Carla Gonçalves
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I. Considerações introdutórias
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VI. Conclusões
Em síntese, tem-se:
A.1) A confissão de débitos exigida para ingresso no par-
celamento só pode incidir sobre os fatos, não abrangendo
sua qualificação jurídica como fatos jurídicos de obrigação
tributária;
A.2) A declaração de inconstitucionalidade supervenien-
te poderá ensejar a revisão judicial da confissão de dívida ten-
do em vista a ilegitimidade da norma que instituiu o tributo;
A.3) A adesão a programa especial de parcelamento não
impedirá a repetição de indébito dos valores parcelados caso
haja decisão superveniente acerca da inconstitucionalidade
de tributo objeto de confissão e parcelamento;
A.4) No que diz respeito à possibilidade de ser revista a con-
fissão de débitos, identifica-se o julgamento nos autos do Recur-
so Especial nº 1.133.027, sob a sistemática de recursos repetitivos
(art. 543-C, do CPC/73 – art. 1036 do NCPC) que, traduz-se em
importante precedente no sentido de permitir a revisão judicial
de parcelamento tributário concedido quando há erro de fato;
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