Revisão 2º Anos (1) Iuy

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Escola de Ensino Médio João Ribeiro

PROFESSOR (A): COMPONENTECURRICULAR: ANO/SÉRIE: TURMAS:


Gilson Bandeira Geografia 2º A,B, C
COORDENADOR (A): AULAS PREVISTAS: EXECUÇÃO:
Rosinha Alves 02 27/07/21

OBJETIVOS/CAPACIDADES:
✓ Fixar conteúdos anteriormente estudados.

OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES:


(CONTEÚDO):
✓ Desenvolvimento sustentável; ✓ Identificar as principais dúvidas dos assuntos
✓ Recursos renováveis e não - renováveis ; estudados anteriormente.

✓ Linhas imaginárias;
✓ Os elementos da biosfera;
✓ Paisagens naturais e suas localizações;
✓ Aquecimento global e seus impactos;
✓ Recursos hídricos;
✓ Conceito de paisagem;
✓ A floresta Amazônica;
✓ Espaço urbano e espaço rural.

Desenvolvimento Das Atividades:


1º Momento: Observar as informações referentes as videoaulas e em caso de necessidade, anote em
seu caderno as principais informações, tire prints ou imprima.
2º Momento:
Fazer leitura dos assuntos abordados que servirão como suporte das explicações para realização da
avaliação bimestral e em caso de dúvidas, entre em contato com o professor.
3ºMomento: Sejam
Observe os resumos abaixo e faça leitura dos mesmos.

Anote as questões, resolva e envie no PV.


Qualquer dúvida, pergunte.
Envie sua atividade no prazo determinado pelo professor.

4º momento: Apresentação do conteúdo:


Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento sustentável é um conceito que corresponde ao desenvolvimento ambiental das sociedades,
aliado aos desenvolvimentos econômico e social.
O conceito clássico de desenvolvimento sustentável é:
“Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações”.
Em outras palavras, o desenvolvimento sustentável é aquele que assegura o crescimento econômico, sem esgotar
os recursos para o futuro.
O conceito surgiu, em 1983, criado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da
Organização das Nações Unidas (ONU).
Ele foi criado para propor uma nova forma de desenvolvimento econômico aliado ao ambiental:
“Na sua essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança no qual a exploração dos recursos,
o direcionamento dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional
estão em harmonia e reforçam o atual e futuro potencial para satisfazer as aspirações e necessidades
humanas".
Princípios do desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável tem como princípios:
Desenvolvimento econômico,Desenvolvimento social,Conservação ambiental
Para isso, são priorizadas ações em prol de uma sociedade mais justa, igualitária, consciente, de modo a trazer
benefícios para todos. Ao mesmo tempo, deve-se reconhecer que os recursos naturais são finitos.
Objetivos do desenvolvimento sustentável
Em 2015, foram definidos os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Eles deverão orientar as
políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional até 2030.
O Brasil participou das negociações para a definição dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Após a
definição dos ODS, o país criou a Agenda Pós-2015, para articular e orientar as atividades a serem
desenvolvidas.
Ao total, foram definidos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável:
Erradicar a pobreza,Erradicar a fome,Saúde de qualidade,Educação de qualidade,Igualdade de gênero,Água
potável e saneamento,Energias renováveis e acessíveis,Trabalho digno e crescimento econômico,Indústrias,
inovação e infraestruturas,Redução das desigualdades,Cidades e comunidades sustentáveis,Consumo e produção
responsáveis,Ação contra a mudança global do clima,Vida na água,Vida terrestre,Paz, justiça e instituições
eficazes,Parcerias e meios de implementação.
Exemplos de ações sustentáveis:
Utilização consciente dos recursos naturais,Preservação de bens naturais e da dignidade humana
Mudança ou diminuição nos padrões de consumo
Conscientização da população por meio de programas e ações socioambientais
Políticas eficazes voltadas para o desenvolvimento sustentável
Evitar desperdícios e excessos
Reciclagem
Fontes de energia renováveis
Reflorestamento
O que são recursos naturais renováveis e o que são recursos naturais não renováveis
Falar de recursos naturais implica não apenas abordar seus diferentes tipos, mas também as suas duas divisões,
classificadas como recursos naturais renováveis ou não renováveis.
O que são exemplos de recursos naturais renováveis
Os recursos naturais renováveis são aqueles que conseguem se recompor. Diante disso, eles podem ser
inesgotáveis ou ter a capacidade de renovação, seja naturalmente ou por meio da ação humana.
Dentre os exemplos de recursos naturais renováveis inesgotáveis estão a fonte solar e a eólica, as quais não se
esgotam, estando sempre disponíveis na natureza.
Já entre os que possuem capacidade de renovação, podemos tomar como exemplos a água, que se renova
naturalmente, e os vegetais cultivados na agricultura, que podem ser recuperados com ações externas.
O que são e exemplos de recursos naturais não renováveis
Os recursos naturais não renováveis, como o próprio nome nos diz, não são capazes de se renovar. Quando têm
essa capacidade, demoram muito tempo para realizá-la, podendo levar milhares de anos.
Dentro desse campo, observamos o petróleo que, apesar de se formar durante um longo período geológico, é
rapidamente extraído. Outros exemplos de recursos naturais não renováveis são os minérios.
Meridiano de Greenwich
O Meridiano de Greenwich – também chamado de Meridiano Principal – é uma linha imaginária que, por
convenção, demarca a divisão das longitudes do globo terrestre, tendo ele o valor de 0º de longitude e,
tecnicamente, não posicionado nem a leste nem a oeste. Esse meridiano é, portanto, o marco divisor entre os
hemisférios Ocidental e Oriental.
O nome do Meridiano Principal deve-se à existência do Observatório Real de Greenwich, localizado na cidade
de Londres, Inglaterra, e sobre o qual essa linha longitudinal atravessa. Esse observatório foi fundado em 1675
e, desde então, passou a ser considerado uma referência internacional para as observações astronômicas.
Conforme já ressaltado, a definição do Meridiano de Greenwich enquanto marco zero das longitudes terrestres é
apenas uma convenção, ao contrário da Linha do Equador, que é o ponto inicial de medida das latitudes por se
encontrar a uma mesma distância dos dois polos do nosso planeta. Antes do estabelecimento oficial dessa
demarcação, vários outros meridianos ou linhas de longitude eram utilizados pelos navegadores e também pelos
países como marco zero oficial, o que trazia vários problemas relativos a uma falta de padronização.
Em 1884, para resolver essa celeuma, foi debatido em um dos pontos da Convenção de Washington, nos Estados
Unidos, o estabelecimento do marco oficial da Terra. Como o Meridiano de Greenwich era o mais popular e
mais comumente empregado como referência em cartas náuticas e demarcação de horários oficiais, ele foi então
eleito o meridiano principal por meio de votação. Vale ressaltar que França (que preferia utilizar o Meridiano de
Paris) e o Brasil absteram-se dos votos.

Biosfera
A biosfera terrestre é fruto da reunião das diferentes partes do sistema da Terra: atmosfera, hidrosfera e litosfera.
A biosfera é um termo elaborado pelo geólogo sueco Eduard Suess, em 1985, e corresponde ao conjunto de
ecossistemas da Terra. No campo das ciências da Terra, ela é vista em conjunção aos elementos do clima, do
relevo e da hidrografia, constituindo-se como o campo natural de reprodução das atividades e comportamentos
dos seres vivos.
Quando abordamos a complexidade da biosfera, consideramos que ela é uma resultante da presença e harmonia
de três outras “esferas” terrestres: a atmosfera, a litosfera e a hidrosfera. Afinal, é a reunião complexa desses
sistemas que dá origem e forma ao ambiente natural onde todos os seres vivos habitam e reproduzem-se.
É, portanto, a combinação dos diferentes extratos da Terra que possibilita a existência dos seres vivos e,
consequentemente, da biosfera. Algumas condições extremas resultantes dessa combinação, porém, podem
dificultar ou até impedir a existência de vida, tal como ocorre em regiões de climas muito desfavoráveis, de
altitudes extremas ou com ausência de água.
Condiciona-se também a presença da biosfera às variações e dinâmicas das diferentes partes que a compõem,
como as variações atmosféricas e seus efeitos, as transformações graduais ou abruptas das formas de relevo,
entre outros exemplos. Sendo assim, dizer que tudo o que compõe o sistema terrestre é dinâmico é o mesmo que
dizer que a biosfera também é dinâmica, modificando suas formas, feições e características ao longo do tempo.
Algumas formas de vida conseguem sobreviver às mais adversas condições naturais, a exemplo de algumas
bactérias que habitam o Mar Morto, conhecido pela extrema salinidade que torna praticamente impossível a
sobrevivência de outras espécies. Em algumas regiões desérticas, por sua vez, vários animais (e até grupos
humanos) mantêm-se vivos e, consequentemente, estruturam os seus ecossistemas.
A grande questão atual a respeito da biosfera gira em torno de sua manutenção. Isso porque as atividades
humanas e a produção crescente de determinadas atividades no espaço geográfico contribuem para a agressão
extrema ao meio natural. Dentre vários casos, podemos citar o desmatamento, a poluição do ar, a extinção de
espécies, a alteração do clima, a poluição ou extinção de rios, dentre outros. Como na natureza tudo se estrutura
a partir de um equilíbrio, preservar a biosfera é também preservar o meio sobre o qual os seres humanos
constroem suas sociedades e extraem o seu sustento.
É importante lembrar que as Ciências da Terra não são as únicas a estudar a biosfera. Vários campos do saber,
com destaque para as Ciências Biológicas, também o fazem, porém, com ênfases distintas. Assim, cada “parte”
da esfera da vida é compreendida a partir de seus múltiplos aspectos, como os domínios morfoclimáticos, a
estrutura dos seres vivos, os biomas, os ecossistemas e muitos outros temas. Conhecer essas disciplinas significa
angariar mais conhecimento sobre o espaço que nos cerca.
Mar Morto
O Mar Morto é um mar fechado, sendo uma grande porção de água salgada que está localizado no Oriente
Médio. Possui cerca de 80 km de comprimento, uma área aproximada de 650 km2 e profundidade de 370 metros.
Além disso, está localizado a aproximadamente 400 metros abaixo do nível do mar. É considerado o ponto mais
baixo do planeta terra, ou seja, é a maior depressão absoluta do mundo.
Esse grande lago de água salgada é alimentado pelo rio Jordão (rico em sais minerais) e está localizado entre a
Palestina, Cisjordânia, Israel e Jordânia.
Por que “Mar Morto”?
O Mar Morto recebe esse nome devido à grande quantidade de sal (hipersalino) que possui, o que torna
impossível a proliferação de espécies no local. No entanto, existe uma bactéria que consegue viver com níveis
tão altos de sal: a Haloarcula Marismortui. Vale lembrar que não é considerado um mar, e sim um grande lago.
Sua elevada salinidade está relacionada, em partes, com o rio que o alimenta: o rio Jordão, uma vez que possui
alto nível de salinidade. Além disso, a região possui um clima muito árido e seco, o que facilita a evaporação da
água. Assim, grande parte do corpo de água evapora-se deixando o sal mais concentrado.
Curiosidades Sobre o Mar Morto
A quantidade de sais e sobretudo, do cloreto de sódio que contém o Mar Morto, supera o de qualquer oceano no
mundo, ou seja, é aproximadamente 9 vezes mais salgado do que o oceano. É considerado um dos corpos de
água mais salgados do mundo.
Em outras palavras, enquanto os oceanos apresentam cerca de 35 gramas de sal por litro de água, o mar Morto
tem aproximadamente 300 gramas.
É denominado, portanto, de lago hipersalino (cerca de 35% de salinidade), devido à grande quantidade de sal
que apresenta, e por isso, qualquer corpo flutua em suas águas, pois é muito mais denso do que o corpo humano.
Em resumo, é impossível mergulhar nesse mar.
Suas propriedades curativas estão relacionadas com essa característica tão importante de possuir elevada
salinidade e suas águas tem sido indicadas para diversos problemas de saúde. Esse benefício medicinal faz com
que seja um grande ponto turístico do mundo, com redes de hotéis e spas espalhados no local.
Consequências do Aquecimento Global
O aquecimento global, fenômeno caracterizado pelas alterações climáticas e o aumento da temperatura média do
planeta, por fatores naturais ou antrópicos, já tem desencadeado vários desastres ambientais. As consequências
do aquecimento global são diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.
Uma das consequências mais notáveis é o degelo. As regiões mais afetadas são o Ártico, a Antártida, a
Groelândia e várias cordilheiras. Pesquisas apontam que a camada de gelo do Ártico tornou-se 40% mais fina e
sua área sofreu redução de cerca de 15%. A Antártida perdeu mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão.
A Groelândia também tem sofrido com o aquecimento global, fato preocupante, visto que seu derretimento pode
provocar um aumento no nível dos oceanos de até 7 metros.
O derretimento dessas geleiras gera transtornos ambientais e sociais. Esse fenômeno altera a temperatura dos
oceanos, causando um desequilíbrio ambiental e atingindo principalmente as espécies marinhas. A elevação do
nível dos oceanos obriga que a população residente em áreas costeiras migre para outras localidades – estima-se
que pelo menos 200 milhões de pessoas sejam afetados pelo aumento do nível dos oceanos.
Outras consequências do aquecimento global são a desertificação, alteração do regime das chuvas,
intensificação das secas em determinados locais, escassez de água, abundância de chuvas em algumas
localidades, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, perda de
áreas férteis para a agricultura, além da disseminação de doenças como a malária, esquistossomose e febre
amarela.
Portanto, o aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a vida de todas as espécies do
planeta. Sendo assim, são necessárias medidas para amenizar o processo de alteração climática, como, por
exemplo, a redução da emissão de gases responsáveis pela intensificação do efeito estufa, garantindo, assim,
uma relação harmoniosa entre homem e natureza.

Recursos hídricos

A água é considerada um recurso renovável devido à sua capacidade de se recompor em quantidade,


principalmente pelas chuvas, e por sua capacidade de absorver poluentes. Porém, é um recurso limitado pelo uso
no diz respeito a sua quantidade disponível e a sua qualidade. Uma análise completa de uma água natural
indicaria a presença de mais de cinquenta constituintes nela dissolvidos ou em suspensão. Esses elementos, em
geral, são sólidos dissolvidos ionizados, gases, compostos orgânicos, matéria em suspensão, incluindo
microrganismos e material coloidal. Durante o ciclo hidrológico, a água sofre alterações em sua qualidade.
Os recursos hídricos têm capacidade de diluir e assimilar esgotos e resíduos, mediante processos físicos,
químicos e biológicos, que proporcionam a sua autodepuração. Entretanto, essa capacidade é limitada em face
da quantidade e qualidade de recursos hídricos existentes.
O ciclo hidrológico no planeta tem os seguintes componentes que são integrados:
águas superficiais
águas subterrâneas
águas atmosféricas
O permanente movimento entre esses componentes é uma característica fundamental do ciclo da água e uma
consequência de suas propriedades e de seus estados sólido, líquido e gasoso. Os usos múltiplos de recursos
hídricos dependem de águas superficiais e subterrâneas. Estes recursos podem ser utilizados na geração de
energia elétrica, abastecimento doméstico e industrial, irrigação de culturas agrícolas, navegação,
recreação, aquicultura, piscicultura, pesca e também para assimilação e afastamento de esgotos. As
características do ciclo hidrológico não são homogêneas e isto determina a distribuição desigual da água no
planeta.
A água é um recurso natural que ocupa aproximadamente 70% da superfície da Terra. No entanto, 97% desta
água é salgada e, portanto, imprópria para o consumo. Os 3% restantes de água do planeta é doce, das quais
2,5% estão presas em geleiras nas calotas polares. Dos 0,5% de água restante no mundo, a maior parte está presa
em aquíferos subterrâneos, dificultando o acesso humano. O suprimento de água doce de boa qualidade é
essencial para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida das populações humanas e para a
sustentabilidade dos ciclos no planeta.
O Brasil possui aproximadamente 12% das águas doces disponíveis em todo o planeta Terra. Esses recursos
estão distribuídos de forma irregular no território brasileiro e estão sob a influência de uma grande variedade de
processos climatológicos que regulam a distribuição e a disponibilidade da água. A distribuição dos recursos
hídricos subterrâneos no Brasil não é uniforme, tendo regiões com grande disponibilidade, como o aquífero
Guarani no Sul do Brasil, e regiões com baixa disponibilidade, como os aquíferos das rochas cristalinas
no Nordeste. Os aquíferos sedimentares ocupam 48% do território brasileiro. Apesar do difícil acesso estas áreas
de aquífero representam uma reserva relevante de água. Apesar de o Brasil possuir grande oferta de água em
termos globais, existe uma distribuição desigual dos recursos hídricos como a grande disponibilidade hídrica
encontrada na Amazônia e a escassez de água na região Nordeste do Brasil.
Paisagem
Paisagem é uma categoria de análise da Geografia que nos auxilia no estudo e compreensão do espaço a partir
de um recorte específico. Ela é definida como tudo aquilo que nós podemos identificar e interpretar por meio
dos nossos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) em um determinado lugar. As paisagens são
alteradas de tempos e tempos, e nelas podem coexistir elementos materiais de diferentes épocas.
A partir dos seus diversos componentes, as paisagens podem ser classificadas como naturais, que tiveram
pouca ou nenhuma interferência humana, e culturais ou antrópicas, resultantes da transformação da atividade
humana.
O que é paisagem?
A análise e compreensão do espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia, são feitas a partir de um conjunto
de categorias que nos permite apreender os fenômenos que ocorrem a partir de diferentes abordagens. Essas
categorias são: região, território, lugar e paisagem.
Em um primeiro momento, a palavra paisagem pode ser associada a tudo aquilo que nos é aprazível aos olhos.
No entanto, quando adicionamos o viés geográfico, esse termo também contempla a percepção por meio dos
sentidos, mas adquire um significado bem mais abrangente.
A paisagem geográfica, assim, pode ser definida como todos os elementos do espaço que os nossos sentidos
conseguem captar ou perceber e interpretar.
Algumas definições apresentam a paisagem como sendo o conjunto de elementos que são visíveis no espaço,
isto é, tudo aquilo que nossos olhos conseguem enxergar em um determinado local. Entretanto, a configuração
desses lugares é feita a partir não somente de pessoas e objetos físicos, como edificações, carros, postes, árvores,
rios, etc., mas também por meio da interação entre esses diversos componentes, o que gera sensações (como
sons e cheiros), que são identificadas a partir dos nossos outros sentidos (olfato, tato, audição e paladar).
Floresta Amazônica – Localização
A extensão total aproximada da Floresta Amazônica é de 5,5 milhões de km², sobrepondo-se à área da bacia
hidrográfica amazônica com 7 milhões de km² (incluindo a bacia dos rios Araguaia e Tocantins). A floresta
amazônica distribui-se mais ou menos da seguinte forma, dentro e fora do território nacional: 60% no Brasil, e o
restante (40%) pela Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela
Estes 60% correspondentes ao Brasil constituem a chamada Amazônia Legal, abrangendo os Estados do
Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Além destas “divisões”, a floresta amazônica ainda engloba 38% (1,9 milhões de km²) de florestas densas; 36%
(1,8 milhões de km²) de florestas não densas; 14% (700 mil km²) de vegetação aberta, como cerrados e campos
naturais, sendo 12% da área ocupada por vegetação secundária e atividades agrícolas.
Características da Floresta Amazônica
A Floresta Amazônica fica localizada próxima à Linha do Equador. Por conta disso, seu clima equatorial
apresenta temperaturas elevadas que variam entre 22ºC e 28ºC, além de apresentar bastante umidade, que
ultrapassa os 80%.
De maneira geral, as árvores amazônicas podem chegar a 40 metros de altura. Do alto, por exemplo, é possível
visualizar as copas das árvores que, por conta da proximidade uma das outras, impede até mesmo a entrada dos
raios solares. Por conta disso, o solo da Floresta Amazônica é considerado pobre, com poucos nutrientes e pouca
cobertura verde.
Apesar disso, o húmus resultante da degeneração de restos de animais, além das folhas, frutos e flores que caem
das árvores, permitem que o solo seja nutrido o suficiente para possibilitar o desenvolvimento de um flora rica e
variada.
Flora
A Floresta Amazônica possui aproximadamente 30 mil de espécies de plantas e 2.500 espécies de árvores de
grande porte. Sua vegetação é dividida em:
- Mata de terra firme: esse tipo de vegetação fica localizado nas áreas mais altas, com árvores de grande porte, e
por isso não são atingidas pelas enchentes periódicas. Alguns exemplos são o mogno, cedro e a castanheira.
- Mata de igapó: já essas espécies são encontradas na regiões mais baixas e mais suscetíveis aos alagamentos
que ocorrem nos períodos chuvosos. É o caso da vitória-régia, dos buritis e da palmeira jauari (Astrocaryum
jauari).
- Mata da várzea: as espécies desse tipo de vegetação também ficam localizadas nas regiões mais baixas.
Normalmente, brotam quando a água está baixa e dão frutos quando no período das enchentes, como a andiroba,
seringueira, jatobá e a samaúma.
Fauna
Assim como a flora, a vida animal encontrada na Floresta Amazônica é muito diversificada. Existem muitos
tipos de répteis e anfíbios, uma grande variedade de peixes (abriga 85% das espécies da América do Sul), além
de diversas espécies de outros mamíferos aquáticos e terrestres, insetos e aves, como onças, ariranhas, tucanos,
sucuri, jiboia, araras, peixes-boi, pirarucus, entre outros.
Nos rios amazônicos acontece um fenômeno chamado de piracema, que ocorre quando os peixes estão no
período de desova e nadam contra a correnteza, enfrentando muitos obstáculos naturais. Por conta disso, nesse
período a pesca predatória prejudica a cadeia alimentar, pois pode causar o aumento de determinadas espécies e
o desaparecimento de outras.
Dessa forma, é possível ter uma dimensão da variedade da fauna e da flora existentes na Floresta Amazônica:
são mais de 2,5 milhões de espécies de insetos, cerca de 40.000 espécies de plantas, 2.000 aves e mamíferos.
Zona Rural e Zona Urbana
A zona urbana e a zona rural são conceitos utilizados na geografia para diferenciar dois tipos de espaços
geográficos.
De tal modo, a zona rural também chamada de campo é aquela que não faz parte dos meios urbanos sendo
utilizada para o desenvolvimento de atividades de agricultura, pecuária, extrativismo, silvicultura, conservação
ambiental, turismo rural (ecoturismo), dentre outras.
As pessoas que vivem no campo formam a comunidade rural.

Já as zonas urbanas são áreas municipais que passaram pelo processo de urbanização fomentado sobretudo,
pela industrialização.
Além disso, a densidade demográfica das áreas urbanas é superior à das zonas rurais. As pessoas que vivem nas
cidades constituem a comunidade urbana.
Essas possuem diversas infraestruturas que muitas vezes, não são encontradas no campo: ruas e avenidas
asfaltadas, habitações, indústrias, hospitais, escolas, comércios, abastecimento de água, sistemas de esgoto,
iluminação pública, dentre outros.
Um fator importante a ser ressaltado é que uma depende da outra, ou seja, as zonas urbanas adquirem produtos
da zona rural. Por sua vez, a zona rural adquire produtos e serviços oferecidos pelas zonas urbanas.
Zona Rural Zona Urbana
Chamado de meio rural Chamado de meio urbano
Principais atividades desenvolvidas:
agricultura e pecuária Maior infraestrutura
Paisagem natural Paisagem humanizada
Habitações: sítios, chácaras e fazendas Habitações: casas e prédios
Localizada fora dos centros urbanos Maior oferta de emprego
Área não urbanizada Intenso processo de urbanização
Baixa densidade demográfica Densidade demográfica elevada
Povoamento disperso Povoamento concentrado
Setor Primário da Economia Setor da Economia: secundário (indústria e produção de
(extrativismo, agricultura e pecuária) energia) e terciário (comércio e serviços)
5º momento : atividades
1) Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, cresceu o debate, a nível internacional,
sobre as questões ambientais mundias. É cada vez mais comum o estudo sobre os impactos ambientais para que
haja conscientização da população e de governantes sobre a necessidade de se praticar um
________________________, que promova o desenvolvimento econômico sem comprometer o meio ambiente
e a oferta de recursos naturais para o futuro.
O termo que completa corretamente o texto acima é:
A) estudo de impacto ambiental.
B) desenvolvimento econômico.
C) crescimento demográfico.
D) aumentos das florestas.
E) desenvolvimento sustentável.
2) A civilização moderna está voltada para um alto consumo de energia que é utilizada nas indústrias, nos
transportes, nos eletrodomésticos e nas telecomunicações. Nessa busca por energia, o homem vai atrás de várias
fontes, tais como,
I. combustíveis fósseis.
II. energia hidrelétrica.
III. energia nuclear.
IV. etanol.
V. energia eólica (energia dos ventos).
Desses 5 tipos,
A) apenas um é renovável.
B) apenas dois são renováveis.
C) apenas três são renováveis.
D) apenas quatro são renováveis.
E) todos são renováveis.
3) Paralelos e meridianos são linhas imaginárias que se intercruzam na superfície terrestre. O principal paralelo
e o principal meridiano do planeta são:
A) Linha da Data e Trópico de Câncer
B) Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer
C) Meridiano Polar e Linha da Data
D) Meridiano do Equador e Trópico de Capricórnio
E) Linha do Equador e Meridiano de Greenwich
4) A biosfera inclui todos os ecossistemas que estão presentes desde as altas montanhas (até 10.000 m de altura)
até o fundo do mar (até cerca de 10.000 m de profundidade) […]. Na biosfera, portanto, o ar, a água, o solo, a
luz são fatores diretamente relacionados à vida.
(Adaptado de Impa)
As três principais camadas que compõem a biosfera são:
a) geosfera, criosfera e exosfera.
b) endosfera, astenosfera e litosfera.
c) ecosfera, hidrosfera e geosfera.
d) litosfera, atmosfera e hidrosfera.
e) hidrosfera, antroposfera, ecosfera.
5) A região do Mar Morto, entre Israel e Jordânia, está localizada a uma altitude de aproximadamente –395
metros. A feição geomorfológica correspondente a essa altimetria denomina-se:
A) planície litorânea, uma forma do relevo desgastada pelo tempo.
B) escudo cristalino, uma forma do relevo que sofreu subsidência.
C) ravina, uma forma do relevo erodida pelo escoamento superficial.
D) aluvião, uma forma do relevo que apresenta solos porosos.
E) depressão absoluta, uma forma do relevo abaixo do nível do mar
6) Segundo o cientista da NASA James Hansen, a temperatura da Terra alcançou, nos últimos 30 anos, uma
rápida ascensão de cerca de 0,2 graus Celsius, fenômeno este que jamais havia ocorrido dede que acabou a era
glacial, há 12 mil anos. Tal aquecimento se explica, conforme o cientista, pelo aumento de emissão de gases
estufa.
São consequências do fenômeno de aquecimento global:
I - Devastação das florestas e savanas.
II - Redução do volume das geleiras alpinas e das calotas glaciais.
III - Maior possibilidade de formações de tempestades e ciclones, tanto no Atlântico Norte como no Atlântico
Sul.
IV - Redução da acidez das chuvas.
V - Transgressão marinha sobre parte das faixas costeiras.
VI - Rebaixamento do nível dos oceanos e consequente expansão das áreas litorâneas.
VII - Aumento do risco de degradação dos ecossistemas coralíneos.
A resposta que apresenta apenas as consequências do fenômeno é:
a) II, III, V e VII, apenas.
b) I, II, III, IV, VI e VII.
c) I, III, IV, e VI, apenas.
d) II, IV, VI e VII, apenas.
e) II, III e VI, apenas.
7) A possível escassez de água é uma das maiores preocupações da atualidade, considerada por alguns
especialistas como o desafio maior do novo século. No entanto, tão importante quanto aumentar a oferta é
investir na preservação da qualidade e no reaproveitamento da água de que dispomos hoje.
A ação humana tem provocado algumas alterações quantitativas e qualitativas da água:
I. Contaminação de lençóis freáticos.
II. Diminuição da umidade do solo.
III. Enchentes e inundações.
Pode-se afirmar que as principais ações humanas associadas às alterações I, II e III são, respectivamente:
a) uso de fertilizantes e aterros sanitários / lançamento de gases poluentes / canalização
de córregos e rios.
b) lançamento de gases poluentes / lançamento de lixo nas ruas / construção de aterros sanitários.
c) uso de fertilizantes e aterros sanitários / desmatamento/impermeabilização do solo urbano.
d) lançamento de lixo nas ruas / uso de fertilizantes / construção de aterros sanitários.
e) construção de barragens / uso de fertilizantes / construção de aterros sanitários.
8) “Toda paisagem que reflete uma porção do espaço ostenta marcas de um passado mais ou menos remoto,
apagado ou modificado de maneira desigual, mas sempre presente”. (Olivier Dolfus, 1991)
De acordo com o texto, podemos afirmar:
a) A paisagem é um conjunto de formas heterogêneas de idades diferentes.
b) A paisagem é estática, ao passo que o espaço é dinâmico.
c) As formas antigas da paisagem são sempre suprimidas, devido a seu envelhecimento técnico e social.
d) As paisagens refletem, sempre, as marcas das desigualdades sociais, por serem produzidas sob o modo de
produção capitalista.
e) A paisagem é uma representação do espaço, mas não é espaço, portanto, exibe as formas, mas esconde a
essência de sua produção.
9) A Amazônia Legal, estabelecida no artigo 2 da lei nº 5.173, de outubro de 1966, representa 59% do território
brasileiro, distribuído por 775 municípios, onde viviam em 2000, segundo o Censo Demográfico, 20,3 milhões
de pessoas (12,32% da população nacional), sendo que 68,9% desse contingente em zona urbana. Assinale a
alternativa que apresenta um estado que não faz parte da Amazônia Legal:
A)Mato Grosso do Sul
B) Acre
C)Amazonas
DTocantins
E)Amapá
10) O conceito de êxodo rural pode ser definido como:
a) conjunto de investimentos realizados pelo governo federal na zona rural do Brasil no século XX.
b) conjunto de técnicas e insumos usados no espaço agrário para promover a revolução verde no Brasil.
c) deslocamento em massa da população do campo para as cidades, que ocorreu no Brasil a partir da década de
1960.
d) política de governo oficial que incentivava a migração do campo para a cidade em busca de promover a
urbanização e a industrialização do país.
e) política de governo que incentivava a diminuição da taxa de natalidade no campo visando diminuir a
quantidade de pessoas residentes no campo e aumentar a população urbana.
INSTRUMENTOS DE RECURSOS
VALORES ATITUDINAIS AVALIAÇÃO
DESENVOLVIDOS NAS
ATIVIDADES/ SITUAÇÕES
• Participar das aulas on-line
• Interagir socialmente; • Leitura individual • Notebook
• Prestar atenção nos • Observação da atitude dos • Celular
comandos dado pelo alunos no momento da • Internet
professor para desenvolver resolução da atividade • Televisão
as atividades • Atividade individual • Vídeos
• Ser assiduo nas atividades • Entrega das atividades • Caderno
direcionadas pelo avaliativas
professor.

REFERÊNCIAS

1.
2.

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