Plano Estadual de Mineracao

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Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração

PLANO ESTADUAL DE
MINERAÇÃO
DESAFIOS À MINERAÇÃO NO
PARÁ: PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO E
DESENVOLVIMENTO DO
ESTADO

13ª OFICINA Política Estadual e Modelo de Governança para Mineração no Pará


Roteiro de Apresentação

1. O Contexto geral da economia do Pará


2. O Pará no cenário da mineração
3. A mineração e a socioeconomia do Pará
4. A uma Política estratégica para o
desenvolvimento do Pará a partir de
sua base mineral
1- O CONTEXTO GERAL
DA ECONOMIA DO PARÁ
Contexto geral do desenvolvimento do
Pará

Em 10 anos houve um incremento de 1.350 mil pessoas!


A gestão territorial impõe desafios ao planejamento


do desenvolvimento do Estado
Três milhões de pessoas estão na faixa da pobreza e metade
desse contingente (um milhão e meio de pessoas) na faixa da
extrema pobreza
Taxa de extrema pobreza por região de
integração – 2000-2010

Resiliência da “diagonal da
extrema pobreza” no Pará
A estrutura produtiva se concentra em atividades
pouco dinâmicas
Pará – participação dos setores produtivos
no estoque do Emprego – 2011

O setor
público ainda
é o maior
empregador
do Pará
O crescimento
econômico do
Estado é pontual e
com pouca
capacidade de
transbordamento
Arrecadação de ICMS por setores
econômicos (2012 – R$ 7,1 bi)

minérios (1)
3% outros
13%
Limitada base
arrecadadora do combustíveis
25%
Estado: apenas indústria (3)
quatro 8%

segmentos veículos
automotivos,
respondem por peças etc
bebidas (1) comércio (2)
65% da 5%
6% 19%
arrecadação do energia elétrica
ICMS 10%

telecomunicaçõe
s
11%
2- O PARÁ NO CENÁRIO
DA MINERAÇÃO
Valor da Produção Mineral –
2009 - R$ 52,4 bi (2012 = R$100 bi)

Outros Estados;
Santa Catarina;8.328 ; 15,9% Minas Gerais;
1.002 ; 1,9% 21.718 ; 41,4%
Bahia; 1.995 ;
3,8%
Goiás; 3.267 ;
6,2%

São Paulo;
3.870 ; 7,4%

Pará; 12.220
23,3%

Fonte: DNPM
Maiores Arrecadadores de CFEM por
Município – Pará (R$ 463 milhões)
2011
Juruti
Paragominas Outros
Oriximiná 2,3%
2,7% 3,3%
4,6%

Canaã dos Carajás


6,9%

Parauapebas
80,3%
Requerimento de
Pesquisa: 4.935 títulos
72% dos municípios do Pará -103
Autorização de Pesquisa:
3.019 títulos
80% dos municípios do Pará - 114
Concessão
de Lavra: 215 títulos
36% dos municípios do Pará -51
Licenciamento: 372 títulos
52 % dos municípios do Pará (75 )
3- A MINERAÇÃO E A
SOCIOECONOMIA DO PARÁ
Balança Comercial do Brasil (2011)
As exportações do setor mineral colocam o Pará como
2°maior saldo da balança comercial e 5º Estado exportador

100.000.000

80.000.000

60.000.000
US$ 1.000

40.000.000

20.000.000

-20.000.000

-40.000.000

Exportação Importação Saldo


Fonte: MDIC
Evolução do Saldo da Balança Comercial
(US$ milhões FOB), 2002-2011.
44.928.809
46.456.629

40.028.195

33.841.882

29.796.166
25.347.409
24.877.655 24.745.809

20.266.610

16.992.005

11.687.607
9.669.000
7.550.921
7.285.811
6.063.611 6.136.090
4.403.490
3.536.142 2.372.852
2.386.593 2.132.049 2.031.523
1.921.790 1.680.431
1.740.640
598.666

367.481

Pará Região Norte Brasil

Fonte: SECEX/MDIC
Distribuição (%) das Exportações Paraenses por Fator
Agregado
Exportação - 2000

Operações
Manufaturados Especiais
14,36% 0,02%

Básicos
44,51%

Semimanufaturad
os
41,11%
Exportações - 2011

Manufaturados Operações
10,21% Especiais
0,20%
Semimanufaturad
os
11,42%

Básicos
78,17%

Fonte: MDIC
Setor Mineral – Previsão de
investimentos até 2016 (setor mineral R$ 77
bilhões)
Outros
Infraestrutura e Negócios; 3.327;
Transporte; 2%
49.136; 38%

Indústria
Extrativa;
Indústria de 58.216; 45%
Transformação
Mineral; 18.940;
15%

Fonte: FIEPA/REDES
Setor Mineral – Previsão de Empregos
Gerados até 2016 (73.583 trabalhadores)

Infraestrutura e
Outros
Transporte;
Negócios;
70.850; 44%
17.319; 11%

Indústria de
Transformação Indústria
Mineral; Extrativa;
26.200; 16% 47.383; 29%

Fonte: FIEPA
Distribuição percentual e quantidade (t) de produtos minerais
comercializados por local
Exportação;
103.551.834;
84,6% A produção mineral do Estado
destina-se majoritariamente ao
mercado externo (85%)

Estadual;
ISENÇÃO DE ICMS da
8.649.837; grande empresa
Interestadual; 7,1%
10.256.574;
Distribuição percentual da quantidade de
8,4%
produtos minerais comercializados por porte
de empresa

Grande
99,77%

Fonte: Cadastro CERM/SEICOM, 2012

Pequena
0,19%
Média
0,05%
Estado do Pará – destino das vendas
e benefícios fiscais (2007-2011)

R$ 9.800

Fonte: DNPM -2012


Distribuição percentual do emprego no setor mineral, por
origem da mão de obra - 2011
outros; 9.506 ;
65,6%

As oportunidades de emprego
estão sendo pouco
aproveitadas por paraenses
paraenses;
4.979 ; 34,4%

Distribuição percentual do emprego no setor


mineral, segundo atividade e origem da mão de
obra

77,9% Paraense
Pesquisa e exploração
22,1% Outros

26,8% Origem
Atividade
Lavra/Beneficiamento Outros Paraense
73,2%
Administrativas 613 1.606
Lavra/Beneficiamento 8.678 3.182
Pesquisa e exploração 44 155
72,4%
Administrativas
27,6%
Fonte: Cadastro CERM/SEICOM, 2012
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Distribuição percentual da mão de obra
empregada no setor mineral, segundo grau de
instrução
Médio;
11.652 ;
80,4% As oportunidades de emprego
de paraenses são apenas para
os menores níveis de instrução

Menores níveis salariais

Superior;
2.122 ; 14,7%
Fundamental; Fundamental Distribuição percentual do emprego no setor
669 ; 4,6% Incompleto; mineral, segundo grau de instrução e origem da mão
41 ; 0,3% de obra
30,7%
Superior
69,3% Paraense
Origem
Grau de Instrução
Outros Paraense
33,3% Outros
Fundamental Incompleto 7 34 Médio
66,7%
Fundamental 260 409
Médio 7.767 3.885
Superior 1.471 651 61,1%
Fundamental
38,9%

82,9%
Fundamental Incompleto
17,1%
Fonte: Cadastro CERM/SEICOM, 2012
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Distribuição percentual da mão de obra
empregada no setor mineral, segundo faixa
etária26 a 35 anos;
11.782 ; 81,9%
As maiores oportunidades de
emprego (82%) estão na faixa
dos 26 a 35 anos

36 a 50 anos;
Apenas 25% de paraenses 2.138 ; 14,9%
estão empregados nessa faixa 18 a 25 anos;
Acima de 50
Anos; 260 ;
206 ; 1,4%
1,8%

Distribuição percentual do emprego na indústria extrativa,


segundo faixa etária e origem da mão de obra

75,4% Paraense
Acima de 50 Anos
24,6% Outros

69,0%
36 a 50 anos
31,0%

25,8%
26 a 35 anos
74,2%
Fonte: Cadastro CERM/SEICOM, 2012
88,3%
18 a 25 anos
11,7%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%


A SUPERAÇÃO DA POBREZA E DA DESIGUALDADE NO PARÁ
REQUER, NECESSARIAMENTE, UM AMPLO PROJETO DE
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA QUE PERMITA:

 a incorporação desses milhares de pessoas que se somam


todos os anos à sociedade paraense.
 esse novo modelo deve considerar os limites impostos pela gestão
territorial do Estado.
 Isso significa que não é mais aceitável o padrão antigo
baseado na expansão de fronteira, no avanço sobre a
floresta e no uso predatório dos recursos naturais.
 O novo modelo exige que se intensifique o uso da fronteira
aberta, o aumento na eficiência no uso dos recursos naturais e o
aumento da produtividade, entre outros.
 Isso só é possível a partir de inovações produtivas e sociais,
que permitam ampliar a demanda local por emprego , elevar o nível
de renda e promover a inclusão social .
4- A UMA POLÍTICA
ESTRATÉGICA PARA O
DESENVOLVIMENTO DO
PARÁ A PARTIR DE SUA
BASE MINERAL
Antecedentes da Política Mineral

 Dec. 1970
 IDESP – base do RADAM-Brasil
 Dec. 1980
 Lei 4.946 de 18 Dez1980 – cria a Secretaria de Indústria Comércio e
Mineração (SEICOM)
 Lei 5.183 de 30 Nov 1984 – cria a empresa estadual de mineração –
PARAMINÉRIOS
 Lei 5.422 de 29 Dez 1987 – cria a Comissão Estadual de Geologia e
Mineração do Pará
 Dec. 2000
 A institucionalidade existe foi extinta ou ficou inativa
 Dec. 2010
 Desafio da reestruturação da política mineral do Estado
Nova Política Mineral da SEICOM

 Lei 22 de Nov 2011 – Recria a SEICOM


 Lei 7.591 , 28 Nov 2011 – institui a
obrigatoriedade da cobrança da TFRM e do
CERM
Ações da política mineral – DIGEM/SEICOM
1. Implantação do Novo Marco Legal e Institucional – Lei
7.591/20122
2. Implantação do Cadastro de Recursos Minerais – CERM
3. Ações de Fiscalização - programa
4. GTAPLAM e GT-TAPAJOS
5. Territórios com mineração e desenvolvimento regional -
6. Adensamento de valor às cadeias minerais – estudos de
cadeias produtivas (cobre, níquel, manganês, alumínio,
ferro, caulim e ouro)
7. GT Insumos minerais para agricultura
8. GTs Petróleo e Gas e agregados de uso direto na
construção
9. Expansão do APL gemas e joias – Itaituba e Parauapebas
10. Elaboração do Primeiro Plano de Mineração do
Estado do Pará
Processo de elaboração do 1º Plano de Mineração do Estado
do Pará com foco no longo prazo -2030

SEMINÁRIOS

1º PLANO DE ESTUDOS
DIAGNÓSTICOS
MINERAÇÃO ESPECÍFICOS
DO ESTADO
DO PARÁ

OFICINAS
TEMÁTICAS
OFICINA – TEMA MUNICÍPIO
Oficina 1 – Dinamização do segmento de gemas e jóias Belém
Oficina 2 – APL´s de base mineral do Estado (oleiro-cerâmico e artesanato
Belém
mineral)
Oficina 3 – Atividade garimpeira no Estado do Pará Itaituba

Oficina 4 – Insumos minerais para agricultura Belém

Oficina 5 – Pesquisa e inovação tecnológica para o desenvolvimento da


Belém
indústria mineral paraense
Oficina 6 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
Belém
(SNUC) e as restrições às atividades minerais no Pará
Oficina 7 – Políticas para agregação de valor na indústria mineral Belém

Oficina 8 – Responsabilidade social na indústria mineral Paragominas

Oficina 9 – Royalties minerais e o desenvolvimento regional Parauapebas

Oficina 10 – Geologia e pesquisa mineral no Pará Santarém

Oficina 11 – Agregados minerais para construção civil Santarém

Oficina 12 – Minerais críticos e as novas oportunidades para o Pará Belém


Oficina 13 – Política estadual e modelo de governança para mineração no
Belém
Pará
Consolidação das propostas
PROPOSTA DA
SEICOM
PACTO PELO DESENVOLVIMENTO POR
MEIO DA MINERAÇÃO DO PARÁ

Objetivo do Plano Mineral do Pará

•1- Explicitar a política mineral do Pará


•2 - Servir como instrumento normativo para a gestão dos recursos
minerai
•3 - Servir como instrumento para definição de estratégia para gestão
dos recursos minerais
•4 - Proporcionar o ordenamento do setor mineral com agregação de
valor e sustentabilidade
•5 - Melhorar a qualidade de vida da população por meio do uso
sustentável dos recursos minerais e do fortalecimento da
competitividade empresaria.
DIRETRIZES

• Valorizar as riquezas minerais do Pará


• Geração de empregos
• Redução dos impactos ambientais
• Agregação de valor à produção
PRINCÍPIOS

• Gestão participativa qualificada


• Responsabilidade com o meio natural
• Prosperidade compartilhada
• Inovação tecnológica
• Inclusão social
ESTRATÉGIAS

• Estabelecer um pacto entre o setor mineral e a sociedade para o


desenvolvimento do Estado do Pará
• Estabelecer consensos a cerca de temas estratégicos para o desenvolvimento
regional a partir da mineração
• Estimular a cooperação interinstitucional entre os órgãos públicos (municipal,
estadual e federal), iniciativa privada e sociedade civil organizada
Ações Prioritárias

Governança pública
Ambiente Pessoas Mercado
• Estabelecer as • Nortear Políticas de • Promover o
diretrizes estaduais Responsabilidade fortalecimento das
para a Mineração em Social Aglomerações
Áreas Especialmente • Fortalecer Micro e Produtivas Locais
Protegidas Pequenas Empresas • Estimular o
• Elaborar o Plano de • Promover a Adensamento das
Gestão de Resíduos qualificação Cadeias Produtivas –
da Mineração Profissional da Mão horizontal e
• Criar o Sistema de Obra Local verticalmente
Estadual de • Mediar conflitos entre • Implementação do
Monitoramento de os interesses público e Sistema Regional de
Áreas com atividade privado Inovação
mineral e mineradas
Obrigada pela atenção!!!

MARIA AMÉLIA ENRÍQUEZ


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