Decisao Mercado Livre Pago Pix Responsabilidade
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Registro: 2022.0000949219
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1129922-39.2021.8.26.0100 e código 1CEE8C0D.
ACÓRDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONIZE SACCHI DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 21/11/2022 às 16:07 .
o voto do relator, que integra este acórdão.
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APELAÇÃO N. 1129922-39.2021.8.26.0100
COMARCA DE SÃO PAULO
APELANTE: MERCADOPAGO.COM REPRESENTAÇÕES LTDA.
APELADA: 99 ÓCULOS COMÉRCIO DE ÓCULOS EIRELI
VOTO N. 16.379
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APELAÇÃO Ação de restituição de valores c.c.
indenização por danos morais Pretensão inicial calcada
em transferências fraudulentas, via PIX, da quantia de R$
35.000,00, em prol de terceiro estranho à lide, e protestos
indevidos Sentença de procedência Apelo do réu.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA
Descabimento Narrativa inicial que atribui falha à
prestação dos serviços oferecidos pela instituição
demandada Pertinência subjetiva do requerido para figurar
no polo passivo da demanda configurada Teoria da
asserção Jurisprudência do STJ Preliminar rejeitada.
MÉRITO Incidência das normas consumeristas à espécie
Hipossuficiência técnica da parte vulnerável Adoção da
teoria finalista mitigada, pacificada pela jurisprudência do
STJ Responsabilidade objetiva do fornecedor por fato do
serviço, com a inversão legal do ônus da prova em favor do
consumidor Incidência do art. 14 do CDC Defesa
apresentada nos autos que se revela deveras genérica,
calcada na regularidade do serviço prestado e na excludente
de nexo causal (fato de terceiro) Descabimento Fortuito
interno Dever de reparar o prejuízo material suportado
pela autora bem reconhecido em Primeiro grau Aplicação
da súmula n. 479 do STJ Precedentes do TJSP Protestos
indevidos Danos morais in re ipsa Quantum arbitrado
no patamar de R$ 10.000,00 (dez mil reais) que
consubstancia o referencial adotado por esta Colenda
Câmara em situações parelhas, sendo capaz de desempenhar
a sua tríplice função (punitiva-compensatória-preventiva),
sem implicar enriquecimento ilícito da vítima.
CONCLUSÃO Sentença mantida PRELIMINAR
RECHAÇADA RECURSO DESPROVIDO NO
MÉRITO.
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ajuizada por 99 ÓCULOS COMÉRCIO DE ÓCULOS EIRELI em face de
MERCADOPAGO.COM REPRESENTAÇÕES LTDA., calcada na realização de
transferências fraudulentas, mediante PIX, em 15.11.2021, da quantia total de R$
35.000,00, em favor de terceiro estranho à lide (Elionai Castelo de Oliveira), assim
como na impossibilidade de honrar parte dos seus compromissos financeiros,
consubstanciada em protestos de títulos.
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Sobreveio, então, a r. sentença de fls. 143/145, que julgou a
demanda procedente, nos seguintes termos:
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evidente ausência de falha na segurança da plataforma e por culpa exclusiva de
terceiro”. Subsidiariamente, pugna pela redução do quantum arbitrado a título de
reparação moral na origem.
É o relatório.
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O recurso não é provido.
I. DA MATÉRIA PRELIMINAR
II. DO MÉRITO
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diploma consumerista, à luz do seu art. 2º, que define consumidor como “toda pessoa
física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”.
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“A pessoa jurídica adquirente de um produto ou
serviço pode ser equiparada à condição de
consumidora (art. 29 do CDC), por ostentar, frente ao
fornecedor, alguma vulnerabilidade que, frise-se, é o
princípio-motor da política nacional das relações de
consumo (art. 4º, I, do CDC). Aplicação temperada da
teoria finalista frente às pessoas jurídicas, processo
denominando pela doutrina como finalismo
aprofundado. (...) Consignada no acórdão a
hipossuficiência e a desproporção de forças entre as
partes, fica evidenciada a existência de relação de
consumo” (AgRg no AREsp 735.249/SC, Rel. Ministro
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 04/02/2016).
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transação desconhecida Parcial procedência
Apelo do réu Incidência do Código de Defesa do
Consumidor Aplicação da teoria finalista mitigada
Hipossuficiência técnica e informacional da
tomadora do serviço bancário Inversão do ônus da
prova com fulcro no art. 6º, VIII, do CDC Réu que
não comprovou a tese defensiva quanto a culpa
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exclusiva da vítima Fortuito interno configurado
Nexo de causalidade advindo do risco da atividade
Incidência do art. 6º, VI, e 14 do CDC Súmula 479
do Superior Tribunal de justiça Obrigação de
restituir o prejuízo suportado pela consumidora
Danos morais Pleito indenizatório fundado na
suposta humilhação do representante legal da autora
Polo ativo integrado exclusivamente pela pessoa
jurídica, que não figura como titular do bem jurídico
lesado Indenização por danos morais descabida
Sentença reformada em parte Recurso parcialmente
provido. (TJSP; Apelação Cível
1108837-36.2017.8.26.0100; Relator (a): Jonize Sacchi
de Oliveira; Órgão Julgador: 24ª Câmara de Direito
Privado; Foro Central Cível - 42ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 28/05/2020; Data de Registro: 28/05/2020
g.n.).
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defeito ou a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros.
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Ainda que assim não fosse, dada a verossimilhança da narrativa
ofertada pela autora (art. 6º, VIII, do CDC), aliada ao fato de que a ela não se pode
atribuir o encargo de evidenciar fato negativo (não realização das transferências),
por ser tal prova de difícil ou impossível realização (“prova diabólica”), o ônus
probatório, no que tange à higidez das operações questionadas, competia ao
requerido, que, contudo, não se desincumbiu desse mister.
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corrente ou recebimento de empréstimos mediante
fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto
tal responsabilidade decorre do risco do
empreendimento, caracterizando-se como fortuito
interno” (Resp n. 1.199.782-PR, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, j. em 24/08/2011).
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financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno
relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias”.
“(...) Sob este enfoque, bem de ver que nada fez por
comprovar o réu, como seria de se lhe exigir, no
concernente à regularidade efetiva das operações
questionadas, limitando-se a invocar suposta
infalibilidade do sistema, cuja utilização tem por
pressuposto lançamento de senhas de conhecimento
exclusivo da autora. Realmente, se é certo que a
regularidade das operações em questão pressupõe, a
princípio, a utilização de senhas, não menos certo é
que não se pode ignorar a ação de vigaristas de
plantão que sabidamente revelam-se experts em burlar
com êxito tal sistemática, nisso residindo,
precisamente, a deficiência do serviço bancário, por
frustrar as legítimas expectativas dos consumidores, na
segurança notoriamente propalada, não por menos
expressamente afirmada nos autos. (...) Daí a
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responsabilidade objetiva de que se cogita na
espécie, não comportando cabida, em absoluto, a
invocação da excludente de responsabilidade por
culpa exclusiva de terceiro, ou culpa concorrente da
autora, em detrimento do risco inerente à atividade
empresarial do réu. No particular, abre-se um
parêntese a fim de esclarecer que a ausência de
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comunicação imediata à plataforma ré, até mesmo
porque o autor, desprovido de celular, poderia ter
encontrado dificuldade de fazê-lo dada a
circunstância de tratar-se o réu de instituição
eminentemente digital, não é suficiente a
caracterizar sua culpa exclusiva pelo ocorrido, nos
termos do artigo 14, § 3º, II do Código de Defesa do
Consumidor, a afastar a responsabilidade pelas
transferências indevidas. (...) Tendo em conta o
caráter inexoravelmente consumerista da relação
jurídica em disputa, a deflagrar a responsabilidade
objetiva do réu, cumpria-lhe demonstrar, das duas
uma: (i) que não ocorreu defeito na prestação do
serviço; ou (ii) que houve culpa exclusiva da vítima ou
de terceiro (artigo 14, § 3º, incisos I e II, do CDC), o
que, conforme dito, não restou demonstrado.
Evidentemente, a autora não poderia ser obrigada a
fazer prova de fatos negativos, de sorte que somente o
réu teria condições de comprovar a regularidade das
operações questionadas (CPC, art. 333, inciso II), ônus
este do qual nem de longe logrou se desincumbir,
circunstância a determinar a inafastável procedência
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experimentados, mercê do incontroverso contexto
sugestivo de falha na prestação do serviço, sob o
enfoque da segurança que dele legitimamente se
poderia esperar, dada a realização de três
transferências em curto espaço de três minutos,
quando já ultrapassado o horário comercial. (...) Salta
aos olhos que as inovações tecnológicas decorrentes
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da implantação do sistema “pix”, com todas as
facilidades e agilidade que proporciona, estariam a
exigir, como contrapartida das instituições
financeiras, o aprimoramento dos meios de
contenção de fraudes, tanto mais considerada a
escalada da violência no cenário atual. (...) Neste
cenário, de rigor a condenação do banco réu à
reparação do prejuízo material experimentado pela
autora, no valor de R$ 35.000,00 a ser atualizado a
partir da indevida transferência, acrescido de juros de
mora da citação.” (fls. 255/259).
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operandi" dos fraudadores que restou incontroverso
Estelionatários que se valeram de dados pessoais
sigilosos da Autora, e do Banco Réu, para induzirem a
consumidora a erro Transações que destoam do
perfil da Requerente Falha na segurança verificada
Dever de indenizar consubstanciado no artigo 14,
"caput", do CDC, e Súmula nº 479, do E. STJ Danos
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materiais comprovados Juros moratórios fixados
dentro dos parâmetros legais Correção monetária
que se aplica da data da privação do patrimônio, como
critério de atualização e manutenção do valor
econômico do capital indevidamente expropriado
Sentença mantida Ratificação, nos termos do artigo
252, do Regimento Interno. RECURSO NÃO PROVIDO.
(TJSP; Apelação Cível 1004965-95.2021.8.26.0445;
Relator (a): Penna Machado; Órgão Julgador: 14ª
Câmara de Direito Privado; Foro de Pindamonhangaba -
3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 28/09/2022; Data
de Registro: 28/09/2022);
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vinculada ao Mercadopago, em favor de terceiro
desconhecido. Culpa exclusiva da autora ou de terceiro
não demonstrada. Falha operacional ou de segurança
caracterizada. Fortuito interno (Súmula 479 do STJ).
Falha na prestação de serviço evidenciada. Indenização
pelos danos materiais devida. Sentença mantida.
Recurso desprovido. (TJSP; Apelação Cível
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1028917-77.2021.8.26.0001; Relator (a): Rômolo
Russo; Órgão Julgador: 34ª Câmara de Direito Privado;
Foro Regional I - Santana - 8ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 31/08/2022; Data de Registro:
31/08/2022);
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Cível; Data do Julgamento: 21/06/2022; Data de
Registro: 21/06/2022).
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Ora, é evidente que o protesto indevido acarreta dano
extrapatrimonial, porquanto veicula informações desabonadoras que afetam a
credibilidade da sociedade empresarial. Tais informações são nocivas, pois
repercutem negativamente nas transações comerciais travadas com fornecedores,
prestadores de serviço, credores e clientes.
Constatado o ato ilícito (art. 186 do CC), assim como o dano dele
resultante, configura-se o dever de indenizar (art. 927 do CC).
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que proporciona ao ofendido algum bem em contrapartida ao mal sofrido, e a
terceira, de caráter dissuasório ou preventivo, que busca dissuadir o responsável
pelo dano a cometer novamente a mesma modalidade de violação e prevenir que
outra pessoa pratique ilícito semelhante.
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do magistrado de acordo com o estabelecido em lei, e
nos casos de dano moral não contemplado legalmente,
a reparação correspondente será fixada por
arbitramento (CC, art. 1553, RTJ 69/276, 67/277).
Arbitramento é o exame pericial tendo em vista
determinar o valor do bem, ou da obrigação, a ele
ligado, muito comum na indenização dos danos. É de
competência jurisdicional o estabelecimento do modo
como o lesante deve reparar o dano moral, baseado
em critérios subjetivos (posição social ou política do
ofendido, intensidade do ânimo de ofender: culpa ou
dolo) ou objetivos (situação econômica do ofensor,
risco criado, gravidade e repercussão da ofensa). Na
avaliação do dano moral o órgão judicante deverá
estabelecer uma reparação equitativa, baseada na
culpa do agente, na extensão do prejuízo causado e na
capacidade econômica do responsável. Na reparação
do dano moral, o juiz determina, por equidade, levando
em conta as circunstâncias de cada caso, o quanto da
indenização devida, que deverá corresponder à lesão e
não ser equivalente, por ser impossível tal
equivalência" (Maria Helena Diniz in Curso de Direito
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"Responsabilidade Civil", 5ª edição, p. 78/79).
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outro, perca a sua tríplice função (punitiva-compensatória-preventiva).
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danos morais fixado em R$10.000,00, em consonância
com os valores arbitrados por esta C. Câmara em casos
análogos. Correção monetária devida a partir do
presente julgamento (Súmula nº 362 do STJ) e juros
moratórios a partir da citação, diante da
responsabilidade contratual. Ação julgada procedente
em parte. Parte ré deve arcar com os ônus
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sucumbenciais em virtude do decaimento mínimo da
parte autora. Recurso provido em parte. (TJSP;
Apelação Cível 1001691-51.2021.8.26.0566; Relator
(a): Walter Barone; Órgão Julgador: 24ª Câmara de
Direito Privado; Foro de São Carlos - 2ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 25/10/2022; Data de Registro:
25/10/2022);
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pedido da requerente. Requerido que admite que foi
procurado por quem se identificou como preposto da
ré, mas não apresentou o instrumento de mandato
correspondente. Ausência de vínculo empregatício ou
societário demonstrado. Circunstâncias que denotam
que os serviços foram solicitados pelo novo adquirente
do veículo, com transferência de registro ainda
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pendente perante o órgão competente. Réu que
assumiu o risco da incúria de liberar o veículo mediante
comprovante de transferência bancária supostamente
efetuada por pessoa estranha ao solicitante e sem
relação com a autora. INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO
PROTESTADO. RECONVENÇÃO IMPROCEDENTE.
Sentença neste ponto mantida. INDENIZAÇÃO.
CABIMENTO. Danos morais que são consequência do
próprio fato da violação ("in re ipsa"). Arbitramento da
indenização em R$ 10.000,00 (dez mil reais),
observando as peculiaridades do caso concreto e a
jurisprudência da Câmara para casos análogos.
PEDIDOS AUTORAIS QUE DEVEM SER JULGADOS
PROCEDENTES. Sentença neste ponto reformada.
RECURSO PRINCIPAL DESPROVIDO. RECURSO ADESIVO
PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível
1011172-49.2019.8.26.0100; Relator (a): Rodolfo
Pellizari; Órgão Julgador: 24ª Câmara de Direito
Privado; Foro Central Cível - 37ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 23/08/2022; Data de Registro:
23/08/2022).
III. DA CONCLUSÃO
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que está corretamente decidido, impondo-se a incolumidade da r. sentença
prolatada.
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Para fins de prequestionamento, enfatiza-se que toda a matéria
devolvida no apelo se encontra prequestionada, com a ressalva de que o juiz não
está obrigado a mencionar expressamente todos os pontos suscitados pelas partes,
tampouco a citar as normas aventadas, bastando que o recurso tenha sido
fundamentadamente apreciado.
Relatora