Banco de Recursos RUMOS 5 HIST
Banco de Recursos RUMOS 5 HIST
Banco de Recursos RUMOS 5 HIST
de
Re c u rsos
• Guias de exploração
– Recursos multimédia
– Linha do Tempo
– Filmes (VER+)
– Livros (LER+)
• Outro recursos*
– Documentos escritos; dramatizações;
entrevistas a personalidades históricas
• Rumos do Património*
• Sugestões de utilização e propostas
de soluções do jogo Vamos começar...
Descobre o teu Manual!
• Grelha de pontuação do Jogo dos Quês*
Este documento apresenta a listagem de todos os recursos, ordenados por tipologia, que estarão dis-
poníveis com o projeto no . Apresenta, igualmente, uma proposta de exploração dos conteúdos
multimédia presentes na versão de demonstração (com indicação das respetivas Metas e Descritores).
Animações Domínio A
Recursos multimédia que apresentam, • A Península Ibérica: relevo e rios
de forma precisa e sintética, conteúdos • A Península Ibérica: clima e vegetação natural
de cada subdomínio das Metas Curriculares. Subdomínio B1
São constituídos por grande diversidade • As comunidades recoletoras
de fontes, nomeadamente ilustrações, mapas e • As comunidades agropastoris
imagens. A existência, em todas as animações, • Os povos comerciantes do Mediterrâneo (3D)
de um menu simples e acessível permite Subdomínio B2
navegar facilmente dentro do próprio recurso.
• A cidade romana de Ammaia (3D)
As animações finalizam sempre com a
• A romanização
apresentação de uma síntese dos conteúdos
abordados e com uma atividade de consolidação • O cristianismo
de conhecimentos. Em suma, um recurso • As invasões bárbaras
que permite ao professor estruturar a aula Subdomínio B3
em conformidade com os conteúdos do Manual • A expansão muçulmana
Rumos 5. Subdomínio B4
• D. Afonso Henriques e a luta pela independência
Vídeos Domínio A
Recursos em formato de vídeo documental, • A Península Ibérica: Quadro Natural
elaborados com o duplo objetivo de sintetizar Subdomínio B1
conteúdos relevantes de aprendizagem e de • Visita ao Parque Arqueológico do Vale do Coa
servir de agente/meio de motivação para os • A citânia de Briteiros (Guimarães)
alunos. O professor pode, ainda, sugerir aos Subdomínio B2
alunos que visionem o vídeo em casa para, • A presença romana em Portugal
posteriormente, ser analisado na sala de aula Subdomínio B3
(esta estratégia pedagógica permitirá ao
• A herança muçulmana
professor lecionar os conteúdos com mais
Subdomínio B4
profundidade e em menos tempo).
• O castelo de Guimarães
Subdomínio C1
Total de vídeos disponíveis no projeto: 11 • O estilo românico
(2 na versão de demonstração) • O estilo gótico
Subdomínio C2
• Visita à nau quinhentista de Vila do Conde
• O estilo manuelino
Subdomínio C3
• A guerra da Restauração
Atividades Domínio A
Atividades de construção de puzzles que • Puzzle 1
permitem aos alunos conhecer e trabalhar, Subdomínio B1
de forma lúdica, imagens significativas • Puzzle 2
dos conteúdos abordados. Subdomínio B2
• Puzzle 3
Total de atividades disponíveis no projeto: Subdomínio B3
10 (1 na versão de demonstração) • Puzzle 4
Subdomínio B4
• Puzzle 5
Subdomínio C1
• Puzzle 6 e 7
Subdomínio C2
• Puzzle 8 e 9
Subdomínio C3
• Puzzle 10
Jogos Domínio A
Jogos no modelo “quiz” (um por domínio), • Rumos do Saber (Tema A)
que permitem aos alunos testar, de forma lúdica, Domínio B
os seus conhecimentos e reforçar a competência • Rumos do Saber (Tema B)
de trabalho em equipa. Domínio C
Total de jogos disponíveis no projeto: • Rumos do Saber (Tema C)
3 (1 na versão de demonstração)
Áudios Subdomínio B1
Conjunto alargado de excertos de recriações • Música do Paleolítico (recriação)
musicais de época que, para além de permitirem • Música grega (recriação)
momentos lúdicos na aula, são um recurso-fonte • Música fenícia (recriação)
de motivação dos alunos. Subdomínio B2
• Música romana (1) (recriação)
• Música romana (2) (recriação)
Total de áudios disponíveis no projeto: 14
(4 na versão de demonstração) • Música visigoda (recriação)
Subdomínio B3
• Música muçulmana medieval (recriação)
• Música muçulmana medieval da Andaluzia (recriação)
Subdomínio C1
• Música da corte do rei D. Dinis (recriação)
• Cantigas de Santa Maria do rei Afonso X (recriação)
• Canto gregoriano (1) (recriação)
• Canto gregoriano (2) (recriação)
Subdomínio C2
• Música portuguesa do século XVI (recriação)
Subdomínio C3
• Música portuguesa do século XVII (recriação)
Testes Domínio A
Testes compostos por oito questões, que • A Península Ibérica: Localização e Quadro Natural
(aluno e professor)
permitem a revisão dos conteúdos de cada
subdomínio. São disponibilizados em duas Subdomínio B1
versões: para aluno e para professor. • As Primeiras Comunidades Humanas da Península Ibérica
(aluno e professor)
Subdomínio B2
Total de testes disponíveis no projeto: • Os Romanos na Península Ibérica (aluno e professor)
16 (8 para aluno + 8 para professor) Subdomínio B3
(2 na versão de demonstração)
• Os Muçulmanos na Península Ibérica (aluno e professor)
Subdomínio B4
• A Formação do Reino de Portugal (aluno e professor)
Subdomínio C1
• Portugal nos séculos XIII e XIV (aluno e professor)
Subdomínio C2
• Portugal nos séculos XV e XVI (aluno e professor)
Subdomínio C3
• Portugal da União Ibérica à Restauração da Independência
(aluno e professor)
Soluções
Soluções projetáveis de todos os exercícios
do Manual e do Caderno de Atividades.
2. Como utilizar?
O material utilizado na Linha do Tempo é plastificado e o que nele se escreve pode ser apagado. Deste modo,
ele permite a intervenção de sucessivos alunos (trabalho individual ou de pares) ao longo da aula.
Tarefas iniciais
Para o aluno: solicitar que, em trabalho de casa, registem no caderno diário várias datas como a do seu nasci-
mento, dos seus irmãos, pais, avós e séculos respetivos. Aplicar estes dados na Linha do Tempo.
Para a turma: solicitar aos alunos que registem no caderno diário o século em que se iniciou a tarefa anterior,
o tipo de numeração utilizada para indicar os séculos, o acontecimento histórico/ano que considerarem mais im-
portante.
Propostas de tarefas/atividades
Registo na Linha do Tempo das datas que, a seguir, se propõem para cada subdomínio.
LINHA DO TEMPO
Título:
Home
Ano: 2009
Tempo: 120 minutos
Realização: Yann Arthus-Bertrand
Género: Documentário
SINOPSE
Este documentário leva-nos a uma viagem por várias regiões da Terra, obrigando-nos a refletir sobre a
relação entre o Homem e o planeta. Ao longo de duas horas, são-nos apresentadas as belezas da Terra e, ao
mesmo tempo, as marcas negativas da ação humana. Tudo isto com uma finalidade: tornar-nos conscientes
da atual destruição da Terra e encorajar-nos a proteger o nosso planeta.
GUIÃO DE VISIONAMENTO
1. Refere dois problemas ambientais que são mencio- 3. Refere duas funções desempenhadas pela floresta.
nados ao longo do documentário.
Astérix
nos Jogos Olímpicos
Ano: 2008
Tempo: 116 minutos
Realização: Thomas Langmann, Frédéric Forestier
Elenco: Clovis Cornillac, Gérard Depardieu,
Benoît Poelvoorde, Alain Delon, Vanessa Hessler,
Franck Dubosc, José Garcia, Stéphane Rousseau,
Jean-Pierre Cassel
Género: Comédia/Aventura
SINOPSE
Astérix e Obélix decidem participar nos Jogos Olímpicos da Grécia com o objetivo de ajudar Apaixonadix a
conseguir a mão da bela princesa grega Irina. Mas, para isso, Apaixondix tem de vencer Brutus, filho de César,
interessado, também, em casar-se com a princesa. Tudo se decide numa corrida de quadrigas: o vencedor
será considerado digno de se casar com a bela Irina.
GUIÃO DE VISIONAMENTO
Robin Hood
Ano: 2010
Tempo: 140 minutos
Realização: Ridley Scott
Elenco: Russell Crowe, Cate Blanchett,
Matthew Macfadyen
Género: Aventura/Épico
SINOPSE
O filme narra a história de Robin Hood, um arqueiro do exército do rei inglês, Ricardo I. Após ter participado
numa grande cruzada, regressou a Inglaterra, onde se deparou com a opressão em que vivia o povo. Indig-
nado, formou um grupo de salteadores para combater os mais ricos e dar aos mais pobres.
A ação do filme passa-se nos finais do século XII. Então, em Inglaterra, o rei João “Sem Terra” (1199-1216),
irmão do falecido Ricardo I, “Coração de Leão”, entrou em guerra com a Coroa francesa. Derrotado, enfrentou
uma rebelião da nobreza inglesa, vindo a falecer pouco depois.
GUIÃO DE VISIONAMENTO
1.2. espaço:
Caravelas
e Naus
Um Choque Tecnológico
no Século XVI
Ano: 2007
Tempo: 47 minutos
Realização: António José Almeida
Género: Documentário
SINOPSE
Documentário português sobre a época dos Descobrimentos. Durante cerca de 47 minutos, participamos
numa aventura que nos desvenda a supremacia tecnológica que permitiu aos Portugueses antecipar-se aos
demais povos na descoberta de novas terras. Um trabalho de excelência que já foi transmitido por cadeias
de televisão de todo o mundo.
GUIÃO DE VISIONAMENTO
Personagens principais:
Lydia, Lucas e Baltazar constituem a tripulação da
nave Ítaca-3000. Numa fase em que o ciclo de vida natu-
ral está alterado, é preciso pôr em marcha uma missão
de salvamento do planeta Terra. Por isso, a Ítaca-3000
Nome da nave espacial:
parte do deserto do Sara com um único objetivo: desco-
brir água no planeta Orizon S-3. Durante dois meses de
viagem, tudo decorre com normalidade. Os astronautas
Continente onde foi lançada:
dedicam-se apenas a missões de rotina e consolidam a
amizade que os une. Mas, quando entram no Terceiro
Sistema Solar, descobrem um planeta habitado por uns
Objetivo da viagem:
seres muito especiais. O Planeta Branco é uma história
que aborda questões, como a poluição atmosférica, a
destruição das florestas ou as alterações do clima.
Sinopse da editora Oficina do Livro
No primeiro dia da viagem, logo ao princípio, eles tinham deixado o para trás
a Terra e, enquanto observavam o seu planeta, Lydia chamou-lhes a atenção
para um espetáculo triste e preocupante, que dali se via perfeitamente
e bem. Lá
em baixo, sobre a Terra, longas colunas de fumo cor de chumbo elevavam-se
avam-se
para o céu, ocultando o verde que estava por debaixo delas: eram ass “quei-
madas”, os terríveis incêndios sobre as florestas, que os homens ateavam
eavam
propositadamente e que, aos poucos, iam tornando mais pobre o planetaaneta
e mais raro o oxigénio de que todos precisavam para viver (…). De ano
para ano, os cientistas vinham notando que o buraco na camada de ozono,
ono,
provocado pela poluição e pelos incêndios, tornava a Terra mais quente
nte
e mais indefesa: chovia menos nas zonas temperadas, os rios secavam m
e as culturas morriam; o deserto avançava para áreas até aí férteis e
secava tudo à roda; os gelos eternos das mais altas montanhas e oss
icebergues dos polos derretiam aos poucos, engrossando o volume e
das águas do mar, que engoliam as povoações costeiras, obrigando o
as populações a recuar para o interior. O clima mudava e os homenss
mais inteligentes da Terra não tinham respostas para o problema nem os seus avisos tinham força para
convencer os dirigentes e os gananciosos. Por isso, a Organização Mundial do Espaço procurava agora
uma solução que pudesse vir de outro planeta e de outro sistema solar.
Camada de ozono “ ”
Cima “ ”
A solução para os problemas da Terra teria de ser encontrado noutro sistema solar.
6. Sugere duas medidas que, em tua opinião, podem ajudar a preservar os recursos existentes na Terra.
7. Explica o significado da frase que fecha o livro: “Há muito mais coisas no universo do que os vivos imaginam.”
D. Afonso Henriques:
- Eu cá, que sou homem de poucas palavras, vos
digo: sou rei de Portugal, e se alguém vos disser o
contrário mente com quantos dentes tem na boca!
Meu pai era o conde D. Henrique e, por sua morte,
herdei este condado que meus braços, minha cora-
gem, minha gente e esta espada têm alargado para
bem de todos. Minha mãe, D. Teresa, quando se viu
viúva, ainda quis fazer valer os seus direitos, catrâm-
bias! Mas andava lá perdida de amores com o galego
Fernando de Trava, a quem já fizera conde do Porto
e de Coimbra, e eu, francamente, tenho pouco jeito e
nenhuma paciência para aturar estrangeiros ou seja
quem for que me queira pôr a pata em cima…
6. Indica dois adjetivos que caracterizem a personalidade do primeiro rei de Portugal. Justifica a tua escolha.
Domínio B – A Península Ibérica: dos Primeiros Povos à Formação de Portugal (Século XII)
A Gruta dos Sonhos Perdidos, Werner Herzog, 2012
Astérix nos Jogos Olímpicos, Frédéric Forestier e Thomas Langmann, Zon Lusomundo, 2008*
Domínio B – A Península Ibérica: dos Primeiros Povos à Formação de Portugal (Século XII)
Júlio César – O Grande Ditador de Roma, Richard Platt, Civilização Editora
Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho
O Ano da Peste Negra, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Editorial Caminho*
Viana do
Castelo
Braga
BRAGA BRAGANÇA
VILA REAL
VISEU
AVEIRO GUARDA
Aveiro Viseu
Guarda
Coimbra
COIMBRA
Oceano CASTELO BRANCO
Atlântico LEIRIA
Castelo Branco
Leiria
SANTARÉM
Portalegre
Santarém
Corvo
Flores Graciosa
LISBOA
São
Jorge
Terceira Lisboa ÉVORA
Faial São Miguel
Pico
Setúbal
Évora
Santa
0 20 km Maria
SETÚBAL
Beja
Porto
Madeira Santo
0 50 km
Desertas
FARO
0 20 km Selvagens
Faro
As antas
Os gigantescos túmulos de pedra erguidos na costa atlântica são monumentos cheios de enigmas.
Porque foram construídos? Eram locais onde se recolhiam os mortos ou simbolizavam uma vida nova
no futuro? As pessoas que poderiam dar resposta a estas perguntas há muito que desapareceram. Ao
certo, sabemos que as antas tinham caráter religioso e funerário.
G. Burenhult, Da Pedra ao Bronze (adaptado)
A Lusitânia e os Lusitanos
Ao norte do Tejo dilata-se a Lusitânia, habitada pela mais poderosa das nações ibéricas.
Os Lusitanos, segundo contam, são excelentes para armar emboscadas e descobrir pistas; são
ágeis, rápidos, dextros. O escudo de que se servem é pequeno, só com dois pés de diâmetro, a parte
anterior é côncava; trazem-no suspenso ao pescoço por correias, não se vê um só com braçadeiras
ou fivelas.
Armam-se com um punhal ou grande faca; a maioria tem couraça de linho, outros, mas em pequeno
número, usam cota de malha e o capacete de tripla cimeira; em geral os capacetes são de couro. Os
peões… levam muitos dardos compridos na mão, alguns servem-se de lanças com ponta de bronze.
Todos estes montanheses são sóbrios; bebem só água, deitam-se no chão; têm cabelos compridos e
flutuantes, à maneira das mulheres, mas para combater, cingem a fronte com uma liga dura. O seu
principal alimento é a carne de cabra. Celebram jogos, nos quais se exercitam no pugilato e na cor-
rida, e simulam escaramuças e batalhas campais. Nas três quartas partes do ano o único alimento
na montanha são as glandes de carvalho, que secas, quebradas e pisadas servem para fazer pão.
Uma espécie de cerveja feita com cevada é bebida vulgar, enquanto o vinho é raro, e pouco se fabri-
ca, sendo em breve consumido nos grandes banquetes de família tão frequentes entre estes povos.
Em vez de azeite servem-se de manteiga. Comem sentados – para isto há bancos de pedra, dispos-
tos em roda das paredes e em que os convivas tomam lugar segundo a idade e a posição. A comida
circula de mão em mão. Mesmo bebendo, os homens põem-se a dançar, ora formando coros ao som
da flauta ou da trombeta, ora saltando cada um por si, a ver que mais alto salta e mais graciosa-
mente cai de joelhos (…) Todos os homens vestem de preto e não deixam os seus saios, servindo-se
deles como cobertores nos seus leitos de palha seca; estes mantos são feitos de lã grosseira ou de
pelo de cabra. As mulheres só usam mantas e vestidos de cor feitos de fio cruzado.
Nas terras interiores só se conhece pela carência de moedas o comércio de troca, ou então cortam-
-se lâminas de prata em bocadinhos que se dão em pagamento do que se compra.
Os doentes são expostos nas ruas, para provocar os conselhos dos que padecem das mesmas mo-
léstias.
Estrabão, Geografia, século I (adaptado)
Cena: (Um caçador-recoletor olha admirado para um cenário que não compreende)
Caçador-recoletor Uhm! O que é isto? Homens a mexer na terra? É perigoso!... Têm animais por perto!
(aproxima-se do grupo). Ó amigo, não percebo o que estão a fazer!
Agricultor Mas, quem és tu? Pareces meio estranho… usas umas roupas tão esquisitas!...
Estás perdido?
Caçador-recoletor …
Agricultor Pois, estás muito espantado, não é? Não admira. Tu és de uma época muito atrasada
em relação à minha. Tu és do tempo antigo, do Paleolítico, eu sou um homem desta nova
época, do Neolítico. Ora diz-me, como vives tu e os teus companheiros?
Caçador-recoletor Nós fazemos grandes caçadas. Aproveitamos a carne dos animais para a nossa
alimentação, a pele para o vestuário, os dentes, chifres e ossos para os instrumentos…
Agricultor Pois, mas sabes, nós vivemos de maneira muito diferente! Aprendemos a domesticar
os animais e a tirar da terra muitos dos produtos de que necessitamos – trigo, centeio,
milho-miúdo…
Caçador-recoletor Quer dizer que vocês não têm de andar à procura de comida. Vivem sempre no mesmo
sítio?
Agricultor Sim, claro! Nós somos produtores, quer dizer, produzimos tudo o que precisamos.
Vocês, se bem percebi, recolhem produtos da Natureza e dedicam-se à caça e à pesca
são, pois, caçadores-recoletores. Agora diz-me outra coisa. Se andam sempre a mudar
de sítio, como são as vossas casas?
Agricultor Quando o ano corre bem, temos produtos de sobra. Então, guardamo-los em recipientes
de barro, vime e até de pano. Por isso, inventamos a cerâmica, a cestaria, a tecelagem.
Caçador-recoletor Como vocês são tão adiantados! Estou admirado, nem quero acreditar.
(Mendes Moreira)
Alimentação
Atividades económicas
Habitação
Instrumentos
Progressos técnicos
Há quase três mil anos, os Fenícios começaram a fazer grandes viagens de negócios no mar Mediterrâneo. Aqui e além,
onde os povos se mostravam pacíficos, criavam colónias.
Cerca do ano 800 a. C., instalaram-se em Gadir (atual Cádis, no sul de Espanha). A partir daí, expandiram-se por várias
zonas costeiras do sul da Península Ibérica. No sítio de Balsa (no atual concelho de Tavira), trava-se este curioso diálogo
entre o jovem Mastanos e o mercador fenício Asdrúbal.
Mastanos Estou admirado com o que vejo no teu barco. Donde vens?
Asdrúbal Venho de Tiro, uma bela e rica cidade na Fenícia, lá para o outro lado do mar Mediterrâneo.
Mastanos Então vens de longe e de uma grande cidade!
Asdrúbal Olha, meu jovem! Chamam a Tiro a “cidade cujas riquezas enriquece os reis da Terra”.
Mastanos Fantástico. Diz-me, então, que riquezas são essas que encantam tanta gente importante.
Asdrúbal Como podes ver, o meu navio está cheio de mercadorias. Algumas são da Fenícia e outras são de
outros povos do Mediterrâneo.
Mastanos Como? Não percebo.
Cidades referidas
Atividades económicas
Produtos transacionados
O exército romano
O exército romano, nos dias áureos do Império, era uma máquina de guerra devastadora e tremenda-
mente bem sucedida. A unidade principal era a legião, com cerca de 6000 homens, quase todos tropa
de infantaria. Podia incluir 100 a 200 homens a cavalo, utilizados como batedores, porta-estandartes e
enviados em perseguição de inimigos em fuga. O legionário tinha de ser cidadão romano, e os recrutas
tinham de submeter-se a um rigoroso programa de seleção antes de serem aceites nas fileiras. Deviam
medir pelo menos 1, 70 m e ser aprovados num exame médico para garantir que se encontravam em
boa condição física e tinham boa visão. Depois, alistavam-se por 20 anos.
O equipamento foi evoluindo ao longo dos anos, mas no século I d. C., um legionário usava um elmo
de ferro, uma armadura peitoral ou aduelas de ferro, um escudo de madeira, dois grandes dardos, um
punhal, uma espada curta, o chamado gládio, e sandálias robustas de couro.
Para além da armadura e das armas, os soldados levavam ainda um cesto, uma picareta, um machado,
uma serra, uma panela, duas estacas para a paliçada de defesa do acampamento e cereal suficiente
para uns 15 dias, num total de 40 kg.
Também, nos cercos, os Romanos eram impressionantes. Para derrubarem as portas das cidades, uni-
dades de 27 legionários agrupavam-se em formações “em tartaruga”, juntando-se uns aos outros com
os escudos sobre as cabeças, o que constituía uma “carapaça” que os protegia dos projéteis inimigos.
Também na guerra de cerco usavam torres móveis, rampas, escadas e catapultas gigantes para lançar
sobre o inimigo pedras e setas em chamas.
As vitórias eram celebradas com toda a pompa. Em Roma, era costume realizarem-se “triunfos”, ou
seja, celebrações públicas para dar as boas-vindas aos comandantes e tropas vitoriosas, com brilhan-
tes cortejos de carros alegóricos.
Autores de Rumos 5
A herança muçulmana
Os muçulmanos introduziram ou difundiram plantas: a alfarrobeira, o limoeiro, a laranjeira azeda e
talvez o arroz; plantaram grandes pomares, sendo afamados os do Algarve e dos arredores de Évora
(…); e sobretudo, desenvolveram a técnica do regadio (…) com as suas noras e canais de rega.
Esta influência sobreviveu ainda em muitas palavras da língua comum, relativas à vida do campo.
Orlando Ribeiro, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico (adaptado)
Almedin Bom dia! (faz um salamaleque, tradicional Rodrigo E, então, os teus antepassados resolveram
saudação muçulmana que, em árabe, signi- ficar por cá!
fica “a paz esteja contigo”).
Almedin Sabes que os meus antepassados habitua-
Rodrigo (divertido) Bom dia, também, para ti! Vejo que ram-se a viver aqui, no sul de Portugal, e
continuas a respeitar a tradição, apesar de sentiam-se bem...
já terem passado muitos anos desde a che-
Rodrigo Sim, nós também nos habituamos a convi-
gada dos mais antigos muçulmanos à…
ver com o teu povo.
Almedin É verdade. Tal aconteceu em 711, quando
Almedin É verdade. Apesar de vivermos nos nos-
os Muçulmanos entraram na Península Ibé-
sos bairros, nas mourarias, separados de
rica, vindos do Norte de África.
vocês...
Rodrigo Ao que me contaram a ocupação da Penín-
Rodrigo Não gostas de viver assim... separado?
sula foi fácil e rápida…
Almedin Gosto... claro que sim! Desde que nos dei-
Almedin Bem, os meus antepassados foram bem re-
xem manter os nossos costumes e tradi-
cebidos por quase toda a população. Mas,
ções e respeitem a nossa fé em Alá. Na
houve alguns nobres visigodos que fugiram
mouraria, todos nós, mouros, nos conhece-
para as terras montanhosas do Norte. Lá
mos. Somos uma grande família.
para as Astúrias, onde organizaram a resis-
tência. Rodrigo As nossas diferenças são muitas, é ver-
dade… Nós não andamos com essas rou-
Rodrigo E depois, que se seguiu?
pas esquisitas, não seguimos o vosso deus
Almedin Tudo se complicou quando os combatentes Alá, nem rezamos virados para Meca…
cristãos das Astúrias começaram a recon-
Almedin (sorriso)
quistar o território. Deram-se muitas bata-
lhas… Depois, desentendemo-nos e os reis Rodrigo … mas, o que interessa é que aprendemos
cristãos ibéricos passaram a ter mais sorte muito com o teu povo… e acho engraçado
na guerra. Olha, ao fim de alguns séculos, que tu também já faças muitas coisas
formou-se Portugal. como nós!!
Personagens
Diferenças entre
as personagens
Influências muçulmanas
em Portugal
O conde D. Henrique
D. Henrique travou muitas lutas com Leoneses e ganhou deles muita terra até chegar a Astorga a qual
tendo metida a seu senhorio, dali os guerreou fazendo muitas cavalgadas pela terra, estragando-lhes
pães (campos de cereal) e vinhas. Veio o conde a adoecer e conheceu não haver nele vida, pelo que
chamou seu filho D. Afonso Henriques dizendo:
- Filho, more sempre em teu coração justiça, dá a cada um o que é seu direito assim grandes como pe-
quenos, e nunca por pedidos nem cobiça deixes de fazer justiça (…). De toda esta terra que te deixo, não
percas dela um palmo que eu a ganhei com grande fadiga e trabalho. E manda-me a enterrar a Santa
Maria de Braga, que eu povoei.
Duarte Galvão, Crónica de El-Rei D. Afonso Henriques, 1505
Entrevistador Eis el-rei D. Afonso III, o primeiro rei de de “Visitador, Curador e Defensor”. Orgu-
Portugal e do Algarve. lhoso por tal convite, regressei ao meu
país.
D. Afonso III É verdade. Uma grande honra pessoal.
Entrev. Não me diga que se deu um golpe de Es-
Entrev. Para mim, é também uma honra poder
tado?!
conversar com Vossa Senhoria. Permita-
-me uma curiosidade: a que se deve o D. Afonso III Bem, o reino viveu uma situação de
seu cognome “O Bolonhês”? É um pouco guerra civil e, dois anos mais tarde, com
invulgar. a morte de b) , eu as-
sumi a coroa.
D. Afonso III É muito simples. Como era o segundo
filho de D. Afonso II e não se previsse vir Entrev. E, a guerra civil acabou?
a ser rei, saí do país e fui para junto da D. Afonso III Com efeito, não. Por isso, tive de criar
minha tia D. Branca, que vivia na corte um plano que unisse todos os fidalgos e
francesa. Lá conheci D. Matilde, con- os levasse a pôr fim aos combates entre
dessa de Bolonha, com quem casei. Daí eles.
veio o cognome de “O Bolonhês”.
Entrev. Bem pensado. O que é que propôs?
Entrev. Muito bem. E, já agora, o que o fez re- D. Afonso III A conquista do c) para
gressar a Portugal? expulsar os mouros do território no sul
D. Afonso III Olhe, com franqueza, eu troquei as rique- do reino. Todos aceitaram, com entu-
zas do condado de a) , siasmo.
em França, pela realeza de Portugal por- Entrev. Foi uma ideia brilhante. A luta contra os
que sempre desejei ser rei. mouros foi difícil?
Entrev. !!!... Mas, como é que tudo aconteceu? D. Afonso III Tudo correu bem, sem dificuldade, e para
D. Afonso III A oportunidade surgiu quando o meu contentar a nobreza e pôr fim às suas di-
irmão, o rei D. Sancho II, se mostrou inca- visões, dei a todos grandes recompensas
paz de impor a ordem no reino. Por isso, e bons cargos.
alguns nobres e clérigos convidaram-me Entrev. E, quanto a Castela? O rei reconheceu a
para governar o reino, dando-me o título conquista portuguesa do Algarve?
A fome de 1333
O ano de 1333 foi tão mau por todo o Portugal que andou o alqueire de trigo a 21 ceitis(1) e faltaram todos
os outros frutos de que a população se mantinha. Nesse ano morreram muitas pessoas de fome, sendo
tantos os mortos que não cabiam nos adros das igrejas e os enterravam fora dos adros e deitavam nas
covas aos quatro e aos seis.
Livro da Noa de Santa Cruz de Coimbra, século XIV (adaptado)
(1)
Ou seja, cerca de seis vezes mais caro do que em anos normais
As Cortes de Coimbra
Juntos em Coimbra esses prelados e fidalgos que entendiam defender Portugal, e alguns procura-
dores de certas vilas e cidades do reino, começaram a falar do governo da terra e de quem a devia
governar.
Nisto, chegou-se o dia em que haviam de abrir as Cortes.
– Ora, senhores – disse aquele doutor [João das Regras] –, pois que já está esclarecido aquilo em
que tanto duvidáveis, este reino está de todo vago e posto à nossa disposição para elegermos quem
o defenda e governe. De forma que, pelas coisas que até agora vimos, este D. João, Mestre de Avis,
que tanto trabalhou e trabalha por honra e defesa deste reino, é apto e idóneo e merece esta honra e
estado de rei.
E por acordo unânime de todos os grandes e comum povo responderam que promovessem o Mestre
[de Avis] à alta dignidade e estado de rei.
Fernão Lopes, Crónica de D. João I, 1443 (adaptado)
Camponês 1 Temos por aqui uma cara nova! Deixa-me ir conhecê-lo. (…) Como passa? Então o que o trouxe para
estas bandas?!
Camponês 2 Olá. Obrigado. Sou um antigo servo. Comprei a minha liberdade e… vim para uma propriedade nova.
Vamos ver como tudo vai correr, agora.
Camponês 1 Ai, amigo,… Isto este ano vai mal, mesmo mal… Nem sabes o que te espera…
Camponês 2 O que me espera? Olha que o nosso senhor é muito generoso. Concedeu-me um casal para explorar
e garantiu-me proteção e segurança.
Camponês 1 Sim, ele dá-nos proteção, claro, mas em troca temos uma série de obrigações a cumprir… . Olha,
por exemplo, as rendas que és obrigado a pagar.
Camponês 2 Rendas?
Camponês 1 Sim! Para além de termos de trabalhar, como hoje, na reserva do senhor, ainda temos de lhe dar
uma parte do que colhemos no casal… e é isso que me está a preocupar…
Camponês 2 E, então, porquê?
Camponês 1 Com o clima seco deste ano, as colheitas vão ser muito fracas… Teremos de entregar quase tudo
ao senhor… Como vou alimentar a minha família?
Camponês 2 Então… alguma coisa há de sobrar… Poderás moer os cereais e fazer pão para todos. Já vi que este
senhorio até tem um moinho e um forno.
Camponês 1 Nem me fales nisso! Para o fazer tens de dar ao senhor uma parte do que lá fores moer e cozer…
Camponês 2 Estou a ver que não é fácil só que doutra forma também não podíamos sobreviver. Aqui estamos
em segurança… Não temos de temer os assaltos.
Personagens
Preocupações dos
intervenientes
1.o Mercador Este foi um ano de fartura. As colheitas 1.o Mercador Não te aflijas. Não são malfeitores. São
foram boas. Há para comer e vender. camponeses.
2.o Mercador É verdade. O que é que levas para a feira 2.o Mercador Boas tardes. O Senhor vos acompanhe.
de Guimarães? Donde vindes?
1.o Mercador Olha, levo cereais, tigelas de barro, ar- 1.o Camponês Vimos das terras de Braga.
reios para cavalgadura, panos de lã e de
2.o Mercador E que levais?
linho e, até, uns potes de azeite.
2.o Camponês Coisas da terra, como alhos, nabos, ce-
2.o Mercador Eu não levo azeite. Esse é um produto
bolas. Levamos, também, galinhas e
caro. Mas, tenho aqui comigo algumas
suínos. Ali o meu compadre tem umas
novidades.
ferramentas e sapatos, que fez nas horas
1.o Mercador Ah, sim!? Então, que levas? vagas.
2.o Mercador Umas mercadorias de terras de muito 1.o Mercador Estamos quase a chegar. Cada vez se vê
longe. Estou a ver que estás curioso. mais gente… Lavradores, frades, nobres
Bem, eu digo-te. As minhas mulas levam acompanhados pelos seus homens de
tecidos de França, armas de Castela e, armas, …
até, especiarias que vieram do Oriente.
2.o Mercador … e guardas de feira. É bom vê-los pois
o
1. Mercador Olha se te assaltam, estás bem arran- assim há mais segurança e estamos
jado. Tudo isso é caro. Ficas na miséria. mais protegidos.
2.o Mercador Eu sei, estes caminhos são perigosos…
Quem são aqueles?
(Cidade de Lisboa, junto ao Tejo, um cais. Veem-se barcos, homens a descarregar mercadorias e muita agitação. Uma
das personagens é de Lisboa e a outra chegou recentemente do interior do reino).
Pero (arfando do esforço do trabalho, grita para o trabalham na agricultura. O meu pai ouviu
lado) Então, Fernão, anda cá dar uma mão! O dizer que aqui, em Lisboa, se vive melhor por
que fazes aí especado a olhar? causa das feiras e mercados. Então, mandou-
-me para casa de um tio…
Fernão (espantado) Ai, valha-me Deus! Até estou
meio tonto com tanta confusão! Pero Ah! Percebo…
Pero (com voz jocosa) Pois… coitadinho! Não me Fernão Foi ele que me trouxe cá, hoje de manhã!
digas que vais desistir, logo, no teu primeiro Arranjou-me trabalho aqui a descarregar…
dia na “grande cidade”. Mas é tudo tão confuso… Tanta gente, tantos
barcos, tantas cordas, tantos sacos…
Fernão Vem donde?
Pero Não te preocupes. Eu explico-te. Estes barcos
Pero De Génova. (admirado) Mas, afinal, se tu não
maiores são de grandes comerciantes euro-
sabes nada disto… O que estás aqui a fazer?
peus, que compram produtos numas cidades
Fernão Eu…eu…bom, sou de uma aldeia do Alen- e, depois, os vão vender para outras terras.
tejo. Sou de uma família grande, onde todos Estás a perceber?
Personagens
Locais de comércio
referidos no texto
D. João I (1385-1433)
o fundador da dinastia de Avis
Filho ilegítimo de D. Pedro I, tornou-se Mestre de Avis aos
6 anos. Em 1383, à morte de D. Fernando, seu meio-irmão,
D. João encabeçou a revolta popular em Lisboa, recebendo o
título de «Defensor e Regedor do Reino». Em 1385, nas Cortes
de Coimbra, foi aclamado rei de Portugal, e, na batalha de
Aljubarrota, alcançou uma vitória decisiva sobre as tropas
de Castela. Em 1415, comandou a expedição a Ceuta, dando
início à expansão ultramarina portuguesa.
Entrevistador Hoje, connosco, Sua Alteza D. João I, acompanhado por gente boa de Lisboa,
“O da Boa Memória”. subi aos Paços da Rainha e, rapidamente,
D. João I Como disse?! demos cabo dele.
Entrev. Então, não sabe que o seu cognome é “O Entrev. Então, isso foi uma conspiração! E depois?
da Boa Memória”?! Foi muito bem posto, D. João I Depois, tudo se complicou. A rainha-
pois o seu reinado deixou muito boas re- -viúva foi para Santarém e chamou o
cordações. Para além de tudo, salvou a rei de Castela para vir a Portugal tomar
independência de Portugal após a morte posse do trono.
de a) .
Entrev. Um problema grave.
D. João I Ah! Compreendo, agora. Estou total-
mente de acordo, pois nessa altura o D. João I Sim, tivemos logo de nos preparar para
reino correu grande perigo. a invasão castelhana. Os burgueses de
Lisboa deram dinheiro para as despesas
Entrev. Como é que tudo começou?
da guerra e nomeei d) ,
D. João I Olhe, a rainha-viúva D. Leonor tinha um dos poucos nobres que me apoiavam,
grande simpatia por Castela e a sua como comandante- geral das tropas.
filha, b) es-
tava prometida em casamento ao rei de Entrev. E, quando se deram os combates? O que
c) . aconteceu a Lisboa?
Entrev. Sim, e ainda havia um tal Conde de An- D. João I Bem, D. Nuno levou um pequeno exér-
deiro. cito para Atoleiros, perto da vila de
Fronteira, no Alentejo. Aí tudo correu
D. João I Era um forte partidário de Castela e,
bem. O pior foi em Lisboa, onde du-
ainda por cima, diz-se que era amante
rante vários meses sofremos um grande
de D. Leonor.
e) . Conseguimos re-
Entrev. Enfim, só problemas! sistir aos ataques castelhanos, mas foi a
D. João I Bem, quanto ao Conde de Andeiro, o pro- peste que nos salvou. Eles, assustados,
blema resolveu-se num instante. Um dia, levantaram o cerco à cidade.
Estátua equestre de
D. João I, em Lisboa.
A colonização do Brasil
Lucas Giraldes, donatário, fica obrigado a enviar, nas armadas de 1547 a 1548, até 100 pessoas, armas
e munições, a montar engenhos de açúcar, a instalar serrações de madeira, engenhos de algodão e
moinhos de pão.(1)
A riqueza desta terra é principalmente em açúcares. Há no Brasil, em cento e cinquenta léguas de
costa, de Pernambuco até para lá da Baía, perto de 400 engenhos. Aqui os escravos de África são muito
procurados porque os do Brasil não são tão fortes mas gente branda e frouxa.(2)
Nesta aldeia, 130 índios de ambos os sexos foram chamados para o catecismo e 36 para o batismo,
os quais são todos os dias instruídos na doutrina, repetindo orações em português e na língua deles.
Aprendem todos os ofícios que podem ser úteis neste desterro do mundo.(3)
(1)
Texto in Virgínia Rau, Estudos de História
(2)
Francisco P. Laval, Diário de Viagem (século XVII)
(3)
Texto do padre José de Anchieta (século XVI), cit. in António Baião e outros, História da Expansão Portuguesa no Mundo
Os Portugueses no Congo
Os Portugueses foram levados ante el-rei (do Congo), que os estava esperando em um grande terreiro
dos seus paços, tão coberto de povo que com grande trabalho a gente dos capitães podia fazer lugar
para que os nossos chegassem a el-rei. Este estava assentado em uma cadeira de marfim e vestia um
pano de damasco, que lhe dera Diogo Cão, e na cabeça um barrete alto feito de pano de algodão.
João de Barros, Décadas da Ásia (adaptado)
Os Portugueses em Goa
Há cerca de cem anos que os Portugueses conquistaram esta cidade de Goa e muitas vezes me es-
pantei de como, em tão poucos anos, os Portugueses têm podido levantar tantos e tão soberbos edifí-
cios de igrejas, palácios, fortalezas e outros, fabricados à maneira da Europa; (…) bem como o poder que
aí têm adquirido, pois tudo ali está organizado como se fora na própria Lisboa.
Esta cidade é a metrópole de todo o Estado dos Portugueses na Índia que lhes dá tanto poder, riquezas
e celebridade. Tem nela o vice-rei a sua residência e é tratado com uma corte como se fora o próprio rei.
(…) Quanto à multidão de povo é maravilhoso o grande número de gente que aí vai e vem todos os dias
por mar e por terra a tratar de todos os tipos de negócios (…).
Francisco P. Laval, Diário de Viagem, século XVII (adaptado)
Os Portugueses no Japão
Estes homens, bárbaros do Sudoeste, são comerciantes (..). Não sei se existem entre eles regras de
etiqueta: bebem um copo sem o oferecerem aos outros; comem com os dedos e não com pauzinhos
como nós; mostram os seus sentimentos sem nenhuma vergonha. Não compreendem o significado da
nossa escrita (…). Mas, no fundo, são gente que não faz mal.
Nampo Bunshi, Crónica Japonesa, 1606 (adaptado)
Todos os anos, entre a segunda quinzena de março As refeições eram feitas num fogão localizado na
e a segunda quinzena de abril, partia uma armada primeira coberta – uma caixa da madeira com areia.
para a Índia. Esta era a melhor altura para fazer a via- Nela colocavam-se as panelas, às vezes quase uma
gem pois, então, os ventos do Atlântico e a monção do centena.
Índico estavam de feição. As naus levavam biscoito, carne salgada, azeite,
Cada nau tinha uma tripulação à volta de 130 pes- cebolas, peixe, água, vinho, animais vivos (galinhas,
soas, a que se juntavam cerca de 250 soldados, que porcos, cabras). Nas escalas, quando era possível,
iam prestar serviço no Oriente, para além de passa- faziam-se aguadas.
geiros, homens, mulheres (poucas) e crianças. Algu- As mudanças de temperatura – calor no equador,
mas naus chegavam a levar 800 pessoas. frio no sul de África – provocavam doenças pulmona-
O capitão de cada nau era um nobre que, grande res; a falta de frutos e de vegetais causava o escor-
parte das vezes, pouco sabia das coisas do mar. Com- buto. O barbeiro, que era ao mesmo tempo o cirurgião,
petia-lhe tomar decisões em momentos oportunos. via os dentes. O capelão ocupava-se dos moribundos.
Os problemas náuticos estavam a cargo do piloto; Os que morriam, por vezes em elevado número, eram
o mestre e o contramestre mandavam executar as lançados ao mar. As dificuldades aumentavam com
manobras aos marinheiros. as intempéries, o racionamento de géneros e as más
Muito dos que partiam inscreviam-se na Casa da condições higiénicas a bordo.
Índia, outros eram recrutados à força. Os tripulantes Nos dias passados no mar, os passageiros procu-
eram pagos com soldo, mas tinham direito a certo ravam divertir-se com representações teatrais feitas
espaço na nau para transportar mercadorias que, de- por atores de ocasião, com simulacros de touradas
pois, podiam vender livremente. e com jogos de cartas, em regra proibidos. As ceri-
A armada da Índia rumava à Madeira, seguia para mónias religiosas, entre as quais as procissões, eram
Cabo Verde e depois em direção à costa brasileira, também frequentes.
desviando-se em seguida para o sul de África. Dia a Ao fim de cinco a sete meses, chegava-se final-
dia, tinham lugar as operações rotineiras – subia-se mente à Índia. No regresso, esperava-os outros tantos
aos mastros, maneava-se o leme, faziam-se quartos trabalhos.
de vigia. Por falta de vento, os barcos, por vezes, pa-
ravam. Era preciso esperar.
Duquesa de Mântua Que é isto nobres cavaleiros? D. Carlos de Noronha (saindo-lhe ao encontro) – Vossa
Alteza permite-me uma observação?
D. Antão de Almada Procuramos Vossa Alteza.
Duquesa de Mântua Algum novo ultraje?
Duquesa de Mântua Assim?! Arrombando as minhas
portas?! D. Carlos de Noronha Não, minha senhora duquesa. Só
cuidados, justos cuidados… Vossa Alteza
D. Antão de Almada As portas deste Paço, que é dos
dirige-se às varandas? Não seria prudente.
nossos reis, nunca nossos pais quiseram
Eu, no caso de Vossa Alteza, recolhia-me…
entrá-las a pedir justiça, que lhes não fos-
sem abertas de par em par. Chegámos a Duquesa de Mântua Quereis dizer que mo impedireis?!
elas, e achámo-las fechadas; batemos a
D. Carlos de Noronha Não o quero dizer: estou-o di-
elas, e achámo-las mudas.
zendo.
Duquesa de Mântua Basta! Não passeis adiante, que
Duquesa de Mântua A uma dama?!
faltais à fidelidade. Ofereço-vos o perdão
de Sua Majestade, contanto que tudo se D. Carlos de Noronha Com muita mágoa.
aquiete, guardando a devida fé ao vosso rei. Duquesa de Mântua Veremos se me impedireis!
D. Antão de Almada Desculpai-me Vossa Alteza a te- D. Carlos de Noronha Não queira Vossa Alteza ver, nem
meridade de interrogá-la: Que rei? se exponha…
Duquesa de Mântua Aqui não pode haver senão um Duquesa de Mântua A quê?
rei; e essa pergunta ofende a majestade do
D. Carlos de Noronha … a faltarem-lhe ao respeito!
meu e vosso senhor, Dom Filipe…
Duquesa de Mântua Faltarem-me ao respeito?! A
D. Antão de Almada Engana-se Vossa Alteza: esse rei é
mim?! E como?
de Castela, não é de Portugal!
D. Carlos de Noronha Obrigando Vossa Alteza a sair por
Desenganada, por este modo, a duquesa, de que nada
aquela janela, se não quiser entrar por esta
conseguiria dos fidalgos, quis recorrer ao último expe-
porta!
diente, apresentando-se ao povo; e para isso encami-
nhava-se à varanda… Mendes Leal, Os Dois Renegados, 1839
Viseu A25
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Gouveia Guarda
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IC7 Covilhã Sortelha
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Coimbra
Figueira Montemor-
da Foz -o-Velho A23(E802)
Monsanto
Conímbriga
N109 N112
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Caldas da Rainha de Vide
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Peniche Óbidos Portalegre
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A8 N215 (N802)
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Oceano Mafra
A13 A6(E90)
Atlântico Sintra IC10
N251
Estremoz
N4 Elvas
N10
Queluz Vila Viçosa
Cascais LISBOA N4
Palmela A6(E90) Montemor-
Setúbal 6 -o-Novo Évora
N256 Monsaraz
Portinho
da Arrábida
Alcácer do Sal
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A2(E1) (E802)
Grândola Moura
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DISTÂNCIA QUILOMÉTRICA
Lisboa Sines Serpa
IP8
252 Aveiro IC1 N122
Vila Nova A2(E1)
186 371 Beja de Milfontes
N263 IP2
366 127 500 Braga (E802)
Mértola
503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
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IC1 A2(E1)
MO RRA
2 Citânia de Briteiros
Situa-se em São Salvador de Briteiros,
Guimarães
3 Citânia de Sanfins
Situa-se na rua da Citânia, Sanfins de Ferreira,
Paços de Ferreira
6 Gruta do Escoural
Situa-se em Montemor-o-Novo
Museu de Arqueologia
D. Diogo Sousa
Rua dos Bombeiros Voluntários, 4700-025,
Braga
Tel.:253 273 706/253 615 844
mdds.imc-ip.pt
[email protected]
Museu Arqueológico
da Citânia de Sanfins
Sanfins de Ferreira, Casa da Igreja
Tel.: 255 862 029
geral@citaniadesanfins.com
www.citaniadesanfins.com
Viseu A25
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A17 Tondela
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Gouveia Guarda
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Buçaco Belmonte
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N109 I23 Sabugal
IC7 Covilhã Sortelha
A14
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Figueira Montemor-
da Foz -o-Velho A23(E802)
Monsanto
Conímbriga 4
N109 3 N112
Batalha
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Alcobaça Castelo
Caldas da Rainha de Vide
Golegã 8
Peniche Óbidos Portalegre
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A8 N215 (N802)
SÃ
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Oceano Mafra
A13 A6(E90)
Atlântico Sintra IC10
N251
Estremoz
N4 Elvas
N10
Queluz Vila Viçosa
Cascais LISBOA N4
Palmela A6(E90) Montemor-
-o-Novo
Setúbal 10 6 Évora
N256 Monsaraz
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da Arrábida
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Grândola Moura
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DISTÂNCIA QUILOMÉTRICA
Lisboa Sines Serpa
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252 Aveiro IC1 N122
Vila Nova A2(E1)
186 371 Beja de Milfontes
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366 127 500 Braga (E802)
Mértola
503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
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IC1 A2(E1)
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2 Ponte de Trajano
Situa-se em Chaves
• Construída na passagem do século I para
o século II.
• Apresenta duas grandes colunas dedicadas
a imperadores romanos – uma a Trajano
e outra a Augusto.
3 Ruínas de Conímbriga
Situam-se em Condeixa-a-Velha
• A mais bem conservada cidade romana
em Portugal.
• Apenas a décima parte da antiga cidade
se encontra a descoberto, com destaque para
fóruns, termas, domus (entre as quais a Casa
dos Repuxos)
6 Templo de Évora
Situa-se no Largo do Conde de Vila Flor,
em Évora
• Famoso monumento, erradamente conhecido
por “Templo de Diana”.
• Edifício religioso pagão, construído no século
I, provavelmente dedicado ao imperador
romano Augusto, venerado como um deus.
7 Villa de Milreu
Situa-se em Estói, Faro
• Principal núcleo de ruínas romanas
do Algarve.
• Habitada entre os finais do século I e X,
os vestígios da ocupação romana são
particularmente significativos nos mosaicos,
colunas, termas e lagares.
8 Cidade de Ammaia
Situa-se na freguesia de São Salvador
da Aramenha, Marvão
• Fundado, provavelmente, no tempo
do imperador Augusto.
• Só uma pequena área desta antiga cidade
romana foi objeto de escavação.
• É possível identificar estruturas de casas, da
praça pública, de uma das portas da cidade,
de bancadas de um recinto público, muralhas.
10 Ruínas de Tróia
Situa-se na península de Tróia
• Importante centro romano de conserva
de peixe.
• Nos 160 tanques, até agora descobertos,
produzia-se o garum, um molho feito com
peixe macerado com tripas, colocado nos
tanques com sal, às camadas, até o peixe se
liquefazer. Este condimento era exportado
para todo o mundo romano.
Museu de Lisboa
Núcleo: Teatro Romano
Rua de São Mamede, n.o 3 A, Lisboa
Tel.: 21 882 0320
[email protected]
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da Arrábida
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Vila Nova A2(E1)
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201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
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3 Castelo de Silves
Situa-se na rua do Castelo, em Silves
• Este magnífico castelo foi edificado pelos
muçulmanos entre os séculos VIII e XIII.
• Tem a forma de um polígono irregular, com
uma porta principal ladeada por duas torres
defensivas e três torreões.
• É uma das principais fortalezas de origem
islâmica em Portugal.
7 Castelo de Tavira
Situa-se no Largo Abu-Otmane, Tavira
• Construído na primeira metade do século XII,
foi tomado em 1239 pelas forças militares
de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem
de Santiago.
• As obras de reforço das defesas do castelo
e a construção da Torre de Menagem datam,
já, do tempo de D. Dinis.
• Perto, fica o núcleo museológico islâmico da
antiga At-Tabira.
PATRIMÓNIO
Museu de Mértola
Núcleo Museológico Arte Islâmica
Rua António José de Almeida, n.o 2, Mértola
Tel.: 286 612 443
[email protected]
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186 371 Beja de Milfontes
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366 127 500 Braga (E802)
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503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
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5 Castelo de Leiria
Situa-se no Largo de São Pedro, Leiria
Viseu A25
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Peniche Óbidos Portalegre
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Grândola Moura
IP8
Beja
DISTÂNCIA QUILOMÉTRICA
Lisboa Sines Serpa
IP8
252 Aveiro IC1 N122
Vila Nova A2(E1)
186 371 Beja de Milfontes
N263 IP2
366 127 500 Braga (E802)
Mértola
503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
UE
NC DE
HIQ
IC1 A2(E1)
MO RRA
6 Mosteiro de Alcobaça
Situa-se na Praça 25 de Abril, em Alcobaça
• Primeiro templo inteiramente gótico
construído em Portugal.
• Um dos mais importantes mosteiros
da Ordem de Cister, iniciado nos finais do
século XII (contudo, a sua fachada sofreu
várias obras no século XVIII).
• Na igreja, situam-se os famosos túmulos
de Inês de Castro e D. Pedro I.
7 Mosteiro da Batalha
Situa-se no Largo do Infante D. Henrique,
Batalha
• Um dos mais famosos edifícios históricos
de Portugal, sendo uma das mais belas obras
de arte gótica portuguesa.
• Mandado construir por D. João I para
comemorar a vitória na batalha de
Aljubarrota (as obras prolongaram-se
até inícios do século XVI).
Viseu A25
Aveiro
LA
Mangualde 1
RE
0 20 km
A17 Tondela
ST
Gouveia Guarda
AE
IP3
AD
RR
Buçaco Belmonte
SE
MADEIRA N109 I23 Sabugal
IC7 Covilhã Sortelha
A14
Coimbra
Figueira
da Foz
Montemor- 3
-o-Velho A23(E802)
Monsanto
Conímbriga
N109 N112
11
Funchal A1(E1) IC8 Castelo N240
Leiria Branco
0 20 km
Batalha
Nazaré A8 4
Alcobaça Castelo
Caldas da Rainha 5 de Vide
Golegã
Peniche Óbidos Portalegre
A15 Crato
SE M
Santarém
RR AM
IC2
A ED
IP2
DE E
A8 N215 (N802)
SÃ
O
A1(E1)
Oceano Mafra
A13 A6(E90)
Atlântico Sintra
8
IC10
N251
Estremoz
N4 Elvas
6 7 N10
Queluz Vila Viçosa
Cascais LISBOA N4
Palmela A6(E90) Montemor- 9
-o-Novo
Setúbal Évora
N256 Monsaraz
Portinho
da Arrábida
Alcácer do Sal
IC1
IP2
A2(E1) (E802)
Grândola Moura
IP8
Beja
DISTÂNCIA QUILOMÉTRICA
Lisboa Sines Serpa
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252 Aveiro IC1 N122
Vila Nova A2(E1)
186 371 Beja de Milfontes
N263 IP2
366 127 500 Braga (E802)
Mértola
503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
UE
NC DE
HIQ
IC1 A2(E1)
MO RRA
4 Convento de Cristo
Situa-se na Colina do Castelo, Tomar
• Espetacular monumento nacional, ligado à
Ordem de Cristo e, por isso, às descobertas
marítimas portuguesas.
• No reinado de D. Manuel, foi ampliado com
novos espaços, como a nave manuelina, o
Coro Alto e a Sala do Capítulo (onde se situa
a famosa Janela da Sala do Capítulo, símbolo
da expansão marítima portuguesa).
7 Torre de Belém
Situa-se na Avenida de Brasília, Lisboa
• O mais original monumento de Lisboa,
testemunho exemplar do estilo manuelino e
símbolo da expansão marítima portuguesa.
• Construída nos inícios do século XVI,
designada de Baluarte de São Vicente
ou Baluarte do Restelo, tinha por função
defender a entrada do rio Tejo da ameaça
de navios inimigos.
• Reproduzindo uma antiga nau e de grande
beleza arquitetónica, está cheia de elementos
decorativos manuelinos.
World of Discoveries
Rua de Miragaia, 106, Porto
Tel.: 220 439 770
worldofdiscoveries.com
Viseu A25
Aveiro
LA
Mangualde
RE
0 20 km
A17 Tondela
ST
Gouveia Guarda
AE
IP3
AD
RR
Buçaco Belmonte
SE
N109 I23 Sabugal
IC7 Covilhã Sortelha
A14
Coimbra
Figueira Montemor-
da Foz -o-Velho A23(E802)
Monsanto
Conímbriga
N109 N112
Batalha
Nazaré A8
Alcobaça Castelo
Caldas da Rainha de Vide
Golegã
Peniche Óbidos Portalegre
A15 Crato
SE M
Santarém
RR AM
IC2
A ED
IP2
DE E
A8 N215 (N802)
SÃ
O
A1(E1)
Oceano Mafra
A13 A6(E90)
Atlântico N251
Estremoz
6 Elvas 4
Sintra IC10 N4
N10 7
Queluz Vila Viçosa
Cascais LISBOA N4
IP8
Beja
DISTÂNCIA QUILOMÉTRICA
Lisboa Sines Serpa
IP8
252 Aveiro IC1 N122
Vila Nova A2(E1)
186 371 Beja de Milfontes
N263 IP2
366 127 500 Braga (E802)
Mértola
503 330 545 230 Bragança
201 60 333 174 174 Coimbra N120 N2
150 306 78 422 467 255 Évora N124
UE
NC DE
HIQ
IC1 A2(E1)
MO RRA
5 Fortalezas da Guerra
da Restauração
Palácio da Independência
Largo São Domingos, Lisboa
Tel.: 21 324 1470
Museu-Biblioteca da Casa
de Bragança
Terreiro do Paço, Vila Viçosa
Tel.: 268980659
[email protected]
Conteúdo do jogo:
• 30 cartões com questões relativas ao Manual + 2 cartões em branco (que permitem ao Professor formular
questões a seu gosto, para além das 30 questões propostas).
Desenvolvimento do jogo:
• Baralham-se os cartões com questões e distribui-se um cartão por cada aluno (ou um ou mais cartões por
cada grupo de alunos).
• Cada aluno/grupo de alunos lê a questão do cartão e tenta descobrir a resposta, através da consulta do Ma-
nual (durante o intervalo de tempo estipulado pelo Professor).
• O Professor corrige a resposta e indica o aluno/grupo de alunos que deve jogar de seguida.
978-888-89-0619-5