumir ao participar ativamente de todo o processo, por meio de atividades acadêmicas e de contribuições e experiências
pessoais e profissionais para o grupo. Neste viés o conhecimento será construído e consolidado em três momentos claramente
definidos:
Pré-aula
Cerca de uma semana antes do módulo o aluno receberá uma atividade por e-mail. Pode ser desde a leitura de um artigo, um vídeo
e/ou um exercício. Esta atividade deverá ser realizada antes do módulo e apresentada ou discutida em sala a sexta à noite. É
fundamental para introduzir e avaliar os conhecimentos prévios sobre os temas que serão abordados no final de semana.
Aula
O módulo será divido em quatro unidades mescladas com conteúdos teóricos e atividades práticas. O objetivo é instrumentalizar o
aluno com conhecimentos aplicáveis aos cotidiano profissional. Cada unidade apresenta um desafio para ser resolvido e que irá se
tornando mais complexo até que o aluno consiga obter o domínio de ferramentas de representação gráfica para concepção e
apresentação de projetos em suas diversas escalas.
Pós-aula
Após o encerramento do módulo serão disponibilizadas referências bibliográficas adicionais para que o aluno possa continuar
aprimorando os conhecimentos e as habilidades desenvolvidas durante o final de semana.
MASTER EM NEUROARQUITETURA
PRÉ-AULA
Protagonismo
A Coordenação do Curso de Master em Neuroarquitetura entende que o processo de aprendizagem deve ter início
antes da aula. Desta forma o aluno assume seu protagonismo e pode formar uma base conceitual que acelerará a
compreensão sobre a temática que será desenvolvida durante o módulo. Para este módulo os alunos devem baixar o
material e realizar as atividades, levando-as concluídas na sexta-feira.
Leitura prévia
Importante ler o material que resume a evolução histórica dos layouts de escritórios. Certamente essa leitura prévia facilitará a
compreensão do capítulo relacionado a história dos espaços corporativos e seus desdobramentos nos tempos atuais.
Atividade prévia
Este exercício tem por finalidade apresentar uma vertente da interessante disciplina de design de interiores corporativo aproximando
e preparando dos temas que serão abordados.
MASTER EM NEUROARQUITETURA
AULA
2. O professor compartilhará em sala de aula, além da sua experiência acadêmica, os cases e os desafios enfrentados e superados em
sua trajetória e na prática profissional.
3. A aula começará após todos os alunos expressarem suas expectativas de aprendizagem referentes a temática do módulo.
4. Serão intercalados conteúdos teóricos com atividades práticas para tornar a aulas mais dinâmicas.
5. Os desafios irão aumentando gradativamente até que o aluno domine as ferramentas e desenvolva as habilidades necessárias para
resolver um problema complexo que será apresentado durante o final de semana.
MASTER
Expectativas?
Questão Norteadora...
Introdução à Neurociência
Aplicada
Habilidades, Equilíbrio e Sucesso
Onde melhorar?
Habilidade
Técnica
Habilidade Habilidade
Humana Conceitual
Adaptado de: HERSEY, P. BLANCHARD, H. K. Psicologia para Administradores. São Paulo: E.P.U. 1986.
Habilidades, Equilíbrio e Sucesso
Por que melhorar?
Competência
Inter = Entre
Legere= Eleger, Escolher Projeto
Inteligência
Multimodal Autoconhecimento
Conhecimento
Perguntas
Informação
Inteligência Artificial
PROPÓSITO
Dados
Por que estudar Neurociência?
Por que aprender sobre o cérebro ?
Você é seu cérebro!
Hipócrates
Século V a.C.
Por que aprender sobre o cérebro ?
Você é seu cérebro
“O cérebro controla todos os aspectos da vida humana. De acordo com
pesquisas e estudos recentes, fica cada vez mais evidente que tudo o que
vemos, ouvimos, cheiramos, digerimos, falamos, sentimos e pensamos depende
da atuação do cérebro. Inclusive como agimos e nos comportamos, nossas
crenças, memórias e desejos, nossa motivação e até nossa própria identidade."
Dra Carla Tieppo
Neurocientista e autora do livro: Uma viagem pelo cérebro, a via rápida para entender a neurociência.
Por que aprender sobre o cérebro ?
Você é seu cérebro!
Quiz!
O que é neurociência?
Você é seu cérebro?
"O objetivo final da neurociência é entender como o fluxo de sinais elétricos
através dos circuitos neurais origina a mente - como percebemos, agimos,
pensamos, aprendemos e lembramos. Apesar de ainda estarmos muitas
décadas longe de atingir esse nível de entendimento, os neurocientistas fizeram
progressos significativos para obter uma visão dos mecanismos neurais
subjacentes ao comportamento, a saída observável do sistema nervoso dos
seres humanos e de outros organismos."
Dr Eric Kandel
Neurocientista e prêmio Nobel de Neurociências
O que é neurociência?
Você é seu cérebro?
Na neurociência o comportamento pode ser examinado em termos da atividade
elétrica de neurônios individuais e sistemas de células nervosas, buscando
respostas para cinco perguntas básicas. Como o encéfalo se desenvolve?
Como as células nervosas do cérebro se comunicam? Como os diferentes
padrões de interconexões dão origem a diferentes percepções e atos motores?
Como a comunicação entre neurônios é modificada pela experiência, inclusive
pela interação com o ambiente?
A neurociência é uma ciência interdisciplinar que trabalha em estreita
colaboração com outras disciplinas, como matemática, linguística, engenharia,
arquitetura, administração, ciência da computação, química, psicologia e
medicina.
Neurocientista e Especialista em Neurociência Aplicada
O Neurocientista
Lucy
Homo
heidelbergensis
600 mil anos
O big bang
Da mente
Funerais elaborados
Cro-Magnon
A partir de40 mil anos
Arte Cro-Magnon
A partir de 40 mil anos
Arte Cro-Magnon
A partir de 40 mil anos
Discussão:
Por que a expressão artística, a construção de habitações e
a realização de funerais elaborados, são considerados
marcos de um salto evolucionário da mente humana?
O Desenvolvimento da Neurociência
A história da Neurociência
Trepanação
No período neolítico (entre 10 e 04 mil anos a.C.) as primeiras perfurações do
crânio humano foram realizadas por procedimentos cirúrgicos com ferramentas
de pedra especializadas. Assim, o homem neolítico usava raspadores e
instrumentos cortantes para realizar uma operação conhecida como trepanação
(do grego "trypanon"que significa 'perfurar'), que é o procedimento cirúrgico
conhecido mais antigo realizado pela humanidade.
O primeiro crânio reconhecido como trepanado foi descoberto em um cemitério
Inca no Peru durante a década de 1830. Foi entregue ao diplomata americano
Ephraim George Squier, que apresentou o crânio à Academia de Medicina de
Nova York em 1865. Posteriormente, foi enviado a Paris em 1867 para ser
inspecionado por Paul Broca, fundador da primeira Sociedade Antropológica do
mundo.
A história da Neurociência
Trepanação
Poucos anos depois, um colega do Dr Paul Broca, Dr Prunières encontrou um
crânio trepanado, em uma tumba do período neolítico.
Só podemos especular por que o homem neolítico se esforçou tanto para realizar
esta cirurgia dolorosa e perigosa. Para Broca, a trepanação foi provavelmente
realizada para remover espíritos malignos da cabeça, uma visão apoiada pelo
fato de que operações primitivas por razões amplamente semelhantes ainda
ocorrem em certas partes do mundo hoje (por exemplo, África e Polinésia).
Este crânio, escavado em uma tumba em
Jericó, Israel, em 1958, mostra quatro
buracos separados feitos pelo antigo
processo cirúrgico de trepanação.
Aparece a Psyche
O comportamento é
definido pelos deuses
O ser humano é
fantoche do destino
Ausência de
metaconsciência
Alcmaeon
520–450 a. C.
ENQUETE
A história da Neurociência
Os gregos : Cardiocentrismo X Encefalocentrismo
Depois do século V a.C. o pensamento grego se dividiu em duas correntes, uma
localizava a mente humana no coração (cardiocentristas) e para a outra a mente
humana estava no cérebro (encefalocentristas).
Aristóteles era cardiocentrista e acreditava que a mente estava no coração,
baseado na observação de que quando uma pessoa estava em um estado
alterado (raiva, medo, júbilo, etc) era possível perceber alterações no coração.
Hipócrates era encefalocentrista e afirmava que a mente estava localizada no
cérebro, tendo inclusive feito observações sobre a lateralizarão cerebral, o que
só seria consolidado mais de dois mil anos depois, no século XX.
Hipócrates
460 à 377 a.C.
Aristóteles
385 à 323 a.C.
Platão
428 à 348 a.C
Epithymetikon,
Thymos, e
Logistikon.
A evolução da
Psyche
A história da Neurociência
O nascimento da anatomia e da fisiologia com áreas de estudo
Alguns anos após a morte de Aristoteles, surgem Herófilo de Calcedônia e
Erasístrato de Chio, considerados respectivamente o pai da anatomia e o pai da
fisiologia. Juntos dissecaram centenas de cadáveres humanos e descreveram
detalhadamente várias partes do corpo humano e do cérebro proporcionando
um enorme avanço científico.
Herófilo e Erasístrato são considerados os responsáveis pela descoberta do
sistema nervoso. Eles perceberam fibras que saíam do crânio e da espinha e se
espalhavam por todo o corpo, distinguiram nervos motores dos sensitivos e
revelaram os ventrículos, “buracos" no cérebro onde acreditavam ser o local
para onde os espíritos fluiriam para os nervos.
Herófilo de Calcedônia e
Erasístrato de Chio
A história da Neurociência
O surgimento do cristianismo e a estagnação dos estudos sobre o cérebro
As ideias de Galeno iriam dominar o campo da medicina por mais de mil anos.
Até que em 1537, um jovem anatomista chamado André Vesálio suspeita de
erros nos trabalhos de Galeno e, após uma minuciosa verificação, descobre que
cerca de 200 elementos de anatomia descritos por Galeno eram, na verdade de
animais como porcos, cachorros e vacas (Galeno não podia dissecar cadáveres
humanos, dissecava animais).
Vesálio refez por completo o trabalho de Galeno e, dissecando cadáveres
humanos, publica o atlas da anatomia De Humani Corporis Fabrica Libri
Septem, que é um marco da neuroanatomia.
De Humani
Corporis Fabrica
Libri Septem
De Humani
Corporis Fabrica
Libri Septem
Descartes criou uma teoria que corpo e mente são separados, sendo
constituídos de duas substâncias diferentes a res cogitans (mente) e a res
extensa (corpo). Este foi um dos grandes impulsos para a discussão, até hoje
presente entre monismo e dualismo.
Rene Descartes
1596 à 1650
ENQUETE
A história da Neurociência
A identificação de padrões e o localizacionismo
No final do século XVIII o sistema nervoso já havia sido completamente
dissecado, o que levou à observação que todos os indivíduos tinham o o mesmo
padrão de giros e sulcos, as protuberâncias e reentrâncias do cérebro.
Percebeu-se também que o cérebro podia ser divido em lobos (partes) e
mapeado. Este foi o ponta pé inicial para uma longa discussão sobre a
localização das funções cerebrais em partes específicas do cérebro.
A história da Neurociência
O localizacionismo e a frenologia
O localizacionismo levou a um dos grandes tropeços da neurociência, a
frenologia. O criador da frenologia foi Franz Joseph Gall (1758 - 1828), este
anatomista austríaco criou a cranioscopia, depois batizada de frenologia. O
curioso é que a ideia inicial era boa (localizar as funções mentais nas regiões do
cérebro), porém o método desenvolvido foi completamente equivocado.
Franz Joseph Gall
1758 - 1828
Frenologia
A história da Neurociência
O localizacionismo caminhando para a direção correta
Durante o século XIX Paul Broca (1824 - 1880) e Karl Wernicke realizaram
estudos que contribuíram muito para o avanço do conhecimento sobre as
funções cerebrais. Agora o localizacionismo dava um passo acertado.
Em 1865 Paul Broca relatou o caso de um paciente que tinha uma lesão na
região da parede posterior do lobo frontal, que não apresentava problemas
motores em sua língua, boca nem nas cordas vocais, mas era incapaz de falar
frases completas ou de expressar seus pensamentos escritos (afasia motora). A
partir desta observação, Broca afirmou que a função da linguagem estaria
localizada nesta nesta região específica do cérebro.
A história da Neurociência
O localizacionismo caminhando para a direção correta
Em seguida Karl Wernicke relatou casos em que pacientes que tinham lesões
na parte posterior do lobo temporal, possuíam capacidade de falar, mas não de
compreender o que falavam (afasia sensorial). O que o levou a determinar que a
função motora da linguagem estaria localizada na área identificada por Broca
(que inclusive leva o seu nome), ao passo que a interpretação da fala estaria na
área indicada por ele, denominada de área de Wernicke. Estes foram passos
gigantescos para o início da compreensão da linguagem sob a ótica do
funcionamento do cérebro.
Paul Broca
1824 - 1880
Karl Wernicke
1848 - 1905
O Desenvolvimento da Neurociência
Broca e Wernicke
A história da Neurociência
A psicologia e a neurociência
No fim do século XIX, Willian James (1842 - 1910), considerado o pai da
psicologia, escreveu os Princípios da Psicologia, onde discorre sobre os fluxos
da consciência, vontade e desenvolve uma teoria sobre as emoções,
combinando elementos de fisiologia, psicologia e filosofia. James era
funcionalista e materialista e queria explicar o fenômeno mental a partir do
corpo. As primeiras linhas da psicologia seguiram uma abordagem materialista
como, por exemplo, Wilhelm Wundt (1832 - 1920), considerado um dos
fundadores da psicologia experimental, que publicou o livro Princípios da
Psicologia Fisiológica, em 1873.
Willian James
1842 - 1910
Wilhelm Wundt
1832 à 1920
Sigmund Freud
1886 - 1939
A história da Neurociência
O debut do neurônio
Ainda no início do século XX o histologista Camilo Golgi (1843 - 1926),
desenvolveu uma técnica de tingimento de tecidos nervosos com nitrato de
prata que possibilitou identificar as células nervosas individualmente. Pela
primeira vez foi possível ver o neurônio. Este feito impulsionou um avanço
enorme no estudo da anatomia microscópica do cérebro.
A história da Neurociência
O debut do neurônio
A técnica de Golgi foi usada posteriormente pelo neuroanatomista espanhol
Santiago Ramón e Cajal (1852 - 1934) que aperfeiçoou o método realizando
uma dupla impregnação no tingimento, o que possibilitou uma melhor
visualização do neurônio no microscópio, isto levou à uma série de novas
descobertas sobre a organizição do sistema nervoso. Cajal era um exímio
desenhista e fez desenhos magistrais dos neurônios que contribuíram
grandemente para o avanço da neurociência.
Camilo Golgi e Santiago Ramón e Cajal receberam o prêmio Nobel por suas
descobertas em 1906.
Camillo Golgi
1843 - 1926
Santiago Ramón e Cajal
1852 - 1934
Neurônio, desenho de
Santiago Ramón e Cajal
Ilustrações de Santiago Ramón e Cajal para o livro: The Beautiful Brain
Células
piramidais
tingidas com o
método de
Golgi por
Ramón y Cajal
A história da Neurociência
Senhoras e senhores… A Sinapse!!
Em 1909 o inglês Charles Scott Sherrington (1857 - 1952) consegue enxergar a
a comunicação entre os neurônios e dá a ela o nome de sinapse. Esta
descoberta abriu as portas para a compreensão do funcionamento do sistema
nervoso. Sherrington estabeleceu a teoria de que o sistema nervoso podia ser
compreendido como uma única rede interligada.
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O Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso
Funcionamento do Sistema Nervoso
Através do sistema nervoso recebemos informações sobre o ambiente externo,
por meio da visão, audição, tato, olfato, gustação e também informações do
interior do nosso corpo como, por exemplo, dor, posição do corpo,
pensamentos, emoções, memórias e informações das vísceras.
Distribuição abrangente
Processamento central
Sistema Sistema
Nervoso Nervoso
Central Periférico
(SNC) (SNP)
O Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico
Telencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Tronco cerebral
Tronco cerebral Ponte
Bulbo Cervical
Cervical
Cerebelo
Cerebelo
Lombar
Sacral
Atividade
Hemisfério cerebral
Corpo caloso
Diencéfalo
Mesencéfalo
Metencéfalo
Cerebelo
Mielencéfalo
ou bulbo
Medula
espinhal
O Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico
Astrócitos
oligodendrócitos
microglias
O Neurônio em Ação
A transmissão de informações
O neurônio recebe informações pelos dendritos que estão em contato com os
axônios de vários outros neurônios, estas informações são transmitidas para o
corpo neuronal, que dispara um potencial de ação no axônio, o axônio transmite
uma corrente elétrica ao longo de sua extensão até suas ramificações finais, os
terminais axonais, essa corrente estimula a liberação de neurotransmissores na
fenda sináptica, que é um espaço entre dois neurônios, e estimula o neurônio
seguinte. É assim que ocorrem as transmissões sinápticas.
Os Níveis de Processamento Neural
Os Níveis de Processamento Neural
Do simples para o complexo
O sistema nervoso tem níveis diferentes de processamento de informação por
complexidade.
Complexo
Simples
Os Níveis de Processamento Neural
Do simples para o complexo
Exemplo da ameba, gotinha de ácido ela se afasta.
O sistema nervoso tem níveis diferentes de processamento de informação por
complexidade. O nível de processamento mais simples de informação neural e
de responsabilidade da medula espinhal, nossas respostas reflexas.
Mensagem para
Medula o cérebro
Espinhal
Neurônio sensorial
Neurônio
motor
Receptores = calor/dor
Interneurônio
receptores na pele
Músculo no braço
Núcleos da base
Telencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
Mesencéfalo
Tronco cerebral
Tronco cerebral Ponte
Bulbo Cervical
Cervical
Cerebelo
Cerebelo
Lombar
Sacral
O Centro Executivo
Córtex Pré-frontal
O córtex pré-frontal desempenha o papel central na formação de metas e
objetivos e, em seguida, na elaboração de planos de ação necessários para
atingir essas metas. Ele seleciona as habilidades cognitivas necessárias para
implementar os planos, coordena essas habilidades e as aplica na ordem
correta. Finalmente, o córtex pré-frontal é responsável por avaliar nossas ações
como sucesso ou fracasso em relação às nossas intenções. O córtex pré-frontal
também é fundamental para a formação de representações abstratas do
ambiente e de comportamentos complexos e no controle de impulsos.
PHINEAS GAGE
O Centro Executivo
Córtex Pré-frontal
Phineas Gage. Gage era um capataz de ferrovia em meados do século XIX, que
de alguma maneira sobreviveu a um tiro de uma haste de metal no crânio e no
cérebro durante um acidente de trabalho. Grande parte do lobo frontal esquerdo
de Gage e do córtex pré-frontal foram destruídos. Os relatos da época informam
que Gage era um homem responsável, temperado e trabalhador antes de seu
acidente e depois se tornou um vagabundo caprichoso, irreverente e
problemático. De acordo com esse relato, ele parecia ter perdido parte da
capacidade de inibir impulsos básicos e era incapaz de agir com prudência
O Centro Executivo
Córtex Pré-frontal
O Sistema Sensorial e a interação com o
ambiente
O Sistema Sensorial
Interação com o ambiente
Uma das principais funções do sistema nervoso é a construção de uma
representação interna sobre o ambiente e sobre os eventos que seja tão
fidedigna quanto possível para que possa resultar em respostas rápidas e
eficientes. Esta representação é fonte de valiosas informações para que sejam
executadas as respostas comportamentais para cada situação. Para que isso
aconteça, monitoramos o tempo todo a temperatura do ambiente, a luz, os
movimentos, a posição do nosso corpo, as possíveis ameaças, oportunidades,
possíveis ganhos e danos. O nosso sistema sensorial faz este monitoramento
constante.
O Sistema Sensorial
Somestesia
ATIVIDADE
O Sistema Sensorial
Os sentidos especiais
Os chamados sentidos especiais - gustação, olfato, audição e visão - têm
receptores altamente especializados na conversão de um tipo específico de
energia. Os sentidos especiais são extremamente importantes para os seres
humanos aferirem o ambiente.
VISÃO AUDIÇÃO OLFATO PALADAR TOQUE
Processamentos Sensoriais de Alto Nível
O Sistema Sensorial
Processamentos de alto nível
O cérebro tem capacidade de realizar processamentos bastante complexos,
utilizando áreas e circuitos que levam em consideração múltiplos sinais. As
variações do ambiente externo e interno do indivíduo, ou seja, como está se
apresentando o mundo de fora e o mundo interno, irão impactar nas respostas
que poderemos dar a estes estímulos.
Quando entram em ação os diferentes núcleos e circuitos do cérebro
propriamente dito, somados às regiões mais desenvolvidas do cerebelo, temos
um sistema muito eficiente de processamento de informações, altamente
discriminativo, que pode mudar uma resposta com base em pequenas
diferenças de sinal.
Construção de Padrões
A Construção da Percepção
ATIVIDADE
Assinale abaixo apenas uma alternativa que melhor expresse o
significado primário que a música que você acabou de ouvir
trouxe
ATIVIDADE
Autopercepção
ATIVIDADE
ATIVIDADE
Exercício: Memórias
O que são Emoções?
O Sistema Límbico e as Emoções
O Sistema Límbico e as Emoções
Somos seres emocionais
A emoção pode nos deixar desgovernados em determinados momentos, mas
também impulsiona, motiva, é o que marca os momentos na memória, é o que
faz aprender mais fácil, é o que dá cor à vida.
O coração acelerado quando você passa por uma situação de quase acidente
grave no trânsito, um frio na barriga descemos em alta velocidade uma
montanha russa, as bochechas coradas de um adolescente ao cometer uma
gave diante dos colegas de sala de aula, o branco na hora de falar em público,
tudo isso é emoção.
O Sistema Límbico e as Emoções
Somos seres emocionais
Nossa vida é um mosaico de recordações emocionais, momentos de grande
impacto como as peças maiores e mais coloridas. Os acontecimentos rotineiros,
são esquecidos rapidamente (exemplo). Aqueles acontecimentos que
emocionam, que nos tiram o chão, a gente não esquece tão fácil.
Uma rápida verificação na sua memória vai mostrar que os marcos de nossas
vidas são eventos carregados de carga emocional.
O Sistema Límbico e as Emoções
O que são sentimentos?
Os sentimentos são experiências mentais sobre o que se passa no nosso corpo,
a atribuição de sentido (significado) que damos às emoções.
O Sistema Límbico e as Emoções
O sistema límbico
O sistema límbico é composto por estruturas do mesencéfalo (substância negra,
substância cinzenta periaquedutal, área tegmental ventral), diencéfalo
(hipotálamo e tálamo) e telencéfalo (hipocampo, complexo amigdaloide, núcleo
acumbente, giro do cíngulo, córtex piriforme e córtex pré-frontal ventromedial).
Estas estruturas coordenam as respostas hormonais, comportamentais e
fisiológicas condizentes com os nosso estados emocionais.
Como usar este conhecimento?
Como continuar aprendendo?