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1192 Diário da República, 1.ª série — N.

º 47 — 7 de março de 2018

5 — São critérios objetivos de seleção, a seguir obri- 6 — A renovação do contrato é sujeita à forma escrita.
gatoriamente: 7 — A verificação dos requisitos constantes do n.º 5
é efetuada num único momento, através da plataforma
a) A avaliação curricular, que vale 60 %;
eletrónica da DGAE.
b) A entrevista, que vale 40 %;
8 — Não há lugar à renovação dos contratos nos anos
c) Para efeitos de desempate, o órgão de direção do
escolares em que se realizam colocações decorrentes do
estabelecimento de ensino define, nos termos da lei, dois
concurso interno.
critérios que considera pertinentes.
9 — O contrato destinado à substituição temporária de
docente vigora pelo tempo necessário à sua substituição
6 — A avaliação curricular deve ter em conta, pelo me-
ou até ao 3.º dia útil a contar do dia imediato ao da apre-
nos, os seguintes aspetos:
sentação do docente substituído, sem prejuízo do disposto
a) Experiência profissional; no número seguinte.
b) Habilitações e formação complementar. 10 — No caso de o docente substituído se apresentar
durante o período de realização dos trabalhos de avalia-
7 — Na avaliação curricular, a ponderação de cada crité- ção, o contrato mantém-se em vigor até à sua respetiva
rio deve constar da aplicação eletrónica, para conhecimento conclusão.
dos candidatos. 11 — A verificação do limite indicado no n.º 2 deter-
8 — A candidatura é instruída com o curriculum vitae, mina a abertura de vaga no quadro do estabelecimento
o registo criminal atualizado, a declaração de robustez público de ensino artístico especializado em que o docente
física, perfil psíquico e características de personalidade se encontra a lecionar.
indispensáveis ao exercício da função e a vacinação obri- 12 — Para efeitos do disposto no número anterior, só
gatória. releva o tempo de serviço prestado em estabelecimentos
9 — A lista final ordenada é divulgada na página ele- públicos de ensino artístico especializado da rede do Mi-
trónica do estabelecimento público de ensino artístico nistério da Educação, em grupo, subgrupo ou disciplina
especializado. do ensino artístico especializado, com qualificação pro-
10 — Os docentes recrutados através do concurso de fissional e componente letiva.
contratação de escola aceitam a colocação eletronicamente 13 — Os contratos de trabalho e as renovações são
e apresentam-se no estabelecimento de ensino em que outorgados pelo órgão de direção do estabelecimento de
foram colocados, no prazo de dois dias úteis. ensino, em representação do Estado.
11 — Em caso de não aceitação ou não apresentação 14 — Os modelos destinados à celebração do contrato
nos termos do número anterior, é recrutado o docente po- e à renovação são aprovados pela DGAE, estando dispo-
sicionado imediatamente a seguir àquele docente na lista nibilizados na respetiva aplicação informática.
final a que se refere o n.º 9.
Artigo 17.º
Artigo 16.º Período experimental
Contrato a termo resolutivo
1 — O período experimental é cumprido no primeiro
1 — O contrato de trabalho a termo resolutivo produz contrato celebrado em cada ano.
efeitos a partir do 1.º dia útil imediatamente a seguir 2 — Ao período experimental aplica-se o regime geral
ao da aceitação, e tem a duração mínima de 30 dias e aplicado aos contratos de trabalho em funções públicas.
máxima até ao final do ano escolar, incluindo período 111178587
de férias.
2 — A sucessão de contratos de trabalho a termo resolu- Decreto-Lei n.º 16/2018
tivo celebrados com o Ministério da Educação na sequên-
de 7 de março
cia de colocação obtida em horário anual e completo, no
mesmo ou em diferente grupo, subgrupo ou disciplina de O XXI Governo Constitucional assumiu a inclusão
formação artística, não pode exceder o limite de três anos das pessoas com deficiência como uma das prioridades
ou duas renovações. da ação governativa e enquanto corolário de uma socie-
3 — Considera-se contrato anual aquele cuja colocação dade que se quer mais justa, mais solidária, que respeita
ocorre até ao último dia do prazo limite para o início do ano a diversidade e a encara como um fator de riqueza e de
letivo, de acordo com o calendário escolar, e que vigora progresso.
até ao fim do ano escolar. Só a construção de uma escola democrática e de quali-
4 — Para efeitos do n.º 2, não se consideram os com- dade, capaz de garantir a todos o direito à educação e uma
pletamentos e aditamentos ao horário de colocação. justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao
5 — A renovação do contrato a termo resolutivo em currículo e no sucesso escolar permite alcançar tal deside-
horário anual e completo depende do preenchimento cumu- rato, o que implica necessariamente que o sistema educa-
lativo dos seguintes requisitos: tivo consagre mecanismos de resposta à heterogeneidade
social, cultural e linguística que caracteriza a comunidade
a) Manutenção do horário letivo anual e completo no escolar da nossa sociedade,
mesmo grupo, subgrupo ou disciplina da formação artís- Ao longo dos tempos, a legislação que estabelece as re-
tica, apurado à data em que a necessidade é declarada; gras para a inclusão de alunos com deficiência nas escolas
b) Avaliação de desempenho com a classificação mí- regulares sofreu algumas transformações, que levaram a
nima de Bom; uma maior responsabilização das mesmas pela inclusão
c) Concordância expressa das partes. destes alunos numa perspetiva de «escola para todos»,
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independentemente dos problemas de aprendizagem que 2 — O presente decreto-lei aprova ainda as condições de
cada aluno possa apresentar. acesso dos docentes da LGP ao concurso externo de seleção
Na revisão constitucional de 1997, a Constituição da e recrutamento do pessoal docente regulado no Decreto-Lei
República Portuguesa, passou a consagrar expressamente a n.º 132/2012, de 27 de junho, na sua redação atual.
Língua Gestual Portuguesa (LGP) enquanto língua oficial,
na sua atual alínea h) do n.º 2 do artigo 74.º, numa altura Artigo 2.º
em que não era generalizado o reconhecimento constitu-
Alteração ao Decreto-Lei n.º 27/2006
cional das línguas gestuais ao nível mundial.
Em 2008, o Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 27/2006, de 10 de feve-
trouxe novas linhas orientadoras da operacionalização da reiro, na sua redação atual, passa a ter a seguinte redação:
Educação Especial. A concentração de Surdos em Escolas
de Referência (ERABAS), a introdução da LGP como dis- «Artigo 3.º
ciplina curricular e o ensino da Língua Portuguesa como
[...]
segunda língua, bem como a exigência de elevados níveis
de competência em LGP por parte dos docentes, constituem [...]:
algumas das mais importantes medidas então tomadas.
a) [...];
Se, por um lado, há o reconhecimento da LGP na Cons-
b) [...];
tituição da República, a aceitação do Sistema Bilingue e
c) [...];
a criação das Escolas de Referência para a Educação Bi-
d) [...];
lingue, por outro lado, havia ainda que valorizar, honrar e
e) [...];
dignificar as funções dos técnicos formadores que têm dado
f) [...];
resposta à necessidade pública existente nesta matéria.
g) Língua Gestual Portuguesa.»
O ensino da LGP tem sido assegurado por técnicos
especializados, utilizando as Escolas de Referência, para
o seu recrutamento, o mecanismo de contratação de escola Artigo 3.º
com a publicação de avisos por cada uma delas, nos termos Aditamento do mapa n.º 6 ao anexo ao Decreto-Lei n.º 27/2006
do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho.
É aditado ao anexo ao Decreto-Lei n.º 27/2006, de 10 de
Este diploma, seguindo as recomendações do Relatório
fevereiro, na sua redação atual, o mapa n.º 6, com a redação
Final produzido pelo Grupo de Trabalho criado pelo Des-
que consta do anexo I ao presente decreto-lei e que dele
pacho n.º 2286/2017, de 16 de março, põe, assim, termo
faz parte integrante.
a uma situação que era premente corrigir, reconhecendo
aos formadores de LGP a integração na carreira docente, Artigo 4.º
mediante a criação, para o efeito, do respetivo grupo de
Alteração ao anexo ao Decreto-Lei n.º 79/2014
recrutamento.
Tendo em vista que o presente diploma tenha reflexos É alterado o anexo ao Decreto-Lei n.º 79/2014, de
no recrutamento de pessoal docente já no próximo ano 14 de maio, na sua redação atual, fixando-se os requisitos
letivo, prevê-se como habilitação profissional para este mínimos de formação para ingresso no ciclo de estudos
novo grupo de recrutamento, a titularidade do grau de conducentes ao grau de mestre em Ensino da LGP, nos
mestre em LGP, consagrando-se ainda a possibilidade de termos do anexo II ao presente decreto-lei e que dele faz
os titulares de habilitação própria adquirirem formação parte integrante.
certificada para a docência no domínio do ensino da LGP, Artigo 5.º
nos termos a fixar por despacho do membro do governo
com competência em matéria de educação. Habilitação profissional para a Língua Gestual Portuguesa
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das regiões Constitui habilitação profissional para o grupo 360 a
Autónomas. titularidade do grau de mestre em LGP, de acordo com o
Foi promovida a audição do Conselho de Escolas. Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, na redação dada
Foram observados os procedimentos de negociação pelo presente decreto-lei.
coletiva decorrentes da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, Artigo 6.º
na sua redação atual.
Assim: Integração na carreira
Nos termos do artigo 24.º do Estatuto da Carreira dos 1 — São candidatos ao concurso externo para o
Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico ano 2018/2019, regulado pelo Decreto-Lei n.º 132/2012,
e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 27 de junho, na sua redação atual, os técnicos espe-
de 28 de abril, na sua redação atual, e da alínea a) do cializados com habilitação científica adequada em LGP
n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta que tenham exercido funções no ano letivo 2017/2018 em
o seguinte: agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da rede
Artigo 1.º pública do Ministério da Educação.
2 — Os candidatos que à data da colocação não são pro-
Objeto
fissionalizados integram a carreira de acordo com a tabela
1 — O presente decreto-lei cria o grupo de recruta- referida no n.º 5 do artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 132/2012,
mento da língua gestual portuguesa (LGP), procedendo à de 27 de junho, na sua atual redação, até 31 de agosto do
segunda alteração aos Decretos-Leis n.os 27/2006, de 10 de ano seguinte à abertura dos primeiros cursos correspon-
fevereiro, e 79/2014, de 14 de maio, ambos alterados pelo dentes às condições de profissionalização aprovadas pelo
Decreto-Lei n.º 176/2014, de 12 de dezembro. despacho a que se refere o n.º 4, passando no dia 1 de
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setembro desse ano a posicionar-se no índice 167, previsto Artigo 8.º


no n.º 4 do artigo 34.º do Estatuto da Carreira Docente, nos Entrada em vigor
termos do n.º 1 do artigo seguinte.
3 — Os candidatos que à data da colocação não possuam O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte
grau de licenciatura integram a carreira no índice 112, de ao da sua publicação.
acordo com a tabela referida no n.º 5 do artigo 43.º do Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 8 de fe-
Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na sua redação vereiro de 2018. — António Luís Santos da Costa — Tiago
atual. Brandão Rodrigues.
4 — As condições da profissionalização em serviço dos
Promulgado em 27 de fevereiro de 2018.
técnicos especializados são aprovadas por despacho do
membro do Governo responsável pela área da educação. Publique-se.
O Presidente da República, MARCELO REBELO DE SOUSA.
Artigo 7.º
Referendado em 5 de março de 2018.
Norma transitória
O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.
1 — Os docentes não profissionalizados ingressam
provisoriamente na carreira e consolidam o vínculo no ANEXO I
dia 1 de setembro do ano seguinte à abertura do primeiro
(a que se refere o artigo 3.º)
curso correspondente às condições de profissionalização
aprovadas pelo despacho a que se refere o n.º 4 do artigo MAPA N.º 6
anterior, desde que até essa data obtenham a profissiona-
Educação pré-escolar e 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino
lização. básico e do ensino secundário
2 — A não verificação da condição referida no número
anterior determina a aplicação do disposto na alínea a) do Grupo de Recrutamento Código
artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho,
na sua redação atual, salvo se o docente demonstrar que
Língua Gestual Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360
tal facto não lhe é imputável.

ANEXO II

(a que se refere o artigo 4.º)

Especialidades do grau de mestre, requisitos mínimos de formação para ingresso e grupos de recrutamento

Requisitos mínimos de formação para ingresso no ciclo de estudos


Número Especialidade do grau de mestre Grupos de recrutamento
conducente ao grau de mestre

1 Educação Pré-Escolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . 100 Pré-escolar.

2 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico . . . . . . Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Bá-
sico.

3 Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . 100 Pré-escolar.
do Ensino Básico.
110 1.º Ciclo do Ensino Bá-
sico.

4 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Bá-
Português e História e Geografia de Portugal sico.
no 2.º Ciclo do Ensino Básico.
200 Português e Estudos So-
ciais/História.

5 Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Licenciatura em Educação Básica . . . . . . . . . . . . . . . 110 1.º Ciclo do Ensino Bá-
Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo sico.
do Ensino Básico.
230 Matemática e Ciências
da Natureza.

6 Ensino de Português e Inglês no 2.º ciclo do 80 a 100 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . 220 Português e Inglês.
Ensino Básico.
60 a 80 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7 Ensino de Educação Visual e Tecnológica no 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares 240 Educação Visual e Tec-
Ensino Básico. e nenhuma com menos de 50 créditos. nológica.
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Requisitos mínimos de formação para ingresso no ciclo de estudos


Número Especialidade do grau de mestre Grupos de recrutamento
conducente ao grau de mestre

8 Ensino de Educação Musical no Ensino Básico 120 créditos em Prática Instrumental e Vocal, Forma- 250 Educação Musical.
ção Musical e em Ciências Musicais e nenhuma com
menos de 25 créditos.

9 Ensino de Português no 3.º Ciclo do Ensino 120 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Português.
Básico e no Ensino Secundário.

10 Ensino de Português no 3.º Ciclo do Ensino 80 a 100 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Português.
Básico e no Ensino Secundário e de Latim
no Ensino Secundário.
40 a 60 créditos em Latim e Estudos Clássicos . . . . . 310 Latim e Grego.

12 Ensino de Português e de Espanhol no 3.º Ciclo 80 a 100 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Português.
do Ensino Básico e no Ensino Secundário
(1).
60 a 80 créditos em Espanhol . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350 Espanhol.

13 Ensino de Português e de Francês no 3.º Ciclo 80 a 100 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Português.
do Ensino Básico e no Ensino Secundário (1).
60 a 80 créditos em Francês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320 Francês.

14 Ensino de Português e de Inglês no 3.º Ciclo do 80 a 100 créditos em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 Português.
Ensino Básico e no Ensino Secundário (1).
60 a 80 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 Inglês.

15 Ensino de Inglês no 3.º ciclo do Ensino Básico 120 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 Inglês.
e no Ensino Secundário.

16 Ensino de Inglês e de Alemão no 3.º Ciclo do 80 a 100 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 Inglês.
Ensino Básico e no Ensino Secundário (2).
60 a 80 créditos em Alemão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340 Alemão.

17 Ensino de Inglês e de Espanhol no 3.º Ciclo do 80 a 100 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 Inglês.
Ensino Básico e no Ensino Secundário (2).
60 a 80 créditos em Espanhol . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350 Espanhol.

18 Ensino de Inglês e de Francês no 3.º Ciclo do 80 a 100 créditos em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 Inglês.
Ensino Básico e no Ensino Secundário (2).
60 a 80 créditos em Francês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320 Francês.

19 Ensino de Filosofia no Ensino Secundário 120 créditos em Filosofia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410 Filosofia.

20 Ensino de História no 3.º Ciclo do Ensino Bá- 120 créditos em História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 História.
sico e no Ensino Secundário.

21 Ensino de Geografia no 3.º Ciclo do Ensino 120 créditos em Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420 Geografia.
Básico e no Ensino Secundário.

22 Ensino de Economia e de Contabilidade . . . . 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares 430 Economia e Contabili-
e nenhuma com menos de 50 créditos. dade.

23 Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino 120 créditos em Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 Matemática.
Básico e no Secundário.

24 Ensino de Física e de Química no 3.º Ciclo do 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares 510 Física e Química.
Ensino Básico e no Ensino Secundário. e nenhuma com menos de 50 créditos.

25 Ensino de Biologia e Geologia no 3.º Ciclo do 120 créditos no conjunto das duas áreas disciplinares 520 Biologia e Geologia.
Ensino Básico e no Ensino Secundário. e nenhuma com menos de 50 créditos.

26 Ensino de Energias, de Eletrónica e de Au- 150 créditos no conjunto das três áreas disciplinares e 540 Eletrotecnia.
tomação. nenhuma com menos de 40 créditos.

27 Ensino de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 créditos em Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550 Informática.


1196 Diário da República, 1.ª série — N.º 47 — 7 de março de 2018

Requisitos mínimos de formação para ingresso no ciclo de estudos


Número Especialidade do grau de mestre Grupos de recrutamento
conducente ao grau de mestre

28 Ensino de Ciências Agropecuárias. . . . . . . . . 120 créditos em Ciências Agropecuárias . . . . . . . . . . 560 Ciências Agropecuárias.

29 Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino 120 créditos em Artes Visuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600 Artes Visuais.
Básico e no Ensino Secundário.

30 Ensino de Música (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 créditos em Prática Instrumental e Vocal, em For- (4)
mação Musical e em Ciências Musicais e nenhuma
com menos de 25 créditos.

31 Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico 120 créditos em Educação Física e Desporto . . . . . . 260 Educação Física.
e Secundário.
620 Educação Física.

32 Ensino de Dança (5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 créditos em Prática da Dança e em Teoria da Dança (6)
e nenhuma com menos de 25 créditos.

33 Ensino de Inglês no 1.º ciclo do Ensino Básico 80 a 100 créditos em inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 (7) Inglês.

34 Ensino Língua Gestual Portuguesa . . . . . . . . 120 créditos Língua Gestual Portuguesa . . . . . . . . . . 360 Língua Gestual Portu-
guesa.
(1) As instituições de ensino superior podem optar por concretizar os ciclos de estudos de estrado com as referências 11, 12, 13 e 14 através de um único ciclo de estudos. Nesse caso, a
denominação do ciclo de estudos é, conforme os casos, uma das seguintes: (i) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área de
especialização de Alemão (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 340); (ii) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário
na área de especialização de Espanhol (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 350); (iii) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino
Secundário na área de especialização de Francês (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 320); (iv) Ensino de Português e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e
no Ensino Secundário na área de especialização de Inglês (confere habilitação para a docência nos grupos 300 e 330).
(2) As instituições de ensino superior podem optar por concretizar os ciclos de estudos de mestrado com as referências 16, 17 e 18 através de um único ciclo de estudos. Nesse caso, a deno-
minação do ciclo de estudos é, conforme os casos, uma das seguintes: (i) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área de especia-
lização de Alemão (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 340); (ii) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na área de
especialização de Espanhol (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 350); (iii) Ensino de Inglês e de Língua Estrangeira no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário na
área de especialização de Francês (confere habilitação para a docência nos grupos 330 e 320).
(3) Em áreas de especialização adequadas a cada um dos grupos a que se refere a Portaria n.º 693/98, de 3 de setembro.
(4) Grupos fixados pela Portaria n.º 693/98, de 3 de setembro.
(5) Em áreas de especialização adequadas a cada um dos grupos a que se refere a Portaria n.º 192/2002, de 4 de março.
(6) Grupos fixados pela Portaria n.º 192/2002, de 4 de março.
Os créditos são indicados segundo o sistema europeu de transferência e acumulação de créditos previsto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008,
de 25 de junho.
(7) As condições de ingresso seguem o disposto no n.º 3 do artigo 18.º O ciclo de estudos organiza-se de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 14.º, sendo que o número de créditos mínimo
para a área educacional geral é de 12.

111178602

AGRICULTURA, FLORESTAS nicação prévia, sem prejuízo da permissão administrativa


E DESENVOLVIMENTO RURAL já anteriormente prevista no Decreto-Lei n.º 276/2001, de
17 de outubro.
Como garantia para o consumidor que procura de-
Portaria n.º 67/2018 terminadas características nos animais, em especial
de 7 de março no caso dos cães e dos gatos, estabeleceu -se, ainda,
que apenas podem ser designados no anúncio, como
A Lei n.º 95/2017, de 23 de agosto, procedeu à sexta
sendo de raça pura, os animais registados no Livro de
alteração ao Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de outu-
Origens Português (LOP) ou em outro livro de origens
bro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 315/2003, de 17 de
dezembro, 265/2007, de 24 de julho, pela Lei n.º 49/2007, reconhecido.
de 31 de agosto, pelos Decretos-Leis n.os 255/2009, de Em execução da Lei n.º 95/2017, de 23 de agosto, e
24 de setembro, e 260/2012, de 12 de dezembro, regulando de acordo com o seu artigo 5.º, a presente portaria fixa as
a compra e a venda de animais de companhia em estabe- condições e normas técnicas a que devem obedecer aqueles
lecimentos comerciais e através da Internet. que exerçam as atividades de criação comercial e de venda
Através da presente portaria é estabelecido um sistema de animais de companhia.
que regularize o anúncio de animais na Internet, por forma Assim, manda o Governo, pelo Ministro da Agricul-
de evitar que animais criados sem as condições previstas tura, Florestas e Desenvolvimento Rural, ao abrigo do
na lei, eventualmente portadores de doenças contagiosas disposto no artigo 5.º da Lei n.º 95/2017, de 23 de agosto,
ou de anomalias hereditárias, possam ser publicitados e o seguinte:
transmitidos a título oneroso, sem que se possa responsa-
bilizar os seus anunciantes. Artigo 1.º
Também por razões de saúde e de bem-estar animal e Âmbito de aplicação
com o objetivo de tornar transparente a atividade de cria-
ção e venda de animais de companhia, foi determinado o A presente portaria estabelece as regras a que obe-
registo prévio obrigatório desta atividade, por mera comu- dece a compra e a venda de animais de companhia, bem

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