Aula 10

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Administração Financeira e Orçamentária

Professora Luciana de Paula Marinho


Auditora do Tribunal de Contas da União

lucianadepaulamarinho
Administração Financeira e Orçamentária
para TCU e TCDF
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS, DA
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO, DÍVIDA
MOBILIÁRIA, CONSOLIDADA, OPERAÇÕES DE CRÉDITO, GARANTIAS, ARO,
Aula 10
RESTOS A PAGAR, RREO, RGF, FISCALIZAÇÃO.
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (FPE E FPM)


TRANSFERÊNCIAS LEGAIS (Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
TRANSFERÊNCIA SUS ( fundo a fundo)
TRANSFERÊNCIA AO CIDADÃO ( Bolsa Família)
TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIAS (entre entes federativos)

 Tipos: convênio e contrato de repasse


TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de


cooperação, auxílio ou assistência financeira.

Não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único


de Saúde.

 Apoio ao turismo, atenção especializada em saúde, recursos hídricos, segurança pública, políticas
indígenas...
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de
diretrizes orçamentárias:

• Existência de dotação específica (União).


• Comprovação, por parte do beneficiário, de que se acha em dia quanto ao pagamento de
tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à
prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos.
• Cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde.
• Observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com
pessoal.
• Previsão orçamentária de contrapartida.
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

É vedado a transferência voluntária de recursos pelos Governos Federal e Estaduais e suas


instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.(CF 88)

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias


constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de
educação, saúde e assistência social.
01. (CESPE Técnico de Nível Superior ENAP - 2015) Para fazer jus a uma
transferência voluntária da União, determinado estado, ainda que beneficiário de
outras transferências, deve estar em dia quanto às prestações de contas
parciais relativas aos convênios por ele celebrados.

Resposta: Certa
02. (CESPE Auditor Fiscal de Controle Externo Direito - TCE/SC 2016) Para que
o estado-membro receba da União transferências voluntárias destinadas ao
pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição inarredável a prévia
autorização por lei específica autorizativa no âmbito federal, aprovada por
maioria absoluta.

Resposta: Errada
03. (CESPE Consultor de Orçamentos Câmara dos Deputados 2014) Uma das
exigências a serem atendidas pelo beneficiário da transferência voluntária é a
observância dos limites de inscrição dos restos a pagar.

Resposta: Certa
04. (CESPE Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP 2018) Nos termos
da LRF, transferência voluntária é a entrega de recursos a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira a ente público ou privado, para a
execução de atividade de interesse público.

Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

Resposta: Errada
05. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) Uma das exigências a serem atendidas pelo
beneficiário da transferência voluntária é a observância dos limites de inscrição dos restos a
pagar.

Resposta: CORRETO
06. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU - 2015) Os estados e
municípios somente poderão receber transferências voluntárias da União se,
em seus orçamentos, incluírem dotação destinada à contrapartida de tais
transferências, sem prejuízo de outras condições estabelecidas em lei.

Resposta: Certa
07. (Cespe/IPEA/2008/Técnico – Gestão de Orçamento) Se um convênio é firmado entre
a União e um município do estado do Rio de Janeiro e se esse município não tem
previsão orçamentária para a contrapartida exigida, tal transferência não pode ser
realizada.

Resposta: CORRETO
08. (Cespe/BACEN/2013) Considere que determinado município deseje receber
transferências voluntárias da União. Nessa situação, além de obedecer aos limites e
critérios estabelecidos na LRF, será indispensável a formalização da transferência por
meio de convênio.

Resposta: ERRADO
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas


físicas ou déficits de pessoas jurídicas:
 Deverá ser autorizada por lei específica
Atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias
Estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

Dispensado para as seguintes situações:


Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e
de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias ( prazo de resgate 360 dias)
Aplicabilidade
Administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no
exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do
Brasil.

Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e


refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a
concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não
esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e
despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de
captação.

Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas


decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou
financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio correspondente
consignado na lei orçamentária.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de
operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda
que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para
mudança de controle acionário.

 A exceção é a do Banco Central do Brasil poder conceder às instituições financeiras


operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta
dias.
09. (CESPE Auditor de Controle Externo TCU 2013) A simples prorrogação de
um financiamento ao setor privado por empresa pública federal não financeira
é considerada uma modalidade de destinação de recursos públicos para o
setor privado.

 Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de


crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio
correspondente consignado na lei orçamentária.

Resposta: Certa
10. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU - 2015) Se determinado ente
da Federação pretender conceder empréstimo a pessoa jurídica que não esteja
sob seu controle direto, o encargo financeiro correspondente a essa operação
poderá ser superior ao custo de captação.

Resposta: Certa
11. (CESPE Auditor Fiscal de Controle Externo Direito - TCE/SC 2016) Ainda que
haja autorização por lei específica e conformidade com a lei de diretrizes
orçamentárias, não é permitido ao município usar recursos previstos em créditos
suplementares para cobrir déficits de pessoas jurídicas.

Resposta: Errada
12.(CESPE Analista Administrativo Direito - ANTT 2013) A destinação
de recursos públicos para o setor privado deve ser autorizada por lei
específica, devendo, ainda, atender ao disposto na LDO e estar
prevista no orçamento ou em créditos adicionais.

Resposta: Certa
13. (CESPE Técnico Científico Direito Banco da Amazônia - 2012) Em regra, não
poderão ser utilizados recursos públicos, incluindo-se os provenientes de
operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional,
ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou
financiamento para mudança de controle acionário.

 Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para
socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação
ou financiamentos para mudança de controle acionário.

Resposta: Certa
14. (Cespe/IPEA/2008/Técnico – Gestão de Orçamento) O socorro aos bancos afetados pela
recente crise financeira internacional poderia ser feito sem necessidade de aprovação de lei
autorizando especificamente a despesa.

Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo
inferior a trezentos e sessenta dias ( prazo de resgate 360 dias)

CORRETO
DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO
Definições Básicas
Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em
prazo superior a doze meses.

Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal


acrescido da atualização monetária.
DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO
Definições Básicas

Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de


crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de
valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual


assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO

 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de


dívidas pelo ente da Federação.

 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de


responsabilidade do Banco Central do Brasil.

 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo


inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO

O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao


término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício
anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento
para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização
monetária.
Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito

DÍVIDA CONSOLIDADA DÍVIDA MOBILIÁRIA OPERAÇÕES DE


( proposta do presidente CRÉDITO
da republica e resolução do
Senado)
UNIÃO ( não foi definido) Não foi definido (Lei 60%
ordinária Federal) (Resolução do senado)

ESTADOS 200% Não foi definido 16%


(Resolução do senado) (Resolução do senado)

MUNICIPIOS 120% Não foi definido 16%


(Resolução do Senado) ( Resolução do Senado)

• Existe limite de alerta (90 %)


• Não existe limite prudencial
16.(CESPE - Analista Judiciário Área Administrativa STM 2018) Se o prazo
para pagamento de determinada operação de crédito for inferior a doze
meses e se as respectivas receitas constarem do orçamento, a operação
será incluída na dívida pública consolidada.

 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses
cujas receitas tenham constado do orçamento.

Resposta: Certa
15. (CESPE - Analista Judiciário Administrativa - TRE/TO 2017) Segundo a Lei
Complementar n.º 101/2000 , Lei de Responsabilidade Fiscal , as operações de
crédito contraídas pelo ente público que apresentem prazo de amortização
superior a doze meses integram a dívida pública fundada.

montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze
meses.

Resposta: Certa
17.(CESPE Analista de Controle Externo - Contas Públicas - TCE/PE - 2017)
Operações de crédito cujas receitas constem do orçamento integram a dívida
pública consolidada, ainda que tenham prazo inferior a doze meses.

Resposta: Certa
18.(CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) A parcela da
dívida flutuante que não for paga até o final do exercício financeiro será
obrigatoriamente inscrita em restos a pagar.
Divida Flutuante:
• Resto a pagar, serviço da dívida a pagar ( juros + amortização da dívida), ARO, palpel moeda, cauções e consignações.
• Independe de autorização legislativa
• Despesa extraorçamentária
• Atender insuficiência de caixa
• Prazo menor que 12 meses

• Restos a pagar processados ( empenhados, liquidados e não pagos) e não processados ( empenhados, não liquidados e
não pagos - nem todos serão inscritos).

Resposta: Errada
19. (CESPE Analista de Gestão Julgamento TCE/PE 2017) Operação de
crédito com prazo inferior a doze meses realizada por ente da Federação será
excluída da dívida pública consolidada.

 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas
tenham constado do orçamento.

Resposta: Errada
20.(CESPE - Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Integram a dívida
pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses e
cujas receitas tenham sido contabilizadas no orçamento.

Resposta: Certa
21.(CESPE Analista Judiciário Administrativa - TRE/PE - 2017) Dívida pública
mobiliária é o total de obrigações financeiras do ente público, resultante de leis,
contratos e convênios.

Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.

Resposta: Errada
22. (CESPE Auditor Fiscal de Controle Externo Direito - TCE/SC 2016) Se
determinado ente da Federação assinar contrato de adimplência de
obrigação financeira ou contratual assumida por entidade vinculada a este
ente, a operação deverá ser incluída no montante da dívida pública
consolidada.

Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual


assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

Resposta: Errado
23.(CESPE Analista Judiciário Administrativa TRE/PI 2016) A amortização de
dívida flutuante ocorre em prazo superior a doze meses.

Divida Flutuante:
• Resto a pagar, serviço da dívida a pagar ( juros + amortização da dívida), ARO, palpel moeda, cauções e consignações.
• Independe de autorização legislativa
• Despesa extraorçamentária
• Atender insuficiência de caixa
• Prazo menor que 12 meses

• Restos a pagar processados ( empenhados, liquidados e não pagos) e não processados ( empenhados, não liquidados e
não pagos - nem todos serão inscritos).

Resposta: Errada
24. (CESPE Auditor Fiscal de Controle Externo TCE/SC 2016) Os títulos de
responsabilidade do Banco Central do Brasil devem ser incluídos na dívida
pública consolidada da União.

 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco
Central do Brasil.

Resposta: Certa
25.(CESPE Auditor - Conselheiro Substituto TCE/PR 2016) Se receber
antecipadamente valores provenientes da venda a termo de bens, o ente
público deverá classificar o respectivo valor em dívida pública mobiliária.

Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite
de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos
financeiros.

Resposta: Errada
26.(Cespe/IPEA/2008/Técnico – Gestão de Orçamento) Os títulos emitidos pelo Banco Central
do Brasil não são computados no cálculo da dívida pública.

 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos


de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

Resposta: Errada
27.(Cespe/MPU/2013/Cargo 6) Com relação às normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal, julgue os itens seguintes.

Os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, estados e municípios


propostos pelo presidente da República poderão ser verificados a partir de percentual da
receita corrente líquida (RCL).

Resposta: Certa
28. (Cespe/MPU/2013/Cargo 6) Com relação às normas de finanças públicas voltadas para
a responsabilidade na gestão fiscal, julgue os itens seguintes.

Para fins de ajustes da dívida pública consolidada aos limites fixados, os precatórios
liquidados durante a previsão do orçamento bem como os precatórios não pagos não
devem ser incluídos no montante da dívida consolidada.
Divida Consolidada: Operação de crédito , dívida mobiliária, precatórios vencidos e não pagos

ERRADO
29. (Cespe/2013/MPU/Cargo 6) Com relação às normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal, julgue os itens seguintes. Se ultrapassar o respectivo limite ao final de um bimestre, a dívida
fundada de um ente da Federação deverá ser a ele reconduzida até o término do bimestre subsequente,
reduzindo-se o excedente em pelo menos 25%.

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final


de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes,
reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

ERRADO
Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito

Se o limite for ultrapassado, o chefe do executivo é o responsável e adotará:

1- Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,


deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25%
(vinte e cinco por cento) no primeiro.

2 –Deve obter resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras
medidas, limitação de empenho.

3- Estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita,
ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

• Se recuperar no prazo, acaba as restrições.


• Se não recuperou no prazo, fica impedido de obter transferências voluntárias
• Se for o ultimo ano do chefe do executivo? Fica imediatamente impedido de receber transferência voluntárias
Das Operações de Crédito ( Receita de capital)

 Operações de créditos contratuais junto as instituições financeiras.


 Requisitos:
 Existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos
adicionais ou lei específica (autorização legislativa).
 Inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto no caso de
operações por antecipação de receita.
 Observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal ( união é 60% e estados 16% Estados e
Municípios)
 Autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo.
 Observância a regra de ouro ( princípio do equilibro).
 Demais regras da LRF
Das Operações de Crédito ( Receita de capital)

 Instituição financeira da União, Estado e Município ( orçamento de investimento)

 Não pode o ente tomar empréstimos com a instituição financeira controlada.


 Instituição financeira da união em regra não pode emprestar para estados e municípios ( exceções: se o a
Operação de Crédito for utilizada para despesa de capital ou se a operação de crédito for para renovar a dívida
com na mesa instituição).
Garantia e da Contra garantia (compromisso)

Empréstimo

Banco Beneficiário

Compromisso de
Exige garantia adimplência

Exige contra garantia


Ente garantidor ( União ou • Maior ou igual a garantia
• Pode exigir e contra garantia
Estado) receitas tributária e transferências
constitucionais
Se o beneficiário não paga, gera um obrigação para pagamento ao ente
garantidor
Garantia e da Contra garantia (compromisso)

 É nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal.
 É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder
garantia, ainda que com recursos de fundos ( autarquia e fundações pública sempre).
 não se aplica à concessão de garantia por:
 empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contra garantia nas mesmas condições
 instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.
30. (Cespe/2013/MME/Analista) A garantia oferecida pela União a outros entes estará condicionada à
contragarantia, que não poderá ser inferior à garantia.

Correto
31.(Cespe/2012/TRF 2ª Região/Juiz) O limite da dívida mobiliária da União é matéria de lei
federal, e o limite da dívida mobiliária dos estados e dos municípios é matéria de resolução
do Senado Federal.

Correto
Restos a Pagar

É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas


a pagar até o final do exercício.
32.(Cespe/2014/PGE-PI) É vedado ao chefe do Poder Executivo, no últimos três
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro desses quadrimestres, ou que tenha parcelas a serem pagas no
exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para esse efeito.

ERRADO
Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

• A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício
financeiro.

• Operação extraorçamentária
• Somente pode ser contratada a partir de 10/01
• Deve ser liquidada até 10/12 ( Depois disso, entra na regra de ouro)
• Taxa prefixada e indexada
• Não pode ser contratado no ultimo ano do mandato do executivo
• Não pode ser contratado enquanto não for paga a operação anterior.
• Impossibilidade de inserir custos extras no empréstimo
33.(Cespe/IPEA/2008/Técnico – Gestão de Orçamento) Em atendimento à chamada regra de
ouro constante da LRF, as operações de crédito por antecipação de receitas orçamentárias,
quando liquidadas no próprio exercício de sua contratação, devem ser computadas.

ERRADO
TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO

 os planos, orçamentos e leis de diretrizes


orçamentárias (audiências públicas fase de
elaboração e votação)
Instrumentos de transparência da gestão fiscal
 as prestações de contas e o respectivo parecer
prévio
 o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e
o Relatório de Gestão Fiscal

Ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos


de acesso público (inclusive as versões
simplificadas)
Lei Complementar 131/2009 e a Lei Complementar 156/2016

A transparência será assegurada também mediante:

 Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e


discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos

 Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações


pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público

 Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União
Lei Complementar 131/2009 e a Lei Complementar 156/2016

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios Disponibilizarão suas informações e dados


contábeis, orçamentários e fiscais
Todos os poderes e órgãos incluídos autarquias, fundações
públicas, empresas estatais dependentes e fundos do ente
da Federação devem utilizar sistemas únicos de execução
orçamentária e financeira, mantidos e gerenciados pelo órgão central de contabilidade da União
Poder Executivo, resguardada a autonomia define (STN) a periodicidade, formato e sistema
estabelecidos

Penalidade = impedirá, até que a situação seja regularizada, meio eletrônico de amplo acesso público
que o ente da Federação receba transferências voluntárias e
contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Lei Complementar 131/2009 e a Lei Complementar 156/2016

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


Ministério da Fazenda
( MF define termos e na
periodicidade)

Informações necessárias para a constituição do registro


eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas
interna e externa

Penalidade = impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias
e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Lei Complementar 131/2009 e a Lei Complementar 156/2016
Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a
informações referentes a:

Despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da


despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados
referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao
procedimento licitatório realizado.

Receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive


referente a recursos extraordinários.
Fiscalização

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de


controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das
normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

Atingimento das metas estabelecidas na LDO


Limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a
Pagar
Medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite
Fiscalização

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de


controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das
normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

Providências tomada para recondução dos montantes das dívidas consolidada e


mobiliária aos respectivos limites.
Destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições
constitucionais e as desta Lei Complementar
Cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.
Fiscalização

Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos:

 Montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite.

 Montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se

encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites.

 Gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei.

 Fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na

gestão orçamentária
Fiscalização - Lei Complementar 131/2009

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para


denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério
Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei
Complementar.
34.(CESPE Auditor de Contas Públicas - TCE/PB 2018) Os dispositivos da Lei
Complementar n.º 131/2009 estabelecem que partidos políticos são partes
legítimas para denunciar descumprimentos aos tribunais de contas.

Resposta: Certa
35. (CESPE Auditor Fiscal de Controle Externo TCE/SC 2016) Os entes da
Federação devem disponibilizar a qualquer pessoa física ou jurídica os dados
resumidos da despesa pública realizada, dispensado o fornecimento de
informações sobre o número dos processos que originaram as despesas, ao bem fornecido
ou ao serviço prestado.

Resposta: Errada
36. (CESPE Analista Judiciário Administrativa TRT/8 2016) Para viabilizar a
transparência da gestão fiscal, a LRF estabelece que os entes da Federação
disponibilizem o acesso a informações referentes a todos os pagamentos
realizados às pessoas jurídicas fornecedoras de bens e serviços, excluídos
os valores destinados à remuneração de pessoas físicas, para que a
privacidade delas não seja violada.

Resposta: Errada
37. (CESPE Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) O orçamento público é
instrumento de transparência da gestão fiscal.

Resposta: Certa
38.(CESPE Analista Judiciário Administração e Contábeis TJ/CE 2014) A adoção
de um sistema integrado de administração financeira e controle é obrigatória
para todos os municípios.

Resposta: Certa
39.(CESPE Analista Judiciário - Administrativa STF 2013) Os entes da Federação
terão de disponibilizar a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a
informações referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestoras no
decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, e, quando for
o caso, disponibilizar minimamente os dados referentes ao procedimento
licitatório realizado.

Resposta: Certa
40.(CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em
Propriedade Industrial Gestão Financeira - INPI 2013) De acordo com a LRF, a
transparência na gestão fiscal é assegurada mediante o incentivo à
participação popular e a realização de audiências públicas durante a
discussão e elaboração do plano plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Resposta: Certa
41. (CESPE Analista Administrativo Direito - ANTT 2013) Conforme a LRF, os
orçamentos são considerados instrumentos de transparência da gestão fiscal.

Resposta: Certa
42.(CESPE Analista Judiciário Administração e Contábeis TJ/CE 2014) A
participação popular deve restringir-se às fases de discussão, aprovação e
controle dos planos e orçamentos.

Resposta: Errada
43. (CESPE Analista Judiciário Administração e Contábeis TJ/CE 2014) As
informações pormenorizadas sobre a execução financeira devem constar
dos meios eletrônicos de acesso público no prazo máximo de dez dias
úteis.

Resposta: Errada
44.(Cespe/TCU/2012/TFCE) A transparência, um dos postulados da LRF, assegura o
acesso às informações acerca da execução orçamentária e financeira da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Resposta: Correto
45.(Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) De acordo com a LRF, é dever da
União, dos estados e dos municípios disponibilizar à sociedade, de modo
pormenorizado e em tempo real, informações sobre execução orçamentária e
financeira.

Resposta: Correto
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre e composto de:

• Balanço orçamentário, que especificará:


• Por categoria econômica, as receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem
como a previsão atualizada.
• Despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa
liquidada e o saldo.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Demonstrativos da execução:
• Receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão
atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a
previsão a realizar.
• Despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando
dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre
e no exercício;
• Despesas, por função e subfunção
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:


• Apuração da receita corrente líquida, sua evolução, assim como a previsão de seu
desempenho até o final do exercício.
• Receitas e despesas previdenciárias
• Resultados nominal e primário
• Despesas com juros
• Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão os valores inscritos, os pagamentos
realizados e o montante a pagar.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de


demonstrativos:
Atendimento a regra de ouro
Projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores
públicos.
Variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela
decorrentes.
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:


I - da limitação de empenho;
II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à
evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

• Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão


destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização
da dívida.
46.(CESPE Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP 2018) O relatório
resumido de execução orçamentária deve conter demonstrativo específico
dedicado aos restos a pagar, evidenciando-se os valores inscritos, os
pagamentos realizados e o montante a pagar.

Resposta: Certa
47. (CESPE Analista Judiciário Administrativa - TRE/PE - 2017) O balanço
orçamentário deve conter as receitas por grupo de natureza e as despesas, por
fonte.

Resposta: Errada
48.(CESPE Técnico Judiciário Administrativa TRT/8 2016) De acordo com a
Constituição Federal de 1988 (CF), cabe ao Poder Executivo estabelecer o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, bem
como publicar um relatório resumido da execução orçamentária após o
encerramento de cada bimestre no prazo de até sessenta dias.

Resposta: Errada
49. (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade
Industrial Gestão Financeira - INPI 2013) O acompanhamento da execução
orçamentária é fundamental para o controle do gasto e avaliação da efetividade
do planejamento. Nesse sentido, no Brasil, o Poder Executivo deve elaborar
relatórios bimestrais resumidos da execução orçamentária.

Resposta: Certa
50. (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade
Industrial Gestão Financeira - INPI 2013) O relatório resumido de execução
orçamentária de que trata a LRF não abrange as entidades da administração
indireta.

Resposta: Errada
Relatório de Gestão Fiscal
Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos o Relatório
de Gestão Fiscal, assinado pelo:
 Chefe do Poder Executivo

 Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente,


conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo.

 Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão


decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário.

 Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.


Relatório de Gestão Fiscal

O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração


financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada
Poder ou órgão.

O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.
Relatório de Gestão Fiscal

O relatório conterá:

Comparativo com os limites despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e
pensionistas.
 Dívidas consolidada e mobiliária
Concessão de garantias
Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita.
Relatório de Gestão Fiscal
O relatório conterá:

Indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer


dos limites.

Demonstrativos, no último quadrimestre:

do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro


da inscrição em Restos a Pagar,
das despesas liquidadas
empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de
caixa
não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram
cancelados
51.(CESPE Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP 2018) O relatório de
gestão fiscal, de periodicidade quadrimestral, deverá conter a avaliação do
cumprimento do limite para a dívida consolidada e indicará as medidas a serem
adotadas caso o limite seja descumprido.

Resposta: Certa
52.(CESPE Auditor de Contas Públicas - TCE/PB 2018) Se o limite de despesa
de pessoal previsto na legislação vigente for ultrapassado, a indicação das
medidas corretivas adotadas ou a serem adotadas devem ser demonstradas no
relatório de gestão fiscal.

Resposta: Certa
53. (CESPE Analista Judiciário Administrativa - TRE/PE - 2017) O relatório de
gestão fiscal deve conter o total da despesa com pessoal, excluídos os
pensionistas.

Resposta: Errada
54.(CESPE Auditor - Conselheiro Substituto TCE/PR 2016) O relatório de gestão
fiscal do Poder Legislativo deve conter um comparativo da dívida consolidada e
mobiliária com os limites previstos na LRF.

Resposta: Errada
55. (CESPE Auditor - Conselheiro Substituto TCE/PR 2016) O fato de o
município não atender o prazo para a publicação do relatório de gestão fiscal
lhe gera a mesma espécie de sanção prevista na LRF para a conduta de não
encaminhar tempestivamente suas contas ao Poder Executivo da União.

Resposta: Certa
56. (CESPE Auditor - Conselheiro Substituto TCE/PR 2016) O relatório de gestão
fiscal, que deverá ser publicado em até trinta dias após o encerramento do
período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio
eletrônico, engloba o relatório resumido de execução orçamentária.

Resposta: Errada
57. (CESPE Analista Finanças e Controle - MPU 2015) É facultado aos
municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por
divulgar, semestralmente, o relatório de gestão fiscal. A divulgação do relatório
e demonstrativos fiscais deverá ser realizada em até trinta dias após o
encerramento do semestre.
É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar por
semestralmente o Relatório de Gestão Fiscal (art. 63, II, b, da LRF).
O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico (art. 55, § 2º, da
LRF).

Resposta: Certa
58. (CESPE Administrador MPOG - 2015) O relatório de gestão fiscal deve conter
demonstrativo das despesas e receitas previdenciárias efetivamente realizadas
no quadrimestre de referência.

Resposta: Errada
59. (CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU - 2015) Os limites da LRF
estabelecidos para despesas com pessoal, concessão de garantias e
contratação de operações de crédito são definidos em percentuais da receita
corrente líquida e devem ser divulgados no relatório de gestão fiscal.

Resposta: Certa
60.(CESPE Analista - Planejamento e Orçamento - MPU 2013) O relatório de
gestão fiscal, instituído pelo artigo 54 da LRF, conterá a indicação de medidas
corretivas quando os limites definidos na lei forem ultrapassados.

Resposta: Certa
61. (CESPE Auditor de Controle Externo TCU 2013) No relatório de gestão
fiscal, um instrumento de transparência da gestão fiscal elaborado e
divulgado ao final de cada quadrimestre, devem constar, em relação ao mês
de dezembro, as despesas inscritas em restos a pagar empenhadas e
liquidadas bem como as empenhadas e não liquidadas, estas até o limite das
disponibilidades de caixa, pois, acima do saldo das disponibilidades, os
empenhos serão cancelados.

Resposta: Certa
62. (CESPE Auditor de Controle Externo TCU 2013) Acerca das disposições da
Lei de Responsabilidade Fiscal sobre dívida pública e restos a pagar,
escrituração e consolidação das contas, relatório resumido da execução
orçamentária e relatório de gestão fiscal, julgue o item que se segue.
Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério Público devem
publicar o demonstrativo da disponibilidade de caixa e o demonstrativo da
despesa com pessoal, no primeiro e no segundo quadrimestres de cada
exercício.

Resposta: Errada
Escrituração e Consolidação das Contas
A escrituração das contas públicas observará:

 A disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

 A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência,


apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa.

 As demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de


cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa
estatal dependente.

 As receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e


orçamentários específicos.
Escrituração e Consolidação das Contas

A demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos


recursos provenientes da alienação de ativos.

As operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de


financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas
de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando,
pelo menos, a natureza e o tipo de credor.
Escrituração e Consolidação das Contas
O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional
e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior,
e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos


seguintes prazos:
• Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril
• Estados, até trinta e um de maio.
Descumprimento dos prazos previstos

Impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba
transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as
destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Escrituração e Consolidação das Contas

 A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de
contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho e gestão fiscal.

 A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o


acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
63.(CESPE Auditor - Conselheiro Substituto TCE/PR 2016) Segundo o princípio
da universalidade, os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa
obrigatória serão consolidados e escriturados de forma coletiva.

Resposta: Errada
64.(CESPE - Auditor - Contas Públicas e Obras - TCE/PE - 2017) Em respeito ao
princípio constitucional da autonomia federativa, é facultativo que o titular do
Poder Executivo de cada ente federativo envie à União as informações relativas
às respectivas dívidas públicas interna e externa.

Resposta: Errada
65.(CESPE Analista Judiciário Administrativa TRT/8 2016) Uma das formas de
controle estabelecida pela LRF é a obrigatoriedade, aos estados e municípios,
de envio de suas contas ao executivo federal, em data limite, sob pena de não
receberem os valores oriundos de transferências voluntárias.

Resposta: Certa
66.(CESPE Analista Judiciário Administrativa - TRE/PE - 2017) A despesa
pública e o resultado dos fluxos financeiros devem obedecer ao regime de
competência.

Resposta: Errada
67.(CESPE Auditor Federal de Controle Externo TCU - 2015) O governador de
um estado brasileiro que não tenha submetido suas contas ao Poder
Executivo da União no prazo estabelecido será impedido, até que a situação
seja regularizada, de receber transferências voluntárias e contratar operações
de crédito, inclusas aquelas destinadas ao refinanciamento do principal da
dívida.

Resposta: Errada
68.(CESPE Auditor de Controle Externo TCU 2013) Na consolidação das
contas nacionais, a Secretaria do Tesouro Nacional excluirá as operações
intergovernamentais, para evitar dupla contagem de despesas, receitas,
ingressos e dispêndios do setor público.

Resposta: Errada
69.(CESPE Analista - Planejamento e Orçamento - MPU 2013) De acordo com a
LRF, a administração pública manterá sistema de custos que permita a avaliação
e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

Resposta: Certa
Prestações de Contas
• As contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias,
as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do
Ministério Público, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo
Tribunal de Contas (medida cautelar concedida pelo STF em que foi suspensa a
eficácia)

• Será dada ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou
tomadas.

• Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de


sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas constituições
estaduais ou nas leis orgânicas municipais. (medida cautelar concedida pelo STF em
que foi suspensa a eficácia)
Prestações de Contas

• No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de


duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias.

• A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em


relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da
fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação
de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais
medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições.
70.(CESPE Analista Judiciário Administrativo - TRE/GO 2015) As prestações
de contas dos dirigentes dos poderes da União, como instrumentos de
transparência, controle e fiscalização, são objeto de um único parecer prévio
do Tribunal de Contas da União, embora este contemple a gestão e o
desempenho dos três poderes da União e do Ministério Público da União.

Resposta: Certa
71. (CESPE Analista Técnico-Administrativo MDIC 2014) O impacto fiscal
das atividades das agências financeiras oficiais de fomento deverá ser
objeto de avaliação circunstanciada, que, por sua vez, será incluída na
prestação de contas da União.

Resposta: Certa
Obrigada!!!!

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