AULA Nº 02: Professor Aqui

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PROFESSOR AQUI

AULA nº 02

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL E
SUA APLICABILIDADE NA
PESQUISA EM NUTRIÇÃO.

Prof.ª Ma. Suênia Lima


RELAÇÃO HOMEM E ANIMAL

Fonte: http://museusesi.blogspot.com.br

Pinturas Rupestres - Caverna de Lascaux


(Dordogne, França)

Fonte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/his
toria-geral
EXPERIMENTAÇÃO
“Procedimento, visando a descobrir princípio ou efeito
desconhecido, pesquisar uma hipótese ou ilustrar um princípio ou
fato conhecido”.
(PAIXÃO, 2001)

Os modelos animais
são mapas para
encontrar o caminho
de um destino
O USO DE ANINAIS NO MEIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO
O uso de animais nas práticas didático-científicas
diferem-se basicamente em duas grandes aplicações quando
considerados seus objetivos:
ENSINO PESQUISA

Finalidade a ilustração ou execução de Finalidade da busca de novos


procedimentos, fenômenos ou conhecimentos ou habilidades,
habilidades já previamente sabidas até então desconhecidas.
(SMITH, 1992).
PESQUISA BÁSICA
• Geração de conhecimento e compreensão de fenômenos
naturais e sociais.

• Movida pela curiosidade característica dos seres humanos.

• Alimenta a pesquisa aplicada, fornecendo os alicerces


teóricos/experimentais que possibilitam a proposição de estudos
que visem avanços práticos para a sociedade.
PESQUISA BÁSICA COM SERES VIVOS

• Como os seres vivos funcionam?

• Como os seres vivos se relacionam com seus ambientes?

• Como alterações internas e externas afetam o funcionamento


dos organismos?
UTILIZAÇÃO ANIMAL EM PESQUISA BÁSICA

•Métodos alternativos podem responder muitas perguntas e


indicar caminhos durante o desenvolvimento de pesquisas
científicas.

• Contudo, a busca por um entendimento mais amplo e


integrado da biologia dos organismos deve ser considerada face
a complexidade inerente dos animais.
PESQUISA EM MODELOS ANIMAIS -
INTERFACE ENTRE A PESQUISA BÁSICA E
PESQUISA PESQUISA CLÍNICA
BÁSICA ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
• PREVENÇÃO
• DIAGNÓSTICO
VALIDAÇÃO DE ALVOS • TERAPÊUTICA
ESPECTRO DE MODELOS
ESTUDOS IN VITRO • SEGURANÇA
• TOXICOLOGIA
MODELOS ANIMAIS MEDICINA COMPARATIVA
• MEDICINA VETERINÁRIA E MEDICINA HUMANA

FASE I E FASE II DE ESTUDOS COM HUMANOS

FASE III DE ESTUDOS COM HUMANOS


PESQUISA
CLÍNICA
O que é Nutrição Experimental?

Os estudos com
animais são
importantes para o
avanço na saúde dos
seres humanos
O que é Nutrição Experimental?
Nutrição Experimental
Os objetivos dos estudos experimentais na área
da nutrição são:
• Determinar os efeitos dos alimentos e seus
componentes sobre a fisiologia;

• Compreender o mecanismo básico pelo qual nutrientes


específicos alteram ou provocam enfermidade;

• Estabelecer a possibilidade da relação dieta-saúde;


Modelo Animal

Tenta compreender os elos entre os nutrientes


Nutrição e a base metabólica da saúde/doença e/ou de
Experimental seus efeitos no organismo

Estudo em seres
humanos
Principais Limitações do estudo da Nutrição
Experimental em Humanos
- Grande variabilidade entre os seres Humanos (genética, estilo de vida,
histórico dietético, atividade física, saúde, etc.;
- A coleta do material de análise pode exigir procedimentos invasivos,
dolorosos ou demorados;
- Menor controle na manipulação das dietas ingeridas pelos seres humanos;
- Dificuldade de assegurar que os indivíduos estão realmente ingerindo a
quantidade e/ou a qualidade do alimento ou nutriente-teste;
- Coleta de materiais em curtos intervalos de tempo pode limitar a
atividade social dos investigados;
Principais Limitações do estudo da Nutrição
Experimental em Humanos
- Dificuldade em isolar o nutriente analisado em função de uma
intervenção dietética;
- O estudo pode ser muito trabalhoso e oneroso;
- A doença estudada pode ser de baixa prevalência na população;
- Um estudo experimental, por definição, necessita de um grupo controle;
- A agressividade da doença ou a virulência do agente etiológico pode não
dar espaço para investigação de tratamentos alternativos sem riscos para
os investigados.
Por que utilizar modelos animais em pesquisa?
Avanço da fisiologia e da
Limitações em estudos fisiopatologia (inovações
com seres humanos. incorporadas aos cuidados em
saúde humana ).

Cuidados Éticos
Roedores: animais de experimentação e
de laboratório

• Pequeno porte (espaços reduzidos),


• Fáceis de lidar (relativamente dóceis),
• Manutenção relativamente barata,
• Ciclo vital curto,
• Rapidamente reproduzidos.

Linhagens de roedores adaptadas para responder questões básicas de fisiologia,


imunologia, farmacologia, toxicologia, nutrição, comportamento e aprendizado.
Roedores: animais de experimentação
e de laboratório
Ratos – primeira espécie criada para
ser usada como animal de laboratório,
seguida por camundongos.

Atualmente – cerca de 200 linhagens de


ratos albinos e mais de 400 linhagens de
camundongos oriundas de mutações
nas comunidades inicialmente
organizadas.
USO DE ROEDORES DE LABORATÓRIO
EM PESQUISA BÁSICA

- Compartilham 90% do genoma com humanos (genes humanos ligados a


doenças com genes equivalentes no genoma dos roedores);

- Fisiologia altamente correlacionada aos humanos;

- Permitem a manipulação do DNA para produção de animais transgênicos


(genes específicos podem ser modificados ou mesmo removidos) para
estudar sua função na saúde e na doença e questões biológicas muito
específicas.
"knock-in" (inserção de um gene em um local específico no cromossomo)
"knock-out“ (silenciamento de um gene tornando-o inoperante)
USO DE ROEDORES DE LABORATÓRIO
EM PESQUISA BÁSICA

Derivaram em linhagens específicas para estudar doenças humanas:


• obesidade e diabetes • câncer • doenças cardiovasculares •
doenças neurológicas (Parkinson) • doenças inflamatórias e
mediadas pela imunidade (esclerose múltipla).
Referências
SAIZ MORENO, L.; GARCIA DE OSMA, J. L. & COMPAIRE FERNANDEZ, C. Animales de
Laboratório: producción, manejo y control sanitario. Madrid: Instituto National de Investigações
Agrarias/Ministério de Agricultura, Pesca y Alimentación, 1983.

UNIVERSITIES FEDERATION FOR ANIMAL WELFARE (UFAW). The Ufaw Handbook on the Care
and Management of Laboratory Animals. 5th ed. London/New York: Churchill Livingstone, 1976.

Manual para técnicos em bioterismo / editores Rosalia Regina de Luca, Sandra


Regina Alexandre, Thais Marques, Nívea Lopes de Souza, José Luis Bernardino
Merusse, Silvânia Pires Neves, - São Paulo: Winner Graph, 1996.

Manual sobre cuidados e usos de animais de laboratório/ National Academic Press.


ed. AAALAC e COBEA. 2003, 162p

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