Apostila Módulo 3 MPC

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MÓDULO 3

BASES DO MÉTODO PROCURE


INTRODUÇÃO

O Método ProCURE Cicatrizes (MPC) é um método terapêutico que se baseia na relação


entre os conflitos biológicos inscritos durante a vida e as “doenças” orgânicas, emocionais e
problemas pessoais por eles gerados, oferecendo uma abordagem transpessoal como elo
alinhador das funções normais do organismo integral.

O objetivo do MPC é promover uma autocura do paciente, além de estimular uma


mudança de percepção do indivíduo sobre suas experiências inicialmente traumáticas.

A sessão do MPC inicia-se com uma criteriosa anamnese, a fim de se localizar os “trilhos”
dos conflitos que iniciaram uma queixa. Após a identificação destes “trilhos” o cliente participa de
uma dinâmica para que possa localizar-se em tempo e espaço. O terapeuta aplica estímulos
manuais para localizar esses pontos específicos do organismo, que correspondam aos “trilhos”.
Em seguida, o cliente recebe estímulos verbais, de preferência próximos aos ouvido direito, estes
estímulos são construídos durante a anamnese e vão ao encontro da verdade do cliente
aumentando a eficácia do método. Desta maneira, busca-se como objetivo, estimular a
autocorreção e evolução do organismo integral com o MPC de cura:

M: Mobilizar

P: Positivar

C: Cicatrizar

As bases inspiradoras do Métoto ProCURE incluem noções integradas sobre Nova


Medicina Germânica, Epigenética, Psicologia Transpessoal e Física Quântica, Antroposofia,
Etologia Animal, Terapia Sistêmica Fenomenológica.

No âmbito da Epigenética, abordamos o estudo dos ciclos memorizados celulares, onde


pontos de tensão vivenciados pelo indivíduo na transição ou não entre cada ciclo de vida podem
facilitar o desalinhamento de sua percepção, consequentemente o surgimento de enfermidades.

A contribuição da Etologia Animal é clara quando abordamos o comportamento do ser


humano diante de conflitos impactantes. Quando o mecanismo de sobrevivência é acionado, luta
ou fuga, o ser humano apresenta os mesmos recursos instintivos de reação. O entendimento
destes recursos é altamente relevante para a resolução de conflitos.

A Nova Medicina Germânica apresenta um novo olhar sobre a saúde. Esclarece, de forma
coerente, o comportamento dos tecidos embrionários, responsáveis pela formação de todo o
nosso organismo. Através do estudo das 5 Leis Biológicas forma-se um novo paradigma para a
saúde, objetivo e eficaz.

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A Introdução da Psicologia Transpessoal no programa do curso possibilita a emergência
de conteúdos internos do cliente que irão facilitar o processo de resolução de um conflito
causador de um sintoma. Através deste acesso, o cliente passa a ter condições de vivenciar
adequadamente suas experiências dentro de um contexto que o conduza à sua evolução,
despertando-o no tempo presente, aqui e agora.

A Física Quântica juntamente com a Epigenética , inseridas de forma leve e prática,


elucida a interação terapeutacliente que ultrapassa a anatomia física. Estes estudos contribuem
para a desmistificação de eventos no ambiente terapêutico, proporcionando um embasamento
científico às palpações terapêuticas aplicadas durante a sessão. Estas palpações podem ser
investigatórias ou aplicadas como estímulos de resolução de um conflito.

A Terapia Sistêmica Fenomenológica vem para somar no momento na terapêutica com


abordagens familiares na anamnese e resolução de conflitos do paciente. Utilizamos todos os
conceitos e leis criadas por Bert Hellinger para ajudar o paciente na resolução do seu conflito seja
esse do passado ou do presente, ajudando-o na autocura da alma.

Desta maneira, o MPC oferece condições para que o cliente consiga resolver um conflito,
que levou ao surgimento de uma enfermidade, estimulando a emergência de um estado mental
mais amplo, em outro nível, superior, para surgirem novas respostas no processo terapêutico.

Os resultados observados não se resumem apenas na resolução de uma enfermidade


físico-biológica, mas também em um processo de evolução interna do cliente.

A sessão do Método ProCURE é indicada para pessoas de qualquer idade, desde bebês
recém-nascidos até idosos.

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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EPIGENÉTICA

COMO O MEIO PODE INFLUENCIAR A SAÚDE?

Epigenética - É o estudo da influência do meio sobre a nossa genética.

O termo Epigenética surgiu na metade do século XX após estudos correlacionando bases


genéticas e embriológicas. O prefixo epi, do grego significa por cima, apresenta uma forma de
herança que se sobrepõe à herança genética com base no DNA.
Epigenética é definida como o estudo das modificações do DNA que não são herdáveis e não
alteram a sequência de bases do DNA.
Tudo começou pelo Projeto Genoma Humano que consiste em estudar e mapear os genes.

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ANOTAÇÕES

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O PROJETO GENONA HUMANO

Após mapear os genes humanos através do Projeto Genoma, os cientistas constataram


que não somos tão especiais ou tão diferentes dos outros animais, chegando então à conclusão
de que a quantidade de genes dos ratos é aproximada à quantidade dos genes humano, levando
o projeto a falhar.

Este mapeamento tinha como objetivo delinear um caminho de prevenção ou até mesmo a
cura de doenças graves e debilitantes, porém não foi esse caminho que o projeto tomou, pois os
avanços nas pesquisas não possibilitaram a descoberta da “cura para todos males”.

HUMANOS - 50 trilhões de células - 23 cromossomos e 25.500 genes

MOSCAS DA FRUTAS - 15 mil genes

RATOS ( mus musculus) 21 cromossomos e 35 mil genes.

O PGH FALHOU?

Projeto Genoma Humano teve um enorme impacto em quase todos os campos da


pesquisa biológica, estimulando avanços técnicos que facilitam o sequenciamento e a
manipulação rápidos, precisos e relativamente baratos de DNA. Mas esses avanços nos métodos
de pesquisa não levaram a melhorias drásticas no tratamento de doenças debilitantes comuns.
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Embora você não possa levar o seu cartão genoma para a próxima consulta médica, talvez
possa trazer uma compreensão mais sutil da relação entre genes e doenças.

Uma compreensão mais precisa da causa da doença pode isolar os pacientes de histórias
irreais e falsas promessas.

QUAL O SEGREDO DA VIDA?

Toda a estrutura celular está lá pronta para receber os sinais para a engrenagem realizar o
movimento de modificação ou desenvolvimento celular dado pelos impulsos nervosos.

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AÇÃO => HORMÔNIOS + ENZIMAS + ÍONS + CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS => FAZEM A
PROTEÍNA DE MEMBRANA AGIR

Todas essas moléculas funcionam como engrenagem, uma dependendo da outra para que
tudo comece a se movimentar.

Vamos a um simples exemplo - o movimento muscular

Antes de qualquer motor começar a funcionar existe o interruptor. Esse interruptor é


acionado a partir de algum acontecimento (ação). No caso da musculatura o que faz o motor
disparar é a acetilcolina (proteína que vai para as fibras musculares e possibilita o movimento)
que faz o músculo funcionar! Ou seja, o interruptor gera a ação.

Mas há algo no corpo que faz regular essa quantidade de proteínas para que esse
movimento ocorra em ordem.

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QUAL É O MEDIDOR CELULAR?

No caso da ação que gera o movimento musculatura, tudo começa por um sinal. Que pode
ser inclusive impulsionado por algum sentimento, como o medo, que libera cortisol, que ativa as
engrenagens com mais acetilcolina (proteína de membrana) e faz o motor (muscular) funcionar e
daí entra o medidor.

O medidor regula os neurotransmissores (dopamina, serotonina, etc.) faz com que os


hormônios continuem ou parem.

Quando as sinapses nervosas acabam, o sinal para.

Lembrando que nós só funcionamos porque existe essa “engrenagem interna” funcionando em
perfeito estado. É graças a todo esse gasto energético celular sincronizado que estamos vivos e o
que os mantém funcionando são os sinais que recebem a todo momento, sejam estes sinais
internos ou externos.

MODULAÇÃO EPIGENÉTICA DO GENOMA POR FATORES ASSOCIADOS AO


MEIO AMBIENTE

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FATORES INFLUENTES QUE CAUSAM A MODULAÇÃO DA EPIGENÉTICA, DO
GENOMA

● Estado fisiológico (equilíbrio interno)


● Dieta
● Exercícios físicos (modifica o estado de vitalidade celular)
● Status financeiro
● Drogas
● Toxinas
● Exposição
● Correlações sazonais
● Abuso de medicamentos
● Microbioma
● Interação social
● Grau e felicidade (recebe e dá afeto?)
● Medicina alternativa (equilíbrio em tudo)
● Etc

O MEIO AMBIENTE É O MODULADOR DA EXPRESSÃO GÊNICA

• Fatores ambientais que controlam a expressão dos genes:

Ambiente externo (ou fatores exógenos):

- Os alimentos (hábitos alimentares)


- Drogas
- Poluentes
- Medicamentos
- Estados emocionais
- Padrão de sono
- Sedentarismo
- Atividade física

Ambiente Endógeno:
- Perfil metabólico
- Padrão epigenético herdada
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- Repertório neuroendócrino desenvolvido desde a infância e reforçado por repetição.
- Infecção ou doença crônica
- Mutação gênica herdada

A maioria dos padrões epigenéticos são flexíveis e podem ser reprogramados.

EPIGENÉTICA E TRAUMAS EMOCIONAIS

Desde a fase fetal as impressões do meio ambiente são recebidas pelo cérebro em
desenvolvimento, inclusive os estados emocionais maternos e eventuais traumas por ela sofridos
durante a gestação.

Estresse e adversidades intensas ou recorrentes no início da vida ativam o Sistema


Hormonal do Stress e podem programar epigeneticamente esse Sistema para toda uma
existência de respostas hormonais intensas, mesmo aos menores estressores.

Michael J. Meaney, pesquisador da Universidade McGill, do Canadá, junto aos seus


parceiros, realizou estudos epigenéticos com ratas mães e suas crias, a fim de problematizar a
influência do cuidado materno na atividade de hormônios relacionados ao estresse. Os
pesquisadores notaram que estímulos físicos associados a cuidados da mãe diminuem os níveis
do hormônio ACTH (adrenocorticotrofina) na prole. A pesquisa mostrou, também, que o
comportamento afetivo materno promove a eliminação dos grupos metil que guardam a região
promotora do gene que sintetiza glicocorticóides, possibilitando que a sequência do gene seja
transcrita e a alta taxa de glicocorticóide envie sinais ao cérebro inibindo a produção de CRH
(hormônio liberador de corticotrofina, que tem importante influência na resposta fisiológica ao
estresse). Efeitos significativos do CRH estão presentes em algumas condições psiquiátricas,
incluindo depressão e ansiedade. É um importante neurotransmissor e desempenha um papel
fundamental na resposta adaptativa e comportamental que ocorre durante períodos de estresse.
A transcrição do seu gene aumenta de forma significativa durante períodos de estresse. Recém-
nascidos são capazes de reagir ao estresse poucos momentos após o parto. Se forem expostos a
estímulos que os ameacem, são capazes de estimular a expressão do gene que sintetiza o CRH.
O CRH, por sua vez, é um grande estimulador da secreção exercida pela hipófise de ACTH em
humanos. Já a ACTH provoca a libertação de glicocorticoides – hormônios esteroides que,
quando unidos ao cortisol, exercem funções metabólicas essenciais ao organismo – da glândula
suprarrenal. A síntese e libertação de CRH são inibidas por meio de um sistema de feedback
negativo exercido pelo glicocorticoide em determinadas regiões do cérebro.

Variações no cuidado materno durante a primeira semana de vida podem, assim, alterar a
expressão dos receptores de glicocorticóides no cérebro em resposta ao estresse. Esse efeito do
cuidado materno sobre a expressão de receptores de glicocorticóides envolve modificação
epigenética do DNA.
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Outra pesquisa, realizada por Alexandro Ayala, dos National Institutes of Health (NIH), nos
Estados Unidos, mostrou o mesmo comportamento em macacos Rhesus. O estudo mostra que
macacos criados na ausência das mães respondem com elevações de CRH e isolamento social,
quando comparados aos macacos criados em condições normais. É possível relacionar esses
eventos à depressão em humanos. Estudos mostram níveis de ACTH em resposta ao estresse
seis vezes maiores em mulheres que sofreram abusos na infância, quando comparadas ao grupo
controle (mulheres que não sofreram abusos). Ou seja, experiências traumáticas em etapas
iniciais da vida predispõe à maior vulnerabilidade aos efeitos epigenéticos do estresse e à
depressão na idade adulta.

Cada vez mais pesquisas como essas nos mostram a influência dos fatores ambientais no
nosso cotidiano, que muitas vezes impactam de forma negativa a nossa saúde e o nosso
comportamento.

Andrea Peripato, pesquisadora do Departamento de Genética e Evolução da UFSCar,


comenta em entrevista os estudos em epigenética. Qual a importância, na sua avaliação, dos
estudos relacionando epigenética e comportamento materno? "Sempre aprendemos que
características complexas, como é o caso do comportamento materno, podem apresentar
influência genética e ambiental. Ao tentarmos desvendar os fatores associados a essas
características, muitas ferramentas permitem identificar os fatores genéticos associados a esses
fenótipos. No entanto, pouco se sabia como entender a variação atribuída ao ambiente. É aí que
temos a importância da epigenética, que vem ao encontro dessa necessidade, já que permite
identificar o papel do ambiente na variação da característica. Incorporando ambos os fatores,
genéticos e epigenéticos, podemos ter um melhor entendimento de como o comportamento
materno é modulado."

REEDUCAÇÃO DE REPERTÓRIOS EPIGENÉTICOS: QUANTO MAIS CEDO


MELHOR

● Recomenda que se inicie o mais cedo possível a reeducação neuroendócrina de crianças


vítimas de trauma, para evitar que esses repertórios epigenéticos se tornem permanentes.
● Maltrato e negligência na infância estão associados com efeitos importantes sobre a
morfologia, função e circuitos cerebrais.
● A natureza ou magnitude desses efeitos dependem principalmente do tipo, duração e
época em que ele ocorre durante os períodos sensíveis do desenvolvimento cerebral.

Martin Teicher. Enduring Neurobiological Consequences of Abuse and Neglect.


http://www.dana.org/Cerebrum/2000/Wounds_That_Time_Won%E2%80%99t_He
al__The_Neurobiology_of_Child_Abuse/

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TRAUMA NA INFÂNCIA: TRATAR O MAIS CEDO POSSÍVEL

● Interromper o maltrato e introduzir tratamento o mais rápido possível é essencial para


reduzir e, se possível, reverter o repertório neuroendócrino do medo e do estresse.
● As crianças não tratadas e submetidas a mais situações traumáticas, podem inclusive
levar isso para suas gerações futuras.

EPIGENÉTICA DO AFETO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Estudos com gêmeos idênticos adotados em separado por diferentes famílias


demonstraram que a formação de vínculos afetivos saudáveis é imprescindível para que a
hipófise secrete níveis normais de hormônio de crescimento. Uma das gêmeas, embora bem
nutrida e bem cuidada, não recebia afeto. A ressonância magnética do cérebro das duas irmãs
revelou uma diferença de 30% entre o volume cerebral de ambas. Aos dois anos de idade.

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A NATUREZA DAS DOENÇAS

• DEFEITOS CONGÊNITOS (5%)

• TRAUMA (Ex: cai de bicicleta e machuquei a coluna com 10 anos de idade)

• TOXICICIDADE (Ex: remédios, germicidas, produtos de limpeza,..)

• SINAIS – PERCEPÇÕES (Ex: consciente ou inconsciente muitos dos sinais são formados
desde a infância – sinais de medo, pânico, raivam etc; perdas e decepções, perdas ciclos
memorizáveis celulares).

(Esses últimos 3 responsáveis por 95%)

O GENE NÃO É NADA, A INFLUÊNCIA DO MEIO É TUDO!

Um grande número de desordens e síndromes degenerativas está associado com o


padrão epigenético herdado ou com sua alteração através de impactos originados no meio
ambiente.

As doenças degenerativas nem sempre decorrem de uma mutação herdada no código


genético, mas da desregulação do padrão de atividade de genes, induzida por fatores externos ou
internos e associadas ao ambiente em que se vive e se relaciona o indivíduo.

A Terapia do Futuro oferece poderosos recursos para a personalização do tratamento do


corpo e da alma de cada ser humano.

Afinal de contas, “O comprimido pode aliviar a dor, mas só o Amor alivia o sofrimento”
(Patch Adams, MD.)

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MEMÓRIA CELULAR

ONDE ESTÁ A MEMÓRIA DA CÉLULA? O CÉREBRO DA CÉLULA?

CÉREBRO X ÓRGÃOS REPRODUTORES

X
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Fizeram uma experiência, tiraram o núcleo da célula para ver se ela sobreviveria e notaram
que elas ainda sobreviveram por alguns dias. Acharam estranho mas notaram que elas não
sobreviveram porque não conseguiam se reproduzir mais sem o núcleo. Então o verdadeiro
cérebro da célula não era o núcleo e sim a membrana celular.

FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA

• Barreira seletiva (seleciona tudo o que vai entrar e sair da célula)


• Participa da junção e comunicação intercelular
• Funciona como sítio de recepção de sinais externos (sinais do ambiente que faz com que
ligue o interruptor e ligue o motor. São as células que ligam esses sinais).
• Participa da transdução de sinais.

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COMO A LINGUAGEM CELULAR FUNCIONA?

“A mente não se concentra apenas na cabeça, mas está também distribuída nas
moléculas sinalizadoras do corpo.” (Candace Pert).

Através da captação dessas células, dos sinais é que vamos armazenando memórias.
Não só os sinais do ambiente são importantes como também a nossa consciência e
inconsciência.

DO MICROCOSMO DA CÉLULA PARA O MACROCOSMO DA MENTE

● O meu estado de consciência pode modificar a sinalização do meu corpo.


● As células armazenam em suas memórias datas e fatos que vivenciamos.
● A memória celular vai ser transmitida através de sensações, emoções e comportamentos
para a mente e esta vai armazenar de forma consciente ou inconsciente, dependendo se
for perigoso ou não para nós.

FORMAÇÃO DA MEMÓRIA ESTÁ ASSOCIADA A MECANISMOS


EPIGENÉTICOS

Jean-Baptiste de Lamarck em 1809 foi o primeiro a apresentar uma teoria da evolução. Ele
propôs que a adaptação das espécies fosse devido às mudanças ambientais, e que essas
mudanças seriam passadas de geração para geração.

A partir do exposto sobre o cérebro lamarckiano, embora seja apenas uma especulação,
acredita-se que mudanças estruturais que ocorrem em sinapses recrutadas durante a
consolidação da memória seriam armazenadas dentro das células correspondentes. Foi
demonstrado que memórias perdidas anteriormente poderiam ser reintegradas em animais com
neurodegeneração grave ao receberem uma droga epigenética, neste caso um inibidor da enzima
HDAC (histona diacetilase).

Estudar processos epigenéticos na formação da memória na saúde e na doença é uma


ótima ideia, mas ainda oferece grandes desafios. Esse estudo pode contribuir grandemente com
o entendimento de como o cérebro armazena informações e com o desenvolvimento de novas
abordagens terapêuticas para o tratamento de pacientes com alterações de função de memória
Fonte: Fischer A (2014) Epigenetic memory: the Lamarckian brain. The EMBO jornal
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A natureza do sucesso das comunidades multicelulares permitiu que cérebros em evolução
dedicassem grande número de células ao catálogo, memória e integração de percepções
complexas. A população celular do cérebro adquiriu a capacidade de recordar os milhões de
percepções experimentadas e integrá-las numa base de dados poderosa.

Programas comportamentais complexos, criados a partir dessa base de dados, dotam o


organismo com o traço característico da consciência, um termo que usamos no seu contexto mais
fundamental para significar “o estado de estar acordado e consciente. Lipton & Bhaerman, 2010.

De acordo com Josie Kromer, com o estudo dos Ciclos Celulares Memorizadas podemos
detectar a repetição de diferentes situações ou de programas biológicos ou de outros.

ORIGEM DA MEMÓRIA CELULAR

COMO DATAR?

• Data do Diagnóstico: 42 anos.


Dividir por 2 = 21 anos dividir por 2 = 21.
O que aconteceu com 21 anos?

• Data do Início do Sintoma: 15 anos.


Dividir por 2 = 7,5 anos.
O que aconteceu com 7,5 anos?

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EPIGENÉTICA TRANSGERACIONAL

As percepções programadas moldam diretamente a nossa biologia, o comportamento e o


caráter de nossas vidas, é importante que saibamos as três principais fontes dos nossas
percepções.

1- Herança
2- Memórias de Experiências transferidas para o subconsciente.
3- Nutrição da mãe na formação do feto
4- Quando a mãe é feliz, o feto também é.
5- Quando a mãe está com medo, o feto também está.
6- Quando a mãe tem sentimento de rejeição em relação ao feto, o SN do feto programa-se
com a emoção da rejeição. (Sue Gerhardt)

“Quando o bebê nasce, a informação emocional, transferida a partir das experiências da mãe
já moldou metade da experiência daquele indivíduo. A outra programação mais importante vai do
nascimento até os seis anos de idade.” (Sue Gerhardt)

Pesquisa Realizada no Canadá, mostrou os efeitos do Diabetes Melitus gestacional no


epigenoma de recém-nascido onde o desenvolvimento e crescimento fetal foram afetados por
essas adaptações epigenética.

O interessante é que independente do grau de glicemia, alguns genes foram metilados. E que
futuramente os filhos podem desenvolver alguma doença metabólica. West N. A, et al. Exposure to
Maternal Diabetes in Utero and DNA Methylation Pattern in the Offspring. Immunometabolism. 2013

Como é possível a transmissão de doenças, que muitas vezes achamos ser de origem
genética, mas que nada tem a ver com a genética?

• 35% desenvolvidas pelos genes (pais e antepassados)

• 75 a 65% são devidos a fatores alimentares e ambientais.

Pesquisadores condicionaram ratas a apresentar medo de um tipo de cheiro, no caso de


hortelã. Ao sentirem o odor, levaram choque nas patas pelas grades onde estavam caminhando.

Os pesquisadores relataram a transferência do medo da mãe para os filhotes quando o cheiro


de hortelã invadia onde os filhotes estavam.

A transmissão do medo específico, através das gerações, e sua dependência da indução materna
da resposta ao estresse para os filhotes, sugere que há uma plasticidade de aprendizagem
dependente da amígdala. Debiec J. Sullivan RM. Intergenerational transmission of emotional trauma through
amygdala- dependent mother-to-infant of específica fear. 2014

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As transmissões não genéticas podem ocorrer:

A. Mãe exposta na gravidez para o filho

B. Exposição da avó durante a gravidez do Pai e Afetar o Neto.

C. Exposição na gravidez: Filho, Neto e Bisneto

Está claro que diferentes estímulos nutricionais, ambientais e emocionais podem afetar a
programação fetal tendo efeitos adversos durante a vida adulta. Tais fenômenos propõem uma
ampla gama de condições durante o desenvolvimento embrionário e o início da vida determina a
suscetibilidade a doenças durante a vida adulta.

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GRADE DE LEALDADE FAMILIAR

“O indivíduo está inscrito no seu clã familiar, o clã inscrito na espécie e a espécie
inscrita na vida” (Josie Kromer)

O que chamamos de Grade de Lealdade Familiar é um graduado de 3 níveis partindo do


princípio da necessidade de uma energia masculina e uma energia feminina para criar um neutro.

Pai + Mãe + Filho

Esse conceito de Lealdade Familiar é baseado nas experiências de Anne Ancelin


Schutzenberger.

PROVEDOR PROTETOR CONSELHEIRO

1º FILHO 2º FILHO 3º FILHO

4º FILHO 5º FILHO 6º FILHO

...

GRADE MASCULINA (ENERGIA MASCULINA)


• Energia de ação

• Só consegue realizar um tarefa mas realiza com muita performance

• Energia física e sexual

• A vontade, a força.

• O nome dado em conformidade com a sua história e com seu objetivo

• A necessidade para o clã de corrigir situações não satisfatórias.

• A necessidade de dotar a criança das melhores qualidades possíveis a


fim de alcançar o resultado esperado.

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GRADE PRIMOGÊNITO
• Ambicioso

• Perfeccionista

• Responsável

• Defensor da Lei

• Determinado

• Meticuloso

• Fixam objetos

GRADE FEMININA (ENERGIA FEMININA)


• Energia de materialização

• Sedução

• Percepção mais aguçada

• Energia de comunicação a tudo

• Aquisições aos talentos

• Feminilidade

• Possessividade, necessidade de segurança levada ao extremo.

FILHO DO MEIO
• Flexível

• Diplomata

• Conciliador

• Livre espírito

• Generoso

• Espírito competitivo
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GRADE NEUTRA (ENERGIA NEUTRA)
• Sua Energia é em função da sua lateralidade Cerebral

• Super Comunicador ou Aversão a Comunicação

• Tem o dom de fazer ligações

• Muito inteligente.

• Tem geralmente 2 trabalhos, 2 lares, sempre está em movimento.

CAÇULA
• Perseverante

• Abertos

• Sedutores

• Revolucionários

• Criativos

• Audaciosos

• Rebeldes a altura

FILHO ÚNICO
• Ambicioso

• Conservadores

• Confiantes

• Equilibrados

• Inflexíveis

• Capazes de se expressar

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IMPORTANTE CONSIDERAR TODOS OS ABORTOS ESPONTÂNEOS OU CAUSADOS.

“TUDO O QUE VOCÊ EXCLUI A NATUREZA INCLUI”.

- Não se trata de querermos mudar o paciente e sim de observar o que está acontecendo.
- Ele pode estar fora da sua grade de lealdade familiar.

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COMO O TRAUMA SE FORMA OU FUNDAMENTOS DO TRAUMA

Traumas = Acontecimentos que desafiam a nossa existência, que desafiam a nossa


sobrevivência.

Existem 2 tipos de traumas:

- Acontecimentos Traumáticos “extraordinários”

1. Trauma de Choque: DHS, acontecimento ou surto inesperado e que pega de surpresa, é


assustador e que ficou sem defesa. “Eu fiquei chocada”, “Eu não tive reação”, “Minhas
pernas falharam”.
2. Trauma de Desenvolvimento: Geralmente acontece por consequência de prolongados
contatos ruins. Há um choque traumático por repetição, continuidade.
3. Transtorno de Estresse Pós-traumático: Geralmente acontece quando o trauma não foi
resolvido ou quando só de pensar naquilo gera uma grande ansiedade. Conflito vivido em
balanço pendente de resolução. “Não consigo fazer nada”.

- Acontecimentos Traumáticos Comum

EFEITOS DO TRAUMA CORPO E MENTE

Os traumas geram efeitos enormes, tanto no corpo quanto na mente. O registro depende
de cada pessoa, depende do acontecimento e depende também do poder de reação da pessoa
de reagir aos fatores estressantes específicos.

Altera a química do cérebro: ele desencadeia mudanças hormonais e aumenta a produção


de adrenalina, cortisol e opióides.

Afeta o Sistema Nervoso: fatos ameaçadores antecipam as reações de lutar, fugir ou


congelar.

“O trauma é contagioso; a atração do vórtice de trauma é magnética” (Ross, 2014).

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TRAUMA E O CÉREBRO

AS TRÊS CAMADAS CEREBRAIS:

O trauma tira do
Neocórtex a
capacidade de
gerenciar ou inibir
a atividade de
outras camadas

O trauma estimula o cérebro


primitivo, colocando-o em estado
de constante ativação.

O cérebro Emocional
permanece superativo e
continua as suas reações
de luta ou fuga

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REAÇÕES AO TRAUMA

No momento do choque eu não posso pensar e por isso acontece a desintegração –


separação das áreas cerebrais.

O Sistema Nervoso Autônomo é a chave da cura do TRAUMA!

Quando o Sistema Nervoso Autônomo reage eficazmente a uma ameaça.

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ANATOMIA DE UMA REAÇÃO À AMEAÇA

1. Orientação

2. Ativação das amígdalas (corpo e mente)

3. O que fazer agora?

• Lutar?

• Fugir?

• Congelar.

O Sistema Nervoso é Resiliente e Superativo. Ele é formado por 2 Sistemas:

O Sistema Nervoso Simpático: Acelera o organismo para uma reação

O Sistema Nervoso Parassimpático: Descarga e freio para o organismo relaxar frente ao


stress.

CIRCUITO ABERTO DO SISTEMA LÍMBICO E CIRCUITO FECHADO DO


SISTEMA LÍMBICO

Circuito Aberto Sistema Límbico é o Sistema responsável pelas nossas emoções – área
cerebral.

- Tudo o que acontece no nosso exterior impacta diretamente na nossa vida. O


entrelaçamento entre os sentimentos e a fisiologia faz com que se sinta alguma coisa –
memória celular. Os neurologistas também chamam de Bioquímica das Emoções.

Circuito Fechado do Sistema Límbico – não impacta diretamente as nossas vidas.


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QUANDO ADOECEMOS?

1. Quando a reação normal a ameaça não funciona:

• Nossa capacidade de autorregulação e manutenção do equilíbrio fica danificada

• Raciocínio Diminui

• Reagimos de forma reflexa

2. Quando há uma reação de Congelamento e a Energia fica aprisionada:

• A ativação não utilizada diante de uma ameaça fica presa no Sistema Nervoso.

3. Quando o estresse é Prolongado e há descarga:

• A contenção da energia traumática excessiva leva nosso cérebro primitivo a acreditar que
a ameaça ainda está presente.

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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A NOVA MEDICINA GERMÂNICA (GNM)

Criada pelo Dr. Ryke Geerd Hamer, oncologista que após sofre o forte trauma da perda de
seu único filho desenvolveu um câncer.

Em seus estudos Dr. Hamer percebeu que todas as pessoas que tinham câncer haviam
passado por um grande trauma.

Para a doença eclodir há uma mobilização:

• Psiquê - percepção
• Cérebro – lugar correspondente ao órgão
• Corpo – qual doença?

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CONCEITO BIFÁSICO DA DOENÇA

DHS – Toda doença começa com um choque, o sistema nervoso simpático trabalhada para
mobilizar o momento traumático para que você sobreviva, garantindo a sobrevivência dos seus.

PCL – Fase de cura. Após o trauma há há a ativação do sistema nervoso Parassimpático,


autônomo.

CONFLITO ATIVO EM BALANÇO – É um vivenciar, ou a percepção de se estar sempre vivendo


o trauma, é um reviver constante do trauma, o conflito, nem que seja a nível insciente. Há um
movimento negativamente cíclico.

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CONDICIONAMENTO DO MEDO E A EXTINÇÃO DO MEDO

O medo é super importante para a nossa sobrevivência. Sem ele seria impossível
sobreviver. Ex: se aparecesse um jacaré e não existisse o medo a reação seria ficar parado e
dessa forma haveria um ataque.

Como que o medo acontece?


1. Sinal chega
2. Ativa o tálamo
3. Passa a informação para as amígdalas
4. As amígdalas ativam o hipotálamo (importante via ativadora do Sistema Nervoso Simpático
e ele vai direcionar a reação de lutar e fugir)
5. Ativa o Sistema Vital (nossa vitalidade – frequência cardíaca, respiratória, reprodutiva)
6. Hipotálamo envia as informações para as glândulas suprarrenais e elas se ativam
liberando o cortisol, adrenalina, opióides para o sangue

Todo esse movimento sincronizado acontece para eu ter mais energia, para eu lutar, fugir,
para eu reagir diante do medo.

O medo é importante mas quando a pessoa está traumatizada ou foi traumatizada, ela vem
com o condicionamento do medo e a qualquer momento que ele entra em contato com o episódio
ou algum trilho, ela tem uma resposta do Sistema Nervoso Simpático.

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EXTINÇÃO DO CONDICIONAMENTO DO MEDO

O trabalho do terapeuta é tirar o paciente do vórtice de trauma, do Sistema Nervoso


Autônomo e o conduzir para o vórtice de cura, o Sistema Nervoso Parassimpático. Vamos
ressignificar e ajudar o paciente a entrar em contato com o trauma e liberar, precisamos tirar o
condicionamento do medo nem que seja por alguns minutos ou pela a vida toda se for possível.

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ANOTAÇÕES

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