Apostila de Meditação

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CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE YOGA

MÓDULO IV

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS


PROFESSORES DE YOGA DO BRASIL

MEDITAÇÃO

Profª Anna Ivanov


Direitos autorais reservados a I.Y.T.A. Brasil
Proibida a reprodução parcial ou total

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MEDITAÇÃO
A FISIOLOGIA DA MEDITAÇÃO

A Meditação tem sido hoje procurada e indicada por alguns médicos como
um método para equilibrar a pessoa, aumentando o seu potencial de saúde.

A documentação sobre a pesquisa do assunto é vasta. No momento que


a mente aprende a transcender provoca uma mudança no corpo-mente; o
funcionamento do cérebro torna-se mais coerente, criando uma correspondência
entre os dois hemisférios e todos os locais; obtém-se, portanto, uma sensação
de liberdade, paz interna, relaxamento e felicidade.

A transcendência é uma função que trabalha toda a fisiologia e


especificamente o sistema nervoso.

O que se passa no corpo de uma pessoa em estado de meditação:

 Uma queda do nível de lactato no sangue, o que produz um efeito


psicológico benéfico.

A pessoa sob tensão apresenta um grande teor de lactato no sangue,


indicando um estado de depressão ou angústia.

Os hipertensos também apresentam um alto grau de lactato no sangue.

Durante e depois da Meditação o baixo nível de lactato no sangue é


observado, produzindo um estado de relaxamento.

O declínio rápido na concentração do lactato no sangue começa logo após


o início da Meditação. O lactato é produzido pelo metabolismo anaeróbico, no
tecido muscular. Sua concentração cai com a pessoa em repouso, porém em
Meditação, ela cai três vezes mais rápido.

 O corpo do praticante apresenta relaxamento profundo, porém


desperto: respiração mais lenta, menor consumo de oxigênio e
diminuição das batidas cardíacas cerca de três batidas por minuto,
em média. A atividade metabólica cai a níveis mais baixos do que
o sono profundo.

 As ondas cerebrais dos meditativos indicavam um estado de


completa vigília – principalmente, nas regiões central e frontal do
cérebro.

Segundo Wallace, a Meditação induz a um “estado hipometabólico


desperto.”

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O que acontece ao meditante:

 Melhor saúde, incluindo redução de hipertensão e níveis de


colesterol no sangue.
 Diminuição espontânea do uso de álcool, fumo e drogas, sendo
eliminados sem muito esforço.
 Melhoras acentuadas na criatividade, habilidade motora e na
aprendizagem.
 Reversão no processo de envelhecimento.

Por estudos feitos em praticantes de meditação, observou-se que durante


a meditação aparecem certas concentrações de hormônios no sangue contrária
às associadas com o envelhecimento.

Experiência feita em grupos de Meditação chegou-se a conclusão que


essas pessoas se apresentavam mais saudáveis, felizes e criativas. As
experiências incluem silêncio interior de longa duração, alegria, consciência
expandida, amor. A meditação livra o corpo de toda a tensão acumulada, e a
medida que os canais se abrem para que a inteligência flua, nossos verdadeiros
potenciais humanos emergem.

Meditação é um meio de conseguir a estabilidade emocional e a


integração da personalidade. Esta conclusão chegou também o Dr. Trigant
Burrow (da Lifwynn Foundation West Port, Connecticut), ao findar o seu trabalho
baseado no comportamento do ser humano.

FATORES QUE IMPEDEM O DESENVOLVIMENTO NA MEDITAÇÃO

São os seguintes fatores: a indolência e a excitação. A indolência impede


o desenvolvimento da clareza, e a excitação não permite a estabilidade de
permanecermos no objeto.

Na indolência o tônus mental enfraquece, a mente se torna muito solta,


relaxada e pouco intensa – uma das causas da indolência é a letargia. Para
combate-la é preciso retesar a mente.

Para combater a excitação e qualquer outro tipo de dispersão, é preciso


afrouxar o nível do modo de percepção da mente, tornando-a menos tensa.

As sessões de meditação devem ser frequentes e curtas, pois no início é


difícil atingir um estado meditativo profundo, precisamos um completo
isolamento e quietude. Sem sossego, é quase impossível alcançar um estado
totalmente adequado de absorção na tranquilidade.

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À medida que praticamos, a mente desenvolve gradativamente cada vez
mais estabilidade, o que culmina na absorção e na tranquilidade. Pelo poder da
meditação a mente torna-se dócil.

A MEDITAÇÃO não é um trabalho em que a pessoa precisa cumprir um


dever profissional, que traz uma fadiga ou uma saturação após ter cumprido as
suas atividades.

A MEDITAÇÂO não se inclui nesta função e difere das atividades com as


quais os homens estão familiarizados normalmente.

Se alguma vez a pessoa ficar cansada da meditação, pode-se concluir


que a mesma engajou em outro tipo de atividade, chamando isto de
MEDITAÇÂO, o que realmente não é.

O importante é aprender fazer uma distinção cuidadosa entre o nosso


próprio ser e a ação que procede de nosso ser. O que, algumas vezes fadiga a
pessoa é esta última e não o nosso ser. Podemos ficar cansados de trabalhar
mas não podemos ficar cansados de nós mesmos. Quando ficamos cansados
de um trabalho, ou de uma função, este cansaço não parte de nossa natureza,
ao contrário, é estranho a ela. E a característica essencial de nosso ser é
arremessar para fora todo corpo estranho, por vários métodos.

Geralmente, os aspirantes do caminho espiritual estão familiarizados com


o fato de que a MEDITAÇÂO é o máximo do Yoga – a concretização do esforço
espiritual. Poucos têm realmente acesso ao seu significado verdadeiro e, a
maioria das vezes, sua essencialidade é perdida com a confusão usualmente
feita de equiparar meditação como uma espécie de atividade da mente. E é por
essa razão que a maioria das pessoas encontra dificuldade em sentar-se algum
tempo em meditação e são vencidas pelo sono, ou por um cansaço geral do
sistema físico-psíquico. Seria curioso que o que a pessoa está objetivando como
a meta de sua vida tornar-se-ia a causa da fadiga, frustração e mesmo tédio. As
pessoas procuram saber os segredos da MEDITAÇÂO por causa da
insatisfação, com as atividades normais da vida e com a detecção de uma lacuna
no valor da existência terrena. E este remédio que é procurado para preencher
um hiato na vida é também a causa de outra lacuna, falha e insatisfação,
motivando, assim, uma certa resistência e fazendo com que a pessoa procure
um pretexto para afastar-se dela, temos que concluir que há um sério engano no
conceito que a pessoa faz da MEDITAÇÂO.

Quando investigamos, cuidadosamente, a MEDITAÇÂO como exercício


espiritual, ficamos face a face com certas verdades profundas sobre a natureza
e a vida como um todo.

Antes que a pessoa se engaje em qualquer tarefa, uma clara idéia, a


respeito da mesma, é necessária, a fim de que não se confunda com o que é

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necessário fazer. A questão fundamental a este respeito é: como saber que a
MEDITAÇÂO é o remédio para as deficiências da sua vida?

Uma resposta a esta questão requer o conhecimento do que realmente


falta na vida da pessoa, uma vez que está buscando ajuda na MEDITAÇÂO.

Verdadeiramente, a MEDITAÇÂO deve ser, então, um trabalho universal


da mente e não um simples pensamento particular, na limitação de seu próprio
quarto ou casa. Este aspecto da MEDITAÇÂO está fora do escopo da noção que
muitos aspirantes da espiritualidade têm em suas mentes. Uma análise da
natureza da MEDITAÇÂO sobre uma realidade mais profunda do que a que está
compreendida nos processos psicológicos usuais da mente, tais como pensar,
sentir e compreender, realmente produz um despertar da alma humana em vez
de um mero funcionar da mente.

A alma não se levanta para a atividade sob condições normais. Na


atividade da alma o homem inteiro se acorda para a ocasião e nenhuma parte é
excluída dessa atividade. Raramente a alma atua na vida humana, mas, quando
o faz, mesmo de forma suave ou de uma maneira distorcida, a pessoa esquece
o mundo inteiro e até a consciência de sua própria personalidade e desfruta de
uma felicidade que permanece para sempre sem termos de comparação. As
fracas manifestações da alma através dos canais da personalidade humana são
vistos no entusiasmo estático provocado como por exemplo pelas Belas-Artes,
Música um gênero de Literatura. Em tais apreciações a pessoa se esquece de
si própria e se torna “um” com o objeto de apreciação.

O resultado da investigação nos diz, que quando a alma atua


normalmente não há consciência de exterioridade, nem mesmo de sua
personalidade, e, por isso, a alegria experimentada é transportadora e
arrebatadora. E nós temos observado que a MEDITAÇÃO é a alma que desperta
para a ação, e não apenas como uma função da mente. Quando praticada
corretamente é motivo de satisfação e alegria e não pode ser causa de fadiga,
cansaço etc.

Através da técnica de MEDITAÇÃO, o Sadhaka tenta manifestar a alma


gradualmente. Os sentidos são um meio inadequado para a manifestação da
alma porque a atividade sensorial nunca é integrada, cada sentido funciona
diferentemente do outro e um é exclusivo do outro, enquanto que a alma é
inclusiva de tudo. É por isto que quando a força da alma se manifesta através de
um sentido, surge uma paixão cega, quase uma espécie de loucura. O corpo
também é um meio inadequado para a expressão da alma porque ele é inerte e
quase sem vida, a não ser pela Energia Vital ou Prãna que o envolve. O único
meio através do qual a alma pode se revelar é a mente, embora opere em termos
de informação suprida pelos sentidos, tem também a capacidade de organizar e
sintetizar o conhecimento sensorial em uma espécie de totalidade do ser.

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Portanto, o processo de MEDITAÇÃO tem que ser sempre através da
mente, muito embora sua intenção seja transcender a mente. Quanto mais a
mente consegue se abstrair das informações sensoriais em termos de objetos,
mais ela consegue entrar em MEDITAÇÂO. Com este propósito, os Sadhakas
desenvolvem uma série de técnicas para retirar a mente dos objetos dos sentidos
e dirigi-la vagarosamente para o todo da alma. As principais formas desse
método, seriam:

a) Concentração em um ponto externo, símbolo, imagem ou figura;


b) Concentração em um ponto interno, símbolo, imagem ou figura;
c) Concentração em uma existência universal.

Um ponto externo, símbolo, imagem ou figura, é escolhido com o propósito


de desenvolver a concentração de maneira que a mente não se sinta
repentinamente despojada dos objetos dos sentidos, e, além disso, para ficar
fixa em um único objeto. Alguns buscadores concentram suas mentes em um
ponto na parede, na chama de uma vela, em uma flor, uma figura ou qualquer
objeto querido, ou na imagem da deidade escolhida para a adoração. O objetivo
de tal concentração é liberar a mente de seu envolvimento na rede de vários
objetos. Dessa maneira, a concentração leva à libertação de Rajas e Tamas e
simultaneamente aparece Sattva que são as três modalidades ou tendencia que
governam o homem.

SATTVA – tende para a iluminação a manifestação conciente.


Psicológicamente se traduz como compreensão, alegria e paz; fisicamente como
agilidade e pureza.

RAJAS – gera atividade e movimento. Fator de energia é a base de todos os


esforços e de trabalho, bem como a turbulência e instabilidade, sendo muitas
vezes encontrada associada com o sofrimento. O sofrimento, a necessidade, a
falta, incitam esforço. É sempre acompanhada por um certo sentimento de
vergonha ou dificuldade.

TAMAS - é o fator de resistência e obstrução, tanto a luz da compreensão


(Sattva) como o dinamismo do movimento (Rajas). Objetivamente, ela se
manifesta como peso, densidade, escuro, ou inconsciência.

“SATVA tem como função revelar a essencia (SAT) de algo; TAMAS, de


opor-se a essa revelação; RAJAS é a força por meio da qual os obstáculos
são superados e a forma essencial se manifesta.”

Concentração em pontos internos é também praticada pelos Sadhaka de


acordo com a sua especial predileção e temperamento. A única diferença é que
a concentração interna, os objetos são formas de pensamento em vez de coisas
físicas.
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A ideia de universalidade ultrapassa as barreiras de exterioridade e
interioridade, criadas pela mente com referência ao corpo e à personalidade, e
visualiza todas as coisas.

Os métodos de MEDITAÇÃO: em Bakti (amor e devoção), a técnica de


concentração no sistema de Yoga de Patanjali, o sistema de vivência espiritual
– Karma Yoga, o sistema conhecido como Kundalini Yoga, todos estes
procedimentos da MEDITAÇÃO são no final, meios de despertar a consciência
da alma que, no fundo, é, ao mesmo tempo a consciência de Deus. Aquilo que
é alheio e exterior ao próprio corpo torna-se vitalmente ligado à origem do próprio
ser quando se pratica a MEDITAÇÃO corretamente. Resumindo, a MEDITAÇÃO
é a arte de se unir à realidade.

Instruções básicas para a meditação:

1. É muito importante a regularidade na prática, o lugar e a hora. A


regularidade disciplina a mente e reduz suas flutuações em um tempo
mais rápido.
2. Os momentos mais propicios são pela manhã antes do sair do sol, é
quando a natureza está carregada com uma força espiritual. A hora
perfeita é entre as 4 e 6 da manhã. Neste horário após o sono a mente
está clara sem a agitação do dia. É mais fácil de ser moldada. Se não
for possível este horário escolha outro em que sua mente esteja
prédisposta para a calma. O mais importante é a regularidade.
3. Eleja um local para esta prática. Se não tiver um comodo disponivel
para isto use uma cortina para separar um canto livre de outras
vibrações. A decoração deste espaço fica a critério de cada um. Após
seis meses de uso deste espaço para este fim poderá sentir a
atmosfera de paz como uma aura magnética, que em momentos de
tensão pode se sentar alí e repetir seu mantra e etc… assim sentirá
um alívio e bem-estar.
4. Sente-se sempre voltado para o Norte ou para o Leste em uma postura
firme com coluna ereta
5. Antes de iniciar comande para sua mente para permanecer tranquila
durante um período de tempo específico o qual você determinará.
Esquecendo o passado, presente e futuro.
6. Utilize a respiração para oxigenar o cérebro reduzindo o ritmo
gradativamente até que esta fique imperceptível.
7. Coloque ritmo na sua respiração inspirando e expiranto no mesmo
tempo. Regulando o ritmo também regula-se o Prana. Se utilizar um
mantra também terá que ser ritimado com a respiração.
8. Não force a mente para que pare de pensar, isto produzirá mais ondas
cerebrais que afetarão a meditação.
9. Inicie com um tempo de 10 minutos pela manhã e 10 minutos à tarde
e vá aumentando gradativamente.
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10. Evite alimentos pesados antes da meditação.

MEDITAÇÃO EM RAJA YOGA

Estas regras devem ser estritamente obedecidas para que o indivíduo


possa chegar em altos níveis de consciência.

a) YAMA – auto controle, restrição. É dividido em 5 partes a saber:


1) AHIMSA – não violência. Não causar dor a alguém, seja dor física,
mental ou emocional.
2) SATYA – verdade. Renunciar ao falso e prometer seguir a verdade,
em pensamento, palavra e ação.
3) ASTEYA – não roubar.
4) BRAHMACHARYA – mover-se na direção de Brahma. Ser
moderado em pensamento, atos e ação; eliminar a luxúria.
5) APARIGRAHA – não cobiçar. Não desejar aquilo que não
necessita.

b) NYAMA – observâncias, isto é, o que se deve fazer. Dividido em cinco


partes a saber:
1) SAUCHA – limpeza, pureza do corpo, dos sentidos e da mente
2) SANTOSHA – contentamento, satisfação. Não é apenas aceitação
passiva das circunstâncias, senão uma apreciação ativa das
pessoas que nos rodeiam, é uma avaliação ativa das
circunstâncias.
3) TAPAS – autodisciplina, austeridade. Esta disciplina conduz ao
desenvolvimento do poder volitivo, determinação para triunfar. A
austeridade desenvolve a força de caráter, moral, corpo
disciplinado, uma mente equilibrada em todas as circunstâncias da
vida.
4) SWADHYAYA – estudo de si mesmo, de livros e textos religiosos.
É uma introspecção que se faz para conhecer o seu próprio caráter,
a fortaleza e sua debilidade.

5) ISHVARA PRANIDHANA – devoção à Deus, entrega ao Senhor.


Também podemos colocar como aceitação de toda experiência
sem ressentimento, dedicação de todos os atos à divindade
interna.

c) ASANA – posturas. Em Raja-Yoga somente as posturas meditativas


são usadas. São Asanas simples sentados, porém eficientes,
observando uma base fixa, coluna vertebral ereta com um arranjo

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especial dos pés. A postura tem de ser feita de tal maneira que possa
manter o corpo insensível ao ambiente.

d) PRANAYAMA – controle do Prana, dos músculos respiratórios e do


processo respiratório: PURAKA – inalação; ANTARA KUMBHAKA
suspensão da respiração com os pulmões cheios; BHAYA KUBHAKA
– suspensão da respiração de pulmões vazios; RECHAKA – exalação.
“O yogi procura conhecer imediatamente a pulsação da sua própria
vida. A energia usada pela inalação e exalação. Pranayama é uma
atenção voltada para a vida orgânica, um conhecimento pelo ato, uma
entrada lúcida e calma para a própria essência da vida. O Yoga
recomenda a viver e o não abandono da vida. O homem possui
atividades sensoriais que alteram e se desintegram. A concentração
nesta função vital que é o efeito de respirar, nos primeiros dias surge
um sentido de harmonia imponderável, uma firmesa fisiológica. Então,
revelando um sentido da presença no corpo, uma serena consciência
de sua própria grandeza.” (Mircea Eliade)

Yogues alcançam suspensões da respiração mais do que o simples


respirar, e são conhecidos, mas as regras tradicionais do yoga são
limitadas a três passos básicos que precisam atravessar lentamente:
- Chegar a suspender sua respiração por 48 segundos (12 matricas)
- Chegar a suspender a respiração por 1 minuto e 36 segundos (24
matricas)
- Chegar a suspender sua respiração por 2 minutos e 24 segundos (36
matricas)

Ele também deve contar o número de pranayamas feito, nunca praticar


o exercício mais do que quatro vezes ao dia: ao nascer do sol, ao meio-
dia, ao entardecer e à meia-noite

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SAMAVRITTI PRANAYAMA

Rechaka
Bhaya kumbhaka – 4 OM com 4 Aswini Mudra
Puraka – 4 OM
Anthara Kumbhaka – 4 OM com 4 Aswini Mudra
Rechaka – 4 OM

e) PRATYAHARA – abstração dos sentidos. Tornar-se mais fácil após o


pranayama. Observância do silêncio, moderação, firmeza de posição.
É uma severa disciplina dos sentidos. É uma preparação para a
Meditação.

f) DHARANA – concentração. É a fixação da mente em um objeto


externo ou num ponto interno. É preciso que a mente volte-se para
dentro, silenciando os pensamentos. Não se concentrar quando
estiver cansado e não lutar com a mente.

g) DHYANA – meditação. É a atenção continuada além do plano da


percepção sensorial. É um fluxo ininterrupto de conhecimentos do
objeto material e imaterial no qual se medita.
A concentração fixa da mente num tema. Na meditação pensa-se a
respeito desse tema, este último é uma etapa de captação, o ato de
compreensão. O tema se desenvolve ante os olhos da mente para
produzir na nossa consciência um significado mais profundo, pois que
se leva mais além do nível dos cinco sentidos físicos. O Yogi em
meditação profunda se une com o objeto se deu pensar, mas conserva
sua consciência mental, deste modo chega a apreciação da realidade
ou verdade daquilo sobre o qual medita. Os exercícios de meditação
sempre começam pela concentração. A concentração reconhece a
mente e foca o tema. A meditação expande a mente ao redor do tema,
ampliando o campo de consciência. Então, a concentração se limita
ao que está colocado ante aos olhos da mente, e a meditação cria e
abre a mente para uma compreensão profunda do tema.

Os temas são variados sobre objetos externos, como por exemplo uma
flor, uma maçã, um animal.

Exemplo maçã: iniciar pela concentração nesta fruta. Quando sentir que pode
reter a maçã no pensamento de maneira que a mente não divague, então
passa-se a meditar sobre esta fruta. Pense no seu sabor distinto; seu lugar no
ciclo vital da árvore; a flor; o fruto; a semente; seu valor alimentício. Todo o
pensamento deve girar em torno deste tema, sem desviar para outros
assuntos. O tema deve ser em torno da maçã.

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Este tipo de exercício pode-se adaptar a qualquer objeto concreto. É uma
introdução a meditação com o objetivo de diferenciar uma concentração e uma
meditação.

h) SAMADHI – é o estado de pura consciência como extase. É a união


com o ente supremo. Completa felicidade e paz. Em Samadhi perde-
se a individualidade e torna-se idêntico ao ser supremo

MEDITAÇÃO SAGUNA (CONCRETA) – Sivananda

Pode-se usar uma imagem, pensando em seus atributos como perfeição,


pureza, etc. A mente deve percorrer a figura dos pés a cabeça e vice e versa.

EX. Jesus, Buddha etc.

MEDITAÇÃO NIRGUNA (ABSTRATA) – Sivananda

Meditar no brilho do sol, esplendor da lua, beleza das estrelas, no firmamento


do ar, no fluir da respiração e etc.

MEDITAÇÃO SONORA

A Meditação pode ser realizada através dos sons – Mantras e a sua


repetição que se chama Japa.

MEDITAÇÃO COM MUDRAS E MANTRAS

Chin Mudra – “A” 9x

Chin Maya Mudra – “U” 9x

Adhy Maya Mudra – “M” (nasal) 9x

Brahma Mudra – “AUM” 9x

Brahma Mudra – “OM” (verbal) 9x

Brahma Mudra – “OM” (mental) 9x

MEDITAÇÃO PARA A DOR

- Procurar uma posição e ficar imóvel. Corpo quieto = mente quieta. Para
ver claramente é preciso que sua mente esteja como um lago sereno: sem
flutuações.

- Leve sua atenção para a área da dor. Olhos fechados e atenção na


área da dor. Olhe para a área da dor. Registre a sensação física que está
ocorrendo agora.

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-Agora tome consciência dos seus pensamentos. Quais são seus
pensamentos agora? Registre os pensamentos de agora.

PAUSA

- Agora, tome consciência dessas duas entidades: pensamentos e


sensação física. Perceba que são duas diferentes entidades: pensamentos e
sensação física... Pensamentos e sensação física...

- Volte-se para a sensação física. Concentre-se na sensação física e


aceite essa sensação como uma realidade que você olha através de uma
câmera com zoom, mas continue mirando a sensação física.

PAUSA

- Acione o zoom e mire a dor.

PAUSA

- Desligue o zoom e mire a dor.

PAUSA

- Acione o zoom e mire a dor.

PAUSA

- Desligue o zoom e mire a dor.

- Agora, tire a sua atenção da dor e focalize sua respiração. Concentre-


se no movimento e no ritmo de sua respiração.

- Olhe para o movimento de sua respiração : peito e abdômen se inflam


na inspiração; peito e abdômen esvaziam-se na expiração.

PAUSA

- Olhe o ritmo de sua respiração : inspiro em dois tempos, expiro em


quatro tempos.

PAUSA

- Não julgue, só observe: movimento, peito e abdômen; ritmo : inspiro


um, dois; expiro um, dois, três, quatro; inspito um... (3 vezes).

PAUSA

- Não julgue, observe.

PAUSA

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- Se a mente quer tirar você desse foco e voltar para o foco da dor,
permita e registre os pensamentos. Registre: sensação e pensamentos;
sensação e pensamentos. Duas entidade: sensação e pensamentos.

PAUSA

- Volte a concentrar-se na respiração. Agora, associe a respiração com o


bem-estar: respirar me traz bem-estar; respirar é bom pra mim; respirar me traz
conforto.

- Inspire bem-estar; expire e relaxe. Inspire bem-estar, expire e relaxe.


Inspire bem-estar, expire e relaxe.

- Identifique-se com a respiração. Não se identifique com mais nada. Só


com a respiração. Mentalmente repita: eu sou minha respiração, eu sou a
respiração, respiração, respiração... (algumas vezes).

PAUSA

- Não brigue com a mente: identifique-se com sua respiração, tire o foco
da dor e volte para a respiração. Identifique-se com a respiração. Identifique-se
com a respiração. Identifique-se com a respiração. Eu sou res-pi-ra-ção.

- Eu posso fazer isso: eu sou a respiração. Não sou dor, sou respiração.
Sou respiração. Respiro, estou vivo, isso é confortante. Sou a respiração... É
confortante... Peito e abdômen se inflam... Peito e abdômen se esvaziam... Um,
dois... Um, dois, três, quatro... Peito... Abdômen... Um (o dois em silêncio)...
Um (dois, três e quatro em silêncio)... Um... Um (três vezes).

PAUSA LONGA para deixar alunos terem a experiência.

- Agora uma inspiração profunda, mexendo mãos, olhos ainda fechados.

- Agora, movimentando braços lentamente e unindo mãos em prana


mudra.

- Agora inspirando profundamente e entoando OM na expiração (três


vezes).

- Lentamente abrindo os olhos, sem falar Acorde as pernas, não fale


ainda. Acorde o corpo todo, respire fundo, estique pernas, não fale ainda. Vá
lentamente tomando consciência do ambiente.

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MEDITAÇÃO NATHA

Os Nathas eram especialistas em meditação e para eles a meditação


tem a mesma importância que a prece tem para um devoto. A prece leva a
consciência do devoto para junto de Deus. Deus para um Natha, é a verdade
(SAT) de onde surge tanto o mundo quanto a doutrina perfeita (Siddha
Siddhanta). Deus é Adi Natha, Shiva, o eu que habita em nosso coração.

O retiro do meditador deve ser construído no próprio corpo do meditador,


esse corpo deve estar “bem governado”, ajustado à sua própria natureza, bem
nutrido, porem sem estar com o estomago totalmente cheio, e verdadeiro em
sua expressão (aparencia e comportamento).

Procure um lugar onde haja poucos objetos ao redor e que permita que
você se movimente livremente, que seja limpo, arejado e com a temperatura
ambiente confortável. É importante que o assento onde você vai se posicionar
seja confortável e firme. Use roupas leves que não pressionem as pernas.
Permanecer sentado com coluna reta, porem sem esforço.

O melhor horário para fazer a meditação é pela manhã, antes de fazer


qualquer refeição e após uma noite de sono bem dormido. Não é recomendável
quando estamos com sono, ou quando estamos fazendo a digestão, nem
quando nossa mente está tomada pela agitação das atividades cotidianas.

 Respire profunda e lentamente fazendo uma pausa de alguns


instantes após cada expiração. Com os olhos fechados procure
perceber a escuridão. Visualize uma noite sem luar e sem
estrelas em um lugar desconhecido e sem iluminação alguma.
Este será o cenário da meditação.
 Estenda os braços lateralmente, com os ombros relaxados, de
modo que as mãos apontem para sentidos opostos. Movimente
lentamente os braços ao seu redor em um grande circulo e
imagine que, ao fazer isso, você esteja eliminando quaisquer
memórias, objetos ou criaturas que ainda restem neste espaço
escuro. Eles simplesmente se dissolvem a cada movimento de
seus braços.
 Mantenha os olhos fechados e a respiração lenta com as
pequenas pausas após cada expiração.
 Faça isto até sentir que o espaço está completamente limpo e
desobstruido.
 Durante o tempo que você permanecer concentrado nessa visão
interior, imagine que você está no centro de um espaço vazio de
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dimensões infinitas. Como se estivesse flutuando pelo Universo,
antes que existisse qualquer objeto material. Antes de existirem
estrelas e galáxias. Ates do surgimento da luz. Sinta que o centro
desse espaço escuro e vazio está exatamente dentro de seu
coração.
 Assegure-se de que sua mente se ajuste à sensação de vazio e
que ela acredite nessa sensação. O vazio incomoda a mente e
ela costuma querer lutar contra o vazio. Não permita que ela
construa objetos para preencher esse vazio, pois essa tarefa será
dada ao coração. Apenas observe e aceite a escuridão e o vazio
ao seu redor.
 Após alguns segundos, abra novamente os braços (fisicamente
ou mentalmente, como preferir) e percorra com eles novamente,
na altura dos ombros, o grande círculo desenhado na escuridão
ao seu redor. Sinta como se o estivesse abraçando e recolha este
círculo para dentro do seu coração. Abra os olhos e observe o
ambiente ao seu redor.
 Você mesmo vai sentir qual o tempo necessário, mas estará na
faixa entre 5 a 15 minutos.

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MEDITAÇÃO TÂNTRICA

Feche seus olhos...relaxe... esteja confortável... Nâo se mexa...

Imagine um quadro negro em uma sala de aula. Você vai escrever neste
quadro negro com um giz branco . Nâo é difícil . Eu te direi o que escrever .
Você deve ver aquilo que você escreveu no quadro negro em giz de diferentes
cores . Agora olhe e se veja escrevendo no quadro negro com o giz em suas
mâos .

Escreva com o giz, nâo somente imagine, mas escreva realmente, acompanhe
cada movimento e veja o que você escreve e como escreve . Você vê como
você escreve no quadro negro com o giz esteja consciente .

Comece:

Escreva um número como eu vou te dizer:

1-vírgula -2 vírgula -3 vírgula -4 vírgula -5 vírgula -6 vírgula -7 vírgula -8


vírgula 9 vírgula 10 ponto final .

Agora limpe com o apagador.

Pegue o giz e comece a escrever outra linha.

11-vírgula -12 vírgula -13 vírgula -14 vírgula -15 vírgula -16 vírgula -17
vírgula -18 vírgula - 19 vírgula - 20 ponto final.

Limpe com o apagador e escreva outra linha.

Primeiramente escreva em cima as seguintes letras maiúsculas : NÂO DURMA

O equivalente a NÂO DURMA.

Na linha seguinte escreva bem devagar letra por letra :

Eu nâo devo dormir

Limpe estas duas linhas . Se prepare para escrever números outra vez .

21 vírgula - 22 vírgula - 23 vírgula - 24 vírgula - 25 vírgula - 26 vírgula - 27


vírgula - 28 vírgula - 29 vírgula – 30 ponto final.

Limpe com o apagador e olhe o quadro negro .

Por favor lembre você está escrevendo em quadro negro em uma sala de aula .

Você está escrevendo no quadro negro nesta sala de aula .


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Você está escrevendo com suas mâos .

Vocè está de pé diante do quadro negro e começa da esquerda com uma linha
ondulante, uma linha ondulante.

Ela se move da esquerda para a direita , para cima e para baixo .

Agora desenha uma segunda linha , embaixo da primeira , ondulante e


desenhada desta vez com um giz no quadro negro.

Limpe o que você desenhou com o apagador.

Agora novamente números bem claros e delineados .

Escritos no quadro negro com o giz em sua mâo .

31 vírgula - 32 vírgula - 33 vírgula - 34 vírgula - 35 vírgula - 36 vírgula - 37


vírgula – 38 vírgula - 39 vírgula - 40 ponto final.

Limpe com o apagador e pegue um giz rosa .

Escreva no quadro negro com o giz rosa .

41 ponto de exclamação - 42 ponto de exclamaçâo - 43 ponto de


exclamação - 44 ponto de exclamaçâo - 45 ponto de exclamaçâo - 46
ponto de exclamaçâo - 47 ponto de exclamaçâo - 48 ponto de exclamaçâo
- 49 ponto de exclamação - 50 ponto de exclamaçâo .

Limpe com o apagador e tome o giz rosa .

Escreva no quadro negro com o giz rosa .

Algo muito importante escito com o giz rosa NÂO DURMA .

Nâo durma . Outra linha com o giz rosa .

EU NÂO DURMO ponto final .

Leia novamente escrito com o giz rosa: Eu nâo durmo.

Limpe com o apagador. Olhe no quadro negro no qual você vai escrever .

Escreva com o giz rosa, escreva no quadro negro desta sala de aula .

51 ponto de exclamaçâo - 52 ponto de exclamaçâo - 53 ponto de


exclamação - 54 ponto de exclamação - 55 ponto de exclamaçâo - 56
ponto de exclamaçâo - 57 ponto de exclamação - 58 ponto de exclamaçâo
- 59 ponto de exclamaçâo - 60 ponto final .

Limpe com o apagador e pegue um giz amarelo, um giz amarelo.

Zero Zero Zero


17
Esceva Zero 0 0 0 0 0 0

Outra linha. Escreva Zero com o giz amarelo 0 0 0 0 0 0 0

Escreva uma nova linha 0 0 0 0

Escreva uma nova linha . Olhe atentamente o quadro negro .

Com o giz amarelo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Limpe tudo com o apagador- todas as linhas a primeira, segunda,


terceira,quarta e quinta –todas as linhas .

Use agora novamente o giz branco no quadro negro. Novamente com o giz
branco faça a cruz na lousa, faça um sinal de multiplicaçâo , uma cruz , ainda
mais uma cruz, com o giz branco faça ainda outra cruz, outra cruz, de novo
uma cruz, e ainda outra cruz.

Nova linha uma cruz, outra cruz , ainda uma cruz e uma última cruz.

Com o apagador limpe todas essas linhas .

Você escreve no quadro negro com o giz branco. Você escreve no quadro
negro, com o giz branco .

O número

90 vírgula - 89 vírgula - 88 vírgula – 87 vírgula – 86 vírgula – 85 vírgula - 84


vírgula – 83 vírgula – 82 vírgula – 81 vírgula – 80 vírgula – 79 vírgula -78
vírgula – 77 vírgula – 76 vírgula – 75 vírgula – 74 vírgula – 73 vírgula – 72
vírgula – 71 vírgula.

Limpe com o apagador . Limpe com o apagador .

Giz branco. Com o giz branco desenhe uma linha na lousa da esquerda para a
direita .
Abaixo uma outra linha , depois outras linhas . Continue desenhando .

Linha após linha com o giz branco, da esquerda para a direita, quando
terminamos uma começamos outra linhas retas, novas linhas uma nova linha .

Limpe com o apagador apague essas linhas agora .

Da mesma forma agora desenha linhas onduladas com o giz branco .

Pegue o giz rosa e escreva no quadro negro .

00000000000

Uma outra linha com o giz rosa

18
77777 77777

Uma nova linha

Uma nova linha e um ponto final. Um outro ponto... ainda outro ponto...

Ainda outro ponto... ainda outro ponto... ainda outro ponto... ainda outro ponto...

Ainda outro ponto...

Nova linha

Com um giz rosa desenhe uma estrela... uma estrela... desenhe uma estrela...

Ainda uma estrela... ainda uma estrela... ainda uma estrela...

Ainda uma estrela... ainda uma estrela... ainda uma estrela.

Limpe tudo com o apagador. Apague estas linhas com o apagador.

Com o giz rosa escreva seu nome com letras maiúsculas na lousa.

Apague isto. Escreva o símbolo do OM... um outro OM... um outro OM...

Um outro OM... um outro Om... um outro OM...

comece uma nova linha :

Um outro OM... atenção... um outro Om...um outro OM... um outro OM...

Um outro Om... um outro Om... um outro OM... um outro Om...Um outro

OM... um outro OM.

Limpe as linhas com o apagador

Pegue o giz amarelo e desenhe um grande triângulo, com a base tâo larga
quanto a base topo da lousa . A base é do comprimento da lousa o triângulo
alcança o topo, a ponta atinge o topo da lousa . Você desenha um belo
triângulo com o giz amarelo, um belo triângulo .

Você faz um triângulo tâo grande com a base do tamanho da parte inferior do
quadro negro .

Agora desenhe um triângulo com sustentado pelo ápice com sua base voltada
para o alto da lousa. Faça com que estes triângulos se cruzem com o ápice
destes triângulos tocando o centro da base do outro .

19
Pegue o giz branco e guarde o giz amarelo. Desenhe um triângulo com a
base do tamanho da base do quadro negro. Com o giz branco desenhe
um outro triângulo com a base do tamanho da parte superior da lousa. Os
dois triângulos cruzam um ao outro.

O ápice dos triângulos tocando o centro da base do outro.

Limpe tudo com o apagador. Com o giz branco desenhe linhas verticais na
lousa o mais reto possivel. Desenhe linhas verticais de cima para baixo da
lousa .

Depois de uma linha desenhe outra o espaço entre as linhas é de


aproximadamente 10 cm (três dedos).

Linhas verticais do de cima para baixo no quadro negro. Continue de um lado


para o outro .

Limpe tudo, as linhas verticais na lousa e com o giz branco escreva seu nome
letra por letra da forma que desejar seu nome .

Com o giz branco desenhe o simbolo do

OM OM OM OM OM OM OM

Nova linha com o giz branco... por favor preste atençâo...atençâo...

Olhe o quadro negro... pegue o giz branco

Faça uma vírgula... vírgula... vírgula... vírgula... vírgula...

Vírgula... vírgula... nova linha.

Faça um zero seguido de um ponto de exclamaçâo... outro zero seguido de um


ponto de exclamaçâo...outro zero seguido de um ponto de exclamaçâo.

Em outra linha.

Zero seguido de um ponto de exclamaçâo... outro zero seguido de um ponto de


exclamaçâo... outro zero seguido de um ponto de exclamaçâo.

Em outra linha

Zero seguido de um ponto de exclamaçâo... outro zero seguido de um ponto de


exclamaçâo... Zero seguido de um ponto de exclamaçâo.

Em outra linha

Zero seguido de um ponto de exclamaçâo... outro zero seguido de um ponto de


exclamaçâo.

Outro zero seguido de um ponto de exclamaçâo.


20
Apague tudo isso... todas as linhas... todas as linhas... por favor atençâo.

Atençâo por favor ... olhe o quadro negro... pegue o giz branco e escreva :

1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 ... Em nova linha

Escreva claramente... olhe com cuidado

11 – 12 – 13 – 14 – 15 – 16 - 17- 18 – 19 – 20 ... em nova linha

21 – 22 – 23 – 24 – 25 – 26 – 27 – 28 – 29 – 30.

Limpe com o apagador... olhe a lousa ... se desfaça do giz.

Pegue o giz amarelo. Com o giz amarelo escreva seu nome na lousa.

Nova linha

OM OM OM OM OM apague estas linhas com o apagador

Pegue o giz rosa e desenhe um pequeno círculo, continue desenhando em


círculos até que uma espiral cubra todo o quadro negro.

Com o giz amarelo.

Comece a desenhar um pequeno círculo e continue até que toda lousa esteja
coberta com uma espiral.

Apague tudo, apague as espirais com o apagador e pegue o giz branco, giz
branco, e desenhe vários triângulos pequenos no quadro negro, alguns que se
apoiam sobre seu ápice, sobre sua ponta, desenhe estes pequenos triângulos
ainda mais alguns ....

Apague com apagador, apague estes triângulos com o apagador .

Pegue o giz verde, pegue o giz verde e escreva números começando com UM
e vírgulas entre as cifras . Conte cada um dos números, escreva-os um atrás
do outro, continue por favor .

Se imagine falando cada um dos números de voz alta começando com o


número UM.

O giz é verde a lousa é negra. Você está escrevendo números começando com
o número UM.

Comece uma nova linha sempre que necessário .

Escreve os números na lousa com o giz verde .

Escreva os números no quadro negro com o giz verde com vírgulas entres eles
sempre que necessário, faça uma nova linha entre eles .

21
Apague todas as linhas.

Apague com o giz branco desenhe um triângulo com traços bem grossos .

Apague o triângulo do quadro negro .

Tome o giz azul , giz azul claro, desenhe um triângulo no quadro negro com
este giz azul claro limpe com o apagador... Tome o giz amarelo, giz amarelo
faça um triângulo com ele depois desenhe linhas grossas com o giz amarelo...
apague tudo isto e agora com o giz verde , giz verde ... desenhe um triângulo
no quadro negro com um traço bem forte... aperte bem o giz contra a lousa .

Apague tudo. Pegue um giz laranja, cor de açafrâo, de cor brilhante como o
laranja do por do sol.

Com o giz laranja faça um triângulo com um traço bem forte, aperte bem o giz .
Apague com o apagador.

Com o giz branco faça um ponto de exclamaçâo, um a linha vertical com um


ponto abaixo, mais um ponto de exclamaçâo e mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz rosa faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo,


mais um ponto de exclamaçâo .

Com o giz amarelo faça um ponto de exclamaçâo mais um ponto de


exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz verde faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo,


mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz vermelho faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de


exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz azul faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo,


mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz laranja faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de


exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo.

Com o giz violeta faça um ponto de exclamaçâo, mais um ponto de


exclamaçâo, mais um ponto de exclamaçâo.

De cima para baixo veja todas as oito linhas : a branca, a rosa, a amarela a
verde, a vermelha, a azul, a laranja e a violeta.

Olhe novamente a primeira linha três pontos de exclamaçâo com o giz branco.

Olhe novamente a segunda linha três pontos de exclamaçâo com o giz rosa.

Olhe novamente a terceira linha três pontos de exclamaçâo com o giz amarelo.
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Olhe novamente a quarta linha três pontos de exclamaçâo com o giz verde.

Olhe novamente a quinta linha três pontos de exclamaçâo com o giz vermelho.

Olhe novamnete a sexta linha três pontos de exclamaçâo com o giz azul.

Olhe novamente a sétima linha três pontos de exclamaçâo com o giz laranja.

Olhe novamente a oitava linha três pontos de exclamaçâo com o giz violeta.

Mais uma vez olhe a primeira linha, ponto de exclamaçâo com giz branco.

Apague todas as linhas... apague todas as linhas e rapidamente tome o giz


branco e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz branco e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz rosa e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz amarelo e faça uma linha reta

Em outra linha tome o giz verde e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz vermelho e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz azul e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz laranja e faça uma linha reta.

Em outra linha tome o giz violeta e faça uma linha reta.

Olhe o quadro negro... Apague todas as linhas.

Pegue o giz branco e escreva

00 e continue escrevendo com o giz branco e sempre que necessário


comece nova linha.
Escreva 000 e sempre que necessário comece nova linha.

(um minuto de silêncio).

Apague tudo.

Limpe todas as linhas com o apagador.

Limpe suas mâos e vire as costas para a lousa , agora olhe para cá.

BIBLIOGRAFIA: Apostila Nilda Fernandes, Livro” 50 técnicas de meditacion” de Marc de Smedt,


“Meditacion y Mantras” Swami Vishnudevananda, “Meditação dos Yoguis” de Carlos Eduardo Gonzales
Barbosa, “Relatos de um peregrino Russo” de autor anônimo e “Técnicas de Meditação de Rajneesh”

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