Procedimento Pintura

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SISTEMA DE GESTÃO
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

CLIENTE: AKER CSE

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
0 27/06/2018 Emissão Inicial.

Elaborado Data Aprovado Data Aprovado – Cliente Data


Delim da C. Paulino Josué Geraldo Bochnia
Inspetor de Pintura N2 Gerente da Qualidade 10/07/18
SNQC-CP Nº0191 CSE Mecânica e
Instrumentação SA
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SMC-PE-001-AKE-CSE 2/33
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ........................................................................................................................3
2 REFERÊNCIAS ................................................................................................................3
3 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................5
4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS..................................................................................5
5 RESPONSABILIDADES ...................................................................................................6
6 DESCRIÇÃO.....................................................................................................................7
7 CONDIÇÕES DE SEGURANÇA ....................................................................................31
8 REGISTROS ...................................................................................................................33
9 ANEXOS .........................................................................................................................33
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

1 OBJETIVO

Este Procedimento tem por objetivo definir os critérios de execução de preparo de superfície para
pintura e aplicação de tintas na manutenção de plataformas marítimas de produção e perfuração
executada pela SMARTCOAT.

2 REFERÊNCIAS

N-0009 - Tratamento de superfícies de aço com jato abrasivo e hidrojateamento

N-0013 - Requisitos técnicos para serviços de pintura

N-1021 - Pintura de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Ligas não Ferrosas,
Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplásticos.

N-1374 - Revestimentos anticorrosivos para unidades marítimas de exploração e produção.

N-2231 - Tinta de etil – silicato de zinco – alumínio

N-2288 - Tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio

N-2630 - Tinta epóxi – fosfato de zinco de alta espessura

N-2677 - Tinta de poliuretano acrílico

N-2680 - Tinta epóxi ,sem solventes, tolerante a superfícies molhadas

NACE VIS 7 / SSPC-VIS 4 - Guide to Visual reference photographs for steel cleaned by water
jetting.

NACE N°.5 / SSPC-SP 12 - Surface preparation and cleaning of metals by waterjetting prior to
recoating.

TA-PR-01/08 - Procedimento de aplicação do elastômero securit 2 ecológico à frio

ABNT NBR 16378 – Critérios para qualificação e certificação de pintores industriais, jatista e
hidrojatistas.

PE-1PBR-00235 - MS – Hidrojateamento, padrão SINPEP.

ISO- 8501-1 - Preparation of steel substrates before application of paints and related

products – Visual Assessment of surface cleanliness – Part 1 :


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Rust Grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel substrates AFTER
overall removal of previous coatings.

ISO 8502-6 - Preparation of steel substrates before application of paints and Related Products-
tests for the Assessment of surface Cleanliness-Part 6: Extraction of Contaminants for analysis-
The Bresle Method SSPC-SP11-Power tool Cleaning to Bare Metal.

ASTM D-610 – Standard test method for evaluating degree of rusting on painted steel surfaces.

ABNT NBR 15156 - Pintura Industrial – Terminologia

ABNT NBR 15158 - Limpeza de superfície de aço por produtos químicos

ABNT NBR 15239 - Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas

ABNT NBR 15218 - Critérios para qualificação e certificação de inspetores de pintura industrial

ABNT NBR 14847 - Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas – procedimento

ABNT NBR 15185 - Inspeção de superfícies para pintura industrial

ABNT NBR 15877 – Pintura industrial – Ensaio de Aderência por tração.

NR 15 - Atividades e operações insalubres

DR – ENGP -1.15 – Código de Cores.

ET-3000.00-1000-500-PSE-001 – Jateamento Abrasivo em Área Interna de Equipamentos com


Emprego de Esponja de Poliuretano Reciclável Impregnada com Oxido de Alumínio, da UO-BC.

ET-3000.00-1000-500-PSE-002 - Revestimentos especiais para Proteção Anticorrosiva de


Regiões Críticas, da UO-BC.

Boletim Técnico do Fabricante de Tintas.

ET-3010.00-1200-500-PEP-001 – Especificação de esquemas de pintura/revestimento de


manutenção para unidades marítimas na Bacia de Campos, da UO-BC.

ET-3000.00-1000-500-PSE-003 – Diretrizes para planejamento e Execução dos Planos de


Pintura.

SSPC SP 11 – Power Tool Cleaning To Bare Metal.


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3 CAMPO DE APLICAÇÃO

Este Procedimento aplica-se aos Contratos executados nas Plataformas Marítimas da Petrobras
UO-BC e Base da SMARTCOAT em Macaé.

Nota: Qualquer divergência de informação entre este procedimento e as normas e especificações


da Petrobras, o mesmo deverá ser revisado e adequado.

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

4.1 - Para Propósito deste procedimento são adotadas as definições indicadas na norma
ABNT NBR 15 156 – Terminologia.

A- Aplicação por pistola Hidráulica – Método de aplicação de tintas por pulverização, que utiliza
uma bomba com pressão da ordem de 350 Kg/cm² ( 5.000 PSI ) recomendada para aplicação de
tintas com altos sólidos e alta espessura por demão.

B- Abrasão – Desgaste de uma superfície decorrente do atrito com um sólido.

C- Abrasivo – Material utilizado na preparação de superfícies metálicas, com a finalidade de abrir


perfil de rugosidade para pintura, (ex: granalha de aço, escória de cobre, óxido de alumínio
sinterizado etc).

D- Camada - Película ou conjunto de películas secas ou úmidas de tintas.

E- Elastômero Securit – É um revestimento elástico, formulado com elastômeros selecionados


de última geração combinados com aditivos que garantem ao produto propriedades de proteção
anticorrosiva e impermeabilização metálicas e de concreto. Usado para revestimento de áreas
críticas conforme o padrão PE-3E7-09599. Este material não deve ser utilizado em tubulações e
equipamentos submetidos a regime de condensação permanente, intermitente ou aquecida.

F- Esquema de Pintura – Programa que engloba desde o preparo da superfície até o sistema de
pintura utilizado, incluindo a especificação das tintas, a seqüência da aplicação, espessuras,
intervalos entre demãos, método de aplicação e cor.

G- Hidrojateamento UAP – Método de preparação de superfícies para pintura pelo emprego de


água doce com pressão ultra elevada, ( acima de 30.000 PSI ),conforme Norma NACE Nº 5
SSPC SP 12.Este processo não deve ser usado em superfícies de aço com carepa de laminação
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firmemente aderida.

H- Secagem Livre de Pegajosidade – Fase da secagem em que não há mais aderência de


contaminantes na superfície pintada.

I- Secagem ao Toque – Fase da secagem que permite leve toque manual na superfície pintada,
sem que nenhuma tinta seja removida.

J- Tinta de Fundo ( Primer ) – Tinta com propriedades anticorrosivas, adequada para aplicação
direta sobre a superfície e como base para as demãos posteriores.

K- Tinta de Acabamento – Tinta aplicada sobre a tinta de fundo ou intermediária, de modo a


conferir propriedades de cor e de resistência ao meio corrosivo no esquema de pintura.

L- Teste de Bresle – Teste utilizado para determinação de contaminantes solúveis ( cloretos ) na


superfície metálica executando de acordo com norma ISO 8502-6.

Retoque – Considera-se retoque as áreas com falhas na pintura não superior a 5% da área total,
onde a camada de tinta danificada tenha ou não produtos de corrosão.

M- Parecer Técnico - Opinião fundamentada em normas, conhecimentos específicos, testes de


laboratório, ou de campo, emitida por especialista do IPP.

5 RESPONSABILIDADES

5.1 - Inspetor de Pintura N- 2


Elaborar e/ou Verificar Instruções de Trabalhos e Procedimentos Técnicos, fazer análise dos
certificados de Tintas, Abrasivos, Instrumentos de Calibração e Testes, emitir parecer Técnico.
Selecionar instrumentos de medição e testes. Elaborar planos de calibração dos aparelhos e
instrumentos de pintura (sistema de pintura) realizar treinamentos e Inspeções de garantia.

5.2 - Inspetor de Pintura N- 1


Por atribuição definida na norma ABNT NBR 15218, deverá interpretar os procedimentos de
execução e inspeção de pintura industrial, inspecionar e registrar o recebimento de tintas,
solventes e abrasivos, inspeção visual da superfície, medir rugosidade, medir espessura de
película seca, realizar teste de aderência, fazer inspeção visual da pintura, fazer teste de
descontinuidade, verificar as condições climáticas, emitir relatório de não conformidade e emitir
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relatório de inspeção de pintura (RIP). Controlar a situação e o estado de aferição e calibração


dos instrumentos de medição utilizados. Comunicar aos supervisores e encarregados, os
resultados das inspeções realizadas.

5.3 - Coordenador de SGI / Gerente Operacional


Verificar e Aprovar Procedimento de Pintura.
Monitorar cumprimento do Procedimento.

5.4 - Supervisor
Realizar o Planejamento Consciente das Atividades em todos os locais de trabalho, em todas as
tarefas, antes do início dos trabalhos.
Assegurar a execução das atividades dos pintores, jatistas e hidrojatistas conforme os
procedimentos e normas aplicáveis.

5.5 – Pintor / Pintor Jatista / Pintor Hidrojatista


Deverá organizar o ambiente de trabalho, verificando os requisitos de Qualidade, Segurança,
Meio ambiente e Saúde (QSMS) – Executar os trabalhos conforme especificações contidas neste
procedimento.
Executar as atividades conforme Padrões Visuais especificados e manter os equipamentos em
perfeitas condições de uso. Deverá medir a espessura úmida durante a aplicação das tintas e
fazer a aplicação de forma a evitar falhas, defeitos e desperdício.

6 DESCRIÇÃO

6.1 - Condições Gerais

6.1.1 - Em regiões críticas poderão ser utilizados revestimentos contemplados na ET-3000.00-


1000-500PSE-002- Revestimentos especiais para proteção anticorrosiva de regiões críticas,
observando-se as condições locais e operacionais de cada instalação.

6.1.2 - Os trabalhos de hidrojateamento de pressão ultra-alta e pintura em superfícies metálicas


devem ser executados por pessoal qualificado, seguindo as normas anteriormente citadas, de
forma a se obter elevados padrões de qualidade nas etapas de preparação de superfície e
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aplicação do esquema de pintura.

6.1.3 - As tintas para superfícies hidrojateadas devem ser aplicadas de preferência logo após o
tratamento, sobre superfícies úmidas, molhadas, com URA de até 100 % e sem restrição ao
ponto de orvalho. Caso não seja possível iniciar a pintura 30 minutos após o hidrojateamento,
deve-se lavar a superfície com água doce neutra à pressão mínima de 5000 Psi ou medir o teor
de cloreto do substrato, autorizando-se a pintura somente com o teor de cloreto abaixo de 7
µg/cm², para áreas externas e 3 µg/cm² para áreas internas submetidas à regime de imersão
permanente, submersa ou em Z.V.M. Com flash rust leve ou moderado para áreas externas, e
somente flash rust leve para áreas internas de equipamentos, conforme a N-9 e ET -3010.00-
1200-500-PEP-001

6.1.4 - Os materiais de aplicação, limpeza e de preparação de superfície devem ser de qualidade,


para boa execução dos serviços.

6.1.5 - As superfícies usinadas de flanges devem ser protegidas.

6.1.6 - Os trabalhos de preparo de superfície próxima as áreas recém-pintadas só devem ser


executadas quando a tinta estiver livre de pegajosidade.

6.1.7 - Antes do preparo de superfície e após a inspeção visual da superfície metálica, segundo
as Normas ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185, deve-se submeter o substrato à limpeza por
produtos químicos conforme ABNT NBR 15158 para a eliminação de contaminantes.

6.1.8 - Todos os Flanges ranhurados e de junta anel incluindo sede, deverão ser preservados,
durante todo o processo de fabricação e pintura, as ranhuras devem ser protegidas contra o
jateamento abrasivo e aplicação de tinta. Essa proteção deverá ser feita com aplicação de graxa
ou verniz removível seguida de tamponamento.

6.1.9 - Deverá ser confeccionado um corpo de prova em chapa de aço carbono medindo
300x300mm, com aplicação de esquema antiderrapante com espessura e gramatura adequada e
aprovado pelo PCM e/ou IPP/EISUP, quando na forma de relatório de inspeção conforme exigido
pela ET 3000.00 – 1000 – 500 – PSE-003, conforme esquema de pintura definido neste
procedimento, de acordo com o que será adotado na unidade marítima, e com gramatura
adequada.
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6.1.10 - Na impossibilidade física de realizar o teste de aderência diretamente na área revestida,


será permitido a realização deste teste em réplicas.

NOTA 1 Para fins deste procedimento uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado
com o mesmo material e preparação de superfície do substrato a ser revestido, com dimensões
mínimas de 0,5 m x 0,5 m e 6 mm de espessura. Em caso de tubulações, utilizar trecho de, no
mínimo, 50 cm.

6.2 - Antes do início dos serviços de pintura ou durante a execução deve ser verificado o
seguinte:

6.2.1 Antes de se iniciar qualquer serviço de pintura deve-se realizar verificação de acordo com o
check list (Lista de verificação). Para início de tratamento de superfície e pintura. Os itens não
verificados (NV) deverão ser justificados na observação. O documento deverá ser aprovado pela
fiscalização.

6.2.2 Para todas as condições é obrigatório fazer o teste bresle ou similar, a cada 250 m²,
considerando o limite do teor de cloretos na superfície conforme o grau NV-2 da NACE 5/SSPE-
SP12 (<7µg/cm²). Para área interna de equipamentos submetidos à regime de imersão
permanente considerar o limite de teor de cloretos na superfície de 3 µg/cm².

6.2.3 Condições ambientais;

6.2.4 Qualidade e tipo de tinta para cada tipo de serviço;

6.2.5 Condições de substrato;

6.2.6 Se as tintas e componentes são do mesmo fabricante;

6.2.7 Se a mistura está correta, conforme determinação do fabricante;

6.2.8 Se as peças a serem tratadas estão isentas de sujeiras, graxas, gorduras, rebarbas e/ou
cantos vivos, respingos de solda, deformação, etc.

6.2.9 Se o material de segurança e proteção é indicado para os serviços.

6.2.10 Antes da aplicação da tinta de fundo a superfície tratada por hidrojateamento deverá ser
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inspecionada para verificação do teor de cloretos no substrato e grau de flash rust.

6.2.11 Deverá ser verificada a água a ser utilizada no hidrojateamento, quanto ao pH variando de
6,5 a 7,5 e concentração máxima de cloretos abaixo de 40ppm.

6.3 Equipamentos para Execução dos Serviços

6.3.1 Os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser adequados para cada tipo de serviço
e para cada área específica, para garantia de trabalho e segurança de pessoal.

6.3.2 Os equipamentos são basicamente os seguintes:

• Compressor de ar comprimido estacionário;

• Bomba de pintura air-less.

• Conjunto de tanque e pistola convencional.

• Reservatório de ar comprimido.

• Misturadores de tinta.

• Lixadeira pneumática.

• Agulheiro e desencrustador pneumáticos.

• Máquina de hidrojateamento ultra-alta pressão.

• Ferramenta mecânica com escova rotativa (jato com cerdas padrão SP-11)

6.4 Armazenamento

6.4.1 Tintas

Os locais de armazenamento das tintas, solventes e diluentes devem ser cobertos, bem
ventilados, não sujeitos ao calor excessivo, protegido contra centelhas e raios diretos do sol, com
contenção para evitar derramamento em caso de vazamento, e ser exclusivo para este fim.
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O empilhamento máximo de recipientes deve obedecer à seguinte ordem:

a) Vinte galões;

b) Cinco baldes;

c) Três tambores.

As tintas devem estar organizadas e identificadas nas prateleiras. A utilização deve segui
metodologia PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai).

6.4.2 Abrasivos

As granalhas de aço deverão ser armazenadas em locais cobertos, livre de umidade, onde não
haja qualquer vestígio de oxidação. O armazenamento deverá ser feito na embalagem do
fabricante, preservando os rótulos e certificados dos mesmos.

6.5 Preparo de Superfície

6.5.1 Sequência de Trabalho

6.5.1.1 Devem ser removidos da superfície a ser tratada, quaisquer depósitos de óleo ou graxa
antes do hidrojateamento. Quantidades mínimas de óleo ou graxas podem ser removidas pelo
próprio hidrojato.

6.5.1.2 Devem ser removidas as carepas de laminação, oxidação, tintas e matérias estranhas, de
acordo com o padrão de tratamento especificado.

6.5.1.3 Após o hidrojateamento, a superfície deverá estar livre de contaminantes, devendo ser
lavada com água doce, neutra com pressão mínima de 5000 Psi / para a remoção de resíduos
remanescentes.

6.5.1.4 Em caso de impossibilidade do uso de hidrojateamento UAP em áreas localizadas deve-


se dar prioridade ao uso de ferramentas rotativas até o padrão SP11. Em último caso poderá ser
utilizado o tratamento mecânico ou o tratamento manual no padrão ST3 conforme a norma ABNT
NBR15239. Nesse caso antes do início do tratamento da superfície e pouco antes de se iniciar a
pintura, o substrato deve ser lavado com água doce à pressão mínima de 5000 PSI.
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6.5.1.5 IMPORTANTE – Em regiões próximas a instrumentos e medidores de nível de


equipamentos de produção não devem ser utilizadas ferramentas mecânicas de impacto, ou que
promovam alta vibração, que possam ocasionar danos aos visores de medição e leitura, devendo
ser consultada a fiscalização. (Exemplo de ferramenta não permitida para este trabalho=
Agulheiro).

NOTA: Não será obrigatório tratamento de superfície com ferramenta rotativa com jato de cerdas
(padrão SP-11), pois a mesma não está prevista na tabela de equivalência do contrato.

6.6 Graus de Intemperismo de Superfície de Aço sem Pintura Conforme a Norma ISO
8501-1

6.6.1 Grau A – Superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta e


aderente, com pouca ou nenhuma corrosão.

6.6.2 Grau B – Superfície de aço com principio de corrosão atmosférica da qual a carepa de
laminação tenha começado a desagregar.

6.6.3 Grau C – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela
corrosão atmosférica ou possa ser retirada por meio de raspagem, podendo ainda apresentar
alguns alvéolos.

6.6.4 Grau D – Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela
corrosão atmosférica e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.

6.7 Graus de Intemperismo de Superfície de Aço Pintada Conforme a Norma ASTM D 610

6.7.1 Grau 8 – Pintura existente quase intacta, menor que 0,1%;

6.7.2 Grau 6 - Pintura de acabamento “calcinada”, podendo apresentar tinta de fundo exposta.É
admissível leve manchamento ou empolamento após o tratamento das manchas. Menos de 1%
da área pode se encontrar afetada por corrosão, esfoliamento ou tinta solta;

6.7.3 - Grau 4 - Pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação,


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podendo ter até 10% de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tinta solta e pequena
incidência de pites (corrosão puntiforme);

6.7.4 - Grau 2 - Pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação,


podendo ter até 33% de sua superfície com corrosão, bolhas, tinta solta e pequena incidência de
pites (corrosão puntiforme);

6.7.5 - Grau 0 - Presença intensa de corrosão, tinta sem aderência e formação severa de
corrosão por pites e alvéolos.

6.8 Jateamento abrasivo seco

6.8.1 Antes do jateamento, será executada limpeza por produtos químicos conforme ABNT NBR
15158 nos locais onde existir vestígio de contaminantes tais como graxa e óleo.

6.8.2 O abrasivo deverá apresentar o tamanho de partícula recomendado, isto é, aquele que
confira à superfície o perfil de rugosidade mínimo de 50 m e máximo de 100 m.

6.8.3 A superfície deverá ser jateada ao metal quase branco, grau Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1,
independente do grau de intemperismo.

6.8.4 O intervalo entre o início do jateamento e a aplicação da tinta de fundo deverá ser no
máximo 6 (seis) horas. Se ocorrer oxidação deverá ser repassado o jato.

6.8.5 Após o jateamento deve ser executada a inspeção visual a fim de verificar a presença de
possíveis contaminantes tais como óleo e graxa, corrosão e/ou oxidação.

6.8.6 Após o jateamento a superfície sofrerá limpeza por meio de escova, vassoura de pelo ou
sopro de ar para remover poeira antes da aplicação de tinta.

6.8.7 Nas áreas onde não houver possibilidade de execução do jateamento, será executado
tratamento mecânico padrão SP-11 ou na impossibilidade tratamento manual e mecânico no
padrão (ST3 ),conforme Norma ISO 8501-1.

6.8.8 O ar comprimido utilizado na aplicação do jato abrasivo deve ser isento de água ou óleo. O
equipamento deve ser provido de filtros separadores.
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6.8.9 O jateamento próximo a superfícies recém pintadas só deve ser executado quando a
película de tinta estiver livre de pegajosidade, de tal forma que não haja a possibilidade de
ocorrer a impregnação de abrasivos.

6.9 Graus de preparação de superfícies de aço com jato abrasivo

6.9.1 Grau Sa 1 – Tratamento por jateamento abrasivo ligeiro – carepas de laminação solta,
ferrugem e material estranho não aderente, devem ser removidos. A superfície deve ser limpa,
imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A aparência final
deve corresponder às gravuras com designação Sa 1. Este tratamento não se aplica as
superfícies que apresentam grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de
tratamento são: B Sa-1, C Sa-1 e D Sa-1 da norma ISO 8501-1.

6.9.2 Grau Sa 2 – Tratamento por jateamento abrasivo comercial – quase toda a carepa de
laminação, ferrugem e material estranho, devem ser removidos. A superfície deve ser limpa,
imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A superfície deve
apresentar então, coloração acinzentada e corresponder, em aparência as gravuras com
designação Sa 2. Esta limpeza não se aplica as superfícies que apresentam grau A de
intemperismo original. Para as demais, os padrões de tratamento são: B Sa-2, C Sa-2 e D Sa-2
da norma ISO 8501-1.

6.9.3 Grau Sa 2 ½ - Tratamento por jateamento abrasivo ao metal quase branco – as carepas de
laminação, a ferrugem e material estranho, devem ser removidos de maneira tão perfeita que
seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou estrias. A superfície deve ser limpa,
imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A superfície deve
apresentar então, aspecto correspondente, em aparência, às gravuras com designação Sa 2 ½.
Os padrões de tratamento são: A Sa 2 ½, B Sa 2 ½, C Sa 2 ½ e D Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1

6.9.4 Grau Sa 3 – Tratamento por jateamento abrasivo ao metal branco – as carepas de


laminação, a ferrugem e material estranho, devem ser totalmente removidos. A superfície deve
ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A
superfície deve apresentar então, aspecto correspondente, em aparência, às gravuras com
designação Sa 3. Os padrões de tratamento são: A Sa 3, B Sa 3, C Sa 3 e D Sa 3 da ISO 8501-1.
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

6.10 Hidrojateamento de Pressão Ultra-Alta

O tratamento de superfície por hidrojateamento deve estar de acordo com o padrão UAP WJ2 da
Norma Nace Nº 5 / SSPC SP 12 conforme padrões visuais da SSPC –VIS4/NACEVIS7,
utilizando-se pressão maior ou igual a 30.000 Psi. Segue abaixo as definições dos padrões de
hidrojateamento:

6.10.1 WJ-1 - A superfície deve estar livre de toda ferrugem, tinta, carepa de laminação e
matéria estranha visíveis previamente existentes, e apresentar um acabamento metálico fosco
uniforme (ver Notas 1 e 2).

6.10.2 WJ-2 - A superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo
menos 95 % da área livre de todos os resíduos visíveis previamente existentes, e os 5 %
remanescentes contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta e
matéria estranha (ver Notas 1 e 2).

6.10.3 WJ-3 - A superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo
menos 2/3 da área livre de todos os resíduos previamente existentes (exceto carepa de
laminação), e o 1/3 remanescente contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de
oxidação, tinta ou matéria estranha previamente existentes (ver Notas 1 e 2).

6.10.4 WJ-4 - A superfície deve apresentar-se, uniformemente, livre de ferrugem, tintas e carepa
de laminação não aderidas.

Notas:

1) O hidrojateamento à ultra alta pressão não apresenta a mesma coloração do jateamento


abrasivo seco. A coloração metálica fosca do aço limpo imediatamente após o hidrojateamento
se torna amarelada a menos que um inibidor de corrosão seja usado ou que as condições do
meio sejam controladas. Em superfícies de aço antigas que tenham áreas com e sem tintas, a
coloração do acabamento fosco varia mesmo que todo material superficial visível tenha sido
removido.
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JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

2) O hidrojateamento à ultra alta pressão é capaz de remover óleos e graxas da superfície.


Entretanto, isto não dispensa a etapa prévia de desengorduramento, conforme a Norma ABNT
NBR 15158.

3) O hidrojateamento não abre perfil de ancoragem.

4) Só existe padrão de limpeza por hidrojateamento à alta e ultra-alta pressão para graus de
intemperismo C e D.

6.11 Definições de Padrões não Visuais de Preparação

Para os objetivos desta Norma, os sais solúveis em água considerados são: os cloretos, os íons
de ferro II e os íons de sulfato.

6.11.1 NV-1 - A superfície deve estar livre de todos os níveis detectáveis de contaminantes
determinados por equipamentos de teste disponíveis em campo, com sensibilidade aproximada a
equipamentos de teste em laboratório.

6.11.2 NV-2 - A superfície deve ter menos de 7 µg/cm2 de cloretos, menos de 10 µg/cm2 de
íons ferrosos, e menos de 17 µg/cm2 de sulfatos, verificados por análise de campo ou laboratório
utilizando equipamento de teste confiável e reprodutível.

6.11.3 NV-3 - A superfície deve ter menos de 50 µg/cm2 de cloreto e sulfatos verificados por
análise de campo ou laboratório utilizando equipamento de teste confiável e reprodutível.

Nota: Ao se especificar o padrão de preparação de superfície por meio de hidrojateamento, deve-


se considerar os graus de limpeza com relação aos contaminantes “visíveis” e “invisíveis” (ex.:
WJ2/NV-1; WJ1/NV-1).
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JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

6.12 “Flash Rust”

Oxidação superficial instantânea que ocorre após o hidrojateamento, podendo ser leve (L),
moderada (M) ou intensa (H), de acordo com os padrões fotográficos da norma NACE VIS 7/
SSPC-VIS 4.

6.12.1 Sem “Flash Rust” - A superfície de aço, quando vista a olho nu, não apresenta oxidação
superficial visível.

6.12.2 “Flash Rust” Leve (L) - A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma
finíssima camada de oxidação superficial na cor amarela/marrom, sendo facilmente observada no
substrato de aço. A oxidação pode apresentar-se distribuída de forma uniforme, ou através de
manchas localizadas, sendo fortemente aderida e de difícil remoção através da limpeza por meio
de trapos.

6.12.3 “Flash Rust” Moderado (M) - A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma
fina camada de oxidação superficial na cor amarela/marrom que obscurece a superfície original
do aço. A camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de manchas
localizadas, mas é razoavelmente bem aderida, causando ligeiras marcas em um trapo quando
este é esfregado levemente sobre a superfície.

6.12.4 “Flash Rust” Intenso (H) -A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma
camada de oxidação intensa na cor vermelho/marrom que esconde completamente a condição
inicial da superfície. A camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou apresentar-se
sob a forma de manchas, mas a oxidação é fracamente aderida e de fácil remoção, deixando
marcas significativas em um trapo quando esfregado levemente sobre a superfície.

6.13 Tratamento Mecânico ou Manual.

6.13.1 Preparação de superfície com ferramenta mecânica ou manual.

6.13.2 - Onde não for possível executar o Jateamento ou Hidrojateamento, a superfície será
preparada usando-se ferramentas mecânicas rotativas no padrão SP-11. Na impossibilidade
devem ser utilizados ferramentas mecânicas ou manuais, obedecendo aos requisitos da Norma
ABNT NBR 15239. O Padrão de superfície obtido deverá ser o St3, de acordo com a Norma ISO
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8501-1. Executar também um lixamento em toda a região a ser pintada.

6.13.3 - Este método de tratamento padrão ST3 não devem ser utilizados em regiões com grau
de intemperismo “A”.

6.13.4 - Deverão ser removidas as carepas de laminação soltas, escórias, tintas antigas, bem
como toda escória e salpicos de soldagem.

6.13.5 - Neste caso antes e depois do tratamento da superfície, pouco antes de iniciar a pintura, o
substrato deve ser lavado com água doce, a pressão mínima de 5000 Psi, conforme
recomendado pela ET -3010.00-1200-500-PEP-001.

NOTA: Não será obrigatório tratamento de superfície com ferramenta rotativa com jato de cerdas
(padrão SP-11), pois a mesma não está prevista na tabela de equivalência do contrato.

6.14 Preparo da Tinta Para Aplicação

6.14.1 Toda tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes antes e durante a
mistura, e na aplicação deve ser agitada freqüentemente, a fim de manter o pigmento em
suspensão.

6.14.2 A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a tinta ser
retirada do mesmo enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo,
admitindo-se, entretanto, que uma parte do veículo, possa ser retirada temporariamente para
facilitar o processo de homogeneização.

6.14.3 A mistura e a homogeneização devem ser feitas por método mecânico, admitindo-se para
recipiente com capacidade até 18 litros, o método manual. Tintas com pigmentos lamelares
devem ser misturadas sempre pelo método manual, com exceção da tinta N-2231 que deve ser
agitada por método mecânico. No caso das tintas ricas em zinco, a mistura deve ser sempre
mecânica, mesmo para recipientes com capacidades inferiores a 18 litros.

6.14.4 Na homogeneização manual, a maior parte do veículo deve ser despejada para um
recipiente limpo, em seguida soltar o material do fundo do recipiente, homogeneizando o
pigmento com o veículo.
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6.14.5 A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação ou despejo
repetido de um para outro recipiente, até que a composição se torne uniforme.

6.14.6 Não é permitida a utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta com a finalidade de
misturá-la ou homogeneizá-la.

6.14.7 Nas tintas ricas em zinco, a mistura deve ser sempre realizada mecanicamente.

6.14.8 Tinta de dois ou mais componentes devem ser os mesmos homogeneizados


separadamente, e então misturados exatamente de acordo com os métodos e nas proporções
recomendadas pelo fabricante.

6.14.9 A homogeneização e a mistura devem ser feitas não devendo aparecer veios ou faixas de
cores diferentes, e a aparência final deve ser uniforme.

5.14.10 A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas, quando da ocasião da


aplicação.

6.14.11 A tinta não deve permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes de um dia para
outro.

6.14.12 Não devem ser usadas tintas cujo prazo de validade (“shelf life”) tenha sido ultrapassado,
podendo a mesma ser revalidada, conforme norma N-13.

6.14.13 Nas tintas de dois ou mais componentes de cura química, devem ser respeitados os
tempos de indução e o tempo de vida útil após a mistura (“pot-life”).

6.14.14 Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação, desde que autorizado
previamente pela fiscalização Petrobras, deve ser usado diluente especificado, não devendo ser
ultrapassada a quantidade máxima recomendada pelo fabricante, para cada método de
aplicação.

6.15 Aplicação de Tinta

6.15.1 Para hidrojateamento: A aplicação da tinta de fundo poderá ser feita sobre a oxidação
leve (flash rust), sem qualquer problema para o sistema de pintura.
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6.15.2 Os recipientes não devem ser abertos até o momento de uso. Aqueles que forem,
deverão ser usados em primeiro lugar. Uma vez aberta à lata, a tinta deve ser utilizada
totalmente, se isso não for possível, o recipiente deve ser vedado.

6.15.3 Na utilização da tinta, aplicar o material mais antigo de cada espécie. O controle poderá
ser feito através do número de partida (lote), dando prioridade sempre para a tinta revalidada.

6.15.4 Todo trabalho de pintura deverá ser feito cuidadosamente, com mão-de-obra experiente,
qualificada de acordo com a Norma ABNT NBR 16378, e deverá ser realizada de maneira a evitar
respingos, formação de bolhas, escorrimento, excesso de tintas e enrugamento. Nos cordões de
solda, em superfícies irregulares e em cantos vivos deve ser utilizada a trincha na aplicação da
tinta.

6.15.5 Antes da aplicação da tinta de acabamento, caso ultrapassado o intervalo de repintura da


tinta de fundo ou intermediária, toda superfície deve receber um leve lixamento para melhorar a
ancoragem da tinta de acabamento, exceto a tinta de zinco etil silicato que deve ser lavada com
água doce.

6.15.6 Em regiões críticas é obrigatório o uso do Elastômero Securit a frio segundo a ET-3000.00-
1000-500-PSE-002.

6.15.7 6.15.7 - Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem ser aqueles
citados neste procedimento, específico para cada esquema de pintura. Se os intervalos de tempo
não forem informados no esquema de pintura, o fabricante da tinta deve ser consultado. No caso
da tinta de acabamento epóxi sem solvente (PETROBRAS N-2629 e N-2680), desde que
recomendado na norma específica para cada esquema de pintura e seja operacionalmente
possível, a segunda demão pode ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque.

6.15.8 Esquema de pintura que utilizam a N-2680 poderão receber menor número de demãos
com maior espessura por demão (EX.: um esquema com 03 demãos de 150 micrômetros por
demão poderá ser substituído por outro com 02 demãos de 225 micrômetros por demão), desde
que previamente consultado e aprovado pelo fabricante da tinta. (Boletim Técnico)

6.15.9 Em todas as áreas externas da plataforma sujeitas ou não à incidência de raios UV é


obrigatório a aplicação de 01 demão de Tinta de Poliuretano Acrílico N-2677 com espessura de
70µm, de maneira a conferir maior resistência dos esquemas de pintura à corrosão e às
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

intempéries, exceto em condições atmosférica nas regiões abaixo do Spider Deck e nas áreas
internas (áreas abrigadas)

6.16 Métodos de Aplicação

6.16.1 - Pistola Convencional

6.16.1.1 Deve ser usada em pintura de extensas áreas e onde uma grande produtividade é
desejada.

6.16.1.2 O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo. O equipamento
deve ser provido de separadores, contendo Sílica Gel e Carvão Ativado, para retirada de água e
óleo respectivamente.

6.16.1.3 Os equipamentos de pintura devem possuir reguladores e medidores de pressão de ar e


da tinta.

6.16.1.4 Este método de aplicação não deve ser usado em estrutura extremamente delgada e
onde haja ventos fortes, que acarretem perda excessiva de tinta.

6.16.2 Pistola Air-Less

6.16.2.1 Deve ser usada em pintura de áreas extensas, tintas com baixo teor de solvente ou sem
solvente, grande espessura por demão e tintas com propriedades tixotrópicas;

6.16.2.2 Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada.

6.16.2.3 O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e de


tinta.

6.16.3 Trincha

6.16.3.1 O uso da trincha deve restringir-se à pintura de regiões soldadas, superfície irregular,
cantos vivos e cavidades (“stripe coat”), presença de alvéolos (corrosão grau D).
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JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

6.16.3.2 A tinta deve ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isso é
possível. A pintura de reforço (stripe coat) deve ser executada antes da aplicação do primer e a
cada demão de tinta.

6.16.4 Rolo

6.16.4.1 Pode ser usado para a pintura de áreas extensas, planas, cilíndricas e esféricas de raios
longos.

6.16.4.2 A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando pela parte superior da
estrutura e a demão seguinte deve ser dada em sentido transversal.

NOTA: Deve dar prioridade à aplicação de revestimentos e pintura pelo processo de aplicação
com pistola sem ar (pistola airless), quando tecnicamente recomendado. Qualquer outro
mecanismo de aplicação da pintura que venha a ser utilizado, exceto a trincha nas áreas críticas
(stripe coat), deve ser justificado no relatório de execução e inspeção de pintura e também
informado no campo do Check List.

6.17 Delineamento

6.17.1 Delineamento de Áreas com corrosão "generalizada" - deverá ser considerado toda a
área delineada, ou seja:

a) Tratamento de Superfície em 100% da área considerada. Nesta etapa poderá haver um


conjunto de tratamento de superfície que, somados os percentuais não poderá ultrapassar 100%;

b) Aplicar revestimento em toda a área conforme os esquemas de pintura deste procedimento,


conforme os consumíveis previstos na tabela de equivalência do contrato.

6.17.2 Delineamento onde o tratamento de superfície será realizado com hidrojato WJ-2 + WJ-3
(Taxa de corrosão (%) percentual da área).

a) Tratamento de Superfície (WJ-2) correspondente a área com percentual de corrosão.

b) Tratamento de Superfície (WJ-3) no restante da superfície onde não foi detectado corrosão.
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c) Aplicação da tinta de fundo e intermediaria correspondente a área com percentual de


corrosão tratada com padrão (WJ-2).

d) Aplicação da tinta de fundo e intermediaria correspondente a 2/3 da área tratada com padrão
(WJ-3).

e) Aplicação em 100% da área mais uma demão de tinta intermediaria e a tinta de acabamento
em poliuretano

6.17.3 Delineamento onde o tratamento de superfície será realizado com ferramentas manuais e
mecânicas ao padrão SSPC SP-11 ou St3 (Pontos localizados).

a) Tratamento de Superfície correspondente a área com percentual de corrosão.

b) Aplicação da tinta de fundo correspondente a área com percentual de corrosão.

c) Aplicação da Tinta de Intermediária correspondente a área com percentual de corrosão.

d) Aplicação da Tinta de Intermediária correspondente a área com percentual de corrosão.

e) Demão de Acabamento correspondente a área com percentual de corrosão.

Nota Este padrão de tratamento de superfície só deverá ser utilizado em áreas de difícil acesso
ou na impossibilidade de realização do hidrojateamento ou jateamento abrasivo.

6.18 Cores e identificações

a) Utilização de cores de forma mais simplificada para todas as áreas da plataforma, incluindo as
tubulações e equipamentos da planta de processo. A pintura de acabamento de estruturas, linhas
e equipamentos nas plataformas de produção da Bacia de Campos, deverá adotar as orientações
constantes no quadro a seguir conforme definição gerencial na UO-BC em julho/2014.
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ALTERAÇÃO DE ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA PARA ATENDER UO-BC


ITEM DA DIRETRIZ DE CÓDIGO DE CORES Nº DR-
DIRECIONADOR DA UO-BC
ENGP-I-1.15
Estruturas Manter cores originais das
4.1. Estruturas
plataformas.
Estruturas Manter cores originais das
4.1.1. Externas
plataformas.
4.1.2. Internas (Praça de Máquinas, Sala de
Estruturas Manter cores originais das
Utilidades e espaços similares, Espaços Vazios e
plataformas.
Sala de Bombas)
4.1.3 Tanques Estruturais Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
Estruturas Manter cores originais das
4.1.4 Tanques Não-Estruturais - Ver item 4.2
plataformas.
Estruturas Manter cores originais das
4.1.5 Módulos de Acomodações
plataformas.
Estruturas Manter cores originais das
4.1.6 Módulos de Topside
plataformas.
4.2. Processo, Utilidades e Vasos de Pressão Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
4.3. Tubulação, Válvulas e Acessórios Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
4.4. Sistemas Navais Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
4.5. Equipamentos Mecânicos, de Movimentação
Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
de Carga e Unidades de Pacote
4.6. Segurança Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
Estruturas Manter cores originais das
4.7. Ventilação e Ar-Condicionado - VAC
plataformas.
4.8. Equipamentos Elétricos Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
4.9. Instrumentação Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
4.10. Telecomunicações (Portaria Ministério
Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
Aeronáutica)
4.11. Heliponto Pintar conforme previsto na DR-ENGP-I-1.15.
Estruturas Manter cores originais das
4.12. Miscelâneas
plataformas.

b) Pisos em áreas externas e internas, incluindo rotas de fuga: Verde- Petrobras (Munsell 2,5 G
5/10)

c) A codificação das cores segue a Norma PETROBRAS N-1219.

d) Na identificação complementar por meio de faixas em tubulações e equipamentos não sujeito a


respingo de óleo e que contenham fluídos com temperatura abaixo de 60ºC, em alternativa à
pintura, podem ser utilizadas para marcação ditas adesivas resistentes às intempéries.
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6.19 Esquemas de Pintura

Para serviços a serem executados ON-Shore e obra OFF-Shore, o esquema de pintura será o
seguinte:

6.19.1 Esquemas de aplicação do Elastômero Securit 2 á frio na UO-BC

Superfície: Aço Carbono, Aço Inox, Aço Galvanizado


ESQUEMA N° 01 Temp. de Operação: Ambiente
e Alumínio.

Característica do ambiente corrosivo: Locais não sujeitos a condensação permanente ou intermitente e temperaturas até 100ºC. –
Área Externa e Interna.
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, suportes, tubulações e equipamentos. (Aplicado sobre tinta de fundo
apropriada ao substrato metálico, na espessura especificada, sobre esquema de pintura completo sem a última demão de acabamen to
resistente ao intemperismo ou sobre pintura existente bem aderida.
Preparo de Superfície: (Mínimo) St-2/St3 e/ou
Condição: Conforme TA-PR-01/08 rev. 12 (PROCEDIMENTO DO FABRICANTE) WJ-2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Aplicação (Min. Máx.)
Cor
demãos Seca
PRIMER Elastômero Securit 2 1 200 μm Trincha 2h - 72h Preto

PRIMER Elastômero Securit 2 1 200 μm Trincha 2h - 72h Preto


Consultar:
ACABAMENTO Elastômero Securit 2 1 100 μm Trincha 2h - 72h
DR-ENGP-I-1.15
Consultar:
ACABAMENTO Elastômero Securit 2 1 100 μm Trincha
1h
DR-ENGP-I-1.15
Observação: a) Condições ambientais: A máxima umidade relativa do ar (URA) permitida durante a aplicação do revestimento é de
95%. A temperatura ambiente mínima permitida é de 5 ºC;
b) Condições de substrato: A temperatura mínima da superfície durante a aplicação deve estar 3ºC acima da temperatura do
ponto de orvalho, e a temperatura máxima de 80ºC;
c) Temperatura máxima da superfície metálica em operação: 100°C (cem graus Celsius);
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6.19.2 Esquemas de Pintura Onshore e Offshore – UO-BC

ESQUEMA N° 1.0 Temp. de Operação: Ambiente até 80ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não.
(Ex. Áreas de Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, tubulações, acessórios e equipamentos.
Preparo de Superfície: Sa-2½ e/ou WJ-2 e/ou
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
SSPC SP-11 e/ou ST3
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Fundo/ Airless / Rolo /
N-2680 3 150 μm 12h - 120h Cores
Intermediaria Trincha
Consultar NR-26/ABNT
Tinta de Airless / Rolo /
N-2677 1 70 μm 08h – 48h NBR 6493 (Casos Omissos
Acabamento Trincha
ET´s de Projeto)
Observação: Opcionalmente a N-2680 poderá ser aplicada em demão única ou em duas demãos para melhorar a produtividade.

ESQUEMA N° 1.1 Temp. de Operação: Entre 80ºC até 150ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, tubulações, acessórios e equipamentos.

Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: WJ-2 e/ou SSPC SP-11 Contaminante: NV-2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Revestimento N-2912 Novolac
1 400 μm Airless / Trincha - Cores
Único Tipo II
Observação: Para aplicação deste revestimento (N-2912 tipo II), o fornecimento deverá ser da PETROBRAS pois a mesma não está
prevista na tabela de equivalência do contrato.

ESQUEMA N° 1.2 Temp. de Operação: Ambiente até 200ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Tubulações, equipamentos, etc.;
Preparo de Superfície: SSPC SP-11 e/ou
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
ST-3
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Fundo/ Airless Rolo /
Intertherm 228 1 120 μm - Alumínio
Acabamento Trincha
FOLHA
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JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

ESQUEMA N° 1.3 Temp. de Operação: Entre 150ºC até 500ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Tubulações, equipamentos, etc.;
Preparo de Superfície: SSPC SP-11 e/ou
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
ST-3
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Fundo Airless / Rolo
SUMATERM 550 HC 1 35 μm - Alumínio
/ Trincha
Airless / Rolo
Acabamento SUMATERM 550 HC 1 35 μm - Alumínio
/ Trincha

ESQUEMA N° 1.4 Temp. de Operação: Ambiente até 120ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Pisos dos Módulos
Preparo de Superfície: Sa-2½ e/ou WJ-2 e/ou SSPC
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
SP-11 e/ou ST3
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Tinta Fundo Consultar NR-26/ABNT NBR
Airless / Rolo /
/ N-2680 3 150 μm 12h - 120h 6493 (Casos Omissos ET´s de
Trincha
Acabamento Projeto)
Observação: Opcionalmente a N-2680 poderá ser aplicada em demão única ou em duas demãos para melhorar a produtividade.

ESQUEMA N° 1.5 Temp. de Operação: Ambiente até 120ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Superfícies Antiderrapantes (Rotas de Fuga e Heliporto em aço carbono).
Preparo de Superfície: Sa-2½ e/ou WJ-2 e/ou SSPC
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
SP-11 e/ou ST3
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Tinta Fundo/ Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
Intermediaria Trincha
Consultar NR-26/ABNT NBR
Tinta de Tinta
1 500 μm Rolo / Trincha 8h – 48 h 6493 (Casos Omissos ET´s
Acabamento Antiderrapante
de Projeto)
Observação: O critério de aceitação da medição de espessura seca da Tinta Antiderrapante será pelo método medição de espessur a
úmida antes de efetuar a textura na película de tinta aplicada. (Deverá ser utilizada a equivalência na tabela de USP a Piso Monolítico).
FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 28/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

Ambiente até Superfície: Aço Galvanizado Sem


ESQUEMA N° 1.6 Temp. de Operação:
120ºC. Corrosão
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, tubulações, acessórios e equipamentos.
Contaminante:
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: lixamento leve
NV-2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Primer
Airless / Rolo /
Tinta de Fundo epóxi/promovedor 1 20 μm 6h - 72h Vermelho Oxido
Trincha
de aderência
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Consultar NR-26/ABNT
Tinta de Airless / Rolo /
N-2677 1 70 μm 08h - 48h NBR 6493 (Casos
Acabamento Trincha
Omissos ET´s de Projeto)

Superfície: Aço Galvanizado


ESQUEMA N° 1.7 Temp. de Operação: Ambiente até 120ºC. com Área de corrosão
Localizada
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, tubulações, acessórios e equipamentos.

Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: ST-3 e/ou SSPC SP-11 Contaminante: NV-2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Tinta de Fundo N-1277 1 50 μm Pistola / Airless 1h - 24h Cores
Primer
Airless / Rolo /
Tinta de Fundo epóxi/promovedor 1 20 μm 6h - 72h Vermelho Oxido
Trincha
de aderência
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Consultar NR-26/ABNT
Tinta de Airless / Rolo /
N-2677 1 70 μm 08h - 48h NBR 6493 (Casos
Acabamento Trincha
Omissos ET´s.
Observação: Nas regiões que foram submetidas ao tratamento; aplicar uma demão de tinta de fundo Epóxi-Zinco Poliamida,
especificada, na PETROBRAS N-1277, procurando evitar sobreposição da tinta sobre a galvanização. Nas demais áreas realizar
lixamento manual e aplicar promovedor de aderência, após o intervalo de repintura aplicar tinta intermediaria e acabamento.

Superfície: Aço Galvanizado


ESQUEMA N° 1.8 Temp. de Operação: Ambiente até 120ºC.
com Área de corrosão
FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 29/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

Generalizada

Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Estruturas, tubulações, acessórios e equipamentos.
Preparo de Superfície: Sa-2½ e/ou WJ-2 com
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Contaminante: NV-2
abrasivo e/ou SSPC SP-11
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Airless / Rolo /
Tinta de Fundo N-2680 1 150 μm 12h - 120h Vermelho Oxido
Trincha
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Tinta Airless / Rolo /
N-2680 1 150 μm 12h - 120h Cores
intermediaria Trincha
Consultar NR-26/ABNT
Tinta de Airless / Rolo /
N-2677 1 70 μm 08h - 48h NBR 6493 (Casos
Acabamento Trincha
Omissos ET´s.
Observação: Remover toda a galvanização.

Superfície: Aço Inox/Cu/Al e


ESQUEMA N° 1.9 Temp. de Operação: Ambiente até 80ºC.
PRFV
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, contendo ou não salinidade, abrigado ou não. (Ex. Áreas de
Processo, Main Deck, Cellar Deck, Spider Deck).
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Tubulações e Válvulas, etc.

Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: Lixamento leve Contaminante: NV-2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Primer
Airless / Rolo /
Fundo epóxi/promovedor 1 20 μm 6h - 72h Vermelho Oxido
Trincha
de aderência
Consultar NR-26/ABNT NBR
Tinta de Airless / Rolo /
N-2677 1 70 μm 8h - 48h 6493 (Casos Omissos ET´s
Acabamento Trincha
de Projeto)
Observação: Apropriar o primer epóxi como antiga N-2198 previsto nos contratos.

Superfície: Materiais
ESQUEMA N° 1.10 Temp. de Operação: Ambiente
compósitos e poliméricos
Característica do ambiente corrosivo: Ambiente seco ou úmido, abrigado ou não.

Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Heliportos de Alumínio, PRFV.


Contaminante: NV-
Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: Lixamento leve
2
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Tinta / Norma Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
Primer
Airless / Rolo /
Fundo epóxi/promovedor 1 20 μm 6h - 72h Vermelho Oxido
Trincha
de aderência
Tinta de Airless / Rolo / Consultar NR-26/ABNT
N-2677 2 70 μm 8h – 48h
Acabamento Trincha NBR 6493/ Norman Nº 01
NOTA: 1- Sempre que o Heliporto a ser pintado não tiver perfil de ancoragem, deve ser previsto jateamento seco com abrasivos envolvidos
com esponjas em poliuretano. O perfil de ancoragem deve ser de 25 a 45 micrometros.
2- Para a aplicação da segunda demão da tinta N-2677 deve ser incorporado o agregado (quartzo moído) com 50 mês, na proporção
de ¼ de litro para 3,6 litros, a fim de tornar a superfície antiderrapante.
FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 30/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

ESQUEMA N° 1.11 Temp. de Operação: Ambiente até 120ºC. Superfície: Aço Carbono
Característica do ambiente corrosivo: Este esquema de pintura leva em consideração os tipos de tanque nos quais são aplicados,
os ambientes corrosivos, os produtos armazenados e as temperaturas a que estão sujeitos.
Equipamentos e ou acessórios aplicáveis: Tanques, Vasos, Tubulações e Equipamentos. (Interno)

Condição: Pintura de Manutenção/ Off Shore Preparo de Superfície: Sa-2½; Contaminante: NV-2

N° de Espessura Método de Intervalo


Sistema Revestimento 1 Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
N-2912 Novolac
Revestimento Único 1 450 μm Airless - -
Tipo II
N° de Espessura Método de Intervalo
Sistema Revestimento 2 Cor
demãos Seca Aplicação (Min. Máx.)
N-2912 Novolac
Revestimento Único 1 800 μm Airless - -
Tipo III
NOTAS:
1 - Em função do produto armazenado deve ser definido o tipo de revestimento e a região a ser pintada conforme a TABELA 2 -
Especificação dos Revestimentos, da Norma Petrobras N-2913.
2 - Caso haja a impossibilidade de efetuar este revestimento, em alternativa deve ser realizado hidrojateamento ao padrão WJ2 e
aplicar 3 demãos de N-2680 com 150 μm de espessura cada.
3 - Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de descontinuidade (“Holiday detector”) de acordo com
as Normas PETROBRAS N-13 e ABNT NBR 16172.

Notas:

1) O esquema de pintura para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de


condensação permanente deve utilizar demão única de 300 µm de “tinta epóxi isenta de
solventes sem restrições ao Ponto de Orvalho (PO) e à Umidade Relativa do Ar (URA)”,
atendendo aos ensaios de laboratório apresentados no Anexo C da norma PETROBRAS N-1374.

2) Tinta especificada para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de condensação
permanente deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho
estabelecidos no Anexo C da norma PETROBRAS N-1374, por laboratórios de ensaios
certificados em conformidade com a ISO ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados
no âmbito do IAF ou do INMETRO.

3) Em superfícies sujeitas a condensação, permanente ou intermitente, não deverá ser aplicado o


Elastômero Securit.
FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 31/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

7 CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

7.1 As condições de trabalho devem estar de acordo com a legislação vigente de SMS

7.1.1 - Devem ser observadas as recomendações constantes nas fichas de informações de


segurança de produtos químicos – FISPQ dos produtos utilizados.

7.1.2 - O setor de armazenamento de tintas e solventes deverá conter os seguintes


equipamentos:

a) Exaustores / ventiladores ou ventilação natural;

b) Extintor de incêndio (pó químico);

c) Extintor de incêndio (CO 2)

d) Sinalização adequada de “Cuidado Inflamável” e “Não Fume”.

e) Contenção para evitar contaminação em caso de derramamento.

f) Kit de emergência/mitigação para caso de derramamento.

7.1.3 - Os jatistas deverão usar máscara de ar mandado, assim como luvas e avental de raspa.

7.1.4 - Os pintores deverão utilizar equipamento de proteção respiratória de filtro químico, em


caso de aplicação de tinta com pistola.

7.1.5 - Em toda a área onde há utilização de tinta e solvente ou aplicação do esquema de pintura
é proibido fumar, sendo para isso necessário a indicação da proibição através de placas.

7.1.6 - Todo pessoal envolvido nos serviços de jateamento abrasivo deve estar durante suas
atividades com roupas de brim ou RF, protetor auricular (inserção e concha), capacete, óculos de
segurança, luva de raspa, vaqueta ou pano, máscara contra pó e/ ou máscara contra solventes
orgânicos para pintura.

7.1.7 - O hidrojatista deverá portar EPI’S específicos com roupa especial, botas com biqueira de
aço, luvas, capacete, visor, etc, de acordo com o Manual de Segurança do E&P–PP-1E1-00230.
FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 32/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

7.2 - Meio Ambiente

7.2.1 - Tintas e diluentes são produtos inflamáveis, liberam vapores orgânicos. Mantenha as
embalagens bem fechadas após o uso, armazenando-as em local fresco e arejado

7.2.2 - Embalagens fechadas, quando submetidas a alta temperatura, podem romper, ou projetar
a tampa, devido a formação de vapores internos.

7.2.3 - No caso de derramamento, eliminar todas as fontes de ignição, evitando fagulhas ou


chamas. Anule qualquer entrada na rede de esgoto, drenos, cursos de água ou mananciais.
Estancar o vazamento, se isto puder ser feito sem risco.

7.2.4 - Não permita a entrada do material em esgotos, drenos de água de chuva, águas de
superfície, e solo.

7.2.5 - O descarte desses produtos deve ser feito de acordo com a regulamentação: Federal,
Estadual e Municipal vigente e deve ser encaminhado para empresa gerenciadora de Resíduos,
para ser realizado o descarte adequado de acordo com os padrões do órgão ambiental local.

7.3 - Saúde

7.3.1 - Efeitos de tintas e diluentes à saúde humana

7.3.2 - Ingestão - Pode causar irritação na boca e garganta, distúrbios gastrintestinais, dores de
cabeça, fraqueza, desmaios e náuseas. Absorção de líquidos pelo pulmão pode causar
pneumonia. Pode causar anemia.

7.3.3 - Olhos - Pode causar queimadura ou irritação e conjuntivite química.

7.3.4 - Inalação - Pode causar irritação da garganta e nariz, vias respiratórias (asma), náuseas,
dores de cabeça, hemorragia pulmonar, perda de consciência.

7.3.5 - Pele - Pode causar ressecamento, irritações e dermatite de contato.


FOLHA
SISTEMA DE GESTÃO
NÚMERO
SMC-PE-001-AKE-CSE 33/33
INTEGRADO REVISÃO DATA
ISO 9001 - OHSAS 18001 - ISO 14001 00 27/06/18

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
JATEAMENTO, HIDROJATEAMENTO E PINTURA

7.4 - Medidas de primeiros socorros

7.4.1 - Ingestão - Não provocar vômito. Procurar atendimento médico imediatamente.

7.4.2 - Olhos - Lavar os olhos com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as
pálpebras separadas. Remova lentes de contato, se tiver. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto sempre que possível. Se necessário, consulte um
oftalmologista.

7.4.3 - Inalação - Remover a vítima para local arejado mantendo-a em repouso e aquecida. Se a
respiração for irregular ou ocorrer uma parada respiratória, aplicar respiração artificial. Não
ministrar nada oralmente. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do
produto sempre que possível.

7.4.4 - Pele - Remover o material contaminante. Retirar o produto com óleo vegetal (óleo de
cozinha) e em seguida lavar cuidadosamente a pele com água abundante, não utilizar solvente
ou diluentes. Estes produtos destroem a oleosidade da pele. Procurar atendimento médico caso
apresente irritação ou outros sintomas.

NOTA: Para os casos de acidente ambiental ou acidente pessoal/trabalho, antes de se tomar as


ações descritas acima, a FISPQ deverá ser consultada. As informações contidas na mesma
prevalecem sobre as informações de SMS deste procedimento. Para tanto, a FISPQ devera estar
disponível e pronta para consulta da pessoa que tiver usando/manuseando o produto químico.

8. REGISTROS
SMC-R-211 - Lista de verificação para início de tratamento de superfície e pintura.

9. ANEXOS
Não aplicável.

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