Aula 06

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AULA 06 ORAMENTO PBLICO


3 - CRDITOS ADICIONAIS (Artigos 40 a 46 da Lei 4320//64) Os crditos adicionais so autorizaes de despesas no computadas ou insuficientemente dotadas ou programadas na lei oramentria, ou seja, so considerados instrumentos de ajustes oramentrios, que visam, dentre outras coisas, corrigir planejamentos mal formulados, atender situaes inesperadas, emergenciais, imprevisveis, etc. Os crditos adicionais se dividem em trs espcies/tipos: suplementares, especiais e extraordinrios. 3.1 - Crditos Suplementares Os crditos suplementares tm a finalidade de reforar o oramento, isto , existe oramento previsto, porm em montante inferior ao necessrio. ATENO - O poder legislativo pode autorizar a abertura de crdito suplementar na prpria lei oramentria, at determinado valor. Assunto importante, pois as bancas costumam afirmar que o poder legislativo pode autorizar, na prpria LOA, a abertura de crdito especial ou extraordinrio, ou ainda, colocam somente crdito adicional de forma abrangente, em qualquer dessas hipteses a questo estaria incorreta, a nica espcie de crdito adicional que pode ter autorizao na prpria LOA o suplementar e ainda assim com limitao de valor. Inclusive a autorizao para abertura de crdito suplementar na prpria LOA constitui uma das excees ao princpio da exclusividade, conforme art. 165, 8. Enquanto existir saldo de autorizao na prpria LOA, o Poder Executivo, por meio de decreto, pode abrir o crdito suplementar, depois de esgotado o saldo de crditos, a sim, toda vez que for suplementar uma obra ou servio o Executivo ter que pedir autorizao ao Legislativo. IMPORTANTE - O perodo de vigncia dos crditos suplementares adstrito ao exerccio financeiro em que forem abertos. Este o nico crdito adicional que no pode ser reaberto no exerccio seguinte, ainda que aberto nos ltimos quatro meses do exerccio anterior. O crdito suplementar autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. A sua abertura depende da indicao dos recursos disponveis que sustentaro a abertura dos respectivos crditos e ser precedida de exposio justificativa. 3.2 - Crditos Especiais Os crditos especiais so destinados s despesas para as quais no haja dotao ou categoria de programao especfica na prpria lei oramentria, visam atender despesas novas, no previstas na LOA, mas que surgiram no decorrer do exerccio.

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com ATENO Se a lei de autorizao do crdito especial for promulgada nos ltimos quatro meses do exerccio financeiro, e no final do exerccio ainda houver saldo no utilizado, este valor ser reaberto no exerccio subseqente e incorporado ao oramento. Os examinadores, s vezes, tentam enganar o concurseiro, afirmando que pode haver reabertura de crditos suplementares, esta afirmativa falsa. A reabertura dos crditos especiais gera um saldo financeiro, essa receita incorporada ao oramento subseqente extra-oramentria, isto porque j foi considerada como oramentria no exerccio anterior. Em de regra, os crditos adicionais especiais tero vigncia dentro do prprio exerccio financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses do exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro subseqente. A abertura do crdito especial realizada por meio de decreto do Poder Executivo, aps prvia autorizao legislativa em Lei Especial. 3.3 - Crdito Extraordinrio Os crditos extraordinrios so destinados somente ao atendimento de despesas urgentes e imprevisveis, decorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade pblica. Os crditos extraordinrios, devido ao seu carter de urgncia, no necessitam de autorizao legislativa prvia para sua abertura e nem da indicao da fonte de recursos. IMPORTANTE: Os crditos extraordinrios, no caso da Unio, so abertos pelo Poder Executivo por meio de Medida Provisria e submetidos imediatamente ao Poder Legislativo, por fora do artigo 62. Os Estados que possuem a figura da MP prevista nas suas constituies podem adot-la tambm, seguindo a mesma regra estabelecida para o executivo federal, nos demais casos a abertura ser realizada por decreto. ATENO! A lei 4320/64, em seu artigo 44, determina que os crditos extraordinrios sero abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dar imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

O procedimento de abertura do crdito extraordinrio diferente do procedimento adotado na abertura das outras espcies de crditos adicionais. No caso de despesas imprevistas e urgentes relativas a guerra, comoo interna ou calamidade pblica, o Presidente da Repblica realiza a abertura dos crditos extraordinrios por intermdio da MP e a submete ao Congresso Nacional, e mesmo que a MP no tenha, ainda, sido apreciada pelo CN, o governo pode iniciar a realizao dos gastos necessrios. ATENO: Para fins de concursos tem sido considerada correta a afirmao de que prefeitos e governadores abrem crditos extraordinrios por meio de decreto. A vigncia dos crditos extraordinrios, a exemplo dos crditos especiais, ser dentro do exerccio financeiro, no entanto se a lei for promulgada nos ltimos quatro meses do exerccio financeiro, podero ser reabertos pelos seus saldos no prximo exerccio.

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com RESUMO DOS CRDITOS ADICIONAIS: CREDITOS SUPLEMENTARES CRDITOS ESPECIAIS CRDITOS EXTRAORDINRIOS

Reforo de dotao Atender a despesas no Atender despesas oramentria que se tornou contempladas no imprevistas e urgentes; insuficiente. oramento; Depende de prvia Depende de prvia Independe de prvia autorizao na LOA ou em autorizao em lei autorizao em lei especial lei especial; especial; Aberto por decreto Poder Executivo; do Aberto por decreto do Aberto por MP ou decreto Poder Executivo do Poder Executivo;

Obrigatria a indicao de Obrigatria a indicao de Independe de indicao de recursos; recursos; recursos; Vigncia dentro exerccio financeiro; do Vigncia, em regra no Vigncia, em regra no exerccio em que for exerccio em que for aberto; aberto; Podem ser reabertos no exerccio seguinte, desde que o ato de autorizao tenha sido promulgado nos ltimos 04 meses do exerccio.

No podem ser reabertos no Podem ser reabertos no exerccio subseqente. exerccio seguinte, desde que o ato de autorizao tenha sido promulgado nos ltimos 04 meses do exerccio.

3.4 - Fonte De Recursos Para Abertura De Crditos Adicionais A abertura de crditos suplementares e especiais depender da existncia de recursos disponveis e dever ser justificada por meio das seguintes fontes de recursos: O supervit financeiro apurado em balano patrimonial do exerccio anterior; O excesso de arrecadao; Os recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prvia e especfica autorizao legislativa; Os resultantes de anulao parcial ou total de dotaes oramentrias ou de crditos adicionais, autorizados em lei; O produto de operaes de crdito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiz-las; Os resultantes da reserva de contingncias, estabelecidos na LOA;

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com 3.4.1 - Supervit Financeiro O supervit financeiro a diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais transferidos e as operaes de crditos a eles vinculadas. MUITA ATENO: o supervit ou dficit financeiro apurado no balano patrimonial. Os examinadores costumam colocar que o supervit apurado no balano financeiro, acabando por confundir o candidato. Outra questo recorrente em prova afirmar que o supervit apurado no balano patrimonial do exerccio, est errado! O supervit considerado como fonte de recursos apurado no encerramento do exerccio anterior, em 31/12. 3.4.2 - Excesso de Arrecadao Excesso de arrecadao o saldo positivo das diferenas acumuladas ms a ms entre a arrecadao prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio. Caso tenham sido abertos crditos extraordinrios sem indicao da fonte de recursos, no momento de apurar o excesso de arrecadao, esses crditos abertos no perodo devem ser descontados do clculo. 3.4.3 - Recursos Resultantes de Anulao Parcial ou Total de Dotaes Oramentrias A anulao parcial ou total de dotaes oramentrias so fatos meramente permutativos, onde se anulam total ou parcialmente determinadas dotaes e remaneja os recursos para outra dotao, desde que tais remanejamentos sejam permitidos na LDO. 3.4.4 - Operaes de Crdito As operaes de crdito so receitas obtidas por meio de emprstimos, geralmente de longo prazo, portanto compem a dvida fundada ou consolidada do ente. 3.4.5 - Reserva de Contingncia A reserva de contingncia uma dotao oramentria no especificada ou destinada a rgo, fundo ou despesa, que dever estar prevista na LOA, cuja forma de utilizao e montante ser definida com base na receita corrente lquida. 4. CICLO ORAMENTRIO O oramento passa por diversas fases at estar pronto para ser executado, iniciase com uma proposta que se transformar em projeto de lei que ser apreciado, emendado, aprovado, sancionado e publicado passando pela execuo, momento em que ocorre a arrecadao da receita e a realizao da despesa, dentro do exerccio financeiro, at o acompanhamento e avaliao da execuo, realizada pelos controles internos e externos. 18

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com RESUMINDO: O ORAMENTO PASSA PELAS SEGUINTES FASES: Elaborao do projeto de lei; Apreciao, estudo e proposio de emendas; Votao, sano e publicao da Lei Oramentria; Execuo da Lei Oramentria; Acompanhamento e avaliao da execuo oramentria QUADRO SINTICO DO CICLO ORAMENTRIO

(1) Elaborao do Projeto

(4) Acompanhamento e Avaliao

(2) Apreciao, Aprovao e Publicao.

(3) Execuo

4.1 - Elaborao A primeira etapa, elaborao do projeto de lei oramentria, tem incio com a definio de cada unidade gestora da sua proposta parcial de oramento, A setorial oramentria recebe todas as propostas parciais de todas as unidades que compem o rgo e consolida tudo numa nica proposta do rgo. Todas essas propostas setoriais dos rgos de todos os poderes, executivo, legislativo e judicirio, so encaminhadas para o rgo central do sistema de oramento e gesto, para nova consolidao, da surge o projeto de lei oramentria que ser submetido ao Presidente da Repblica que far o encaminhamento do projeto ao Congresso Nacional, por meio de mensagem. ATENO: A LDO traz todas as orientaes que devero ser seguidas quando da elaborao da LOA. 4.2 - Aprovao a) Normas 19

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com A leis oramentrias, embora sejam consideradas leis ordinrias, tem uma tramitao no Congresso Nacional diferente das demais leis ordinrias. Isso porque a prpria Constituio estabeleceu um rito prprio, diferenciado, para a tramitao e a aprovao das leis oramentrias (LOA, LDO e PPA). A aprovao e a tramitao das leis oramentrias esto regradas no art. 166 da Constituio Federal. Na inexistncia de normas prprias para a tramitao das leis oramentrias, aplicam-se a estas, no que no contrariar, as demais normas aplicveis ao processo legislativo como um todo (art. 166 7 da CF). Ou seja, aprovao e tramitao das leis oramentrias aplicam-se, nesta ordem: primeiro, as normas especficas estabelecidas na Constituio para estes tipos de lei (LOA, LDO e PPA); em segundo lugar, desde que no contrariem as normas especficas, aplicam-se as demais normas do processo legislativo (ou seja, aplicao subsidiria das normas do processo legislativo geral). b) Tramitao O projeto de lei oramentria, depois de consolidado pelo Poder Executivo, deve ser remetido ao Congresso Nacional. L ele ser apreciado pela Comisso Mista Permanente de Oramento composta de deputados e senadores, prevista no artigo 166 da CF/88. Esta comisso tem a funo de examinar e emitir parecer sobre o projeto, bem como acompanhar e fiscalizar o oramento. O projeto de lei oramentria, assim como as emendas propostas ao projeto aps parecer da comisso mista permanente sero apreciadas pelo plenrio das duas casas do Congresso Nacional. Nos termos da Constituio Federal: Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, s diretrizes oramentrias, ao oramento anual e aos crditos adicionais sero apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 1 - Caber a uma Comisso mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da Repblica; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituio e exercer o acompanhamento e a fiscalizao oramentria, sem prejuzo da atuao das demais comisses do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58. Com a aprovao do projeto pelo plenrio do Congresso Nacional, o projeto ser devolvido ao Presidente da Repblica que poder sancion-lo ou propor vetos. Havendo a sano o projeto dever ser encaminhado para publicao.

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com IMPORTANTE: se todas as etapas ocorrerem dentro dos prazos legais previstos, a lei oramentria comear a ser executada no incio do exerccio financeiro, aps o detalhamento da despesa, feito por meio do QDD (quadro de detalhamento da despesa). c) Emendas

4.3 - Execuo No incio do exerccio financeiro, aps a publicao do Quadro de Detalhamento da Despesa QDD, os rgos comearo a executar o oramento. ATENO: O QDD um documento contendo dados mais analticos acerca da autorizao dada na lei, em nvel de projeto, atividade, operao especial e elemento de despesa. Para que os rgos possam comear a executar o oramento, empenhar, liquidar, pagar, arrecadar receita, etc, a Secretaria do Tesouro Nacional providencia a consignao da dotao oramentria, em nvel de QDD, a todos os rgos e ministrios contemplados na lei de meios. Caso ocorra algum problema no decorrer das etapas que impea a disponibilizao da dotao oramentria, os rgos podero utilizar um instituto, desde que haja previso na LDO, denominado duodcimo. O que duodcimo? o instituto que possibilita aos rgos, caso autorizado na LDO, a executar a cada ms do exerccio financeiro, um doze avos do projeto de lei oramentria que est sendo apreciado de modo a no prejudicar totalmente a execuo prevista para o exerccio. IMPORTANTE: quando o legislativo no recebe o projeto de lei oramentria no prazo fixado nas constituies e leis orgnicas dos municpios, considerar como proposta a lei de oramento vigente. 4.4 - Controle Nesta fase ocorre o acompanhamento e avaliao do processo de execuo oramentria, que segundo a legislao em vigor ser interno quando realizado pelos agentes do prprio rgo, ou externo quando realizado pelo poder legislativo, auxiliado tecnicamente pelo Tribunal de Contas. O controle ser mais eficiente se realizado a priori, ou seja, realizado preponderantemente sobre atos ainda no concretizados, porm o que se observa que a avaliao ocorre, em grande parte, sobre o processo de despesa j realizado. Isto prejudica a correo de falhas no processo de execuo e, por conseguinte inviabiliza o cumprimento das metas estabelecidas. 5 - DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com A LOA contempla as unidades setoriais oramentrias de cada rgo com dotaes oramentrias, essas dotaes precisam ser descentralizadas para que as unidades gestoras administrativas possam efetuar a sua execuo. TOME NOTA: Unidades Gestoras so aquelas que efetivamente realizam o gasto, ou seja, executam a despesa oramentria. A descentralizao dos crditos oramentrios ou adicionais poder ocorrer das seguintes formas: Dotao: a transferncia de crditos oramentrios e adicionais feitas pelo rgo central do sistema de oramento (Secretaria de Oramento Federal SOF, do Ministrio de Planejamento, Oramento e Gesto MOG) s unidades setoriais de oramento. Proviso ou descentralizao interna de crditos: Quando envolve unidades gestoras de um mesmo rgo, ministrio ou entidade integrantes do oramento fiscal e do oramento da seguridade social; Destaque ou descentralizao externa de crditos: Quando envolve unidades gestoras de rgos, ministrios ou entidades de estruturas administrativas diferentes, ou seja, de um rgo para outro. IMPORTANTE: Nota de Movimentao de Crdito (NC) o documento utilizado no SIAFI para a contabilizar a proviso e o destaque.

FLUXO DA DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA

Dotao

ORGO CENTRAL DE ORAMENTO Secretaria de Oramento Federal do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. DESTAQUE

Dotao

MINISTRIO A (Unidade Oramentria)

MINISTRIO B (Unidade Oramentria)

PROVISO

PROVISO

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com MINISTRIO A (Unidade Administrativa) MINISTRIO B (Unidade Administrativa)

IMPORTANTE: Nota de dotao (ND) o documento utilizado no SIAF para a contabilizar o oramento aprovado. 5.1 - Programao E Descentralizao Financeira Apesar do assunto deste captulo ser oramento, entendo interessante para fins didticos j falarmos da descentralizao financeira e da programao financeira, principalmente porque essas esto intimamente ligadas com o oramento. 5.1.1 - Programao Financeira A programao financeira o conjunto de aes desenvolvidas com o intuito de estabelecer o fluxo de caixa da Unio, durante o exerccio financeiro, com a finalidade de assegurar s unidades oramentrias os recursos financeiros suficientes e necessrios execuo dos programas de trabalho, mantendo o equilbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada. A programao financeira feita tendo como parmetro a previso da receita, os limites oramentrios da despesa e sua demanda e a tendncia de resultado (dficit ou supervit) considerada para o exerccio. O sistema de programao financeira administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional-STN, do Ministrio da Fazenda (rgo central), tendo ainda em sua composio os rgos setoriais de programao financeira (OSPF) que so as secretarias de administrao geral dos ministrios civis e rgos equivalentes da Presidncia da Repblica e Ministrios Militares e, finalmente unidades gestoras. A programao financeira se divide em duas etapas: solicitao e aprovao. A PPF Proposta de Programao Financeira, o documento utilizado pelas unidades executoras para fazer a solicitao de programao financeira aos rgos setoriais e tambm estes ao rgo central. Aps a solicitao, cabe ao rgo central a aprovao dos valores a serem liberados aos rgos setoriais. Estes por sua vez, aprovam os valores a liberar para as unidades executoras, esta operao realizada por meio de PFA Programao Financeira Aprovada. TOME NOTA: A PPF e a PFA que representam as etapas da programao so contabilizadas por intermdio da Nota de Programao Financeira PF. 5.2 - Descentralizao Financeira Aps a solicitao e aprovao da programao financeira so realizadas as descentralizaes financeiras das disponibilidades entre os rgos que compem o sistema de programao financeira. Essa descentralizao realizada por meio dos seguintes procedimentos:

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com Cota: a primeira fase da descentralizao das disponibilidades financeiras, consiste na transferncia do rgo central de programao financeira para os rgos setoriais do sistema. Essa movimentao est condicionada, entre outras coisas, a efetiva arrecadao de recursos financeiros pelo Tesouro Nacional e ao montante de compromissos financeiros assumidos pelos rgos. Repasse: a descentralizao das disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, recebidas anteriormente sob a forma de cota da STN/MF, sendo de competncia dos rgos setoriais de programao financeira, que as transfere para outro rgo ou ministrio. Sub-repasse: a descentralizao de disponibilidades financeiras vinculadas ao oramento, realizada pelos rgos setoriais de programao financeira, para unidade oramentria ou administrativa a eles vinculadas, ou seja, que faa parte da sua prpria estrutura. FLUXO DA DESCENTRALIZAO FINANCEIRA

Cota

ORGO CENTRAL DE PROGRAMAO FINANCEIRA Secretaria do Tesouro Nacional-STN, do Ministrio da Fazenda.

Cota

MINISTRIO A (Unidade Oramentria)

REPASSE

MINISTRIO B (Unidade Oramentria)

SUB-REPASSE

SUB-REPASE

MINISTRIO A (Unidade Administrativa)

MINISTRIO B (Unidade Administrativa)

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QUESTES INSTRUMENTOS ORAMENTRIOS Consoante a CF, julgue os itens seguintes relativas Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e ao Plano Plurianual (PPA). CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 01 A CF determina literalmente que o contedo do projeto de lei oramentria e das emendas a ela propostas pelo Congresso Nacional sejam compatveis com a LDO. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 02 Determina a CF que os PPAs sejam elaborados em consonncia com os planos e programas nacionais, regionais e setoriais. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 03 Se o Banco do Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial para seus empregados, ento tal elevao somente poder ser efetivada se prevista na LDO que tramitou no Congresso Nacional em 2008. Quanto s normas oramentrias da CF, julgue os itens seguintes. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 04 Entre os instrumentos de planejamento da atividade financeira do Estado previstos pela CF, o nvel mais abstrato para a formulao do plano de trabalho do governo constitudo pelo Plano Plurianual (PPA). CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 05 Suponha que, em decorrncia de uma crise cambial, uma srie de obrigaes do governo federal contratadas em moeda estrangeira tenham ultrapassado em 10% os valores originalmente aprovados no oramento para essa finalidade. Nessa situao, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crdito especial poder suprir a dotao oramentria do montante necessrio. A respeito do PPA, julgue os itens subseqentes. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 06 Os objetivos bsicos do PPA incluem a organizao em programas das aes que resultem em incremento de bens ou servios que atendam demandas da sociedade. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 07 No PPA, a funo dos macro-objetivos ou objetivos estratgicos definir as metas de regionalizao da ao governamental. Em relao Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), julgue os prximos itens. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 08 Os encargos da Unio decorrentes da assinatura de contratos de parceria pblico-privada (PPP) devem ser integralmente discriminados no anexo de riscos fiscais da LDO. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 09 Quando for necessrio promover a limitao de empenho, seja por insuficincia de receita, seja por excesso de dvida, a LDO pode

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com autorizar os poderes da Repblica a excluir da limitao a totalidade dos recursos previstos para tipos de despesa especficos. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 10 As emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o modifiquem sero apresentadas na comisso mista e somente podem ser aprovadas caso sejam compatveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei de diretrizes oramentrias. Quanto elaborao, gesto e avaliao anual do PPA, julgue os itens a seguintes. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 11 O desenvolvimento social por meio de cincia, tecnologia e inovao (CTI) um dos quatro eixos estratgicos que norteiam a atual Poltica Nacional de CTI. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 12 A gesto do PPA compreender implementao, o monitoramento, a avaliao e a reviso dos programas. a

CESPE/ANALISTA/MCT/2008 13 As aes decorrentes de estmulo das atividades econmicas ou sociais, que o governo executa mediante reduo de alquotas ou iseno de impostos e taxas, denominada ao no-oramentria. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 14 Os programas que integram o PPA 2008-2011 classificam-se em programas finalsticos e programas de apoio administrativo. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 15 Estimular a participao de outras esferas de governo e da iniciativa privada como fontes alternativas ao financiamento dos programas, alm de promover a descentralizao das aes de governo sempre que for possvel, um dos objetivos do plano PPA. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 16 Um dos grandes mdulos do PPA a base estratgica, que compreende o conjunto de aes que devero ser empreendidas para alcanar os objetivos estabelecidos. CESPE/MS/2008 17 o plano plurianual (PPA), a lei de diretrizes oramentrias e a lei oramentria anual da respectiva esfera de governo. Considerando o texto apresentado acima, julgue os itens 63 a 71, referentes ao processo oramentrio. CESPE/CONTADOR/ME/2008 18 O Plano Plurianual (PPA) o instrumento que estabelece a ligao entre as prioridades de longo prazo e a Lei Oramentria Anual (LOA). CESPE/CONTADOR/ME/2008 19 O perodo de vigncia do PPA coincide integralmente com o do mandato do chefe do Poder Executivo. CESPE/CONTADOR/ME/2008 20 Para as despesas com sentenas e(ou) precatrios e com a parcela da dvida contratual que no diz respeito aos encargos financeiros da Unio, o detalhamento da proposta oramentria feito diretamente pela Secretaria de Oramento Federal (SOF).

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com CESPE/CONTADOR/ME/2008 21 Com base no projeto de lei de diretrizes oramentrias, a SOF elabora a proposta oramentria para o ano seguinte, em conjunto com os ministrios e as unidades oramentrias dos poderes Legislativo e Judicirio. CESPE/CONTADOR/ME/2008 22 O rgo setorial desempenha papel de articulador no processo de elaborao do oramento, atuando horizontalmente no processo decisrio e integrando os produtos gerados no nvel setorial. CESPE/CONTADOR/ME/2008 23 No primeiro momento, a proposta feita pelos rgos setoriais no SIDORnet e, em seguida, encaminhada s suas respectivas unidades oramentrias para anlise, reviso e ajustes. A Constituio Federal de 1988 atribuiu ao Poder Executivo a responsabilidade pelo Sistema de Planejamento e Oramento, que tem a iniciativa dos projetos de Lei do Plano Plurianual (PPA), da Lei das Diretrizes Oramentrias (LDO) e da Lei Oramentria Anual (LOA). No que concerne s caractersticas desses instrumentos, julgue os prximos itens. CESPE/CONTADOR/SEPLAGDFTRANS/2008 24 Integra o PPA o Anexo de Riscos Fiscais, em que so avaliados os riscos capazes de afetar as contas pblicas. CESPE/CONTADOR/SEPLAGDFTRANS/2008 25 Cabe LDO dispor sobre os critrios e as formas de limitao de empenho. CESPE/CONTADOR/SEPLAGDFTRANS/2008 26 vedado consignar, na LOA, crdito com finalidade imprecisa ou com dotao ilimitada. O ciclo oramentrio, tambm denominado processo oramentrio, corresponde ao perodo de tempo em que se processam as atividades tpicas do oramento pblico, desde sua concepo at sua apreciao final. Com relao ao perodo de discusso, votao e aprovao do oramento pblico, julgue o item que se segue. CESPE/ACE/TCU/2007 27 As emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei das diretrizes oramentrias (LDO). CESPE/ANALISTA/TRE_PA/2007 28 Com base nos dispositivos constitucionais em matria oramentria, assinale a opo correta. A Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais so de competncia do Congresso Nacional e iniciativa de qualquer um dos poderes da Repblica e do Ministrio Pblico. B Matria oramentria est sujeita aprovao sucessiva de ambas as Casas do Congresso Nacional. C No mbito do Poder Judicirio, a transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de um rgo para outro independe de prvia autorizao legislativa. D O plano plurianual deve subordinar-se aos planos e programas nacionais, regionais e setoriais em vigor. E Os investimentos efetuados pela Unio nas entidades vinculadas s reas de sade, assistncia social e previdncia social devem constar do oramento da seguridade social. ESAF/AFC_AUDITORIA/CGU/2008 - 29 Segundo a Constituio de 1988, no captulo das Finanas Pblicas, o Plano Plurianual-PPA uma Lei que abranger os 27

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com respectivos Poderes na Unio, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municpios. No que diz respeito ao Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), identifique a opo incorreta. a) A Lei que instituir o Plano Plurianual ser elaborada no princpio do primeiro ano do mandato do executivo e ter vigncia de quatro anos. b) Com base no Plano Plurianual, o governo elaborar e enviar para o Poder Legislativo o projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias. c) A Lei que instituir o Plano Plurianual definir programas, objetivos e metas para o quadrinio, cabendo desta forma, LDO definir, com base no PPA, quais sero as metas que sero desenvolvidas no exerccio financeiro subseqente. d) Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2000, passou a integrar LDO, dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Objetivos Fiscais. e) A LDO antecipa o oramento anual, com todas suas implicaes alocativas e tributrias, e ainda fixa o programa das instituies financeiras da Unio. PRINCPIOS ORAMENTRIOS No que se refere aos princpios oramentrios brasileiros e ao poder de legislar sobre oramento, julgue os itens seguintes. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 30 O poder de estabelecer normas gerais sobre oramento restringe-se Unio. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 31 vedado ao administrador pblico exceder os crditos oramentrios ou adicionais, e tal vedao envolve no apenas a realizao de despesas, mas, tambm, a assuno de obrigaes diretas. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 32 Se um administrador pblico municipal contrai, em nome do municpio, uma operao de crdito por antecipao da receita, poder vincular a receita de IPTU operao, dando-a como garantia da dvida. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 33 Se o Poder Executivo Federal promover a transposio de recursos de uma categoria de programao oramentria para outra, ainda que com autorizao legislativa, incorrer em violao de norma constitucional. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 34 Se a Unio utilizar recursos da contribuio social sobre o faturamento das empresas (COFINS), para o pagamento de despesas de natureza no previdenciria estar incorrendo em afronta a dispositivo constitucional. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 35 Estar violando norma constitucional o administrador pblico que abrir crditos suplementares ou extraordinrios sem a indicao de recursos correspondentes. CESPE/CARGO 6/IPEA/2008 36 Se o BNDES empresta recursos a um estado para completar o valor necessrio ao pagamento da folha de salrios de seus servidores, tal procedimento fere a CF. QUESTO 33 CESPE/AUDITOR/CGEPB /2007 37 A respeito dos princpios constitucionais oramentrios e seu respectivo controle, assinale a opo correta de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

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PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com A A constituio estadual pode determinar aplicao de percentual mnimo da receita de impostos, incluindo-se a proveniente de transferncias, na produo de gneros alimentcios integrantes da cesta bsica. B Os recursos descritos em dispositivos vetados e que estejam sem despesas correspondentes no podem ser utilizados como crditos suplementares. C inconstitucional a vinculao de receita decorrente de arrecadao de imposto sobre servios de qualquer natureza para prestao de garantia Unio. D As emendas propostas pelos parlamentares ao oramento, em tramitao no Congresso Nacional, no podem ter sua constitucionalidade analisada no controle concentrado de constitucionalidade. E A receita decorrente da arrecadao de taxa judicial no pode estar vinculada, em oramento, a treinamento de pessoal do Poder Judicirio. A respeito dos princpios oramentrios, julgue o prximo item. CESPE/MS/2008 38 O detalhamento da programao oramentria, em consonncia com o princpio da especializao, deve permitir a discriminao at onde seja necessrio para o controle operacional e contbil e, ao mesmo tempo, suficientemente agregativo para facilitar a formulao e a anlise das polticas pblicas. QUESTO 41 CESPE/TRE_TO/2006 39 Os princpios oramentrios so regras que cercam a instituio oramentria, visando a dar-lhe consistncia, principalmente no que se refere ao controle pelo Poder Legislativo. Relativamente aos princpios oramentrios, assinale a opo correta. A Pelo princpio da anualidade, o oramento deve ser uno, isto , deve existir apenas um oramento para o exerccio financeiro, para cada ente da Federao. B Em observncia ao princpio da universalidade, as despesas devem ser classificadas de forma detalhada, o que facilita sua anlise e compreenso. C O princpio da exclusividade dispe que o contedo oramentrio deve ser divulgado por meio dos veculos oficiais de comunicao, para conhecimento pblico e para a eficcia de sua validade. D Conforme estabelece o princpio da unidade, as previses de receita e de despesa devem fazer referncia, sempre, a um perodo limitado de tempo. E Segundo a Lei n. 4.320/1964, a Lei de Oramento conter discriminao da receita e da despesa, atendidos os princpios de unidade, universalidade e anualidade. Os princpios oramentrios formam os pilares de uma gesto de recursos pblicos. O art. 2o da Lei n.o 4.320/1964 dispe que a Lei de Oramento conter a discriminao da receita e da despesa de forma a evidenciar a poltica econmico-financeira e o programa de trabalho de governo, obedecidos os princpios da unidade, universalidade e anualidade. Com relao observncia ao princpio da anualidade, julgue o item a seguir. CESPE/ACE/TCU/2007 40 So vedados programas e projetos que no sejam includos na lei oramentria anual, excetuando-se os crditos especiais e extraordinrios, que sero incorporados, em razo da sua natureza, ao oramento do exerccio financeiro subseqente. Os princpios oramentrios formam os pilares de uma gesto de recursos pblicos. O art. 2.o da Lei n.o 4.320/1964 dispe que a Lei de Oramento conter a discriminao da receita e da despesa, de forma a evidenciar a poltica econmico-financeira e o programa de trabalho de governo, obedecidos os princpios da unidade, universalidade e 29

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com anualidade. Com relao observncia ao princpio da universalidade, julgue o item a seguir. CESPE/ACE/TCU/2007 41O projeto da lei oramentria deve ser acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenes, anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira, tributria e creditcia. Em relao administrao oramentria, julgue os itens subseqentes. CESPE/AUDITOR CONTBIL/DATAPREV/2006 42 O oramento um plano que expressa, em termos de dinheiro, para um perodo de tempo definido, o programa de operaes do governo ou de determinada entidade, e os meios de financiamento desse programa. CESPE/AUDITOR CONTBIL/DATAPREV/2006 43 A legalidade, a periodicidade, a reciprocidade, a unidade e a universalidade so princpios oramentrios fundamentais. CESPE/AUDITOR CONTBIL/DATAPREV/2006 44 O princpio da periodicidade determina que o oramento deve ser dividido em trs perodos distintos: curto, mdio e longo prazos. CESPE/AUDITOR CONTBIL/DATAPREV/2006 45 O princpio da unidade determina que todas as receitas e despesas devam compor um nico documento legal. CESPE/AUDITOR CONTBIL/DATAPREV/2006 46 O equilbrio, a especificao e a publicidade so considerados princpios oramentrios funcionais ou operacionais. O oramento pblico surgiu para atuar como instrumento de controle das atividades financeiras do governo. Entretanto, para a real eficcia desse controle, necessrio que a constituio orgnica do oramento se vincule a determinadas regras ou princpios oramentrios, que formam os pilares de uma boa gesto dos recursos pblicos. Acerca dos princpios oramentrios previstos na Lei n. 4.320/1964, julgue os itens a seguir. CESPE/CONTADOR/IPC/2007 47 O princpio da unidade dispe que as previses de receita e despesa devem fazer referncia, sempre, a um perodo limitado de tempo. CESPE/CONTADOR/IPC/2007 48 Segundo o princpio da universalidade, as despesas devem ser classificadas de forma detalhada para facilitar sua anlise e compreenso. CRDITOS ADICIONAIS Crditos adicionais so autorizaes de despesas no computadas ou insuficientemente dotadas ou programadas na lei oramentria anual. A esse respeito, julgue os itens que se seguem. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 49 O superavit financeiro, apurado bimestralmente no balano patrimonial do exerccio, fonte de recursos para abertura de crdito adicional. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 50 O crdito adicional especial dever ser empregado em casos de calamidade pblica. 30

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com Os crditos extraordinrios so destinados a despesas urgentes e imprevistas. Quanto aos requisitos para sua abertura e vigncia, julgue os itens a seguir. CESPE/CONTADOR/SEPLAGDFTRANS/2008 51 A abertura de crditos extraordinrios depende da existncia de recursos e deve ser precedida de justificativa. CESPE/CONTADOR/SEPLAGDFTRANS/2008 52 Se a autorizao para a abertura dos crditos extraordinrios for promulgada nos quatro ltimos meses do exerccio, esses crditos podero ser reabertos nos limites dos seus saldos, sendo incorporados ao oramento do exerccio financeiro subseqente. Os crditos adicionais so autorizaes de despesa no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento. Sobre as informaes que devam constar na abertura do crdito adicional, julgue o seguinte item. CESPE/ACE/TCU/2007 Os crditos adicionais so autorizaes de despesa no computada ou insuficientemente dotada na Lei de Oramento, classificando-se, entre eles, os crditos especiais. Esses crditos 53 tm por finalidade atender a despesas imprevisveis e urgentes e exigem tramitao diversa da aplicada aos demais crditos adicionais. Segundo o art. 165 da Constituio Federal de 1988, leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e os oramentos anuais. Com base nesses dispositivos legais, julgue o item abaixo. CESPE/ACE/TCU/2007 54 Recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa. CESPE/AUDITOR/CGEPB /2007 55 O oramento pblico o planejamento feito pela administrao pblica para atender, durante determinado perodo, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos. Com relao s caractersticas e ao tratamento a ser dado aos crditos adicionais, julgue os itens a seguir. I As autorizaes de despesas no computadas ou insuficientemente dotadas na lei de oramento so denominadas crditos adicionais. II Os crditos adicionais so classificados em crditos suplementares, crditos especiais e crditos extraordinrios. III O ato que abrir crdito adicional indicar a importncia, a espcie do mesmo e a classificao da despesa, at onde for possvel. IV A abertura de crditos extraordinrios depende de autorizao prvia, que pode ser includa na prpria lei de oramento ou em lei especial. V Os crditos especiais so destinados a despesas urgentes e imprevisveis, como em caso de guerra, comoo interna ou calamidade pblica. Esto certos apenas os itens A I, II e III. B I, II e V. C I, III e IV. D II, IV e V. E III, IV e V. 31

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com QUSTO 38 CESPE/TRE_TO/2006 56 So crditos adicionais as autorizaes de despesas no computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Oramento. Com relao aos crditos especiais, assinale a opo correta. A So crditos destinados ao reforo da dotao oramentria. B So crditos destinados a despesas urgentes e imprevisveis, como em caso de guerra. C Os crditos especiais somente tero vigncia adstrita a exerccio financeiro em que forem abertos. D A abertura de crditos especiais depende da existncia de recursos disponveis para ocorrer a despesa e deve ser precedida de justificativa. E Os crditos especiais so abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dar imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Os crditos adicionais so autorizaes de despesa no computada ou insuficientemente dotada na Lei de Oramento, classificando-se, entre eles, os crditos especiais. Esses crditos: CESPE/ACE/TCU/2007 57 tm por finalidade atender a despesas imprevisveis e urgentes e exigem tramitao diversa da aplicada aos demais crditos adicionais. CESPE/ANALISTA/TRE_PA/2007 58 Com base na Lei de Diretrizes Oramentrias, assinale a opo correta em relao aos crditos oramentrios e adicionais. A Os crditos adicionais devem ser aprovados pelo Congresso Nacional e abertos mediante decreto do presidente da Repblica. B Projetos de lei relativos a crditos adicionais encaminhados pelo Poder Judicirio devem conter parecer de mrito emitido pelo STF. C Crditos suplementares autorizados na lei oramentria e solicitados no mbito do Poder Judicirio mediante compensao de recursos devem ser abertos por ato dos presidentes dos respectivos tribunais superiores. D A reabertura de saldo de crdito especial autorizado nos ltimos quatro meses do exerccio financeiro anterior, se necessria, deve ser efetuada por meio de decreto do presidente da Repblica. E Caso o projeto de lei oramentria no seja sancionado at 31 de dezembro, os crditos oramentrios propostos estaro automaticamente abertos. DESCENTRALIZAO ORAMENTRIA E FINANCEIRA ESAF/Analista/2004 - 59 transferncia de crditos entre Unidades Gestoras pertencentes a um mesmo rgo definida como: a) repasse b) sub-repasse c) destaque d) Dotao e) proviso ESAF/Analista/2004 60 A movimentao de crditos entre Unidades Gestoras de rgos diferentes denomina-se: a) Proviso b) Repasse c) Destaque d) Sub-repasse 32

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com e) Descentralizao Interna

ESAF/Analista/2004 61 O rgo responsvel pela consolidao da proposta oramentria em nvel federal, o: a) Ministrio da Fazenda b) Ministrio da Administrao e Reforma do Estado c) Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto d) Congresso Nacional e) Tribunal de Contas da Unio ESAF/Analista/CVM/2003 - 62 A transferncia financeira de uma unidade administrativa subordinada para pagar despesas oramentrias denomina-se: a) destaque b) proviso c) repasse d) sub-repasse e) suprimentos de fundos ESAF/Analista/CVM/2003 - 63 A transferncia de crditos oramentrios entre Unidades Gestoras de um mesmo rgo, integrantes do Oramento Fiscal ou da Seguridade Social, feita sempre por meio de Nota de Movimentao de Crdito NC, chamada de: a) destaque b) cota c) proviso d) repasse e) sub-repasse Descentralizao oramentria e no descentralizao financeira (cotas, repasses e subrepasses). ESAF/AFC_CI/CGU/2008 - 64 So consideradas etapas da execuo oramentria e financeira, os ingressos de recursos na conta nica do Tesouro e as descentralizaes de crditos e recursos entre as unidades integrantes do Siafi . No que diz respeito ao assunto, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para os falsos, a opo que corresponde seqncia correta. I. A unidade gestora que recebe crditos oramentrios por descentralizao, sob a forma de destaque, receber os recursos financeiros sob a forma de repasse. II. A unidade gestora que descentralizou crditos oramentrios por meio de proviso receber os recursos financeiros sob a forma de sub-repasse. III. A descentralizao de recursos realizada no Siafi por meio da Nota de Programao Financeira, que o documento utilizado para registrar e contabilizar as etapas da programao financeira. IV. A Guia de Recolhimento da Unio GRU documento utilizado para efetuar todo e qualquer depsito na conta nica do Tesouro, excetuadas as receitas recolhidas mediante a Guia de Previdncia Social GPS e por meio do Documento de Arrecadao de Receitas Federais - DARF. V. A Secretaria do Tesouro Nacional permite que autarquias, fundos e fundaes pblicas que contarem com autorizao legislativa especfica efetuem aplicaes financeiras dirias na conta nica. 33

PROF. FERNANDO GAMA www.euvoupassar.com.br www.epicocursos.com a) F,V,F,F,V b) V,V,V,V,V c) F,F,F,F,F d) V,V,V,V,F e) V,F,V,V,V CICLO ORAMENTRIO O oramento percorre diversas etapas desde o surgimento de uma proposta de lei oramentria at o seu controle e avaliao. Julgue os prximos itens, relativos ao ciclo oramentrio na esfera federal. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 65 O ciclo oramentrio est restrito ao exerccio financeiro, ou seja, do perodo de 1. de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 66 Todas as etapas do ciclo oramentrio podero ser acompanhadas pelo Sistema Integrado de Dados Oramentrios (SIDOR). CESPE/ANALISTA/MCT/2008 67 A casa legislativa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei oramentria ao presidente da Repblica. Decorrido o prazo de quinze dias teis, o silncio do presidente da Repblica importar em veto. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 68 Uma das finalidades do sistema de controle interno dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio avaliar o cumprimento de metas previstas no PPA, bem como a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio. CESPE/ANALISTA/MCT/2008 69 A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia, concomitante e subseqente.

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GABARITO 01 E 02 E 03 E 04 C 05 E 06 C 07 E 08 E 09 C 10 C 11 C 12 C 13 C 14 E 15 C 16 E 17 E 18 C 19 E 20 C 21 E 22 E 23 E 24 E 25 C 26 C 27 C 28 E 29 D 30 E 31 C 32 C 33 E 34 E 35 E 36 C 37 D 38 C 39 E 40 E 41 C 42 C 43 E 35

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