O documento discute a teoria da democracia agonística de Chantal Mouffe, que propõe entender o poder e antagonismo como elementos constituintes da identidade política e transformar adversários em opositores com direito a defender suas visões. A autora critica as teorias deliberativas de Habermas e Rawls por não explicarem lacunas como as relações de poder, mas não apresenta completamente seu próprio modelo teórico.
O documento discute a teoria da democracia agonística de Chantal Mouffe, que propõe entender o poder e antagonismo como elementos constituintes da identidade política e transformar adversários em opositores com direito a defender suas visões. A autora critica as teorias deliberativas de Habermas e Rawls por não explicarem lacunas como as relações de poder, mas não apresenta completamente seu próprio modelo teórico.
O documento discute a teoria da democracia agonística de Chantal Mouffe, que propõe entender o poder e antagonismo como elementos constituintes da identidade política e transformar adversários em opositores com direito a defender suas visões. A autora critica as teorias deliberativas de Habermas e Rawls por não explicarem lacunas como as relações de poder, mas não apresenta completamente seu próprio modelo teórico.
O documento discute a teoria da democracia agonística de Chantal Mouffe, que propõe entender o poder e antagonismo como elementos constituintes da identidade política e transformar adversários em opositores com direito a defender suas visões. A autora critica as teorias deliberativas de Habermas e Rawls por não explicarem lacunas como as relações de poder, mas não apresenta completamente seu próprio modelo teórico.
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O ENSAIO ACADÊMICO SOBRE O TEXTO POR UM MODELO AGONÍSTICO DE
DEMOCRACIA
Chantal Mouffe
Resumo: O sistema democrático, tal como conhecemos hoje, diante de
diversos períodos históricos, transformações sociais e movimentos, teve suas origens há 2.500 anos, na polis de Atenas. Após o fim do século XX, com o descontentamento social em democracias tradicionais e, juntamente a necessidade vigente de reformulá-las,houve o surgimento de teorias que rompiam com o pensamento liberal-democrático, entre eles, a democracia deliberativa, na qual todas as discussões políticas passariam a serem discutidas por todos os cidadãos livres e iguais, apoiados principalmente pela razão e racionalidade. A influência desses pensamentos inclusive, pode ser observado na forma concebemos a definição atual de democracia, principalmente no que tange a participação política igualitária regida por um sistema universal democrático
A princípio, a autora propõe uma reescrita dos princípios
fundamentais da democracia, pautados principalmente na deliberação entre a esfera pública dentro da esfera política. Nesse sentido, Mouffe defende que a maioria dos apoiadores de uma nova visão democrática não são antiliberais, diferente dos críticos do marxismo, pois reconhece o papel fundamental dos valores liberais na concepção moderna da democracia. O objetivo, portanto, seria promover formas de acordo que satisfaça tanto a soberania popular (à qual tudo pertence e sem ela, não haveria legitimidade), quanto a racionalidade. 2
Dessa forma, a autora nos apresenta duas versões da abordagem
deliberativa, que por mais que possam parecer divergentes, possuem pontos em comum que vale a pena serem discutidos. Ta%nto Habermas quanto Rawls, compartilham da visão que é necessário assegurar uma conexão entre a democracia e o liberalismo, combatendo críticas da natureza contraditória da democracia liberal. Outro ponto em comum, é pautado na legitimidade em algumas formas de razão pública na visão compartilhada de racionalidade, de caráter normativo. Ou seja, a deliberação entre pessoas que pensam e agem de forma razoável, na construção do pensamento político, só seria possível se todos fossem guiados pelo princípio da imparcialidade. Nessa ótica, todos poderiam participar, criticar, questionar os meios e condições, desde que fossem moralmente imparciais. Como explica Benhabib: “De acordo com o modelo deliberativo de democracia, é condição necessária para a obtenção de legitimidade e racionalidade com relação ao processo de tomada de decisão coletiva em uma unidade política que as institui- ções dessa unidade política arranjam-se, de tal modo que aquilo que é considerado no interesse comum de todos resulte de um processo de deliberação coletiva conduzido racional e eqüitativa- mente entre indivíduos livres e iguais” (BENHABIB, 1996, p. 69). A questão da legitimidade é mais priorizada pelos haremmasianos, ainda que não haja diferenças entre as duas visões. Ademais, a autora pontua que ambos pensadores criticam um ao outro, apontando lacunas que existiam em suas teorias. Habermas, por exemplo, declara superioridade em relação a Rawls, em função da natureza procedimental e não singular presentes em suas obras. De certo, e teoria, que preencheria tais lacunas não explicadas por Habermas e Rawls. É nesse sentido que surge o pluralismo agonístico ou democracia agonística. De acordo com ela, para entender o propósito da política democrática é necessário entender os conceitos de poder e antagonismo. Isso significa que o poder não deve-se ser visto como algo desigualdade e necessário de luta, mas sim um elemento que complementa e constitui uma identidade social. Em suma, é claro que a existem divergências políticas, entretanto a democracia agonística transformaria o inimigo (a qual deve-se destruir) em adversário ( no qual ainda que não compartilha 3
a mesma visão,tem-se direito de defendê-las, ainda que não concorde.
Porém, identificamos alguns pontos de divergência no modelo da autora, principalmente no que tange às relações de poder e o antagonismo, pois esses dois elementos, são fundamentais em toda relação política. Concomitantemente, ela não apresenta propriamente um modelo teórico, ao contrário, repete a sua teoria agônica democrática, deixando ainda mais lacunas que tornem a sua visão respaldada. 4
O ENSAIO ACADÊMICO SOBRE O TEXTO POR UM MODELO AGONÍSTICO DE
DEMOCRAcia
Chantal Mouffe
Resumo: A definição de tolitarismo, ganhou forma principalmente
durante a 2 guerra mundial, porém, a sua discussão é anterior a esse período. Para Hannah, o tolitarismo é observado em sua maior intensidade durante o regime comunista de Stalin na Rússia e na Alemanha nazista de Hitler. A intenção era clara: promover o controle político por meio do apoio das massas, com o uso da força ou não, através de um sistema democrático ou não, visando ao longo prazo o controle mundial. Nesse senido, Arendt busca lidar com novos acontecimentos políticos que desafiam a nossa concepção de analises. Sendo assim, esse ensaio tem por objetivo expor os principais pontos da autora e como esses acontecimentos foram compreendidos por ela.
antissemitismo. De um modo geral, a escrita de Hannah Arendt se difere de outras obras acadêmicas pelo seu potencial de narras histórias. Ao fazer a relação de regimes tolitaristas com o antissetismo, a autora apresenta o seu histórico anterior à revolução industrial, em especial, remoto as politicas do imperialismo. Dessa forma, complementa com fatos históricos e sociologicos, discutindo os períodos historicos e, ao mesmo tempo, contextualizando-os. Para compreender a obra, é necessário entender o que é uma obra que provoca rupturas, ataca o passado e busca entender o que deu errado historicamente. Ela defende que o antissemitismo não aconteceu do nada, mas se revelou como uma arma poderosa de controle politico e financeiro. Quanto ao imperialismo, julga que econtra as suas raízes na especulação mercantil, no desejo de expandir, conquistar e exceder a produção em novos territórios, consequência do desejo da burguesia europeia de poder supremo.
Analogamente, é importante ressaltar que ainda dentro de
regimes totalitários, o povo ainda tinha o direito de escolher a oposição (ainda que fosse uma liberdade limitada), porém, correndo o risco de 5
sofrer torturas ou serem mortas. Paralemente, podemos afirmar que no
totalitarismo, há guerras e mortes, em regimes democárticos, há intervenções humanitárias. Se a democracia é o processo pelo qual o poder vem do povo, e que todos possuem o mesmo direito e participação politica, em movimentos com o nazismo, toda a liberdade individual é retirada. É portanto, de uma forma original, que Arendt analisa os elementos que constitui o totalitarismo, formado não somente por um fator isolado, mas por várias frontes historicas. Fica claro que para entender a sua visão, é necessário observar pela pespectiva passado-presente-futuro, no qual os acontecimentos são interligados e dão continuidade no desenvolvimento um do outro. Se existe algo relacionado entre o Antissemitismo, imperialismo e totalitarismo, é com toda certeza, a ausência (parcial ou não), de processos democráticos, onde o povo é subjgado às vontades políticas daqueles que controlam e perseguem, limitam os seus direitos e participação na vida social. 6