Chaplin Uma Vida

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Salomão Rovedo

Chaplin, uma vida

Chaplin – Uma vida –Stephen Weissman


Trad. Alexandre Martins – Ed. Lafonte, 2012

Deus meu! O que se terá para escrever ainda sobre Charles


Chaplin? Pois saibam ainda tem gente que arrisca tempo e
dinheiro para descobrir detalhes da vida de Carlitos, inéditos
ou que ainda não foram esmiuçados de todo. Neste Chaplin,
Uma vida, de Stephen Weissman, psiquiatra de formação,
obrigou o autor a andar anos e anos cavoucando a vida de
Chaplin em busca de aspectos ainda não enfocados em
biografias anteriores, para isso voltando os holofotes e seus
esforços justos para a área de sua especialidade.

Teria Chaplin projetado em seus filmes aspectos de sua vida


pessoal? Debaixo dessa interrogação Mr. Weissman utiliza-se
do poder de seu cargo de professor da Washington School of
Psychiatry e organiza um grupo de estudo para trabalhar essa
particularidade da vida de Carlitos, que inclui um confronto

de lado o monumental “My autobiography” publicada pela


entre textos biográficos, entrevistas, filmes e teatro, sem deixar

Simon and Schuster, New York 1964 – no Brasil saído em

“História da minha vida”, com excelente tradução tripla de


pela Editora José Olympio (1ª edição 1965), sob o título

Raimundo Magalhães Jr., Rachel de Queiroz e Genolino


Amado, prefácio de Octavio de Faria, que inclui a poesia
“Canto ao homem do povo”, de Carlos Drummond de
Andrade – coisa que não se verá jamais.

Após esse calhamaço biográfico de quase 600 páginas, o que


sobrará? O principal sustento do livro se baseia nas projeções
autobiográficas atiradas por Charles Chaplin não só ao tipo
que criou, como também aos enredos dos filmes dirigidos por
ele na Keystone, que começou como subsidiária da New York
Motion Picture Company.

Ora, qualquer um que leia a biografia de Chaplin poderá


chegar direto a essa conclusão, como fato irreversível. Chaplin
teve uma infância que muitas vezes comparava à de Charles
Dickens, tirando dele até exemplos para espelhar-se e
direcionar sua própria vida. Assim, como é natural que
Charles Chaplin tenha transposto os sofrimentos próprios para
a tela, também é inequívoco o fato de que atores, precoces ou
não, com certeza absoluta um dia irão mesclar a existência
real com a interpretação em seus papeis e personagens do
cinema. Todos hão de lembrar que o Presidente Ronald
Reagan em seus discursos oficiais repetia frases inteiras das
falas do Ator Ronald Reagan no cinema.

Chaplin – Uma vida, de Stephen Weissman se resume a isso,


sem delongas, mas poderia ser mais bem incrementado se o
autor buscasse na própria psiquiatria descobrir verdades e

sobre Carlitos, aparecidas no livro “A Vida Íntima Sexual de


mentiras sobre algumas acusações de pedofilia que pesam

Gente Famosa” (Record, 1981, trad. Vera Mary Whately), de


Irving Wallace, Amy Wallace, David Wallechinsky e Sylvia
Wallace.

Que Chaplin era “espada” todo mundo sabe: teve centenas de


esposas, mulheres, amantes, amores instantâneos e porrada de

‘pedófilo’ é toneladas e toneladas mais pesado que qualquer


filhos. Até aí tudo bem, mas o custo de ser acusado de
outra acusação. O que se deduz do livro da família Wallace é
que tem algo de sensacionalismo nisso.

A primeira vítima da ‘pedofilia’ de Chaplin é Mildred Harris


de 15 anos, que acabou se casando com ele depois de, com
interferência da mãe, anunciar uma falsa gravidez. Ou seja, foi
na verdade um golpe... A segunda pretensa vítima, Lita Gray,
confessou que Chaplin a perseguia e acabou por deflorá-la na
sauna da residência dele. Lita Gray já estava com 16 anos e
ficou grávida, por isso transformou-se na segunda esposa de
Chaplin. Que diabo de pedófilo é esse que casa com as suas
vítimas? Ora vejam que história! Ademais, o que uma menina
de 16 anos fazia na sauna da casa de um homem de 35 anos?

Dá pra relembrar aquele caso do Mike Tyson que foi


condenado por estuprar uma moça que o acompanhou até seu
apartamento às 4 horas da madrugada! Bem a história é rica
desses casos, mas ainda assim acredito que em termos
jurídicos de hoje não cabe acusação de pedofilia dentro dessa
faixa de idade (adolescência). Porém, não é disso que trata o
livro do Dr. Weissman porque, em sendo, não teria jamais o
aval de Geraldine Chaplin, com certeza, não. O que foi uma
pena o Dr. Weissman saltar esse ponto da vida de Chaplin, em
que caberiam muitos estudos psicanalíticos e psiquiátricos.

Sobre a publicação da editora Lafonte há que se reclamar de


falhas na tradução, bem encontráveis, ainda que não lesse o
original. Parágrafos enormes, longos, em que não aparece uma
vírgula sequer para que o leitor possa ao menos respirar.
Palavras repetidas, repetidas, na mesma frase, por preguiça de

de "Adorável Vagabundo”, pelo qual o personagem Carlitos é


consultar sinônimos. Por fim, é condenável a adoção do título

cunhado no livro – porém não aqui no Brasil! As expressões


“adorable ragamuffin” ou “the adorable vagabond” foram
cunhadas e são populares na Inglaterra e USA,. Aqui no Brasil

Carlitos – é sobre ele que depositamos todas as gargalhadas,


o personagem de Chaplin foi adotado e conhecido como
toda a alegria, principalmente quando dá aquele pontapé
tradicional na bunda do guarda, do polícia.

Reproduzo a poesia de Carlos Drummond de Andrade, que


pouco estava se importando com as diatribes que assacam post
morten a Charles Chaplin, preferindo-o como aquele que
alegrava o povo em lugar de despertá-lo para a lágrima da
miséria.

******

Carlos Drummond de Andrade

Canto ao homem do Povo - Charles Chaplin

Era preciso que um poeta brasileiro,


não dos maiores, porém dos mais expostos à galhofa,
girando um pouco em tua atmosfera ou nela aspirando a viver
como na poética e essencial atmosfera dos sonhos lúcidos,

era preciso que esse pequeno cantor teimoso,


de ritmos elementares, vindo da cidadezinha do interior
onde nem sempre se usa gravatas mas todos são extremamente polidos
e a opressão é detestada, se bem que o heroísmo se banhe em ironia,

era preciso que um antigo rapaz de vinte anos,


preso à tua pantomima por filamentos de ternura e riso dispersos no
tempo,
viesse recompô-los e, homem maduro, te visitasse
para dizer-te algumas coisas, sobcolor de poema.

Para dizer-te como os brasileiros te amam


e que nisso, como em tudo mais, nossa gente se parece
com qualquer gente do mundo - inclusive os pequenos judeus
de bengalinha e chapéu-coco, sapatos compridos, olhos melancólicos,

vagabundos que o mundo repeliu, mas zombam e vivem


nos filmes, nas ruas tortas com tabuletas: Fábrica, Barbeiro, Polícia,
e vencem a fome, iludem a brutalidade, prolongam o amor
como um segredo dito no ouvido de um homem do povo caído na rua.

Bem sei que o discurso, acalanto burguês, não te envaidece,


e costumas dormir enquanto os veementes inauguram estátua,
e entre tantas palavras que como carros percorrem as ruas,
só as mais humildes, de xingamento ou beijo, te penetram.

Não é a saudação dos devotos nem dos partidários que te ofereço,


eles não existem, mas a de homens comuns, numa cidade comum,
nem faço muita questão da matéria de meu canto ora em torno de ti
como um ramo de flores absurdas mando por via postal ao inventor dos
jardins.

Falam por mim os que estavam sujos de tristeza e feroz desgosto de


tudo,
que entraram no cinema com a aflição de ratos fugindo da vida,
são duras horas de anestesia, ouçamos um pouco de música,
visitemos no escuro as imagens - e te descobriram e salvaram-se.

Falam por mim os abandonados da justiça, os simples de coração,


os parias, os falidos, os mutilados, os deficientes, os indecisos, os
líricos, os cismarentos,
os irresponsáveis, os pueris, os cariciosos, os loucos e os patéticos.

E falam as flores que tanto amas quando pisadas,


falam os tocos de vela, que comes na extrema penúria, falam a mesa, os
botões,
os instrumentos do ofício e as mil coisas aparentemente fechadas,
cada troço, cada objeto do sótão, quanto mais obscuros mais falam.

II

A noite banha tua roupa.


Mal a disfarças no colete mosqueado,
no gelado peitilho de baile,
de um impossível baile sem orquídeas.

És condenado ao negro. Tuas calças


confundem-se com a treva. Teus sapatos
inchados, no escuro do beco,
são cogumelos noturnos. A quase cartola,
sol negro, cobre tudo isto, sem raios.
Assim, noturno cidadão de uma república
enlutada, surges a nossos olhos
pessimistas, que te inspecionam e meditam:
Eis o tenebroso, o viúvo, o inconsolado,
o corvo, o nunca-mais, o chegado muito tarde
a um mundo muito velho.

E a lua pousa
em teu rosto. Branco, de morte caiado,
que sepulcros evoca mas que hastes
submarinas e álgidas e espelhos
e lírios que o tirano decepou, e faces
amortalhadas em farinha. O bigode
negro cresce em ti como um aviso
e logo se interrompe. É negro, curto,
espesso. O rosto branco, de lunar matéria,
face cortada em lençol, risco na parede,
caderno de infância, apenas imagem
entretanto os olhos são profundos e a boca vem de longe,
sozinha, experiente, calada vem a boca
sorrir, aurora, para todos.

E já não sentimos a noite,


e a morte nos evita, e diminuímos
como se ao contato de tua bengala mágica voltássemos
ao país secreto onde dormem os meninos.
Já não é o escritório e mil fichas,
nem a garagem, a universidade, o alarme,
é realmente a rua abolida, lojas repletas,
e vamos contigo arrebentar vidraças,
e vamos jogar o guarda no chão,
e na pessoa humana vamos redescobrir
aquele lugar - cuidado! - que atrai os pontapés: sentenças
de uma justiça não oficial.

III

Cheio de sugestões alimentícias, matas a fome


dos que não foram chamados à ceia celeste
ou industrial. Há ossos, há pudins
de gelatina e cereja e chocolate e nuvens
nas dobras do teu casaco. Estão guardados
para uma criança ou um cão. Pois bem conheces
a importância da comida, o gosto da carne,
o cheiro da sopa, a maciez amarela da batata,
e sabes a arte sutil de transformar em macarrão
o humilde cordão de teus sapatos.

Mais uma vez jantaste: a vida é boa.


Cabe um cigarro: e o tiras
da lata de sardinhas.
Não há muitos jantares no mundo, já sabias,
e os mais belos frangos
são protegidos em pratos chineses por vidros espessos.

Há sempre o vidro, e não se quebra,


há o aço, o amianto, a lei,
há milícias inteiras protegendo o frango,
e há uma fome que vem do Canadá, um vento,
uma voz glacial, um sopro de inverno, uma folha
baila indecisa e pousa em teu ombro: mensagem pálida
que mal decifras
o cristal infrangível. Entre a mão e a fome,
os valos da lei, as léguas. Então te transformas
tu mesmo no grande frango assado que flutua
sobre todas as fomes, no ar; frango de ouro
e chama, comida geral, que tarda.

IV

O próprio ano novo tarda. E com ele as amadas.


No festim solitário teus dons se aguçam.
És espiritual e dançarino e fluido,
mas ninguém virá aqui saber como amas
com fervor de diamante e delicadeza de alva,
como, por tua mão a cabana se faz lua.

Mundo de neve e sal, de gramofones roucos


urrando longe o gozo de que não participas.
Mundo fechado, que aprisiona as amadas
e todo o desejo, na noite, de comunicação.

Teu palácio se esvai, lambe-te o sono,


ninguém te quis, todos possuem,
tudo buscaste dar, não te tomaram.
Então encaminhas no gelo e rondas o grito.

Mas não tens gula de festa, nem orgulho


nem ferida nem raiva nem malícia.
És o próprio ano-bom, que te deténs. A casa passa
correndo, os copos voam,
os corpos saltam rápido, as amadas
te procuram na noite... e não te veem,
tu pequeno, tu simples, tu qualquer.

Ser tão sozinho em meio a tantos ombros,


andar aos mil num corpo só, franzino,
e ter braços enormes sobre as casas,
ter um pé em Guerrero e outro no Texas,
falar assim a chinês a maranhense,
a russo, a negro: ser um só, de todos,
sem palavra, sem filtro,
sem opala:
há uma cidade em ti, que não sabemos.

Uma cega te ama. Os olhos abrem-se.


Não, não te ama. Um rico, em álcool,
é teu amigo e lúcido repele
tua riqueza. A confusão é nossa, que esquecemos
o que há de água, de sopro e de inocência
no fundo de cada um de nós, terrestres. Mas, ó mitos
que cultuamos, falsos: flores pardas,
anjos desleais, cofres redondos, arquejos
poéticos acadêmicos; convenções
do branco, azul e roxo; maquinismos,
telegramas em série, e fábricas e fábricas
e fábricas de lâmpadas, proibições, auroras.
Ficaste apenas um operário
comandado pela voz colérica do megafone.
És parafuso, gesto, esgar.
Recolho teus pedaços: ainda vibram,
lagarto mutilado.

Colo teus pedaços. Unidade


estranha é a tua, em mundo assim pulverizado.
E nós, que a cada passo nos cobrimos
e nos despimos e nos mascaramos,
mal retemos em ti o mesmo homem,
aprendiz
bombeiro
caixeiro
doceiro
emigrante
forçado
maquinista
noivo
patinador
soldado
músico
peregrino
artista de circo
marquês
marinheiro
carregador de piano
apenas sempre entretanto tu mesmo,
o que não está de acordo e é meigo,
o incapaz de propriedade, o pé
errante, a estrada
fugindo, o amigo
que desejaríamos reter
na chuva, no espelho, na memória
e todavia perdemos

VI

Já não penso em ti. Penso no ofício


a que te entregas. Estranho relojoeiro
cheiras a peça desmontada: as molas unem-se,
o tempo anda. És vidraceiro.
Varres a rua. Não importa
que o desejo de partir te roa; e a esquina
faça de ti outro homem; e a lógica
te afaste de seus frios privilégios.

Há o trabalho em ti, mas caprichoso,


mas benigno,
e dele surgem artes não burguesas,
produtos de ar e lágrimas, indumentos
que nos dão asa ou pétalas, e trens
e navios sem aço, onde os amigos
fazendo roda viajam pelo tempo,
livros se animam, quadros se conversam,
e tudo libertado se resolve
numa efusão de amor sem paga, e riso, e sol.

O ofício é o ofício
que assim te põe no meio de nós todos,
vagabundo entre dois horários; mão sabida
no bater, no cortar, no fiar, no rebocar,
o pé insiste em levar-te pelo mundo,
a mão pega a ferramenta: é uma navalha,
e ao compasso de Brahms fazes a barba
neste salão desmemoriado no centro do mundo oprimido
onde ao fim de tanto silêncio e oco te recobramos.

Foi bom que te calasses.


Meditavas na sombra das chaves,
das correntes, das roupas riscadas, das cercas de arame,
juntavas palavras duras, pedras, cimento, bombas, invectivas,
anotavas com lápis secreto a morte de mil, a boca sangrenta
de mil, os braços cruzados de mil.

E nada dizias. E um bolo, um engulho


formando-se. E as palavras subindo.
Ó palavras desmoralizadas, entretanto salvas, ditas de novo.
Poder da voz humana inventando novos vocábulos e dando sopros
exaustos.
Dignidade da boca, aberta em ira justa e amor profundo,
crispação do ser humano, árvore irritada,
contra a miséria e a fúria dos ditadores,

ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode


caminham numa estrada de pó e de esperança.

(1945)
O autor
Salomão Rovedo (1942), formação cultural em São Luis (MA), reside no Rio de Janeiro. Poeta, escritor,
participou dos movimentos poéticos/políticos nas décadas 60/70/80, tempos do mimeógrafo, das
bancas na Cinelândia, das manifestações em teatros, bares, praias e espaços públicos. Textos publicados
em: Abertura Poética (Antologia), Walmir Ayala/César de Araújo-1975; Tributo (Poesia)-Ed. do Autor,
1980; 12 Poetas Alternativos (Antologia), Leila Míccolis/Tanussi Cardoso-1981; Chuva Fina (Antologia),
Leila Míccolis/Tanussi Cardoso-Trotte-1982; Folguedos, c/Xilogravuras de Marcelo Soares-1983; Erótica,
c/Xilogravuras de Marcelo Soares-1984; 7 Canções-1987.
e-books (Salomão Rovedo):
Novelas: A Ilha, Chiara, Gardênia ; Contos: A apaixonada de Beethoven, A estrela ambulante , Arte de
criar periquitos, O breve reinado das donzelas , O sonhador, Sonja Sonrisal; Ensaios: 3 x Gullar, Leituras
& escrituras, O cometa e os cantadores / Orígenes Lessa personagem de cordel, Poesia de cordel: o
poeta é sua essência, Quilombo, um auto de sangue, Viagem em torno de Cervantes; Poesia
Maranhense: a Atenas Renascida; Poesia: 20 Poemas pornos, 4 Quartetos para a amada cidade de São
Luis, 6 Rocks matutos, 7 Canções, Amaricanto, Amor a São Luís e Ódio, Anjo pornô, Bluesia, Caderno
elementar, Erótica (c/xilogravuras de Marcelo Soares), Espelho de Vênus, Glosas Escabrosas
(c/xilogravuras de Marcelo Soares), Mel, Pobres cantares, Porca elegia, Sentimental, Suíte Picassso;
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(Seleção e ensaio).
e-books (Sá de João Pessoa):
Antologia de Cordel # 1, Antologia de Cordel # 2, Antologia de Cordel # 3, Antologia de Cordel # 4,
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Inéditos: Geleia de rosas para Hitler (Novela), Chiara (Romance); Stefan Zweig–A vida repartida (Ensaio).
Etc.: Folhetos de cordel com o pseudo Sá de João Pessoa; jornalzinho de poesia Poe/r/ta; colaboração
esparsa: Poema Convidado(USA), La Bicicleta(Chile), Poetica(Uruguai), Alén(Espanha), Jaque(Espanha),
Ajedrez 2000(Espanha), O Imparcial(MA), Jornal do Dia(MA), Jornal do Povo(MA), Jornal Pequeno (MA),
A Toca do (Meu) Poeta (PB), Jornal de Debates(RJ), Opinião(RJ), O Galo(RN), Jornal do País(RJ), DO
Leitura(SP), Diário de Corumbá(MS) – e outras ovelhas desgarradas. Os e-books estão disponíveis em:
www.dominiopublico.gov.br.
email: [email protected], [email protected]
blog: http://salomaorovedo.blospot.com.br
Wikipedia; http://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3o_Rovedo

Foto: Priscila Rovedo

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para seus herdeiros naturais.

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