A Igreja e A Sua Missao
A Igreja e A Sua Missao
A Igreja e A Sua Missao
TEXTO ÁUREO
VERDADE PRÁTICA
A igreja de Cristo não pode enclausurar-se dentro dos templos, mas deve cumprir a sua missão
por toda parte, onde estão os pecadores.
LEITURA DIÁRIA
Quinta - At 1.8 .....A Igreja depende de poder do alto para evangelizar eficazmente
Mateus 28
19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo.
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!
Marcos 16
15 - Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas
línguas;
18 - pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e
imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
OBJETIVOS
Após este estudo, o aluno deverá estar apto a:
Introdução
Palavra Chave
Evangelização: É o esforço conjunto e contínuo da igreja para anunciar o evangelho de Cristo aos
pecadores.
O progresso de uma igreja local não pode ser medido ou avaliado primeiramente por suas
atividades filantrópicas, educacionais e materiais. O progresso real de uma igreja é avaliado por
seu alcance evangelístico, juntamente com seus frutos espirituais, como resultado da semeadura
da Palavra de Deus. Todas as demais atividades são importantes, mas a prioritária e incessante é
a evangelização.
I. DEFINIÇÃO DE TERMOS
Existem três palavras interligadas na proclamação das Boas-Novas que merecem a nossa
atenção: evangelho, evangelismo e evangelização. Estas definem e explicam a missão máxima da
igreja na terra.
a) Ir. No sentido de mover-se ao encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem salvífica
do evangelho;
c) Batizar. É o ato físico que confirma o novo discípulo pela sua confissão pública de que Jesus
Cristo é o seu Salvador e Senhor;
d) Ensinar as doutrinas da Bíblia, com o objetivo de aperfeiçoar e preparar o discípulo para a sua
jornada na vida cristã.
3. Evangelismo. Possui um caráter técnico, pois se propõe a ensinar o cristão a cumprir, de modo
eficaz, a tarefa da evangelização. O evangelismo na igreja local implica uma ação organizada e
ativada pelos membros, para desenvolver três ações necessárias à pessoa do evangelista:
informação, persuasão e integração do novo convertido.
O Pastor Guilhermo Cook, da Costa Rica, declarou num congresso de missões que a tarefa da
evangelização está firmada em três bases distintas: a base cristológica, a ministerial e a
sociológica.
1. A base cristológica. É evidente que a mensagem que pregamos aos pecadores só pode ser a
mesma que Cristo pregou quando esteve na Terra. Jesus, ao iniciar o seu ministério terreno, o fez
a partir da cidade de Nazaré, quando entrou numa sinagoga e levantou-se para ler a Escritura.
Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías e, ao abri-lo, leu e explicou o texto de Isaías 61.1,2 (ver Lc
4.18,19). Nesta Escritura, Cristo se identificou com a missão para a qual viera (Jo 1.14), mas não
restringiu a mensagem e a missão evangelizadora para si, pois outorgou-as a seus discípulos (Jo
20.21). Ora, o mesmo Espírito que ungiu a Jesus para proclamar as boas-novas habita na Igreja
para que ela dê continuidade à proclamação da mensagem salvadora do evangelho de Cristo (Lc
24.49; At 1.8; Rm 1.16).
a) O sacerdote representava o povo diante de Deus, orando e intercedendo por ele no exercício
do ministério no Tabernáculo ou no Templo;
b) O rei representava a Deus perante o povo, e simbolizava o domínio do divino sobre o humano;
Quando Jesus se fez homem, exerceu esse tríplice ministério. Como rei, nasceu da linhagem real
de Davi (Lc 1.32; Rm 1.3). Como sacerdote, foi declarado sacerdote de acordo com a ordem de
Melquisedeque, e não segundo a levítica (Hb 7.11-17,21-27). Como profeta, Cristo foi identificado
pela mensagem que pregava (Lc 4.18,19). Porém, o Senhor Jesus transferiu para a igreja esse
tríplice ministério. A igreja é vinculada à linhagem real de Jesus, porque somos o seu corpo
glorioso na terra (Ap 1.6; 1 Co 12.27). O sacerdócio da igreja é identificado pela sua presença no
mundo como intermediária entre Deus e os homens. Exercemos esse ministério, cumprindo as
responsabilidades sacerdotais: interceder e reconciliar o mundo com Deus (2 Co 5.18,19; Hb
2.17). E, por último, a igreja, ao anunciar a Cristo como Senhor e Salvador, cumpre o seu papel
profético (1 Pe 2.9; At 1.8).
3. A base sociológica. Em síntese, pessoas evangelizam pessoas, pois Jesus morreu pelos
pecadores. É sociológica porque a igreja emprega os meios da comunicação pessoal para
persuadir os indivíduos de que Jesus é o Salvador; e porque a mensagem não se restringe a um
grupo, mas tem por objetivo alcançar todas as criaturas.
1. Evangelização urbana. Sem prescindir da evangelização nos meios rurais, é um fato notório em
nossos tempos que a vida urbana é uma realidade que desafia e exige da igreja uma pronta e
veemente atitude para alcançá-la. Existe um fluxo migratório incontrolável de pessoas que
deixam a vida rural e saem em busca de melhores oportunidades nas grandes cidades. Muitos
problemas sociais resultam da desorganização da vida urbana, e a igreja deve estar preparada
para responder a esses dilemas.
Estratégias adequadas devem ser desenvolvidas para alcançar as pessoas. Os problemas típicos
da vida urbana, tais quais a diversidade cultural, a marginalização social, o materialismo, a
invasão das seitas e as tendências sociais, desafiam a igreja no sentido de, sem afetar a essência
da mensagem do evangelho, demonstrar o poder da Palavra de Deus que transforma e dá
esperança a todos (Rm 1.16).
VOCABULÁRIO
EXERCÍCIOS
Subsídio Devocional
‘e ova do e Al a ça do Pessoas
Precisamos começar perguntando mais uma vez: Qual a nossa missão como igreja? A resposta
está em reconhecer que somos o corpo de Cristo. Portanto, devíamos estar fazendo o que Ele fez
na terra. A evangelização do mundo, portanto, tem de ser a missão, o objetivo norteador da
Igreja, pois era a meta central de nosso Senhor — a única razão pela qual o Filho eterno,
despojando-se de suas vestes de gló ia, assu iu ossa fo a. Ele veio pa a us a e salva o ue
se havia pe dido L . — ão veio pa a se servido, mas para servir; e para dar a sua vida
e esgate de uitos Mt . .
Uma senhora, num grupo de turistas que visitava o Mosteiro de Westminster, pinçou exatamente
o problema. Voltando-se para o guia, perguntou-lhe: Moço, oço! Pa e u pou o essa conversa,
e e espo da: se á ue algué foi salvo a ui po esses dias? .
Um estranho silêncio recaiu sobre o grupo de turistas assustados e, quem sabe, já embaraçados.
Salvo no Mosteiro de Westminster? Por que não? Não é essa a função da igreja? Uma igreja que
esteja descobrindo o entusiasmo do avivamento saberá disso, e estará em atividade, procurando
ganhar os perdidos. O avivamento e a evangelização, embora diferentes quanto à natureza,
brotam da mesma fonte e fluem juntos. Uma igreja que não sai para o mundo anunciando as
ve dades do ei o ão e o he e ia o aviva e to, es o ue este viesse .
(COLEMAN, R. Como avivar a sua igreja. 15.ed., RJ: CPAD, 2005, p. 87-88.)
APLICAÇÃO PESSOAL
A Igreja não foi edificada por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou assumir cargos
políti os, po ais dig as ue seja tais ealizações, as pa a u p i o o a dato de i po
todo o u do e p ega o eva gelho a toda iatu a M . . Qua do os e tes p es i de
da evangelização, não resta mais nada a igreja do que ser uma associação religiosa em busca de
privilégios e reconhecimento social. Somente um poderoso reavivamento na vida dos crentes
será capaz de transformar uma igreja apática quanto à evangelização em uma comunidade
rediviva. Cada crente deve envolver-se com a evangelização dos pecadores. Cada cristão deve ser
uma fiel testemunha de Cristo.