UNINOVE - Manual de Elaboração de Documentos Psicológicos
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LEITURA BÁSICA:
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▪ Ao psicólogo (À Psicóloga) é solicitado apresentar informações
documentais com objetivos diversos.
2. Atestado psicológico
4. Parecer psicológico *
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1. Declaração *
2. Atestado psicológico
4. Parecer psicológico *
Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos
É um documento expedido pelo (a) psicólogo (a) que certifica uma determinada situação ou
estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por
requerimento, o solicita, com fins de:
Veja mais:
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1996/12/resolucao1996_15.pdf
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A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada
pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora
seja um documento simples, deve cumprir algumas formalidades:
No identificador AUTOR (A) / RELATOR (A), deverá ser colocado o(s) nome(s) da
(o) (as) (os) psicólogo (a)(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s)
inscrição(ões) no Conselho Regional. No identificador INTERESSADO (A), o (a)
psicólogo (a) indicará o nome do (a) autor (a) do pedido (se a solicitação foi da
Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente). No identificador ASSUNTO, o
(a) psicólogo (a) indicará a razão, o motivo do pedido (se para acompanhamento
psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões
pertinentes a uma avaliação psicológica). 23
Esta parte é destinada à narração das informações
referentes à problemática apresentada e dos motivos,
razões e expectativas que produziram o pedido do
documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise
que se faz da demanda de forma a justificar o
procedimento adotado. 24
A descrição do procedimento apresentará os recursos e
instrumentos técnicos utilizados para coletar as
informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc)
à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O
procedimento adotado deve ser pertinente para avaliar a
complexidade do que está sendo demandado. 25
É a parte do documento na qual o (a) psicólogo (a) faz uma exposição
descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das
situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade. Como
apresentado nos princípios técnicos, “O processo de avaliação psicológica
deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem
psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas,
sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação.
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O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não
cristalizada do seu objeto de estudo”. Nessa exposição, deve-se respeitar a
fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como
princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser
relatado o que for necessário para o esclarecimento do encaminhamento, como
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. O (a) psicólogo (a), ainda
nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos e/ou teorias,
devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se referir a dados de
natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata. 27
Na conclusão do documento, o (a) psicólogo (a) vai expor o resultado e/ou
considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que
subsidiaram o trabalho. As considerações geradas pelo processo de avaliação
psicológica devem transmitir ao solicitante a análise da demanda em sua
complexidade e do processo de avaliação psicológica como um todo. Vale
ressaltar a importância de sugestões e projetos de trabalho que contemplem a
complexidade das variáveis envolvidas durante todo o processo. Após a
narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do local, data de
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emissão, assinatura e número de inscrição no CRP.
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Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do
campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. O parecer
tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do
conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma
“questãoproblema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão,
sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde
competência no assunto.
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O (a) psicólogo (a) parecerista deve fazer a análise do problema apresentado,
destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos
apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. Havendo
quesitos, o (a) psicólogo (a) deve respondê-los de forma sintética e convincente,
não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a
resposta ou quando o (a) psicólogo (a) não puder ser categórico (a), deve-se
utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal
formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda
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evolução”.
O parecer é composto de 4 (quatro) itens:
1. Identificação
2. Exposição de motivos
3. Análise
4. Conclusão
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O parecer é composto de 5 (cinco) itens:
1. Identificação
2. Descrição de Demandas
3. Análise
4. Conclusão
5. Referências
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O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das
avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já
definidos. Não havendo definição legal, o (a) psicólogo (a), onde for possível,
indicará o prazo de validade do conteúdo emitido no documento em função das
características avaliadas, das informações obtidas e dos objetivos da avaliação.
Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a indicação,
devendo apresentá-los sempre que solicitado.
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Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o
material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5
anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do (a) psicólogo (a)
quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica. Esse prazo poderá
ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em
casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior
tempo. Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos
deverá seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.
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Profª
Chinaira Raiazac
E-mail: [email protected]
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