Articulações Do Tronco
Articulações Do Tronco
Articulações Do Tronco
ISPCAB
TRABALHO INVESTIGATIVO DE
ANATOMIA
TEMA
ARTICULAÇÕES DO TRONCO
I
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE CABINDA
ISPCAB
TRABALHO INVESTIGATIVO DE
ANATOMIA
TEMA
ARTICULAÇÕES DO TRONCO
INLTEGRANTES DO GRUPO:
Elia V. da Cruz
Grácia E. Chicaia
Joana M. Tati
Marcos J. L. Liba
Maria Bungo
Vauquíria C. Gime
I
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos pela dedicação, força, coragem e apoio que
me têm dado. Por estarem presentes em todos os momentos.
I
AGRADECIMENTO
Aos meus pais que desde a tenra idade apostaram na minha formação, ao Docente, aos
colegas e a todos que de forma directa ou indirecta têm dado os seus contributos.
II
ÍNDICE
DEDICATÓRIA.....................................................................................................................I
AGRADECIMENTO............................................................................................................II
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
ARTICULAÇÕES DO TRONCO.........................................................................................2
CONCLUSÃO.....................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................15
III
INTRODUÇÃO
1
ARTICULAÇÕES DO TRONCO
É um ligamento largo e forte compostos por feixes de tecido fibroso que se estende pela
face anterior dos corpos vertebrais desde o Axis até o sacro. É mais largo em sua
extremidade inferior do que na superior e mais espesso na coluna torácica quando
comparado a coluna lombar e cervical. Está fixado no corpo do Áxis, onde é contínuo ao
ligamento atlantoaxial anterior, se estende abaixo até e extremidade superior e anterior do
Sacro, o promontório.
Durante essa extensão tão longa, tornando-o um dos maiores ligamentos do corpo
humano, ele muda sua espessura conforme reveste os corpos vertebrais. Está intimamente
aderido aos discos intervertebrais e as margens proeminentes das vértebras, mas no meio
do corpo vertebral é mais frouxo, permitindo sua dissecção. É nessa parte, no meio do
corpo vertebral, onde fica mais espesso preenchendo a concavidade da face anterior das
vértebras fazendo co que toda a face anterior da coluna vertebral seja mais lisa, ou igual.
Está situado na face posterior do corpo vertebral, dentro do canal vertebral; se estende
desde o corpo do Áxis, onde é contínuo a membrana tectoria, até a face posterior das
vértebras sacrais. . É mais largo em sua extremidade inferior do que na superior e mais
espesso na coluna torácica quando comparado a coluna lombar e cervical. É composto por
fibras longitudinais lisas e reluzentes, mais densas e compactas do que as do ligamento
anterior.
Conecta as lâminas vertebrais adjacentes, desde o Áxis até a primeira vértebra sacral.
Podem ser melhor apreciado após a abertura do canal vertebral, já que são anteriores as
lâminas e estão encobertos pelos corpo vertebrais.
Quando vistos pela face posterior da coluna vertebral ficam encobertos pelas lâminas
vertebrais, parecendo serem mais curtos do que realmente são.
2
Cada ligamento é composto por duas porções laterais de tecido elástico amarelado, suas
fibras são paralelas e saem da face anterior da lâmina da vértebra superior para se fixar na
superfície posterior da lâmina da vértebra inferior. A elasticidade de suas fibras
desempenham fundamental papel em manter a postura ereta e assitir a musculatura para
vertebral em reassumir essa postura após flexão da coluna vertebral.
Estão interpostos entre os corpos vertebrais contíguos. Existem desde o Áxis até o Sacro e
são considerados as peças fundamentais nas articulações intervertebrais.
Variam de tamanho, forma e espessura nas diversas regiões da coluna vertebral. São
maiores e mais espessos na coluna lombar do que na região cervical, já que acompanham
o tamanho das vértebras que eles articulam.
Variam de espessura também dentro da mesma fibrocartilagem, são mais largos na região
anterior do que na posterior nas colunas cervicais e lombares contribuindo para lordose
dessas regiões.
Esses discos são responsáveis por um quarto (1/4) do comprimento da coluna vertebral.
Mas essa distribuição de espessura não é igual em todas as regiões da coluna; a coluna
cervical e lombar possuem discos, mas espessos, em proporção as suas vértebras, do que a
coluna torácica. Isso propicia uma maior mobilidade à coluna cervical e lombar quando
comparada a coluna torácica.
Na coluna torácica elas estão unidas lateralmente, por meio dos ligamentos
interarticulares, à cabeça das costelas que fazem articulação com essas vértebras.
3
1.3 - Articulação atlantoccipital.
É a articulação que une o crânio à coluna vertebral. Ela ocorre entre as faces articulares
superiores do Atlas e o côndilo do occipital, sendo uma articulação sinovial condilar.
Permite a flexão e a extensão e um diminuto movimento de lateralidade.
Meios de união:
Membrana atlantoccipital posterior: ampla porem delgada, apresenta uma abertura por
onde passam a artéria vertebral e o nervo suboccipital.
4
1.4 - Articulação atlantoaxial.
É a articulação entre o Atlas e o Áxis, ocorre em dois pontos: entre o Atlas e o dente do
Áxis (articulação atlantoaxial mediana) e entre os processos articulares dos dois ossos
(articulação atlantoaxial lateral).
Entre o dente do Áxis e o anel formado pelo arco anterior do Atlas e o ligamento
transverso, havendo duas cavidades sinoviais: uma entre a face posterior do arco anterior
do Atlas e o dente do Áxis e outra entre o ligamento transverso e face articular posterior
do dente do Áxis.
Trata-se de uma articulação sinovial (diartrose) trocóide que permite a rotação lateral e
medial do Atlas e com ele o crânio, a extensão desse movimento é limitada pelos
ligamentos alares.
Ligamentos alares: Os ligamentos alares têm o aspecto de corda e se originam das partes
laterais do dento do Áxis indo fixar-se nas faces mediais do côndilo do occipital.
Ligamento transverso: fixa o dente do Áxis ao arco anterior do Atlas, vai de uma face
medial da massa lateral do Atlas à outra.
5
Articulação atlantoccipital após abertura do forame magno e do canal vertebral – vista posterior.
Articulação atlantoccipital e atlantoaxial após abertura do forame magno e do canal vertebral, a membrana
tectória foi removida – vista posterior
6
Articulação atlantoaxial – vista superior
São constituídas de uma série de sínfises entre os corpos vertebrais e uma série de
junturas entre os arcos vertebrais.
Durante essas articulações a superposição dos forames vertebrais forma o canal vertebral
por onde passa a medula espinhal e as superposições das incisuras vertebrais formam os
forames intervertebrais, por onde passam os nervos espinhais.
As vértebras se articulam por dois meios, através dos corpos vertebrais e através dos arcos
vertebrais.
7
Ligamentos da coluna vertebral, região torácica – vista anterior
São anfiartrose do tipo sínfise, projectadas para suportar peso e garantir resistência. Elas
são formadas por discos intervertebrais que variam de forma, tamanho e espessura nas
diferentes regiões da coluna vertebral, sendo maiores entre as vértebras lombares e
memores entre as vértebras cervicais.
8
Essas sínfises permitem um diminuto movimento, mas quando esses pequenos
movimentos se somam a coluna vertebral apresenta notável mobilidade, tendo
movimentos de flexão, extensão, flexão lateral e rotação.
Ligamento longitudinal anterior: é uma forte faixa fibrosa que une as faces ântero-laterais
dos corpos vertebrais e dos discos intervertebrais. Ele mantem a estabilidade da coluna
vertebral e ajuda a impedir a sua hiperextensão.
São articulações sinoviais planas entre os processos articulares dos arcos vertebrais. A
amplitude do movimento é determinada pelo tamanho do disco intervertebral, quando
maior o disco menor o movimento. As laminas, os processos espinhosos, e os processos
transversos são unidos por ligamentos, que são:
Ligamento amarelo ou flavo: une as laminas das vértebras vizinhas, formando parte da
parede posterior do canal vertebral. Está presente desde o Áxis até o Sacro.
9
Ligamento interespinhal: é fino e conecta os processos espinhosos adjacentes, fixando-
se da raiz ao ápice de cada processo espinhoso.
10
Ligamentos da coluna lombar após abertura do canal vertebral – vista posterior
Articulação dos processos articulares da coluna lombar. O ligamento amarelo esquerdo foi removido –
vista posterior
11
1.9 - Articulação Lombosacral.
É uma anfiartrose do tipo sínfise formada por disco intervertebral entre seus corpos e
sinovial (diartrose) plana entre suas faces articulares.
É uma articulação distinta das demais, adaptada par suportar o peso da maior parte do
corpo. Ela apresenta características de uma articulação sinovial (diartrose) como cápsula
articular e líquido sinovial e características de uma anfiartrose, pois possui
fibrocartilagem unindo as faces auriculares dos dois ossos.
Por essa razão é classificada como diartroanfiartrose. Os ligamentos que unem esses ossos
são:
Ligamento sacroilíaco ventral: une a face ventral da parte lateral do Sacro à borda
anterior da face auricular do Ílio
Ligamento sacroilíaco dorsal: é o mais forte dos ligamentos entre esses ossos e está
situado em uma depressão entre o Sacro e o Ílio. Ligamento interrósseo: reúne as faces
auriculares do Sacro e do Ílio, se encontra entre os ligamentos sacroilíacos ventrais e
dorsais.
12
Articulação Lombosacral, Sacroilíaca e Sacrococcígea – Vista Anterior e Superior
13
CONCLUSÃO
Conforme ilustrado no trabalho, vimos que as articulações são indispensáveis nos seres
vertebrados, pois é através destas que o corpo inteiro se movimenta de várias maneiras possíveis.
Sendo assim, concluímos que nos seres humanos a realidade é mesma e tratando articulação do
tronco, sendo uma das regiões altamente fundamental, é o que permite que os humanos possam
realizar as suas tarefas dia após dia.
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Drake, R.L., Vogl, A. W., Mitchell, A. W. M., (2014): Gray’s Anatomy for Students (2nd ed.).
London: Elsevier Churchill Livingstone.
Moore, K. L., Dalley, A. F., & Agur, A. M. R. (2014). Clinically Oriented Anatomy (7th ed.).
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins.
15