1) O documento discute o dilema entre estabilidade de curto prazo versus crescimento de longo prazo, argumentando que ambos são necessários.
2) A Teoria das Restrições é apresentada como uma abordagem científica para equilibrar crescimento, estabilidade e harmonia na empresa.
3) O documento também discute os desafios de inovação digital, como criar um ambiente propício à criatividade e gerenciar riscos e recursos limitados.
1) O documento discute o dilema entre estabilidade de curto prazo versus crescimento de longo prazo, argumentando que ambos são necessários.
2) A Teoria das Restrições é apresentada como uma abordagem científica para equilibrar crescimento, estabilidade e harmonia na empresa.
3) O documento também discute os desafios de inovação digital, como criar um ambiente propício à criatividade e gerenciar riscos e recursos limitados.
1) O documento discute o dilema entre estabilidade de curto prazo versus crescimento de longo prazo, argumentando que ambos são necessários.
2) A Teoria das Restrições é apresentada como uma abordagem científica para equilibrar crescimento, estabilidade e harmonia na empresa.
3) O documento também discute os desafios de inovação digital, como criar um ambiente propício à criatividade e gerenciar riscos e recursos limitados.
1) O documento discute o dilema entre estabilidade de curto prazo versus crescimento de longo prazo, argumentando que ambos são necessários.
2) A Teoria das Restrições é apresentada como uma abordagem científica para equilibrar crescimento, estabilidade e harmonia na empresa.
3) O documento também discute os desafios de inovação digital, como criar um ambiente propício à criatividade e gerenciar riscos e recursos limitados.
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Anderson Delevati
Tecnólogo em Processos Gerenciais
Uri Santiago Administração Estratégica
MUDANÇAS E INOVAÇÕES
Muitas vezes as empresas ficam presas em um dilema entre focar na
saúde de curto prazo priorizando a estabilidade e previsibilidade da operação, por exemplo, maximizando a utilização dos recursos e cortando investimentos, ou focar na saúde de longo prazo priorizando o crescimento da empresa, fazendo investimentos e permitindo uma capacidade protetiva por exemplo. Quando esse dilema não está bem endereçado entre as lideranças da empresa a harmonia também é prejudicada por as ações de gestão podem oscilar entre esses extremos. Mas na verdade esse é um falso dilema. Crescimento é uma condição necessária para manter a estabilidade e a estabilidade é uma condição necessária para sustentar o crescimento. A ciência é definir as mesmas ações e prioridades de ajudem a empresa a criar uma vantagem competitiva significativa para competir em valor e simultaneamente implantar processos mais robustos e produtivos. E aqui a escolha da palavra foi proposital: ciência! Para implantar uma gestão focada em resultados exponenciais é necessário utilizar processos de raciocínios científicos, que construam uma robusta lógica de causa e efeito, considerem o comportamento humano reagindo a incentivos e analise o sistema como um todo, não apenas implementando melhorias locais que apenas entregam resultados parciais e muitas vezes de curta duração. Esses processos de raciocínio científico foram organizados pelo Dr. Eliyahu Goldratt, autor do livro A Meta e criador da TOC, Teoria das Restrições, após o desenvolvimento de inúmeras aplicações da TOC em operações, projetos, distribuição, varejo, finanças, vendas, inovação etc. A aplicação da metodologia de gestão da TOC permite que a empresa desfrute simultaneamente de crescimento, estabilidade e harmonia, colocando o foco da gestão naquilo que realmente precisa ser melhorado e não em tudo que pode ser melhorado. Na maioria das vezes as empresas contam com potencial humano suficiente para acelerar seus resultados, mas o desperdiça de forma não produtiva. O processo científico de focalização da Teoria das Restrições é eficaz e permite através de uma verbalização clara a sincronização dos esforços da empresa para atingir resultados exponenciais de forma muito mais rápida. O escopo do que denominamos “inovação” se tornou bastante amplo. Atualmente há uma série de assuntos e derivações associadas a ele. Mesmo adicionando a palavra “digital” na tentativa de reduzir um pouco as possibilidades ainda teremos praticamente um mundo de interpretações possíveis. Praticamente tudo que é novo na área de tecnologia abre um leque enorme de oportunidades para novos negócios. Sejam em pequenas startups, sejam em gigantes estabelecidas. Sejam em empresas ponto com, sejam em corporações tradicionais. Desde a padaria da esquina até o maior fabricante mundial de automóveis. Todos, literalmente todos estão no jogo. Neste contexto de novidades e de ideias promissoras, a maior parte do tempo os desafios estão relacionados a criar um ambiente propício à criatividade; fomentar o empreendedorismo e o sentimento de dono; aceitar e gerenciar o risco; promover o aprendizado contínuo e, sobretudo encorajar e organizar o trabalho em equipe. Mas há também o lado da gestão dos processos e do portfolio, a limitação dos recursos, a preocupação constante com a escalabilidade e a necessidade de integração com uma realidade “legada”. Mesmo as iniciativas de caráter mais disruptivo mais cedo ou mais tarde terão de ser encaradas sob um prisma mais pragmático do retorno sobre o investimento. É preciso ter cuidado. As promessas de uma nova realidade de modernidade e transformação nem sempre se materializam em termos de resultados concretos. É sabido que adotar métricas de medição tradicionais para iniciativas de inovação nem sempre é uma boa ideia. Eventualmente é preciso priorizar o aspecto conceitual de se estar introduzindo uma mudança tecnológica sobre o aspecto financeiro. Mas mesmo assim é importante ter clareza de onde se quer e se pode chegar. O direcionador definitivo para avaliar as iniciativas de inovação é o mesmo desde sempre no mundo corporativo.
“Valor é criado através da remoção de uma limitação significativa para o cliente, de uma maneira que não era possível antes, em uma extensão que nenhum outro competidor pode entregar” – Dr. Eliyahu M. Goldratt
No final dos anos 80 houve um grande movimento de aquisição e adoção de sistemas de gestão integrados, os ERP. Embaladas pela popularização da baixa plataforma (ou seja, processamento descentralizado), as empresas viam a possibilidade de conectar seus processos internos e automatizar o fluxo de dados. Uma indústria praticamente nova de TI surgiu naquele momento. Fabricantes de ERP nacionais e estrangeiros proliferaram no mercado em conjunto com um grande número de consultorias especializadas em projetos de implantação. Se naquele momento os motores da mudança foram racionalização, padronização e a oportunidade de adotar melhores práticas globais embutidas nos processos padronizados dos sistemas agora o apelo é aumentar a entrega de valor ao cliente através de uma experiência de compra (muito) melhorada. Apesar de separados por praticamente três décadas estas duas épocas têm muita semelhança e acredito que os parâmetros de avaliação e seleção das oportunidades são praticamente os mesmos.
“O que mudar? Para que mudar? Como causar a mudança?“ – Dr. Eliyahu M. Goldratt.
Eu creio que o ponto central desta discussão é como definir e implementar processos de governança capazes de controlar todos estes movimentos dentro da empresa sem tirar o cerne da inovação que é a capacidade de criar considerando uma realidade que ainda está em formação. Equipes de criação e concepção nem sempre são as mesmas de avaliação e adequação (nem deveriam). Enfim, acredito que cada empresa tenha as suas necessidades e capacidades distintas e achar o caminho de como abordar a Inovação Digital deve ser um assunto que se não está na pauta da gestão estratégica, deverá estar em breve.