Unicismo
Unicismo
Unicismo
ensina que há um só Deus, mas nega a tri-unidade de Deus. Em outras palavras, a teologia da
unidade não reconhece as pessoas distintas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Ela tem várias
formas – alguns enxergam Jesus Cristo como o único Deus que às vezes se manifesta como o Pai ou
o Espírito Santo. A doutrina central do pentecostalismo unicista é que Jesus é o Pai e Jesus é o
Espírito. Há um Deus que se revela em diferentes "modos".
Este ensinamento tem existido por séculos, de uma forma ou de outra, como modalismo. O
modalismo ensina que Deus operou em formas ou modos diferentes em diferentes momentos - às
vezes como o Pai, outras como o Filho e, às vezes, como o Espírito Santo. No entanto, passagens
como Mateus 3:16-17, onde duas ou três pessoas da Trindade estão presentes, contradizem a visão
modalista. O modalismo foi condenado como herético já no século II DC. A igreja primitiva
fortemente rejeitou a visão de que Deus é estritamente uma única pessoa que agiu em formas
diferentes em momentos diferentes. Eles argumentaram, com base nas Escrituras, que a tri-unidade
de Deus é evidente na medida em que mais de uma pessoa da Trindade é vista frequentemente ao
mesmo tempo, e muitas vezes interage uma com a outra (exemplos: Gênesis 1:26; 3:22; 11:7; Salmo
2:7; 104:30; 110:1, Mateus 28:19, João 14:16). O pentecostalismo unicista é antibíblico.
O conceito da tri-unidade de Deus, por outro lado, está presente em toda a Escritura. Não é um
conceito facilmente compreendido pela mente finita. E porque o homem gosta de que tudo faça
sentido em sua teologia, movimentos como esse – como também o das Testemunhas de Jeová -
regularmente surgem para tentar explicar a natureza de Deus. É claro que isso simplesmente não
pode ser feito sem transgredir o texto bíblico. Os cristãos têm chegado a aceitar que a natureza de
Deus não está sujeita às limitações que gostamos de colocar nEle. Simplesmente acreditamos
quando Ele diz: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra,
assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais
altos do que os vossos pensamentos" (Isaías 55:8-9). Se não pudermos entender os Seus
pensamentos e caminhos, então devemos aceitar que não podemos compreender plenamente a Sua
natureza.
https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-apenas-unicidade-Pentecostal.html
Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das igrejas Assembléias de Deus realizada em abril
de 1913, em Arroyo Seco, nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, numa cerimônia de batismo.
O preletor, R. E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus e não em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e quando as pessoas ouviram isso ficaram atônitas.
McAlister foi notificado que seu ensino possuía elementos heréticos. Ele tentou esclarecer sua
prédica, mas ela já havia produzido efeito. Um de seus ouvintes era John Sheppe que após aquela
mensagem, passou uma noite em oração, refletindo a mensagem de McAlister e concluiu que Deus
havia revelado o batismo verdadeiro que seria somente em nome de Jesus. Também Franck J. Ewart,
australiano, adotou essa doutrina e em 15 de abril de 1914 levantou uma tenda em Belvedere, ainda
nos arredores de Los Angeles, e passou a pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando
com Mt 28.19, chegou à conclusão de que o nome de Deus seria então somente o nome Jesus.
É verdade que o batismo somente no nome de Jesus era praticado por pastores pentecostais como
Howard Goss e Andrew Urshan, mas foi somente com Franck J. Ewart que o batismo em nome de
Jesus desenvolveu teor teológico próprio. Assim, em 15 de abril de 1914, Franck J. Ewart e Glenn
Cook se batizaram mutuamente com a nova fórmula. Esse movimento começou então a crescer em
cima dessa polêmica e ficou conhecido por vários nomes como: Nova Questão, movimento Somente
Jesus, o Nome de Jesus, Apostólico, ou Pentecostalismo Unicista.
Dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e
estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único
Deus.
Os maiores grupos o melhores conhecidos que compõem o movimento Pentecostal Unicista são:
Outros grupos independentes que também crêem na unicidade de Deus, como por exemplo,
a "Igreja Voz da Verdade", "Pentecostal Unida do Brasil", "Tabernáculo da Fé", "Igreja de
Deus do Sétimo Dia", etc...
Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento
sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira
natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé
que uma vez por todas foi dada aos santos.
O ARGUMENTO UNICISTA
A doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas
são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira
verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas
deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.
O ARGUMENTO TRINITÁRIO
A Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três
pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estás três pessoas compartilham da mesma
natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.
A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo
também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Esta noção, se dá pra assim chamar,
será que está em harmonia com as Escrituras??
01/02/2022
O modalismo e monarquianismo são duas visões falsas da natureza de Deus e de Jesus Cristo que
apareceram no segundo e terceiro séculos d.C. Um modalista vê Deus como uma pessoa em vez de
três pessoas e acredita que o Pai, o Filho e o Espírito são simplesmente modos ou formas diferentes
da mesma Pessoa divina. Segundo o modalismo, Deus pode alternar entre três manifestações
diferentes. Um monarquista acredita na unidade de Deus (a palavra latina monarchia significa "reino
único") ao ponto de negar a natureza trina de Deus. Tanto o modalismo quanto o monarquianismo
se apegam inevitavelmente à doutrina do patripassianismo, o ensinamento de que Deus Pai sofreu
na cruz com (ou como) o Filho e está intimamente relacionado ao sabelianismo.
O Monarquianismo Modalista ensina que a unidade de Deus é incompatível com uma distinção de
Pessoas dentro da Divindade. De acordo com o modalismo, Deus manifestou-se diversamente como
o Pai (principalmente no Antigo Testamento), como o Filho (principalmente desde a concepção de
Jesus até a Sua ascensão) e como o Espírito Santo (principalmente após a ascensão de Jesus ao céu).
O Monarquianismo Modalista tem suas raízes no falso ensinamento de Noeto de Esmirna por volta
do ano 190. Noeto se chamou de Moisés e chamou seu irmão de Arão, e ele ensinou que, se Jesus
era Deus, então Ele deve ser o mesmo que o Pai. Hipólito de Roma se opôs a essa falsidade em
seu "Contra Noetum". Uma forma primitiva do Monarquianismo Modalista também foi ensinada por
um sacerdote da Ásia Menor chamado Práxeas, que viajou para Roma e Cartago por volta de 206
d.C. Tertuliano rebateu o ensinamento de Práxeas em “Contra Práxeas” por volta de 213. O
Monarquianismo Modalista e suas heresias correlatas também foram refutadas por Orígenes,
Dionísio de Alexandria e o Conselho de Nicéia em 325.
A Bíblia apresenta Deus como um só Deus (Deuteronômio 6:4), mas fala de três pessoas - o Pai, o
Filho e o Espírito Santo (Mateus 28:19). Como essas duas verdades se harmonizam é inconcebível
para a mente humana. Quando tentamos entender o inescrutável, sempre falhamos em graus
variados. Entretanto, a Escritura é clara: Deus existe em três pessoas co-eternas e co-iguais. Jesus
orou ao Pai (Lucas 22:42) e agora está sentado à direita do Pai no céu (Hebreus 1:3). O Pai e o Filho
enviaram o Espírito ao mundo (João 14:26; 15:26). O modalismo e o Monarquianismo Modalista
mais específico são teologicamente perigosos porque atacam a própria natureza de Deus. Qualquer
ensinamento que não reconhece Deus como três pessoas distintas é antibíblico.
https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-apenas-unicidade-Pentecostal.html
Monarquianismo modalista
Esta corrente ensinava que o Filho era o próprio Pai ou uma modalidade pela qual o Pai se
manifestava; por conseguinte, o Pai terá padecido na cruz (donde o nome patri, de pater,
pai; passianismo, de passus, padecido).
Tal doutrina, devida a Noeto de Esmirna, foi levada para Roma e Cartago (África), dando
origem ao partido patripassiano, que muito agitou a comunidade de Roma. O Papa
Zeferino (198-217), numa declaração oficial, afirmou a Divindade de Cristo e a unidade de
essência em Deus, sem, porém, negar, como faziam os patripassianos, a diversidade de
pessoas do Pai e do Filho.
A controvérsia havia de arder por todo o século IV, envolvendo todas as camadas da
população, desde o Imperador até os mais simples fiéis; a ingerência do poder imperial, que
desde 313 era simpático ao Cristianismo, contribuiu para tornar difíceis e penosas essas
discussões teológicas; elas assumiam, não raro, um caráter direta ou indiretamente político.
A problemática suscitou na Igreja os esforços de numerosos santos e doutores, que, com
seus talentos intelectuais e sua vida, colaboraram decisivamente para a reta formulação da
fé cristã. O período áureo da literatura cristã está precisamente ligado às disputas
teológicas.
https://cleofas.com.br/historia-da-igreja-as-heresias-trinitarias/
Na esteira da história foram surgindo várias seitas modalistas e unicistas que herdaram os
pensamentos iniciais do Sabelianismo, podendo ser citados entre eles os movimentos “Tabernáculo
da Fé” e “Voz da Verdade.
Sabelianismo
Segundo o estudioso Ezequias Soares essa heresia foi trazida de volta das profundezas do inferno em
1973 por um homem chamado John G. Schepp, quando fundou a seita “Só Jesus”, negando a
doutrina da Trindade e batizando membros somente “em nome de Jesus.”, desobedecendo os
ensinos de Paulo (1 Timóteo 4:1-2).
Em outras palavras, o movimento "Só Jesus", também conhecido como “Pentecostalismo Unicista” e
“Teologia da Unidade”, ensina que a Teologia da Unidade não reconhece as pessoas distintas da
Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Os unicistas possuem várias formas de explicar suas ideias, sendo que uma delas vê Jesus Cristo
como o único Deus, mas manifestando-se às vezes como o Pai e às vezes como o Espírito Santo. A
doutrina central do Pentecostalismo Unicista defende que Jesus é, ao mesmo tempo, o Pai e o
Espírito.
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
Pelo que se supõe, os fundadores dessa seita não perdiam tempo em ler a Bíblia, ou então não
entendiam os ensinos a respeito da Trindade. Tanto é assim, que eles acreditam que o Pai, o Filho e
o Espírito Santo sejam a mesma pessoa.
a) Ensino de Mateus 3:17: Jesus seria apenas um ventríloquo, imitando a voz do Pai;
b) Ensino de Mateus 17:5: Onde estava o Filho quando o Pai disse: “Este é o meu filho amado...” ?
Entender esse texto implica na existência de duas pessoas, duas personalidades distintas;
c) Ensino de João 17:4: Onde estava o Pai quando Jesus disse: “Eu te glorifiquei na terra, tendo
consumado a obra que me deste a fazer”? Os pronomes EU e TU nas palavras de Jesus também
indicam duas personalidades distintas entre o Pai e o Filho;
d) Ensino de Lucas 23:24: Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes...” e no versículo 46 a seguir disse: “Pai, nas
tuas mãos entrego o meu espírito?” Será que Jesus estava falando sozinho, consigo mesmo? Só uma
pessoa fora de si pediria ajuda a si mesmo.
A TRINDADE BÍBLICA
Agora, mostraremos como a Bíblia nos ensina isso de maneira clara, em vários de seus livros:
A BÍBLIA E O UNICISMO
Vamos agora copiar o que o escritor Natanael Rinaldi considerou entre o que nos é ensinado na
Bíblia e o que os unicistas defendem, mostrando que Jesus não é o Pai e nem o Espírito Santo, e que
essas três pessoas costumam se manifestar simultaneamente, ou seja, os três ao mesmo tempo, de
manifestações diferentes. Vamos ler e pensar com inteligência:
c) Mc 1:35; Lc 5:16; 6:12; 9:28; 11:1; 22:39-44; Jo 11:41 - As orações de Jesus demonstram seu
contato com o Pai, uma outra pessoa;
g) Lc 24:39; Jo 19:34; Jo 4:24 - Jesus se fez carne e sangue e o Pai continuou Espírito;
h) Jo 5:32; 14:16-17,26; 15:26; 16:7,13 - Espírito Santo é consolador procedendo do Pai e do Filho;
i) Mt 28:19; 2 Co 13:13 - A Bíblia faz distinção bem clara entre os três.
Como dizem alguns comentaristas, certas heresias cheiram a enxofre do inferno. Os unicistas, por
exemplo, discordam que se faça um batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
afirmando que PAI é só um título. Vamos pensar um pouco: Se o seu pai tem nome de Antônio, você
o chama de PAI ou o chama de PAI ANTÔNIO? Eles costumam usar textos do livro de Atos dos
Apóstolos como base de suas ideias, mas são utilizações errôneas, causadas por variações e
contextos diferentes.
Quando Atos 2:38 diz “em nome de Jesus Cristo”, em Atos 8:16 diz “em nome do Senhor Jesus”, o
mesmo acontecendo entre os textos Atos 10:48 e 19:5. Na versão Almeida Corrigida, Atos 10:48
aparece apenas “em nome do Senhor”. Se fosse uma fórmula batismal, seria usado sempre igual.
Assim, não se trata de uma fórmula batismal, mas que tais pessoas eram batizadas na autoridade do
nome de Jesus.
Esse tipo de confusão e contenda só mostra a natureza diabólica dessas heresias. Além disso, vale
citar os documentos antigos da Igreja do Século I, um deles chamado de “Didache”, registrando que
o batismo era realizado, naquela época, em nome das três pessoas da Trindade.
AUTOR DA PESQUISA
Walmir Damiani Corrêa
www.elevados.com.br
LIVROS PESQUISADOS
CUPERTINO, Fausto. As muitas religiões do brasileiro. São Paulo: Civilização Brasileira, 1976.
MELO, Edino. A Bíblia: Religiões, Seitas e heresias. Vol. IV. Campinas/SP. Editora Transcultural.
http://www.elevados.com.br/artigo/669/os--unicistas-(so-jesus).html
01/02/22 as 17:12 h
https://www.vainabiblia.com/videos/seitas-heresias/
02/02/22 as 14:16h
O Cristo perdido sendo descoberto como o Jeová do Antigo Testamento e o Verdadeiro Deus do
Novo Testamento. O reconhecimento de Cristo como o Deus Todo-Poderoso sendo recebido. Hoje
quero dar graças a Deus pela discussão sobre o batismo nas águas em nome de Jesus Cristo, porque
tem sido o meio de me revelar um Cristo mais poderoso do que antes conhecia. O assunto do
batismo nas águas em nome de Jesus, tratado só, seria uma questão relativamente pequena e
inócua. Assim me parecia no principio, como também a muitos outros, e para alguns ainda parece,
porque ele ainda não tem compreendido o que esta envolvido no assunto, e não tem a visão
apostólica de Jesus Cristo como o Senhor, ou Jeová. A questão do batismo é somente uma parte do
circulo completo da verdade que há de aparecer diante de sua admirada e jubilosa visão de um
Cristo mais glorioso do que antes você havia contemplado, se assim permitir, andando na luz e O
obedecendo.
Posso dizer hoje, diante de Deus e de todos os homens, que o Seu gozo esta transbordando meu
coração como nunca antes. Ao escrever isto Sua gloria arrebata todo o meu ser e tenho de para de
vez em quando e dizer “Ó Gloria”, para deixar escapar um pouco desse gozo. Na noite de
anteontem, enquanto descansava na cama, ouvi no Espírito a mais doce e comovente canção sobre
o nome de Jesus que tenho ouvido desde que nasci. Se as pessoas soubessem o que Deus está
realizando na minha alma por intermédio desta nova visão de Jesus, e das maravilhas escondidas em
Seu grande Senhor, e começariam a levantar suas vozes para me ajudar a louvar o Cordeiro que foi
morto, mas que agora esta começando a receber uma parte do louvor e honra – mas que um dia ha
de fazer todo o universo – mar, terra e céu, vibrar com o louvor e honra universal ao Seu grande
nome. Aleluia ao Seu nome pelos séculos dos séculos.
JESUS É JEOVÁ
Diz Is. 40: 3 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor (Jeová); endireitai no ermo
vereda a nosso Deus”. Esta profecia acerca de “Jeová, nosso Deus” foi citada por João Batista acerca
de Jesus, pois João disse em Mt. 3: 3 que ele, João, era a “Voz do que clama no deserto: Preparai o
caminho do Senhor (Jeová); endireitai as suas veredas”. Portanto Jesus era o Senhor (Jeová) cujo
caminho João veio para preparar. Ele é o Senhor (Jeová), o Jeová da Gloria. Sl. 24: 7,10; 1 Co. 2: 8;
Tiago 2: 1. Ele é o Senhor , justiça nossa (Jeová-Tsidkenu, Jeová, justiça nossa). Jr 23: 5,6 e 1 Co. 1:
30. Ele é Jeová sobre toda a terra (Sl. 97: 9 com João 3: 31). Lembre-se que o nome “Senhor no
Antigo Testamento quer dizer “Jeová”, porque assim esta escrito no Hebraico. Ele é o Jeová, o
primeiro e o ultimo. Is. 44: 6; Ap. 12: 41; Is. 8: 13,14 e 1 Pedro 2: 8.
O Salmo 102: 24,27 diz “Deus meu, não me leves no meio dos meus dias, tu, cujos anos alcançam
todas as gerações. Desde a antigüidade fundaste a terra ; e os céus são as obras de tuas mãos. Eles
perecerão, mas tu permaneceras; todos eles, como um vestido, envelhecerão; como roupa os
mudara, e ficaras mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim”. Agora vamos notar
que o escritor inspirado do livro aos Hebreus cita estes versículos acerca de Deus, o Criador, e os
aplica a Jesus Cristo, o Filho, em Hebreus 1: 18-10,12; “mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus
(note que o Filho é chamado Deus), é para todo o sempre… Ainda: No principio, Senhor lançaste os
fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos; eles envelhecerão qual vestido, também,
qual manto, os enrolarás, como vestidos serão igualmente mudados; tu, porem, és o mesmo e os
teus anos jamais terão fim”.
Em Isaias 9: 6,7 se diz concernente a Jesus: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o
governo esta sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo e venha paz sem fim sobre o trono
de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e
para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”. Ele é o Maravilhoso, Conselheiro em quem
estão ocultos todo o conhecimento e a sabedoria de Deus. Ele é o Deus Forte. Ele ha de esmiuçar
todos os reinos da terra em breve, e reinara como Soberano sobre eles para todo o sempre.
Notemos também que o Novo Testamento O reconhece como o Todo-Poderoso. Em Apocalipse 1:
7,8 diz: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o vera, ate quantos o traspassaram. E todas as
tribos da terra se lamentaram sobre ele. Certamente. Amem. Eu Sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor
Deus, aquele é, que era e que ha de vir, o Todo-Poderoso. Você já reconheceu Jesus como o Todo-
Poderoso? O que podia ser mais claro?
Jeremias 10: 10 diz “Mas o Senhor (Jeová) é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei
eterno…” Em 1 João 5: 20 a mesma coisa é dita acerca do Filho: “Também que o Filho de Deus é
vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro,
em seu filho Jesus Cristo. “Jesus é o Verdadeiro Deus e a vida eterna”.
Em Isaias 7: 14, O filho que havia de nascer foi chamado “Emanuel”, que quer dizer “Deus Conosco”.
Em Mateus 1: 23 esta profecia por inspiração é aplicada a Jesus. Ele é Deus Conosco. O Apostolo diz
em outro lugar: “… Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo…” 1 Timóteo 3: 16
ele diz “… grande é o ministério da piedade: Aquele (Deus) que foi manifestado em carne… crido no
mundo, recebido na gloria”. Não é de se admirar que tenha chamado isso de ministério , porque
quem é capaz de compreende-lo? Mas a inspiração declara que Jesus Cristo era Deus manifestado
na carne.
No antigo testamento se diz do Deus Jeová que ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (Dt. 10:
17). E o Novo Testamento cita estas passagens e afirma que as mesmas falam de Jesus (Veja Ap. 1: 5;
17: 15; 1 Timóteo 6: 14,15). Ele é o Senhor (Jeová) do céu (1 Co. 15: 47). Ele é o Senhor (Jeová) do
todos (Atos 10: 36; Rm. 10: 11-13).
Jesus não somente declara que o Pai esta nele e é um com ele, mas afirma que o tem visto “tem
visto o Pai” (João 10: 30, 38, 12: 44,45; 14: 7-10; 10: 17) Ele envia igualmente com o Pai o Espirito
(João 14: 16; 15: 26) Tem direito à honra do mesmo modo quanto o Pai (João 5: 23). É chamado o
Pai da Eternidade (Isaias 9: 6) Todo aquele que tem o Filho, tem igualmente o Pai (1 João 2: 24; 4:
15). Cristo é o dono de tudo igualmente com o Pai (João 16: 15) Cristo é o Criador de todas as coisas
(Isaias 40: 28; João 1: 3; Cl. 1: 16; Hebreus 1:2)
A TRINDADE OU DIVINDADE – TUDO ESTA EM CRISTO
O Apostolo inspirado diz em Cl 2: 9 “Porquanto nele (Jesus Cristo) habita corporalmente toda a
plenitude da divindade” Ora, é uma grande maravilha saber que ele era Deus, e que Deus habitava
nele. É uma maravilha maior saber que “toda a Divindade” habita nele. É uma maravilha ainda maior
saber que a Plenitude da Divindade habita nele, e é a maravilha das maravilhas saber que “TODA” a
Plenitude da Divindade habita em Jesus. Tudo isso se declara de nosso glorioso Cristo. Não faz
sentido, quando estamos exaltando Jesus como Senhor, se esperar que vamos parar para mistificar
nossos leitores com os ministérios gregos sobre a trindade. De qualquer maneira, poucos, mesmo
depois de muitos anos de estudo sobre a Trindade, entendem muito mais acerca do assunto do que
quando começaram. Pude constatar isso quando estava no Seminário Teológico da Universidade de
Chicago, quando ao terminar o curso alguém perguntou a um aluno se ele entendia a Trindade
melhor depois do curso de estudo do que antes de comeca-lo. Sem hesitar ele respondeu
francamente: “De maneira alguma”. Portanto não deixe ninguém tornar você histérico ou fanático
sobre o perigo de negligenciar os mistérios da Trindade, enquanto estamos exaltando a Jesus Cristo.
Nunca conheci ninguém que se salvou pelo estudo da Trindade, ao passo que, exaltando a Jesus
Cristo como o Poderoso Senhor pronto para salvar totalmente os que vem a ele trará essa grande
salvação a milhares e milhares.
Ninguém pode vir a Deus a não ser por Jesus e aquele que tem Cristo, ou o Filho tem também o Pai.
São inseparáveis!!! Você não pode ter Cristo sem ter também Deus, o Pai, mesmo que você quisesse.
Deus somente se da no Filho. (Deus somente dá-se a sí mesmo no Seu Filho). Do mesmo modo,
quem recebe Cristo na Sua plenitude, recebe também o Espirito Santo. Jesus disse “Naquele dia
(quando forem batizados e cheios do Espirito Santo) conhecereis que eu estou em meu Pai e vós em
mim e eu em vós” João 14: 20. Como podem ambos vir a nós? Só por meio de Cristo no Espirito.
Como poderão fazer em nós moradia? Só por meio de Cristo no Espirito.
Havia um anjo misterioso chamado “O Anjo do Senhor” (Veja Êxodo 3: 2-14; 3: 14-19; 23: 20,21), que
ia adiante do acampamento de Israel. Esse não era outro a não ser Cristo, o Senhor – Jeová em
forma de anjo. Deus advertiu a Moisés para obedecer a esse Anjo, dizendo: “… Nele esta o Meu
Nome” “(Êxodo 23: 21). Deus , o Pai, colocou o Seu nome em Cristo, ou deu a Ele o Seu Próprio
Nome. O que é o Nome do Pai? Em Isaias 42: 8. Deus responde: “Eu sou o Senhor; este é o meu
Nome”. Ora, será que Deus, o Pai, efetivamente deu isso, o Seu próprio Nome de Senhor a Jesus? É
precisamente isto que Pedro pregou no dia de Pentecostes para que os seus ouvintes “estivessem
absolutamente certos” de que Jesus foi feito “Senhor e Cristo” (Atos 2:36). Israel o havia rejeitado
como Senhor, ou Jeová, e agora é exatamente o que terá de aceitar para ser salvo. O Pai não
somente deu a Jesus o Seu Nome de Senhor, mas exige também que todos os homens deverão
reconhece-lo como O Senhor. Porem, convém faze-lo agora mesmo. Disse Paulo: “Pelo, que também
Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o Nome que esta acima de todo o nome (Note que é o Pai
que lhe , deu este NOME), para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor…” (Filipenses 2: 9-11). Que
nome mais alto podia Deus lhe dar do que o Seu próprio Nome de Senhor ou Jeová? Este nome não
esta acima de todo nome? Ele (o Pai) não somente “lhe deu” esse nome de Senhor, ele efetivamente
o fez Senhor, sim, alem disto, todos devem confessar que ele “é Senhor!” Logo que, ele agora é o
Senhor Jesus, ou o Senhor Jesus Cristo. Vamos desde já confessa-lo! Ele é “o Senhor do céu” (1 Co
15:47). “Ora, o Senhor é Espirito” (2 Co 3: 17). De sorte que toda a Divindade na sua plenitude esta
em Jesus. Por isso o batismo em o Nome de Jesus era o costume apostólico em toda a parte.
PERDIDA A VERDADEIRA VISÃO DE JESUS
Os apóstolos lançaram corretamente o fundamento da igreja com a visão de Jesus como “o Senhor
do céu”. Quando Jesus mandou-os “a batizar em Nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo”, eles
entendiam perfeitamente qual era o Nome do Pai, porque Isaias lhes tinha dito que era o Senhor
(Jeová) (Is. 42: 08), e Jesus lhes havia aberto o entendimento para que pudessem compreender as
Escrituras (Lucas 24: 45). Compreendendo que Deus é Espirito (João 4: 24) e que “o Senhor é
Espirito) (2 Co 3: 17), eles podiam obedecer plenamente o mandar de Jesus ou simplesmente
ordenar o batismo “em Nome de Jesus Cristo”, como Pedro fez em Atos 10: 48, ou “em Nome do
Senhor Jesus”, como fez Paulo em Atos 19: 5. Os vocábulos “Pai e Filho” exprimem simplesmente
uma relação, como a de pai com o filho e a de filho com o pai, embora todos entendam quando
atribuídos a Deus e a Cristo exatamente a quem se refere, mas no sentido exato da palavra não são
nomes. Posso dizer, com toda a sinceridade, que não creio que Cristo jamais tencionava que se
batizasse usando a frase: “Pai, e… Filho, e… Espirito Santo”. Tinha-mos praticado desta forma por
tanto tempo que, no principio, me parecia absurdo usar de outra forma. Mas, agora que tenho
recebido a verdadeira visão de Cristo, como Senhor (Jeová); que Senhor é o Nome do Pai, como
declara Isaias, e é também o Nome de Cristo, admiro-me de que tenha sido tão cego que não vi o
verdadeiro significado de Jesus em Mateus 28: 19. Todos que quiserem batizar usando a formula de
Mateus 28:19, podem faze-la e mesmo assim vou ama-los e manter comunhão, mas pessoalmente
com a luz que tenho recebido, não posso faze-lo com boa consciência. Eu prefiro usar o verdadeiro
Nome comum ao Pai e ao Filho, pois o Senhor me mandou a batizar “em o Nome” e não num termo
de relação que nem sequer é nome próprio. Senhor, ajuda aos amados irmãos a compreender que
“Pai” e “Filho” não são, de maneira alguma, nomes próprios. Reconhecendo que toda a Divindade
estava sempre presente em Jesus, os apóstolos batizavam usando ou uma parte ou todo o seu Nome
– às vezes “Jesus Cristo” e outras vezes “Senhor”, ou “Senhor Jesus” (Atos 2: 38; 8: 16; 10: 48; 19: 5).
Mas não existe a mais leve sugestão, do primeiro Sermão no dia de Pentecostes até a morte do
ultimo apostolo, que tivessem entendido que Jesus queriam que usassem a frase literal de Mateus
28: 19 em vez de usar “O NOME”. Mas quando a igreja perdeu o segredo desse Nome, ela então
começou a cair no liberalismo e formalismo, sem entender o verdadeiro significado e propósito das
formas que estavam usando. Agora Deus esta restaurando a visão espiritual do poderoso Jeová-
Cristo, as Maravilhas em Seu Nome e Cristo cada dia se torna maior e mais e mais glorioso diante a
nossa visão.
Graças a Deus por tudo isto! Bem, devemos parar aqui, quando mal começamos com esse grande
assunto de QUEM É JESUS CRISTO.
https://malucoporjesus.wordpress.com/2010/08/16/unicistas-sem-argumentos-minimamente-
plausiveis/unicismo/ 07/02/22 as 9:30 a.m.
Muitos membros das denominações cristãs não entendem muitas vezes suas próprias crenças –
e isso não se limita aos leigos. Em minha experiência com apologética, percebo que a grandiosa
maioria dos denominados cristãos com quem já conversei simplesmente não entendem a doutrina
que professam defender.
Muitas Testemunhas de Jeová também acham difícil entender o que é trindade e unicismo,
visto que conversamos muito com várias pessoas, e estas, em geral, ao explicar no que creem,
acabam misturando conceitos sem saber explicá-los corretamente. Em alguns casos, muitos até
sabem definir sua crença, mas quando a questão é argumentar ou responder a argumentos, eles
acabam pulando para outra crença a fim de argumentar e defender a sua. Em outras palavras,
muitos trinitários acabam usando argumentos unicistas e triteístas sem perceberem que nem eles
mesmos deveriam acreditar nas implicações de seus argumentos.
Neste breve artigo, vou elucidar o que é cada um desses 4 conceitos e vou mostrar também
quais são alguns dos erros que muitos que os defendem acabam cometendo.
TRINITARISMO (Trindade)
Para que você comece a entender o trinitarianismo, responda a estas duas perguntas:
1. O que você é?
2. Quem você é?
Qual reposta você daria para a primeira pergunta? “Eu sou um ser humano” – é a resposta
correta. Mas, “Eu sou João da Silva” – é a resposta correta para a segunda pergunta. Dessa forma, na
trindade existe uma diferença entre Ser e Pessoa – o Ser é aquilo que você é, mas
a Pessoa é quem você é.
Portanto, os trinitários creem que Deus é um só Ser, mas 3 Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito
Santo. A Pessoa do Pai não é a Pessoa do Filho, que por sua vez, não é a Pessoa do Espírito Santo. No
entanto, o Pai é YeHoVaH, o Filho é YeHoVaH, e o Espírito Santo é YeHoVaH. Um não é o outro em
pessoa, mas cada uma delas é plenamente YeHoVaH. Não existem 3 YeHoVaH, mas existem 3
pessoas que são, cada uma delas, YeHoVaH.
As pessoas da trindade possuem certa medida de distinção, porém não são plenamente
separadas, assim como os humanos são plenamente separados em ser e em pessoa. Na trindade, a
relação entre Pai e Filho não é a mesma que a relação humana, pois no ser humano existem 2
pessoas e 2 seres humanos. No entanto, na trindade, não existem 3 pessoas e 3 Deuses. Desta
forma, alegar que a trindade é “3 pessoas distintas” é mais próximo do triteísmo do que
do trinitarismo. Na trindade, as 3 pessoas são unidas, não distintas. A distinção, segundo tal
doutrina, está nas atividades e funções das pessoas.
1 João 5:7 “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e
estes três são um.” (Almeida Corrigida, Revisada e Fiel)
OBS: Este texto não contém na maioria das traduções da bíblia devido ao fato de que não
aparece nos manuscritos gregos mais antigos e também porque nunca foi mencionado nos
debates trinitários dos concílios, e é amplamente reconhecido até mesmo por trinitários
como sendo um acréscimo posterior.
TRITEÍSMO
É a crença de que existem 3 pessoas separadas e distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao
passo que existe separação e distinção nas pessoas, elas somente são distintas em consciência, mas
não em propósito. Nesta crença, não há uma diferença entre ser e pessoa. Assim, existem 3 seres: O
Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A doutrina da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias (SUD – Mórmons) é a principal
propagadora dessa crença.
João 1:1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”;
UNICISMO
Os unicistas afirmam que o único número atribuído a Deus na Bíblia é “Um” e que não existe
nenhuma trindade inerente atribuída a Deus explicitamente nas Escrituras. Nesta crença, não
existem 3 pessoas eternas, mas apenas 1 única pessoa eterna. Jesus é a mesma pessoa que o Pai,
apenas tem uma função diferente.
Isaías 9:6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, […] e se chamará o seu
nome: […] Deus Forte, Pai da Eternidade […]” (Almeida Corrigida, Revisada e Fiel)
UNITARISMO
A crença de que Deus é o Pai de Jesus Cristo, não Jesus Cristo. Existem algumas vertentes do
Unitarismo que diferem sobre a pessoa de Jesus Cristo:
2. Jesus é o filho eterno de Deus. Embora não seja Deus, é eterno igual a ele;
A primeira dessas duas é a crença adotada pelas Testemunhas de Jeová (TJs). A segunda delas é
adotada pela Igreja de Deus do Sétimo Dia (IDSD).
Em ambas as visões, o filho é separado do Pai, tanto como ser quanto como pessoa, assim
como um pai humano é separado de seu filho humano. No entanto, visto que o filho é da
mesma natureza do Pai, o filho é um deus, pois a fruta amadurece e cai, mas não se distancia muito
do pé que o gerou.
Apocalipse 3:12 Aqui Jesus Cristo chama 4 vezes a Deus de “meu Deus”, sendo que, embora
Deus chame a outros de “deuses” (Salmo 82:6), Ele nunca chama a ninguém de “meu Deus”
com pronome possessivo.
ARGUMENTOS ERRADOS
Conforme foi dito no início, muitos trinitários acabam usando argumentos unicistas e triteístas
para defender sua crença ou para responder a um argumento de uma Testemunha de Jeová.
1. De caráter unicista:
1. Isaías 9:6 – “Pai Eterno” ou “Pai da Eternidade” – Quem diz que Jesus é o Pai Eterno
é o Unicismo. Na trindade, Jesus é o Filho Eterno e é o mesmo Deus que o Pai;
2. João 14:9 – “Quem me viu, viu o Pai” – Jesus não é o Pai na Trindade, isso é
Unicismo;
3. “A minha Palavra sou eu mesmo” – Se for assim, o Filho, sendo a Palavra do Pai, é o
Pai – Unicismo;
2. De caráter triteísta:
1. “Jesus é igual a Deus” – Isso é impossível caso Jesus seja o próprio Deus. Eu não
posso ser igual a mim mesmo, eu sou eu, não igual a mim. Isso implica em 2 Deuses
– Biteísmo;
2. “Eu não sou menos humano que meu filho, assim também, Jesus não é menos
Deus que o Pai” – No caso dos humanos, somos 2 humanos, não o mesmo humano.
Pela analogia, haveria 2 Deuses iguais, Pai e Filho – Biteísmo;
4. “Deus é amor, então deve haver alguém eterno para Deus amar, visto que
somente se ama a outro” – Isso é biteísmo ou até mesmo unitarismo conforme
defendido pela IDSD. Jesus não é separado de Deus na Trindade. Assim, se o Pai ama
o Filho, isso basicamente é dizer que eu tiro dinheiro de um bolso e coloco no outro.
É basicamente afirmar que Deus ama a si mesmo. No final das contas, não há
transferência de amor.
http://opublicadordoreino.org/index.php/2017/09/23/trinitarismo-triteismo-unicismo-e-unitarismo-
entenda-as-diferencas/
http://vantuirsantos.blogspot.com/2014/05/somente-sete-perguntinhas-aos-unicistas.html
No terceiro século da era cristã, surgiu um movimento doutrinário que negava a trindade divina,
afirmando que Jesus era o próprio Jeová do Antigo Testamento. Em outras palavras, eram uma só
pessoa. Segundo Sabélio, um bispo da igreja cristã na África que se tornou o principal expoente
dessa doutrina, o “Pai”, o “Filho” e o “Espírito Santo” eram apenas formas diferentes de se ver uma
única pessoa.
R. E. McAlister
Mateus 28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo;
Por causa desta refutação surgiu uma nova revelação: A Trindade consistia em uma única pessoa –
Jesus Cristo. Como resultado desse movimento, várias denominações surgiram no mundo. No Brasil,
entre as mais conhecidas estão: Pentecostal Unida, Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade
(conhecidíssima por meio do grupo musical de mesmo nome), a Igreja Local de Witness Lee
(conhecida pelo seu empenho em disseminar sua doutrina através do ônibus “Expolivro”e por seu
jornal Árvore da Vida), Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus, Igreja Evangélica Cristo Vive,
Ministério Internacional Crescendo em Graça, Cruzada Paz Celestial, etc.
2. Ortodoxia Unicista
As congregações unicistas diferem da maioria das Igrejas Evangélicas apenas no que diz respeito à
Trindade e à forma batismal, por isto muitas pessoas têm sido enganadas por estas igrejas
“UNICISTA”, como também são conhecidas. A maioria delas são pentecostais e
vivem, aparentemente, um padrão bíblico no que se refere aos usos e costumes.
Mas, é interessante notar que, nesses locais, as “revelações”obtêm mais destaque que a Palavra de
Deus, gerando um sistema legalista e, algumas vezes, fanático.
É comum essas igrejas possuírem fortes problemas internos, como facções, dissensões, e outras
manifestações da carne, pois a visão da igreja se FIXA NO HOMEM A FRENTE DELA e em suas
“revelações”, e não na Santa Palavra (Bíblia). Como característica geral, podemos afirmar que são
Igrejas Pentecostais e Neo-Pentecostais que têm na figura de seus líderes e suas “revelações” a
autoridade máxima da Igreja e não na Bíblia.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Em Romanos 8:13 está escrito:
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do
corpo, vivereis.
Tito 3:5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos
salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo
Ou seja, a Bíblia fala que a salvação ocorre por uma ação do Espírito Santo no íntimo do indivíduo. O
batismo não é purificação de pecados, pois a Bíblia diz que é o sangue de Jesus que nos purifica de
todo o pecado.
1ºJoão 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
O batismo também não é o novo nascimento. Quando Jesus disse que devemos nascer da água e do
Espírito em João 3:5, não está se referindo à água física, mas sim à Palavra de Deus
1ºPedro 1:23 Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra
de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo (Mateus 28:19)
Há, também, o testemunho dos pais da igreja. Um livro denominado “Didaque”, ou “Ensino dos doze
Apóstolos”, que circulava no primeiro século, nos diz o seguinte: “Agora, concernente ao batismo,
batizai desta maneira: depois de ensinar todas estas coisas, batizai em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo”. Noutra parte do mesmo livro diz que: “O pastor, ou presbítero, deve batizar desta
maneira, convorme ao que nos ordenou o Senhor, dizendo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas
as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Justino Mártir (165 d.C.), em seu livro, escreveu: “São levados (falando dos novos convertidos) a um
lugar onde haja água, e recebam de nós o batismo com água, em nome do Pai, Senhor de todo o
universo, e de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo, e do Espírito Santo”. Tertuliano (156 d.C.),
Clemente de Alexandria (160 d.C.) e Basílio (326 d.C.) nos dão o mesmo testemunho.
Salientamos que todos estes testemunhos transcritos acima ocorreram no tempo em que a Igreja
Cristã era perseguida pelo Império Romano, não se constituindo, portanto, em doutrinas
estabelecidas pelo Catolicismo, esta instituição só surgiu após o ano 300 d.C., quando o imperador
romano Constantino oficializou o seu grupo cristão como a religião oficial do império Romano.
O que se entende do batismo em nome de Jesus, citado pelo apóstolo Pedro em Atos 2:38, analisado
dentro do contexto, é que os judeus, até então descrentes da pessoa de Cristo como Messias,
deveriam batizar-se crendo no Senhor tal como Ele é, e na forma como Jesus Cristo havia
estabelecido (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo).
4. Quanto à Trindade
Afirmam eles que Deus Pai, e o Espírito Santo são as outras imagens do próprio Jesus Cristo, sendo
assim, eles compreendem que Jesus é o único Deus e não existem as outras duas pessoas da
trindade.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:
Romanos 16:25-26 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a
pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve
oculto, mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o
mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé.
Deus mostra-nos mistérios sobre si mesmo através de Sua Palavra. Uma delas é a Trindade: Deus
constitui-se em Pai, Filho e Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas unidas em uma
somente.
Podemos ilustrar essa realidade através da visão de uma caneta. Perceba que ela possui um estojo,
uma carga de tinta e uma ponta, certo? O estojo serve para armazenar a tinta, a tinta é quem torna
a escritura com efeito, e a ponta é quem promove a transferência da tinta para o papel. Essas três
partes são diferentes, mas indispensáveis para formarem a caneta. Se uma parte da caneta não
estiver presente, ela não funcionará, e por isso, não será caneta.
Semelhantemente, Deus é constituído por três pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo.
Todos são um Deus. Trabalham juntos, têm a mesma vontade, os mesmos pensamentos, os mesmos
propósitos, mas exercem atividades diferentes. Um completa o outro, formando a personalidade
única e soberana de Deus. Possuem atuações distintas, mas um único propósito e objetivo.
A Bíblia confirma essa revelação em várias passagens:
Gênesis 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e
sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Mateus 3:16-17 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o
Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o
meu Filho amado, em quem me comprazo.
Mateus 28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo
Em várias passagens, a Bíblia mostra-nos que Deus, embora seja um em unidade, constitui-se em
três pessoas distintas:
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
sempre
João 5:31-32 Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que
testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
Portanto, se Jesus fosse o mesmo que o Pai, Ele estaria dizendo, nessa Palavra, que o seu
testemunho não era verdadeiro. O Pai testifica de Jesus Cristo que Ele é Seu filho, tanto pelos sinais
que Jesus faz quanto pelas Suas declarações:
João 10:38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis
que o Pai está em mim e eu nele.
Mateus 3:17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Marcos 9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que
dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
Também ao lermos o texto de João 17:22 não podemos ter uma conclusão diferente do que a
triunidade de Deus.
João 17:22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Devemos nós os cristãos, sermos um, assim como Jesus, o Filho e o Pai são um. Ora, assim como um
crente é um com o outro (ao menos deveria ser), embora seres distintos, assim também o Pai é um
com o Filho, embora distintos. Entendemos ser clara esta mensagem de Jesus Cristo.
1ºCoríntios 15:27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as
coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
Deus mostra bem claramente, nessa passagem, a diferença entre Pai e Filho. Quando o Pai colocou
tudo subordinado a Jesus Cristo, obviamente excluiu Ele, o Pai, que não ficou abaixo de Jesus Cristo.
5. Conclusão:
1ºJoão 4:1 AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já
muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
O espírito do engano mantém sua atuação através dos séculos, mas Deus, de antemão, exorta e
capacita seus filhos a “provar os espíritos”. Que o Senhor dê sabedoria a cada crente para cumprir
essa importante tarefa.
http://vantuirsantos.blogspot.com/2013/06/unicistas-igreja-evangelica-ou-seita.html
A doutrina da Trindade é sem dúvida uma das mais importante da Igreja, já que se refere a natureza
do próprio Deus. No entanto, é também uma das menos compreendidas. Portanto, este Domingo da
Trindade é um bom momento para os sacerdotes esclarecerem equívocos entre seu rebanho.
Cuidado, por favor, para não causar mais confusão e acabar provocando acidentalmente alguma
heresia.
Mais de uma vez escutei heresias sobre a trindade por alguns padres bem intencionados.
Existem muitas maneiras de confundir conceitos a respeito da Trindade, por isso queremos
compartilhar 5 heresias comuns:
Uma vez escutei um pastor dizendo que a Trindade são “dois alguéns e um algo”. Na realidade, a
Trindade são três alguéns: o Espírito Santo é uma pessoa, tanto quanto o Pai e o Filho. O Espírito
Santo não é uma “força”, e tão pouco simplesmente “ações de Deus no mundo”. Ele é uma pessoa
completa e distinta.
Isso é fácil de esquecer já que seu nome não é tão pessoal como “Pai” e “Filho”, e é muitas vezes
representado como coisas não pessoais, como a pomba ou línguas de fogo. Por tal razão, é
importante que os sacerdotes não
2) Modalismo
O modalismo é uma antiga heresia trinitária na qual dizia que as três pessoas da Trindade só são três
modos ou uma máscara que Deus vai trocando. Segundo esta heresia, as vezes Deus está no Pai, as
vezes muda ao modo Filho, e outras vezes Deus está no modo Espírito Santo; e só pode estar em um
modo por vez.
Normalmente, é acidentalmente comparado a Trindade como uma pessoa que tem múltiplas
funções. Um homem que atua como empregado no trabalho, como marido de sua esposa e como
pai de seus filhos.
Isto certamente simplifica as coisas, mas ainda assim é um erro: o ensinamento correto é que as
pessoas da Trindade existem eternamente e ao mesmo tempo. As Pessoas da Santíssima Trindade
não exercem apenas diferentes tipos de trabalho.
O filho e o Espírito Santo se revelam mais claramente no Novo Testamento, mas isso não quer dizer
que não estavam ali antes disso. As três pessoas da Trindade, ente eles o Filho e o Espírito Santo,
existem eternamente e atuam junto ao Pai em perfeita harmonia.
Isso significa que o Deus revelado no Antigo Testamento é o mesmo Deus que se encarnou na
pessoa de Jesus. O Deus cujas palavras e ações se registraram no Antigo Testamento, é o mesmo
Deus que, depois de assumir uma natureza humana, pregou o sermão da montanha.
4) Triteísmo
Tenha cuidado com o modo de se expressar. As três pessoas da Trindade são Deus, mas não são três
deuses diferentes. Em vez disso, elas compartilham da mesma substância divina (ou, como diz o
Credo sobre o Pai e o Filho, são “Consubstanciais”).
A revelação divina nunca se refere a Deus como “Mãe, Filha e Espírito.” E para ser exato, a escritura
também não nos dá a fórmula “Criadora, Redentora e Santificadora.” A escritura dá o nome de Deus
como “Pai, Filho e Espírito Santo. “
Sim, a primeira pessoa da Trindade é chamada nas escrituras (pelo próprio Jesus) como Pai. Apesar
da linguagem maternal que se utiliza em algumas ocasiões para conhecer a Deus, Ele nunca se deu o
nome “mãe”.
A segunda pessoa da Trindade se chama “Filho”, e ao assumir a natureza humana, foi um homem.
Claro, Deus como Deus, não tem gênero (embora, Deus como um ser humano em Jesus, o
tenha). Mas, além do fato de que esses termos foram revelados por Deus para descrever a si
mesmo, esta linguagem também tem um significado teológico importante.
Ele é um Pai em sua relação com a criação, já que Deus criou o mundo, a partir de si mesmo (similar
a um pai humano que está envolvido na procriação dos seus filhos). O princípio feminino, pelo
contrário, é receptivo, e assim se identifica com a criação (“Mãe Terra”) e a Igreja (“Mãe Igreja”).
Há muito mais do que se pode dizer aqui, porém basta dizer que Deus sabia o que estava fazendo
quando se descreveu a si mesmo com o gênero masculino. Por isso nós O seguimos descrevendo
assim.
Uma das maiores articulações sobre a doutrina da Trindade é o Credo de Santo Atanásio. Embora
leve no título o nome do grande defensor da ortodoxia Trinitária e herói da fé católica, a maioria dos
estudiosos creem hoje que o credo foi escrito alguns séculos depois de sua morte. Mas
independentemente de quem escreveu, é uma profissão clara e completa da fé aprovada e utilizada
pela Igreja há mais de um milênio
2.Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a
eternidade.
3.A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus.
6.Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória e coeterna a
majestade.
12.Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso.
13.Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente.
17.Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor.
19.Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e
Senhor,
20.Do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores.
21.O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém.
22.O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado.
23.O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho.
24.Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito
Santo, e não três Espíritos Santos.
25.E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor,
26.Mas, as três Pessoas são coeternas e iguais entre si.
27.De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade
na unidade.
29.Mas, para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
30.A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo,
Filho de Deus, é Deus e homem.
31.É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no
tempo, da substância da sua Mãe.
34.E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. 35.É um, não porque a
divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade.
36.Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa.
37.Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade
e a humanidade formam um só Cristo.
38.Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos
mortos.
39.Subiu aos Céus e está sentado a direita de Deus Pai todo-poderoso, 40.Donde há de vir a julgar os
vivos e os mortos.
41.E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, 42.Para prestar conta dos seus
atos.
43.E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno.
44.Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar. Amém.
https://pt.churchpop.com/5-heresias-sobre-santissima-trindade-que-devem-ser-evitadas/ 07/02/22
10:34h
Triteísmo:
O triteísmo é a crença em que há três deuses ou três seres separados na divindade. Poucos ou
ninguém defendeu este ponto de vista, embora muitos sem perceber caem nela verbalmente pela
linguagem descuidada sobre a divindade. Ao ressaltar corretamente que as três pessoas são
distintas, é fácil não perceber estar enunciando o triteísmo, que postula erroneamente haver três
seres separados.
Modalismo:
O modalismo também é chamado sabelianismo segundo o nome do seu fundador, Sabélio (c. 217-c.
220). O modalismo advoga que Deus é só uma pessoa que aparece de modos ou papéis diferentes,
em tempos diferentes, na economia divina, da qual obtém o título “Trindade Econômica”, em
oposição à Trindade Ontológica da teologia ortodoxa.
Arianismo:
Ario (c. 250-336), fundador desta heresia, negou que Jesus seja completamente Deus, dando-lhe um
estado criado abaixo de Deus. O arianismo foi combatido por Atanásio e condenado como crença
herética no Concilio de Nicéia (325 d.C.).
Docetismo:
Derivada da palavra grega dokeo, “eu pareço”, o docetismo afirma a deidade de Jesus, mas lhe nega
a humanidade, afirmando que era só um a humanidade aparente e não real. Elementos deste erro já
tinham surgido nos dias do Novo Testamento (1 Jo 4.1-3; 2 João 7; Cl 2.8,9). Em certas formas,
sustenta que Jesus escapou da infâmia da morte por crucificação, quando Judas Iscariotes ou Simão
cirineu trocaram de lugar com Ele na cruz. Os muçulmanos aceitam uma forma deste erro (ver Sura
4.187). Entre os proponentes deste erro estavam Cerinto (c. 100 d.C.) e Serapião, bispo de Antioquia
(190-203).
Nestorianismo:
É duvidoso que Nestório (m . c. 451 d.C.) tenha defendido a visão que leva seu nome, embora alguns
dos seus seguidores recebam esse crédito. Esta perspectiva postulava não apenas duas naturezas
em Jesus (que é ortodoxo), mas também duas pessoas (que não é). Supostamente, se há uma pessoa
humana e uma pessoa divina em Jesus, então foi só a pessoa humana que morreu na cruz; por
conseguinte, o seu sacrifício pelos nossos pecados não teria eficácia divina. A verdade é que só se
uma e a mesma pessoa, que era Deus e homem , morrer pelos nossos pecados pode ser
verdadeiramente o mediador entre Deus e o homem (1 T m 2.5). É contra o nestorianismo que os
credos falam quando insistem em um a união hipostática das duas naturezas em uma pessoa.
Enquanto que “hipóstase” significa, literalmente, “substância”, tem também o significado de
“realidade individual”, e do século IV em diante veio a significar “pessoa”.
Monofisismo:
Patripassianismo:
Patripassianismo quer dizer, literalmente, o “Pai sofreu”. Surgiu no princípio do século III na forma
de monarquismo, e sustentava que Deus Pai sofreu na cruz como também Jesus. Logo, a natureza
divina possuída por Jesus não sofreu ou morreu: Deus é impassível e, por conseguinte, incapaz de ter
sofrimento. Só o Filho se encarnou em uma natureza humana. Portanto, só o Filho, não o Pai ou o
Espírito, sofreu na cruz.
Monotelismo:
Derivado de duas palavras gregas que significam “um ” e “querer”, esta visão não ortodoxa do
século VII sustentava que Jesus tem apenas uma vontade, não uma vontade humana e uma vontade
divina. Isto é contrário às palavras que nosso Senhor disse no jardim do Getsêmani: “Meu Pai, se é
possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt
26.39). Além disso, ao insistir que Jesus tem só uma vontade, o monotelismo acaba confundindo as
duas naturezas de Jesus, pelas quais Ele (uma pessoa) operou. Esta doutrina foi condenada como
heresia pelo Concilio de Latrão, em 649, e pelo Concilio de Constantinopla, em 680.
Apolinarismo:
De acordo com o seu líder, Apolinário (c. 310-c. 390), esta seita diminuiu a humanidade de Jesus.
Quer dizer, ainda que afirmassem a plena deidade, eles negavam a plena humanidade, defendendo
que Jesus não tinha espírito humano (só um corpo e uma alma). Eles sustentavam que o Logos
divino substituiu o espírito humano em Jesus. O apolinarismo foi condenado pelos Sínodos em Roma
(374-380) e pelo Concilio de Constantinopla (381).
Subordinação:
Esta heresia foi defendida por Justino Mártir (c. 100-c. 165) e Orígenes (c. 185-c. 254) e condenada
pelo Concilio de Constantinopla (381). Afirma que o Filho é subordinado em natureza ao Pai. Não
confundamos subordinação com a crença ortodoxa de que o Filho (Cristo) é funcionalmente
subordinado (ou seja, sujeito) ao Pai, embora seja essencialmente igual com Ele.
Monarquismo:
Esta heresia não-trinitária dos séculos II e III acentuava a unidade (monarquia) de Deus à rejeição da
deidade de Jesus. Supostamente, Jesus era só um poder ou influência de Deus. Havia dois grupos
principais de monarquistas: os modalistas (ver acima) e adocionistas (ver abaixo). Os modalistas
foram representados por Noécio, Praxeas e Sabélio. Os principais adocionistas foram Teódoto e
Artemom e, talvez, Paulo de Samosata.
Adocionismo:
Binitarismo:
De acordo com o binitarismo, só há duas pessoas na divindade. Ainda que poucos ou nenhum dos
primeiros Pais postulasse o binitarismo explicitamente, alguns, implicitamente, caíram nesse erro,
sem perceber, ao negarem a deidade do Filho. Nos dias de hoje, alguns proponentes desta visão
negam a personalidade do Espírito Santo, desta forma deixando só duas Pessoas na divindade. A
Igreja de Jesus Cristo Reorganizada (grupo-irmã dos mórmons) e a antiga Igreja Mundial de Deus,
orientada por Herbert W. Armstrong, adotaram este ponto de vista.
https://dollynhopuritano.wordpress.com/2017/01/07/heresias-relativas-a-deus-e-jesus-ortodoxia-
crista/
07/02/22 10:37h
Antes vamos dar uma introdução e algumas definições para facilitar o entendimento, ok!
MONOTEISTAS TRINITARIOS:
São pessoas que crêem em um ÚNICO D’US constituído de 3 pessoas distinta entre si. Se você
observar em João 14:26 e João 15:26, você notará que o próprio Yeshua [Jesus] nos revela que o Pai,
o Filho e o Espirito Santo, são de fato 3 pessoas bem definidas e distintas que se interagem entre si e
formam um único D’us verdadeiro. Esta doutrina é chamada de Trindade porque ela está explicita e
implícita em toda Bíblia sagrada. Não confunda Trinitarismo [3 elementos simples que formam 1
elemento composto] com Triteismo [3 deuses].
São pessoas que crêem em um ÚNICO D’US, mas, não crêem na trindade e nem crêem na divindade
de Yeshua [Jesus]. Crêem apenas que Yeshua é apenas a primeira criatura de D’us que apenas
representa D’us.
Assim como eu posso autorizar [delegar] uma pessoa qualquer para me representar, agir e fazer
acontecer legalmente cem por cento (100%) todos os meus desejos em meu nome através de um
documento chamado “procuração”. Os monoteistas unitários acreditam também que isto ocorre
com D’us [o Pai] e seu filho Yeshua [Jesus], ou seja, o Filho [Yeshua], nada mais é que um D’us por
TABELA [por procuração] não que ele seja D’us de fato. Isso é absurdo!
Pois se D’us precisa de um representante para atuar por Ele, então, D’us está auto se declarando
competente e auto suficiente até um certo ponto [limitado], ou seja, D’us não seria onipotente ou
auto suficiente, pois, precisa de ajuda a ponto de delegar seu filho para fazer acontecer seus
desejos. Seria um desastre teológico! Contrariando desta forma: 1ºJo 5:20; Jo 1:1; Jo 5:18; Jo 20:28;
Mt 1:23; Tt 2:13; Mc 2:5 a 7; Lc 1:46 e 47; 2ºPe 1:1; Fp 2:6; Is 9:6). Esta doutrina é chamada de
doutrina unitarista ou ariana porque vem de ARIO que foi um bispo que se rebelou contra a igreja
primitiva.
São pessoas que crêem em um ÚNICO D’US, mas, não crêem na trindade como sendo 3 pessoas
distintas entre si que definem um único D’us, mas, acreditam que o Pai, o Filho e o Espirito Santo,
são apenas mutações [mascaras] de D’us, ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo é uma única
pessoa e não três pessoas como no trinitarismo.Contrariando assim as escrituras que afirma que
D’us não muda (Malaquias 3: 6), e nem há nenhuma sombra de variação (Tiago 1:
17). Contrariando também João 14:26 e João 15:26, onde o próprio Senhor Jesus deixa bem claro
que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são 3 pessoas distintas que formam o D’us de Israel. Esta
doutrina é chamada de [unicismo[ ou Sabelianismo Modal ou Modalismo, pois, vem de Sabelio que
foi um outro bispo que se rebelou contra a igreja primitiva introduzindo esta moda herética.
Existem Judeus messiânicos e gentios cristãos, ambos monoteístas porem trinitarios. Da mesma
forma existem Judeus messiânicos e gentios cristãos, ambos monoteistas porem unitarios. Da
mesma forma existem Judeus messiânicos e gentios cristãos, ambos monoteistas porem unicistas.
Crêem que o Elohim YHWH [D’us] é uma única unidade [porem singular] que ora se manifesta como
sendo o Pai, ora se manifesta como sendo a Palavra [Filho] e ora se manifesta como sendo o Espirito
Santo, ou seja, um D’us mutavel.
http://www.yeshuachai.gov/forum
Crêem que o Elohim YHWH [D’us] é uma única unidade, porem singular, que criou filhos tendo como
primogenito Yeshua [Jesus], que é uma criatura, o qual foi constituido como sendo apenas um “deus
representativo ou por procuração dada pelo Pai” [um deus por tabela]. E o Espirito Santo como
sendo uma força ativa ou um poder energetico impessoal.
http://www.ensinandodesiao.org.br/home/
É comum pessoas, que adotam a doutrina unicista e/ou unitarista, combaterem e comentarem mal
sobre um certo congresso na cidade de Niceia [concilio de Niceia] promovido pela igreja primitiva no
ano 325 d.c., mas, não se dão o capricho de passar a lindo esta questão tomando a iniciativa de
analisar o conteúdo deste credo niceno tal como eu fiz.
Lendo-o e examinando-o por varias vezes, eu não consegui enxergar onde é que neste credo
chamado Niceno consta a crença EXPLICITA ou INPLICITA em 3 deuses distintos como dizem, ao
contrario, este credo afirma a crença em um único D’us constituído por 3 elementos [Pai, Palavra
(Filho) e Espírito Santo]. Sinceramente, eu não vejo maldade neste credo, a não ser que alguém me
faça enxergar, pois, estou com o coração e mente aberta para isto.
Segundo informações, este tratado em Niceia veio para refutar aqueles rebeldes [unitaristas] que
negavam a divindade de Jesus, que no caso era o bispo ARIO de Alexandria e seus inúmeros
seguidores. Com todo respeito aos irmãos, eis ai o credo niceno:
Creio em UM SÓ D’US O PAI TODO-PODEROSO, criador do Céu e da Terra e de todas as coisas visíveis
e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de D’us, gerado de seu Pai antes de
todos os mundos.
D’US DE D’US, LUZ DE LUZ, O PRÓPRIO D’US DO PRÓPRIO D’US. gerado, não feito, SENDO DE UMA
SÓ SUBSTÂNCIA COM O PAI; por meio de quem todas as coisas foram criadas; que por nós homens e
para nossa salvação, desceu do Céu e encarnou-se pelo poder do Espírito Santo na Virgem Maria, e
fez-se homem e também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos.
Sofreu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressurgiu, segundo as Escrituras e subiu ao Céu e sentou-se
à mão direita do Pai. E virá segunda vez com glória para julgar, tanto os vivos quanto os mortos, cujo
reino não terá fim.
E CREIO NO ESPÍRITO SANTO, SENHOR E DOADOR DA VIDA, O QUAL PROCEDE DO PAI E DO FILHO
que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; o qual falou pelos profetas. E creio
numa só Igreja Católica e Apostólica; reconheço um só batismo para a remissão dos pecados; e
espero pela ressurreição dos mortos e a vida do mundo por vir.
Bom, eu acho que eu não preciso dizer mais nada, ok! Ou preciso?
D’US DE D’US.
Ora, se a Palavra de D’us, que é Jesus, vem do seio do próprio D’us [Jo 1:18], então, ela é D’us e não
um outro D’us a parte, isto é obvio! Tal como panela de ferro é puro ferro porque é uma forma
gerada do próprio ferro, assim também, Palavra de D’us é puro D’us porque é uma geração [não
criação] que vem do próprio D’us! Caso ao contrario esta Palavra seria chamado de Palavra DO D’us
e não Palavra DE D’us.
Cuidado com os termos: O termo “Palavra DO D’us” é diferente do termo “Palavra DE D’us”. O termo
“Espirito DO D’us” é diferente do termo “Espirito DE D’us”. O termo “Filho DO D’us” é diferente do
termo “Filho DE D’us”. O termo “Filho DO homem” é diferente do termo “Filho DE homem”.
Quando eu pertencia ao mundo eu era filho DE homem e filho DO D’us, mas, como eu agora sou um
com Jesus [Verbo] e Jesus é um com o Pai, então, eu faço parte desta divina unidade corporativa,
digno de ser chamado, por adoção, de filho DE D’us, então, eu me tornei filho DO homem!
Observe as diferenças: Eu digo, panela de ferro ou panela do ferro. É claro que eu digo panela de
ferro porque a panela foi feita de uma porção [quantidade] de ferro, então, ela é puro ferro, ok!. Eu
digo, manteiga do leite ou manteiga de leite. É claro que eu digo manteiga do leite porque a
manteiga não é o leite em si, mas, um derivado do leite, não é mesmo?
Isto é obvio! Tal como bola de cristal é puro cristal porque vem do próprio cristal. Ou não? Por um
acaso existem dois materiais diferentes com a mesma denominação? Claro que não! Tal como a
Palavra de D’us [Jesus] é D’us porque provem do interior do próprio D’us (conf. João 1:1 e João
10:30).
LUZ DE LUZ.
Se D’us é a Luz do mundo, então, a Palavra de D’us [Jesus] que está dentro do próprio D’us é
também Luz, caso ao contrario Ela seria trevas e não poderia estar dentro de D’us, isso também é
obvio!
Se a Palavra de D’us está dentro do próprio D’us e esta Palavra de D’us [Jesus] é exatamente a
imagem e expressão perfeita do próprio D’us a ponto de revela-lo a nós, (conf. Hb 1:3, Jo 1:18 e Cl
2:15), então, esta Palavra é o próprio D’us e não um outro D’us a parte. D’us é D’us de si mesmo
porque não há outro alem dEle! Isso também é obvio, não é mesmo!
E CREIO NO ESPÍRITO SANTO, SENHOR E DOADOR DA VIDA, O QUAL PROCEDE DO PAI E DO FILHO.
Pelo fato de o Pai e o Filho serem de uma só essência (Jo 10:30), então, o Espirito é tanto do Pai
como do Filho (conf. Mt 10:20; Rm 8:9). Como o Espirito vem de dentro do próprio D’us, então, este
Espirito é D’us e não um outro D’us a parte (conf. João 4:24), tal como vaso de barro é barro porque
vem do próprio barro! Caso ao contrario este Espirito seria chamado de Espirito DO D’us e não de
Espirito DE D’us.
Por outro lado, existem pessoas que tentam vender a idéia de que versículos foram adulterados ou
acrescentados com o propósito de tornar a trindade explicita ou implícita nas escrituras sagradas,
como por exemplo, na formula batismal, “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, citada por
Jesus no evangelho de Mateus 28:19. Eu particularmente interpreto a formula batismal citada em
Mt 28:19, desta forma:
Ora, se Jesus [que é a Palavra] disse que ninguém vem a Ele se o Pai não o atrair (Jo 6:65). Então, a
princípio você é atraído, pelo Pai, para ouvir a Palavra [Jesus] que contem o plano de salvação
elaborado pelo próprio Pai [que é a origem da Palavra].
Quando você ouve a Palavra de Salvação [que é Jesus] o Espirito que esta contido nEla convence
você do que esta sendo pregado, então, aí nasce a fé e o plano de salvação é consumado lá na cruz
do calvário através da Palavra no ministério de cordeiro, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra, não é
mesmo!. Conclusão, o Pai, a Palavra [Filho] e o Espírito Santo interagem até a consumação e
manutenção do plano redentor!
Se você negar Mateus 28:19, você será obrigado a negar todos os versículos, que não são poucos,
que endossam, explicitamente ou implicitamente, a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
como por exemplo, nas saudações e bênçãos apostólicas, inclusive as referencias feitas pêlos
apóstolos, profetas e Jesus nas entre linhas da Bíblia sagrada. O NT praticamente cairia por terra e a
apostasia viria! Ninguém iria crer num só versículo de um suposto NT de origem duvidosa!
Concordo com você, realmente muitos oportunistas viram que poderiam tirar grandes proveitos do
cristianismo. Constantino era um deles! Tal como acontece hoje! Existem os “Constantinos por aí”
infiltrados nas igrejas e sinagogas para obterem domínio político, econômico, social e religioso.
Já no primeiro século, bem antes de todos os apóstolos morrerem, haviam facções [inclusive
judaicas] que se infiltravam nas igrejas e sinagogas messiânicas e eram contrarias ao cristianismo.
Estas facções promoviam a discórdia, divisões, rivalidades e o surgimento de seitas e heresias nas
igrejas, tal como revela as cartas de Yeshua [Jesus] as igrejas descritas em Apocalipse capítulos 2 e 3.
Estas facções sobrevivem até hoje com novas roupagens, por isso, uns seguem Ario, uns seguem
Sabelio, uns seguem Jezabel, uns seguem Nicolau, uns seguem Roma, uns seguem Balaão. Quem
está certo? Eu prefiro ler as escrituras sagradas e orar para que o Espírito de D’us me dirija, me
convença e me discipline na Verdade, Jesus é a Verdade, disto eu não abro mão!
Por outro lado, uns crêem que D’us muda de forma e posição, ou seja, D’us é mutável, ora Ele é o
Pai, ora é o Filho e ora é o Espírito Santo. A estas pessoas que ensinam isto eu deixo estas perguntas:
No monte das oliveiras, Jesus estava angustiado, apavorado, triste e agonizando apelou ao Pai se
fosse possível afastasse o que iria por vir sobre Ele. Então, na sua ótica; Jesus estava falando com Ele
mesmo ou Ele estava fora de si?
La na cruz do calvário, Jesus gritou “Meu D’us, meu D’us, porque me abandonaste”. Se Jesus é uma
mutação do próprio D’us, então, porque Ele clamou se ele era o próprio D’us, Ele clamou a Ele
mesmo?
Há vários versículos na Bíblia que nos mostra que D’us sempre envia o Espirito dEle para realizar
seus desejos. Se o Espírito é uma mutação do próprio D’us então como pode D’us enviar ele mesmo?
Jesus sempre afirmou que Ele foi enviado pelo Pai. Então ele enviou ele mesmo?
Quando Jesus disse: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito”. Então eu
poderia entender desta forma? “Mas aquele Consolador, que sou eu mesmo, que eu mesmo o
enviarei em meu próprio nome, esse, que sou eu, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de
tudo quanto eu mesmo vos tenho dito”. Então porque Ele subiu aos céus, não poderia ficar por aqui
mesmo?
Fonte:
www.cacp.org.br/modalistas.htm
O agnosticismo (misticismo) não obteve êxito. Os membros deste movimento ensinavam a salvação
através do conhecimento místico, e não pela fé em Jesus. Eles constituíam grupos muito
diversificados em suas doutrinas, pois diferiam de lugar para lugar, e em seus períodos.
Essa doutrina era nada mais que um enxerto das filosofias pagãs nas doutrinas cristológicas. Negava
o Cristianismo histórico (segundo ela, o Senhor Jesus não teve um corpo, isto é, não veio em carne, e
seu corpo seria mera aparência, que chamavam de corpo docético). Seu período áureo foi entre 135-
160 d.C., mas o gnosticismo já dava trabalho às igrejas na época dos apóstolos. O evangelista João
enfatiza que “o Verbo se fez carne” (Jo 1.14); e “todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo
veio em carne não é de D’us…” (1 Jo 4.3). É bom lembrar que os escritos joaninos são do final do
primeiro século, escritos na cidade de Éfeso, então capital da Ásia menor, de onde surgiu o
gnosticismo.
A Igreja saiu ilesa nessa batalha contra o gnosticismo, mas deixou de saldo a preocupação dos
cristãos sobre a divindade do Logos [do Verbo de D’us, Jesus] e o monoteísmo. Os pais da Igreja se
empenharam muito nessa luta contra as heresias. Se Jesus é D’us absoluto, como fica o monoteísmo
judaico-cristão? Por outro lado havia outra questão: Se o Logos [Jesus] é subordinado ao Pai, não se
compromete a divindade absoluta de Jesus?
Havia na época os Alogoi e os Ebionitas. Os ALOGOI eram contra a doutrina do Logos [do Verbo]:
negavam a divindade de Jesus [o Verbo].
Os EBIONITAS constituíam a seita do segundo século, que negava a deidade absoluta de Cristo.
Formavam uma comunidade de judeus-cristãos. Eles criam em Jesus como o seu Messias, mas
negavam sua deidade tal como a doutrina cristológica das “Testemunhas de Jeová”. Os Ebionitas
tinham horror aos escritos paulinos, pois Paulo colocava judeus e gentios no mesmo bojo:
“todos pecaram e destituídos estão da glória de D’us” (Rm 3.23), e pelo fato deste apóstolo pregar a
divindade de Cristo (Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13, etc.).
Viviam o ritual da Lei e os costumes judaicos, e eram hostilizados tanto pelos judeus como pelos
cristãos. Eram numerosos no final do primeiro século, mas aos poucos foram desaparecendo do
palco, sumindo de vista no cenário da história da Igreja. Hoje estão manifestos com nova roupagem
desta forma:
MONARQUIANISMO.
Nessa época surgiram os que Tertulíano chamou de monarquianistas (do grego monarchia – governo
exercido por uma única pessoa). Os monarquianistas dinâmicos (do grego dyna-mis “força, poder”,
pois diziam que D’us deu força e poder a Jesus, adotando-o como Filho), negavam a divindade
absoluta de Jesus, e também a Trindade. Esta heresia era o prenúncio do arianismo, que, no início de
terceiro século, negava a eternidade de Jesus, pois considerava Cristo um deus de segunda
categoria, igual ao ensino das Testemunhas de Jeová. Essa doutrina dos dinâmicos era defendida por
Teodoro de Bizâncio, Artemão e Paulo de Samosata.
Defendidos por Noeto de Esmirna e Práxeas de Cartago, ensinavam que o Pai nasceu e sofreu, e que
Jesus era o Pai. Por essa razão, no Ocidente, eles eram chamados de patripassianistas (do latim Pater
“Pai” e passus de patrior “sofrer” – o Pai encarnou-se em Cristo e sofreu com Ele). No Oriente eram
chamados sabelianistas, pois o heresiarca Sabélio foi quem mais se destacou na propagação dessa
heresia. Segundo essa doutrina, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apenas três aspectos da
Divindade, sendo, portanto, uma só Pessoa. Esse ensinamento do bispo Sabélio é hoje chamado de
sabelianísmo ou modalismo.
Sabélio usava a palavra “pessoa” para cada Pessoa da Trindade, mas para ele essa “pessoa” tinha o
sentido de máscara ou manifestações diferentes de uma mesma Pessoa Divina. Na sua concepção o
Pai, o Filho e o Espírito Santo são nomes de três estágios ou fases diferentes. Ele era Pai na criação e
na promulgação da Lei; Filho na encarnação, Espírito Santo na regeneração.
Essa doutrina foi combatida por Tertuliano em Contra Prãxeas, quando pela primeira vez este
apologista usa o termo Trinitas (“Trindade”) para a Divindade:
“Todos são de um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação
que distribui a unidade em uma Trindade, colocando em sua ordem os três: Pai, Filho e Espírito
Santo; três contudo,… não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aparência, pois
eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, pois é de um só D’us que
esses graus, formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e Espírito Santo.”
MODALISMO MODERNO.
Restauração do modalismo. O sabelianismo ganhou espaço por mais ou menos cem anos em Roma,
Ásia Menor, Síria e Egito. Em 263 A.D., Dionísio de Alexandria enfrentou o próprio Sabélio,
derrotando o sabelianismo. Depois disso o cristianismo passou a repudiar o sabelianísmo, e o
combate a essa heresia continuou até que ela desapareceu completamente da história. Depois de
muitos séculos, esse ensinamento retornou das profundezas do Inferno, por John G. Schepp,
fundador da seita “Só Jesus”, em 1913. Temos no Instituto Cristão de Pesquisas (ICP) uma lista de
mais de quinze seitas modalístas. Não é possível, aqui, um comentário sobre todas elas, mas
apresentaremos apenas as principais:
SÓ JESUS.
Fundada por John 8. Schepp em 1913, ensina que o batismo salva, igual à doutrina da Congregação
Cristã no Brasil, e deve ser realizado só em nome de Jesus. Seus adeptos não seguem a fórmula
batismal de Mateus 28.19: “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo”. Essa seita provocou
muitas divisões nas igrejas evangélicas da época. Ela mesma depois se dividiu em várias facções,
entre as quais a Igreja Pentecostal Unida do Brasil, presente em outros países, que também é
modalista e batiza só em nome de Jesus. (Não confundir com a Igreja Unida.).
TABERNÁCULO DA FÉ.
Fundado por William Marrion Branham (1906-1965), chamado por seus adeptos de “o profeta do
século e mensageiro do Apocalipse”, William Marrion Branham, como os demais fundadores de
seitas, arroga para si a mesma autoridade dos profetas e apóstolos da Bíblia e nega a doutrina
bíblica da Trindade. Seus adeptos são modalistas, pois seguem o ensino de seu líder, e o batismo nas
águas é realizado só em nome de Jesus.
VOZ DA VERDADE.
Igreja que utiliza o mesmo nome do conjunto Voz da Verdade. Suas músicas são cantadas sem
restrição alguma na maioria de nossas igrejas. Muitos ainda não se deram conta dessa gravidade.
Eles são uma seita e atacam a doutrina bíblica da Trindade, e seu batismo nas águas é realizado em
nome de Jesus. Seus hinos que enfatizam a divindade de Jesus constituem a doutrina unicista, e
estão “sacrificando o Pai”, como disse Tertuliano, dos modalistas de sua época.
Conhecida por seu ônibus “Expo-livro” e por seu jornal Árvore da Vida. É a que mais suscita
problema entre os evangélicos, por causa de seu proselitismo sectário e desleal. Eles perturbam
nossas igrejas e camuflam-se facilmente em nosso meio. Dizem que não são modalistas porque
Sabélio dizia que Pai, Filho e Espírito Santo são três aspectos temporários da Divindade, ao passo
que a Igreja Local afirma que são três aspectos eternos da Divindade. O ponto divergente entre eles
é que ambos declaram ser a Divindade uma só Pessoa. Como Sabélio, usam com freqüência a
palavra “pesssoa” para cada Pessoa da Trindade, mas com outro sentido. Empregam até o nome
Trindade, mas não é o mesmo trinitarianismo do Credo Atanasiano.
TESTEMUNHAS DE IERROCHUA.
Clique aqui para saber mais sobre História e doutrina das Testemunhas de Iehoshua.
Fundado em 1987, em Curitiba, PR. Além de modalistas, pregam que o nome do Salvador não é
Jesus, mas Yehoshua, forma hebraica do nome “Josué”. Os manuscritos gregos do Novo Testamento
destroem completamente essa teoria das Testemunhas de Ierrochua. Há diversos disparates em sua
doutrina.
REFUTANDO O SABELIANISMO.
A Bíblia apresenta o D’us verdadeiro como Pessoa, muito longe das idéias do panteísmo, mas não há
nas Escrituras uma referência sequer de que D’us seja uma Pessoa única. Falam de um só D’us (Dt
6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Ef 4.6).
NO BATISMO DE JESUS.
Jesus é o Filho e não o próprio Pai. Basta uma leitura simples da Palavra de D’us, principalmente dos
quatro evangelhos, para descobrir o absurdo dessa doutrina sabelianista. No batismo de Jesus
manifestam-se as três pessoas distintas da Trindade – o Pai falando do Céu, o Filho saindo das águas
do rio Jordão, e o Espírito Santo repousando sobre Ele (Mt 3.16,17). Como os três podem ser uma só
Pessoa? Nos evangelhos encontramos com freqüência Jesus referir-se a seu Pai como outra Pessoa.
Muitas vezes Ele se dirigiu ao Pai em oração (Jo 17). Afirmar que Pai e Filho são uma mesma Pessoa
é um disparate.
Jesus disse que era uma Pessoa, e o Pai outra (Jo 8.17,18). Cristo declarou: “E na vossa lei também
está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo,
e de mim testifica também o Pai, que me enviou” (Jo 8.17, 18). Jesus falava de duas pessoas, e não
de uma. Ele afirmou que veio do Pai e voltava para Ele (Jo 8.42; 16.5; 17.3, 8). Mais de 80 vezes
Cristo afirmou que não era o Pai.
Os adeptos das seitas unicistas defendem o batismo somente em nome de Jesus. Essa prática é um
desvio da Palavra de D’us. A Bíblia não nos autoriza esse procedimento. A fórmula determinada por
Jesus foi “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19). O Didache, palavra grega que
significa “ensino”, pronuncia-se “didaquê”, também chamado “Ensino dos Doze Apóstolos”,
documento encontrado em Constantinopla em 1785 e datado de 150 A.D., que, juntamente com
todos os pais da Igreja, fala do batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Reconhecemos
que a Bíblia é a palavra final. A patrística pode, às vezes, servir como jurisprudência. Longe de
fundamentar nossa doutrina em outra fonte que não seja a Palavra de D’us. Essas citações servem
para mostrar que a Bíblia é confirmada pela história da Igreja.
Esses unicistas apelam para quatro passagens no livro de Atos, as quais fazem menção do batismo
em nome de Jesus (At 2.38; 8.16; 10.48, 19.5). A inconsistência dessa doutrina unicista é que essas
passagens bíblicas não nos concedem a fórmula batismal. A prova disso é que em Atos 2.38 se diz:
“em nome de Jesus Cristo”; 8.16: “em nome do Senhor Jesus”; 10.48: “em nome de Jesus Cristo”;
19.5: “em nome do Senhor Jesus”. As versões que seguiram o texto grego de Erasmo (Textus
Receptus) trazem Atos 10.48: “em nome do Senhor”, como a Almeida Corrigida. Dessas quatro
passagens três são diferentes, ou duas, dependendo da versão. Se elas revelassem a fórmula
batismal, seriam iguais, pois o método é padronizado. Isso mostra que não se trata de uma fórmula
batismal. Revela que essas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de Jesus.
A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz a condenação (1 Jo 2.22, 23). Os sabelianistas mutilam a
personalidade do Pai e do Filho, com a doutrina das “manifestações”, que é uma maneira camuflada
de negar Jesus como o Filho de D’us (1 Jo 5. 5, 9). O “Jesus” dos sabelianistas não é o Jesus da Bíblia
(1 Co 11.4).
Todas as seitas pinçam a Bíblia aqui e ali em busca de subsídios para consubstanciar suas heresias e
assim poderem dar às suas doutrinas uma roupagem bíblica. A expressão “Pai da eternidade” (Is 9.6)
não afirma que o Filho seja o D’us-Pai, mas que Ele tem em si mesmo a eternidade, pois é o Senhor
da mesma. Assim Ele pode dar a vida eterna aos que nele crêem. Costumam citar João 10.30: “Eu e o
Pai vida eterna aos que nele crêem. somos um; no grego é (Ego kai ho pater hen esmen). O texto
prova que Jesus é D’us absoluto igual ao Pai, e não a mesma Pessoa do Pai. “Um” no grego, nesse
versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e mostra assim duas pessoas numa só
Deidade. Além disso, o verbo está no plural “somos” e não no singular “sou”, não pode, portanto,
Pai e Filho serem a mesma Pessoa. O Espírito Santo é assunto registrado em outras passagens,
principalmente nos capítulos 14,15 e 16 de João.
https://apologiajudaica.wordpress.com/2009/01/24/seitas-e-heresias-modalistas-unicismo-e-
arianas-unitarismo/ 07/02/22 as 10:39 am
SEITAS MODALISTAS
O gnosticismo não obteve êxito. Os membros deste movimento ensinavam a salvação através do
conhecimento místico, e não pela fé em Jesus. Eles constituíam grupos muito diversificados em suas
doutrinas, pois diferiam de lugar para lugar, e em seus períodos. Essa doutrina era nada mais que
um enxerto das filosofias pagãs nas doutrinas cristológicas. Negava o Cristianismo histórico (segundo
ela, o Senhor Jesus não teve um corpo, isto é, não veio em carne, e seu corpo seria mera aparência,
que chamavam de corpo docético). Seu período áureo foi entre 135-160 d.C., mas o gnosticismo já
dava trabalho às igrejas na época dos apóstolos. O evangelista João enfatiza que “o Verbo se fez
carne” (Jo 1.14); e “todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de
Deus...” (1 Jo 4.3). É bom lembrar que os escritos joaninos são do final do primeiro século, escritos
na cidade de Éfeso, então capital da Ásia menor, de onde surgiu o gnosticismo.
A Igreja saiu ilesa nessa batalha contra o gnosticismo, mas deixou de saldo a preocupação dos
cristãos sobre a divindade do Logos e o monoteísmo. Os pais da Igreja se empenharam muito nessa
luta contra as heresias. Se Jesus é Deus absoluto, como fica o monoteísmo judaico-cristão? Por outro
lado havia outra questão:
se o Logos é subordinado ao Pai, não se compromete a divindade absoluta de Jesus? Havia na época
os alogoi e os ebionitas.
Os alogoi eram contra a doutrina do Logos: negavam a divindade de Jesus. Os ebionitas constituíam
a seita do segundo século, que negava a deidade absoluta de Cristo. Formavam uma comunidade de
judeus-cristãos. O nome vem do hebraico e significa “pobre”. Eles criam em Jesus como o seu
Messias, mas negavam sua deidade — o embrião da doutrina cristológica das Testemunhas de
Jeová. Os ebionitas tinham horror aos escritos paulinos, pois Paulo colocava judeus e gentios no
mesmo bojo: “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23), e pelo fato deste
apóstolo pregar a divindade de Cristo (Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13, etc.). Viviam o ritual da Lei e os
costumes judaicos, e eram hostilizados tanto pelos judeus como pelos cristãos. Eram numerosos no
final do primeiro século, mas aos poucos foram desaparecendo do palco, sumindo de vista no
cenário da história da Igreja. Hoje estão manifestos com nova roupagem.
Monarquianismo
Nessa época surgiram os que Tertulíano chamou de monarquianistas (do grego monarchia - governo
exercido por uma única pessoa). Os monarquianistas dinâmicos (do grego dynamis “força, poder”,
pois diziam que Deus deu força e poder a Jesus, adotando-o como Filho), negavam a divindade
absoluta de Jesus, e também a Trindade. Esta heresia era o prenúncio do arianismo, que, no início de
terceiro século, negava a eternidade de Jesus, pois considerava Cristo um deus de segunda
categoria, igual ao ensino das Testemunhas de Jeová. Essa doutrina dos dinâmicos era defendida por
Teodoro de Bizâncio, Artemão e Paulo de Samosata.
Sabélio usava a palavra “pessoa” para cada Pessoa da Trindade, mas para ele essa “pessoa” tinha o
sentido de máscara ou manifestações diferentes de uma mesma Pessoa Divina. Na sua concepção o
Pai, o Filho e o Espírito Santo são nomes de três estágios ou fases diferentes. Ele era Pai na criação e
na promulgação da Lei; Filho na encarnação, Espírito Santo na regeneração. Essa doutrina foi
combatida por Tertuliano em Contra Prãxeas, quando pela primeira vez este apologista usa o termo
Trinitas (“Trindade”) para a Divindade:
“Todos são de um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação
que distribui a unidade em uma Trindade, colocando em sua ordem os três: Pai, Filho e Espírito
Santo; três contudo,... não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aparência, pois
eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, pois é de um só Deus que
esses graus, formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e Espírito Santo.” *
Modalismo moderno
Restauração do modalismo. O sabelianismo ganhou espaço por mais ou menos cem anos em Roma,
Ásia Menor, Síria e Egito. Em 263 A.D., Dionísio de Alexandria enfrentou o próprio Sabélio,
derrotando o sabelianismo. Depois disso o cristianismo passou a repudiar o sabelianísmo, e o
combate a essa heresia continuou até que ela desapareceu completamente da história. Depois de
muitos séculos, esse ensinamento retornou das profundezas do Inferno, por John G. Schepp,
fundador da seita “Só Jesus”, em 1913. Temos no Instituto Cristão de Pesquisas (ICP) uma lista de
mais de quinze seitas modalístas. Não é possível, aqui, um comentário sobre todas elas, mas
apresentaremos apenas as principais:
Só Jesus
Fundada por John 8. Schepp em 1913, ensina que o batismo salva, igual à doutrina da Congregação
Cristã no Brasil, e deve ser realizado só em nome de Jesus. Seus adeptos não seguem a fórmula
batismal de Mateus 28.19:
“Em nome do Pai, e do Filho, e do Espfrito Santo”. Essa seita provocou muitas divisões nas igrejas
evangélicas da época. Ela mesma depois se dividiu em várias facções, entre as quais a Igreja
Pentecostal Unida do Brasil, presente em outros países, que também é modalista e batiza só em
nome de Jesus. (Não confundir com a Igreja Unida.)
Tabcrnáculo da Fé
Fundado por William Marrion Branham (1906-1965), chamado por seus adeptos de “o profeta do
século e mensageiro do Apocalipse”, William Marrion Branham, como os demais funda dores de
seitas, arroga para si a mesma autoridade dos profetas e apóstolos da Bíblia e nega a doutrina
bíblica da Trindade. Seus adeptos são modalistas, pois seguem o ensino de seu líder, e o batismo nas
águas é realizado só em nome de Jesus.
Voz da Verdade
Igreja que utiliza o mesmo nome do conjunto Voz da Verdade. Suas músicas são cantadas sem
restrição alguma na maioria de nossas igrejas. Muitos ainda não se deram conta dessa gravidade.
Eles são uma seita e atacam a doutrina bíblica da Trindade, e seu batismo nas águas é realizado em
nome de Jesus. Seus hinos que enfatizam a divindade de Jesus constituem a doutrina unicista, e
estão “sacrificando o Pai”, como disse Tertuliano, dos modalistas de sua época.
Conhecida por seu ônibus “Expo-livro” e por seu jornal Árvore da Vida. É a que mais suscita
problema entre os evangélicos, por causa de seu proselitismo sectário e desleal. Eles perturbam
nossas igrejas e camuflam-se facilmente em nosso meio. Dizem que não são modalistas porque
Sabélio dizia que Pai, Filho e Espírito Santo são três aspectos temporários da Divindade, ao passo
que a Igreja Local afirma que são três aspectos eternos da Divindade. O ponto divergente entre eles
é que ambos declaram ser a Divindade uma só Pessoa. Como Sabélio, usam com freqüência a
palavra “pessoa” para cada Pessoa da Trindade, mas com outro sentido. Empregam até o nome
Trindade, mas não é o mesmo trinitarianismo do Credo Atanasiano.
Testemunhas de Ierrochua.
Fundado em 1987, em Curitiba, PR. Além de modalistas, pregam que o nome do Salvador não é
Jesus, mas Yehoshua, forma hebraica do nome “Josué”. Os manuscritos gregos do Novo Testamento
destroem completamente essa teoria das Testemunhas de Ierrochua. Há diversos disparates em sua
doutrina.
Refutando o sabelianismo
A Bíblia apresenta o Deus verdadeiro como Pessoa, muito longe das idéias do panteísmo, mas não
há nas Escrituras uma referência sequer de que Deus seja uma Pessoa única. Falam de um só Deus
(Dt 6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Ef 4.6).
No batismo de Jesus
Jesus é o Filho do Pai (2 Jo 3) e não próprio Pai. Basta uma leitura simples da Palavra de Deus,
principalmente dos quatro evangelhos, para descobrir o absurdo dessa doutrina sabelianista. No
batismo de Jesus manifestam-se as três pessoas distintas da Trindade - o Pai falando do Céu, o Filho
saindo das águas do Jordão, e o Espírito Santo repousando sobre Ele (Mt 3.16,17). Como os três
podem ser uma só Pessoa? Nos evangelhos encontramos com freqüência Jesus referir-se a seu Pai
como outra Pessoa. Muitas vezes Ele se dirigiu ao Pai em oração (Jo 17). Afirmar que Pai e Filho são
uma mesma Pessoa é um disparate. * Jesus disse que o Pai era outra Pessoa
Jesus disse que era uma Pessoa, e o Pai outra (Jo 8.17,18). Cristo declarou: “E na vossa lei também
está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo,
e de mim testifica também o Pai, que me enviou” (Jo 8.17, 18). Jesus falava de duas pessoas, e não
de uma. Ele afirmou que veio do Pai e voltava para Ele (Jo 8.42; 16.5; 17.3, 8). Mais de 80 vezes
Cristo afirmou que não era o Pai.
Os adeptos das seitas unicistas defendem o batismo somente em nome de Jesus. Essa prática é um
desvio da Palavra de Deus. A Bíblia não nos autoriza esse procedimento. A fórmula determinada por
Jesus foi “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
O Didache, palavra grega que significa “ensino”, pronuncia-se “didaquê”, também chamado “Ensino
dos Doze Apóstolos”, documento encontrado em Constantinopla em 1785 e datado de 150 A.D.,
que, juntamente com todos os pais da Igreja, fala do batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Reconhecemos que a Bíblia é a palavra final. A patrística pode, às vezes, servir como
jurisprudência. Longe de fundamentar nossa doutrina em outra fonte que não seja a Palavra de
Deus. Essas citações servem para mostrar que a Bíblia é confirmada pela história da Igreja.
Esses unicistas apelam para quatro passagens no livro de Atos, as quais fazem menção do batismo
em nome de Jesus (At 2.38; 8.16; 10.48, 19.5). A inconsistência dessa doutrina unicista é que essas
passagens bíblicas não nos concedem a fórmula batismal. A prova disso é que em Atos 2.38 se diz:
“em nome de Jesus Cristo”; 8.16: “em nome do Senhor Jesus”; 10.48: “em nome de Jesus Cristo”;
19.5: “em nome do Senhor Jesus”. As versões que seguiram o texto grego de Erasmo (Textus
Receptus) trazem Atos 10.48: “em nome do Senhor”, como a Almeida Corrigida. Dessas quatro
passagens três são diferentes, ou duas, dependendo da versão. Se elas revelassem a fórmula
batismal, seriam iguais, pois o método é padronizado. Isso mostra que não se trata de uma fórmula
batismal. Revela que essas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de Jesus.
A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz a condenação (1 Jo 2.22, 23). Os sabelianistas mutilam a
personalidade do Pai e do Filho, com a doutrina das “manifestações”, que é uma maneira camuflada
de negar Jesus como o Filho de Deus (1 Jo 5. 5, 9). O “Jesus” dos sabelianistas não é o Jesus da Bíblia
(1 Co 11.4).
Todas as seitas pinçam a Bíblia aqui e ali em busca de subsídios para consubstanciar suas heresias e
assim poderem dar às suas doutrinas uma roupagem bíblica. A expressão “Pai da eternidade” (Is 9.6)
não afirma que o Filho seja o Deus-Pai, mas que Ele tem si mesmo a eternidade, pois é o Senhor da
mesma. Assim Ele pode dar a vida eterna aos que nele crêem. Costumam citar João 10.30: “Eu e o
Pai vida eterna aos que nele crêem. somos um; no grego é (Ego kai ho pater hen esmen). O texto
prova que Jesus é Deus absoluto igual ao Pai, e não a mesma Pessoa do Pai. “Um” no grego, nesse
versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e mostra assim duas pessoas numa só
Deidade. Além disso, o verbo está no plural “somos” e não no singular “sou” não pode, portanto, Pai
e Filho serem a mesma Pessoa. O Espírito Santo é assunto registrado em outras passagens,
principalmente nos capítulos 14,15 e 16 de João.
Jesus disse a Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.8, 9). Isso foi usado pelo próprio Sabélio
para consubstanciar o seu unicismo. Esta passagem, como a de João 10.30, é ainda hoje usada pelos
modernos sabelianistas para justificar a sua falsa doutrina, O versículo seguinte destrói
completamente os argumentos sabelianistas: “As palavras que eu vos digo, não as digo de mim
mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras” (v. 10)
De acordo com o modalismo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes “modos” ou aspectos do
Ser divino, ao invés de três “ hipóstases ” ou pessoas separadas. Assim, para o modalismo,
os Três não são em si, mas para nós . O modalismo foi considerado pelos concílios uma heresia da
mesma forma que seu reverso, que é o triteísmo .
Resumo
1momentos importantes
2As Três Pessoas ou Modos
4notas e referências
5apêndices
o 5.1Bibliografia
o 5.2Artigos relacionados
Momentos importantes
As três pessoas ou modos
O modalismo permanece pouco conhecido: as únicas fontes sobre essa crença são escritas por seus
oponentes.
Em vez de usar o termo pessoa para falar do Pai, do Filho e do Espírito Santo , na essência divina
única da Trindade, o modalismo pretende restringi-los a três modos do ser único do Deus único.
Deus, o Pai, é então a personalidade única da divindade. Segundo essa doutrina, os
termos Pai e Espírito Santo designam o único Deus, encarnado em Jesus.
O modalismo tem descendentes em certas correntes protestantes, mas é rejeitado pelas igrejas dos
7 concílios que o consideram herético.
Notas e referências
1. ↑ a e b Paul Mattei, o cristianismo antigo de Jesus para Constantine , ed. Armand Colin,
2008, p. 202
3. ↑ cf. por exemplo. : Dennis W. Dowers, A reprovação do modalismo: uma dificuldade para a
doutrina da trindade de Karl Barth , no jornal escocês de teologia , vol. 56, nº 2,
2003, p. 231-246 , apresentação online
Apêndices
Bibliografia
Ela é atribuída a Sabélio, que foi um teólogo cristão, provavelmente nascido na Líbia ou Egito.
Começou a tornar-se famoso quando foi para Roma e tornou-se líder daqueles que aceitaram a
doutrina do monarquianismo modalista. Ele foi excomungado pelo Papa Calixto I no ano de 220.
Sabélio opôs-se ao ensino ortodoxo da Trindade Essencial que a Igreja pregava. Defendeu uma
doutrina propria chamada Trindade Econômica. Veremos que a palavra econômica não vem à toa.
Deus teria uma substância indivisível, mas dividido em três atividades fundamentais, ou modos,
manifestando-se sucessivamente como o Pai (criador e legislador), Filho (o redentor), e o Espírito
Santo (o criador da vida, e a divina presença no homem).
Este pregador herético professava três revelações de Deus: uma, como Pai, na criação e na legislação
do Antigo Testamento; a segunda, como Filho, na Redenção; e a terceira, como Espírito Santo, na
obra de santificação dos homens. Chamava cada uma dessas manifestações como prósopon, palavra
grega que significava originariamente “máscara ou papel de ator de teatro“
A palavra Sabelianismo foi posteriormente usada para definir todas as idéias que se vieram e se
agregaram às originais idéias de Sabélio e seus seguidores. No oriente, usa-se o termo "Sabeliano"
para incluir todos os monarquianistas.
Como podemos perceber, a grande dificuldade consistia em afirmar a Trindade de Pessoas em Deus
sem descambar para o triteísmo ou sem professar três deuses.
O Sabelianismo foi embalado pelos cristãos em Cirenaica, para quem Demétrio, Patriarca de
Alexandria, escreveu cartas rebatendo sua fé. O principal oponente do Sabelianismo foi Tertuliano,
que tachou o movimento de "Patripassianismo", a partir dos termos latinos patris para "pai", e
passus por "sofrer", já que isto concluiria que Deus, o Pai teria sofrido na Cruz. Assim Tertuliano o
definiu e conceituou na obra Adversus Praxeas, Capítulo II, nos seguintes termos: "Com isto Praxeas
fez um duplo serviço para o diabo em Roma: ele desviou a profecia para longe e a trouxe em heresia;
pôs em vôo o Paracleto, e crucificou o pai".
A controvérsia herética havia de arder em argumentos, adaptações e adesões por todo o século IV,
envolvendo todas as camadas da população, englobando desde o Imperador até os mais simples
fiéis. A falta de tato e ingerência do poder imperial, que desde 313 era simpático ao Cristianismo,
contribuiu para tornar dificultar essas discussões teológicas. Tais discussões assumiam,
costumeiramente, um caráter direta ou indiretamente político.
O Sabelianismo histórico explicita que Deus, o Pai é a única pessoa da Divindade, como o fazem a
Unicidade Pentecostal hoje. Seus ensinamento concluem que Deus, o Pai, e Jesus são o mesmo. De
acordo com sua crença, os termos "Pai" e "Espírito Santo" descrevem ambos o Deus que habitou em
Jesus. Foram os detratores da doutrina que chamaram esta doutrina de "Só Jesus".
Os Sabelianistas acabaram por ensinar que Jesus Cristo e Deus Pai não eram pessoas distintas, mas
simplesmente dois aspectos, faces ou operações de uma única pessoa. De acordo com essa heresia e
seus seguidores, as três pessoas da Trindade existem apenas em referência ao relacionamento de
Deus com o homem, mas não como uma realidade objetiva.
Esta visão está presente em muitos movimentos ditos "ecumênicos" protestantes atuais,
especialmente entre as seitas mais antigas. Nosso Senhor para eles dissolve-se em uma vaga
"divindade".
http://blogdoemanueljr.blogspot.com/2008/05/heresia-sabelianismo-princpio-do-sc-iii.html
07/02/22 as 1:04 h