Pregação - 21052017 - A Última Palavra É Dele!!!!
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Pregação - 21052017 - A Última Palavra É Dele!!!!
EVENTO: CULTO
DATA: 21/5/2017
Introdução:
Como será que estava o coração de Jesus durante suas últimas horas
de vida? Em quem e no que será que Ele pensou naqueles momentos?
Ao morrer, da forma como morreu, nos aproximou mais dEle, e cada
vez que chegamos perto da cruz, O amamos ainda mais.
“Se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”
(Mt 6,14).
A dor que Jesus estava sentindo, não somente na alma, mas no seu
corpo era impossível de ser medida. Afinal, Ele carregava a dor da
punição dos pecados do mundo inteiro. Por ser Deus e nos amar de
forma incomensurável, foi à cruz de maneira voluntária, morrer por cada
um de nós, inclusive por Maria, sua mãe aqui na terra. Jesus não se
preocupou apenas com o perdão dos pecados de Maria, mas com ela
integralmente.
Nos últimos momentos de vida ele pensou em Maria, teve compaixão
dela e entregou-a aos cuidados de João. Ela não pediu, Ele decidiu
cuidar dela. Ela não exigiu, Ele voluntariamente resolveu agir em favor
dela. E para quem Ele pediu? Para João. Mas logo João que o havia
abandonado? João era o discípulo amado, que na hora do julgamento
de Jesus, fugiu. Mas, a cruz sempre gera recomeço. A cruz, por causa
da compaixão de Jesus, produz perdão de pecados e libertação de
culpa. “Mulher aí está o teu filho, filho aí está tua mãe” (Jo 19:26-27)
dito, provavelmente, de maneira ofegante, mostra que mesmo na hora
da morte, Jesus manteve o foco nas pessoas. Existem muitas Marias ao
nosso redor para serem cuidados. E não somente Marias, muitos Josés
também.
Alguns costumam acusar Jesus de falta de amor por Maria e portanto
diminuem o papel dela no história, enquanto outros a colocam em um
lugar que Jesus jamais colocou. O uso da palavra mulher denota que
Jesus em seu ministério já distinguia sua missão e que não só Maria,
mas todos eram dignos de seu amor e compaixão. Da mesma forma, a
Bíblia após o evento narrado em Lucas onde Jesus é deixado para trás
no templo, aos 12 anos, não temos mais a citação do nome de José.
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Pq? Porque este não era mais o foco das escrituras e nem dos
ensinamentos que o Senhor queria que focássemos, o que não significa
que Jesus desonrou seus pais.
João foi restaurado quando se aproximou da cruz. A compaixão de
Jesus também se estende a você, hoje. “Mas, se alguém não tem
cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é
pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5:8
João correspondeu à confiança do seu Mestre e Salvador. Naquela
mesma hora, tomou a mãe de Jesus e a levou para casa. Ele foi o
apóstolo que mais viveu. Deve ter cuidado de Maria até à morte dela.
Ainda hoje, o Senhor Jesus confia nobres tarefas aos seus discípulos.
Ele nos diz:
“Eis aí tua mãe, teu pai, teus filhos. Cuide deles pra mim, em meu
nome.”
“Eis aí os enfermos…os meninos de rua… os pobres. Ajuda-os em
meu nome. Quando o fizeres a eles, a mim o farás” (Mt 25.35-40).
“Eis aí teu vizinho…teu colega… e toda esta gente na rua… Diga-
lhes que eu os amo, e que morri na cruz por eles, para salvá-los.”
Este brado de abandono ocorreu em meio a trevas. É ele que nos faz
penetrar no mistério do Deus sofredor. O texto sagrado nos diz que, por
um ato divino sobrenatural, o sol se escondeu e, durante 3 horas, as
trevas cobriram a terram, da hora sexta (meio-dia) a hora nona (três da
tarde). Naquelas horas de trevas, Jesus se tornou legalmente culpado
por todos os nossos pecados, legalmente culpado de imoralidade
sexual, impureza e libertinagem, pedofilia, adultério, idolatria e
feitiçaria, ódio, discórdias, ciúmes, ira, egoísmo e inveja, soberba,
gula, cobiça, avareza, bebedice, desobediência, engano, facções,
fornicação, fraude, inimizade, homossexualismo, mentira, maldade,
murmuração, preguiça, traição, calúnia, roubo, corrupção,
assassinato, ganância e de toda sorte de pecados e atrocidades
cometidos pelo homem. Podemos verificar que, de todos os registros
de sua vida e ministério, somente neste momento Jesus se refere ao
Pai como “Deus”. A mudança de tratamento demonstra a quebra de
comunhão entre o Pai e o Filho, e essa era a razão de sua angústia. O
abandono do Pai era o gole mais amargo do cálice que Jesus decidiu
beber. O clamor de Jesus ecoa pelo universo, e Deus permanece em
silêncio. Por quê? O abandono é necessário porque a santidade Deus
não poderia conviver com os pecados do mundo, que agora estavam
sobre os ombros de Jesus... nós não entendemos o significado de
servir a um Deus santo... Escarnecemos dos critérios de santidade que
a bíblia nos ensina, brincamos com a santa presença de um Deus que
manda que Moisés em Êx 3.4-5 tire as sandálias dos pés pq o solo em
que ele pisa é santo pq recebe a presença, a manifestação de um Deus
que não tolera o pecado. Não é metafórico o rompimento da relação
com Deus às trevas que se fizeram presentes... A luz de Deus se retira
quando há pecado! Na noite do nascimento de Jesus, “o povo que jazia
em trevas viu grande luz” (Mt 4.16. Lc 2.8-11); no dia de sua morte,
“houve trevas sobre toda a terra.” Naturalmente. Jesus é a Luz do
mundo (Jo 8.12).
Gosto muito do texto do comissionamento de Isaías, que encontramos
no capítulo 6. Ele retrata bem o temor e o desespero de quem teve um
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Ele mesmo nunca pecou, mas Deus “O fez pecado por nós…” (II Co
5.21). “Cristo… não cometeu pecado… sofreu em vosso lugar…
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a
justiça…” (I Pe 2.21-25). “Naquele momento, Jesus sentiu pesar sobre si
todo o pecado do mundo… conheceu a dor que o pecado traz, dor da
separação de Deus…” (Bispo Robert McAlister). O pecado separa o
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E havia o vinagre, que ele aceitou quando disse que tinha sede, pouco
antes de entregar sua vida e morrer. "Depois, sabendo Jesus que já
todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se
cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de
vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num híssope,
lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." (Jo 19:28-30).
Nenhum dos evangelistas disse que Jesus "morreu". Eles parecem ter
deliberadamente evitado a palavra. Não querem dar a impressão de
que no fim a morte o reclamou e ele teve de se render à sua autoridade.
A morte não o reclamou como sua vítima; Ele a capturou como
vencedor sobre ela.
Isto é muito importante porque indica que Jesus não morreu como nós
morremos. Nós somos obrigados a morrer; Jesus morreu
voluntariamente. No seu caso, não houve “causa mortis”. Não se pode
dizer que morreu de insolação, de desidratação, de inanição, ou de
parada cardíaca. Antes de essas causas naturais chegarem ao seu fim,
tirando-lhe a vida, Jesus, no momento preciso, por ele mesmo
escolhido, “entregou o espírito”.
7 – ENTREGA - “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23:46)
descansar. Esta última frase de Jesus era uma frase de vitória. Estas
foram suas palavras derradeiras: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito” (Lc 23:46).
Mas assim como fez com Jesus, você pode ter certeza que os braços
de Deus estão abertos para receber o seu espírito, quando você morrer.
Mas o que fará você ter acesso às mãos de Deus não é o fato de você
ser membro de uma igreja, ou de frequentar os cultos todos os
domingos, ou de ter sido batizado nas águas, ou de praticar o bem ao
próximo. As mãos de Deus são abertas por causa da morte de Jesus
em seu lugar. Foi o Senhor Jesus mesmo quem disse: “Eu sou o
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