Prática 11

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

CEARÁ – IFCE
CAMPUS MARACANAÚ
LICENCIATURA EM QUÍMICA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA

Maracanaú, 2022.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
CEARÁ - IFCE
CAMPUS MARACANAÚ
LICENCIATURA EM QUÍMICA

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA


PROFESSORA: CAROLINE DE GOES SAMPAIO

PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE EDTA


DETERMINAÇÃO DA DUREZA TOTAL DA ÁGUA / DET. Ca2+ e Mg2+

EQUIPE:

Erick França Oliveira


Maria Luiza de Abreu Alves
Micaelle Alexandra Carvalho

Maracanaú, 30/11/2022
ÍNDICE

1. Introdução........................................................................................................... 03
2. Objetivo(s).......................................................................................................... 03
3. Materiais utilizados............................................................................................ 04
4. Reagentes utilizados........................................................................................... 04
5. Procedimento experimental................................................................................ 04
6. Resultados e discussão....................................................................................... 06
7. Conclusão........................................................................................................... 07
8. Cálculos ............................................................................................................. 07
9. Referências bibliográfica................................................................................... 08
PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE EDTA

1. INTRODUÇÃO
O EDTA forma complexos estáveis de estequiometria 1:1 com um grande
número de íons metálicos em solução aquosa. O EDTA pode ser obtido com alta
pureza, na forma de ácido propriamente dito ou na forma do sal dissódico
dihidratado.

2. OBJETIVO
 Preparar uma solução do sal de EDTA 0,01 mol/L;

 Padronizar a solução do sal de EDTA.

3. MATERIAIS UTILIZADOS
 Bureta 50ml;
 Erlenmeyer de 150ml;
 Pipeta de 5 e 25ml;
 Balão volumétrico de 250ml;
 Espátula;
 Béquer de 50ml.

4. REAGENTES UTILIZADOS
 Solução padrão de cálcio 0,01M;
 Solução tampão de pH 10;
 Sal dissódico de EDTA;
 Indicador Negro de Eriocromo T.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO 0,01 M DE EDTA


1) Inicialmente, para a preparação da solução de EDTA 0,01, utilizar o sal dissódico
dihidratado , Na2H2Y.2H2O,P.M.=372,24, reagente quimicamente puro, secado
por duas horas em estufa, a 130° - 150°C e esfriado em dessecador. Dissolver a
massa calculada desse sal em água destilada, completando o volume de 250 mL no
balão volumétrico, para fins de preparação de concentração 0,01 M.
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE EDTA
2) Pipetar 15 mL da solução padrão de cálcio em um erlenmeyer e acrescentar 35 mL
de água destilada. Adicionar 1 ou 2 mL da solução tampão pH 10 (verificar o pH).
3) Adicionar poucos miligramas (ponta da espátula) do indicador negro de eriocromo T
e titular com solução padrão de EDTA até perceber uma mudança de cor da solução,
de vermelho para azul claro

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

7. CONCLUSÃO

A prática para preparação de soluções e analise gravimétrica foi extremamente


positiva, a equipe pode realizar a preparação das soluções nas concentrações desejadas e
a análise gravimétrica em todas as suas etapas puderam ser feitas de acordo com a
bibliografia, o que possibilitou um bom aprendizado dos procedimentos para
preparação, das etapas para realização de uma análise de gravimetria de precipitação,
suas reações e como aplica-las em laboratório. Concluiu-se que através de mistura de
diferentes soluções podemos determinar a massa de produto, precipitado será formado e
com isso aplicar essa análise para as suas diversas aplicações, como por exemplo,
cálculos de pureza e rendimento.

8. CÁLCULOS
1. Determinar o fator de correção da solução de EDTA
9. REFERÊNCIAS
Voguel, A. I. Química Analítica Qualitativa, 5ª Edição, Editora Mestre Jou, São Paulo, 1981.
DETERMINAÇÃO DA DUREZA TOTAL DA ÁGUA / DET. Ca2+ e Mg2+

1. INTRODUÇÃO

Historicamente, a “dureza” de uma água foi definida em termos da capacidade dos


cátions na água em deslocar os íons sódio ou potássio em sabões e formar produtos pouco
solúveis que produzem uma espécie de resíduo que adere às pias e banheiras. Ela causa
prejuízos, tais como o maior consumo de sabão nas lavagens e a formação de crosta branca no
fundo das panelas, caldeiras, podendo provocar explosão. A maioria dos cátions com cargas
múltiplas compartilha dessa propriedade indesejável. Em águas naturais, entretanto, a
concentração de íons cálcio e magnésio geralmente excede muito a de qualquer outro íon
metálico. Consequentemente, a dureza é expressa atualmente em termos de concentração de
carbonato de cálcio (CaCO3) que é equivalente à concentração total de todos os cátions
multivalente presentes na amostra.
O cálcio e o magnésio estão presentes na água, principalmente como bicarbonatos
e sulfatos de cálcio e magnésio. Os bicarbonatos de cálcio e de magnésio são responsáveis pela
alcalinidade, causam a dureza chamada temporária e, pela ação de calor ou de outras
substâncias com caráter alcalino, originam precipitados de CaCO3 e MgCO3. Os sulfatos e
outros (cloretos, por exemplo) dão a água a dureza denominada permanente. A determinação
da dureza é um teste analítico útil que fornece uma medida da qualidade da água para uso
doméstico e industrial. O teste é importante para a indústria porque a água dura, ao ser
aquecida, precipita carbonato de cálcio, que obstrui as caldeiras e tubulações.
A água dura é geralmente determinada por meio de uma titulação com EDTA
após a amostra ter sido tamponada a pH 10. O magnésio, que forma o complexo menos
estável com EDTA dentre todos os cátions multivalentes comuns nas amostras típicas de água,
não é titulado até que tenha sido adicionado reagente suficiente para complexar todos os
outros cátions na amostra. Portanto, um indicador para o íon magnésio, como o Negro de
Eriocromo T, pode servir como indicador nas titulações de água dura. Frequentemente, uma
pequena quantidade de quelato 78 magnésio-EDTA é incorporada no tampão ou no titulante
para assegurar a presença de íons magnésio suficiente para uma ação satisfatória do indicador.
A água dura ou muito dura pode ser aplicada em diversas situações, como no combate a
incêndios, na lavagem de ruas, na irrigação de jardins e flutuação de barcos. No entanto, a
água dura ou muito dura é inadequada para uso doméstico ou industrial, por exemplo, para a
alimentação, a lavagem de roupas e a alimentação de caldeiras a vapor (em que pode provocar
o surgimento de incrustações nas tubulações). A remoção parcial ou total dos íons Ca2+ e
Mg2+ (denominada amaciamento) para minimizar a dureza da água pode ser realizada por
precipitação química ou permutação iônica.

2. OBJETIVO(S)
 Determinar a dureza total da água potável.

3. MATERIAL UTILIZADO
 Erlenmeyer de 250ml;
 Bureta de 50ml.

4. REAGENTE UTILIZADO
 Solução tampão ph 10;
 EDTA 0,01M;
 NaOH 1,0M;
 Indicador murexida;
 Indicador negro de eriocromo T.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Para iniciar a determinação da dureza total, preencher um béquer de 250 mL
com água de abastecimento (torneira);
2) Numa alíquota de 50mL (medido em pipeta volumétrica) da amostra de água,
adicionar 3mL da solução tampão pH 10 e o indicador negro de eriocromo T.
Titular com EDTA 0,01mol/L padronizada, até o aparecimento da cor azul.
Realizar procedimento em duplicata;
3) Para a determinação do Ca2+, adicionar numa alíquota de 50mL (medido em
pipeta volumétrica) da amostra de água, adicionar 1mL de NaOH 1,0 M, o
indicador murexida e titular com EDTA 0,01mol/L até o aparecimento da cor
violeta (murexida – cor final: violeta). Realizar procedimento em duplicata.

6. RESULTADOS E DISCURSSÃO
7. CONCLUSÃO

8. CÁLCULOS
1. Calcular a dureza total da água em mgCacO3/L, e os teores de cálcio (mgCa/L) e
magnésio (mgMg/L) na água.

9. REFERÊNCIA

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