Dissertação Direito Penal

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FaSeM – FACULDADE SERRA DA MESA

BACHARELADO EM DIREITO

IDELMA RIBEIRO DE ASSUNÇÃO OLIVEIRA

DISSERTAÇÃO: DOS EMBARGOS INFRIGENTES E DOS EMBARGOS


DECLARATÓRIOS

URUAÇU - GO
2020
IDELMA RIBEIRO DE ASSUNÇÃO OLIVEIRA

DISSERTAÇÃO: DOS EMBARGOS INFRIGENTES E DOS EMBARGOS


DECLARATÓRIOS

Trabalho desenvolvido para a Direito


Processual Penal III apresentado à FaSeM -
Faculdade Serra da Mesa - Uruaçu/GO como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Direito.
Professora: Miriam Florencio de Souza.

URUAÇU - GO
2020
No ordenamento jurídico brasileiro, em seu âmbito civil, é chamado
de embargo infringente o recurso cabível contra acórdãos não unânimes proferidos
por tribunais que reformem, em grau de apelação, uma sentença de mérito, ou
julgam procedente ação rescisória. A definição do dispositivo se encontra no artigo
530 do código de processo civil, cuja redação foi modificada de forma profunda
pelos dispositivos da lei 10.352, tornando o instituto bem mais complexo.
Para que a interposição dos embargos infringentes seja aceita, são
necessários alguns pressupostos legais: acórdão não unânime; acórdão não
unânime proferido em apelação e em ação rescisória; acórdão não unânime que
houver reformado sentença de mérito ou acórdão não unânime que houver julgado
procedente ação rescisória.
Os votos precisam apenas ser divergentes, não há a necessidade de serem
opostos, e o prazo para a interposição do recurso é de 15 dias, tendo o recorrido
igual prazo para responder. A controvérsia objeto de embargo é derivada da
conclusão do voto de cada um dos julgadores e não está relacionada às razões ou
fundamentos em que se basearam os integrantes do órgão fracionário. Com isso,
não se considera voto divergente aquele que fundamenta de maneira diferente, mas
chega à mesma conclusão dos demais.
Os Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios,
são uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição
ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado.
Em regra, esse recurso não tem o poder de alterar a essência da decisão, e
serve apenas para sanar os pontos que não ficaram claros ou que não foram
abordados. Os mencionados embargos são previstos tanto no Código de Processo
Penal quanto no Código de Processo Civil. A Lei Penal é mais restrita e permite o
oferecimento de embargos de declaração, somente no caso de acórdãos proferidos
por Turmas ou Câmara Criminais, no prazo de 2 dias após a publicação da decisão.
Já a Lei Civil, mais abrangente, permite o oferecimento dos embargos contra
qualquer decisão judicial, para esclarecer obscuridade ou contradição, suprir
omissão ou corrigir erro material. O prazo previsto pelo CPC é de 5 dias após a
publicação da decisão.

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