Regulamento Da AM
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BOLETIM DA REPÚBLICA
I Série – Número 9
Quarta-feira, 2 de Março de 2005
SUMÁRIO
…
Diploma Ministerial n.º 65/2005
Aprova o Regulamento da Academia Militar.
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Regulamento da Academia Militar
(Diploma Ministerial n.º 65/2005, de 2Mar)
Índice
CAPÍTULO I - DEFINIÇÃO E MISSÃO ................................................................................................ 6
Artigo 1 - Definição e Missão ......................................................................................... 6
Artigo 2 - Dependência ................................................................................................... 6
CAPÍTULO II - ESTRUTURA ORGÂNICA .......................................................................................... 7
SECÇÃO I - Orgânica Geral ....................................................................................................................... 7
Artigo 3 - Organização Geral ......................................................................................... 7
SECÇÃO II - Comando ............................................................................................................................... 7
Artigo 4 - Estrutura ........................................................................................................ 7
SUBSECÇÃO I - Comandante ...................................................................................... 7
Artigo 5 - Nomeação ....................................................................................................... 7
Artigo 6 - Competências ................................................................................................. 8
Artigo 7 - Coadjuvação ................................................................................................... 9
SUBSECÇÃO II - Vice-Comandante ......................................................................... 10
Artigo 8 - Nomeação ..................................................................................................... 10
Artigo 9 - Competências ............................................................................................... 10
SUBSECÇÃO III - Órgãos de Apoio do Comando ................................................... 10
Artigo 10 - Estrutura .................................................................................................... 10
Artigo 11 - Gabinete de Estudos e Planeamento.......................................................... 10
Artigo 12 - Gabinete de Relações Públicas .................................................................. 11
SECÇÃO III - Órgãos de Conselho........................................................................................................... 12
Artigo 13 - Estrutura .................................................................................................... 12
Artigo 14 - Funcionamento .......................................................................................... 12
SUBSECÇÃO I - Conselho da Academia ................................................................... 13
Artigo 15 - Composição ................................................................................................ 13
Artigo 16 - Competências ............................................................................................. 14
SUBSECÇÃO II - Conselho Científico ....................................................................... 14
Artigo 17 - Composição ................................................................................................ 14
Artigo 18 - Competências ............................................................................................. 15
SUBSECÇÃO III - Conselho de Disciplina Escolar .................................................. 16
Artigo 19 - Composição ................................................................................................ 16
Artigo 20 - Competências ............................................................................................. 16
SECÇÃO IV - Direcção Pedagógica.......................................................................................................... 17
Artigo 21 - Missão e Estrutura .................................................................................... 17
SUBSECÇÃO I - Director Pedagógico ....................................................................... 17
Artigo 22 - Nomeação ................................................................................................... 17
Artigo 23 - Competências ............................................................................................. 17
SUBSECÇÃO II - Departamentos de Ensino ............................................................ 19
Artigo 24 - Estrutura .................................................................................................... 19
Artigo 25 - Competências ............................................................................................. 19
Artigo 26 - Organização ............................................................................................... 20
Artigo 27 - Conselho de Departamento ........................................................................ 20
Artigo 28 - Comissão Executiva ................................................................................... 21
Artigo 29 - Departamentos de Ensino .......................................................................... 22
SUBSECÇÃO III - Órgãos de apoio da Direcção Pedagógica .................................. 22
Artigo 30 - Estrutura .................................................................................................... 22
Artigo 31 - Secção de Biblioteca e Museu .................................................................... 23
SUBSECÇÃO IV - Órgãos de Conselho do Director Pedagógico ............................ 23
Artigo 32 - Estrutura .................................................................................................... 23
Artigo 33 - Funcionamento .......................................................................................... 24
Artigo 34 - Composição do Conselho Pedagógico ....................................................... 24
Artigo 35 - Competências do Conselho Pedagógico .................................................... 25
Artigo 36 - Composição dos Conselhos de Curso ........................................................ 25
Artigo 37 - Competências dos Conselhos de Curso ..................................................... 26
Artigo 38 - Directores de Curso.................................................................................... 26
SECÇÃO V - Corpo de Estudantes ........................................................................................................... 27
Artigo 39 - Missão e Estrutura ..................................................................................... 27
SUBSECÇÃO I - Comandante do Corpo de Estudantes .......................................... 28
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ANEXO D.................................................................................................................................................. 90
Penas ............................................................................................................................................................ 90
Competência Disciplinar ............................................................................................................................ 90
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Artigo 2 - Dependência
A AM constitui um estabelecimento militar das Forças Armadas de Defesa de
Moçambique na dependência do CEMGFA.
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SUBSECÇÃO II - Vice-Comandante
Artigo 8 - Nomeação
O Vice-Comandante da AM é um coronel Brigadeiro ou Comodoro, nomeado pelo
Presidente da República, sob proposta do Ministro da Defesa Nacional, de entre pessoas
com mérito científico-pedagógico e capacidade administrativa comprovada, ouvido o
Conselho Nacional de Defesa e Segurança.
Artigo 9 - Competências
O Vice-Comandante é o substituto legal do comandante, ao qual compete,
designadamente:
a) Coadjuvar o Comandante em todos os actos de serviço;
b) Despachar os assuntos que lhe tenham sido delegados em conformidade com as
directivas e determinações do Comandante;
c) Desempenhar as tarefas específicas que lhe forem atribuídas pelo Comandante;
d) Superintender no cumprimento das directivas e determinações do Comandante,
relativas à segurança do pessoal, do material e das instalações;
e) Promover a execução das actividades no âmbito das competências que lhe forem
delegadas pelo Comandante;
f) Presidir à comissão de recrutamento e admissão de estudantes.
SUBSECÇÃO III - Órgãos de Apoio do Comando
Artigo 10 - Estrutura
O apoio do comando é assegurado pelos seguintes órgãos:
a) Gabinete de Estudos e Planeamento;
b) Gabinete de Relações Públicas.
Artigo 11 - Gabinete de Estudos e Planeamento
1. O Gabinete de Estudos e Planeamento tem por atribuição a elaboração de estudos e
planos que lhe forem cometidos pelo comandante, designadamente:
a) Organizar e manter actualizada a legislação respeitante ao sistema de ensino
superior público, nomeadamente nas áreas com especial interesse para a AM;
b) Constituir e manter actualizada a legislação relativa aos estabelecimentos
militares de ensino superior congéneres estrangeiros;
c) Estudar e propor nova legislação ou alterações à legislação em vigor, tendo em
vista a sua permanente adequação à evolução do ensino superior;
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h) Das reuniões, excepto da reunião em sessão pública para a abertura solene das
aulas, são lavradas actas pelo secretário, assinadas pelo presidente e pelo
secretário, e delas será dado conhecimento a todos os membros do conselho;
i) Qualquer membro pode lançar para a acta declaração de voto;
j) As actas são lançadas pelo secretário em livro próprio de cada conselho, que fica
à sua guarda;
k) A acta é submetida ao conhecimento do Comandante quando a presidência
estiver delegada no Vice-Comandante;
l) O expediente e o secretariado dos Conselhos Científico e de Disciplina Escolar
são assegurados, respectivamente, pela Direcção Pedagógica e pelo Corpo de
Estudantes;
m) Os membros dos conselhos podem propor para a agenda das reuniões a
discussão de propostas, estudos ou projectos sobre a matéria do âmbito do
respectivo conselho.
SUBSECÇÃO I - Conselho da Academia
Artigo 15 - Composição
1. O Conselho da Academia tem a seguinte composição:
a) O Comandante, que o preside;
b) O Vice-Presidente;
c) Um representante do Ministério da Defesa Nacional;
d) Um membro do Estado-Maior General;
e) Os Directores dos Cursos da AM;
f) O Comandante do Corpo de Estudantes;
g) O Comandante do Apoio e Serviços;
h) Dois representantes do Corpo Docente;
i) Quatro representantes do Corpo Discente;
j) Dois representantes do Corpo Técnico e Administrativo.
2. Em função da matéria em apreciação o Comandante pode convidar para participar nas
reuniões do Conselho da Academia, oficiais das FADM, técnicos e outros elementos
que se repute conveniente.
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b) Os Conselhos de Curso.
Artigo 33 - Funcionamento
1. O funcionamento dos conselhos referidos no artigo anterior rege-se pelas seguintes
normas gerais que a eles são comuns:
a) A convocação é da competência do Director Pedagógico;
b) A convocação, acompanhada da agenda da reunião, é entregue a todos os vogais
com a antecedência necessária;
c) O Director Pedagógico poderá convocar para as reuniões outros oficiais e
docentes da AM, que participarão sem direito a voto;
d) Os conselhos só podem emitir parecer estando presentes a maioria dos seus
membros;
e) Os pareceres podem ser estabelecidos por consenso ou, quando sujeitos a
votação, tomados por maioria simples dos votos;
f) Todos os pareceres que individualmente se refiram a pessoas ou tratem de casos
individuais estão sujeitos a escrutínio secreto;
g) O secretário não tem direito a voto;
h) Das reuniões são lavradas actas pelo secretário, que, depois de lidas, são
assinadas por todos os membros presentes;
i) Qualquer membro pode lançar para a acta declaração de voto;
j) As actas são lançadas pelo secretário em livro próprio de cada conselho, que fica
à sua guarda;
k) A acta é submetida ao conhecimento do Director Pedagógico, quando a
presidência for delegada;
l) O expediente e o secretariado dos conselhos são assegurados pelo Serviço de
Administração Escolar.
2. Os membros dos conselhos podem propor para agenda das reuniões a discussão de
propostas, estudos ou projectos sobre matérias do âmbito do respectivo conselho.
Artigo 34 - Composição do Conselho Pedagógico
1. O Conselho Pedagógico tem a seguinte composição:
a) Presidente: o Director Pedagógico;
b) Vogais: os Directores de Curso, os chefes dos Departamentos de Ensino e os
coordenadores dos grupos disciplinares;
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5. A outorga de contrato vale, para todos os efeitos, como tomada de posse, a qual é
obrigatoriamente seguida do exercício.
6. Os docentes contratados são abonados das correspondentes remunerações desde o
dia da entrada em exercício efectivo de funções.
7. Os abonos referidos nos números anteriores cessarão, no caso de ao respectivo
contrato ser negado o visto do Tribunal Administrativo, a partir do dia em que o
docente seja notificado de tal recusa.
Artigo 89 - Cessação dos Contratos dos Docentes Civis
Os contratos dos docentes civis cessam nos seguintes casos:
a) Denúncia, por qualquer das partes, até sessenta dias antes do termo do
respectivo prazo;
b) Rescisão, por parte do contratado, devidamente fundamentado em justa causa,
com aviso prévio de noventa dias;
c) Rescisão, por parte do Comandante, com fundamento em justa causa,
comprovada em processo disciplinar.
Artigo 90 - Regime Remuneratório
1. Aos professores universitários, recrutados por concurso, convite ou ao abrigo de
convénio, aplica-se o regime remuneratório da carreira docente universitária.
2. Às individualidades e instrutores civis recrutados por concurso ou convite aplica-se
o regime remuneratório da carreira docente a que pertençam ou aquele que for
aplicado no contrato.
3. Aos professores e instrutores militares é aplicado o regime remuneratório
estabelecido no Estatuto Remuneratório das FADM acrescido de um suplemento a
fixar por diploma conjunto dos Ministros da Defesa Nacional e do Plano e Finanças.
SECÇÃO IV - Provimento
Artigo 91 - Provimento do Pessoal Docente Militar
Os professores e instrutores militares são nomeados por despacho do CEMGFA,
mediante proposta do Comandante da AM, ouvido o Conselho Científico.
Artigo 92 - Provimento de Professores e Instrutores Civis
Os professores e instrutores civis são providos por contrato fora do quadro nos
moldes preconizados na lei vigente.
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SECÇÃO V - Exoneração
Artigo 93 - Exoneração do Pessoal Docente Militar
Os docentes militares são exonerados:
a) A seu pedido;
b) Quando, por razões de carreira, não possam permanecer no exercício das
funções docentes que lhes estão atribuídas;
c) Quando, por imposição de serviço, estiverem afastados das funções docentes por
um período superior a um ano, salvo quando se trate de serviço de mobilização
ou de interesse para o ensino, investigação e instrução na AM;
d) Quando seja proposta superiormente a sua exoneração pelo Comandante da AM.
SECÇÃO VI - Regime Funcional dos Docentes
Artigo 94 - Substituição no Exercício de Funções
Nos impedimentos temporários de um docente ou enquanto é aguardado o
preenchimento de uma vacatura, a regência ou a leccionação da respectiva disciplina
serão exercidas por outro docente, nomeado transitoriamente pelo comandante, sob
proposta, conforme o caso, do Director Pedagógico ou comandante do Corpo de
Estudantes.
Artigo 95 - Início e Duração do Exercício de Funções
1. A duração da prestação do serviço docente por oficiais das FADM nas situações de
professores ou instrutores efectivos é fixada entre três e seis anos, podendo haver
recondução, se aprovada através de tramitação idêntica à da nomeação definitiva.
2. O início do exercício de funções docentes e a exoneração de professor ou instrutor
militar devem ter lugar, respectivamente, no princípio e no fim dos semestres a que
a disciplina a ministrar ou ministrada diga respeito.
Artigo 96 - Férias e Dispensas
1. O Comandante, sob proposta do Director Pedagógico ou do comandante do Corpo
de Estudantes e tendo em vista o interesse para o ensino, conjugado com
disponibilidades pessoais e escolares, poderá propor ao CEMGFA a frequência de
cursos ou estágios em escolas ou instituições nacionais ou estrangeiras por
professores e por instrutores, para desenvolvimento ou actualização de
conhecimentos científicos, técnicos e pedagógicos;
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2. Desde que não haja prejuízo para o ensino, o comandante poderá conceder, ouvido o
Conselho Científico, férias sabáticas parciais por períodos de seis meses, após cada
cinco anos de efectivo serviço docente, a professor efectivo que as requeira, com o
fundamento de realizar trabalhos de investigação ou publicar obras de vulto
incompatíveis com a manutenção da sua actividade escolar.
3. Independentemente do disposto no número anterior, os professores efectivos podem
ser dispensados de serviço docente por períodos não superiores a dois anos,
mediante aprovação do comandante antecedida de parecer favorável do Conselho
Científico, para a realização de projectos de investigação acordados em convénio
superiormente autorizados.
4. Terminadas as férias sabáticas referidas no n.º 2, o professor obriga-se a apresentar,
no prazo máximo de dois anos, os resultados do seu trabalho, sob pena de, quando
assim não o faça, vir a ser compelido a repor as quantias correspondentes às
remunerações auferidas durante aquelas férias, se for civil, e a ser instaurado
processo disciplinar, se for militar.
Artigo 97 - Serviço Docente
1. Na área da formação académica, a distribuição do serviço docente processa-se de
acordo com as regras definidas para o ensino superior público.
2. Na área de instrução e treino militar, a distribuição do serviço docente obedece às
regras e normas regulamentares em vigor nas FADM.
Artigo 98 - Regime de Prestação de Serviço
1. Os docentes militares colocados na AM prestam semanalmente um número de horas
de serviço em regra correspondentes à duração do trabalho normal fixado nas
FADM.
2. Para além do tempo de preparação e leccionação de aulas, o horário de serviço
docente integra ainda a componente relativa ao serviço de assistência aos estudantes
e a outros encargos ou funções imprescindíveis ao eficaz funcionamento da AM,
devendo estes serviços de apoio corresponder, em regra, a metade daquele tempo.
3. No regime de tempo parcial, o número total de horas de serviço semanal, incluindo
aulas, sua preparação e apoio aos estudantes, é:
a) O contratualmente fixado para o pessoal docente civil;
b) O que for fixado para o pessoal docente militar em regime de acumulação.
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5. São apurados para ingresso nos CFO os candidatos aprovados no concurso com
maior classificação final até ao preenchimento do número de vagas fixado.
6. Os candidatos civis aprovados no concurso, mas cuja classificação não permitiu o
ingresso no curso, poderão requerer a prestação do serviço efectivo normal nas
FADM, no âmbito do cumprimento das obrigações militares.
Artigo 106 - Estudantes Estrangeiros
1. Poderão ser admitidos estudantes estrangeiros aos CFO da AM, mediante despacho
do MDN, ao abrigo de acordos de cooperação celebrados pelo Estado
moçambicano.
2. Os estudantes referidos no número anterior estão sujeitos a regimes especiais,
regulados por normas próprias, estabelecidas para cada caso por despacho do
CEMGFA, sob proposta do comandante da AM.
SECÇÃO II - Situação dos Candidatos à Admissão aos CFO
Artigo 107 - Estatuto dos Candidatos
1. Durante o concurso de admissão, os candidatos civis têm o seguinte estatuto:
a) Mantêm-se como civis durante o concurso de admissão até ao início da prova de
aptidão militar;
b) São inscritos como soldados cadetes, na data de apresentação na AM para a
frequência da prova de aptidão militar;
c) Ficam sujeitos à legislação militar de aplicação geral, designadamente no
respeitante ao regime de invalidez resultante de acidente ou doença considerada
em serviço, durante a frequência da prova de aptidão militar.
2. Os candidatos militares mantêm o posto hierárquico que possuem durante as fases
do concurso de admissão.
Artigo 108 - Condições de Admissão
1. São condições gerais de admissão:
a) Ser cidadão moçambicano;
b) Ter bom comportamento moral e civil;
c) Ter as habilitações literárias exigidas para inscrição no concurso de admissão;
d) Possuir a robustez física indispensável ao exercício da profissão militar;
e) Ficar aprovado nas provas do concurso de admissão e ser seleccionado para
preenchimento das vagas abertas no respectivo concurso.
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2. A classificação de cada um dos grupos I, II e III é obtida pela média ponderada das
classificações das disciplinas que o integram, de acordo com os coeficientes fixados
nos planos dos diversos cursos.
Artigo 115 - Classificações das Disciplinas do Grupo I
1. A classificação de frequência das disciplinas deste grupo é expressa por uma única
nota, traduzida por um número inteiro entre 0 e 20 valores.
2. Fica automaticamente dispensado de exame final da disciplina o aluno que obtenha
classificação de frequência igual ou superior a 14 valores.
3. É submetido a exame final da disciplina o aluno que obtenha classificação de
frequência igual ou superior a 10 valores e inferior a 14 valores.
4. A classificação de frequência inferior a 10 valores, em qualquer disciplina, implica a
reprovação na mesma.
5. Tem aproveitamento na disciplina o aluno que obtiver classificação igual ou
superior a 10 valores no exame final, sendo esta a classificação final da disciplina.
6. No caso de dispensa de exame, a classificação final da disciplina é a classificação de
frequência.
7. O comandante da AM pode, ouvido o Conselho de Curso respectivo e sob proposta
do Director Pedagógico, autorizar que seja submetido a exame final de cada
semestre o aluno que, no máximo, em duas disciplinas por semestre tenha obtido
classificação de frequência inferior a 10 valores e igual ou superior a 8 valores.
Artigo 116 - Classificações das Disciplinas do Grupo II
1. A classificação de frequência das disciplinas de preparação física é expressa por
uma única nota, traduzida por um número inteiro entre 0 e 20 valores.
2. Tem aproveitamento na disciplina o aluno que obtiver classificação de frequência
igual ou superior a 10 valores.
3. A classificação inferior a 10 valores, em qualquer disciplina, implica reprovação na
mesma.
4. O Comandante da AM pode, mediante proposta do comandante do Corpo de
Estudantes, autorizar que seja submetido a provas finais o aluno que, no máximo,
em duas disciplinas tenha obtido classificação de frequência inferior a 10 valores e
igual ou superior a 8 valores.
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3. Para os estudantes que frequentem o 1.º ano, o número de curso é atribuído com
base na classificação final obtida no concurso de admissão.
4. Em caso de igualdade de classificação no concurso de admissão, serão adoptados os
seguintes critérios:
a) Classificação na prova de aptidão militar;
b) Classificação na prova de aptidão física.
Artigo 124 - Classificação Escolar
1. A classificação escolar de cada um dos estudantes dos CFO obtém-se pela média
aritmética, arredondada até às centésimas, das classificações obtidas pelo estudante,
relativas aos anos do seu curso frequentados na AM.
2. Com base nesta classificação, os estudantes são ordenados por cursos de acordo com
o disposto no artigo anterior.
Artigo 125 - Classificação do Tirocínio
A classificação do tirocínio é obtida de acordo com normas específicas aprovadas
pelo CEMGFA, mediante proposta do comandante da AM.
Artigo 126 - Classificação de Licenciatura
1. A classificação de licenciatura é a resultante do cálculo da seguinte fórmula,
arredondada às unidades, considerando como unidade a fracção não inferior a cinco
décimas:
(d-1)x(AC)+T
d
em que :
d= duração normal do curso;
AC= média aritmética ponderada das classificações das disciplinas do Grupo
I em que foram obtidos os critérios necessários à obtenção do grau de
licenciatura, arredondada às unidades, considerando como unidade a
fracção não inferior a cinco décimas;
T= classificação final do tirocínio, arredondada às unidades, considerando
como unidade a fracção não inferior a cinco décimas.
2. Os coeficientes de ponderação para o cálculo de AC serão de 2 para as disciplinas
anuais e 1 para as disciplinas semestrais.
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e) Para passagem das cartas de curso são devidos os emolumentos previstos na lei.
Artigo 131 - Prémios Escolares
Durante a frequência dos respectivos cursos, aos estudantes dos CFO são atribuídos
prémios honoríficos ou outros de natureza escolar, nas condições estabelecidas por
normas regulamentares próprias, aprovadas pelo Comandante da AM, mediante
propostas do Director Pedagógico e do Comandante do Corpo de Estudantes.
SECÇÃO IV - Regime de Vida Interna e Administração dos Estudantes dos CFO
Artigo 132 - Condição de Estudante
1. Os estudantes dos CFO são militares e estão sujeitos às leis e regulamentos
militares.
2. No acto de aumento ao efectivo do Corpo de Estudantes, os estudantes dos CFO
assinam uma declaração de compromisso relativa ao conhecimento e cumprimento
das disposições regulamentares a que ficam sujeitos e passam a ser identificados
pelo número do Corpo de Estudantes que lhes for atribuído e pelo nome, expresso
num cartão de identificação de modelo regulamentar e uso obrigatório.
Artigo 133 - Internato Obrigatório
1. Os estudantes dos CFO estão sujeitos, durante a frequência dos cursos, ao regime de
internato, tendo a obrigação de comparecer com pontualidade e devidamente
uniformizado às aulas, actividades, provas e trabalhos de natureza escolar, aos actos
de serviço para que forem escalados, às formaturas e refeições e a pernoitar na AM.
2. Pode ser concedido o regime de externato nocturno, que corresponde a dispensa
permanente de pernoita, a estudantes tirocinantes ou outros que o requeiram por
razões justificadas, durante períodos bem definidos e sem prejuízo de permanecer
garantido o alojamento do estudante caso esse cesse inopinadamente, por quaisquer
razões, a concessão desse regime.
3. As condições de internato são detalhadas em normas próprias, designadas por
Normas de Vida Interna dos Estudantes, aprovadas por despacho do Comandante da
AM, mediante proposta do Comandante do Corpo de Estudantes.
Artigo 134 - Graduações dos Estudantes
1. Durante a frequência dos CFO, os estudantes podem ter as seguintes graduações:
a) Cadete estudante;
b) Aspirante, designado por aspirante estudante;
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2. Aos estudantes dos CFO são concedidos prémios e recompensas de acordo com as
normas regulamentares aprovadas pelo Comandante da AM, tendo particular
aplicação o louvor e a dispensa de formaturas;
3. Os prémios e os louvores são publicados em ordem de serviço e registados nos
processos individuais dos estudantes.
Artigo 148 - Penas Disciplinares Escolares
1. As penas aplicáveis aos estudantes dos CFO, por infracções às disposições deste
Regulamento, são as seguintes:
a. Repreensão escolar;
b. Repreensão escolar agravada;
c. Proibição de saída escolar;
d. Prisão escolar;
e. Expulsão.
2. As penas referidas nas alíneas c), d) e e), são publicadas em ordem de serviço.
3. Para efeitos de equivalência de penas, a cada dia de prisão escolar correspondem
dois dias de proibição de saída escolar.
Artigo 149 - Repreensão Escolar e Repreensão Escolar Agravada
1. As penas de repreensão escolar e de repreensão escolar agravada consistem em
declarar ao estudante que é repreendido por haver praticado um acto que constitui
infracção aos seus deveres e obrigações.
2. A repreensão escolar é dada em particular e a repreensão escolar agravada é dada na
presença de estudantes de graduação igual ou superior à do infractor.
3. No acto da repreensão é entregue ao aluno uma nota na qual consta o facto que
motivou a punição e os deveres e obrigações infringidos.
Artigo 150 - Proibição de Saída Escolar
1. A pena de proibição de saída escolar consiste na proibição do estudante em sair do
aquartelamento, a não ser por motivos de serviço, e, neste caso, mediante controlo
do horário de trabalhos escolares em vigor, em virtude de ter praticado uma violação
acentuada dos seus deveres e obrigações.
2. No cumprimento da pena de proibição de saída escolar, a aluno deverá:
a) Apresentar-se imediatamente, após a publicação da pena em ordem de serviço,
ao oficial de serviço;
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ANEXO A
COMANDANTE
Vice-
COMANDANTE
DIRECÇÃO
PEDAGÓGICA
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CORPO DE
ESTUDANTES
Comp de Secção
Estudantes Grupo Disciplinar Material
de Prep. Física
Comp de
Estudantes
Comp de
Estudantes
COMANDO DE
APOIO E SERVIÇOS
Órgãos Batalhão de
Técnicos e Administrativos Comando e Serviços
ANEXO B
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I – Abertura do concurso
1. Concursos documentais.
a. Os concursos para recrutamento e selecção dos docentes da AM, criados pelo
artigo 19 do Estatuto da AM, são realizados segundo as formas de:
a) Concurso documental com prestação de provas públicas destinado ao
preenchimento das vagas de professor efectivo do quadro de pessoal
docente militar e civil da AM, a que podem ser opositores professores
universitários e professores militares;
b) Concurso documental destinado à contratação de professores universitários
e instrutores civis.
b. Os concursos referidos na alínea a) do número anterior são, normalmente,
internos para as disciplinas de preparação militar e física, podendo ser
opositores ao concurso oficiais das FADM.
2. Autorização de abertura dos concursos – a abertura do concurso é autorizada pelo
CEMGFA, sob proposta do Comandante da AM, nos termos do Regulamento da
AM.
3. Anúncio da abertura dos concursos:
c. A abertura dos concursos a que poderão apresentar-se civis e militares é
publicada por aviso no Boletim da República, na Ordem das Forças Armadas
e na Ordem de Serviço da AM e anunciada nos meios de comunicação social
adequados.
d. O aviso de abertura dos concursos internos referidos no n.º 1.2. é publicado nas
ordens de serviço de todas as unidades, estabelecimentos e órgãos das FADM.
e. Dos avisos de abertura dos concursos constam os elementos seguintes e mais os
que forem considerados necessários:
a) A forma do concurso;
b) A disciplina ou grupo de disciplinas postas a concurso e as respectivas
categorias do pessoal docente;
c) O número de vagas a preencher em cada disciplina;
d) As condições de admissão e os documentos que devem instruir os
processos de admissão;
e) O prazo de validade dos concursos, que não deverá ser superior a dois
anos;
f) O órgão, local e prazos de entrega do requerimento de admissão ao
concurso e dos documentos que o devem acompanhar, não podendo aquele
prazo ser inferior a 30 dias.
4. Candidaturas aos concursos – o candidato deve satisfazer os seguintes requisitos
gerais para a admissão ao concurso:
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ANEXO C
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e) Ser titular das habilitações específicas do ensino secundário para o curso a que
concorre e que são estabelecidas no aviso de abertura do concurso;
f) Estar em situação militar regular, relativamente ao cumprimento das obrigações
militares fixadas na Lei do Serviço Militar;
g) Não ter sido eliminado da AM.
4. As condições gerais de admissão de militares oriundos das FADM, na efectividade
de serviço, aos cursos da AM são as seguintes:
a. Estar autorizado a concorrer pelo comandante do Ramo a que pertence;
b. Estar na efectividade de serviço na data de início do curso;
c. Ter prestado, no mínimo, um ano de serviço militar efectivo na data de início do
curso;
d. Ter revelado qualidades que o recomendem para admissão aos cursos;
e. Ter as condições indicadas na alínea b) e c) do número anterior.
II – Documentos do concurso
5. Os documentos a apresentar pelos candidatos civis são os seguintes:
a) Requerimento dirigido ao comandante da AM solicitando a admissão ao
concurso;
b) Questionário preenchido pelo candidato, segundo as instruções constantes de
impresso próprios;
c) Certidão do registo de nascimento ou cópia autenticada do bilhete de identidade
ou cópia autenticada da cédula pessoal;
d) No caso de ser menor, declaração passada pelo pai ou pela mãe ou por quem
exercer o poder paternal, autorizando a candidatura ao concurso;
e) Certificado do registo criminal passado nos três meses que precedem a data de
entrega;
f) Cópia autenticada do certificado de habilitações literárias, devendo sempre nele
constar as classificações obtidas, tendo em atenção que só são aceites os
documentos que tiverem sido passados por estabelecimentos de ensino
reconhecidos pelo Ministério da Educação e que as habilitações devem
corresponder às exigidas nas condições de admissão;
g) Declaração do Centro Provincial de Recrutamento e Mobilização (CPRM) que
ateste estar o candidato em situação militar regular.
6. Os documentos a apresentar pelos candidatos militares são os seguintes:
a) Autorização para concorrer do comandante do Ramo a que pertencem;
b) Requerimento dirigido ao CEMGFA solicitando a admissão ao concurso;
c) Questionário preenchido pelo candidato, segundo as instruções constantes de
impresso próprio;
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b) A prova psicotécnica (1.ª parte) consiste numa bateria de testes de papel e lápis,
com a finalidade de aferir a capacidade intelectual dos candidatos;
c) A prova psicotécnica (2.ª parte) é constituída por um conjunto de provas de
situação e entrevistas, com o objectivo de avaliar o índice vocacional dos
candidatos.
17. Prova de aptidão militar :
a) Tem lugar na AM e decorre durante o mês de Julho? do ano do concurso;
b) Destina-se a avaliar as potencialidades e aptidões dos candidatos para a carreira
de oficial dos quadros permanentes das FADM;
IV – Convocação dos candidatos
18. Convocação para as provas e inspecções – são convocados para a realização das
provas e inspecções os candidatos admitidos a concurso, pelo critério seguinte:
a) Para a prova de aptidão académica os candidatos que satisfação às condições de
admissão ao concurso;
b) Para as provas sensoriais e psicomotoras, pela ordem cronológica da entrega dos
documentos de candidatura e que tenham obtido aproveitamento na prova de
aptidão académica;
c) Para a inspecção médica, idem;
d) Para a prova de aptidão física, os candidatos que forem dados aptos na inspecção
médica;
e) Para a prova de aptidão militar, os candidatos que forem dados aptos na
inspecção médica e prova de aptidão física, por ordem decrescente da
classificação obtida na prova de aptidão académica.
19. Número de candidatos a convocar para aprova de aptidão militar – quando o número
de candidatos aprovados nas provas e inspecções referidas neste anexo for superior
ao número de vagas abertas em cada especialidade, é convocado para a prova de
aptidão militar, de acordo com a ordem de prioridade estabelecida no número
anterior, um número de candidatos fixado pelo CEMGFA, mediante proposta do
comandante da AM.
V – Apuramento dos candidatos
20. Aprovação no concurso – são aprovados no concurso de admissão os candidatos que
forem considerados aptos na inspecção médica, tenham obtido aproveitamento nas
provas de aptidão física, psicotécnicas (1.ª e 2.ª partes) e aptidão militar e
classificação na prova de aptidão académica, de acordo com o valor fixado
anualmente pelo comandante, tendo em atenção os critérios de seriação
estabelecidos no regime geral de acesso ao ensino superior e as especificidades dos
cursos da AM.
21. Ingresso no CFO:
a. Ingressam nas especialidades os candidatos aprovados, por ordem decrescente da
classificação final obtida no concurso e até preencherem as vagas abertas, nos
termos deste Regulamento.
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ANEXO D
Competência Disciplinar
I II III IV V
Penas
Cmdt 2.º Cmdt Cmdt Corpo Cmdt Cmdt
AM AM Estudantes Batalhão Companhia
Estudantes Estudantes
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Prisão escolar 30 20 10 5 -
Expulsão (c) - - - -
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