1.152 - ESTATISTICA - CFC - TEORIA - v3
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1.152 - ESTATISTICA - CFC - TEORIA - v3
AM E
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CIA
+
-C
Questões
Conceitos
1
Fundamentais
FC
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO…………………………………………………………………………………………3
2 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA…………………………………………………………………………4
3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA……………………………………………………………………………..5
3.1 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS.….………………………………………………………………5
3.2.2 Separatrizes..…….…………………………………………………..…………………………..…16
3.3 MEDIDAS DE DISPERSÃO (ou variabilidade)………………………………………………..…..…17
3.3.1 Variância………………………………………………………………………………..……………18
3.3.2 Desvio Padrão.….……………………………………………………………………..……………18
3.3.3 Coeficiente de Variação (de Pearson)………………………………………………..…………22
4 ESTATÍSTICA INFERENCIAL………….….……….…………………………………………………..26
4.1 AMOSTRAGEM…………………………………………………………………………………..….…26
3 GABARITO……………………………………………………….……………………………………….84
4 FINALIZANDO…………………………………………….………………………………..……………85
2
1 APRESENTAÇÃO
Esta apostila traz alguns conceitos fundamentais de estatística e todas as questões cobradas
desde 2011 até o exame de Suficiência 2020.2 do CFC sobre o assunto.
Se tiver dúvidas, fique à vontade para colocar lá nos comentários da aula ou me procurar no
nosso grupo do Telegram!
Visite também o meu canal do Youtube para acessar mais conteúdos sobre a HP12C!
Talita Kuroda.
youtube.com/talitakuroda
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3
2 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA
Definição:
A Estatística é “o conjunto de métodos e processos quantitativos que servem para estudar,
avaliar e conceituar as medidas e os valores de um determinado fenômeno”.
Subdivisões:
A Estatística é subdividida em duas partes:
Variáveis:
Dividem-se em:
Qualitativas:
Quantitativas:
4
3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA
A estatística descritiva está relacionada à organização dos dados a serem estudados de uma
população.
1) Distribuição de Frequências;
2) Medidas de Posição;
3) Medidas de Dispersão.
Quando começamos a fazer uma pesquisa, vamos coletando os dados na ordem em que eles
aparecem, ou seja, eles ainda estão desorganizados. Nessa fase, eles são chamamos de DADOS
BRUTOS.
Após a coleta dos dados, o próximo passo é organizar os dados em ROL, que consiste em
colocá-los em ordem crescente ou decrescente.
Depois de organizados em ROL, já podemos calcular a AMPLITUDE TOTAL dos dados, que é a
diferença entre o maior e o menor número.
Exemplo:
Você está fazendo uma pesquisa da faixa etária dos alunos de uma turma. Nela existem 30
alunos, sendo que o mais novo tem 18 anos e o mais velho tem 50 anos. Ao coletar os dados,
você anotou as seguintes idades:
28, 25, 19, 22, 44, 50, 22, 25, 33, 20,
18, 19, 21, 35, 48, 24, 32, 26, 33, 40,
DADOS BRUTOS
42, 22, 30, 40, 45, 19, 20, 25, 32, 21.
18, 19, 19, 19, 20, 20, 21, 21, 22, 22,
22, 24, 25, 25, 25, 26, 28, 30, 32, 32,
ROL (crescente)
33, 33, 35, 40, 40, 42, 44, 45, 48, 50.
Nesse caso, chamamos de FREQUÊNCIA o número de pessoas relacionado a uma determinada idade.
Assim, obtemos uma tabela denominada DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS.
5
A tabela de DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS é dividida em CLASSES.
fi
Idade
(frequência simples)
18 |— 22 8 1ª Classe
22 |— 26 7 2ª Classe
26 |— 30 2 3ª Classe
30 |— 34 5 4ª Classe
34 |— 38 1 5ª Classe
38 |— 42 2 6ª Classe
42 |— 46 3 7ª Classe
46 |— 50 2 8ª Classe
Total n = 30
h = limsup - liminf
22 |— 26 7 h = 26 - 22 = 4
O PONTO MÉDIO de uma classe é representado por xi, e divide o intervalo de classe em duas partes
iguais. Portanto, para a 2ª classe, já temos as seguintes informações:
xi = (22 + 26) ÷ 2
22 |— 26 7 xi = 48 ÷ 2
xi = 24
Além da frequência absoluta simples que acabamos de ver, também podemos encontrar a frequência
relativa - que é dada em percentual - e a frequência acumulada - que é o somatório das frequências
simples até determinada classe.
6
A tabela com os três tipos de frequências e o ponto médio ficaria assim:
fi fr fac
xi
Idade (frequência (frequência (frequência
(ponto médio)
simples) relativa) (%) acumulada)
18 |— 22 8 20 8/30 = 27% 8
22 |— 26 7 24 7/30 = 23% 15
26 |— 30 2 28 2/30 = 7% 17
30 |— 34 5 32 5/30 = 16% 22
34 |— 38 1 36 1/30 = 3% 23
38 |— 42 2 40 2/30 = 7% 25
42 |— 46 3 44 3/30 = 10% 28
46 |— 50 2 48 2/30 = 7% 30
Total n = 30 100%
Algumas conclusões:
3) 73% dos alunos estão abaixo dos 34 anos (27% + 23% + 7% + 16%)
b) Mediana (Md);
c) Moda (Mo).
2) Separatrizes:
a) Quartil;
b) Decil;
c) Percentil;
d) Mediana.
7
3.2.1 Medidas de Tendência Central
Ela corresponde a um valor que pode substituir todos os elementos de uma lista sem alterar o
valor da soma entre eles.
x1 + x2 + … + xn
x=
Exemplo:
x = (x1 + x2 + x3 + x4) ÷ n
x = (4 + 7 + 8 + 29) ÷ 4
x = 48 ÷ 4
x = 12
A HP12C possui funções nativas para o cálculo da média aritmética. Para fazer esse mesmo
cálculo, siga os seguintes comandos:
8
Teclas Mostrador Descrição
1,00 x1
4
2,00 x2
7
3,00 x3
8
4,00 x4
29
Já para calcular a média aritmética de dados agrupados por classes, temos que multiplicar o
valor de xi (ponto médio) pela frequência, e dividir pela soma das frequências. Vamos ver como
ficaria no nosso exemplo da turma de 30 alunos:
fi
xi
Idade (frequência xi . fi
(ponto médio)
simples)
18 |— 22 8 20 8 x 20 = 160
22 |— 26 7 24 7 x 24 = 168
26 |— 30 2 28 2 x 28 = 56
30 |— 34 5 32 5 x 32 = 160
34 |— 38 1 36 1 x 36 = 36
38 |— 42 2 40 2 x 40 = 80
42 |— 46 3 44 3 x 44 = 132
46 |— 50 2 48 2 x 48 = 96
∑ ( i i)
Total n = 30 x f = 888
∑ (xi fi)
x=
n
888
x= = 29,60 anos
30
9
3.2.1.1.2 Média Ponderada ( xw )
Enquanto na média aritmética comum todos os valores contribuem com o mesmo peso, na
média ponderada se leva em consideração o peso ou contribuição de cada termo.
Com isso, se todos os pesos forem iguais, o valor da média ponderada será igual ao da média
aritmética.
Teclas Descrição
f CLEAR ∑
(e também os registros da pilha)
10
Vamos ver um exemplo:
EXEMPLO) Suponha que você fez uma viagem e teve que parar em 4 postos para abastecer. Os
respectivos volumes e preços por litro são:
f CLEAR ∑ 0,00
(e também os registros da pilha)
Se você tivesse comprado a mesma quantidade por litro em cada posto, poderia calcular a média
aritmética simples.
11
3.2.1.2 Mediana (Md)
A MEDIANA é o valor do elemento central de uma distribuição se o número de elementos (n) for
ímpar, ou a média dos dois termos centrais se “n” for par.
Equipamento 1 2 3 4 5 6 7
a) R$440,00.
b) R$470,00.
c) R$512,00.
d) R$627,00.
Comentário:
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número ímpar de termos, portanto, a mediana é igual ao termo central,
cuja posição é calculada pela fórmula Md = (n+1) ÷ 2, sendo “n” o número de elementos.
12
Md = (n+1) ÷ 2
Md = (7+1) ÷ 2
Md = 8 ÷ 2 = 4
Assim, descobrimos que a mediana é o termo que se encontra na posição 4, que é o valor de
R$470,00.
Gabarito: Letra B.
Mês Receita
Janeiro R$ 1.000,00
Fevereiro R$ 15.000,00
Março R$ 1.200,00
Abril R$ 1.500,00
Maio R$ 1.800,00
Junho R$ 2.700,00
Julho R$ 1.000,00
Agosto R$ 1.600,00
Setembro R$ 1.100,00
Outubro R$ 1.600,00
Novembro R$ 1.400,00
Dezembro R$ 1.300,00
a) R$1.450,00.
13
b) R$1.850,00.
c) R$2.600,00.
d) R$2.700,00.
Comentário:
A questão pede o valor da mediana.
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
R$ 1.000 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.600 1.800 2.700 15.000
jan jul set mar dez nov abr ago out mai jun fev
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número par de termos, portanto, a mediana será igual à média aritmética
dos dois termos centrais, sendo que os dois termos centrais são n/2 e (n/2 + 1):
n/2 = 12/2 = 6
n/2 + 1 = 12/2 + 1 = 6 + 1 = 7
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
R$ 1.000 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.600 1.800 2.700 15.000
jan jul set mar dez nov abr ago out mai jun fev
Md6,7 = 2.900 / 2
Md6,7 = 1.450
Gabarito: Letra A.
14
3.2.1.3 Moda (Mo)
A MODA é o valor que mais aparece na distribuição de frequências, sendo que um conjunto de
valores pode apresentar mais de uma moda.
Exemplo:
dia
1 2 3 4 5
X
(quantidade diária de
10 22 18 22 28
drogas apreendidas,
em kg)
Tendo em vista que, diariamente, a Polícia Federal apreende uma quantidade X, em kg, de drogas
de determinado aeroporto do Brasil, e considerando os dados hipotéticos da tabela precedente,
que apresenta os valores observados da variável X em uma amostra aleatória de 5 dias de
apreensões no citado aeroporto, julgue o item.
Comentário:
A assertiva está CORRETA, pois o número 22 aparece 2 vezes, enquanto os outros números
aparecem apenas 1 vez. Portanto, a moda é igual a 22.
Gabarito: CERTO
Existem ainda algumas fórmulas para cálculos da Moda para dados agrupados em classe. Vamos
citá-las aqui, mas não vamos nos aprofundar neste assunto.
Moda de Pearson Mo = 3 . Md - 2x
15
li = limite inferior
h = amplitude da classe
Moda de King
3.2.2 Separatrizes
SEPARATRIZES são valores que dividem uma distribuição de frequências em partes iguais.
Fórmula
Separatriz Representação gráfica
(p/ dados agrupados em classes)
Mediana
Decil
Md = Mediana
li = Limite Inferior
Qx = xº Quartil
16
Dx = xº Decil
Px = xº Percentil
fi = frequência da classe
n = número de elementos
h = amplitude da classe
28, 25, 19, 22, 44, 50, 22, 25, 33, 20,
18, 19, 21, 35, 48, 24, 32, 26, 33, 40,
DADOS BRUTOS
42, 22, 30, 40, 45, 19, 20, 25, 32, 21.
18, 19, 19, 19, 20, 20, 21, 21, 22, 22,
22, 24, 25, 25, 25, 26, 28, 30, 32, 32,
ROL (crescente)
33, 33, 35, 40, 40, 42, 44, 45, 48, 50.
17
3.3.1 VARIÂNCIA
Ela é calculada pela média aritmética dos quadrados dos DESVIOS, sendo que os desvios são
calculados pela diferença de cada elemento em relação à média aritmética. A fórmula resultante
desse conceito é a seguinte:
∑ (x i − x ) ∑ (x i − x )
2 2
2 2
σ = S =
n n−1
Vamos ver um exemplo após o estudo do DESVIO PADRÃO, pois a VARIÂNCIA é o quadrado do
desvio padrão.
Populacional σ2 σ
Amostral S2 S
Quanto mais próximo de 0 (zero) for o desvio padrão, mais homogêneos são os dados.
Como vimos no tópico anterior, ele é calculado extraindo-se a raiz quadrada da variância.
Também é possível calcular diretamente o Desvio Padrão com a HP12C, pois ela possui uma
função nativa para esse cálculo.
18
3. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2019.2 - q.32)
Os seguintes dados amostrais foram obtidos de uma pesquisa que buscou saber o
comportamento de determinada ação cotada em bolsa de valores no decorrer de nove pregões:
PREGÕES
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
Preços R$ 7,00 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 7,75 7,35 7,00
Comentário:
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
Preços R$ 7,00 7,00 7,35 7,40 7,50 7,60 7,70 7,75 7,80
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número ímpar de termos, portanto, a mediana é igual ao termo central,
cuja posição é calculada pela fórmula Md = (n+1) ÷ 2, sendo “n” o número de elementos.
Md = (n+1) ÷ 2
Md = (9+1) ÷ 2
Md = 10 ÷ 2
Md = 5
19
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
Preços R$ 7,00 7,00 7,35 7,40 7,50 7,60 7,70 7,75 7,80
Assim, descobrimos que a mediana é o termo que se encontra na posição 5, que é o valor de
R$7,50.
Com isso, já encontramos o gabarito na letra A. Mas vamos ver as outras alternativas para
aproveitarmos o estudo.
expoente de 0,30
yx 0,09 Variância
20
IMPORTANTE: perceba que o enunciado deixa claro que se tratam de dados AMOSTRAIS. A
função da HP12C para cálculo do desvio padrão ( g S ) também é baseado em AMOSTRA. Se
estivéssemos tratando de uma população, o cálculo seria feito de maneira diferente.
Gabarito: Letra A.
Considerando apenas as informações apresentadas, quais são os respectivos valores que mais
se aproximam do desvio-padrão amostral das receitas de vendas da Sociedade Alfa e da
Sociedade Beta no primeiro semestre de 2019?
a) 7.071,07 e 7.340,91
b) 7.340,91 e 7.071,07
c) 7.340,91 e 8.041,56
d) 7.745,97 e 8.916,28
Comentário:
A questão pede o desvio padrão amostral das receitas de vendas da Sociedade Alfa e da
Sociedade Beta no primeiro semestre de 2019.
21
15000 ∑+ 3,00 3º número da série
Já chegamos ao gabarito na letra D, mas vamos continuar o estudo e calcular o desvio padrão
amostral da Sociedade Beta:
Gabarito: Letra D.
Quando fazemos o cálculo do Desvio Padrão e chegamos ao valor de 1 cm, por exemplo, não
temos como saber se esse valor é substancial ou não, ou seja, se os dados estão muito
afastados ou pouco afastados da média.
Porém, se estivermos medindo objetos pequenos, como copos, por exemplo, um desvio padrão
de 1cm seria inaceitável.
22
Por isso, existe uma medida de dispersão que relaciona o desvio padrão com a média, que é o
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO, cuja definição nos leva à seguinte fórmula:
σ
Cv =
x
Assim, o Coeficiente de Variação é usado para analisar a dispersão em termos relativos ao valor
médio, visto que dois ou mais conjuntos de valores podem apresentar unidades de medida
diferentes.
Visto que tanto o Desvio Padrão ( σ ) quanto a média aritmética ( x ) possuem a mesma unidade,
o Coeficiente de Variação (Cv) é adimensional, e geralmente é expresso em porcentagem.
b) Os dois são interessantes, pois, pelo critério proposto, os riscos de ganhar ou perder para os
dois investimentos são os mesmos. Portanto, não faz diferença.
c) O investimento W é bem mais arriscado do que o Y, pois, para cada R$1,00 de retorno do
investimento em W, a empresa pode perder ou ganhar R$0,14; já o investimento em Y, para
cada R$1,00 de retorno, a empresa pode ganhar ou perder R$0,15.
Comentário:
23
Vamos esquematizar as informações do enunciado para facilitar a compreensão:
Investimento W Investimento Y
Isso quer dizer que o retorno esperado o Isso quer dizer que o retorno esperado o
investimento W é de 1,5%, podendo variar investimento Y é de 1,4%, podendo variar
10% para cima ou 10% para baixo. 10% para cima ou 10% para baixo.
Quanto MAIOR for o desvio padrão, MAIOR será o risco do investimento. O nível de risco
absoluto é medido pelo desvio padrão, por isso, o enunciado diz que ele “é igual para ambas as
alternativas de investimento”.
O cálculo do desvio padrão apenas quantifica o risco, mas não diz qual é a melhor relação
entre risco e retorno.
Para isso existe o Coeficiente de variação (Cv), que é uma medida de dispersão que relaciona
o desvio padrão (σ) com o retorno médio (k). Ou seja:
σ
Cv =
O Coeficiente de variação (Cv) fornece um parâmetro para analisarmos se o risco dado pelo
desvio padrão é grande ou pequeno em relação ao retorno médio do investimento. Ou seja, no
mostra qual investimento possui a melhor relação risco X retorno.
Investimento W Investimento Y
24
Cvw = 10% ÷ 1,5%
CvY = 10% ÷ 1,4%
A melhor relação risco X retorno é aquela que tiver o menor Coeficiente de variação (Cv),
assim como diz a letra D:
Gabarito: Letra D.
Alguma questão ainda pode pedir o valor da VARIÂNCIA RELATIVA, que é calculada elevando-
se o Coeficiente de Variação ao quadrado:
Vr = (Cv)2
25
4 ESTATÍSTICA INFERENCIAL
Ela realiza induções sobre o todo - ou seja, sobre uma população - a partir de uma amostra,
controlando a probabilidade de erro.
4.1 AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM é a técnica de seleção de uma amostra, para que seja possível estudar as
características de uma população.
a) Distribuição Normal;
b) Distribuição Amostral.
A Distribuição Normal é uma distribuição contínua de probabilidades que possui dois parâmetros
fundamentais:
A curva da distribuição normal é conhecida como Curva de Gauss, e tem o seguinte formato:
26
50% 50%
Md = x = Mo
27
Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que:
Comentário:
A distribuição normal é uma distribuição de probabilidade determinada por dois parâmetros:
A curva de distribuição normal também é conhecida como Curva de Gauss. A Curva de Gauss é
simétrica, com a área total sob a curva representando 100%, sendo 50% à esquerda da média e
50% à direita da média.
34,13% 34,13%
µ = 1000
µ-σ= µ+σ=
1000 - 200 = 1000 + 200 =
800 1200
28
Como o desvio padrão igual a 1 representa 200 unidades, podendo variar para cima ou para
baixo da média (1000), basta somarmos as áreas entre -1 e +1, sendo que as porcentagens
foram fornecidas pela questão.
Gabarito: Letra C
4.1.1.1 Tabela Z
Porém, é possível que alguma questão traga um valor aleatório de X, para que seja calculada a
sua probabilidade de ocorrência através da distribuição normal.
Z = valor da tabela Z
σ = Desvio padrão
29
30
Vamos ver um exemplo de como encontrar a probabilidade de Z numa distribuição normal:
0,50 0,4370
Z = 1,53
Valores de Z
Para encontrar o valor de Z=1,53, temos que cruzar na Tabela Z a linha 1,5 com a coluna 0,03.
Esse cruzamento nos mostra o valor de 0,4370, visto que a tabela mostra os valores a partir de
0,00.
Por isso, para encontrarmos P(Z≤1,53), temos que somar o valor encontrado na Tabela Z com
mais 0,50 (50%) que estão abaixo de zero, encontrando P(Z≤1,53) = 0,50 + 0,4370 = 0,9370.
31
EXEMPLO:
A média de idade de um determinado grupo de alunos é igual a 20 anos e o desvio padrão é
igual a 2 anos. Sabendo que a distribuição das idades é uma distribuição normal, qual é o
percentual de alunos com idades entre 17 e 22 anos?
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Temos que calcular o percentual referente área laranja do gráfico, que abrange os alunos entre 17
e 22 anos.
E do desvio padrão: σ = 2
X−μ
Z=
32
X1 − μ X2 − μ
Z1 = Z2 =
σ σ
17 − 20 22 − 20
Z1 = Z2 =
2 2
3 2
Z1 = − Z2 =
2 2
Z1 = − 1,5 Z2 = 1
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Z
-1,5 0 1
Agora, vamos conferir na Tabela Z o percentual referente a esses valores, sendo que ambos
encontram-se na primeira coluna de cruzamento:
33
43,32% 34,13%
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Z
-1,5 0 1
Assim, o percentual de alunos que têm entre 17 e 22 anos é de 43,32% + 34,13% = 77,45%.
34
4.1.2 Distribuição Amostral, Inferências Estatísticas e Intervalo de Confiança
Para que uma população seja estudada é necessário que haja uma amostra, que necessita de
uma fundamentação específica para validação de seus dados. Essa validação é fundamentada
por INFERÊNCIAS ESTATÍSTICAS.
Você não precisa tomar TODA a sopa! Você misturou bem e sabe que o conjunto está
homogêneo, portanto, pode tirar uma conclusão sobre o todo com base em uma amostra.
a) Estimação de parâmetros;
b) Testes de Hipóteses.
35
Parâmetros ( θ ) Estimadores ( θ ̂ )
(população) (amostra)
Média µ x
Variância σ2 S2
Desvio padrão σ S
Coeficiente de Correlação ρ r
Como uma amostra não inclui todos os elementos da população, uma a estimativa geralmente
difere do parâmetro a que está relacionada.
ε = θ ̂ - θ
x = 50
40 ≤ µ ≤ 60
36
O cálculo do Intervalo de Confiança para a média é feito através da seguinte fórmula:
Onde:
µ = Média Populacional
σ
μ=X±z X = Média Amostral
n Z = Valor na Tabela Z
σ = Desvio Padrão
n = número de elementos
Essa parte da fórmula é chamada de ERRO. Portanto, podemos dizer que a média
populacional é igual à média amostral mais ou menos o erro.
Exemplo:
(ELETROBRAS)
Uma amostra aleatória simples de tamanho 1.600 de uma população normal com variância de
100 foi observada e resultou uma média amostral igual a 15. Um intervalo de 95% de confiança
para a média populacional será estimado por:
a) (14,26; 15,74)
b) (14,51; 15,49)
c) (13,92; 16,08)
d) (13,66; 16,34)
e) (13,20; 16,80)
Comentário:
A questão informou os seguintes dados:
n = 1.600
A variância populacional (σ 2) é igual a 100. Portanto, temos que o Desvio Padrão populacional é
igual a 10.
σ = 10.
A média amostral é igual a 15.
X = 15
37
O intervalo de confiança é de 95%, ou seja, 47,5% (0,4750) de cada lado da distribuição
normal. Com isso, conseguimos encontrar o valor de Z na tabela, que corresponde a 1,96
(cruzamento de 1,90 com 0,06).
Z=1,96.
Agora, basta substituir os dados na fórmula para calcular o intervalo de confiança para a média
populacional:
σ
μ =X±z
n
10
μ = 15 ± 1,96
1600
10
μ = 15 ± 1,96 ×
40
μ = 15 ± 0,49
47,5% 47,5%
14,51 X = 15 15,49
(média amostral)
µ = 15 ± 0,49
(intervalo de confiança p/ a média populacional)
Z
-1,96 0 1,96
H0 = Hipótese Nula
A Hipótese Nula (H0) pode ser considerada o valor que tomamos como verdade, e a Hipótese
Alternativa (H1) é a sua negação, ou seja, se o resultado obtido estiver fora da região de aceitação
da Hipótese Nula (H0).
Exemplo:
H0: µ = 100g
H1 : µ ≠ 100g
Visto que não é possível analisar todas as coxinhas produzidas, você pega (por exemplo) quatro
coxinhas por dia durante um mês para calcular a média amostral.
39
Nível de Significância ( α )
H0 Verdadeira H0 Falsa
Erro Tipo II
Aceitar H0 Decisão Correta
(ß)
Erro Tipo I
Rejeitar H0 Decisão Correta
( probabilidade α )
Num caso de teste de hipóteses bilateral, como é o nosso exemplo da coxinha, o nível de
significância ( α ) fica divido entre os dois lados da distribuição, sendo α/2 para cada lado:
TESTE BILATERAL
α/2 1 -α α/2
98 µ = 100 102
Região crítica Região de aceitação Região crítica
No exemplo das coxinhas e de acordo com a distribuição acima, decidiu-se rejeitar a hipótese
nula se a média amostral do peso das coxinhas for menor que 98g ou maior que 102g.
40
TESTE UNILATERAL À ESQUERDA TESTE UNILATERAL À DIREITA
α α
Nesses casos, estaríamos testando (por exemplo) a probabilidade das coxinhas serem menores
que 98g (teste unilateral à esquerda) ou a probabilidade das coxinhas serem maiores que 102g
(teste unilateral à direita).
H0 Verdadeira H0 Falsa
Erro Tipo II
Aceitar H0 Decisão Correta
(ß)
Erro Tipo I
Rejeitar H0 Decisão Correta
( probabilidade α )
Situação 1) Se H0 for verdadeira, ou seja, se o tamanho médio das coxinhas realmente estiver
dentro da região de aceitação (entre 98g e 102g), e a partir da análise da amostra chegarmos a
essa mesma conclusão, aceitaremos H0 e tomaremos a decisão correta.
Situação 2) Se H0 for verdadeira, ou seja, se o tamanho médio das coxinhas realmente estiver
dentro da região de aceitação (entre 98g e 102g), e a partir da análise da amostra chegarmos a
uma conclusão diferente (que H0 é falsa), rejeitaremos H0 e cometeremos um Erro Tipo I (α).
Situação 3) Se H0 for falsa, ou seja, se o tamanho médio das coxinhas estiver abaixo de 98g ou
acima de 102g, e a partir da análise da amostra chegarmos a essa mesma conclusão,
rejeitaremos H0 e tomaremos a decisão correta.
Situação 4) Se H0 for falsa, ou seja, se o tamanho médio das coxinhas estiver abaixo de 98g ou
acima de 102g, porém, a partir da análise da amostra chegarmos à conclusão que H0 é
verdadeira, aceitaremos H0 e e cometeremos um Erro Tipo II ( ß ).
41
4.2 CORRELAÇÃO, ESTIMAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR
Para estudar os conceitos de correlação, estimação e regressão linear, vamos iniciar com um
exemplo de cálculo bi-variado de média aritmética e desvio padrão utilizando a HP12C.
Utilizaremos esse mesmo exemplo desde o cálculo da média até a regressão linear.
Em cálculos bi-variados, o par ordenado possui dois valores: x e y. Nesse caso, deve-se realizar
a seguinte sequência:
A) Digitar o valor de y;
B) Apertar ENTER;
C) Digitar o valor de x;
D) Apertar ∑+.
E)
Foi realizado um levantamento com sete vendedores de uma loja. Eles trabalham o número de
horas por semana e vendem por mês o valores de acordo com a tabela abaixo:
42
Vendedor Horas / Semana ( y ) Vendas / Mês ( x )
1 32 R$ 17.000,00
2 40 R$ 25.000,00
3 45 R$ 26.000,00
4 40 R$ 20.000,00
5 38 R$ 21.000,00
6 50 R$ 28.000,00
7 35 R$ 15.000,00
Calcule:
f CLEAR ∑ 0,00
(e também os registros da pilha)
32 ENTER 32,00
Primeiro par (vendedor 1)
17000 ∑+ 1,00
40 ENTER 40,00
Segundo par (vendedor 2)
25000 ∑+ 2,00
45 ENTER 45,00
Terceiro par (vendedor 3)
26000 ∑+ 3,00
40 ENTER 40,00
Quarto par (vendedor 4)
20000 ∑+ 4,00
38 ENTER 38,00
Quinto par (vendedor 5)
21000 ∑+ 5,00
50 ENTER 50,00
Sexto par (vendedor 6)
28000 ∑+ 6,00
21.714,29
(média de x)
(média de y)
43
4.2.2 Desvio Padrão
O desvio padrão é uma medida de dispersão em relação à média, representado pela letra “S”.
Ele indica o quanto um conjunto de dados é uniforme. Quanto mais próximo de 0 (zero) for o
desvio padrão, mais homogêneos são os dados.
Para calcular o desvio padrão dos valores do exemplo anterior, basta seguir esses comandos:
As fórmulas usadas pela HP12C para calcular o desvio padrão são baseadas em uma AMOSTRA
da população.
Devemos supor então, que os sete vendedores para os quais calculamos as médias e o desvio
padrão, são uma AMOSTRA de uma população de vendedores.
44
Se os sete vendedores fossem uma população inteira, o cálculo do desvio padrão
populacional (σ) poderia ser feito da seguinte forma:
E depois, entrar os novos dados de outros vendedores, por exemplo, como veremos no próximo
tópico.
45
4.2.3 Estimação Linear e Correlação
Com os dados que já acumulamos nos registros estatísticos, podemos estimar um novo valor de
y, dado um novo valor de x, e estimar um novo valor de x dado um novo valor de y.
Isso pode ocorrer, por exemplo, se tivermos que estimar o valor de vendas de um outro vendedor
que trabalhe 48 horas por semana, baseado no resultado anterior:
8 48 ?
A confiabilidade de uma estimativa linear depende da aproximação dos pares de dados a uma
reta, quando desenhados em um gráfico. A medida usual dessa confiabilidade é o coeficiente de
correlação “r”.
46
Para verificar a confiabilidade da estimativa linear do exemplo anterior, aperte:
Portanto, o coeficiente de correlação de 0,90 indica que a estimativa das vendas calculada tem
um bom nível de confiabilidade.
A correlação é positiva quando as grandezas variam no mesmo sentido (relação direta entre
as grandezas). No nosso exemplo, quanto maior o número de horas, maior o número de vendas.
Por isso, o coeficiente de correlação resultou num valor positivo (+0,90). Esse gráfico mostra uma
reta ascendente.
A correlação é negativa quando as grandezas variam em sentidos opostos (relação inversa entre
as grandezas). Quanto mais uma cresce, mais a outra diminui. Nesse caso, teríamos a reta
decrescente no gráfico.
47
Por outro lado, um coeficiente de correlação perto de 0, indicaria que os pares de dados não
se aproximam de uma reta, ou seja, que não existe uma relação linear entre as duas grandezas
x e y. Nesse caso, a estimativa linear utilizando esses dados não seria muito confiável.
Não há correlação
48
4.2.4 Regressão Linear
A Regressão Linear Simples é uma equação matemática de apenas duas variáveis que apresenta
uma relação de linha reta entre elas.
y = mx + p
Uma boa correlação, como vimos há pouco, serve para prever comportamentos, formando o
modelo de regressão.
Vamos continuar com o nosso exemplo, e utilizar os mesmos valores das variáveis x e y:
1 32 R$ 17.000,00
2 40 R$ 25.000,00
3 45 R$ 26.000,00
4 40 R$ 20.000,00
5 38 R$ 21.000,00
6 50 R$ 28.000,00
7 35 R$ 15.000,00
Para desenhar a reta de regressão gerada pelo nosso exemplo, temos que calcular os
coeficientes da equação linear y = mx + p, onde:
m é o coeficiente angular; e
p é o coeficiente linear.
Inserindo os dados no Excel, podemos confirmar os dados encontrados pela HP12C, e visualizar
a linha de tendência gerada:
49
Vamos ver agora como calcular os coeficientes de equação linear y = mx + p com a HP12c,
chegando aos mesmos resultados encontrados no Excel:
1 1,
1,
15,55
15,55
0,001
50
Portanto, assim como encontrado pelo Excel, a equação que descreve a reta de regressão é:
y = 0,001x + 15,55
Vamos ver a seguir alguns exemplos de como esses assuntos já foram cobrados:
b) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
aumentará.
c) Caso ocorra diminuição no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
diminuirá.
Comentário:
covariância = -0,63%
S’ = 14,08%
S” = 4,65%
51
Portanto:
b) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
aumentará. - ERRADA
A correlação é negativa (-0,96). Portanto, enquanto uma variável cresce, a outra decresce.
c) Caso ocorra diminuição no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
diminuirá. - ERRADA
A correlação é negativa (-0,96). Portanto, enquanto uma variável cresce, a outra decresce.
d) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros diminuirá. -
CERTA
A correlação é negativa e forte (próxima de -1,00). Enquanto uma variável cresce a outra
decresce.
Gabarito: Letra D.
52
7. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2018.2 - q.31)
Durante todo o mês de julho de 2018, a Sociedade Empresária Alfa realizou pesquisa diária
visando medir a força relativa da relação linear entre o número de acessos ao seu site na Internet
e o volume de vendas (em R$) de seu Produto “A”. Sabe-se que os dados amostrais obtidos para
os quatro primeiros dias de pesquisa foram:
1 7 14,00
2 10 20,00
3 9 18,00
4 10 20,00
a) 1.
b) 4.
c) 9.
d) 18.
Comentário:
Essa questão pode ser resolvida rapidamente com um conhecimento básico do coeficiente de
correlação “r”, de que ele varia entre -1,0 e 1,0.
Mas vamos ver as formas de resolução para aproveitarmos o estudo. Uma das maneiras seria
resolver pela fórmula do Coeficiente de Correlação Linear de Pearson:
53
Poderíamos resolver rapidamente com as funções estatísticas da HP12C, da seguinte maneira:
(Considere o número de acessos como “y” e o volume de vendas como “x”, sendo a sequência
“y ENTER x ∑+”)
A partir daqui, vamos inserir um valor aleatório de y, de 8 acessos ao site (y=8), para estimar um
valor de x (número de vendas estimado) e calcular o Coeficiente de Correlação “r”.
8 teremos 16 vendas)
Coeficiente de Correlação
1,00
Linear “r”
Veja que o Coeficiente de Correlação “r” é igual a 1,00, ou seja, é uma reta crescente. Isso quer
dizer que a estimativa linear é extremamente confiável.
Conforme o número de acessos aumenta, o volume de vendas também aumenta, sendo sempre
o dobro do número de acessos.
Equipamento 1 2 3 4 5 6 7
a) R$440,00.
b) R$470,00.
c) R$512,00.
d) R$627,00.
Mês Receita
Janeiro R$ 1.000,00
Fevereiro R$ 15.000,00
Março R$ 1.200,00
Abril R$ 1.500,00
Maio R$ 1.800,00
Junho R$ 2.700,00
Julho R$ 1.000,00
Agosto R$ 1.600,00
Setembro R$ 1.100,00
55
Outubro R$ 1.600,00
Novembro R$ 1.400,00
Dezembro R$ 1.300,00
a) R$1.450,00.
b) R$1.850,00.
c) R$2.600,00.
d) R$2.700,00.
PREGÕES
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
Preços R$ 7,00 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 7,75 7,35 7,00
Z2 ⋅ σ2 ⋅ N
n= 2
d ⋅ (N − 1) + Z 2 ⋅ σ 2
Onde:
56
n = tamanho da amostra aletória simples a ser selecionada da população.
N = tamanho da população
a) quanto maior for o desvio padrão da população e maior for o tamanho da população, menor
será a amostra dos contratos.
b) quanto maior for o desvio padrão da população, maior será a amostra de contratos.
c) quanto maior for o erro amostral admitido e menor for o desvio padrão da população, maior
será a amostra de contratos.
d) quanto menor for o erro amostral admitido, menor será a amostra de contratos.
Considerando apenas as informações apresentadas, quais são os respectivos valores que mais
se aproximam do desvio-padrão amostral das receitas de vendas da Sociedade Alfa e da
Sociedade Beta no primeiro semestre de 2019?
a) 7.071,07 e 7.340,91
b) 7.340,91 e 7.071,07
c) 7.340,91 e 8.041,56
d) 7.745,97 e 8.916,28
57
6. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2020.1 - q.31)
O conceito de correlação visa explicar o grau de relacionamento verificado no comportamento de
duas ou mais variáveis. Assim, a correlação entre duas variáveis indica a maneira como elas se
movem em conjunto. Uma empresa obteve uma covariância entre as variáveis “nível de
produção” e “nível da taxa de juros” de -0,63%; o desvio padrão da primeira variável foi de
14,08% e da segunda de 4,65%. Ao analisar a correlação entre as variáveis, pode-se afirmar que:
b) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
aumentará.
c) Caso ocorra diminuição no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
diminuirá.
d) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros diminuirá.
1 7 14,00
2 10 20,00
3 9 18,00
4 10 20,00
a) 1.
b) 4.
c) 9.
d) 18.
58
8. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2020.1 - q.32)
A empresa Fernandes Ltda. possui dois investimentos W e Y. O departamento financeiro levantou
as seguintes informações: o retorno esperado de W é de 1,5% e o de Y 1,4%. O desvio-padrão é
de 10% para W e para Y. Considerando que o nível de risco absoluto é igual para ambas as
alternativas de investimento pelo critério de variação relativa (coeficiente de variação), assinale
qual investimento é mais arriscado.
b) Os dois são interessantes, pois, pelo critério proposto, os riscos de ganhar ou perder para os
dois investimentos são os mesmos. Portanto, não faz diferença.
c) O investimento W é bem mais arriscado do que o Y, pois, para cada R$1,00 de retorno do
investimento em W, a empresa pode perder ou ganhar R$0,14; já o investimento em Y, para
cada R$1,00 de retorno, a empresa pode ganhar ou perder R$0,15.
Y = β 1̂ + β 2̂ x + u
̂
Onde:
β 1̂ = intercepto
β 2̂ = coeficiente angular
É sabido que o setor da indústria passa por um momento de retração e a mesma vem
produzindo, há vários meses, menos de 50% da capacidade normal, sem, no entanto, reduzir sua
estrutura de custos fixos. No mês de maio de 2018, a indústria produziu 2.000 unidades de seu
produto, equivalente a 40% da capacidade normal de produção. O total dos custos indiretos de
manutenção incorridos no mesmo mês foi de R$1.700.000,00. Em sua última estimação baseada
59
em uma série histórica com dados mensais de produção em nível de capacidade normal, a
indústria encontrou β 1̂ = 1.000.000 e β 2̂ = 350, sendo estes dados utilizados para alocação de
custos no mês de maio de 2018. Considerando-se apenas as informações apresentadas e de
acordo com a NBC TG 16 (R2) - Estoques, assinale, entre as opções a seguir, o valor dos custos
indiretos de manutenção fixos não alocados aos produtos que deve ser reconhecido diretamente
como despesa no mês de maio de 2018.
a) R$0,00.
b) R$350.000,00.
c) R$600.000,00.
d) R$1.000.000,00.
a) 140 unidades.
b) 164 unidades.
c) 165 unidades.
d) 600 unidades.
60
Número de unidades
Produto Produção mensal total
defeituosas
a) 10%.
b) 14%.
c) 15%.
d) 18%.
61
a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de 34,13%.
62
8.1 QUESTÕES DE EXAMES ANTERIORES COM COMENTÁRIOS
Equipamento 1 2 3 4 5 6 7
a) R$440,00.
b) R$470,00.
c) R$512,00.
d) R$627,00.
Comentário:
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número ímpar de termos, portanto, a mediana é igual ao termo central,
cuja posição é calculada pela fórmula Md = (n+1) ÷ 2, sendo “n” o número de elementos.
Md = (n+1) ÷ 2
Md = (7+1) ÷ 2
Md = 8 ÷ 2 = 4
63
Assim, descobrimos que a mediana é o termo que se encontra na posição 4, que é o valor de
R$470,00.
Gabarito: Letra B.
Mês Receita
Janeiro R$ 1.000,00
Fevereiro R$ 15.000,00
Março R$ 1.200,00
Abril R$ 1.500,00
Maio R$ 1.800,00
Junho R$ 2.700,00
Julho R$ 1.000,00
Agosto R$ 1.600,00
Setembro R$ 1.100,00
Outubro R$ 1.600,00
Novembro R$ 1.400,00
Dezembro R$ 1.300,00
a) R$1.450,00.
b) R$1.850,00.
c) R$2.600,00.
d) R$2.700,00.
64
Comentário:
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
R$ 1.000 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.600 1.800 2.700 15.000
jan jul set mar dez nov abr ago out mai jun fev
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número par de termos, portanto, a mediana será igual à média aritmética
dos dois termos centrais, sendo que os dois termos centrais são n/2 e (n/2 + 1):
n/2 = 12/2 = 6
n/2 + 1 = 12/2 + 1 = 6 + 1 = 7
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
R$ 1.000 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.600 1.800 2.700 15.000
jan jul set mar dez nov abr ago out mai jun fev
Md6,7 = 2.900 / 2
Md6,7 = 1.450
Gabarito: Letra A.
65
3. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2019.2 - q.32)
Os seguintes dados amostrais foram obtidos de uma pesquisa que buscou saber o
comportamento de determinada ação cotada em bolsa de valores no decorrer de nove pregões:
PREGÕES
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
Preços R$ 7,00 7,40 7,50 7,60 7,70 7,80 7,75 7,35 7,00
Comentário:
Passo 1) Organizar os dados brutos em ROL, que consiste em colocá-los em ordem crescente
ou decrescente. Vamos colocar em ordem crescente.
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
Preços R$ 7,00 7,00 7,35 7,40 7,50 7,60 7,70 7,75 7,80
Passo 2) Encontrar a mediana. A mediana (ou valor mediano) é uma medida de posição
(separatriz) que divide o conjunto em dois subconjuntos com o mesmo número de elementos.
Nesse caso, temos um número ímpar de termos, portanto, a mediana é igual ao termo central,
cuja posição é calculada pela fórmula Md = (n+1) ÷ 2, sendo “n” o número de elementos.
Md = (n+1) ÷ 2
Md = (9+1) ÷ 2
Md = 10 ÷ 2
Md = 5
66
(n) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
Preços R$ 7,00 7,00 7,35 7,40 7,50 7,60 7,70 7,75 7,80
Assim, descobrimos que a mediana é o termo que se encontra na posição 5, que é o valor de
R$7,50.
Com isso, já encontramos o gabarito na letra A. Mas vamos ver as outras alternativas para
aproveitarmos o estudo.
expoente de 0,30
yx 0,09 Variância
67
IMPORTANTE: perceba que o enunciado deixa claro que se tratam de dados AMOSTRAIS. A
função da HP12C para cálculo do desvio padrão ( g S ) também é baseado em AMOSTRA. Se
estivéssemos tratando de uma população, o cálculo seria feito de maneira diferente.
Gabarito: Letra A.
Z2 ⋅ σ2 ⋅ N
n= 2
d ⋅ (N − 1) + Z 2 ⋅ σ 2
Onde:
N = tamanho da população
a) quanto maior for o desvio padrão da população e maior for o tamanho da população, menor
será a amostra dos contratos.
b) quanto maior for o desvio padrão da população, maior será a amostra de contratos.
c) quanto maior for o erro amostral admitido e menor for o desvio padrão da população, maior
será a amostra de contratos.
d) quanto menor for o erro amostral admitido, menor será a amostra de contratos.
Comentário:
68
a) quanto maior for o desvio padrão da população e maior for o tamanho da população (N),
menor será a amostra (n) dos contratos. - ERRADA
Se N aparece apenas no numerador da fórmula, quanto MAIOR o valor de N, MAIOR o
valor de n. (No denominador N aparece sendo diminuído de 1, portanto, será menor que N).
Z2 ⋅ σ2 ⋅ N
n=
d 2 ⋅ (N − 1) + Z 2 ⋅ σ 2
d) quanto menor for o erro amostral admitido (d), menor será a amostra (n) de contratos. -
ERRADA
Se d aparece apenas no denominador, quanto menor o valor de d, MAIOR o valor de n.
Z2 ⋅ σ2 ⋅ N
n= 2
d ⋅ (N − 1) + Z 2 ⋅ σ 2
Agora, vamos analisar as alternativas B e C:
b) quanto maior for o desvio padrão da população, maior será a amostra de contratos. - CERTA
Fazendo as seguintes adaptações algébricas, invertendo a fórmula e colocando o desvio
padrão (σ) apenas no denominador, conseguimos visualizar que ele é diretamente proporcional ao
tamanho da amostra (n).
c) quanto maior for o erro amostral admitido (d) e menor for o desvio padrão da população (σ),
maior será a amostra (n) de contratos. - ERRADA
De acordo com a adaptação algébrica que fizemos acima, podemos verificar que d é
inversamente proporcional a n e σ é diretamente proporcional a n.
Gabarito: Letra B.
69
5. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2019.1 - q.32)
Durante o primeiro semestre de 2019, as Sociedades Empresárias Alfa e Beta apresentaram os
seguintes valores de receitas de vendas ao mês:
Considerando apenas as informações apresentadas, quais são os respectivos valores que mais
se aproximam do desvio-padrão amostral das receitas de vendas da Sociedade Alfa e da
Sociedade Beta no primeiro semestre de 2019?
a) 7.071,07 e 7.340,91
b) 7.340,91 e 7.071,07
c) 7.340,91 e 8.041,56
d) 7.745,97 e 8.916,28
Comentário:
A questão pede o desvio padrão amostral das receitas de vendas da Sociedade Alfa e da
Sociedade Beta no primeiro semestre de 2019.
70
Já chegamos ao gabarito na letra D, mas vamos continuar o estudo e calcular o desvio padrão
amostral da Sociedade Beta:
Gabarito: Letra D.
b) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
aumentará.
c) Caso ocorra diminuição no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
diminuirá.
Comentário:
71
A correlação é negativa quando as grandezas variam em sentidos opostos, ou seja, quando há
uma relação inversa entre elas.
covariância = -0,63%
S’ = 14,08%
S” = 4,65%
Portanto:
b) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
aumentará. - ERRADA
A correlação é negativa (-0,96). Portanto, enquanto uma variável cresce, a outra decresce.
c) Caso ocorra diminuição no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros também
diminuirá. - ERRADA
A correlação é negativa (-0,96). Portanto, enquanto uma variável cresce, a outra decresce.
d) Caso ocorra aumento no nível de produção da economia, o nível da taxa de juros diminuirá. -
CERTA
A correlação é negativa e forte (próxima de -1,00). Enquanto uma variável cresce a outra
decresce.
Gabarito: Letra D.
72
7. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2018.2 - q.31)
Durante todo o mês de julho de 2018, a Sociedade Empresária Alfa realizou pesquisa diária
visando medir a força relativa da relação linear entre o número de acessos ao seu site na Internet
e o volume de vendas (em R$) de seu Produto “A”. Sabe-se que os dados amostrais obtidos para
os quatro primeiros dias de pesquisa foram:
1 7 14,00
2 10 20,00
3 9 18,00
4 10 20,00
a) 1.
b) 4.
c) 9.
d) 18.
Comentário:
Essa questão pode ser resolvida rapidamente com um conhecimento básico do coeficiente de
correlação “r”, de que ele varia entre -1,0 e 1,0.
Mas vamos ver as formas de resolução para aproveitarmos o estudo. Uma das maneiras seria
resolver pela fórmula do Coeficiente de Correlação Linear de Pearson:
73
Poderíamos resolver rapidamente com as funções estatísticas da HP12C, da seguinte maneira:
(Considere o número de acessos como “y” e o volume de vendas como “x”, sendo a sequência
“y ENTER x ∑+”)
A partir daqui, vamos inserir um valor aleatório de y, de 8 acessos ao site (y=8), para estimar um
valor de x (número de vendas estimado) e calcular o Coeficiente de Correlação “r”.
8 teremos 16 vendas)
Coeficiente de Correlação
1,00
Linear “r”
Veja que o Coeficiente de Correlação “r” é igual a 1,00, ou seja, é uma reta crescente. Isso quer
dizer que a estimativa linear é extremamente confiável.
Conforme o número de acessos aumenta, o volume de vendas também aumenta, sendo sempre
o dobro do número de acessos.
Gabarito: Letra A.
74
8. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2020.1 - q.32)
A empresa Fernandes Ltda. possui dois investimentos W e Y. O departamento financeiro levantou
as seguintes informações: o retorno esperado de W é de 1,5% e o de Y 1,4%. O desvio-padrão
é de 10% para W e para Y. Considerando que o nível de risco absoluto é igual para ambas as
alternativas de investimento pelo critério de variação relativa (coeficiente de variação), assinale
qual investimento é mais arriscado.
b) Os dois são interessantes, pois, pelo critério proposto, os riscos de ganhar ou perder para os
dois investimentos são os mesmos. Portanto, não faz diferença.
c) O investimento W é bem mais arriscado do que o Y, pois, para cada R$1,00 de retorno do
investimento em W, a empresa pode perder ou ganhar R$0,14; já o investimento em Y, para
cada R$1,00 de retorno, a empresa pode ganhar ou perder R$0,15.
Comentário:
Investimento W Investimento Y
Isso quer dizer que o retorno esperado o Isso quer dizer que o retorno esperado o
investimento W é de 1,5%, podendo variar investimento Y é de 1,4%, podendo variar
10% para cima ou 10% para baixo. 10% para cima ou 10% para baixo.
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Quanto MAIOR for o desvio padrão, MAIOR será o risco do investimento. O nível de risco
absoluto é medido pelo desvio padrão, por isso, o enunciado diz que ele “é igual para ambas as
alternativas de investimento”.
O cálculo do desvio padrão apenas quantifica o risco, mas não diz qual é a melhor relação
entre risco e retorno.
Para isso existe o Coeficiente de variação (Cv), que é uma medida de dispersão que relaciona
o desvio padrão (σ) com o retorno médio (k). Ou seja:
σ
Cv =
O Coeficiente de variação (Cv) fornece um parâmetro para analisarmos se o risco dado pelo
desvio padrão é grande ou pequeno em relação ao retorno médio do investimento. Ou seja, no
mostra qual investimento possui a melhor relação risco X retorno.
Investimento W Investimento Y
A melhor relação risco X retorno é aquela que tiver o menor Coeficiente de variação (Cv),
assim como diz a letra D:
Gabarito: Letra D.
76
9. (CONSULPLAN - Exame de Suficiência CFC - 2018.1 - q.34)
Uma indústria produz um único produto e adota a análise de regressão linear para estimar os
custos indiretos de manutenção fixos e variáveis. Ela fundamenta-se em dados históricos da sua
capacidade normal de produção e utiliza a seguinte Função de Regressão Amostral (FRA):
Y= β 1̂ + β 2̂ x + û
Onde:
β 1̂ = intercepto
β 2̂ = coeficiente angular
É sabido que o setor da indústria passa por um momento de retração e a mesma vem
produzindo, há vários meses, menos de 50% da capacidade normal, sem, no entanto, reduzir sua
estrutura de custos fixos. No mês de maio de 2018, a indústria produziu 2.000 unidades de seu
produto, equivalente a 40% da capacidade normal de produção. O total dos custos indiretos
de manutenção incorridos no mesmo mês foi de R$1.700.000,00. Em sua última estimação
baseada em uma série histórica com dados mensais de produção em nível de capacidade
normal, a indústria encontrou β 1̂ = 1.000.000 e β 2̂ = 350, sendo estes dados utilizados para
alocação de custos no mês de maio de 2018. Considerando-se apenas as informações
apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R2) - Estoques, assinale, entre as opções a seguir,
o valor dos custos indiretos de manutenção fixos não alocados aos produtos que deve ser
reconhecido diretamente como despesa no mês de maio de 2018.
a) R$0,00.
b) R$350.000,00.
c) R$600.000,00.
d) R$1.000.000,00.
Comentário:
A questão pede o valor dos custos indiretos de manutenção fixos não alocados aos produtos
que deve ser reconhecido diretamente como despesa no mês de maio de 2018.
Segundo a A NBC TG 16 - Estoques, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida
não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos
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fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no
período em que são incorridos.
Vamos ver duas formas de resolver essa questão, uma rápida e uma detalhada, para estudarmos
o assunto “análise de regressão linear”.
Resolução Rápida:
Para 0 unidades produzidas, temos que a totalidade dos custos indiretos = custos indiretos
fixos.
y β 1̂
Gabarito: Letra C
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Resolução por Análise de Regressão Linear:
O enunciado diz que a indústria adota a análise de regressão linear. A regressão linear
simples é uma equação matemática de apenas 2 variáveis que apresenta um relação de linha
reta entre elas, sendo representada por:
p: coeficiente linear
(interseção com o eixo y para x=0)
y = mx + p
y: variável dependente
x: variável independente
Já a Função de Regressão Amostral (FRA) trazida pela questão traz um elemento a mais, que é o
termo de erro aleatório “û”:
β 2̂ = coeficiente angular
(m, aparece junto de x)
Y = β 1̂ + β 2̂ x + û
a interseção com o eixo y para x=0)
Y: variável dependente
(total dos custos indiretos de manutenção)
x: variável independente
(volume de produção em unidades do produto)
Como em maio de 2018 a indústria produziu 40% da capacidade normal, ou seja, temos um
novo valor para β 1̂ , tendo produzido 2.000 unidades e com custos indiretos de manutenção de
R$1.700.000,00, utilizando o coeficiente angular β 2̂ = 350.
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Y = β 1̂ + β 2̂ x + û
Gabarito: Letra C
a) 140 unidades.
b) 164 unidades.
c) 165 unidades.
d) 600 unidades.
Comentário:
Veja que de cara já podemos eliminar a letra D, pois a maior quantidade possível de ser vendida é
220 unidades.
A Esperança E(x) é calculada multiplicando-se cada valor por sua probabilidade e depois
somando-se os resultados.
80
E(x) = 12 + 56 + 63 + 33
E(x) = 164
Gabarito: Letra B.
Número de unidades
Produto Produção mensal total
defeituosas
a) 10%.
b) 14%.
c) 15%.
d) 18%.
Comentário:
Ou ainda:
Portanto:
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Probabilidade de uma peça defeituosa em B = n. de peças defeituosas em B / total de B
PB = 35 / 350
PB = 0,10 = 10%
Gabarito: Letra A
Comentário:
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µ = Média populacional (parâmetro de localização)
A Curva de Gauss é simétrica, com a área total sob a curva representando 100%, sendo 50% à
esquerda da média e 50% à direita da média.
µ = 1000
µ-σ= µ+σ=
1000 - 200 = 1000 + 200 =
800 1200
Gabarito: Letra C
83
9 GABARITO
1. B
2. A
3. A
4. B
5. D
6. D
7. A
8. D
9. C
10. B
11. A
12. C
84
10 FINALIZANDO
Reveja as aulas e refaça os exercícios quantas vezes for necessário para pegar segurança.
Talita Kuroda.
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